Como Implantar A Cultura Do Voluntariado Na Igreja

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COMO IMPLANTAR A CULTURA DO VOLUNTARIADO NA IGREJA?

O Reino de Deus é formado por trabalhadores e servos que se dispõem a prestar diferentes serviços de
acordo com suas habilidades, possibilidades, dons e talentos. Nesse sentido, uma congregação não
funciona sem voluntários, na realidade, o voluntariado na igreja é o fator que possibilita a obra do
Senhor ser executada.
Contudo, infelizmente muitas igrejas não possuem a cultura do voluntariado intrínseca em si, o que
dificulta muito a realização de uma boa gestão, a organização e a estruturação dos departamentos e até
mesmo a eficácia da visão celular, considerando que todos esses aspectos funcionam à base de
voluntários.
Pensando nisso, preparamos um conteúdo especial para você sobre como implantar essa cultura de
voluntariado na igreja. Esperamos que lhe seja muito útil, boa leitura!

Voluntariado na igreja
“Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à
obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” (1 Coríntios
15:58 – NVI, grifo nosso).
Voluntariar-se é um ato de serviço, disponibilidade, amor e vontade de ajudar. Quando falamos de
voluntariado na igreja, ainda, o “voluntariar-se” significa doar-se inteiramente à causa do Senhor e de
seus filhos, e é amar o próximo na prática.

Certamente que conseguir voluntários não é uma tarefa tão fácil assim, considerando que muitas pessoas
alegam…

 Não ter tempo;


 Estar ocupado demais com o trabalho ou com a família;
 Não ter a “aptidão” necessária…
Entre outros argumentos. Outras pessoas ainda pensam equivocadamente que a igreja não precisa de
mais voluntários, pois já tem a quantia necessária, ou que não há mais cargos ou “vagas” a serem
preenchidas.

Isso é um erro bem comum. Infelizmente, muitas pessoas acham que, como uma empresa, há apenas
determinados cargos a serem ocupados, e que depois as portas se fecham e não entra mais ninguém.

Todavia, nós sabemos que o Reino de Deus oferece inúmeras possibilidades de trabalho. Cabe a nós,
porém, apresentarmo-nos ao Senhor e dizermos: “Eis-me aqui, envia-me a mim!” (Isaías 6:8 – ACF).
Pois Ele está constantemente nos chamando.
Afinal, Jesus disse:

“A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da plantação que mande
obreiros para fazerem a colheita.” (Lucas 10:2 – King James Atualizada).
4 passos para implantar a cultura do voluntariado na igreja
Nesse sentido, a fim de auxiliar você – líder e pastor de uma congregação – com essa questão,
elencamos 4 passos para implantar a cultura do voluntariado na igreja. Pegue o bloquinho de notas e se
prepare!

#1 Ensine sobre a preciosidade do servir


O primeiro passo extremamente necessário e importante para conseguir novos voluntários e implantar a
cultura do voluntariado na igreja, é que você ensine os membros da sua comunidade acerca da
preciosidade do serviço.
Jesus, enquanto esteve aqui, ensinou essa conduta na prática e através de diversas atitudes e palavras. No
Evangelho segundo João, percebemos um desses episódios, ocorrido poucas horas antes de Cristo ser
preso e, posteriormente, morto:

“Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso,
derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha
que estava em sua cintura.” (João 13:4-5 – NVI).
Jesus – sendo 100% homem, mas também 100% Deus – já sabia que os seus discípulos, por quem Ele
havia investido seu tempo e ensinamentos por cerca de 3 anos, iriam fugir e abandonar Jesus em sua
prisão.

Ele sabia que Judas o trairia por tão pouco, e que João negaria conhecê-lo três vezes. Ainda assim, Jesus
“tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura”.
Cristo, aqui, mostrou-nos com maestria a preciosidade do servir: amar antecipadamente os ingratos, os
incrédulos, os que nem lembrariam dele apesar dos seus feitos bondosos, tudo porque Ele era (e é) amor,
e porque sabia que seu serviço agradava ao Pai e arrebataria gerações incontáveis que o sucederiam.

Jesus continuou:

“Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés
uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.” (João 13:14-15 – NVI).
Passo número um para implantar a cultura do voluntariado na igreja, em suma: faça seus membros
entenderem a nobreza do serviço, e os incentive!

#2 Estimule os membros da igreja a trabalharem por uma causa maior


Outro passo bem importante quando tratamos de voluntariado na igreja, é que você estimule os
membros da sua igreja ao voluntariado focando naquilo que é causa maior.

Há diversos programas e projetos nos quais é possível voluntariar-se. Quando tratamos do serviço
voluntário na obra do Senhor, porém, não falamos apenas daquele sentimento de “satisfação” ou dever
cumprido, mas também da recompensa eterna.

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde
ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu,  onde traça nem ferrugem
corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o
teu coração.” (Mateus 6.19-21 – ACF, grifo nosso).
Fazer os membros entenderem que o trabalho que eles fazem (ou que ainda não estão fazendo) enquanto
voluntários é por uma causa muito maior do que todas as coisas materiais e terrenas, é essencial.

Pense comigo: se você apresenta o voluntariado aos seus membros como:

 algo pesado e complicado de ser executado;


 algo sem importância e que não é priorizado; ou ainda
 como apenas um trabalho que precisa ser executado mas não há ninguém para fazê-lo…
Você nunca conseguirá implantar a cultura do voluntariado na sua igreja. Por isso, é necessário que você
estimule a sua igreja visando a motivação correta e mostrando a eles a grandiosa causa pela qual irão
trabalhar.

#3 Instrua os líderes da sua igreja a perpetuar a importância do serviço aos seus liderados
O terceiro passo para implantar a cultura do voluntariado na igreja está relacionado também à
continuidade dessa prática.
Pense: se apenas a geração atual de líderes e voluntários tem dentro de si a vontade de trabalhar pelo
Reino voluntariamente, o que será da igreja quando estes passarem, ou quando a igreja se multiplicar e
crescer?

Nesse cenário, é essencial que você instrua os líderes da sua igreja a perpetuar a riqueza, a relevância e a
importância do trabalho voluntário aos seus liderados e discípulos.

Para fazer isso, é preciso que:

1. Seus líderes entendam o impacto do voluntariado na igreja;


2. Que eles exponham continuamente sobre esse tema nas reuniões de célula, de ministério e de
departamento;
3. Que falem abertamente acerca disso também nos discipulados;
4. E que, finalmente, o voluntariado se torne uma prática espontânea e intrínseca em todas as esferas
da igreja, que se perpetua naturalmente.
Entretanto, há ainda mais um passo para tornar isso possível. Como os novos voluntários irão se
manifestar e se dispor a trabalhar, se eles não sabem no que podem trabalhar?
Por isso…

#4 Promova oportunidades de voluntariado na sua igreja


Divulgar a disponibilidade de trabalho para os voluntários entre as células, entre os cultos e entre as
variadas reuniões que acontecem na igreja, é fundamental para atrair os diversos públicos.

Afinal, os membros precisam saber como podem contribuir em sua igreja, para assim, terem a chance de
se disporem ao trabalho.

Uma dica bem legal é inserir os departamentos da igreja também em suas redes sociais e no site ou no
aplicativo da sua igreja. Se você ainda não sabe a importância e a diferença dessas ferramentas de
engajamento, leia nosso artigo específico sobre o tema, clicando na imagem abaixo:

Além disso, para que a divulgação dessas oportunidades seja efetiva, é importante que você
tenha um controle sobre cada um dos ministérios da sua igreja, bem como dos líderes e da
membresia no geral. É isso que compõe uma boa gestão da sua igreja.

E para realizar uma boa gestão na sua igreja, você precisa de uma ajuda extra, aquilo que,
antes feito manualmente, agora pode ser automatizado (e consequentemente, otimizado):
você precisa de um sistema de gestão específico para a igreja.

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