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TECNOLOGIAS CONSAGRADAS
DE GESTÃO DE RISCOS
Reprint da coletânea "Técnicas Modernas de Gerência de Riscos“ e
do livro "Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas".
Francesco De Cicco
Mario Luiz Fantazzini
2
ÍNDICE
Apresentação ......................................................................................... 5
3
Módulo 5 – Prevenção e Controle de Perdas ...................................... 126
Módulo 7 – Elementos para a tomada de decisão sobre riscos (1) ... 155
Módulo 8 – Elementos para a tomada de decisão sobre riscos (2) ... 183
4
APRESENTAÇÃO (*)
Cumpre esclarecer ao leitor que o enfoque que iremos dar, nos textos
selecionados para esta coletânea, está embasado em múltiplos conceitos e
aspectos relacionados com os acidentes do trabalho, por duas razões
fundamentais:
5
- a segunda está intimamente ligada ao fato de que, com a extensão das
teorias e práticas prevencionistas a praticamente todas as classes de
perdas acidentais, muitas das suposições e idéias que se originaram no
contexto da prevenção de acidentes do trabalho foram sendo difundidas
pelas várias áreas que têm relação com o assunto, a da Gerência de
Riscos inclusive.
6
OS RISCOS EMPRESARIAIS E A GERÊNCIA DE RISCOS
(*) No texto original, de 1978, traduzimos pela primeira vez o termo “hazard” como
“risco”. Entretanto, com a publicação, a partir de 1996, das normas BS 8800, OHSAS
18001 e OHSAS 18002, mudamos – para facilitar a compreensão dessas normas pelos
usuários – a tradução de “hazard” para “perigo” (sem alterar obviamente o significado
e a conceituação original do termo “hazard”).
8
Risco (Risk) – pode significar ainda:
Um perigo pode estar presente, mas pode haver baixo nível de perigo, devido
às precauções tomadas. Assim, por exemplo, um banco de transformadores de
alta voltagem possui um perigo inerente de eletrocussão, uma vez que esteja
energizado. Há um alto nível de perigo se o banco estiver desprotegido, no
meio de uma área com pessoas. O mesmo perigo estará presente quando os
transformadores estiverem trancados num cubículo sob o piso. Entretanto, o
nível de perigo agora será mínimo para o pessoal. Vários outros exemplos
podem ser criados, mostrando como os níveis de perigo diferem, ainda que o
perigo se mantenha o mesmo.
9
Causa – é a origem de caráter humano ou material relacionada com o
evento catastrófico (acidente), pela materialização de um perigo,
resultando em danos.
Incidente
Origem Acidente
Danos
(humana e
(a pessoas, materiais,
material)
equipamentos, meio
ambiente etc)
10
2. Natureza dos riscos empresariais
A diferença principal entre essas duas categorias de risco reside no fato de que
os riscos especulativos envolvem uma possibilidade de ganho ou uma chance
de perda; ao passo que os riscos puros envolvem somente uma chance de perda,
não existindo nenhuma possibilidade de ganho ou de lucro.
11
- riscos de produção: envolvem questões e incertezas quanto a
materiais, equipamentos, mão-de-obra e tecnologia utilizados na
fabricação de um produto ou na prestação de um determinado serviço.
Para dar apenas uma idéia do significado, por exemplo, das perdas para o
fabricante de um determinado produto resultante de um acidente, com os
conseqüentes danos a um consumidor, vamos enumerar os itens mais
importantes que incidiriram sobre a empresa:
12
. custos de reposição do produto e de outros itens danificados;
. custos administrativos;
- Perda de prestígio;
- Degradação moral.
13
É importante lembrar também, conforme será discutido no Módulo 3, o papel
fundamental que desempenha, nos programas de gerenciamento de riscos, o
estudo dos incidentes (quase-acidentes).
Esse estudo revelou que, para cada acidente com lesão grave (com
afastamento), havia 9,8 acidentes com lesão leve (sem afastamento) e 30,2
acidentes com danos à propriedade.
14
A percepção de que conseqüências irreversíveis podem afetar o meio ambiente,
que os recursos naturais não são ilimitados e que, do ponto de vista da
economia em geral, o dinheiro nunca pode compensar vidas e valores
destruídos, também merecem ser citados neste contexto. Além disso, o
chamado “consumidorismo”, para que possa ser compreendido como uma
atitude crítica do consumidor de bens e de serviços, com relação ao fabricante
ou fornecedor, tem um efeito semelhante. Está-se exigindo maior
responsabilidade dos empresários.
Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a
proteção dos recursos humanos, materiais, ambientais e financeiros de uma
16
empresa, quer através da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do
financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais
viável.
De fato, a Gerência de Riscos teve seu início efetivo nos Estados Unidos e em
alguns países da Europa, logo após a Segunda Guerra Mundial, tendo os
responsáveis pela segurança das grandes empresas, bem como os responsáveis
pelos seus seguros, começado a examinar a possibilidade de reduzir os gastos
com prêmios de seguros e aumentar a proteção da empresa frente a riscos de
acidentes.
Perceberam então que só seria possível atingir tais objetivos por meio de uma
análise detalhada das situações de risco. Além da avaliação das probabilidades
de perda, tornou-se necessário determinar quais os riscos inevitáveis e quais os
que poderiam ser diminuídos. Calculou-se o custo-benefício das medidas de
proteção a serem adotadas, como também levou-se em consideração a situação
financeira da empresa, para a escolha adequada do seu grau de proteção.
É este, basicamente, também o nosso enfoque, acrescido de técnicas
consagradas oriundas de várias áreas, em especial, da Engenharia de Segurança
de Sistemas.
- Identificação de riscos
- Análise de riscos
- Avaliação de riscos
- Tratamento de riscos:
- Prevenção Eliminação
Redução
Auto-adoção
Retenção Auto-seguro
- Financiamento
Transferência Sem Seguro
Através de Seguro
17
Deve ficar assim registrado também o fato de algumas pessoas confundirem
“Gerência ou Gestão de Riscos” com “Administração de Seguros”. Tais termos,
absolutamente, não são sinônimos. A Gerência de Riscos cobre um campo
consideravelmente mais amplo que a Administração de Seguros. O seguro é
uma das formas que a empresa pode adotar para tratar os seus riscos, ou seja, é
um dos elementos a serem considerados no processo de decisão da empresa em
relação a seus riscos. Somente a partir da decisão da organização de transferir
seus riscos através do seguro, é que se inicia efetivamente a “Administração de
Seguros”.
É evidente que essas ideais iniciais, bem como as ações posteriores, em termos
de organização do referido departamento, posicionamento do mesmo no
organograma, formas de atuação etc, dependerão da política, da cultura e das
características e peculiaridades de cada empresa.
(*) Em futuras publicações da Risk Tecnologia, será mostrado como evoluiu, de 1985 para
cá, a Gestão de Riscos nas empresas brasileiras.
18
Estamos certos de que a implantação da Gerência de Riscos não acarretará
maiores despesas para a organização, uma vez que ela já dispõe praticamente de
todo o pessoal necessário (das áreas de Segurança e de Seguros) para o
desenvolvimento dos trabalhos. Julgamos, isto sim, que as despesas eventuais
que venham a ocorrer são tão insignificantes que não se comparam aos
benefícios reais que a empresa obterá, quer quanto à redução de seus custos de
seguros, quer, principalmente, quanto à maior proteção de seus funcionários e
de seus recursos materiais, ambientais e financeiros.
19
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Ela pode ser dividida em duas partes: a Estatística Descritiva, que trata da
organização e descrição de dados, e a Estatística Indutiva, que cuida de sua
análise e interpretação.
94
ESTA É UMA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO MANUAL
(...)
2. Riscos e Probabilidades
99
decisões, falta conhecimento, ou da probabilidade ou da variação esperada na
distribuição de eventos. Ele pode ser tão “pessimista” que, mesmo controlando
um número suficientemente grande de objetos sujeitos a perda, permitindo-lhe
prevê-las com grande exatidão e assim adotar, por exemplo, o auto-seguro, irá
tomar a decisão de transferir o risco ao seguro. Por outro lado, o “otimista”
poderá perceber ou sentir pouco risco, mesmo que ele só controle um número
pequeno de objetos, no qual o risco objetivo é extremamente alto, e assim
preferir o auto-seguro. (Nos Módulos 6 e 8, serão discutidos outros aspectos
sobre retenção e transferência de riscos).
100
ESTA É UMA PRÉ-VISUALIZAÇÃO DO MANUAL
3. Distribuições de probabilidades
106
Consideremos ainda o seguinte exemplo: uma empresa tem uma pequena frota
de 5 carros, cada um tendo sido avaliado em US$ 3.000, e com distribuição de
probabilidades conforme mostrada a seguir:
Cada uma das perdas possíveis pode ser produzida por muitas combinações do
número de acidentes que ocorrem por ano e do valor médio da perda; por
exemplo, uma perda de US$ 3.000 pode resultar da destruição total de um
carro; de danos sofridos por 3 automóveis no valor de US$ 1.000 cada um, em
média; ou de qualquer outra combinação entre o número de acidentes e o valor
médio da perda.
107
No caso da frota de veículos, podemos dizer que a perda máxima possível
(PMP)* é de US15.000. Entretanto, se o gerente de riscos não quiser considerar
as perdas que tenham, por exemplo, menos de 0,2% de probabilidade de
ocorrência, a PMP cairá para US$ 6.000.
Este valor é de utilidade para a empresa porque indica a perda média anual que
a organização terá que suportar, caso ela retenha o risco.
Assim sendo, o gerente de riscos deve decidir se a empresa está disposta ou não
a pagar esses valores adicionais, acima do prêmio puro (para tomar uma decisão
desse tipo, sugerimos ao leitor considerar, entre outras coisas, os modelos e
procedimentos apresentados no Módulo 8 desta coletânea).
(*) PMP é a pior perda que, possivelmente, poderia ocorrer (ver também Dano
Potencial Máximo – DPM, no Módulo 7 desta coletânea).
É claro que seria desejável ter intervalos com alto nível de confiança e pequena
amplitude, o que corresponderia a estimar o parâmetro em questão com
pequena probabilidade de erro e grande precisão. Isso, porém, requer uma
amostra suficientemente grande, pois, para n fixo, confiança e precisão variam
em sentidos opostos.
Para determinar o tamanho mínimo de uma amostra que permita efetuar uma
previsão de perdas com uma precisão pré-estabelecida, poder-se-á utilizar a
fórmula a seguir, a qual está baseada em uma distribuição normal e na
suposição de que serão obedecidas as condições de aleatoriedade e de
independência dos eventos considerados, na seleção da amostra:
Z2 . p . q
n=
E2
Onde:
124
ocorrência de 200 acidentes numa amostra de 1.000 trabalhadores). Ele deseja
ter condições de estimar o número de acidentes com 95,45% de confiança (isto
equivale a dizer que Z = 2). Ele aceita, tolera, uma variação igual a 4 no número
esperado de acidentes (o que representa, portanto, um erro tolerável igual a
4/200, ou seja E = 0,02). Substituindo esses valores na fórmula apresentada,
temos:
2
n= 2 x 0,2 x 0,8 = 1.600.
(0,02)2
125
FINANCIAMENTO DE RISCOS
1. Retenção de riscos
148
decorrentes de maus pagadores até um limite pré-fixado; perdas resultantes do
uso e desgaste natural de prédios, máquinas e equipamentos etc. Essas
despesas, usualmente previstas no capital de giro da empresa, não são, inúmeras
vezes, fortuitas em sua natureza e, portanto, podem ser consideradas inevitáveis
e inerentes ao próprio tipo de negócio ou atividade da empresa.
Um modelo que vem sendo utilizado em vários países, com esse fim, é o
chamado “Modelo de Houston” (*), apresentado a seguir.
Uma perda de oportunidade (ou custo de oportunidade) pode ser definida como
um possível ganho financeiro não-obtido devido à decisão de não participar de
um determinado negócio. Consideremos a seguinte situação: uma certa quantia
em dinheiro é aplicada num investimento de baixo risco (“Caderneta de
Poupança”, por exemplo), o qual paga uma pequena taxa de juros, ao invés de
ser aplicada, digamos, na própria empresa, com taxas de retorno maiores,
porém também com maiores riscos.
191
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