NT - 01 Parte 3

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

NORMA TÉCNICA 01/2010

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

PARTE 3 - VISTORIA

SUMÁRIO ANEXOS
1 OBJETIVO A - MODELO DE ALCB
2 APLICAÇÃO B - FICHA DE CADASTRO
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS C - REQUERIMENTO DE VISTORIA
4 DEFINIÇÕES D - FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
5 PROCEDIMENTOS E PÂNICO PARA PROCESSO SIMPLIFICADO
6 DISPOSIÇÕES GERAIS E - NÍVEIS DE VISTORIA
F - RELATÓRIO DE VISTORIA
PREFÁCIO
Parte Geral:

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

PORTARIA N.º 198 - R, DE 15 DE ABRIL DE 2010.

Aprova a Norma Técnica nº 01/2010, Parte 3 do Centro de


Atividades Técnicas, que disciplina os procedimentos para
vistorias das edificações e áreas de risco.

O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o disposto no inciso XII do art. 2º do Regulamento do Comando Geral do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo, aprovado pelo Decreto n.º 689-R, de 11.05.01, c/c o art. 2º da Lei nº 9.269, de
21 de julho de 2009 e regulamentado pelo Decreto Estadual nº 2423-R, de 15 de dezembro de 2009,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Norma Técnica nº 01/2010, Parte 3 do Centro de Atividades Técnicas, que disciplina os
procedimentos para vistoria nas edificações e áreas de risco.

Art. 2º Esta Portaria entrará em vigor na data da publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Vitória, 15 de abril de 2010.

FRONZIO CALHEIRA MOTA – CEL BM


Comandante Geral do CBMES

Publicada no Diário Oficial de 28 de maio de 2010

Diário Oficial XX de XXXXX de 2010


NT 01/2010 - Procedimentos Administrativos
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo Parte 3 - Vistoria

1 OBJETIVO contra incêndio e pânico exigidas no PSCIP permanecem


em condições de uso.
Fixar os procedimentos para vistoria das edificações e
áreas de risco pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Espírito Santo (CBMES). 5 PROCEDIMENTOS

5.1 Da obrigatoriedade de vistoria


2 APLICAÇÃO
As vistorias são obrigatórias para o funcionamento de
A presente Norma Técnica define os procedimentos qualquer edificação ou área de risco, por ocasião da
administrativos adotados pelo CBMES para realização de construção ou reforma, mudança de ocupação ou uso,
vistorias. ampliação ou redução de área construída, regularização
das edificações e áreas de risco existentes e realização de
eventos, exceto para:
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
a) residências exclusivamente unifamiliares;
Decreto 2.423-R de 15 de dezembro de 2009 –
Regulamenta a Lei 9.269, de 21 de julho de 2009 e institui b) residências exclusivamente unifamiliares localizadas no
o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do pavimento superior de edificação de ocupação mista, com
Estado do Espírito Santo (COSCIP); até dois pavimentos e que possuam acessos
independentes; e
Instrução Técnica nº 04/2004 - Procedimentos
Administrativos - CBPMESP; c) edificações exclusivamente residenciais com altura igual
ou inferior a 6 m e cuja área total construída não ultrapasse
2
Meirelles, Hely Lopes – Direito Administrativo Brasileiro, 900 m .
25ª edição – 2000 – Editora Malheiros;
Compete ao CBMES a aplicação de sanções quando
NT 01/2009 - Procedimentos Administrativos / Parte houver cometimento de infrações, conforme previsto em
1- Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico - legislação específica.
CBMES.
5.2 Do Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros
(ALCB)
4 DEFINIÇÕES
5.2.1 O Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros (ALCB)
Para os efeitos desta Norma Técnica aplicam-se as é documento obrigatório para toda edificação e área de
definições constantes da NT 03 - Terminologia de risco, exceto as previstas na subseção 5.1, e só será
Segurança Contra Incêndio e Pânico, além do seguinte: expedido desde que verificada a execução e o
funcionamento das medidas de segurança contra incêndio
4.1 Alvará de Licença do Corpo de Bombeiros (ALCB): e pânico exigidas no PSCIP, ou ainda, desde que sanadas
documento emitido pelo CBMES, certificando que, durante as possíveis observações apontadas em vistoria.
a vistoria, a edificação possuía as condições de segurança
contra incêndio e pânico, previstas pela legislação e 5.2.2 Mesmo após a emissão do ALCB, qualquer
constantes no processo, estabelecendo um período de irregularidade ou modificação constatada nas medidas de
revalidação. segurança contra incêndio e pânico previstas na
legislação, implicará na cassação do documento pelo
4.2 Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico CBMES.
(PSCIP): documentação que contém os elementos formais
das medidas de segurança contra incêndio e pânico de 5.2.3 O ALCB terá validade, a contar de sua expedição:
uma edificação ou área de risco que deve ser apresentada
no CBMES para avaliação em análise e vistoria. a) de 3 anos para as ocupações exclusivamente do grupo
A (residencial), com exceção de edificações que possuam
4.3 Vistoria: é a avaliação da edificação ou área de risco escada enclausurada a prova de fumaça pressurizada,
para verificação de conformidade das medidas de cujo ALCB terá validade de 1 ano;
segurança contra incêndio e pânico com o PSCIP e/ou
com as demais exigências da legislação vigente. b) de 1 ano para as demais ocupações;

4.4 Vistoria de licenciamento de edificação ou área de c) para o período da realização de atividades temporárias
risco: é a primeira vistoria em edificações ou áreas de como shows e eventos, não podendo ultrapassar o prazo
risco após seu cadastro no CBMES ou aprovação do máximo de 6 meses, sendo válido para o endereço onde
Projeto Técnico. Tem a finalidade de atestar se as medidas foi efetuada a vistoria.
de segurança contra incêndio e pânico exigidas no PSCIP
foram corretamente executadas. 5.2.4 Para ocupações do grupo F (local de reunião de
público), shows e eventos, o público licenciado deverá ser
4.5 Vistoria de renovação do licenciamento de especificado no alvará.
edificação ou área de risco: são as vistorias posteriores à
vistoria de licenciamento de edificação ou área de risco. 5.2.5 O ALCB seguirá o modelo constante no Anexo A.
Tem a finalidade de atestar se as medidas de segurança

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NT 01/2010 - Procedimentos Administrativos
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo Parte 3 - Vistoria

5.3 Dos tipos de vistoria 5.4 Do Agente fiscalizador

5.3.1 Quanto à forma de apresentação do PSCIP Para realizar vistorias, o oficial ou praça deverá estar
devidamente classificado como agente fiscalizador, e sua
5.3.1.1 Vistoria de Processo Simplificado classificação deverá estar publicada em boletim do
Comando Geral
É a vistoria realizada em edificações e áreas de risco que
se enquadrem em Processo Simplificado conforme NT 01 Para ser classificado como agente fiscalizador, o oficial ou
– Procedimentos Administrativos, Parte 1 – Processo de praça deverá possuir conhecimento técnico conforme nível
Segurança Contra Incêndio e Pânico. de vistoria a ser executado.

5.3.1.2 Vistoria de Processo Simplificado para Shows, É de competência do Comandante da OBM credenciar
Eventos e Edificações Temporárias oficiais e praças como agentes fiscalizadores.

É a vistoria realizada em edificações e áreas de risco que 5.5 Trâmites administrativos


se enquadrem em Processo Simplificado para Shows,
Eventos e Edificações Temporárias conforme NT 01 – 5.5.1 Solicitação de vistoria
Procedimentos Administrativos, Parte 1 – Processo de
Segurança Contra Incêndio e Pânico. 5.5.1.1 A vistoria do CBMES nas edificações e áreas de
risco será feita mediante:
5.3.1.3 Vistoria de Projeto Técnico
a) solicitação do proprietário, responsável pelo uso,
É a vistoria realizada nas edificações e áreas de risco que responsável técnico ou autoridade competente;
possuem Projeto Técnico aprovado no CBMES conforme
exigido na NT 01 – Procedimentos Administrativos, Parte 1 b) denúncia;
– Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, com a
finalidade de atestar se as medidas de segurança c) a critério do CBMES.
aprovados no referido projeto foram devidamente
instaladas. 5.5.1.2 Os proprietários, responsáveis pelo uso ou
responsáveis técnicos deverão efetuar o cadastramento ou
5.3.2 Quanto à complexidade renovação do cadastro das edificações e áreas de risco
junto aos órgãos do SISCIP (CAT/SAT), quando receberão
5.3.2.1 Vistoria Nível I um número seqüencial de entrada (Registro Geral - RG).

Consideram-se habilitados para realizar vistorias Nível I os 5.5.1.3 Após o cadastro da edificação e/ou área de risco, o
oficiais, subtenentes, sargentos, cabos e soldados interessado poderá solicitar a conferência na Seção de
credenciados pelo Sistema de Segurança Contra Incêndio Atividades Técnicas (SAT) responsável pelo município
e Pânico (SISCIP). onde se encontra o estabelecimento a ser vistoriado ou via
internet.
Classificam-se como Nível I as vistorias de Processo
Simplificado, para renovação do ALCB, assinaladas com “I” 5.5.1.4 Deve ser recolhido o emolumento junto à instituição
na Tabela E.1 do Anexo E, devendo, ainda, serem bancária estadual autorizada, de acordo com a área
observadas as ressalvas em notas logo abaixo da tabela. construída especificada no PSCIP a ser vistoriado (projeto
técnico e processo simplificado) ou em função do número
5.3.2.2 Vistoria Nível II de pessoas (processo simplificado para shows, eventos e
edificações temporárias), quando couber.
Consideram-se habilitados para realizar vistorias Nível II os
oficiais, subtenentes e sargentos credenciados pelo 5.5.1.4.1 Poderá ser solicitada isenção de pagamento do
SISCIP. emolumento nos casos previsto em lei.

Classificam-se como Nível II as vistorias de Projeto 5.5.1.5 O pagamento dos emolumentos realizado através
Técnico, Processo Simplificado, Processo Simplificado de compensação bancária que apresentar irregularidades
para Shows, Eventos e Edificações Temporárias, de quitação deve ter seu processo de vistoria interrompido.
assinaladas com “II” nas Tabelas E.1 e E.2 do Anexo E,
devendo, ainda, serem observadas as ressalvas em notas 5.5.1.6 O processo de vistoria deve ser reiniciado quando a
logo abaixo da tabela. irregularidade for sanada.

5.3.2.3 Vistoria Nível III 5.5.1.7 Após o pagamento do respectivo emolumento,


deverá ser protocolado nos órgãos do SISCIP (CAT/SAT) o
Consideram-se habilitado para realizar vistorias Nível III os requerimento para realização do serviço (Anexo C).
oficiais credenciados pelo SISCIP.
5.5.1.8 A edificação ou área de risco a ser vistoriada
Classificam-se como Nível III as vistorias de Projeto deverá atender às exigências constantes no:
Técnico, assinaladas com “III” na Tabela E.2 do Anexo E,
devendo, ainda, serem observadas as ressalvas em notas a) Projeto Técnico quando o mesmo é exigido;
logo abaixo da tabela.

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Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo Parte 3 - Vistoria

b) Formulário de Segurança Contra Incêndio e Pânico e 5.5.2.3 A ordem do item anterior pode ser alterada para o
Memoriais Descritivos fornecidos pelo CBMES, para atendimento das ocupações ou atividades temporárias,
Processo Simplificado; denúncia ou interesse da administração pública, conforme
cada caso.
c) Relatório de Vistoria fornecido pelo agente fiscalizador.
5.5.3 Durante a vistoria
Nota: caso o interessado não concorde com as exigências
mencionadas, deve apresentar suas argumentações 5.5.3.1 Na vistoria, compete ao CBMES a verificação das
através do Formulário para Atendimento Técnico (FAT), medidas de segurança contra incêndio e pânico, bem
conforme NT 01/2010 – Procedimentos Administrativos, como seu funcionamento, não se responsabilizando pela
Parte 1 – Procedimentos de Segurança Contra Incêndio e instalação, manutenção ou utilização indevida.
Pânico (Anexo A), devidamente fundamentado nas
referências normativas. 5.5.3.2 O interessado terá direito a três vistorias, caso haja
comunicação de irregularidades. 1
5.5.1.9 As medidas de segurança contra incêndio e pânico
devem ser projetadas e/ou executadas por profissionais ou 5.5.3.2.1 As irregularidades observadas em vistoria
empresas habilitadas e cadastradas no CBMES. devem constar no Relatório de Vistoria (Anexo E), que
deve ser deixado pelo agente fiscalizador na edificação
5.5.1.10 Após o atendimento às exigências previstas na com interessado.
subseção 5.5.1.8 o interessado confirmará o pedido de
conferência. 5.5.3.3 O prazo máximo de solicitação de retorno para
vistoria é de 30 dias a contar da data de emissão do
5.5.1.11 A solicitação de vistoria por autoridade pública só Relatório de Vistoria apontando as irregularidades. 1
pode ser realizada nos casos em que o interessado pela
vistoria seja o responsável pelas edificações ou área de 5.5.3.3.1 Após esse prazo a vistoria poderá ser realizada
risco da administração pública, ou a autoridade solicitante independente da solicitação do interessado. 1
tenha competência para impor aos proprietários de
edificações privadas e públicas a vistoria. 5.5.3.3.2 A pedido do interessado, o prazo previsto no
item 5.5.3.3 poderá ser prorrogado por até 30 dias pelo
5.5.1.11.1 A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício chefe da SAT, desde que devidamente justificado em
com timbre do órgão público, contendo endereço da tempo hábil. 1
edificação, endereço e telefone do órgão solicitante,
motivação do pedido e identificação do funcionário público 5.5.3.3.3 A solicitação de prorrogação de prazo para
signatário. casos mais complexos, cujo prazo previsto no item anterior
não seja suficiente, deverá ser julgada por uma comissão
5.5.1.12 O CBMES, através de seus agentes composta por três militares, sendo no mínimo um oficial.
fiscalizadores, pode, a qualquer tempo, realizar vistoria em Deverá ser apresentado um cronograma de execução e
edificação ou área de risco, respeitados os direitos cumprimento das exigências que deverá ser avaliado pela
constitucionais. comissão e a decisão anexada ao PSCIP. 1

5.5.1.12.1 Constatada qualquer irregularidade nas medidas 5.5.3.4 O responsável pela solicitação da vistoria deve
de segurança da edificação ou área de risco, o agente deixar pessoa habilitada, com conhecimento do
fiscalizador emitirá a devida notificação ao proprietário e funcionamento dos sistemas e equipamentos de proteção
ou responsável pela edificação. contra incêndios da edificação, para que possa manuseá-
los quando da realização da conferência ou, em caso de
5.5.1.13 Os procedimentos para aplicação de sanções, simplicidade dos sistemas de segurança, julgada pelo
serão prescritos por Portaria do Comandante Geral do agente fiscalizador, deverá deixar pessoa com
CBMES. conhecimento aos acessos relativos à segurança contra
incêndio e pânico.
5.5.2 Prazos para realização da Vistoria
5.5.3.5 Se durante a realização da conferência for
5.5.2.1 Os órgãos ligados ao SISCIP têm o prazo máximo constatada alterações que justifiquem a atualização do
de 15 dias para realização da conferência, a contar do cadastro da edificação/área de risco ou Projeto Técnico, o
primeiro dia útil subsequente ao dia da solicitação. mesmo será exigido.
5.5.2.1.1 Nos casos de Projeto Técnico, após a aprovação 5.5.3.5.1 As alterações arquitetônicas ou qualquer outra
e execução das medidas de segurança contra incêndio e alteração referente ao Projeto Técnico, que não implique
pânico constantes no mesmo, o interessado deverá na modificação do processo, conforme previsto na NT 01 –
protocolar o pedido de vistoria. Procedimentos Administrativos, Parte 2 – Apresentação de
5.5.2.1.2 Nos casos de Processo Simplificado, após a Projeto Técnico, devem ser registradas no próprio projeto
emissão do Formulário de Segurança Contra Incêndio e pelo agente fiscalizador, que deve assinar e datar o fato.
Pânico e Memorial Descritivo pelo CBMES, o interessado
terá o prazo de até 30 dias para execução das exigências
e solicitar conferência. ________________________________________________________________
1
5.5.2.2 Será observada a ordem cronológica do número Já com nova redação da Portaria n° 262 - R, publicada no BCG 50
sequencial de entrada para a realização da vistoria. de 13/12/12

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Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo Parte 3 - Vistoria

5.5.3.6 O agente fiscalizador após realizada a - Anotação de Responsabilidade Técnica, quando couber,
conferência, irá recolher todos os documentos exigidos, de:
relativos à instalação ou manutenção das medidas de
segurança, que serão arquivados junto ao PSCIP para 1) instalação e/ou de manutenção dos sistemas e
possíveis auditorias. equipamentos de proteção contra incêndio;

5.5.3.7 Caso o agente fiscalizador não encontre o local 2) instalação e/ou de manutenção dos sistemas
solicitado, devido à deficiência ou insuficiência de dados, de utilização de gases inflamáveis;
ou ainda encontre o local fechado, poderá despachar a
solicitação para que no prazo de 30 dias haja nova 3) instalação e/ou manutenção do grupo moto
manifestação do solicitante, que possibilite a realização da gerador;
conferência, observada a ordem das demais solicitações.
4) instalação e/ou manutenção do revestimento
5.5.4 Emissão do ALCB dos elementos estruturais protegidos contra incêndio;

Após a realização da conferência na edificação ou área de 5) inspeção e/ou manutenção de vasos sob
risco, e aprovação do PSCIP pelo agente fiscalizador, deve pressão;
ser emitido pelo Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, o respectivo ALCB. - Laudo de teste para sistemas especiais: espuma,
chuveiros automáticos, detecção e alarme de incêndio,
O ALCB só terá validade ser for realizada a verificação de dentre outros;
sua autenticidade através do site do CBMES.
- Atestado de brigada contra Incêndio;
5.5.5 Cassação do ALCB
- Notas fiscais de compra, instalação, manutenção ou
5.5.5.1 O proprietário e/ou responsável pelo uso da serviços prestados relacionados à segurança contra
edificação ou área de risco é responsável pela incêndio e pânico, quando couber;
manutenção e funcionamento dos sistemas e
equipamentos de proteção contra incêndio sob pena - Outros documentos julgados necessários pelo
de cassação do ALCB. CBMES.

5.5.5.2 Os procedimentos para cassação do ALCB e) Pasta de Processo, todos conforme NT 01 –


serão definidos por Portaria do Comando Geral do Procedimentos Administrativos, Parte 1- Processo de
CBMES. Segurança Contra Incêndio e Pânico.

5.6 Dos tipos de Processo de Segurança Contra 5.6.3 Do Processo Simplificado para Shows, Eventos e
Incêndio e Pânico Edificações Temporárias

5.6.1 Do Projeto Técnico 5.6.3.1 O processo será composto de:

Os documentos, procedimentos e peculiaridades acerca de a) Documentos de Processo:


Projeto Técnico serão especificados na NT 01 –
Procedimentos Administrativos, Parte 2 – Apresentação de 1) requerimento de vistoria (Anexo C);
Projeto Técnico, contudo os procedimentos para vistoria
dos referidos processos são os estipulados nesta NT. 2) comprovante de pagamento do emolumento
correspondente à vistoria;
5.6.2 Do Processo Simplificado
b) Documentos Complementares:
O Processo Simplificado será composto de:
- ART do responsável técnico sobre:
a) Documentos de Processo:
1) arquibancadas e arenas desmontáveis;
1) requerimento de vistoria (Anexo C);
2) brinquedos de parques de diversão;
2) comprovante de pagamento do emolumento
correspondente à vistoria; 3) palcos;

b) Formulário de Segurança Contra Incêndio e Pânico para 4) armações de circos;


Processo Simplificado: fornecido pelo CBMES (Anexo D);
5) instalações elétricas;
c) Memorial Descritivo das Medidas de Segurança:
fornecido pelo CBMES de acordo com as medidas de 6) tratamento com material retardante ao
segurança contra incêndio e pânico exigidas para fogo;
edificação ou área de risco; 7) grupo motogerador;

d) Documentos Complementares:

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8) outras montagens mecânicas ou boxe, estande, entre outros, prevalece a proteção da


eletromecânicas; edificação e áreas de risco permanente, desde que atenda
aos requisitos para a atividade em questão.
9) outras a critério do CBMES.

- Layout em escala que deve abranger, quando couber:


6 DISPOSIÇÕES GERAIS
1) toda área especificando perímetros, áreas e 6.1 É permitida a vistoria para áreas parcialmente
larguras das saídas; construídas, desde que atendam aos critérios de risco
isolado previstos em norma técnica específica.
2) todas as dependências, áreas de riscos,
arquibancadas, arenas e outras áreas destinadas à 6.2 Quando um Projeto Técnico englobar várias
permanência de público, instalações, equipamentos, edificações que atendam aos critérios de risco isolado e
brinquedos de parques de diversões, palcos, centrais de que possuam sistemas e equipamentos instalados e
gases inflamáveis, enfim, tudo o que for fisicamente independentes, e que não haja vínculo funcional ou
instalado, sempre com dimensões da respectiva área; produtivo será permitida a vistoria para áreas parciais.
3) devem ser lançados os símbolos gráficos dos 6.3 Os sistemas e equipamentos de proteção contra
sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio; incêndios, instalados na edificação, e não previstos no
Projeto Técnico, podem ser aceitos como sistemas
4) assinatura do responsável. adicionais de segurança, desde que não interfiram na
cobertura dos sistemas originalmente previstos no Projeto
- Notas fiscais de venda, instalação, manutenção ou Técnico. Os mesmos não precisam seguir os parâmetros
serviços prestados relacionados à segurança contra previstos em normas, porém, se não for possível avaliar no
incêndio e pânico, quando couber. local da vistoria a interferência do sistema de proteção
adicional, o interessado deve esclarecer a proteção
- Outros documentos julgados necessários pelo adotada para avaliação no Sistema de Segurança Contra
CBMES. Incêndio e Pânico.
c) Pasta de Processo, todos conforme NT 01 –
Procedimentos Administrativos, Parte 1- Processo de 6.4 Em edificações com ocupação comercial (lojas) ou
Segurança Contra Incêndio e Pânico. serviço profissional (salas), possuindo unidades
autônomas cuja porta principal dê acesso à circulação
5.6.3.2 Para solicitação de vistorias referentes a shows e comum da edificação na qual está instalado o sistema de
eventos, o interessado deve protocolar o pedido com segurança contra incêndio, para cada loja ou sala poderá
antecedência mínima de 15 dias da data da realização da ser concedido o ALCB vinculado ao ALCB da edificação
atividade. principal (independente de vistoria), desde que a área da
unidade seja igual ou inferior a 150 m².
5.6.3.2.1 O responsável pelo evento poderá obter
orientações no Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico quanto às providências necessárias para realização 6.5 Os cabos e soldados credenciados pelo Sistema de
do evento, podendo, inclusive, apresentar plantas para Segurança Contra Incêndio e Pânico (SISCIP)
melhores esclarecimentos. poderão, mediante despacho do chefe da seção de
vistorias e de acordo com a necessidade de serviço,
5.6.3.3 Em caso de estruturas e instalações provisórias, as realizar vistorias nível II, desde que tenham conhecimento
mesmas deverão estar concluídas, assim como as demais técnico específico e recebam treinamento para tal.
medidas de segurança até às 12 horas do último dia útil
que antecede o evento, quando será realizada a última
conferência do agente fiscalizador.

5.6.3.3.1 A emissão do ALCB se dará até às 17 horas do


último dia útil que antecede o evento, caso não haja Alexandre dos Santos Cerqueira – Ten Cel BM
irregularidades apontadas em vistoria. Chefe do Centro de Atividades Técnicas

5.6.3.4 Em caso de necessidade de Projeto Técnico para


tais eventos, previsto na NT 01 – Procedimentos
Administrativos, Parte 1 – Processo de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, o mesmo deve ser apresentado com
antecedência mínima de 30 dias.

5.6.3.5 Se for acrescida uma instalação temporária em


área externa junto da edificação e áreas de risco
permanente deve ser observada a necessidade de projeto
conforme norma específica.

5.6.3.6 Se no interior da edificação e área de risco


permanente, for acrescida instalação temporária, tais como

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ANEXO A - MODELO DE ALCB

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ANEXO B

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS
FICHA DE CADASTRO DE EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO

RG GERAL Nº:

1. Dados Pessoais:
Nome proprietário: CPF:
Endereço: n º.:
Complemento: Bairro:
Telefone: Celular: e-mail:
Município:
2. Dados do Estabelecimento:
Razão Social:
Nome Fantasia:
CNAE: CNPJ:
Endereço: n º.:
Complemento: Bairro:
Telefone: Celular: e-mail:
Município:
Ponto de Referência:
3. Dados da edificação: (caso exista Projeto Técnico dispensa-se o preenchimento deste item)
Área construida (m²): Projeto Técnico n º.:
Área do maior pavimento, incluindo descarga (Sp) (m²):
Área dos pavimentos abaixo da soleira (Ss) (m²):
Ocupação: Divisão: Carga de Incêndio (MJ/m²): Risco:
Capacidade e público (obrigatório para ocupações F):
Altura em relação ao terreno circundante (m): Altura em relação nível de descarga (m):
Números de pavimentos:
Características construtivas: X Y Z
Edificação permanente Edificação/evento temporário
Risco isolado
4. Riscos especiais
Consumo de GLP em Kg:
Central de GLP transportável estacionário volume por recipiente:
Depósito de recipientes transportáveis de GLP (capacidade total):
Armazenamento de líquido/gases combustíveis/inflamáveis (capacidade total):
Locais dotados de abastecimento de combustível:
Armazenamento de produtos perigosos Vaso sob pressão Fogos de artifício
Outros:
5. Observações:
- Poderão ser requeridos novos dados a qualquer momento;
- Qualquer modificação nas características da edificação ou em qualquer dado implicará em revisão do Processo
de Segurança Incêndio e Pânico.

Assinatura do proprietário
www.siat.es.gov.br
Av. Tenente Mário Francisco de Brito, 100 – Enseada do Suá – Vitória – ES – CEP: 29.050-555

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ANEXO C

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

REQUERIMENTO DE VISTORIA

RG PARCIAL Nº: Em: _________/__________/_________

RG PRINCIPAL Nº:
PSCIP Nº:________________________
PROJETO TÉCNICO Nº:

1. Dados da edificação
Razão social: CNPJ:
Nome fantasia:
Rua/avenida/n.º:
Complemento:
Bairro: Município:
Ponto de referência:
2. Área construída / população estimada
2
Área total (m ):
População estimada (shows e eventos):
Valor da taxa:
3. Forma de apresentação do PSCIP
Processo Simplificado
Processo Simplificado para Shows, Eventos e Edificações Temporárias
Projeto Técnico
4. Finalidade da vistoria
Licenciamento de edificação ou área de risco
Renovação do licenciamento de edificação ou área de risco
5. Nível de Vistoria (reservado ao CBMES)
Vistoria Nível I
Vistoria Nível II
Vistoria Nível III

VISTORIA (Reservado ao CBMES)


Vistoriador: Situação:
Data / /
Vistoriador: Situação:
Data / /
Vistoriador: Situação:
Data / /
Vistoriador: Situação:
Data / /

Aprovado: Data / / Vistoriador:


1) Prazo de até 30 dias, após o protocolo, para execução das exigências e solicitar conferência.
2) O interessado terá direito uma conferência e um retorno, caso haja comunicação de irregularidades.

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ANEXO D

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS

FORMULÁRIO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA PROCESSO SIMPLIFICADO

1. Dados da edificação
Razão social:
Nome fantasia:
2. Tipo de Processo
Processo Simplificado
Processo Simplificado para Shows, Eventos e Edificações Temporárias
3. Área construída / população estimada
A construir (m²): Existente (m²): Total (St) (m²):
População estimada (shows e eventos):
4. Classificação da Edificação
Ocupação: Divisão: Risco:
Altura em relação ao terreno circundante (m): Número de pavimentos:
5. Riscos especiais
Armazenamento de líquidos combustíveis/inflamáveis Armazenamento de produtos perigosos
volume:
Armazenamento de gases combustíveis/inflamáveis Vaso sob pressão
volume:
Consumo de GLP em Kg: Fogos de artifício
Outros (volume):
6. Medida de Segurança Contra Incêndio e Pânico
Proteção por extintores Iluminação de emergência
Saída de emergência Sinalização de emergência
Outros:

7. Observações gerais
As medidas de segurança contra incêndio e pânico deverão ser fabricadas, executadas e manutenidas conforme
normas do CAT/CBMES e ABNT.
Instalações elétricas conforme normas da ABNT.
Estrutura metálica e de concreto armado conforme normas da ABNT
Elevadores, caso existam, conforme normas da ABNT.

Assinatura do agente fiscalizador (confirmando dados do formulário)

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ANEXO E

TABELA E.1 - NÍVEIS DE VISTORIA PARA LICENCIAMENTO E RENOVAÇÀO DE LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÃO OU


ÁREA DE RISCO PARA PROCESSO SIMPLIFICADO 1

Grupo de ocupação e uso NÍVEIS DE VISTORIA

Ocupação/Divisão Térrea H ≤ 6 (m) 6 < H ≤ 9 (m)

A/B/C/D I I I

E-1, E-2, E-3, E-4 I I I

E-5, E-6 I I Tabela E.2

1 1 1
F-1, F-2, F-3, F-4, F-5, F-8, F-9, F-10 I I I

1 1 1
F-6, F-7 II II II

G-1, G-2, G-4, G-5 I I I

G-3 Tabela E.2 Tabela E.2 Tabela E.2

H I I I

I-1, I-2 I I I

1 1 1
I-3 II II II

J-1, J-2, J-3 I I I

1 1 1
J- 4 II II II

L Tabela E.2 Tabela E.2 Tabela E.2

1 1 1
M II II II

NOTAS ESPECÍFICAS:
1- Quando houver necessidade de Projeto Técnico consultar Tabela E.2 e E.3;

NOTAS GENÉRICAS:
a) Na mensuração da altura da edificação não será considerado o pavimento superior de unidade duplex, ou assemelhados,
do último piso da edificação;
b) Classificam-se como Nível II as vistorias em Processo Simplificado para Shows, Eventos e Edificações Temporárias;
c) Salas e lojas com área igual ou inferior a 150 m2, cuja porta principal dê acesso à circulação comum da edificação
licenciada, na qual está instalado o sistema de segurança contra incêndio, poderão ter seu alvará expedido mediante alvará
da edificação principal independente da existência de medidas de segurança.

1
Já com nova redação da Portaria n° 262 - R, publicada no BCG 50 de 13/12/12

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TABELA E.2 - NÍVEIS DE VISTORIA PARA LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÃO OU ÁREA DE RISCO PARA PROJETO
TÉCNICO 1

Nível de Projeto Técnico NÍVEIS DE VISTORIA

Projeto Nível I II

Projeto Nível II III

Projeto Nível III III

Projeto Nível IV III

NOTAS GENÉRICAS:

a) Deverá ser exigido que uma via do Projeto Técnico Nível III ou IV fique na portaria da edificação, área de risco, ou local de
fácil acesso e sob supervisão humana.

TABELA E.3 - NÍVEIS DE VISTORIA PARA RENOVAÇÃO DO LICENCIAMENTO DE EDIFICAÇÃO OU


ÁREA DE RISCO PARA PROJETO TÉCNICO 1

Nível de Projeto Técnico NÍVEIS DE VISTORIA

Projeto Nível I II

Projeto Nível II II

Projeto Nível III II

Projeto Nível IV II

NOTAS GENÉRICAS:

a) Deverá ser exigido que uma via do Projeto Técnico Nível III ou IV fique na portaria da edificação, área de risco, ou local de
fácil acesso e sob supervisão humana.

1
Já com nova redação da Portaria n° 262 - R, publicada no BCG 50 de 13/12/12

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ANEXO F
Relatório de vistoria

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