Transitório Cap 1
Transitório Cap 1
Transitório Cap 1
INTRODUÇÃO
1.1 – Funções Singulares ................................................................................................ 1
A seguir, apresentam-se algumas funções especiais denominadas funções singulares, que são
muito importantes para a representação matemática de sinais de corrente e tensão usados co-
mo entradas de circuitos lineares.
0, t 0
u 1 ( t )
1, t 0
Graficamente, tem-se:
Para exemplificar uma aplicação desta função, considere que a chave se fecha em t = 0 no
circuito abaixo, conectando uma fonte de 1 V à resistência R:
Neste caso:
0, t 0
v( t )
1, t 0
v(t ) u 1 (t )
____________________
A função degrau unitário pode ser multiplicada por uma constante “A”, permitindo obter de-
graus com amplitude diferente de 1. Observe:
0, t 0
A u --1( t )
A, t 0
Também é possível incluir um atraso “a” na função, i.e., deslocar o ponto de descontinuidade
para um instante “a” qualquer. Observe:
T
0, T 0 t a 0 t a 0, t a
u 1 ( t a ) u 1 ( t a )
1, T 0 t a 0 t a 1, t a
Para se chegar à expressão mais geral da função degrau, pode-se combinar a multiplicação por
uma constante “A” com um atraso “a”, de forma a obter:
0, t a
A u 1 ( t a )
A, t a
Graficamente:
Exemplo 1
Antes de t = 2:
i1 ( t ) 0 , para t < 2
Depois de t = 2:
A corrente total pode ser obtida dividindo a tensão da fonte pela resistência equivalente:
2 4 8 14 7
R E 1 2 // 4 1 1 []
24 6 6 3
14 14 14 3
IT 6 [A]
RE 7 / 3 7
4 4
I1 I T 6 4 [A]
24 6
i1 ( t ) 4 , para t > 2
Graficamente:
i1 (t ) 4 u 1 (t 2) [A]
Exemplo 2
Para t < 3:
4
V 20 8 [V]
64
Assim:
Para t > 7
Graficamente, tem-se:
Este sinal, denominado pulso retangular, pode ser escrito como a soma de 2 degraus:
Matematicamente, tem-se:
v(t ) 8 u 1 (t 3) 8 u 1 (t 7) 8 u 1 (t 3) u 1 (t 7) [V]
Exercício
Resolva o exemplo anterior, mas desta vez calculando a tensão sobre o resistor de 6 .
d
u 2 ( t ) u 1 () d u 1 ( t ) u 2 ( t )
dt
Logo, a rampa indica a área sob a curva do degrau até o instante t. Graficamente:
Matematicamente:
0, t 0
u 2 ( t )
t , t 0
Assim como feito para o degrau, é possível incluir um atraso “a” e multiplicar a função rampa
unitária por uma constante “A” não nula. Ao incluir o atraso, tem-se:
T
0, T 0 0, t a 0 0, t a
u 2 (t a )
T, T 0 t a, t a 0 t a , t a
Ou seja:
0, t a
u 2 ( t a )
t a , t a
Graficamente:
Multiplicando agora por uma constante não nula, obtém-se o caso geral da função rampa:
0, t a
A u 2 ( t a )
A ( t a ), t a
Observe que alterando o valor de “A” podem ser obtidas rampas com inclinações diferentes
de 45º, i.e.:
t
u 3 ( t )
u
2 () d
d
u 2 ( t ) u 3 ( t )
dt
Assim, a função parábola unitária representa a área sob a curva da função rampa unitária até o
instante t. Graficamente:
Assim, matematicamente:
0, t 0
u 3 (t ) t 2
,t 0
2
No caso mais geral, com o produto por uma constante “A” e a inclusão de um atraso “a”, tem-
se a função:
0, t a
A u 3 ( t a ) (t a ) 2
A ,t a
2
Até o momento, foram estudadas as funções degrau, rampa e parábola unitária. Note que:
De acordo com a notação utilizada, a cada vez que se integra, reduz-se o índice da função em
1 unidade. E, a cada vez que se deriva, o índice é acrescido de 1 unidade. Deste modo, a fun-
ção impulso unitário, designada por u0(t), é tal que:
u
d
u 0 ( t ) u 1 ( t ) u 1 ( t ) 0 () d
dt
A função u0(t) deve ser nula para t < 0 e nula para t > 0, já que nestes intervalos de tempo
a função u–1(t) é constante, e derivada de constante vale 0!
Em t = 0, a derivada de u–1(t) tende a infinito, pois a variação do degrau neste ponto vale
1, enquanto a variação do tempo tende a zero. Com isso, u0(t) tende para infinito em t = 0:
u 1 (0 t ) u 1 (0) 1 0
u 0 (0) Lim
t 0 t 0
Por outro lado, analisando o degrau como integral do impulso, observa-se que a área total sob
a curva de u0(t) deve ser igual a 1, e tal área tem que estar exatamente em t = 0, que é o ponto
onde a mesma tende a infinito. Note que se trata, de fato, de uma função especial!
0, t 0
u 0 ( t ) 0, t 0
, t 0
Onde:
u (t) dt 1
0
Em resumo, pode-se definir o impulso unitário como uma função que tem:
Base zero;
Altura infinita;
Área unitária.
Para facilitar a compreensão do impulso unitário, considere a corrente p(t) de valor 1/d ampe-
res, onde d é a sua duração em segundos, como ilustra a curva em preto na figura abaixo:
A área sob a curva de p(t) é igual a 1, o que corresponde a uma carga de 1 coulomb. Observe
que a mesma carga pode ser transportada em menos tempo se o valor da corrente for aumen-
tando, como mostram as curvas em azul e vermelho acima.
Fazendo d 0, tem-se 1/d , mas a área sob a curva continua valendo 1. Portanto, o im-
pulso unitário pode ser entendido como um pulso retangular de duração muito pequena, am-
plitude muito alta e área unitária. Matematicamente:
u 1 ( t 0) u 1 ( t d)
1
u 0 ( t ) Lim
d 0 d
Da mesma forma que as funções degrau, rampa e parábola unitária, a função impulso unitário
pode ser atrasada e multiplicada por uma constante, obtendo-se o caso mais geral:
0, t a
A u 0 ( t a ) 0, t a
, t a
A u (t a) dt A
0
Base zero;
Altura infinita;
Área “A”.
A função doublet unitário, u1(t), é definida como a derivada do impulso unitário. Assim:
d
u1 ( t ) u 0 (t )
dt
t
u 0 (t)
u () d
1
Para facilitar o entendimento, considere a função f0(t) abaixo e sua derivada f1(t).
Note que quando “a” tende a 0, f0(t) se aproxima da função impulso unitário u0(t). Com isso,
f1(t), que é a derivada de f0(t), se aproxima de u1(t), i.e., a função doublet unitário.
Nas seções 1.1.1 a 1.1.5 foram apresentadas as funções degrau, rampa, parábola, impulso e
doublet unitário, além de estudada a relação entre elas por integração e diferenciação. A pró-
xima seção tem como objetivo fazer a decomposição de sinais, o que torna possível escrever
um sinal de tensão ou corrente como uma soma de funções singulares (degraus, rampas, pará-
bolas etc.).
Mas antes disso, é importante conhecer como é possível derivar funções com descontinuida-
des finitas, i.e., funções que apresentam “saltos” em alguns instantes de tempo.
d
f (t ) 3u 1 (t 1) f ( t ) 3u 0 ( t 1)
dt
d
g(t ) 3 u 1 (t 2) g( t ) 0 u 0 (t 2) u 0 (t 2)
dt
Sempre que se deriva uma função com uma descontinuidade finita em um ponto, neste apare-
cerá um impulso com área numericamente igual ao valor da descontinuidade. Logo, a área do
impulso é igual ao “tamanho do salto”.
A decomposição de sinais é importante na solução de circuitos, pois, como será visto mais
adiante, a resposta de um circuito linear a qualquer sinal formado por degraus e rampas pode
ser obtida pela superposição dos efeitos individuais dos seus componentes.
Considere o exemplo:
Por exemplo, para t < 1 o sinal f(t) acima corresponde exatamente a um degrau unitário. As-
sim, a primeira componente de f(t) será um degrau unitário. Logo, até o momento tem-se:
f (t ) u 1(t )
No intervalo 1 < t < 2, f(t) deve ser linear crescente com taxa +1:1, i.e., ela deve crescer 1
unidade no eixo vertical, a cada unidade do eixo horizontal. Logo, a segunda componente do
sinal deve ser uma rampa com coeficiente angular +1. A rampa deve iniciar em t = 1, para não
modificar o sinal já construído no intervalo anterior, que já está corretamente representado
pela primeira componente. Assim, o sinal até o momento será:
f (t ) u 1(t ) 1 u 2 (t 1)
No intervalo 2 < t < 3, f(t) deve ser linear decrescente com taxa –1:1. Como o sinal resultante
até o momento (só com as duas primeiras componentes) é crescente com taxa +1:1, deve-se
adicionar a terceira componente, que será uma rampa com coeficiente angular –2, para que,
em vez de continuar crescendo com taxa +1:1, ele passe a decrescer com taxa –1:1. Note que
a terceira componente deve começar em t = 2, para não modificar o comportamento do sinal
para t < 2, que já está corretamente representado pelas duas componentes anteriores.
f (t ) u 1(t ) 1 u 2 (t 1) 2 u 2 (t 2)
f (t ) u 1(t ) 1 u 2 (t 1) 2 u 2 (t 2) 1 u 2 (t 3)
Graficamente:
Por fim, deve-se corrigir o comportamento da função para t > 4. Até o momento, a resultante
é constante e igual a 1. Para que ela fique constante e igual a zero, basta adicionar um degrau
unitário com amplitude –1, iniciando em t = 4. Assim, a expressão final para o sinal f(t) é:
f (t ) u 1(t ) 1 u 2 (t 1) 2 u 2 (t 2) 1 u 2 (t 3) 1 u 1(t 4)
Exercício
1) Derivar graficamente f(t) n vezes, até que a derivada de ordem n possua apenas compo-
nentes impulsivas, i.e., impulso e doublet;
2) Integrar analiticamente n vezes a expressão da derivada de ordem n obtida no passo ante-
rior, recuperando assim a expressão de f(t).
Obs.: Se f(t) apresentar um valor constante k para t < 0, deve-se adicionar k à expressão obti-
da. Para ilustrar, reconsidere sinal do exemplo anterior:
Observe que:
a) Nos intervalos t < 0, 0 < t < 1, 3 < t < 4 e t > 4, a derivada é nula, pois f(t) é constante;
b) No intervalo 1 < t < 2, f(t) cresce linearmente de 1 até 2. Logo, sua derivada f(t)/t vale
(2–1)/(2–1) = 1;
c) No intervalo 2 < t < 3, f(t) diminui linearmente de 2 até 1. Portanto, sua derivada f(t)/t
vale (1–2)/(3–2) = –1;
d) Surgem impulsos em t = 0 e t = 4, pois f(t) tem descontinuidades finitas nesses instantes.
Em t = 0, o impulso tem área +1, pois f(t) cresce instantaneamente de 0 para 1.
Em t = 4, o impulso tem área –1, pois f(t) decresce instantaneamente de 1 para 0.
e) Como não restaram somente componentes impulsivas na primeira derivada, será necessá-
rio continuar derivando.
Derivando então a primeira derivada de f(t), obtêm-se a segunda derivada de f(t), mostrada na
figura a seguir:
Observe que:
a) Em t = 0 e t = 4, aparecem funções doublet, pois são derivadas dos impulsos que já existi-
am nestes instantes na primeira derivada;
b) Nos intervalos 1 < t < 2 e 2 < t < 3, a primeira derivada era constante e, com isso, ao se
derivar novamente, obtêm-se valores nulos;
c) Os impulsos que aparecem em t = 1, t = 2 e t = 3 se devem às descontinuidades finitas
existentes na primeira derivada.
d) Como agora restaram somente componentes impulsivas, não é mais necessário continuar
derivando.
d2
f ( t ) u1 ( t ) 1 u 0 ( t 1) 2 u 0 ( t 2) 1 u 0 ( t 3) 1 u1 ( t 4)
dt 2
Então, para se chegar à expressão de f(t), basta integrar analiticamente duas vezes a expressão
da segunda derivada. Para isso, basta subtrair 2 dos índices das funções, obtendo-se:
f (t ) u 1(t ) 1 u 2 (t 1) 2 u 2 (t 2) 1 u 2 (t 3) 1 u 1(t 4)
Um trem de degraus é uma soma de funções do tipo degrau, defasadas entre si de um incre-
mento de tempo , especialmente útil na representação aproximada de uma função não linear
qualquer.
Note que f(t) pode ser aproximada pelo trem de degraus dado por:
f ( t ) f (0) u 1 ( t )
f () f (0) u 1 (t )
f (2) f () u 1 (t 2)
f (3) f (2) u 1(t 3) ...
Exemplo
Solução
Deve-se tabelar a função seno nos pontos de interesse e determinar os degraus conforme a
expressão apresentada acima. Deste modo:
t sen(t) Componentes
0 0 0,000 0,000 × u–1(t)
1 /6 0,500 (0,500 – 0,000) × u–1(t – /6)
2 /3 0,866 (0,866 – 0,500) × u–1(t – /3)
3 /2 1,000 (1,000 – 0,866) × u–1(t – /2)
4 2/3 0,866 (0,866 – 1,000) × u–1(t – 2/3)
5 5/6 0,500 (0,500 – 0,866) × u–1(t – 5/6)
6 0,000 (0,000 – 0,500) × u–1(t – )
Portanto, tem-se:
Esta seção apresenta uma revisão de conceitos sobre solução analítica de equações diferenci-
ais de 1ª e 2ª ordens. O conteúdo tratado é bastante resumido, e foca apenas na sistemática de
solução, que representa um ferramental matemático básico para a análise de transitórios.
Qualquer circuito linear e invariante no tempo pode ser descrito por uma equação diferencial
ordinária (EDO) com coeficientes constantes, que tem a forma geral:
dn d n 1 d
y ( t ) a y ( t ) a y( t ) a 0 y( t )
dt n 1
n 1 1
dt n dt
dm d m 1 d
b m m x ( t ) b m 1 m 1 x ( t ) b1 x ( t ) b0 x ( t )
dt dt dt
Onde:
x(t) = entrada (efeito das fontes que alimentam o circuito);
y(t) = saída (tensão ou corrente em algum elemento do circuito);
ai e bj = coeficientes constantes (que dependem dos parâmetros do circuito).
Como a entrada x(t) é conhecida, o lado direito da equação diferencial é uma função do tempo
conhecida, denominada função forçante, que será denotada por f(t). Assim:
dn d n 1 d
n
y ( t ) a n 1 n 1
y( t ) a 1 y( t ) a 0 y( t ) f ( t )
dt dt dt
Neste curso, são estudados circuitos descritos por EDO’s de 1ª e 2ª ordens, i.e.:
d
1ª ordem: y( t ) a 0 y( t ) f ( t )
dt
d2 d
2ª ordem: y ( t ) a1 y( t ) a 0 y( t ) f ( t )
dt 2 dt
d
1ª ordem: y( t ) a 0 y( t ) 0
dt
d2 d
2ª ordem: 2
y( t ) a1 y( t ) a 0 y( t ) 0
dt dt
1.2.2 – Propriedades
yh (t ) k1y1 (t ) k 2 y2 (t ) k n yn (t )
1ª ordem: yh (t ) k1y1 (t )
2ª ordem: yh (t ) k1y1 (t ) k 2 y2 (t )
y(t ) yh (t ) y p (t )
d2 d
2
y( t ) 3 y ( t ) 2 y( t ) 0
dt dt
(D2 3D 2) y(t ) 0
Assim, a EC é:
D2 3D 2 0
3 9 8 3 1
D2 3D 2 0 D
2 2
D1 = –2 e D2 = –1
1
As raízes reais da EC são sempre negativas. Caso sejam complexas, sua parte real será negativa. Deste modo,
as funções exponenciais resultantes serão sempre decrescentes, i.e., tendem a desaparecer com o tempo.
yh (t ) k1 eD1t k 2 eD 2 t
yh (t ) k1 e2t k 2 e t
1ª D yh (t ) k eD t
D1 ≠ D2 yh (t ) k1 eD1t k 2 eD2 t
2ª D1 = D2 = D yh (t ) k1 k 2 t eD t
y(t ) yh (t ) yp (t )
A solução particular pode ser obtida pelo método dos coeficientes a determinar, que consiste
em examinar a função forçante f(t) e propor uma solução yp(t), cujos coeficientes devem ser
ajustados de modo que a equação diferencial não homogênea seja satisfeita. Assim:
f (t ) at b y p (t ) At B
f (t) a eb t y p (t ) A eb t
Exemplo
d2 d
2
y( t ) 2 y ( t ) 5 y( t ) t
dt dt
(D2 2D 5) y(t ) 0 D2 2D 5 0
D1 1 j2
D2 1 j2
y p (t ) At B
d2
2
At B 2 d (At B) 5(At B) t
dt dt
(0 0) 2 (A 0) 5At 5B t
5A 1
2A 5B 0
t 2
y p (t)
5 25
Agora, basta somar a solução homogênea e a particular, obtendo então a solução geral:
Note que a solução geral acima satisfaz à equação diferencial não homogênea indepen-
dentemente dos valores de k1 e k2, que continuam arbitrários!
1ª y (0 )
Exemplo
d2 d
y ( t ) 3 y ( t ) 2 y( t ) 4
dt 2 dt
(D2 3D 2) y(t ) 0 D2 3D 2 0 D1 2 e D2 1
Logo:
y h (t ) k1 e2t k 2 e t
Pelo método dos coeficientes a determinar, como f(t) = 4 = cte, deve-se propor:
y p (t ) A cte
d2 d
2
A 3 A 2A 4 0 0 2A 4 A2
dt dt
y p (t ) 2
y(t ) k1 e 2t k 2 e t 2
k1 k 2 2 0
2k1 k 2 1
k1 k 2 2
2k1 k 2 1
A solução do sistema é:
k1 1
k 2 3
y(t ) e 2t 3 e t 2
Exemplo
d 3t
y( t ) 3 y ( t ) 4 e
dt
y(0) 2
(D 3) y(t ) 0 D3 0 D 3
y h (t ) k e 3t
y p ( t ) A e 3t
d
A e 3t 3A e 3t 4 e 3t 3A e 3t 3A e 3t 4 e 3t 04
dt
Observação
Para evitar este tipo de problema, deve-se verificar se a solução particular proposta tem a
mesma forma de algum termo da solução homogênea. Se isso ocorrer, deve-se tomar a so-
lução particular proposta inicialmente e multiplicá-la por tm, onde m é a multiplicidade da
raiz da EC em que houve a coincidência.
Neste exemplo, a EDO é de 1ª ordem e, naturalmente, a raiz da EC (que neste caso é –3)
tem multiplicidade m = 1. Logo, basta multiplicar a proposta inicial por t, i.e.:
y p ( t ) At e 3t
d
dt
At e 3t 3 At e 3t 4 e 3t
At
dt
d 3t
e e 3t At 3At e 3t 4 e 3t
d
dt
Ae3t 4 e 3t
A4
y p ( t ) 4t e 3t
k2