Dani Fran - A Lista 05 Mat Vesp
Dani Fran - A Lista 05 Mat Vesp
Dani Fran - A Lista 05 Mat Vesp
Data: 08 / 04 / 2011
Turma:
Lista 05
Semiextensivo
Explique a diferena de sentido estabelecida pela substituio da forma verbal seria (segundo quadro) pela expresso pode vir a ser (terceiro quadro). 5. (UFG/ 2011-1)
A)
Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta. A) A expresso a gente tem valor semntico de pronome pessoal reto. B) A forma acaba escrevendo denomina-se gerundismo e foi empregada inadequadamente, por ser imprpria linguagem culta. C) Na segunda vez em que usada no texto, a expresso propriamente dita exerce funo adverbial, porque indica modo de dizer. D) Na condio de pronome indefinido, a palavra tudo no esclarece a que se refere. E) Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo. 4. (UEG 2011/1)
O slogan de Getlio Vargas escrito no tempo verbal futuro. Tendo em vista os interesses do candidato, que efeito de sentido esse uso ajuda a produzir? A) B) C) D) E) Refutao de opinies contrrias s do candidato. Limitao das propostas polticas da oposio. Garantia de cumprimento das promessas. Resgate da autoestima do povo. Estabelecimento de uma situao de paz.
6. (UFU 2011) Questo adaptada para certo ou errado. Cludia da Silva Pereira, professora do Centro de Cincias Sociais, da Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, tambm acredita que na internet se cria um espao para que as pessoas vivam outros personagens e consigam, deste modo, uma espcie de autorrealizao pessoal. Podemos ser ali o que desejarmos, construindo perfis de acordo com o que projetamos ser o ideal. Ou no. Afinal, a internet abre ainda mais espao para condutas sociais desviantes que raramente poderiam se concretizar na vida offline.
Disponvel em: <http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php>.
Em: Afinal, a internet abre ainda mais espao para condutas sociais desviantes que raramente poderiam se concretizar na vida off-line. o emprego do futuro do pretrito em poderiam indica ao decorrida no passado, posterior ao de abrir. 7. (UFG/ 2011-1) Bateria palmas na porta da casa, sustentando o cavalo pelas rdeas. As pessoas da famlia nem perceberiam a sua presena. Recusaria o convite para entrar e se proteger do sol quente. Tambm agradeceria o copo d'gua, oferecido pelo homem que se apressava em vestir a camisa, mal acordado do sono. Vinha de passagem agradecer o que o compadre fizera por ele. Sim, partia agora, no temia o sol. No abrao, quando o
puxasse para junto do seu corpo, sacaria o punhal e atravessaria o seu peito, tantas vezes quantas fossem necessrias para cumprir o que estava escrito.
BRITO, Ronaldo Correia de. Livro dos homens.
O conto Livro dos homens, da obra homnima de Ronaldo Correia de Brito, apresenta uma especificidade no modo de elaborao de seu desfecho. Tendo em vista o exposto, Que efeito de sentido os verbos no futuro do pretrito produzem no desfecho? 8. (UFTM/ 2011-1) Poema de Oswald de Andrade. ERRO DE PORTUGUS Quando o portugus chegou Debaixo duma bruta chuva Vestiu o ndio Que pena! Fosse uma manh de sol O ndio tinha despido O portugus Observando o poema, explique o uso da forma verbal tinha e relacione outro tempo verbal que poderia ser utilizado nesse contexto. 9. (UFT/ 2011) Leia os provrbios a seguir para responder questo. Antes que cases, olha o que fazes. Quem casa no pensa, quem pensa no casa. Procura e achars. Quem procura acha. Se queres bom conselheiro, procura o travesseiro. A noite boa conselheira. Assinale a alternativa INCORRETA quanto leitura discursiva e gramatical dos provrbios: A) Os provrbios so expressos de modo pessoal e impessoal, como podemos ver respectivamente nos exemplos: Se queres bom conselheiro, procura o travesseiro. e A noite boa conselheira.. B) A opo pela impessoalidade no ato de citar um provrbio reflete a tendncia de quem enuncia de no se envolver diretamente com o dito. o caso de Antes que cases, olha o que fazes.. C) Os provrbios com marcas pessoais tratam de um discurso predominantemente centrado no enunciador, ou seja, em quem diz o dito. o caso de Procura e achars. e Se queres bom conselheiro, procura o travesseiro.. D) O uso de provrbios revela um discurso de autoridade, ou um discurso autoritrio: eles provm de uma sabedoria popular annima. E) Em Procura e achars., a classificao modo-temporal de achars futuro do presente do indicativo; forma hoje em desuso na oralidade no portugus brasileiro. Fragmento de Memrias de um sargento de milcias para as questes de 10 a 12. Todo o barbeiro tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; comeou portanto a puxar conversa com o fregus. Foi a sua salvao e fortuna. O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comrcio de negros; era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar. mestre! disse o marujo no meio da conversa, voc tambm no sangrador? Sim, eu tambm sangro... Pois olhe, voc estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar a gente a bordo; morre-se ali que uma praga. Homem, eu da cirurgia no entendo muito... Pois j no disse que sabe tambm sangrar?
Sim... Ento j sabe at demais. No dia seguinte saiu o nosso homem pela barra fora: a fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sab-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posio. Isso ficou por sua conta. Por um feliz acaso logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros; chamou-se o mdico; ele fez tudo o que sabia... sangrou os doentes, e em pouco tempo estavam bons, perfeitos. Com isto ganhou imensa reputao, e comeou a ser estimado. Chegaram com feliz viagem ao seu destino; tomaram o seu carregamento de gente, e voltaram para o Rio. Graas lanceta do nosso homem, nem um s negro morreu, o que muito contribuiu para aumentar-lhe a slida reputao de entendedor do riscado. 10. (FUVEST 2011)Das seguintes afirmaes acerca de diferentes elementos lingusticos do texto, a nica correta : A) A expresso sublinhada em para curar a gente a bordo deve ser entendida como pronome de tratamento de uso informal. B) A frmula de tratamento com que o barbeiro se dirige ao marujo mantm o tom cerimonioso do incio do dilogo. C) O destaque grfico da palavra muito produz um efeito de sentido que reforado pelas reticncias. D) O pronome possessivo usado nos trechos saiu o nosso homem e lanceta do nosso homem configura o chamado plural de modstia. E) A palavra fortuna, tal como foi empregada, pode ser substituda por bens, sem prejuzo para o sentido. 11. (FUVEST 2011) Para expressar um fato que seria consequncia certa de outro, pode-se usar o pretrito imperfeito do indicativo em lugar do futuro do pretrito, como ocorre na seguinte frase: A) era um dos combis que traziam fornecimento para o Valongo. B) voc estava bem bom, se quisesse ir conosco. C) Pois j no disse que sabe tambm sangrar?. D) de oficial de barbeiro dava um salto mortal a mdico de navio negreiro. E) logo nos primeiros dias de viagem adoeceram dois marinheiros. 12. (FUVEST 2011) A linguagem de cunho popular que est presente tanto na fala das personagens quanto no discurso do narrador do romance de Manuel Antnio de Almeida, est mais bem exemplificada em: quando tem pouco que fazer; cumpria sab-lo aproveitar. B) Foi a sua salvao; a que o marujo pertencia. C) saber fazer render a nova posio; Chegaram com feliz viagem ao seu destino. D) puxar conversa; entendedor do riscado. E) adoeceram dois marinheiros; slida reputao. 13. (UERJ 2011) [...]Constatar que dominar a leitura se apropriar de alguma forma de poder est na base de duas atitudes antagnicas dos tempos modernos. Uma, autoritria, tenta impedir que a leitura se espalhe por todos, para que no se tenha de compartilhar o poder. Outra, democrtica, defende a expanso da leitura para que todos tenham acesso a essa parcela de poder. Do jeito que a alfabetizao est conseguindo aumentar o nmero de leitores, paralelamente expanso da produo editorial que est oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnolgicos que eliminam as barreiras entre A)
produo e consumo do material escrito, tudo levaria a crer que essa questo est sendo resolvida. Ser? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras questes. Que tipo de alfabetizao esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social?
ANA MARIA MACHADO
fossem mais avanados e pacficos, poderiam nos ajudar a lidar com nossos problemas sociais, como a fome, o racismo e os confrontos religiosos. Talvez nos ajudassem a resolver desafios cientficos. Nesse caso, quo diferentes seriam dos deuses que tantos acreditam existir? No toa que inmeras seitas modernas dirigem suas preces s estrelas e no aos altares.
Marcelo Gleiser Folha de So Paulo, 01/03/2009
O emprego da forma verbal levaria e a forma interrogativa que se segue Ser? sugerem um procedimento argumentativo, empregado no texto. Esse procedimento est explicitado em: A) B) C) D) a exposio de um problema que ser detalhado a incerteza diante de fato que sero comprovados a divergncia em relao a uma ideia que ser contestada o questionamento sobre um tema que se mostrar limitado
Em No estaramos mais ss., o uso do tempo verbal em que se encontra o vocbulo grifado se justifica porque se trata de: A) B) C) D) processo habitual. concluso pontual. situao hipottica. acontecimento passado.
14. (UFG 2010/2) Havia pouca gente no metr, eu estava sentado sozinho numa fileira de bancos duplos, encostado janela, no queria pensar em nada, ver nada, s queria ficar quieto, feito um co sob a marquise num dia de chuva, enroscado em si mesmo, se aquecendo, eu no pensava em nada, via o escuro do tnel pela janela do metr e os anncios nas estaes quando o trem parava, anncios gigantes, luminosos. Um deles era de uma churrascaria e fiquei puto, desculpe o linguajar, sei que no gosta desses termos chulos, mas fiquei muito puto quando vi aquele anncio, um espeto enorme, com a carne sangrando.
CARNEIRO, Flvio. A confisso. Rio de Janeiro: Rocco, 2006
18. (UFTM/2011-1)
No trecho, desculpe o linguajar, sei que no gosta dessestermos chulos, o modo imperativo do verbo indica: splica para conquistar a adeso do interlocutor s ideias do narrador-personagem. B) ordem expressa para conduzir as aes praticadas pelo interlocutor. C) pedido formal para marcar o lugar de autoridade do locutor. D) estratgia de atenuao para garantir a manuteno da interlocuo. E) mecanismo de simulao para distorcer as reais intenes do narrador-personagem. 15. (PUC RJ 2009) Firmo, o atual amante de Rita Baiana, era um mulato pachola, delgado de corpo e gil como um cabrito; capadcio de marca, pernstico, s de maadas e todo ele se quebrando nos seus movimentos de capoeira. Teria seus trinta e tantos anos, mas no parecia ter mais de vinte e poucos. (...)
AZEVEDO, Alusio de. O cortio. So Paulo: Martins, 1972, p.76.
A)
I.
II. III.
Identifique, na frase acima destacada, um dos recursos lingsticos empregados para expressar a incerteza do narrador sobre a idade de Firmo. 16. (UFSJ/2010-2) Modalizadores, segundo Kock, so importantes na construo do sentido do discurso e na sinalizao do modo como aquilo que se diz dito. Na frase A desmotivao pode levar a pessoa a diminuir seu entusiasmo nas entrevistas, o verbo grifado um modalizador cuja funo indicar: A) B) C) D) necessidade ordem certeza possibilidade
A palavra pelada assume sentidos diferentes para o pai e para o filho, razo pela qual este se mostra irritado no ltimo quadrinho. No contexto, a locuo verbal estou indo curtir indica uma ao cuja realizao est no futuro imediato. Observando a fala do pai e a do filho, constata-se que as expresses Querida e Pai tm a mesma funo na estrutura de frase de ambos.
Est correto o que se afirma em: A) B) C) D) E) I, apenas III, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. I, II e III.
19.(UEG 2010/2) Quem ratifica a conveno, alm de ganhar a ateno internacional, pode ter acesso a benefcios como cooperao tcnica e apoio financeiro por meio de pequenos fundos. A forma verbal pode indica: A) B) C) D) possibilidade capacidade obrigao. dever.
17. (UERJ 2010) A confirmao da existncia de outra forma de vida inteligente no universo provocaria uma revoluo. Alguns at afirmam que seria a maior notcia j anunciada de todos os tempos. Eu concordo. No estaramos mais ss. Se os ETs
20. (UFV/2005) A dependncia do tabaco tambm aumenta as desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes,
alm de perderem a sade, gastam com cigarros o que poderia ser usado em alimentao e educao. Os tempos verbais assumem vrios valores semnticos. Na passagem acima, a forma verbal poderia exprime: A) ao de suposio. B) ao costumeira e habitual. C) ao de ordem ou pedido. D) ao definitiva. E) ao relativa ao passado.
24. (UFRJ 2007) BEM NO FUNDO no fundo, no fundo, bem l no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto a partir desta data, aquela mgoa sem remdio considerada nula e sobre ela silncio perptuo extinto por lei todo o remorso, maldito seja quem olhar pra trs, l pra trs no h nada, e nada mais mas problemas no se resolvem, problemas tm famlia grande, e aos domingos saem todos a passear o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas (LEMINSKI, Paulo. Distrados venceremos. 3a ed. So Paulo: Brasiliense) O poema de Paulo Leminski estrutura-se em trs momentos de significao, que podem ser assim caracterizados: hiptese (1a estrofe); decreto (2a e 3a estrofes); concluso reflexiva (4a estrofe). Nomeie o recurso formal que expressa a hiptese no primeiro momento do texto. 25. (UFPA 2005) No trecho Presa e incomunicvel continuar a paciente. Prosseguir o inqurito (...). O Poder Judicirio, tomando conhecimento das provas que a polcia afirma irrefragveis contra a paciente, condena-la-. Ficar assim Maria Prestes reduzida condio de nada fazer de nocivo ordem pblica, pelo emprego das formas verbais no futuro do presente, do modo indicativo, pode-se entender, em relao ao futuro de Maria Prestes, que h uma atitude de: A) B) C) D) E) suposio sobre os fatos. incompreenso dos fatos. certeza dos fatos. indignao com os fatos. indiferena aos fatos.
21. (UFG 2007) Uma luta de adjetivos. Touro indomvel foi uma soluo mais precisa de Ranging Bull do que seria sua traduo literal, touro enraivecendo. A adaptao em portugus enfatiza o aspecto do termo, no a noo de tempo, como o original permitiria. Uma alternativa, Touro irado, tem igualmente menos fora que o adjetivo indomvel.
REVISTA LNGUA PORTUGUESA. So Paulo: Segmento, n. 5, 2006.
No texto , a adaptao do ttulo do filme em portugus, substituindo enraivecendo por indomvel, confere ao touro: A) B) C) D) E) uma habilidade provisria. um estado inconstante. um comportamento oscilante. uma caracterstica permanente. um carter aventureiro.
22. (UEL 2007) Leia o fragmento da obra Auto da compadecida. PADEIRO: - O senhor benze o cachorro, Padre Joo? JOO GRILO: - No pode ser. O bispo est a e o padre s benzia se fosse o cachorro do Major Antnio Morais, gente mais importante, porque seno o homem vai reclamar. PADEIRO: - Que histria essa? Ento Vossa Senhoria pode benzer o cachorro do Major Antnio Morais e o meu no? Padre apaziguador: - Que isso, que isso? Padeiro: - Eu que pergunto: que isso? Afinal de contas, eu sou o presidente da Irmandade das Almas, e isso alguma coisa! Joo Grilo: - , padre, o homem a coisa muita: presidente da Irmandade das Almas! Pra mim isso caso de cachorro bento. Benza logo o cachorro e tudo fica em paz. Padre: - No benzo, no benzo e acabou-se. No estou pronto pra fazer essas coisas assim de repente. Sem pensar, no! Com base no trecho ... e o padre s benzia se fosse o cachorro do Major Antnio Morais..., correto afirmar que o pretrito imperfeito benzia usado, informalmente, no lugar do: A) B) C) D) E) Imperfeito do subjuntivo. Presente do indicativo. Futuro do presente do indicativo. Mais que perfeito do indicativo. Futuro do pretrito do indicativo.
26.(UFF) "TENHO PASSADO a vida a criar deuses que morrem logo, dolos que depois derrubo - uma estrela no cu, algumas mulheres na terra..." O emprego da forma verbal destacada acima indica, de modo particular: A) B) C) D) E) a repetio da ao at o presente. a ocorrncia da ao em um passado distante. a necessidade de que a ao ocorra no presente. a atenuao de uma afirmativa sobre determinada ao. a informao de que a ao teve incio e fim no passado.
23. (UFRN 2009). Carlos Drummond de Andrade publicou seus Contos de aprendiz quando j se aproximava dos cinqenta anos de idade. Por que um poeta consagrado decidiria arriscar a reputao num terreno que, aparentemente, lhe era estranho? Quando reuniu os contos que compem este volume, Drummond j tinha publicado alguns de seus livros mais importantes [...]. No precisava, mais, de aventuras. J tinha experimentado tambm o papel de prosador pelo menos por duas vezes [...].
CASTELLO, Jos. Prefcio. In: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos de aprendiz. 49. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 7.
Seria correta a substituio das formas verbais compostas tinha publicado (linha 4) e tinha experimentado pelas respectivas formas simples: A) publicara e experimentara. B) publicou e experimentara. C) publicara e experimentou. D) publicou e experimentou.
Sinopse O prncipe Hamlet, filho do rei da Dinamarca, sente-se deprimido quando perde o pai. Seu tio, Claudius, casa-se logo a
seguir com sua me, a rainha Gertrude, e se torna o novo rei. Pouco tempo depois, Hamlet se depara com o fantasma do pai, que lhe revela ter sido assassinado por Claudius e lhe pede vingana. Atormentado com tanta tristeza, ainda alvo de membros da famlia que tentam convenc-lo de que est ficando louco. Paralelamente, ele se sente apaixonado pela jovem Ophelia, filha de Polonius, conselheiro de Claudius e Gertrude, e irm mais nova de seu grande amigo, Laertes. Ao tomar conhecimento do romance, Polonius tenta intrig-lo com o fim de fazer com que o prncipe deixe de fazer a corte sua filha. Quando Hamlet procura a me para falar de suas suspeitas, segundo as quais Claudius teria assassinado seu pai, ele termina matando acidentalmente Polonius, que a tudo escutava s escondidas. A infeliz morte do conselheiro de Claudius d a este o pretexto para afast-lo do reino. Hamlet , ento, enviado para a Inglaterra. [...]
Disponvel em: <www.65anosdecinema.pro.br/Hamlet.htm>
Esse texto havia sido divulgado, trs anos antes da chegada de Oswald Europa, pelo jornal parisiense Le Figaro e ainda exercia enorme influncia sobre a vanguarda europeia. O emprego da locuo verbal havia sido divulgado indica que a divulgao do Manifesto Futurista ocorrera antes da estada de Oswald de Andrade em Paris. Encontram-se, abaixo, a transcrio de parte de uma transmisso de jogo de futebol, trecho de uma cano e uma manchete de notcia. Leia-os para a questo 31. TEXTO 1 Na marca de 36 minutos do primeiro tempo do jogo, pode abrir o marcador o time da Itapirense. A Esportiva precisa da vitria. Tomando posio o camisa 9 Juary. a batida de penalidade mxima. Faz festa a torcida. Fica no centro do gol o goleiro Clber. Partiu Juary com a bola para a esquerda, tocou, gol. Gol da Esportiva! E o Mogi Mirim tem posse de bola agora, escanteio pela direita. 39 minutos, Juan na cobrana do escanteio para o Mogi Mirim, chutou, cruzou, cabeceia Anderson Conceio e gol. Foi aos 39 minutos do primeiro tempo, Juan pra cobrana do lado direito, subiu, desviou de cabea o zagueiro Anderson Conceio, bola pro fundo da rede do goleiro Brs da Itapirense. Cutucou pro fundo da rede Anderson Conceio, camisa 4.
Transcrio adaptada de trecho da transmisso da partida entre Mogi Mirim Esporte Clube e Itapirense em 04/10/2008. Disponvel no Podcast Mogi Mirim Esporte Clube, em www. mogimirim.com.br
Como forma de despertar no leitor o interesse pelo filme, a sinopse uma sntese informativa que antecipa parte de seu enredo. Com base nessa afirmao e no fato de a sinopse ser um gnero narrativo, qual o tempo verbal predominante na sinopse do filme Hamlet e que efeito produzido com o uso desse tempo? 28. (UEG 2009/1)
TEXTO 2 COTIDIANO Todo dia ela faz Tudo sempre igual Me sacode s seis horas da manh Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca De hortel (...)
Chico Buarque
Nos quadrinhos acima, a forma verbal poderia tm a funo de apresentar fatos: A) B) C) D) anteriores a outros que tambm so passados. certos de se realizarem em um momento vindouro. hipotticos e no realizados no momento presente. ocorridos no passado e no concludos no momento presente
29. (UnB 2010) Est previsto para junho o primeiro teste da Ares, famlia de foguetes que permitir a aposentadoria do nibus espacial e que, eventualmente, levar o homem de volta Lua at 2020. Esse teste promete ser uma das sensaes do ano por vrias razes. Uma delas a expectativa ruim que tem envolvido o programa. [...] Se o lanamento do prottipo da Ares realmente vier a ocorrer como previsto, tem tudo para ser, se no um sucesso retumbante, um alento para quem sonha com a ocupao humana do nosso satlite natural.
Galileu. So Paulo: Globo, n. 210, jan./2009, p.12 (com adaptaes).
31. (Unicamp 2009) A) Nos trs textos ocorrem verbos no tempo presente. Entretanto, seu uso descreve as aes de formas diferentes. Compare o uso do presente nos textos 1 e 2, e mostre a diferena. Faa o mesmo com os textos 2 e 3. Explique. B) O encadeamento narrativo do texto 1 construdo pela alternncia entre verbos no presente e no passado. Justifique a presena exclusiva do passado no ltimo pargrafo, considerando que se trata de uma transmisso de jogo de futebol. 32. (UFG 2006) LQUIDO QUE NO RESPINGA O segredo para espalhar gua num mergulho a presso atmosfrica. Quando uma gota normalmente cai sobre uma superfcie, ela se espalha em uma poa ondulada que se parte em respingos. Buscando controlar a ao, fsicos da Universidade de Chicago liberaram gotas de lcool em uma cmara de vcuo sobre uma superfcie de vidro lisa e seca e gravaram os resultados com uma cmera que fotografa 47 mil quadros por segundo.
Preservam-se as relaes semnticas e a correo gramatical do texto, mas se enfraquece a expresso de possibilidade de ocorrncia de fato futuro, caso se empregue a forma verbal ocorreria em lugar de vier a ocorrer (2 pargrafo). 30. (UnB 2010) Na Europa, Oswald de Andrade conviveu com intelectuais, artistas e bomios e, por intermdio deles, entrou em contato com o Manifesto Futurista, do escritor talo-francs Filippo Marinetti.
Com cerca de um sexto da presso atmosfrica normal, o respingo praticamente desapareceu; as gotas simplesmente se dissolviam sem ondulaes visveis. Os pesquisadores suspeitam que as gotas respingam porque a presso do gs as desestabiliza. A descoberta, apresentada na reunio de maro da Sociedade Americana de Fsica, poderia ajudar a controlar o respingo em combustveis e impressoras a tinta.
SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. So Paulo, n. 38, jul. 2005, p. 20.
35. (UFAC) Considere as oposies entre os seguintes pares: I II III IV V brigar andando X sorrir correndo X trabalhar fumando X dormir roncando X escrever chorando X andar brigando correr sorrindo fumar trabalhando roncar dormindo chorar escrevendo
No texto, alm de localizar cronologicamente os acontecimentos, pode-se afirmar, quanto aos tempos verbais, que: A) as formas no passado apontam para a eficcia da experincia cientfica. B) as vozes do verbo relacionam as informaes sobre a experincia e o seu grau de importncia. C) a marca de gerndio constitui uma estratgia de polidez voltada para a autoria da pesquisa. D) a alternncia presente/passado distingue os comentrios da descrio da experincia. E) a ocorrncia do imperfeito destaca a relevncia dos procedimentos experimentais. 33. (UFG - 2001) O DIRIO DE P.C.S. 01/07/2000 (...) 21h30 Restaurante Chins 1 biscoito da sorte 3 colheres de sopa de arroz frito 2 camares com alho 1 pedao de peixe frito 1 buqu de brcolis (Adorei, comi super bem!) Nunca tinha estado num restaurante chins. Estava com muito apetite! Hoje percebi quanto tempo eu deixei de viver, de aproveitar a vida. No s por no ter me permitido comer, mas (por causa) de todo o ritual que envolve uma refeio: conversar, rir, comunicar-se, apreciar a msica, o lugar. como se eu estivesse congelada. Foi maravilhoso!! Considerando-se a importncia da escolha das expresses verbais para a construo do sentido do texto, pode-se afirmar que (Obs.: Preencha C ou E): A) ( ) em suas duas primeiras oraes, as formas verbais tinha estado e estava indicam fatos situados no mesmo momento, pois ambas pertencem a tempos verbais do passado. B) ( ) a forma verbal estava indica um momento anterior quele expresso pela forma verbal percebi. C) ( ) em como se eu estivesse congelada, possvel substituir a forma do verbo ser de para era, sem que a idia bsica do perodo seja modificada. D) ( ) o uso do subjuntivo no final do texto deve-se ao carter de certeza, de verdade do processo expresso pelo verbo. 34. (UFC) Coloque S ou N, conforme as assertivas se apliquem ou no forma verbal destacada na frase Mas comeara a mentir para ela prpria. e, a seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequncia correta. ( ( ( A) B) C) D) E) ) ) ) Refere-se a uma ao de natureza hipottica. Indica uma ao em seu momento inicial. Denota uma ao anterior a outra no passado.
Embora parea pequena, a diferena de sentido entre os pares existe. Em um deles, porm, esta diferena ser bem mais acentuada, se um dos verbos for considerado auxiliar do outro. Em que par existe esta possibilidade? A) B) C) D) E) par par par par par I II III IV V
36. O futuro do pretrito foi usado para exprimir um fato futuro dependente de condio em: A) B) C) D) E) Prometeu-me que jamais repetiria aquilo. Ele no estaria sendo enganado? Quando muito, ele teria seus trinta anos. H no museu uma caneta que teria pertencido ao presidente. Perderia menos tempo cuidando da prpria vida.
37. (Enem) Narizinho correu os olhos pela assistncia. No podia haver nada mais curioso. Besourinhos de fraque e flores na lapela conversavam com baratinhas de mantilha e miostis nos cabelos. Abelhas douradas, verdes e azuis falavam mal das vespas de cintura fina achando que era exagero usar coletes to apertados. Sardinhas aos centos criticavam os cuidados excessivos que as borboletas de toucados e de gaze tinham com o p das suas asas. Mamangavas de ferres amarrados para no morderem. E canrios cantando, e beija-flores beijando as flores, e camares camaronando, e caranguejos caranguejando, tudo que pequenino e no morde, pequeninando e no mordendo.
(LOBATO, Monteiro. Reinaes de Narizinho)
No ltimo perodo do trecho, h uma srie de verbos no gerndio, que servem para caracterizar o ambiente descrito. Expresses como camaronando, caranguejando, e pequeninando e no mordendo criam, principalmente efeitos de: A) B) C) D) E) esvaziamento de sentido monotonia do ambiente estaticidade dos animais interrupo dos movimentos dinamicidade do cenrio
38. (U. F. VIOSA/MG) Considere: 1. 2. 3. 4. 5. Ele est a ler o livro. Ele vem de ler o livro. Ele vai ler o livro Ele tem lido o livro. Ele acaba de ler o livro.
Assinale a alternativa cujos nmeros correspondem s oraes em que a leitura do livro , necessariamente, um falto realizado, portanto, passado. A) B) C) D) E) 2, 3 4, 5 2,5 4 1,3
39. (PUC-PR) O pai havia partido sem avisar o filho, o que deixou sua me extremamente preocupada. Considerando o que est dito no enunciado acima, assinale a alternativa que contm uma afirmao falsa. A) As formas verbais havia partido e deixou expressam aes simultneas. B) A forma verbal havia partido expressa uma ao anterior forma verbal deixou. C) O enunciado composto de duas oraes que encerram uma relao de causa e conseqncia. D) A forma verbal havia partido pode ser substituda por partira sem que, com isso, haja prejuzo do significado. E) H, no enunciado, uma ambigidade gerada pela locuo sua me. GABARITO 1. A 2. E 3. A 4. O uso da forma verbal seria, aliado ao discurso indireto, sugere um certo grau de certeza a respeito da realizao de um evento futuro, ao passo que, usando-se pode vir a ser, o grau de certeza diminui, passando-se para o campo da mera possibilidade a efetiva realizao do evento futuro. 5. C
24. O recurso formal que expressa a hiptese o futuro do pretrito (gostaria). 25. C 26. A 27. O tempo verbal predominante na sinopse o presente. O efeito produzido com o uso do presente o de aproximao entre a histria e o leitor pela presentificao do tempo narrado. Com o uso desse tempo, a histria sempre atualizada a cada leitura realizada. Trata-se de um presente histrico. 28. C 29. errado 30. certo 31. A) Os verbos no presente indicam diferentes aspectos. No texto 1, o uso do tempo presente indica o momento da fala e, no texto 2, aes habituais. No texto 3, usado para indicar ao que se realizar no futuro e no aes costumeiras e frequentes, como no texto 2. B) O emprego exclusivo do pretrito perfeito, no ltimo pargrafo, justifica-se porque, nesse momento, o locutor est repetindo a narrativa, ou seja, retomando um fato ocorrido, narrado por ele no instante anterior. 32.D 33. E C C E
6. E 34. D 7. O efeito de sentido de hiptese, o que gera a ambiguidade do desfecho (apresentando elemento/s do enredo). OU O desfecho de sugesto, pois Oliveira pode ou no ter concretizado as aes. 8. Tinha confere um tom informal ao texto e na norma culta o emprego correto do futuro do pretrito teria. 9. B 10. C 11. B 12. D 13. C 14. D 15. O emprego do futuro do pretrito do indicativo (teria) indica incerteza, assim como a escolha lexical (parecer) e o uso de pronomes indefinidos ( tantos, poucos). 16. D 17. C 18. E 19. A 20. A 21. D 22. E 23. A 36. E 37. E 38. C 39. B 35. A