A Importância Da Avaliação e Intervenção Psicopedagógica de Acordo Com A Epistemologia Convergente de Jorge Visca
A Importância Da Avaliação e Intervenção Psicopedagógica de Acordo Com A Epistemologia Convergente de Jorge Visca
A Importância Da Avaliação e Intervenção Psicopedagógica de Acordo Com A Epistemologia Convergente de Jorge Visca
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psychopedagogical follow-up, as well as to demonstrate how the psychopedagogical
assessment with other methods can help the child, parents and school institutions
using the use of strategic instruments. Considering as a base, publications and studies.
The information obtained will be analyzed in order to provide elements to achieve the
stated objectives. Data collection will be performed through bibliographic searches.
Thus, our study pointed out that there are many areas for carrying out studies and that
there is still much to discuss on the topic. Finally, after the long journey, we concluded
that the convergent epistemology was a theoretical and conceptual framework that
greatly helped and helps professionals who are dedicated to working with the learning
processes, to understand what happens in each case.
1 INTRODUÇÃO
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e orientar pais e escolas.Devido a isto a avaliação psicopedagogica deve ser
realizada com muito critério e cuidado, utilizando-se de instrumentos estratégicos e
adequados. Vale salientar que ainda mais importante que utilizar instrumentos
adequados, é a necessidade de se ligar os pontos de todos os dados que esta
avaliação pode trazer para o psicopedagogo. Pois, o psicopedagogo deve esta atento
mais do que resultados de testes psicopedagógicos, ele deve correlacionar dados
para entender o caso, e assim auxiliar a criança, a família e a escola.
A aprendizagem e os seus respectivos transtornos devem ser observados com
atenção por pais e professores, principalmente no início da educação infantil, pois é
nesta fase da vida que os transtornos de aprendizagem ficam mais evidentes, e
também é nesta etapa que o tratamento pode surtir resultados mais eficazes.
Pais e educadores em geral, todos sem exceção têm-se preocupado com a
demanda das dificuldades de aprendizagem (DA), não apenas no início da idade
escolar, mas em todas as etapas do ensino e em todos os níveis de formação do ser
humano.
Em relação as atribuições de responsabilidades entre pais e professores,
obeserva-se que um atribui ao outro a responsabilidade pela aprendizagem.
Professores defendem que não é tarefa apenas deles e os pais geralmente atribuem
aos professores está tarefa, no entatndo para ser alcançado resultados favoráveis é
necessário este trabalho seja realizado em conjunto.
Quanto a percepção dos pais sobre o diagnóstico, Fonseca (1999) afirma que
à partir do diagnóstico da condição debilitante os pais e professores passam a olhar
com mais atenção para a criança com transtorno de aprendizagem. E com isto
facilitam um diagnóstico precoce, desta forma, impedindo que a criança experimente
eventos estigmatizadores podendo impactar em sua autoestima e autoconceito, pois
a infância é uma etapa da vida em que se é muito suscetível às profundas marcas,
que o indivívuo poderá carregar por toda sua vida.
O principal objetivo da psicopedagogia é dar suporte à aprendizagem, e nasceu
graças a necessidade de abranger os transtornos de aprendizagem. A
psicopedagogia está situada em um campo além dos limites da psicologia e da própria
pedagogia. Assim, observa-se a psicopedagogia estudando as particularidades da
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aprendizagem humana: como se aprende; como esta aprendizagem varia
evolutivamente e está atrelada a vários fatores; de que forma são produzidas as
mudanças na aprendizagem; como reconhecê-las; tratá-las e a preveni-las.
Dentre as diversas estratégias de intervenção psicopedagógicas, Cruvinel
(2014) cita o uso das seguintes ferramentas: jogos lúdicos, entrevistas, trabalhos em
equipe multidisciplinares, utilização de grupos terapêuticos, técnicas de recolocação
de informação diagnóstica, estratégias terapêuticas, assessoramento, coordenação
de projetos educativos institucionais e projetos pedagógicos inovadores, entre outros.
A Psicopedagogia tem por principal finalidade envolver de forma mais
completa possível os processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais, orgânicos,
e pedagógicos que intervêm na aprendizagem.
O estudo tem como intuito mostrar a importância do acompanhamento do
desenvolvimento infantil, principalmente no que tange à avaliação psicopedagógica,
impedindo que a criança sofra no início da vida escolar com dificuldades na
aprendizagem, de onde venha ocorrer negligência por parte dos docentes que podem
vir a enxergar este aluno com maiores dificuldades de aprendizagem como um aluno
desinteressado e preguiçoso.
O psicopedagogo é um profissional que pode atuar em diferentes setores onde
existem situações onde envolvem aprendizagem, como: empresas, clínicas, escolas,
etc., em cada ambiente de trabalho a intervenção do psicopedagogo apresentará sua
especificidade. Nas empresas a abordagem do psicopedagogo é prestar assistência
no desenvolvimento do sujeito para desempenhar suas funções.
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
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Segundo Bueno (2017), a epistemologia convergente é uma linha teórica,
criada pelo psicopedagogo argentino Jorge Visca (1935-2000), que sugere um
trabalho clínico utilizando-se da assimilação congruente das três linhas: A
Psicogenética (Piaget), a Psicanálise (Freud) e a Psicologia social (Enrique Pichon
Riviere) onde, apresenta uma estatura clássica de clínica, propondo diagnóstico,
tratamento corretor e prevenção.
Para Visca (1987), a aprendizagem depende de uma estrutura onde envolva o
cognitivo/afetivo/social, nas quais estas sejam indissociavelmente ligadas a alguns
aspéctos desses três elementos. Desta forma, o processo de aprendizagem vai se
edificando a partir da interação do sujeito e as circunstâncias do meio social.
De acordo com Bueno (2017) a Epistemologia Convergente se destaca,
exatamente, por esta visão integradora do conhecimento, ressalta ainda a valiosa
contribuição de Jorge Visca para o processo de avaliação e intervenção no contexto
psicopedagógico.
A Epistemologia Convergente integra três teorias fundamentais: a Psicanálise
de Freud, a Psicologia Social de Pichon-Rivière e a Psicologia Genética de
Piaget. A interdisciplinaridade das três vertentes teóricas citadas permite aos
profissionais da Educação, Psicologia, Sociologia, entre outros, conceber o
aprendizado em sua complexidade, abarcando os aspectos cognitivos,
afetivos, sociais e estruturais, correspondentes ao processo da aprendizagem
em diversos contextos, seja na escola ou nas organizações. (GABRIEL, 2017,
p.01)
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Operatórias; TDE – Teste de Desempenho Escolar; Sessão Lúdica; Anamnese;
Provas Projetivas Psicopedagógicas.
Ainda de acordo com o autor, as técnicas projetivas psicopedagógicas
objetivam investigar os seguintes vínculos que a criança pode estabelecer: familiar;
escolar; consigo mesma. Cada um destes vínculos é analisado de maneira
individualizada e vale ressaltar que uma criança é diferente da outra e cada análise
deve ser feita de forma criteriosa e cuidadosa.
O material necessário para a aplicação da prova é: folhas de papel sulfite; lápis
preto; e borracha. As provas devem ser aplicadas individualmente e em cada sessão
de aplicação a solicitação dos vínculos pode variar de acordo com o aspecto da
aprendizagem que se quer avaliar.
Segundo com Jorge Visca (2011) são inúmeros os aspectos que devem ser
levados em consideração quando da aplicação das provas projetivas
psicopedagógicas: a posição do desenho na folha; as pessoas que estão presentes
na produção da criança; os detalhes das pessoas e/ou objetos que constam no
desenho; e a descrição verbal que a criança faz de seu desenho.
Jorge Visca (1987) alega que o objeto de estudos da Psicopedagogia é “o
processo de aprendizagem - e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos
próprios.” Esse objeto de estudos adquire características distintas dependendo do tipo
de trabalho: o clínico ou apenas de prevenção. O trabalho clínico tem procedência por
meio da influência mútua que a criança faz com a sua história pessoal buscando
entender o motivo do não aprender da criança.
A partir das experiências de Piaget (2007), uma das teorias mais importantes
na educação, a construtivista que teve inicio no século XX, o qual analisando crianças
desde o nascimento até a adolescência - como um recém-nascido passava do estado
de não reconhecimento de sua individualidade frente ao mundo que o cerca indo até
a idade de adolescentes, onde já se tem o início de operações de raciocínio mais
complicadas - percebeu que o conhecimento se edifica na interação do sujeito com o
meio em que ele vive. De acordo com o autor, o conhecimento.
...não pode ser concebido como algo predeterminado nem nas estruturas
internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e
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contínua, nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas
só são conhecidas graças á mediação necessária dessas estruturas, e que
essas, ao enquadrá-las, enriquecem-nas (PIAGET, 2007, p.1).
Para Piaget (1982), a criança quando ainda pequena age como um cientista,
ela consegue pesquisar as causas de um fenômeno, daí parte-se da ideia de que o
ser humano busca conhecimento. A criança tem essa necessidade de construir tudo,
mesmo o que pareça mais evidente, é a percepção do universo que a cerca. Ele afirma
ainda, que infância é marcada por etapas de adaptação aos meios físico e social. Nela
são formadas as estruturas cognitivas e o desenvolvimento da inteligência, um
desenvolvimento não linear, mas em saltos, intermitente. Em uma lógica que sempre
será substituída por outra mais avançada.
O referido autor se auto denominou construtivista e dizia que o conhecimento
se realizava através de construções restauradas continuamente por uma conexão
com o real. O conhecimento não está pré formado, nem no sujeito, nem nos objetos,
o que existe é uma ordenação e como resultado uma construção e reconstrução
contínua. De acordo com ele a epistemologia genética é uma junção do que é natural,
inerente ao ser humano, com o meio que o cerca, diz respeito ao desenvolvimento a
formação da inteligência, demonstra como o homem constrói a inteligência.
Segundo Alves (2007), a psicopedagogia nasceu no final do século XIX, com a
distinção de uma pedagogia clínica. Ou seja, surgiu com propósito de cuidar das
crianças com lesões cerebrais e neurológicas adquiridas ou herdadas geneticamente.
A partir daí, surge também o propósito de recuperação das crianças com dificuldades
de aprendizagem, que não conseguiam acompanhar o ritmo de aprendizagem dos
colegas na escola. Hoje em dia a psicopedagogia vai bem além de trabalhar crianças
com lesões cerebrais e neurológicas. Aos primeiros sinais de dificuldade de
aprendizagem da criança os pais e professores devem analisar se a dificuldade de
aprendizagem está fora do padrão normal, e buscar ajuda profissional, de um
psicopedagogo, para analisar a necessidade de estar realizando uma avaliação
psicopedagógica.
Na atualidade, ainda de acordo com Alves (2007), com a educação acessível a
todos, ainda assim, os pais bem como os docentes devem ter consciência da
importância de trabalharem juntos na busca por qualidade na educação infantil, pois,
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é da responsabilidade de ambos passar conhecimentos e valores no processo de
aprendizagem.
Após uma avaliação psicodiagnóstica com resultado positivo para transtorno de
aprendizagem é importante dar inicio ao tratamento, conforme encaminhamentos do
profissional de psicopedagogia ao psiquiatra ou neurologista, para um melhor
entendimento de como o aprendizado desta criança funciona, qual o tipo de memória
está afetada ou não.
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SEGUNDA SESSÃO
TERCEIRA SESSÃO
QUARTA SESSÃO
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DEVOLUTIVA PSICOPEDAGÓGICA
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problemas e suas motivos. Ele levanta hipóteses simultaneamente ao analisar os
sintomas apresentados, escutando as queixas do aluno, da família e da escola.
O psicopedagogo precisa estar em contato com todas as pessoas envolvidas
no processo de aprendizagem da criança para ter um panorama mais amplo das
dificuldades, é importante ter conhecimento do ambiente familiar onde a criança vive,
se não há histórico de extrema pobreza onde a criança possa passar fome ou histórico
de violência domestica, situação que poda vir a causar traumas a crianças, refletindo
em seu processo de aprendizagem.
De acordo com Bossa (2007), o psicopedagogo investiga as condições
necessárias para para produção à aprendizagem do que é ensinado nas escolas, a
partir de então ele realiza a distinção do que é um obstáculo e também separa
informações facilitadoras, quando o objetivo principal é investir em uma abordagem
preventiva.
...cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo
aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo
a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as
características e particularidades, dos indivíduos do grupo, realizando
processos de orientação A dislexia é um transtorno específico de
aprendizagem, de origem neurológica. Acomete pessoas de todas as origens
e nível intelectual e caracteriza-se por dificuldade na precisão (e/ou fluência)
no reconhecimento de palavras e baixa capacidade de decodificação e de
soletração. (BOSSA, 1994, p. 23)
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A projeção é um termo freudiano, advindo da psicanálise que tem a ver com o
inconsciente. Para Hogan (2006), teste projetivo é um tipo de teste livre no qual o
testando irá ter um estímulo seja uma imagem, uma frase, algo que faça com que o
testando crie uma resposta consciente ou inconsciente para o estimulo dado. As
técnicas projetivas podem ser empregadas nas clinicas, em aconselhamento, em
escolas e também usadas em pesquisas.
Jorge Visca (2011) afirma a importância do inconsciente e diferencia os
aspectos do inconsciente, o pré-consciente e o consciente. O consciente corresponde
a tudo aquilo do que estamos conscientes no momento, no agora. Nele está tudo
aquilo que podemos perceber e acessar de forma intencional.
O pré-consciente são conteúdos que podem facilmente chegar ao consciente,
mas que lá não permanecem. São as informações sobre as quais não pensamos
constantemente, mas que são necessárias para que o consciente realize suas
funções, como o nosso endereço, o segundo nome, nome dos amigos, etc.
Inconsciente é onde permanecem as memórias que acreditamos estarem
perdidas para sempre, todos os nomes esquecidos, os sentimentos e medos que
conseguimos, de alguma forma, ignorar… todas as lembranças que temos desde a
infância.
Então as crianças vão revelar para o psicopedagogo como são seus vínculos
na escola, na família e consigo mesmo e é aí que o psicopedagogo entra para analisar
o vínculo relacionado à aprendizagem. Mas a aprendizagem não se destina apenas
no campo da educação, como campo escolar, se aprende em todos os ângulos.
De acordo com o autor Jorge Visca (2011), o objetivo das técnicas projetivas
psicopedagógicas é o estudo das redes de vínculos que um sujeito estabelece em três
grandes domínios: o escolar, o familiar e consigo mesmo. Em cada um desses
domínios - com diferenças individuais - é possível reconhecer três níveis em relação
ao grau de consciência dos distintos aspectos que constituem um vínculo: neste caso
o vínculo de aprendizagem. Um nível inconsciente, no qual um conjunto de conteúdos
não é reconhecido e, apesar de sua tentativa de emergir no campo pré-consciente ou
consciente, permanece ignorado. Um nível pré-consciente, cujos conteúdos e
mecanismos, sem ser estritamente inconscientes, fogem do campo da consciência,
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mas podem ter acesso ao mesmo. e um nível consciente, no qual os conteúdos e
mecanismo, as percepções internas e externas são conhecidas e representadas em
pensamentos, palavra, desenhos, entre outros.
Ainda de acordo com o autor existem três principais domínios que são o
escolar, o familiar e o consigo mesmo. E pra esses ambientes existem testes
específicos e consignas especificas. Consignas são os comandos dados às crianças,
são perguntas direcionadas.
No ambiente escolar tem-se o “par educativo”, “eu com meus colegas”, “a planta
da sala de aula”, sendo que cada um desses testes estão relacionados com a faixa
etária específica. O “par educativo” são para crianças entre 06 e 07 anos, a “planta da
sala de aula” é direcionada a crianças dos 07 aos 08 anos e o “eu com meus colegas”
dos 08 aos 09 anos.
Para o ambiente familiar o autor traz “a planta da minha casa”, “família
educativa” e “as quatro partes de um dia”. A “planta da minha casa” é direcionada a
crianças entre 08 e 09 anos que já tem uma consciência e compreensão de uma noção
espacial e uma localização geográfica, e consegue simbolizar mais as coisas.
A “família educativa” e “os quatro momentos de um dia” são para criança entre 06 e
07 anos.
FAMÍLIA EDUCATIVA
Solicita-se ao entrevistado que desenhe sua família, cada fazendo o que sabe fazer.
Indicadores mais significativos: Indicar nomes e idades. Perguntas regulares e
complementares. Atividades de cada personagem. Objetos utilizados. Idade e sexo.
Relação de parentesco. Relato do processo.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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maturidade e a conduta molar e molecular, o autor apresentou em plano progressivo
de aprendizagem, onde se avalia o sujeito como o todo.
REFERÊNCIAS
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HOGAN, T. Introdução à prática de testes psicológicos. LTC. Rio de Janeiro, 2006.
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