Port ASA 9 Teste 2 ABI Versao B

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PORTUGUÊS 9.

º ANO

MATRIZ DO TESTE (VERSÃO B)

Escola

Matriz do teste n.o 2 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto dramático: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Opinião Itens de seleção
Oralidade
- escolha múltipla
(compreensão 16
do oral)

Texto expositivo/Memórias Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - ordenação
12

Auto da Barca do Inferno (excerto) Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens
Educação
- identificação de recursos Itens de construção 36
Literária
expressivos - resposta curta
- intenção crítica

Funções sintáticas Itens de seleção


Modalidade - escolha múltipla
Gramática 16
Variação diacrónica da língua
Conjugação verbal
Texto de opinião Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita - estrutura do texto 20
- construção de parágrafos
- coesão e coerência
- correção sintática e ortográfica

O Professor ___________________________________________ Data _____________

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PORTUGUÊS 9.º ANO

VERSÃO B
ESCOLA____________________________________________________ DATA ____/ ____/ 20___

NOME_____________________________________________________ Nº_____ TURMA______

COMPREENSÃO DO ORAL – Texto A

Para responderes aos itens que se seguem, vais


ouvir um programa dedicado à palavra patético.

Link:
https://www.rtp.pt/play/p1756/e380301/palavra-do-dia

Antes de iniciares, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes e responde


ao que é pedido.

1. Assinala com X três sentidos da palavra patético.


(A) Pessoa trocista
(B) Pessoa ridícula
(C) Pessoa que magoa
(D) Pessoa que emociona
(E) Pessoa que inspira pena

2. Assinala com X, nos itens 2.1 a 2.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.
2.1 Na sua origem grega, a palavra patético combina os significados de
(A) alguém triste que provoca emoção.
(B) ter de aguentar conjugado com simpatia.
(C) sentimento associado a emoção negativa.

2.2 Na sua ligação ao teatro, o termo patético descrevia uma cena


(A) capaz de provocar sentimentos negativos no público.
(B) que trazia a palco alguém ridículo, que provocava riso.
(C) que mostrava o sofrimento de alguém e fazia sofrer.

2.3 A palavra patético combinou sentidos distintos


(A) no decurso da sua evolução.
(B) desde a sua origem grega.
(C) recentemente, segundo os dicionários.

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PORTUGUÊS 9.º ANO
LEITURA – Texto B

Miguel de Vasconcelos, o protótipo1 do traidor


(1590-1640)

- Muitos portugueses veem em Miguel de


- Vasconcelos (c. 1590-1640) o mais refinado de
- todos os traidores. Então não é verdade que
- foi ele que governou Portugal em nome do rei
5 de Espanha durante o domínio filipino?
- Bom, é verdade, mas apenas parcialmente.
- Só nos cinco anos finais do reinado português
- de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal)
- é que este homem de confiança do chefe do
10 governo espanhol, conde-duque de Olivares,
- foi secretário de Estado (primeiro-ministro)
- da duquesa de Mântua, vice-rainha do nosso
- país. Esse período relativamente escasso foi,
- no entanto, suficiente para que o povo
15 passasse a odiá-lo, uma vez que aplicou
- impostos pesadíssimos que descontentaram
- todas as classes sociais, incluindo a nobreza.
- Até para reprimir a revolta da Catalunha foram
- arregimentados2 fidalgos lusos, dando
20 consistência à política de progressiva integração de Portugal na Espanha defendida por
- Olivares.
- Miguel de Vasconcelos acabou mal. No 1.º de dezembro de 1640, os conspiradores que
- iniciaram a restauração da independência de Portugal deram com ele escondido num armário
- do Paço, crivaram-no de balas e arremessaram o corpo pela janela, para gáudio3 da
25 multidão que se comprimia no Terreiro do Paço. Se ele pudesse ter escrito as suas memórias
- teria dito, provavelmente, o que se segue.
- Ainda há minutos, tudo estava em paz na fiel e mui nobre cidade ibérica da foz do
- Tejo, vassala da Madrid imperial. De súbito, porém, ouviram-se gritos, vozes
- alteradas, portas a bater, um ou dois tiros de bacamarte4. Um tropel de passos em
30 corrida a subir as escadas do edifício do Paço, portas arrombadas pelo caminho,
- desconhecidos que procuram a duquesa de Mântua, da sua graça Margarida de
- Saboia, e o seu humilde secretário de Estado (e escrivão da Fazenda da vice-rainha): eu
- próprio. Um armário sólido e meio escondido, que servia de arquivo à papelada menos
- consultada, parecia ser, agora, o único ponto possível de fuga. Abro as suas grandes
35 portas e enfio-me lá dentro, quieto, silencioso, mas com o coração a explodir-me
- dentro do peito. Oiço vozes de intimidação a Sua Alteza, que terá de obedecer à voz
- de prisão. Rebeldes! Nacionalistas portugueses? Nobres despeitados pela perda de
- importância nos destinos políticos do Reino? Burgueses descontentes pela alta de
- impostos? Soldadesca desertora que se recusa a engrossar as fileiras de Sua
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PORTUGUÊS 9.º ANO
40 Majestade, el-Rei de Espanha, de Portugal e dos Algarves e imperador dos Habsburgos
- espanhóis, senhor de territórios onde o sol nunca se põe, de seu nome Filipe IV (III de
- Portugal)? Simples arraia-miúda desordeira, bêbedos da noite anterior?”

Luís Almeida Martins, in “Cinco vilões que marcaram a nossa História”,


www.visão.pt (edição de 01.01.2021, consultado em setembro de 2022)

Vocabulário
1
protótipo: modelo; 2 arregimentados: que fizeram serviço num regimento;
3
gáudio: grande alegria; 4 bacamarte: arma de fogo de cano curto.
Ajuda
Presta atenção aos
3. Numera as frases de 1 a 5 de acordo com a ordem pela qual as segmentos
destacados a
informações são apresentadas no texto. A primeira frase já se encontra negrito no texto.
numerada.
Miguel de Vasconcelos foi assassinado com o aplauso dos lisboetas.
A duquesa de Mântua é presa.
Miguel de Vasconcelos ouviu o barulho da invasão do Paço.
1 Miguel de Vasconcelos teve poderes de governador.
As decisões de Miguel de Vasconcelos prejudicaram várias classes sociais.

4. Assinala com X as três opções que se referem a Miguel de Vasconcelos. Ajuda


(A) “Filipe IV de Espanha” (linha 8) Presta atenção
(B) “conde-duque de Olivares” (linha 10) aos segmentos
sublinhados no
(C) “homem de confiança do chefe do governo espanhol” (linhas 9-10) texto.
(D) “Olivares” (linha 21)
(E) “Sua Alteza” (linha 36)

5. Assinala com X, nos itens 5.1 e 5.2, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.
5.1 As frases interrogativas apresentadas nas linhas 37 a 42 correspondem
(A) às perguntas que Miguel de Vasconcelos fez aos atacantes.
(B) ao que perguntou Miguel de Vasconcelos à duquesa de Mântua.
(C) às dúvidas de Miguel de Vasconcelos relativamente à identidade dos atacantes.
(D) ao que disse Sua Alteza quando os atacantes lhe deram voz de prisão.

5.2 O texto combina momentos com características Ajuda


Repara que até à linha 26,
(A) expositivas e de opinião. o texto tem a intenção de
(B) expositivas e memorialísticas. apresentar factos relacionados
(C) dialogais e memorialísticas. com Miguel de Vasconcelos.
A partir da linha 27, é o próprio
(D) narrativas e de opinião. Vasconcelos quem fala.

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PORTUGUÊS 9.º ANO

EDUCAÇÃO LITERÁRIA – Texto C

- FID. A estoutra barca me vou.


- Hou da barca! Para onde is?
- Ah, barqueiros! Não me ouvis?
- Respondei-me! Houlá! Hou!...
5 (Par Deos, aviado1 estou!
- Cant'a isto é já pior...
- Que giricocins2, salvanor3!
- Cuidam cá que são eu grou4?)

- ANJO Que quereis?


10 FID. Que me digais,
- pois parti tão sem aviso5,
- se a barca do Paraíso
- é esta em que navegais.
- ANJO Esta é; que demandais?
15 FID. Que me leixeis embarcar.
- Sou fidalgo de solar6,
- é bem que me recolhais.

- ANJO Não se embarca tirania


- neste batel divinal.
20 FID. Não sei porque haveis por mal
- que entre a minha senhoria...
- ANJO Pera vossa fantesia7
- mui estreita é esta barca.
Vocabulário
- FID. Pera senhor de tal marca
25 nom há aqui mais cortesia?
1 aviado: estou bem servido (dito
ironicamente).
2 giricocins: asnos, estúpidos.

- Venha a prancha e atavio8! 3 salvanor: salvo seja.

- Levai-me desta ribeira! 4 grou: ave a que se associa a ideia

- ANJO Não vindes vós de maneira de paciente, enquanto aguarda.


5 sem aviso: quando menos
- pera entrar neste navio.
esperava.
30 Essoutro vai mais vazio: 6 fidalgo de solar: antigo, de nobre

- a cadeira entrará linhagem.


- e o rabo caberá 7 fantesia: presunção, vaidade.

8 prancha e atavio: apetrechos.


- e todo vosso senhorio.

Gil Vicente, “Auto da Barca do Inferno”,


.
in Teatro de Gil Vicente, edição de António José Saraiva,
6.ª ed., Portugália Editora, s/d, pp. 90-94

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PORTUGUÊS 9.º ANO

6. Refere como reage o Anjo à primeira pergunta do Fidalgo (verso 2). Ajuda
___________________________________________________________ Repara que o Anjo não
___________________________________________________________ responde à pergunta do
Fidalgo. Classifica essa
___________________________________________________________
atitude.

7. Assinala com X, nos itens 7.1 a 7.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com
o texto.

7.1 No verso “Ah, barqueiros! Não me ouvis?” (verso 3), o recurso gramatical que sinaliza
que o Fidalgo chama os passageiros da barca é
(A) o vocativo.
(B) a exclamação.
(C) a interjeição.
(D) a negação.

7.2 A modalidade presente em “Respondei-me!” (verso 4) aponta para a intenção de


(A) fazer um pedido.
(B) dar uma ordem.
(C) fazer uma apreciação.
(D) apresentar um facto real.

7.3 As palavras “giricocins” (verso 7), “salvanor”


Ajuda
(verso 7) e “grou” (verso 8) constituem
• Neologismos: palavras novas que surgem na
exemplos de língua
(A) neologismos. • Sinónimos: palavras com significado semelhante
(B) sinónimos. • Arcaísmos: palavras que deixaram de ser usadas
• Interjeições: palavras que exprimem
(C) arcaísmos sentimentos, ruídos (ex.: Ah! Pumba!)
(D) interjeições.

8. Seleciona com um X os três argumentos do Fidalgo para tentar convencer o Anjo a deixá-
-lo entrar na barca.
(A) O Fidalgo refere a sua classe social
(B) O Fidalgo diz não compreender a decisão do Anjo.
(C) O Fidalgo mostra ao Anjo como é simpático.
(D) O Fidalgo exige que o Anjo o deixe entrar.
(E) O Fidalgo recorda como tratou bem o povo.

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PORTUGUÊS 9.º ANO
9. “Pera senhor de tal marca / nom há aqui mais cortesia?” (versos 24-25)
Como seria, em vida, a atitude do Fidalgo para com os seus criados com base na forma
como se dirige ao Anjo? Seria simpático e caridoso? Ou seria autoritário e cruel? O que
explicaria esta atitude?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

10. Assinala com X, nos itens 10.1 e 10.2, a opção que completa cada afirmação, de acordo
com o texto.

10.1 O Fidalgo afirma “Não sei porque haveis por mal / Exemplo: verbo ajudar
que entre a minha senhoria...” (versos 20-21). • Presente do indicativo: ajudo, ajudas,
Os tempos verbais sublinhados na afirmação são ajuda, ajudamos, ajudais, ajudam
• Presente do conjuntivo: ajude, ajudes,
ajude, ajudemos, ajudeis, ajudem

(A) o presente do indicativo para os dois casos.


(B) o presente do modo conjuntivo para os dois casos.
(C) o presente do modo indicativo e o presente do modo conjuntivo, respetivamente.
(D) o presente do modo conjuntivo e o presente do modo indicativo, respetivamente.

10.2 Na afirmação “Pera vossa fantesia / mui Ajuda


estreita é esta barca” (versos 22-23) usa-se • Comparação: Esta barca parece uma noz.
uma • Metáfora: O Anjo é um leão. (Tem poder e é
decidido.)
(A) comparação. • Enumeração: O Fidalgo leva um manto, uma
cadeira, um pajem.
(B) metáfora.
• Personificação: A barca falou e concordou com o
(C) enumeração. Anjo.
(D) personificação.

11. A atitude do Anjo relativamente ao Fidalgo evolui ao longo da cena. Ajuda


Por que razão se deu essa mudança? Atenta nos versos 18, 19, 22,
(Segue as ideias que te são apresentadas.) 23 e 28 e seguintes.

Inicialmente, o Anjo mostra-se _________________________________, mas, de seguida,


__________________________________________________________________________
_______________________________________. Esta alteração de atitudes deve-se à
atitude do Fidalgo, que se mostrou ___________________________________________
_________________________________________________________________________,
pois julgava que podia manter o mesmo comportamento que tinha tido em vida.

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PORTUGUÊS 9.º ANO
12. Assinala com X, nos itens 12.1 e 12.2, a opção que completa cada afirmação, de acordo
com o texto.

12.1 “Essoutro vai mais vazio: / a cadeira entrará / e o rabo caberá / e todo vosso
senhorio.” (versos 30-33)
A referência aos adereços que o Fidalgo transporta aponta para
(A) as virtudes que o poderão salvar.
(B) os elementos que não deve colocar na barca do Diabo.
(C) os elementos que ele deve deixar em terra.
(D) os pecados que o condenarão.

12.2 No final da sua intervenção (vv. 28-33), o Anjo acusa o Fidalgo de


(A) ser gordo para a barca do paraíso.
(B) ser muito pecador para entrar na barca.
(C) querer ser senhorio da barca.
(D) não querer a cadeira do Anjo.

13. Assim que morreu, o Fidalgo encontrou-se frente ao Diabo.


Com base no teu conhecimento da obra, refere as intenções do Fidalgo quando chegou ao
cais e explica qual é a intenção de crítica social associada à cena.

(Segue as ideias que te são apresentadas.)

Quando chegou ao cais, o Fidalgo tinha a intenção de ________________________


__________________________________________________________ porque julgava
merecer ______________________ em função da sua classe social. O facto de o Fidalgo
ser condenado realça os aspetos que pretende criticar relativamente à classe
______________.
Em particular, denuncia-se _______________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

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PORTUGUÊS 9.º ANO
14. “Quem tudo quer tudo perde.”

Será que vale tudo para alcançarmos os nossos objetivos?

Escreve um texto de opinião bem estruturado, em que defendas o teu ponto de vista
sobre a questão apresentada.

O teu texto, com um mínimo de 160 palavras e um máximo de 200, deve ter em conta os
seguintes aspetos:
 contextualização do assunto e indicação do teu ponto de vista;
 apresentação de dois argumentos/duas razões que justifiquem o teu ponto de vista e
respetivos exemplos;
 uma conclusão adequada à tua posição inicial.

(Segue as ideias que te são apresentadas.)

Todas as pessoas estabelecem metas e objetivos. (Refere, de seguida, a importância de ter


objetivos para a vida de uma pessoa e o que as pessoas estão dispostas a fazer para os atingir.)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
A meu ver (apresenta a tua opinião sobre se vale tudo para atingirmos os nossos
objetivos), ____________________________________________________________________
Antes de mais, (apresenta um argumento que relaciona a vontade de concretizar objetivos
e as consequências nas pessoas que nos rodeiam. Apresenta um exemplo)
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Para além disso, (apresenta um argumento que trata a forma como a vontade de
concretizar objetivos pode prejudicar ou beneficiar os outros. Apresenta exemplos)
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Em suma, devemos lutar para concretizar os nossos objetivos (completa a frase com a
apresentação da tua opinião sobre se vale tudo, ou não, para concretizarmos os nossos
objetivos) _____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
FIM

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PORTUGUÊS 9.º ANO
COTAÇÃO DO TESTE

Item
Grupo
Cotação (em pontos) Total

1. 2.1 2.2 2.3


TEXTO A
4 4 4 4 16

3. 4. 5.1 5.2
TEXTO B
4 4 4 4 16

6. 7.1 7.2 7.3 8. 9. 10.1 10.2 11. 12. 1 12.2


TEXTO C
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 44

13.

4 4

14.

20 20

Total 100

Nota: as questões a laranja pertencem ao domínio da Gramática (totalizam 16 pontos)

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PORTUGUÊS 9.º ANO
PROPOSTAS DE CORREÇÃO – VERSÃO B

Compreensão do Oral – Texto A


1. Chave: B, D, E
2.1 (C)
2.2 (A)
2.3 (A)

Leitura – Texto B
3. Chave: 3 – 5 – 4 – 1 – 2
4. B, C, D
5.1 (C)
5.2 (B)

Educação Literária – Texto C


6. O anjo reage com indiferença, não dando resposta à pergunta do Fidalgo.
7.1 (A)
7.2 (B)
7.3 (C)
8. (A), (B), (D)
9. O Fidalgo seria autoritário para com os seus criados porque, sendo nobre, estava habituado a ter tudo e a ter
direito a tudo devido ao seu estatuto, considerando que a função dos seus criados era de o servir.
10.1 (C)
10.2 (B)
11. Inicialmente, o Anjo mantém-se indiferente, mas, de seguida, acusa o Fidalgo, denunciando os seus pecados.
Esta alteração de atitude deve-se à atitude do Fidalgo, que se mostrou altivo e autoritário, pois julgava que podia
manter o mesmo comportamento que tinha tido em vida.
12.1 (D)
12.2 (B)
13. Quando chegou ao cais, o Fidalgo tinha intenção de entrar na barca do Anjo porque julgava merecer a salvação
em função da sua classe social. O facto de o Fidalgo ser condenado realça os aspetos que se pretende criticar
relativamente à classe da nobreza. Em particular, denuncia-se a sua arrogância e superioridade, a forma tirânica
como trata o povo e ainda a infidelidade que caracteriza o casamento. São estes os aspetos que Gil Vicente
pretende criticar ao colocar o Fidalgo em cena.
14. Proposta:
Todas as pessoas estabelecem objetivos e metas para a sua vida. Trata-se de algo normal, que ajuda ao
progresso no plano pessoal e que orienta as escolhas e as ações de cada um de nós. Todos nos sentimos felizes
por realizarmos os nossos sonhos e estamos dispostos a lutar para os concretizar. Porém, a meu ver, não vale
tudo para alcançarmos os nossos objetivos.
Antes de mais, há que pensar em quem nos rodeia. Não somos os únicos a querer concretizar algo e aquilo
que pretendemos pode prejudicar os outros. Se eu, por exemplo, quiser ser cantor, tenho de saber que não
poderei ensaiar a qualquer hora porque isso pode prejudicar o descanso dos meus vizinhos ou familiares.
Para além disso, temos de saber que há limites para aquilo que estamos dispostos a fazer para chegar onde
queremos. É claro que, se quisermos, muito um determinado cargo não vamos fazer tudo para expulsar a
pessoa que é detentora dessa posição. Teremos de saber esperar a nossa vez e de saber fazer por merecer o
que pretendemos.
Em suma, devemos lutar para concretizar os nossos objetivos, mas isso não implica que vale tudo para os
tornar reais, pois há sempre limites que importa respeitar.
(203 palavras)

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