Pembroke Welsh Corgi

HISTÓRIA
O antigo pastor galês

Existem alguns registos antigos que indicam a existência dos Corgis no ano de 920
d.C., que tinham a função de pastorear gado, guardar fazendas e caçar ratos. Já no ano
de 1107 d.C., tecelões flamengos emigraram para o País de Gales, para uma região
chamada Pembrokeshire, tendo-se rendido a esta pequena raça. O seu nome deriva do
flamengo e significa precisamente “cão pequeno”. Contudo, há também quem defenda
que deriva do galês antigo, onde “Cur” significa guardar e “gi” significa cão.
A semelhança desta raça com o Vallhund sueco leva a duas teorias diferentes: ou
os Vikings levaram para a Grã-Bretanha esta raça escandinava que, posteriormente, viria
a dar origem ao Corgi; ou os Vikings trouxeram da Grã-Bretanha alguns Corgis para a
Escandinávia, dando origem ao Vallhund sueco.
Até ao século XIX, os Welsh Corgis eram usados como cães pastor, tendo a especial
tarefa de afastar o gado alheio da propriedade do seu dono – naquele tempo as terras
não eram cercadas –, e como condutores de gado até aos mercados. Quando se
começou a delimitar as terras e a desenvolver novos meios de transporte, numa época
em que a revolução industrial estava já em curso, esta raça perdeu importância. Ainda
assim, manteve-se estabilizada graças à boa companhia que oferece.
Desde muito cedo, houve uma separação entre dois tipos de Corgis: o Pembroke
Welsh Corgi e o Cardigan Welsh Corgi. No entanto, como foram cruzados, as suas
diferenças ficaram esbatidas, o que, contudo, não impediu que fossem classificados
como raças diferentes, em 1934. O Pembroke Welsh Corgi veio a ficar mais popular
porque tem um temperamento tendencialmente mais calmo.
Quando, nos anos 30 do século passado, a coroa britância adquiriu o seu primeiro
exemplar desta raça, a popularidade do Pembroke Welsh Corgi estendeu-se além-
fronteiras.
TEMPERAMENTO
Pequeno, mas destemido
Inteligente, ativo e considerado um grande companheiro, o Corgi, apesar do seu
tamanho, é um cão muito corajoso e disposto a tudo para proteger a sua casa e a sua
família. Extremamente dependente dos seus donos, deve ser habituado desde pequeno
a conviver com estranhos, quer sejam pessoas ou cães, para que se torne num cão
amigável.
Com tendência para ladrar, esta raça, embora se adapte muito bem à vida num
apartamento, precisa de fazer exercício físico com regularidade para libertar as suas
energias. As pernas curtas do Corgi podem induzir em erro, uma vez que é muito altivo
e ágil, estando sempre preparado para qualquer desafio.
Constitui uma excelente companhia e assume facilmente o papel de guardião da
casa. Como cão de pastoreio por excelência, está sempre alerta e avisará se notar que
algum estranho se aproxima.
SAÚDE
Sem prejuízo de ser uma raça geralmente saudável, necessita de uma alimentação
equilibrada, uma vez que existe alguma tendência para a obesidade. Podem também
surgir problemas relacionados com a visão, designadamente o glaucoma, uma doença
que poderá levar à cegueira, caso não seja devidamente tratada.
O exercício é fundamental para o equilíbrio físico e psicológico desta raça, criada
para desempenhar tarefas de pastoreio.
Não necessita de grandes cuidados com a pelagem, bastando uma escovagem
regular.
Finalmente, interessa referir que o Corgi tem uma boa capacidade de adaptação a
diferentes tipos de clima.

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