Formação Dos Solos UNESP
Formação Dos Solos UNESP
Formação Dos Solos UNESP
GEORREFERENCIADAS
UNIVERSIDADE ESTATUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS
Botucatu
Junho – 2003
Formação do Solo
SOLOS - FORMAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O conceito mais popular de solo vem a ser a capa mais superficial do globo terrestre.
Para uns, solo é tido como a superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém a vida
animal e vegetal na terra. Dependendo do seu uso, pode ser visto sob diversos aspectos como:
Para o geólogo, engenheiro de minas, engenheiro civil, o solo constitui verdadeiro estorvo,
visto o seu interesse pelo subsolo onde são encontrados as riquezas minerais. Para a
engenharia civil é visto também sob o aspecto de resistência e estabilidade das construções,
aspecto que deu origem a mecânica de solos.
Para o Engenheiro Agrônomo o solo como a camada superficial da litosfera
constituindo o meio natural para o crescimento das plantas.
O solo tem sido estudado e interpretado de diferentes maneiras a medida que os
conhecimentos do homem evoluem.
O cultivo de plantas começou quando o homem foi se transformando de nômade em
sedentário tendo isso ocorrido nos primórdios da humanidade.
Foram descobertos escritos de 2500 A.C. onde se menciona a fertilidade da terra.
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Formação do Solo
Também Heródoto 2000 A.C. e Teofrasto 3000 A.C. deixaram registros sobre fertilidade do
solo. Entre os romanos vários deixaram escritos sobre o tema sendo condensado por Petrus
Crescentuis, em 1240, em um livro intitulado "De Agriculture Vulgare". Durante a idade
média, um dos períodos mais obscuros da ciência, pouco ou nenhum conhecimento foi
acrescentado sobre esse assunto.
No século XVIII apareceu a teoria fisiológica de Mitscherlich dizendo que o solo era
um mero reservatório passivo de nutriente as plantas, considerando o solo como um objeto
estático, só como sustentáculo das raízes.
No início do século XIX esse conceito foi rejeitado com o aparecimento da teoria
Húmica de A. Von Thaer que dizia serem apenas as substâncias orgânicas responsáveis pela
fertilidade do solo. Com o surgimento da teoria mineral de Justus Von Liebig, em 1840, a
anterior foi abandonada embora hoje se saiba que ela é em parte verdadeira. Liebig
determinou que eram as substâncias minerais do solo, os alimentos das plantas que entravam
no metabolismo vegetal. Logo em seguida Humphreey Davy apoiou a teoria de Liebig
reconhecendo a importância da rocha matriz para a fertilidade do solo. Só não soube explicar
porque a mesma rocha determinava mais de um tipo de solo.
Com Carl Sprengel de 1830-1840 apareceram os conceitos de que o solo é função
da influência do clima e dos seres vivos.
Vasilí V. Dokuchaev, em 1887, após observações de solos na Rússia nas diversas
latitudes estabeleceu relação entre o clima e a gênese e evolução do solo. Sua única falha foi
dar valor excessivo ao fator clima em detrimentos dos demais fatores. Estabeleceu a primeira
classificação de solo denominada de classificação climática.
Mais tarde, Nikolai M. Sibirtizev, discípulo de Dokuchaev, modificou a
classificação climática propondo a classificação dos solos em três zonas climáticas: solos
zonais, intrazonais e azonais.
Glinka, em 1927, estabeleceu o estudo do solo a partir do conhecimento do perfil.
Em 1917, Wiegner definiu o solo como um sistema disperso obedecendo as leis
químicas de dispersão passando o solo assim a ser um corpo ativo e não mais estático.
Marbut estabeleceu em três metros a profundidade do perfil de um solo, o que
determinou contestação por ser a profundidade variável em diferentes solos.
G. Milne, em 1935, efetuando pesquisas nas colônias inglesas mostrou existir
agentes erosivos que atacaram a rocha produzindo depósitos de materiais estabelecendo
também a importância do relevo na formação do solo.
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O componente líquido do solo vem a ser a água do solo, porém na realidade trata-se de
uma solução, uma vez que a água contém minerais ( cátions e ânions ) dissolvidos, e essa
água e esses minerais serão absorvidos pelas plantas. A água do solo fica retida nos
microporos e é drenada para as camadas mais profundas do solo, pela ação da gravidade,
quando está nos macroporos, os quais são responsáveis pela aeração do solo. A água do solo
esta retida a tensões variáveis, porém, quando os valores de tensão são muito elevados,
mesmo existindo água no solo a mesma não pode ser absorvida pelas plantas, que murcham,
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3. PEDOGÊNESE
Vem a ser o material que dá origem ao solo, podendo ser constituído de rochas
(magmáticas, metamórficas e sedimentares ), sedimentos e material de decomposição de
rochas transportados. Vários minerais constituintes do material de origem permanecem
inalterados, enquanto outros sofrem decomposição, por ação química, transformando-se em
minerais extremamente úteis no solo, e liberando cátions e ânions que poderão ser absorvidos
pelas plantas. Materiais de origem diferentes darão origem a solos diferentes, e mesmo
material de origem pode dar origem a solos iguais ou a solos diferentes, de acordo com os
outros fatores de formação de solos. O material de origem assume uma grande importância,
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3.1.2. Clima
O clima assume uma importância bastante grande, uma vez que o solo, sendo
produto do intemperismo do material de origem, apresenta propriedades e características
diferenciadas em função do clima. Assim é que solos formados sob clima tropical são solos
bastante intemperizados, enquanto aqueles formados sob clima temperado são bem menos
intemperizados. Quanto mais quente e úmido o clima, maior a lixiviação de minerais,
inclusive de bases, tornando o solo mais pobre e mais ácido.
3.1.3. Organismos
3.1.4. Relevo
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3.1.5. Tempo
O tempo é um fator formador de solo, uma vez que essa formação é resultado de
reações químicas , bem como da ação das forças físicas de atração de partículas, que
demandam tempo para se manifestarem. Certas reações demandam mais tempo que outras,
fazendo com que haja solos que demoram mais tempo para atingirem seu ponto de equilíbrio.
3.2.1. Adição
Diz respeito a tudo o que entra no corpo do solo, vindo de fora dele, seja através da
adição de compostos orgânicos, seja pela adição de componentes minerais, trazidos pela
erosão ou pela água do lençol freático.
3.2.2. Perda
Diz respeito a tudo o que sai do corpo do solo, seja pela erosão ou pelas queimadas (
pela superfície ), seja pela lixiviação ( em profundidade ).
3.2.3. Transporte
Diz respeito a tudo o que é transportado dentro do corpo do solo, por processos
seletivos ( migração de argila , etc), ou por processos não seletivos ( transporte por formigas,
cupins, etc. ).
3.2.4. Transformação
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Formação do Solo
A principal característica física do solo é a textura que será descrita a seguir, estando
bastante relacionada com a utilização e produtividade do solo.
Textura diz respeito às dimensões e características das partícula primárias do solo.
Essas partículas são agrupadas em função do tamanho, porém apresentam características
comuns.
Fração Areia
Fração Silte
Fração Argila
utilizadas para fins de classificação de solos; no entanto essas características químicas estão
relacionadas com o uso do solo e o desenvolvimento das plantas.
5.1.1. pH: mede a acidez do solo, isto e´, quanto menor o valor +( abaixo de 7 ), mais
ácido é o solo; valor igual a 7 indica neutralidade e valores superiores a 7 indicam caráter
alcalino.
5.1.2. Matéria orgânica : indica a porcentagem de matéria orgânica coloidal que ocorre no
solo. Valores muito altos ( acima de 30% ) indicam solo orgânico.
5.1.3. Hidrogênio: determina a acidez do solo, de modo que quanto maior o teor de
Hidrogênio, menor o pH, e portanto maior a acidez.
5.1.4. Alumínio: solúvel em meio ácido, ocorre quando o solo está com acidez
elevada, e é tóxico para as plantas.
5.1.6. Soma de bases ( S ): representa a soma das bases presentes, isto é, a soma dos teores
de cálcio, magnésio e potássio.
5.1.7. Capacidade de troca catiônica ( CTC ): significa a capacidade que o solo possui
de armazenar nutrientes, é expresso em meq/100g, e corresponde à somatória dos cátions
presentes, isto é, a soma de bases mais hidrogênio e alumínio ( S + H + Al ).
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5.1.8. Saturação por bases ( V% ): significa a relação entre as bases presentes com a CTC,
é expressa em porcentagem e determinada pela fórmula: S x 100 / CTC.
6. PERFIL DO SOLO
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Horizontes
Solum
B
Pode-se classificar os horizontes do solo de acordo com dois pontos de vista: Horizontes
morfológicos e Horizontes diagnósticos.
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Formação do Solo
através sua forma e suas características observadas a olho nu. Esses horizontes são
denominados por letras, conforme suas características.
Subdivisões desses horizontes, como: A11 , A12 , A21 , A22 , B21 , B22 , B23 , C1 , C2 , C3,
etc., indicam seqüência em profundidade.
Os horizontes morfológicos são utilizados para descrição do solo no campo,
fornecendo elementos muito valiosos para a classificação desse solo.
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4.2.2. Cor
A cor do solo é definida pela presença de diferentes componentes do solo. Assim é que
a cor vermelha ou amarela é devida à presença de óxidos de ferro e a cor cinza ou preta é
devida à presença de matéria orgânica. A cor é uma característica tão importante que é
utilizada na própria nomenclatura dos solos.
Pela cor pode-se avaliar no solo: conteúdo de Matéria Orgânica; conteúdo de
compostos de Ferro; conteúdo de Sílica; drenagem, etc.
A cor do solo é determinada pela carta de Munsell, composta por matiz, valor e croma,
como por exemplo 5YR 5/6, onde:
Matiz: é a relação com o vermelho e o amarelo. Todas as quadrículas de uma carta de solo
possuem a mesma matiz- 5YR
Valor: indica a tonalidade da cor (mais clara ou mais escura) sendo que quanto mais alto o
valor, mais clara a cor do solo - 5/
Croma: indica a intensidade da cor sendo que o croma aumenta da esquerda para a direita - /6
4.2.3. Textura
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Formação do Solo
Figura 2 mostra o triângulo das classes texturais, adaptado do americano proposto pelo Soil
Survey Manual (1993).
4.2.4. Estrutura
Estrutura do solo vem a ser o arranjamento das partículas unitárias, unindo-se através
forças de adesão e coesão, constituindo as partículas secundárias do solo, denominadas
unidades estruturais, promovendo o aparecimento de espaços porosos (poros),
principalmente microporos. Quanto mais estruturado um solo, maior o volume total de poros
que ele possui, e portanto maior a capacidade de armazenamento de água. A estruturação do
solo é promovida pelos minerais de argila, pelos óxidos de ferro e alumínio e pela matéria
orgânica coloidal (húmus).
Agregados são a junção de partículas primárias do solo com forças variadas de coesão,
quebrando-se em fragmentos sem conformação específica.
Unidades estruturais são agregados que apresentam formas e tamanhos definidos,
comportando-se como partes individualizadas que podem ser classificadas quanto ao tipo,
grau de desenvolvimento e classe de tamanho da estrutura.
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1. Tipos de estrutura
- laminar;
- prismática ou colunar;
- blocos angulares e subangulares;
- granular ou esferoidal.
4.2.5. Cerosidade
É o aspecto um tanto brilhante e ceroso que ocorre por vezes na superfície das
unidades de estrutura, manifestada freqüentemente por um brilho colorido.
É decorrente da película coloidal iluviada, constituída por minerais de argila e óxido
de ferro.
Quanto ao grau de desenvolvimento, pode-se classificar a cerosidade em fraca,
moderada e forte.
Quanto à quantidade pode ser: pouco, comum ou abundante.
4.2.6. Consistência
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a - propriedade ândica
b - horizonte enterrado
c - concreções
d - material orgânico decomposto
e - crosta nos agregados por MO
f - plintita
g - glei
h – acúmulo iluvial de MO
i – incipiente
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j – tiomorfismo
k – carbonatos
m – extremamente cimentado
n – acúmulo de Na trocável
o – material orgânico pouco decomposto
p – aração e outras pedoturbações
q – acúmulo de sílica
r – rocha branda
s – acúmulo iluvial de Fe+MO
t – acúmulo de argila
u – modificações e acumulações antropogênicas
v – características vérticas
w – intensa alteração + acúmulo de argila com ou sem Fe
x – cimentação aparente reversível
y – acúmulo de CaSO4
z – acúmulo de sais mais solúveis que CaSO4
’ - segundo horizonte repetido na mesma seqüência
” - terceiro horizonte repetido na mesma seqüência.
1. Horizonte Hístico
- horizonte orgânico;
- cor escura;
- presente em solos sob condições de excesso de água por longos períodos ou todo o
ano, ainda que no presente tenham sido artificialmente drenados;
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2. Horizonte A Chernozêmico
- horizonte mineral;
- cor escura;
- V% ≥ 65%, com predomínio de Ca e Mg;
- bastante estruturado;
- C-org ≥ 0,6%;
- a) espessura ≥ 10cm se o solo não tiver horizontes B e C ou
b) espessura ≥ 18cm para solos com espessura < 75cm ou
c) espessura ≥ 25cm para solos com espessura ≥ 75cm.
3. Horizonte A Proeminente
- V% < 65%;
- demais características semelhantes ao A Chernozêmico.
4. Horizonte A Húmico
- V% < 65%;
- cor escura com valor e croma 4,0;
- C-org < 8%;
- espessura de ≥ 20cm, dependendo da espessura do solo.
5. Horizonte A Antrópico
- modificado pelo uso contínuo do homem;
- asemelha-se ao A Chernozêmico ou Húmico;
- teor de P2O5 ≥ 250 mg/kg de solo.
6. Horizonte A Fraco
- estruturação com grau fraco de desenvolvimento;
- C-org < 0,6%;
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7. Horizonte A Moderado
- horizontes que não se enquadram em nenhum dos horizontes anteriores.
1. Horizonte B Textural
- teor de argila ≥ 15%;
- argila iluvial;
- teor de argila de B > que A;
- presença de cerosidade;
- transição do A para o B é abrupta, clara ou gradual;
- espessura ≥ 7,5cm em solos rasos e ≥ 15cm para solos profundos;
- estruturação de média a forte;
- estrutura em blocos ou prismática;
- pode apresentar horizonte E superior;
- pode apresentar mudança textural abrupta;
- apresenta razão textural B/A (teor de argila de B/teor de argila de A) de:
≥ 1,5 para solos com ≥ 40% de argila;
≥ 1,7 para solos com argila entre 15% e 40%;
≥ 1,8 para solos com argila < 15%.
2. Horizonte B Latossólico
- estágio avançado de decomposição;
- presença de minerais primários pouco resistentes ao intemperismo <4%;
- espessura ≥ 50cm;
- minerais de argila do tipo 1:1;
- textura franco arenosa ou mais fina;
- pouco silte;
- cerosidade pouca;
- CTC < 17 cmolc/kg de argila;
- Ki < 2,0;
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3. Horizonte B Incipiente
- grau pouco avançado de alteração física e química;
- espessura ≥ 10cm;
- textura franco-arenosa ou mais fina;
- CTC ≥ 17 cmolc/kg de argila;
- Ki > 2,2;
- relação silte/argila ≥ 0,7;
- espessura < 50cm;
- ≥ 5% de do volume do solo da rocha original;
- ≥ 4% de minerais intemperizáveis.
4. Horizonte B Espódico
- acúmulo iluvial de matéria orgânica e alumínio e/ou Fe;
- pode apresentar horizonte E superior;
- estruturação fraca;
- cor clara;
- limite superior abrupto;
- espessura ≥ 2,5cm;
- se tiver consolidação e cimentação com Fe e MO – Ortstein;
- não consolidado – Orterd.
5. Horizonte Plíntico
- apresenta de plintita em 15% ou mais do horizonte;
- espessura da plintita ≥ 15cm;
- coloração variegada, com predominância de cores avermelhadas;
- textura franco-arenosa ou mais fina;
- úmido e molhado apresentam consistência firme, pegajosa e plástica;
- argila 1:1;
- Ki de 1,2 a 2,2.
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6. Horizonte Litoplíntico
- camada consolidada contínua;
- endurecida por Fe ou Fe-Al;
- C-org praticamente ausente;
- espessura ≥ 10cm;
- adensamento que apresenta sério impedimento para penetração das raízes e da água.
7. Horizonte Glei
- espessura ≥ 15cm;
- presença de Fe reduzido;
- qualquer classe textural;
- cor clara, mais clara a 10Y e cromas baixas;
- pode haver presença de mosqueados;
- < 15% de plintita;
- pode ser horizonte C, B, E ou A.
8. Horizonte E Álbico
- onde ocorreram as perdas do perfil;
- espessura ≥ 1,0cm;
- cores claras que não devido a calcáreo.
9. Fragipã
- espessura ≥ 10cm;
- textura média, raramente arenosa ou argilosa;
- C-org baixo;
- densidade do solo alta;
- consistência seca dura, muito dura ou extremamente dura;
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10. Duripã
- espessura ≥ 10cm;
- a cimentação promovida pela sílica em grau variável, geralmente forte;
- ocupa ≥ 50% do volume do horizonte;
- consistência úmida firme a extremamente firme;
- consistência molhada suficientemente forte, não se desmanchando;
- adensamento impedindo a penetração de raízes e água.
- espessura ≥ 20cm;
- presença de fendas e superfícies de fricção “slickensides”;
- tem precedência diagnóstica sobre B incipiente, B nítico e glei.
3. Caráter Alumínico
- teor dee alumínio extraível ≥ 4 cmolc/kg de solo e
- m% ≥ 50% e/ou
- V% < 50%
5. Caráter Sódico
- (Na/CTC)x100≥15%.
6. Caráter Solódico
- 6% < (Na/CTC)x100 < 15%.
7. Caráter Salino
- presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em
quantidade que interfere no desenvolvimento da maioria das culturas;
- 4 dS/m ≥CE > 7 dS/m.
8. Caráter Carbonático
- CaCO3 ≥ 15% em concreções.
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Formação do Solo
VIEIRA, L.S. Manual da Ciência do Solo. São Paulo. Editora Agronômica Ceres Ltda.
464P. 1975.
VIEIRA, L.S, VIEIRA, M. N. F. Manual de morfologia e classificação de solos. São Paulo,
Ed. Agron. Ceres, 1983.
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