Abbas 18 - Imunologia Dos Tumores - Med 3
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Ag. de vírus oncogênicos gangliosídeos, Ag. do grupo sanguíneo e
Vírus de DNA estão envolvidos no mucinas)
desenvolvimento de uma variedade de Aspectos do fenótipo maligno dos tumores,
tumores em humanos incluindo a invasão tecidual e o
- ex: vírus Epstein-Barr (EBV), HPV comportamento metastático, podem refletir
Proteínas virais sintetizadas endogenamente propriedades alteradas da superfície celular,
podem ser processadas e apresentadas por resultantes da síntese de glicolipídios e
moléculas do MHC na superfície da cél. glicoproteínas anormais
tumoral
Ag. de diferenciação tecido-específicos
Ag. oncofetais Tumores podem expressar moléculas que
São proteínas expressas em níveis elevados são normalmente expressas apenas nas cél.
nas cél. cancerosas e em condições normais de origem do tumor e não nas cél. de outros
de desenvolvimento de tecidos fetais, mas tecidos Ag. de diferenciação
não em adultos Diagnóstico de tumores derivados de cél. B
Genes que codificam estas proteínas são (CD10, CD20)
silenciados durante o desenvolvimento e são
reativados na transformação maligna Respostas imunes aos tumores
Os dois Ag. oncofetais mais bem
caracterizados são o Ag. Respostas imunes inatas e adaptativas podem
carcinoembrionário (CEA) e a ser detectadas e diversos mecanismos
α-fetoproteína (AFP) imunes podem eliminar cél. tumorais in vitro
CEA
- proteína de membrana altamente Linfócitos T
glicosilada que é um membro da superfamília O principal mecanismo de proteção imune
de imunoglobulinas (Ig) e funciona como adaptativa contra tumores está na eliminação
uma molécula de adesão intercelular das cél. tumorais por CTL CD8+
- expressão restrita às cél. do intestino, Função de vigilância por reconhecer e
pâncreas, fígado e durante os dois primeiros destruir cél. potencialmente malignas
trimestres da gravidez, e uma expressão As respostas de cél. T CD8+ específicas para
reduzida é observada na mucosa de colo do Ag. tumorais podem exigir apresentação
intestino normal no adulto e na mama cruzada dos Ag. tumorais pelas cél.
durante a lactação dendríticas
AFP Uma vez sendo gera dos os CTL efetores,
- glicoproteína circulante normalmente eles são capazes de reconhecer e destruir as
sintetizada e secretada na vida fetal pelo cél. tumorais sem a necessidade de haver
saco vitelino e pelo fígado uma co-estimulação
- na vida adulta, a proteína é substituída pela Cél. CD4+ podem desempenhar um papel
albumina, e apenas níveis baixos estão nas respostas imunes antitumorais,
presentes no plasma proporcionando citocinas para a
- níveis séricos da AFP podem estar diferenciação de cél. T CD8+ naive e de
significativamente elevados em pacientes memória em CTL efetores
com carcinoma hepatocelular, tumores de Cél. T auxiliares específicas para Ag.
cél. germinativas, e, ocasionalmente, tumorais são capazes de secretar citocina S,
cânceres gástrico e pancreático como TNF e IFN-γ, que podem aumentar
expressão do MHC de classe I pelas cél.
Ag. glicolipídicos e glicoproteicos alterados tumorais e a sensibilidade à lise por CTLs
Formas anormais de glicoproteínas e IFN-γ também p ode ativar macrófagos para
glicolipídios de superfície (incluem eliminar cél. tumorais
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Anticorpos Escape do reconhecimento imune por perda
Hospedeiros portadores de tumores podem da expressão de Ag.
produzir anticorpos contra vários Ag. Imunoedição tumoral tumores que se
tumorais desenvolveram na configuração de um S.I.
Anticorpos podem destruir as cél. tumorais normal, se tornam menos imunogênicos ao
através da ativação do complemento ou por longo do tempo, o que é consistente com a
citotoxicidade dependente de anticorpos seleção de cél. variantes menos
imunogênicas
Cél. natural killer (NK) A expressão do MHC de classe I pode estar
Cél. NK eliminam muitos tipos de cél. regulada negativamente nas cél. tumorais de
tumorais, especialmente cél. que apresentam modo que não pode ser reconhecida pelos
expressão diminuída do MHC de classe I e CTLs
expressam ligantes para receptores de
ativação da cél. NK Inibição ativa das respostas imunes
Alguns tumores também expressam MIC-A, Tumores podem envolver mecanismos
MIC-B, e U LB, que são ligantes de ativação inibitórios que suprimem as respostas
do receptor NKG2D nas cél. NK imunes (envolvimento de CT LA-4 o u PD-1,
A capacidade tumoricida das cél. NK é duas das vias inibitórias mais bem definidas
aumentada pelas citocinas, incluindo o IFN-γ, nas cél. T)
IL-15 e IL-12; Produtos secretados pelas cél. tumorais
Cél. NK ativadas por IL-2, chamadas de cél. podem suprimir as respostas imunes
assassinas ativadas por linfocina ( LAK) antitumorais (TGF-β - inibe a proliferação e
são as assassinas mais potentes de tumores as funções efetoras dos linfócitos e
do que as cél. NK não ativadas macrófagos)
As cél. T regulatórias podem suprimir a
Macrófagos resposta antitumoral das cél. T (número de
Macrófagos são capazes tanto de inibir como cél. T regulatórias está elevado em
de promover o cresc. e a propagação de indivíduos portadores de tumores)
cânceres, dependendo do seu estado de Macrófagos associados a tumores podem
ativação promover o cresc. tumoral e invasão por
Classicamente, os macrófagos M1 ativados, alterar o microambiente do tecido e por
podem destruir muitas cél. tumorais supressão de respostas das cél. T
(mecanismos que eles ta mbém usam para - apresentam um fenótipo M2 secretam
matar organismos infecciosos. Ex: produção mediadores, como IL-10 e
de NO) prostaglandina E2, que prejudicam as funções
Há evidências de que macrófagos M2 ativadoras e efetoras das cél. T
contribuem para a progressão tumoral - além disso, também secretam fatores que
(secretam fator de cresc. endotelial vascular promovem a angiogênese, como TGF-β e
(VEGF), fator transforma dor do cresc. β VEGF, que podem favorecer o cresc. do
(TGF-β), e outros fatores solúveis que tumor)
promovem a angiogênese tumoral); Cél. supressoras mieloide-derivadas
(MDSCs) são precursores mieloides
Evasão tumoral das respostas imunes imaturos recrutados a partir da medula
óssea e que se acumulam nos tecidos
Mecanismos de evasão podem ser divididos linfoides, sangue ou tumores de animais
entre aqueles que são intrínsecos às cél. portadores de tumores e pacientes com
tumorais e aqueles que são mediados por câncer e suprimem as respostas das cél. T e
outras cél. inatas antitumorais
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- o recrutamento das MDSCs da medula Bloqueio dos pontos de verificação:
óssea para linfonodos e outros tecidos é estimulação das respostas imunes através da
induzido por vários mediadores remoção de inibição (anticorpo específico
pró-inflamatórios (prostaglandina E2 , IL-6, para o CTLA-4; anticorpo que bloqueia PD-
VEGF e fragmento C5a) produzidos pelos 1)
tumores
- MDSCs suprimem as respostas imunes
inatas por meio da secreção de IL-10 Aumento da imunidade do hospedeiro contra
geram radicais livres que inibem a ativação tumores com citocinas
das cél. T, como peroxinitrito, e produzem
Citocinas que estimulam a proliferação e
indolamina 2,3-diso xigenase, que cataboliza
diferenciação de linfócitos T e cél. NK
o triptofano necessário para a proliferação
Altas doses de IL-2 administradas via
das cél. T
intravenosa, eficaz na indução de resposta
mensurável de regressão tumoral (não pode
Imunoterapia para tumores
muito porque a IL-2 estimula a produção de
quantidades tóxicas de citocinas
A imunoterapia apresenta o potencial para
pró-inflamatórias, como TNF e IFN-γ)
ser o tratamento mais específico que pode
IFN-α (tratamento do melanoma maligno,
ser concebido contra os tumores
combinado à quimioterapia, e tumores
Tem como objetivo aumentar a resposta
carcinoides) O IFN-α realiza inibição da
imunológica fraca do hospedeiro contra os
proliferação das cél. tumorais, aumento da
tumores (imunização ativa) ou para
atividade citotóxica das cél. NK e aumento
administrar anticorpos ou cél. T específicos
da expressão do MHC de classe I nas cél.
contra tumores, uma forma de imunidade
tumorais
passiva
GM-CSF e G-CSF, são utilizados em
protocolos de tratamento de câncer para
Estimulação das respostas ativas contra
encurtar os períodos de neutropenia e
tumores trombocitopenia