[ Igreja Adventista

do Sétimo Dia®
UNIÃO SUDOESTE DE ANGOLA
MINISTERIOS JOVENS, CAPELANIA E UNIVERSITÁRIOS

CURSO DE ORIENTAÇÃO PROFÉTICA PARA PASTORES E LÍDERES DO

MINISTÉRIO JOVEM

LIÇÃO 9
EM HARMONIA COM O EVANGELHO

Texto de orientação: nisto conheceis o Espírito de Deus; Todo espírito que confessa que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus (l João 4: 2).

Posição do verdadeiro mensageiro de Deus em relação ao Evangelho

Um dos testes estabelecidos pela Bíblia para um verdadeiro profeta é sua atitude para com
Cristo e Sua encarnação. A título ilustrativo, veja as atitudes do apóstolo Paulo:
Pois não me envergonho do evangelho de Cristo; porque é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê primeiro no judeu, e também no grego (Romanos
1:16).

A Tradução do Centenário diz: "Pois estou orgulhoso do evangelho. É o poder salvador de

Deus para todo aquele que crê."
O apóstolo Paulo estava "orgulhoso" do evangelho de Cristo pelo qual ele mesmo havia
encontrado a salvação; e nunca houve maior pregador e mestre das abençoadas "boas
novas". Paulo foi tão implacável na denúncia daqueles que perverteram o evangelho
conforme foi ousado em sua defesa. Para a igreja da Galácia, dividida pela heresia, ele
escreveu:

Ó tolos gálatas! Quem vos enfeitiçou para não obedecerdes à verdade, pela qual
Jesus Cristo foi claramente apresentado, crucificado entre vós? (Gálatas 3: 19).

Admira-me que estejais tão rapidamente afastados daquele que vos chamou para a
graça de Cristo para o outro evangelho: que não é outro; mas há alguns que vos
perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós, ou um anjo
do céu, vos pregue outro evangelho além daquele que já vos pregamos, seja anátema
(Gálatas 1: 6,8).
O verdadeiro profeta ou apóstolo irá, como Paulo, defender o evangelho que foi ensinado
pelo Salvador e pelos profetas e apóstolos inspirados. Ele não vai acreditar ou ensinar
"outro evangelho".
O verdadeiro evangelho, na verdade, é "eterno" (Apocalipse 14: 6). Não pode ser
melhorado, nem suas reivindicações podem ser fortalecidas pelo ajuste às filosofias
mutantes de qualquer época, pessoa ou circunstância. Suas disposições e requisitos são
sempre os mesmos. Nele todas as verdades da redenção estão envolvidas. Cristo e Sua
vida perfeita, Seu sangue derramado e intercessão, são a essência do evangelho. Nele
Cristo é revelado como Senhor e Salvador, e dele toda a verdadeira doutrina recebe a sua
força e impacto. O verdadeiro profeta e pregador em todas as épocas apoiará o evangelho
e não declarará nenhum ensino contrário a ele. Somente permanecendo firmemente nesta
verdade possibilita a unidade da igreja de Cristo que ele manteve.

Deus instruiu a sua igreja sobre os males do ensino divisivo. Assim, Ele declara:
E se um reino for dividido contra si mesmo, esse reino não pode subsistir. E se uma casa
for dividida contra si mesma, essa casa não pode subsistir (Marcos 3:24, 25).
A essência da observação de Jesus aqui é que Deus não trabalha em parceria com
Satanás. O reino justo de Deus e o reino mau de Satanás estão em guerra; seus interesses
são diametralmente opostos. Cristo, Seu evangelho e Sua igreja estão de um lado da linha
de batalha; Satanás e seus anjos caídos e seus seguidores terrenos estão do outro lado.
Não há acordo, nem armistício; é uma batalha até a morte.

Pela natureza da própria guerra, um Deus justo e honrado deve empregar apenas as armas
da verdade, do amor e da moralidade na luta; Ele não pode usar métodos tortuosos ou
enganosos. Em contrapartida, Satanás é o grande enganador, um "mentiroso desde o
princípio" (João 8:44), o falso acusador de Deus e dos santos. Com ele, o fim justifica
qualquer meio, e ele empregará qualquer agente, qualquer instrumento, que fará sua obra
maligna. Leia Mateus 24:11, 24; 2 Coríntios 11: 13-15. Mas o anfitrião leal de Deus sempre
representará e defenderá os princípios de Seu reino de justiça.

À luz factos expostos, investigamos agora a crença e os ensinos da Sra. Ellen G. White
sobre este tema vital do evangelho. Vamos ver de que lado ela estava. Ela era uma
verdadeira "evangélica", uma professora do evangelho?

O Ensino da Sra. White a respeito do Evangelho e do Plano de Redenção

O peso das mensagens orais ou escritas da Sra. White, primeiro, último e sempre, foi Cristo
como o único Salvador e Redentor da humanidade. Enquanto servia a igreja em New South
Wales, Austrália, fazendo um trabalho pioneiro na criação de uma faculdade e hospital
cristãos, Ellen White gastou muito tempo escrevendo a biografia clássica de Jesus, O
Desejado de Todas as Nações. Motivo que lhe proporcionou alegria indescritível,
característica central do seu trabalho, pois conhecia bem Jesus como seu Senhor e
Salvador pessoal. A extraordinária beleza da linguagem nesta biografia de Cristo,
representa seu profundo apreço pelo sacrifício incomparável de Jesus por ela. Como sabe,
ela escreveu que "todo o meu tema, tanto no púlpito quanto em particular, por voz e caneta,
é a vida de Cristo (Carta 41, 1895, citado em Messenger to the Remnant, p. 59. Itálico
fornecido. Leia também O Desejado de Todas as Nações, p. 83).

Não há como negar, os escritos de Ellen White estavam repletos de passagens das
Escrituras exaltando Jesus como Senhor e Salvador. Ela escreveu frequentemente sobre
seus "encantos incomparáveis". Em sermões públicos, ela segurava a Bíblia nas mãos e
recomendava a Palavra de Deus como o grande expoente da vida, somente por meio de
Cristo. Os eus escritos atingiram directamente as representações panteístas e
espiritualistas do Filho de Deus. Foi o Cristo histórico, o Filho divino e preexistente de Deus
feito carne; O sempre sem pecado; crucificado, morto e enterrado; ressuscitou da
sepultura, ascendeu, agora está intercedendo, e volta em breve. Esta foi sempre a
representação dos escritos de Ellen White ao caracterizar Cristo.

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 O grande centro de atração, Jesus Cristo, não deve ser deixado de fora. É na cruz
de Cristo que a misericórdia encontra a verdade. E, ao se encontrem, a justiça e a
paz se beijam. O pecador deve ser levado a olhar para o Calvário; com a fé simples
de uma criança pequena, deve confiar nos méritos do Salvador, aceitando sua
justiça, crendo em Sua misericórdia (Gospel Workers, pp. 156. 157).

Ênfase em verdades bíblicas básicas a respeito de Cristo, o Salvador

Devemos aqui observar a harmonia entre a Bíblia e o Espírito de Profecia, com ênfase em
sete ensinamentos cristãos vitais:
1- A divindade, pré-existência e encarnação de nosso Senhor
Eis o fundamento da Bíblia:
E sem controvérsia, grande é o mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne,
justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo,
recebido na glória (1 Timóteo 3:16);

E agora, ó Pai, glorifica-me tu como a ti mesmo com a glória que eu tinha contigo
antes que o mundo existisse (João 17: 5).

Segundo o Espírito de Profecia:

Cristo era Deus, na acepção mais ampla do termo. Ele estava com Deus desde a
eternidade, Deus sobre tudo, abençoado para sempre (Mensagens selecionadas,
livro I, p. 247).
Se Ele [Cristo] tivesse aparecido com a sua glória que tinha com o Pai, antes que o
mundo existisse, não poderíamos ter suportado a luz de Sua presença. No entanto,
para que pudéssemos contemplar e não sermos destruídos, a manifestação de Sua
glória foi encoberta. Sua divindade estava velada com a humanidade - a glória
invisível se reflectiu na forma humana visível (O Desejado de Todas as Nações, p.
23).

Cristo não fez de conta que assumiu a forma humana; Ele na realidade aceitou. Ele,
certamente, possuía a natureza humana. “Visto que os filhos participam da carne e
do sangue, ele também participou da mesma” (Hebreus 2:14). Ele era filho de Maria;
Ele era da semente de Davi de acordo com a descendência humana (Mensagens
selecionadas, livro I, p. 247. Itálico fornecido).

2- A vida sem pecado de nosso Senhor

Evidências bíblicas:
Qual de vocês me convence do pecado? E se digo a verdade, por que não me
credes? (João 8:46);

Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor: assim como

tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor (João 15:10).

Espírito de Profecia:

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 Não devemos ter dúvidas quanto à perfeita impecabilidade da natureza humana de
Cristo. Ele é um irmão em nossas enfermidades, mas não em possuir como as
paixões. Como Aquele sem pecado, Sua natureza recuou do mal. Ele suportou lutas
e torturas de alma em um mundo de pecado. Sua humanidade tornava a oração
uma necessidade e um privilégio.
Ele poderia ter pecado, Ele poderia ter caído, mas nem por um momento havia nele
uma tendência para o mal. - A fé pela qual vivo, p. 49.
. . . Ele "foi tentado em todos os pontos como nós". Satanás estava pronto para
atacá - Lo a cada passo, lançando sobre Ele suas mais ferozes tentações; no
entanto, Ele "não pecou, nem foi encontrado engano em Sua boca". "Ele ... sofreu
sendo tentado", sofreu em proporção à Sua santidade perfeita. Mas o príncipe das
trevas nada encontrou Nele; nem um único pensamento ou sentimento respondeu
à tentação (Testemunhos, vol. 5, pág. 422).

3- A morte vicária de nosso Senhor.

Bíblia:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16);

Mas ele foi ferido por nossas transgressões e moído por nossas iniquidades; o
castigo de nossa paz estava sobre ele, e por suas pisaduras fomos sarados (Isaías
53: 5).
Espírito de Profecia:
. . . Para remover a cruz, para bloquear o sol do céu. Deus, nos reconciliando com ele. . .
Sem a cruz, o homem não poderia ter união com o pai (Atos dos Apóstolos, p. 209).

Mais uma vez, o sacrifício de Cristo é suficiente: Ele fez uma oferta total e eficaz a
Deus, e o esforço humano sem o mérito de Cristo é inútil. - Evangelismo, p. 192

Ele plantou a cruz entre o céu e a terra, e quando o Pai viu o sacrifício de Seu Filho,
Ele se curvou diante dele em reconhecimento de sua perfeição. É o suficiente -
disse ele. "A expiação está completa (Review and Herald, 24 de setembro de 1901).

Pendurado na cruz, Cristo era o evangelho . . . Esta é a nossa mensagem, o nosso

argumento, a nossa doutrina, a nossa advertência aos impenitentes, o nosso
encorajamento para os tristes, a esperança para cada crente. Se pudermos
despertar na mente dos homens um interesse que os leve a fixar os olhos em Cristo,
podemos nos afastar e pedir - lhes que apenas continuem a fixar os olhos no
Cordeiro de Deus (S. D. A. Bible Commentary, vol. 6, pág. 1113, Suplemento E. G.
White).

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Our Lord's actual bodily resurrection.

Bíblia:
Mas, de facto, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que
dormem (1 Coríntios 15:20).

Espírito de Profecia:
Os eventos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontam
para esses eventos, os mistérios do plano de salvação, o poder de Jesus para a
remissão dos pecados - de todas essas coisas eles foram testemunhas e foram
torna - los conhecidos para o mundo. Eles deveriam proclamar o evangelho de paz
e salvação por meio do arrependimento e do poder do Salvador (Atos do Apóstolo,
27).
.
4- A ascensão de nosso Senhor ao céu.

Bíblia:
E quando ele falou essas coisas, enquanto eles olhavam, ele foi arrebatado; e uma
nuvem o recebeu fora de sua vista (Atos 1: 9);

Visto que temos um grande sumo sacerdote, que já subiu aos céus, Jesus o Filho de
Deus, mantenhamos firme a nossa profissão (Hebreus 4:14).
Espírito de Profecia:
Ao chegar ao Monte das Oliveiras, Jesus liderou o caminho através do cume, até
as vizinhanças de Betânia. Aquí Ele fez uma pausa, e os discípulos se reuniram em
torno dele. Raios de luz pareciam irradiar de seu semblante enquanto Ele olhava
amorosamente para eles. Ele não os repreendeu por suas falhas e fracassos,
porém palavras da mais profunda ternura, dos lábios de seu Senhor, foram as
últimas que lhes caíram aos ouvidos. Com as mãos estendidas em bênção, e como
se na certeza de Seu cuidado protector, Ele lentamente ascendeu dentre eles,
atraído para o céu por um poder mais forte do que qualquer atração terrestre.
Enquanto Ele subia, os discípulos aterrorizados olharam com olhos tensos
para o último vislumbre de seu Senhor ascendente. De repente, uma nuvem de
glória O escondeu de seus olhos; e as palavras voltaram a eles quando a carruagem
nebulosa dos anjos O recebeu: "Eis que estou sempre convosco, até o fim do
mundo." Ao mesmo tempo, chegou até eles a música mais doce e alegre do coro
de anjos (O Desejado de Todas as Nações, pp. 830, 831).

Felizmente, a ressurreição e ascensão de nosso Senhor é uma evidência segura

do triunfo dos santos de Deus sobre a morte e a sepultura, e uma promessa de que
o céu está aberto para aqueles que lavam as suas vestes de caráter e as tornam
brancas no sangue do Cordeiro. Jesus ascendeu ao Pai como representante da
raça humana, e Deus trará aqueles que reflectem a Sua imagem para contemplar
e compartilhar com Ele a Sua glória (Testemunhos, vol. 9, pág. 286).

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 5- O sacerdócio intercessor de nosso Senhor no céu.

Bíblia:
Pois Cristo não entrou nos lugares santos feitos por mãos, que são as figuras da
verdade, mas no próprio céu, agora para aparecer na presença de Deus por nós. -
Hebreus 9:24;

Pois não temos um sumo sacerdote que não possa ser tocado pelo sentimento de
nossas enfermidades; mas foi em todos os pontos tentado como nós, mas sem
pecado. Cheguemos, portanto, com ousadia ao trono da graça, para que possamos
obter misericórdia e encontrar graça para socorro em tempos de necessidade. -
Hebreus 4:15, 16.

Espírito de Profecia:

Ele é o grande Sumo Sacerdote que está mediando em seu favor; e você deve vir
e apresentar o seu caso ao Pai por meio de Jesus Cristo. Assim, você pode
encontrar acesso a Deus; e embora você peque, seu caso não é desesperador. "Se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 João
2: 1; Testemunhos, vol. 2, pág. 591. Leia também I bid., Vol. 6, pp. 363, 364).

Ele nos apresenta ao Pai vestidos com as vestes brancas do próprio caráter. Ele
suplica a Deus em nosso favor, dizendo: Tomei o lugar do pecador. Não olhe para
esta criança rebelde, mas olhe para mim. Satanás pleiteia ruidosamente contra
nossas almas, acusando - nos de pecado e reivindicando - nos como sua presa,
mesmo assim o sangue de Cristo pleiteia com maior poder. - Monte da Bênção, p.
9, edição de 1956.

6- A segunda vinda de nosso Senhor.

Bíblia:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de
meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu teria vos contado. Vou preparar
um lugar para vocês. E se eu for preparar um lugar para vocês, voltarei e os receberei
para mim mesmo; para que onde eu estou, vocês também estejam. -João 14: 1,3.

Espírito de Profecia:

Uma das verdades mais solenes e ainda mais gloriosas reveladas na Bíblia é a da
segunda vinda de Jesus, para completar a grande obra da redenção. A doutrina do
Segundo Advento é a própria tônica das Sagradas Escrituras. - Grande Conflito,
p.299.

A vinda do Senhor sempre foi a esperança de Seus verdadeiros seguidores. A

promessa de despedida do Salvador no Monte das Oliveiras, de que Ele voltaria,
iluminou o futuro de Seus discípulos, enchendo - lhes o coração de alegria e
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 esperança que a tristeza não poderia apagar nem diminuir as provações. Em meio
ao sofrimento e perseguição, "o aparecimento do grande Deus e nosso Salvador
Jesus Cristo" foi a "bendita esperança". - Ibidem, p. 302.
Surely all must agree that the foregoing utterances, treating seven vital phases of
Christ's ministry on man's behalf, are clearly the words of a true messenger of God,
and are in harmony with the Scriptures and the pure gospel of our Lord and Saviour
Jesus Christ.

7- Verdade Central no Evangelho, ênfase de Deus

Mensageiros

Mas Deus me livre de gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. - Gálatas 6: 14.

Este texto representa a ênfase de Paulo na cruz de Cristo. De forma idêntica, observe a
ênfase da Sra. White:

O sacrifício de Cristo como expiação pelo pecado é a grande verdade que em torno
da qual todas as outras verdades se agrupam. A fim de ser correctamente
compreendida e apreciada, toda verdade na Palavra de Deus, de Gênesis a
Apocalipse, deve ser estudada à luz que emana da cruz do Calvário. Apresento
diante de vocês o grande, grande monumento de misericórdia e regeneração,
salvação e redenção que o Filho de Deus ergueu na cruz. Este deve ser o
fundamento de todo o discurso proferido por nossos ministros. - Obreiros
Evangélicos, p.315.

Com este breve exemplo da ênfase do evangelho da Sra. White como um começo,
podemos prosseguir e ler livros inteiros que ela dedicou ao tema da cruz e da expiação. É
o caso de O Desejado de Todas as Nações, Parábolas de Jesus - um ou ambos - oferecem
os testemunhos mais convincentes a favor do evangelho salvador de Cristo. Na verdade,
a ênfase do evangelho corre como um fio carmesim em cada um dos mais de cinquenta
volumes publicados do Espírito de Profecia.

Objectivo importante do evangelho às vezes esquecido

Os objectivos principais do evangelho visam reconciliar os homens com Deus e trazé - los,
no coração, na vida e nos hábitos, de volta à harmonia com a lei e o governo de Deus. O
sacrifício de Cristo efectua essa reconciliação com Deus, quando os homens pela fé
aceitam Sua graça oferecida.
O respeito e as tentativas de obedecer à lei moral não podem trazer reconciliação. Mas,
uma vez que a reconciliação ocorreu por meio do sangue da cruz, e a pessoa aceitou a
Cristo em seu coração como Senhor e Salvador, a obediência à santa lei de Deus torna-se
ao mesmo tempo uma prova de fé e um sinal de genuína conversão cristã.
Observe a declaração de Paulo sobre este facto, em Romanos 3:31, expressa em
diferentes versões:
a) Anulamos então a lei pela fé? – Negativamente! Pelo contrário, nós
estabelecemos a lei (KJV);

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 b) Nós, então, derrubamos a lei por meio dessa fé? De jeito nenhum! Pelo
contrário, nós respeitamos a lei (RSV.);
c) Então, por meio dessa fé, abolimos a Lei? Deus me livre! Confirmamos a lei.
Versão de Weymouth. "Então", você dirá, "destruímos a lei por causa da fé?"
Nunca! Pelo contrário, corroboramos a lei. Versão Ferrar Fenton.

Assim, a fé não "anula", "destrói", "abole" ou "destrói" a lei; ao contrário, ela "estabelece",
"apóia", "confirma" e "corrobora" a lei.
A Sra. White colocou desta forma:
A fé não é um opiáceo, mas um estimulante. Olhar para o Calvário não acalmará a sua
alma nem deixará de cumprir o seu dever, mas criará uma fé que funcionará, purificando a
alma de todo egoísmo. - A fé pela qual vivo, p. 93
A fé em Cristo que salva a alma não é o que muitos representam. "Acredite, acredite", é o
seu clamor; "apenas acredite em Cristo e você será salvo. É tudo o que você precisa fazer."
Embora a verdadeira fé confie apenas em Cristo para a salvação, ela levará à perfeita
conformidade com a lei de Deus. - Review and Herald, 5 de outubro de 1886; também em
S. D. A. Bible Commentary, vol. 6, página 1073. Itálico fornecido.

Não é a obra do evangelho enfraquecer as reivindicações da santa lei de Deus, mas levar
os homens a um lugar onde possam guardar os seus preceitos. - Ibid.
Leia também Mensagens Escolhidas, Livro 1, págs. 389-398, para uma declaração
inspirada sobre como um homem é feito justo com Deus.
Depois de estudar esta lição, você deve chegar às suas próprias conclusões sobre a Sra.
White, se defendeu o evangelho, se a sua obra passou no teste de 1 João 4: 2, ao confessar
que “Jesus Cristo veio em carne. " Ou seu testemunho era legalista? Lembre-se de que a
igreja à qual ela pertencia ainda acredita e ensina como ela fez nessa questão.

A lição 10 responderá a estas perguntas:

• O Espírito de Profecia é "outra Bíblia"?
• As principais doutrinas do Movimento Adventista estão fundamentadas na
Bíblia ou nos conselhos do Espírito de Profecia?
• De que fonte os adventistas do sétimo dia derivaram seus pontos de vista
sobre o sábado? Pagando o dízimo? E o segundo advento de Cristo?

ORIENTAÇÃO DE TRABALHO INDIVIDUAL

Faça o resumo de leitura da aula e apresente ao coordenador da sua Missão.

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