Adaptação
Adaptação
Adaptação
[Meninos entram na caverna ao som de “To the cave”, trilha sonora do filme
original, enquanto exploram o lugar com suas lanternas.]
[Todos se sentam em seus lugares enquanto conversam alto]
Neil: Silêncio, por favor! [Todos se calam] eu declaro oficialmente reaberta
a Sociedade dos poetas mortos! [Todos vibram]. Aqui, vocês poderão ler
poemas dos seus escritores preferidos ou até mesmo escritos por vocês.
Exceto o Todd, ele prefere não ler, então fará as atas das reuniões [entrega
um caderno para Todd]. As reuniões serão lideradas por mim e eu vou
iniciar lendo o poema tradicional de abertura designado pelo Capitão.
[Segura o livro de poemas e começa a ler] “eu fui para floresta porque
queria viver deliberadamente. Eu queria viver profundamente e sugar toda
a essência da vida”
Charlie: Parece a música da Juliette.
[Todos gritam com ele]
Neil: Agora eu vou ter que começar de novo! Não me interrompam agora!
“eu fui para floresta porque queria viver deliberadamente
eu queria viver profundamente e sugar toda a essência da vida
para acabar com tudo que não fosse vida
e para que quando minha morte chegasse
eu não descobrisse que não vivi”
[Todos aplaudem]
[Neil faz que sim com a cabeça e entrega o livro para Meeks enquanto este
último se levanta]
Meeks: Estranho que passa! você não sabe com quanta saudade eu lhe
olho,
Você deve ser aquele a quem procuro, ou aquela a quem procuro, (isso me
vem, como em um sonho,)
Vivi com certeza uma vida alegre com você em algum lugar,
Tudo é relembrado neste relance, fluído, afeiçoado, casto, maduro,
Você cresceu comigo, foi um menino comigo, ou uma menina comigo,
Eu comi com você e dormi com você – seu corpo se tornou não apenas seu,
nem deixou o meu corpo somente meu,
Você me deu o prazer de seus olhos, rosto, carne, enquanto passamos –
você tomou de minha barba, peito, mãos, em retorno,
Eu não devo falar com você – devo pensar em você quando sentar-me
sozinho, ou acordar sozinho à noite,
Eu devo esperar – não duvido que lhe reencontrarei,
Eu devo garantir que não irei lhe perder.
[Todos aplaudem]
Cameron: Agora é minha vez! [Se levanta e pigarreia] não é um poema, mas
uma história. É assim: Havia uma velha montando um quebra-cabeças...
[todos começam a resmungar] O que?!