A Formação Da Madeira Nas Árvores
A Formação Da Madeira Nas Árvores
A Formação Da Madeira Nas Árvores
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hemicelulose, proteínas da parede Células mães do xilema sempre
celular, e biosíntese da lignina e sua se dividem mais do que as células mães
deposição), programação da morte do floema, que explica a desproporção
celular e formação do cerne. A biologia considerável entre tecidos do floema e
do desenvolvimento da madeira vem do xilema (Figura 1A). A zona cambial
sendo recentemente muito revisada e consiste em poucas camadas estreita,
as seguintes leituras irão prover os alongadas, de parede celular fina e
leitores com referências essenciais comprimem dois tipos de células
sobre pesquisas de diferenciação altamente vacuolizadas (Figura 1A).
vascular: Chaffey (1999), Lachaud et al. Iniciais radiais curtas se transformam
(1999), Savidge et al. (2000), Chaffey nos raios que são essenciais para o
(2001), e Mellerowicz et al. (2001). transporte de nutrientes entre o floema
e o xilema (Figura 1B). Iniciais fusiforme
Células da madeira se original da longas dividem no sentido do
atividade do câmbio vascular comprimento e produzem o tecido
vascular secundário através de divisão
O câmbio vascular é um periclinal (plano tangencial) de uma
meristema secundário derivado do maneira dependente da posição: do
procâmbio, que por sua vez é derivado lado de dentro, elementos da madeira
do meristema apical (Larson, 1994). O (maior parte traqueídeos em
câmbio tem grande papel no gimnosperma, mas também elementos
crescimento em diâmetro dos brotos e de vasos, células associadas aos vasos,
raiz de giminospemas e angiospermas e parênquima axial e fibras em
tem grande significância, dicotiledôneas) e, do lado de fora,
particularmente no que diz respeito a células do floema (tubo de seiva, e, em
madeira que é produzida. Atividade dicotiledôneas, células de
cambial garante uma vida perene da acompanhamento, parênquima axial, e
árvore através da renovação regular do fibras). Divisão anticlinal (radial) das
xilema e floema funcionais. A zona iniciais fusiforme também produzem
cambial inclui o câmbio sensu stricto células filhas similares às mães e
feito de uma camada de células juvenis, garantem o aumento harmonioso em
chamadas de iniciais, e de células mães circunferência do câmbio (Figura 1A).
do xilema e do floema, que são ambas Novas iniciais do raio são formadas por
produzidas da divisão das iniciais. divisão anticlinal de iniciais fusiforme
subseqüente.
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Figura 1. A, Desenho da seção transversal da zona do câmbio de um Pinus pinaster mostrando as células
iniciais fusiformes (F) e de raio (R) na zona cambial (CZ). X, Diferenciação do xilema com o
enlarguecimento radial, maturação e xilema maduro. P, Diferenciação do floema com o enlarguecimento
radial, maturação e floema maduro. Setas vazias indicam a deposição de novas células radiais. Setas
cheias indicam a deposição da parede tangencial. B, esquema em 3D da madeira mostrando a estrutura
relativamente homogênea do xilema de conífera. 90% da madeira é feita de traqueídeos, e o restante
composto de células dos parênquimas radial e longitudinal, assim como canais resiníferos e algumas
espécies. Água sobe via xilema e nutrientes descem via floema. Líquidos podem ser transportados via
células do raio e tangencialmente por pontuações. É importante notar a diferença direções e faces que
são necessárias para descrever a estrutura da madeira: transversal, radial e tangencial.
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que é o resultado de uma forte é o processo mais estudado, resultando
associação de ligações hidrogênicas em clonagem de diversos genes
inter- e intra-cadeia entre diferentes estruturais (Whetten et al., 1998;
cadeias de resíduos de glucose β ligadas Christensen et al., 2000). Contudo, de
de uma maneira tão precisa que a alguma maneira surpreendente que
celulose microfibrilar é altamente recentes tentativas de reproduzir a
cristalizada. Até recentemente, nem biosíntese da lignina em laboratório
uma enzima envolvida na biosíntese e demosntraram que nosso modelo atual
deposição da celulose havia sido é incompleto (Grima-Pettenati e
purificada ou clonada (Arioli et al., 200). Goffner, 1999).
A insolubilidade em água das Proteínas da parede celular e
microfibrilas de celulose são associadas pectinas estão entre os componentes
com a mistura de polissacarídeos não minoritários da parede celular. Embora
celulares solúveis, as hemiceluloses, diferentes proteínas estão presentes na
que é responsável por 25% do peso parede celular em diferentes etapas do
seco da madeira. Elas geralmente desenvolvimento, a quantidade de
ocorrem como heteropolímeros como proteína remanescente na madeira é
glucomannan, galactoglucomannan, pequena. Porém, tais proteínas podem
arabinogalactan, e glucuronoxylan, ou atuar em importantes papeis
como homopolímeros como galactan, determinado a composição e a
arabinan, e β-1,3-glucan. A biosíntese morfologia da parede celular do xilema
desses polissacarídeos ocorre no (Cassab, 1998). Abundantes proteínas
complexo Golgi por um processo que associadas com a parede celular foram
pode ser dividido em duas etapas encontradas em muitas plantas e são,
principais: a síntese da cadeia principal tradicionalmente, classificadas em
por síntese de polissacarídeos, e a quatro grupos: proteínas ricas em
adição de cadeias laterais em reações glicose, proteínas ricas em prolina,
catalizadas por uma variedade de proteínas arabinogalactan,
glycosyltransferases (Keegstra e Raikhel, eglicoproteínas ricas em hidroxiprolina
2001). (ou extensins). Estas proteínas são
O terceira componete cruzadas dentro das paredes celulares e
fundamental da madeira (25% -35%) é a provavelmente possuem função
lignina, polímeros fenólicos derivados estrutural. Acredita-se que pectinas são
de três alcoóis hidroxicinamil fundamentais na regulação do quanto a
(monolignols): álcool ρ-coumaryl, álcool parede celular pode se estender.
coniferyl, e álcool sinapyl, gerando Também acredita-se que são
unidades H, G e S, que se diferenciam exportadas do complexo de Golgi como
entre si pelo grau de metoxilação. galacturonan altamente esterificadas e
Lignina envolvem a matriz de então de-esterificadas por pectinas
polissacarídeos fornecendo rigidez e metilesterases ligadas à parede celular,
coesão para o tecido da madeira como permitindo a formação de ligações
um todo, e provendo a superfície intermolecular por íons de cálcio
hidrofóbica necessária para o (Guglielmino et al., 1997; Higuchi,
transporte de água. Como um exemplo, 1997).
nenhuma unidade S é detectada em Quando a lignificação é
gimnospermas quando comparadas completada, elementos de condução do
com angiospermas. Biosíntese da lignina xilema sofrem uma morte programada,
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que envolve autônomos da célula, parede primária, que é a camada mais
ativação, e suicídio ordenado, em que importante para a célula em termos de
hidrólises específicas (proteases Cys e resistência mecânica. Esta nova parede
Ser, nucleases e RNase) são recrutadas celular secundária é dividida em três
(Roberts e McCann, 2000). Diversos diferentes camadas, S1, S2 e S3 (Timell,
fatores (auxinas, citoquininas e 1986). Cada uma dessas camadas é
sacarose) prepara a célula para a morte formada de microfibrilas de celulose,
determinando o perfil da hidrólise alinhadas de forma ordenada,
sintetizada pela célula. Estas hidrólises paralelamente, que diferencia cada
são inativas no vacúolo. Por sinal, que camada S uma da outra. Hemicelulose e
permanece desconhecido, um fluxo de lignina também estão presentes em
cálcio provoca os vacúolos a entrarem cada uma destas camadas. Estas três
em colapso e liberar as hidrólises camadas S podem se modificar durante
(Jones, 2001) que degradam todo o a maturação da célula, por exemplo, a
conteúdo celular, mas não a parede quantidade de lignina e celulose
celular secundária. depositada na parede secundária pode
ser influenciada por fatores abióticos
Parede celular da madeira é altamente como estresse mecânico (vento ou
estruturada inclinação do tronco).
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relação ao eixo da célula é entre 60o e célula amadurece, elas se conectam
80o. A camada S2 é a mais grossa na com células mais velhas, já lignificadas,
parede secundária, e é a mais impedindo que encolham mais. assim,
importante em relação ao suporte essas células amadurecidas são retidas
mecânico. A largura da camada S2 varia em um estado de tensão, e é apenas ao
entre 1 e 10 μm e representa de 75% a cortar a madeira, que essas "estresse de
85% da largura total da parede celular. maturação" são liberadas na forma de
O ângulo das microfibrilas nesta camada tensão residual pelo eixo longitudinal
é 5o a 30o ao eixo da célula, e pode ser (Archer, 1986). As células da madeira na
maior dependendo das condições superfície de uma árvore são portanto
externas de estresse (veja na próxima esticadas longitudinalmente e
seção dobre madeira de reação). O comprimidas tangencialmente e pode
ângulo da microfibrila de celulose na se dizer que são mantidas sob tensão.
camada S2 pode influenciar muito as Contudo, enquanto mais madeira é
propriedades físicas e mecânicas da adicionada na superfície da árvore, as
célula e até da madeira como um todo. células da madeira dentro do tronco são
Quanto maior o ângulo das lentamente comprimidas, até elas
microfibrilas, menos rígida é a madeira, serem completamente mantidas sob
e o módulo de elasticidade longitudinal compressão, em direção do centro do
diminui, como é o caso de madeira tronco. Esse gradiente de estresse
juvenil e de compressão. A camada mais mecânico no tronco, o lado de fora em
interna da parede secundária, a camada tensão e o centro em compressão, é
S3, é relativamente fina, tendo apenas chamado de estresse de crescimento, e
0,5 a 1,1 μm de largura. As microfibrilas pode ser altamente ruim para a
são ordenadas paralelamente, mas com qualidade da madeira, resultando em
menos rigor do que na camada S2, e o rachadura e torções em tábuas e peças.
ângulo microfibrilar é entre 60o e 90o
em relação ao eixo.
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parênquima morrem, esses fenóis são
Cerne: A transformação final das células liberados e difundidos em paredes
do xilema celulares e lumens vizinhos.
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eventos ocorrem resultando na dentro de uma mesma árvore também
eventual morte da célula. Poucos são comuns. Isso inclui: (a) variação
trabalhos foram desenvolvidos na dentro dos anéis de crescimento em
identificação dos genes envolvidos regiões temperadas, ex. lenho tardio
neste processo. Contudo, pesquisas versus lenho inicial; (b) variação devido
recentes mostram que, na espécie a madeira juvenil com propriedades
Juglans nigra, a biosíntese de flavanol extremamente variáveis, da medula à
foi regulada na zona de transição. casca, particularmente nos anos inicias
Flavonóides são polifenóis altamente de atividade do câmbio; e (c) variação
solúveis e nesta espécie, a produção de entre madeira normal e de reação.
flavanol foi altamente correlacionada Madeira também pode ser modificada
com a produção gênica das enzimas por danos de agentes patógenos e
chalcone (CHS), flavanone 3-hidrolase ferimentos.
(F3H) e dihidroflavanol 4-reductase
(DFH), todas implicadas na produção de Formação da madeira varia durante os
flavonóides (Beritognolo et al. 2001). Ao períodos do ano
mesmo tempo esses genes foram
expressos na zona de transição, houve Em regiões temperadas, a
uma queda drástica no teor de atividade cambial durante o ano
carboidratos nesta zona. Magel et al. (dormência e ativação) é induzida pela
(1994) achou que, na Robinia temperatura e/ou fotoperíodo (Uggla et
pseudoacacia, carboidratos não al., 2001). Em regiões temperadas,
estruturais (glucose, frutose, sacarose e lenho inicial é formado no início da
amido) diminuíram na parte externa e temporada de crescimento quando a
interna do alburno, e apenas traços temperatura e fotoperíodo são
encontrados na zona de transição, favoráveis para um crescimento ativo.
então sugeriu que estes açúcares e Lenho inicial possui células mais curtas
amido são necessários para a síntese de e menor densidade resultante de
polifenóis. traqueídeos de parede fina ou fibras de
Para elucidar o mecanismo de maior diâmetro radial (Figura 4B).
formação do cerne, futuras pesquisas Lenho tardio é formado no final do
devem concentrar na expressão gênica verão ou outono quando a divisão e
na zona de transição de diferentes expansão das células cambiais diminui.
espécies, assim como em fatores, Lenho tardio tem uma densidade mais
endógenos e exógenos, incluindo alta, resultado de traqueídeos/diâmetro
atividade molecular nesta zona. das fibras radiais menores e paredes
tangencias mais grossas. Possuindo
Madeira é uma matéria prima altamente lumens mais estreitos, o lenho tardio é
variável muito menos vulnerável ao estresse
hídrico induzido pelo embolismo do
Madeira se difere entre árvores. xilema, e assim aumenta a segurança da
A variabilidade é devido a condução de água. A passagem de um
heterogeneidade dos tipos de células tipo de célula da madeira para o outro é
que formam madeiras diferentes e a sempre abrupta entre as temporadas,
estrutura das células individuais. ex. entre outono e primavera. Contudo,
Diferenças anatômicas, químicas e dentro de uma só temporada, a
físicas nas características das madeiras
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passagem pode ser progressiva ou aparece localizada na zona da árvore
abrupta dependendo da espécie. mantida em compressão, ex. no lado
inferior do tronco inclinado. Madeira de
Formação da madeira varia durante o compressão é altamente lignificada e
processo de envelhecimento contem menos celulose do que a
madeira normal. A densidade da
A transição de madeira juvenil madeira de compressão é até 50% mais
(formada durante os primeiros 10-20 alta do que a madeira normal. Em
anos de vida de uma árvores, ex. em madeira de compressão, o ângulo
árvores jovens e no topo de árvores microfibrilar da camada S2 é maior
velhas; Zobel e Sprague, 1998) para (<45o), comprimento dos traqueídeos
madeira adulta é outra grande variação são reduzidos, as células no sentido
encontrada na madeira durante a vida transversal são mais redondas e
da árvores (Figura 4A). Como a espaços intercelulares mais largos.
demanda de madeira continua a crescer Em folhosas, madeira de reação
e árvores novas são desenvolvidas para são chamadas de madeira de tensão,
crescer mais rápido e geralmente são uma vez que tendem a ser formadas na
cortadas ainda jovens, a proporção de zona mantida em tensão da madeira, ou
madeira juvenil tem aumentado. Uma seja, no lado superior do tronco
característica da madeira juvenil inclinado. No geral, o teor de lignina é
quando comparada com madeira adulta menor na madeira de tensão, o de
é a baixa densidade e o alto ângulo das celulose é maior e os ângulos das
microfibrilas, que geralmente leva a microfibrilas é menor do que na
uma madeira ser considerada inferior madeira normal. A madeira produzida
(menor resistência a tensão e ruptura). no lado oposto da madeira de reação
pode também ter uma natureza
Madeira de reação: Um mecanismo pelo especial e possuir propriedades
qual as árvores respondem ao intermediárias entre a madeira normal
posicionamento errado do tronco. e a de reação (Timell, 1986). Os sinais
que conduzem a formação da madeira
Madeira de reação é geralmente de reação ainda não é completamente
formada em resposta a uma orientação conhecido, mas pode ser uma resposta
não-vertical do tronco causada por orientada pela gravidade, relacionada
ventos predominantes, neve, declive, ao crescimento intrínseco e distribuição
ou copa assimétrica. Esse tipo anormal e interação de fitohôrmonios,
de formação de madeira acontece particularmente etileno e auxina
como parte do processo de (Timell, 1986; Sundberg et al., 1994;
desenvolvimento, que almeja reorientar Little e Eklund, 1999).
um tronco ou galho inclinado, para Uma alta proporção de madeira
então permitir que a árvore ache uma de reação é considerada um grande
posição mais favorável (para revisão problema em várias aplicações
veja Timell, 1986; Zobel e Buijten, industriais da madeira. Madeira de
1989). Tanto em coníferas quanto compressão é um grande defeito ao se
folhosas, tais tecidos são associados a tratar de qualidade da madeira ( o
crescimento radial excêntrico do aumento do ângulo da microfibrila na
tronco. Em coníferas é chamado de camada S2 causa um aumento na
madeira de compressão uma vez que retração longitudinal e
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consequentemente peças com madeira
de compressão tendem a rachar Referência
durante a secagem) e produtos de
fibras (redução na produção de polpa). Archer R (1986) Growth stresses and
Madeira de tensão também é um strains in trees. In TE Timell, ed,
problema para a indústria de madeira Springer Series in Wood Science.
sólida pois afeta a retração longitudinal, Springer-Verlag, Heidelberg
radial e tangencial durante o processo
de secagem. Arioli T, Burn JE, Williamson RE (2000)
O mecanismo pelo qual a Molecular biology of cellulose
madeira de reação permite a árvore a biosynthesis. In SM Jain and SC
retornar a posição vertical ocorre Minocha, eds, Molecular Biology of
durante a maturação da célula. Em Woody Plants, Vol 1. Kluwer Academic
madeira de compressão, o ângulo Publishers, Dordrecht, The Netherlands,
microfibrilar na camada S2 é muito mais pp 205–226
alto (30o - 45o em relação ao eixo da
célula) do que em madeira normal (5o - Beritognolo I, Magel E, Abdel-Latif A,
30o), devido a grande deposição de Charpentier JP, Jay-Allemand C, Breton
lignina depositada entre as cadeiras C (2001) Expression of genes encoding
microfibrilares. Como resultado dessa chalcone synthase, flavanone 3-
mudança na composição química, as hydroxylase, and dihydroflavonol 4-
células recém desenvolvidas tendem a reductase correlates with flavanol
expandir longitudinalmente. Contudo, accumulation during heartwood
como explicado anteriormente sobre formation in Juglans nigra L. Tree
madeira normal, novas células são Physiol (in press)
conectadas a células mais velhas e não
podem deformar completamente, Berthier S, Kokutse AD, Stokes A,
assim, elas também existem em um Fourcaud T (2001) Irregular heartwood
estado de estresse mecânico. Ao cortar formation in Maritime pine (Pinus
a madeira de compressão do tronco, a pinaster Ait.): consequences for
madeira irá expandir longitudinalmente biomechanical and hydraulic tree
pois as tensões serão liberadas. Em functioning. Ann Bot 87: 19–25
madeira de tensão, um camada extra
existe entre o lúmen e a camada S3, Cassab GI (1998) Plant cell wall proteins.
chamada de gelatinosa, ou camada G. A Annu Rev Plant Physiol Plant Mol Biol
camada G é quase que totalmente 49: 281–309
formada de celulose, com um ângulo
microfibrilar quase vertical. Durante Chaffey N (1999) Cambium: old
maturação, essa camada retrai challenges-new opportunities. Trees—
fortemente na direção longitudinal, Structure and Function 13: 138–151
criando assim um estado de tensão
muito forte na célula. O resultado Chaffey N (2001) Wood formation in
combinado da madeira de reação é de trees. In Cell and Molecular Biology
empurrar a árvore para cima no caso Techniques. Harwood Academic
das coníferas, e de puxar a árvore para Publishers (in press)
a posição vertical em folhosas (Archer,
1986; Timell, 1986).
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Fagard M, Ho¨ fte H, Vernhettes S Magel E, Jay-Allemand C, Ziegler H
(2000) Cell wall mutants.Plant Physiol (1994) Formation of heartwood
Biochem 38: 15–25 substances in the stemwood of Robinia
pseudoacacia L.: II. Distribution of non-
Grima-Pettenati J, Goffner D (1999) structural carbohydrates and wood
Lignin genetic engineering revisited. extractives across the trunk. Trees 8:
Plant Sci 145: 51–65 165–171
12
and Control. Springer-Verlag,
Heidelberg
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