A Chave Aramaica de Apocalipse
A Chave Aramaica de Apocalipse
A Chave Aramaica de Apocalipse
DE APOCALIPSE
Fernando Lucius
A CHAVE ARAMAICA DE APOCALIPSE
2015
Religião_Cristianismo_Textos sagrados
286 p.
Aos Familiares
GLOSSÁRIO
INTRODUÇÃO --------------------------------------------7
O Livro de Revelação -------------------------------------18
BREVE INTRODUÇÃO AO IDIOMA SÍRIO------55
A CHAVE ARAMAICA ----------------------------------75
GLOSSÁRIO-----------------------------------------------275
BIBLIOGRAFIA-------------------------------------------284
INTRODUÇÃO
1
1 Geliana (revelação) de Yisho’ Meshicha’, que deu a ele ‘Alaha’
para mostrar aos seus servos coisas que são próprias que
aconteçam rapidamente; e mostrou quando enviou pela mão do seu
Mala’ch (mensageiro), para seu servo Yochanan; 2 o qual fez um
testemunho pela Melta’ (palavra) de ‘Alaha’, e pelo testemunho de
Yisho’ Meshicha’, todas estas coisas que viu.
1
lança
2
1 E ao mala’ch que está na congregação em Éfeso escreve: “Isto
diz aquele que segura os sete corpos celestes na sua mão, o que
caminha entre os candelabros de ouro: 2 Eu conheço as tuas obras,
e o teu esforço, e a tua paciência; e que não podes suportar a
ruindade, e que provas os que dizem de si mesmos que são
Sheliche’ (emissários) e não são, e tu fizeste encontrá-los com a
mentira; 3 e paciência há para ti e suportaste por causa do meu
Nome, e não cansaste”.
3
1 E ao Mala’kha’ que está na congregação de Sardes escreve: “Diz
aquele que tem as sete rochin de ‘Alaha’, e os sete corpos celestes:
Eu conheço as tuas obras e o nome que tens; e que vives e que
morres. 2 Seja vigilante, e confirma o restante daqueles que estão
preparados para morrer; pois não encontrei as tuas obras perfeitas
diante de ‘Alaha’. 3 Lembra-te do que ouviste e recebeste, e tenhas
cuidado, e retornas. E se não fores vigilante, eu virei contra ti como
um ladrão, e não saberás que hora virei sobre ti”. 4 “Mas tenho
poucos nomes em Sardes aqueles que não sujaram as suas vestes e
andarão diante de mim vestidos de branco, e dignos são. 5 O que é
puro assim está vestido de vestes brancas, e não apagarei o seu
nome do sefra’ (livro) da vida; e louvarei pelo seu nome diante de
meu PAI e diante dos seus mala’chi’. 6 Aquele que possui ouvidos
ouvirá o que a Rokha’ está falando às congregações”.
4
1 Depois destas coisas, vi, e eis um portão aberto nos Sh’may’, e
uma voz que ouvi, como de shofar, falou comigo, ao dizer: “Sobe
aqui, e te mostrarei o que se dará a acontecer depois destas coisas”.
2 E logo fui em roch (espírito), e eis que um Trono estava posto
nos Sh’may’, e sobre o Trono sentado; 3 e o que estava sentado
como que semelhante da visão da pedra de jaspe e sárdio; e o arco
das nuvens que estava ao redor do Trono, que era semelhante à
visão da esmeralda. 4 E ao redor do Trono vinte e quatro tronos;
porém sobre eles vinte e quatro anciãos que estavam sentados,
vestidos de vestes brancas, e sobre suas cabeças coroas de ouro. 5
E dos tronos saíam trovões, relâmpagos, e vozes; e os Sete
Brilhantes que ardiam diante do Trono, as quais são as Sete Rochin
de ‘Alaha’; 6 e diante do Trono um mar de vidro, como semelhante
ao cristal; e no meio do Trono, e ao redor do Trono, quatro seres
que eram cheios de olhos por diante e por detrás; 7 e o primeiro ser
que era igual ao leão; e o segundo ser, que era semelhante ao
bezerro; e o terceiro ser possuía o rosto como do filho do homem; e
o quarto ser era semelhante à águia que voa. 8 Os quatro seres
juntos, deles em pé; e ele possuía desde sua garra e por cima, seis
asas, e ao redor e dentro estavam cheios de olhos; e eles não
possuem silêncio dia e noite, ao dizer: Qadish, Qadish, Qadish é
Mar’ya’ ‘Alaha’, apreende tudo o que é, que era, e que vem. 9 E
dando os quatro seres louvor, engradecimento e o bem aceitável ao
que estava sentado sobre o Trono, e ao que vive para além
eternamente, Amin! 10 cairam os vinte e quatro anciãos diante do
que estava sentado sobre o Trono, e se prostrarão para além
eternamente Amin! Ao que vive. E lançarão as suas coroas diante
do Trono, enquanto dizem: 11 “Digno é o Maran e nosso ‘Alaha’,
de receber o louvor, a grandiosidade e o poder; porque tu criaste
tudo, e através do teu desejo existiram e foram criadas”.
5
1 E vi sobre a Destra do que estava sentado sobre o Trono um
escrito que era marcado pelo lado de dentro e por fora, e selado
com sete selos. 2 E vi outro Mala’kha’ poderoso, que proclamava
em alta voz: “Quem é capaz de abrir o escrito e soltar os seus
selos”? 3 E não havia quem fosse capaz nos Sh’may’, nem na
Terra, e nem debaixo da Terra, de abrir o escrito, soltar os seus
selos, e vê-lo. 4 E eu estava chorando muito, porque não se achou
quem fosse capaz de abrir o escrito e soltar seus selos. 5 E um dos
anciãos disse-me: “Não chorarás; eis que venceu o Leão da tribo de
Yhodha’ (Judá), a raiz de Dawidh (Davi), abrirá o escrito e seus
selos”. 6 E vi no meio do Trono e dos quatro seres, e dos anciãos,
um Cordeiro de pé, como abatido, e tinha Sete Chifres e Sete
Olhos, que são as sete rochi’ de ‘Alaha’, que são enviadas por toda
a Terra. 7 E veio e tomou o escrito da mão do que estava sentado
sobre o Trono. 8 E quando pegou o escrito, os quatro seres e os
vinte e quatro anciãos caíram diante do Cordeiro, tendo cada um
deles cítaras e incensários de ouro que estavam cheios de incenso,
que são as orações dos homens separados. 9 E louvavam um louvor
renovado, e diziam: “Digno ele é de tomar o escrito, e soltar os
seus selos; a respeito de tu seres abatido, e nos compraste pelo teu
sangue para ‘Alaha’’, de toda tribo, e povo e nação; 10 e os fizeste
para o nosso ‘Alaha’ Reino, kaheni’ (sacerdotes) e reis; e eles
reinarão sobre a Terra”.
6
1 E vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos, e ouvi um dos
quatro seres que dizia como voz como de trovão: “Vem e vê”! 2 E
ouvi e vi, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre
ele possuía um arco; e foi dada a ele uma coroa, e saiu vencedor, e
venceu, e vencerá.
3 E quando abriu o selo que era o segundo, ouvi o ser que era o
segundo que disse: “Vem”! 4 E saiu um cavalo escarlate; e ao que
estava assentado sobre ele foi dado que tomasse o shelam da Terra,
uns aos outros se matarão; e foi dada a ele uma grande espada.
5 E quando foi aberto o selo que era o terceiro, ouvi o ser que era
o terceiro, que disse: “Vem”! E eis um cavalo preto; e o que estava
assentado sobre possuía uma balança na sua mão. 6 E ouvi uma
voz do meio dos seres, que dizia: “Uma qaba’ de trigo por um
denário, e três qabin de cevada por um denário; e o vinho e o azeite
não danifiques”.
7 E quando abriu o selo que era o quarto, ouvi a voz do ser que
disse: “Vem”! 8 E olhei um cavalo descorado, e o nome do que
estava montado sobre ele era Morte; e o Shiol o segue; e foi dada a
ele autoridade sobre a quarta parte da Terra, que matará com a
espada, e com a fome, e com a morte, e com as feras da Terra.
7
1 E após isto vi quatro malachin em pé sobre as quatro quinas da
terra, e eles tornavam presas as quatro rochi’ (ventos), que não
soprou a Rokha’ (vento) sobre a terra, nem sobre o mar, e nem
contra toda árvore. 2 E vi outro Mala’kha’ que subiu do sol
oriental, e havia para ele o selo do ‘Alaha’ Vivo; e clamou em alta
voz aos quatro mala’chi’, estes que fora dado a eles que
danificassem a Terra e o mar, 3 e disse: “Não aniquilareis a Terra,
nem o mar, e nem as árvores, até que selaremos aos servos de
‘Alaha’ no meio de seus olhos”. 4 E ouvi o número dos selados:
cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos de Ysra’il. 5 da
tribo de Yhodha’ (Judá) doze mil; da tribo de Rovil (Rúben), doze
mil; da tribo de Gad, doze mil; 6 da tribo de ‘Ashir (Aser), doze
mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Menashi’ (Manassés),
doze mil; 7 da tribo de Shem’on (Simeão), doze mil; da tribo de
Yisakhar (Issacar), doze mil; da tribo de Lewi (Levi), doze mil; 8
da tribo de Zevolon (Zebulon), doze mil; da tribo de Yawsef
(José), doze mil; da tribo de BenYamin (Benjamin), doze mil
selados.
9 Após isso olhei uma grande multidão, aqueles cujo número não
há quem calcule, de todos os povos, tribos, nações e línguas, que
estavam em pé diante do Trono e diante do Cordeiro, e trajavam
vestes compridas brancas, e em suas mãos palmas. 10 E clamavam
em alta voz e diziam: “Salvação a nosso ‘Alaha’, e ao que senta
sobre o Trono, e ao Cordeiro”. 11 E todos os mala’chi’ estavam em
pé ao redor do Trono e dos anciãos e dos quatro seres, e cairam
diante do Trono sobre seus rostos, 12 enquanto diziam: “Amin!
Louvor, e bendição, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e
poder, e força a nosso ‘Alaha’, para além eternamente. Amin”. 13
E perguntou um dos anciãos e disse a mim: “Estes que trajam
vestes compridas brancas, quem são e de onde vieram”? 14 E eu
disse a ele: “Mari, tu sabes”. E disse a mim: “Estes são os que vêm
da aflição grande, e lavaram as suas roupas e as branquearam no
sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do Trono de ‘Alaha’,
e o servem de dia e de noite no seu Templo; e o que senta sobre o
Trono desce sobre eles. 16 Não terão fome, e nem terão sede; e o
sol sobre eles não cai, e nem todo calor; 17 porque o Cordeiro que
está no meio do Trono, os apascentará e os conduzirá próximo da
Vida e próximo das fontes de águas; e enxugará toda lágrima dos
seus olhos”.
8
1 E quando abriu o sétimo selo, houve silêncio nos Sh’may’, cerca
de meia hora. 2 E vi os sete mala’chin, aqueles que estão diante de
‘Alaha’ em pé, os que foram dados a eles sete shiforin. 3 E outro
veio, e pôs-se junto ao altar, e possuía um turíbolo de ouro, que foi
dado a ele muito incenso, que entrega pelas orações de todos os
qadishi’ (pessoas separadas) sobre o altar de ouro que está diante
do Trono. 4 E subiu a fumaça do incenso pelas orações dos
qadishi’ da mão do Mala’kha’ diante de ‘Alaha’. 5 E o Mala’kha’
tomou o turíbulo, e encheu-o do fogo que estava sobre o altar e o
lançou sobre a Terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e
terremotos. 6 E os sete mala’chin, que estavam encarregados dos
sete shofarin, prepararam a si mesmos para tocar.
13 E ouvi uma águia que, voando nos Sh’may’, dizia: “Ai, ai, ai
dos habitantes da Terra! Da voz do shofar dos três mala’chin que
estão preparados para tocar”.
9
2
Provavelmente: nos Sh’may’
1 E o quinto clamou, e vi um corpo celeste que caiu dos Sh’may’
sobre a Terra; e foi dada a ele a chave que estava no poço do
abismo. 2 E subiu a fumaça que havia no poço, como fumaça de
uma grande fornalha acesa; e escureceu o sol e o ar da fumaça que
havia no poço. 3 E da fumaça saiu o gafanhoto sobre a Terra; e foi
dado a eles autoridade, que possuem os escorpiões da terra. 4 E foi
dito a eles que não danificassem a erva da terra, e toda verdura,
nem as árvores, mas somente os filhos dos homens que não
possuem o selo de ‘Alaha’ entre seus olhos. 5 E foi concedido a
eles que não os matassem, mas atormentarão cinco meses. E o seu
tormento como tormento de escorpiões, quando cai sobre o
homem. 6 E naqueles dias buscarão os filhos dos homens a morte,
e não a acharão; e terão desejo por morrer, e a morte fugirá deles. 7
E a aparência dos gafanhotos era como a aparência de cavalos que
estão preparados para a guerra; e sobre as suas cabeças como
coroas que pareciam de ouro; e as suas faces eram como faces de
homens; 8 e cabelos possuíam como cabelos de mulheres, e os seus
dentes como de leões. 9 E possuíam couraças como couraças de
ferro; e o som das suas asas era como o som de muitos carros de
guerras conduzidos por cavalos que correm à guerra. 10 E
possuíam caudas como à semelhança de escorpiões; e a picada,
porém, nas suas caudas e seu poder para fazer dano aos filhos dos
homens cinco meses. 11 E havia sobre eles o mal’akh (anjo), o
mal’akh do abismo, cujo nome em hebraico é “Escravidão” e em
aramaico havia um nome para ele: “Devorar”. 12 Passou um ai; há
ainda para vir dois ais.
10
1 E vi outro Mala’kha’ que descia dos Sh’may’, e vestia as nuvens;
e o arco dos Sh’may’ sobre sua cabeça; e o seu aspecto era como o
sol, e os seus pés como colunas de fogo, 2 e possuía na sua mão
um bloco de anotações aberto. E colocou o seu pé direito sobre a
água, mas o esquerdo sobre a terra, 3 e clamou com grande som,
como o leão que ruge; e quando clamou, falaram os Sete Trovões
as suas vozes. 4 E quando falaram os Sete Trovões, estava pronto
para escrever, e ouvi uma voz dos Sh’may’ que era o sétimo3, que
dizia: “Sela as coisas que falaram os Sete Trovões, e não serão
escritas”. 5 E o Mala’kha’ que vi de pé sobre a água e sobre a terra
3
Ou: e ouvi uma voz dos Sh’may’, que era a sétima
seca que fez erguer a sua mão aos Sh’may’, 6 e jurou por aquele
que vive para além eternamente, o que criou os Sh’may’ e o que
nele há, e a Terra e o que nela há, que outro momento não haverá.
7 Mas4 nos dias do sétimo Mala’kha’, que está destinado para
clamar, cumprir-se-á o mistério de ‘Alaha’, o que declarou aos seus
servos, os nevi’ (profetas).
11
1 E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e se levantou-
se o Mala’kha’ e disse: “Levanta-te, e unge o Templo de ‘Alaha’, e
o altar, e os que nele adoram. 2 Mas deixa o átrio que está dentro
do Templo, coloque-o do lado de fora e não o medirás; porque foi
dado aos povos; e a cidade separada pisarão quarenta e dois
meses”.
4
Corrompido
que deseja danificá-los, assim concederá a eles serem mortos. 6 E
elas possuem autoridade de fecharem os Sh’may’, que não desça
chuva nos dias da profecia deles; e possuem autoridade de
converterem as águas em sangue, e de ferirem a Terra com todas as
pragas, como desejarem. 7 E, quando elas completarem o
testemunho delas, o animal que sobe do mar fará contra elas guerra
e as vencerá e as matará. 8 E seus cadáveres estarão sobre a rua da
grande cidade, a qual é chamada espiritualmente S'dom (Sodoma) e
Mesrin (Egito), onde o seu Mor foi crucificado. 9 E viram das
tribos, nações, línguas, e povos os seus cadáveres três dias e meio,
e seus cadáveres não permitirão que sejam colocados na cova. 10 E
os habitantes da Terra se alegrarão a respeito deles, e se
regozijarão; e presentes enviarão uns aos outros, porquanto eram os
dois n’viym (profetas) que atormentaram os habitantes da Terra”.
11 E depois de três dias e meio, a Rokha’ Vivente de ‘Alaha’
entrou neles, e puseram-se sobre seus pés, e a Rokha’ Vivente caiu
sobre eles, e um temor grande sobre os que os viram. 12 E ouviram
uma grande voz dos Sh’may’, que dizia a eles: “Subi aqui”. E
subiram aos Sh’may’ numa nuvem; e contemplaram-nos os seus
inimigos. 13 E naquela hora houve um grande terremoto, e a
décima parte das cidades caíram, e foram mortos no terremoto, e o
nome dos homens: sete mil; e o restante estavam com medo, e
deram o louvor ao ‘Alaha’ que está nos Sh’may’. 14 Eis que dois
ais passaram; e eis que o terceiro vem logo.
12
1 E o grande sinal eu vi nos Sh’may’: uma mulher com um
vestido solar, e a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze
corpos celestes sobre a sua cabeça. 2 E estando grávida, gritava, e
estava em trabalho de parto, também estava sofrendo para dar à
luz. 3 E eu vi outro sinal nos Sh’may’: e eis um grande dragão de
fogo que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças
sete diademas; 4 e a sua cauda arrasta a terça parte dos corpos
celestes que estão nos Sh’may’, e lançou-as sobre a Terra; e o
dragão estava parado diante da mulher que estava destinada a dar à
luz; que, quando desse à luz, ele devoraria o filho dela. 5 E deu à
luz um filho, que era um homem, aquele que estava destinado a
apascentar todas as nações com vara de ferro; e foi arrebatado o
seu filho para ‘Alaha’ e para o seu Trono. 6 E a mulher fugiu para
o deserto, onde já havia para ela ali um lugar que foi preparado por
‘Alaha’, para que ali fossem sustentados mil duzentos e sessenta
dias.
13
1 E permaneci sobre a areia do mar. E vi que subia um animal do
mar que possuía dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres
dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. 2 E
o animal que vi era semelhante ao leopardo, e as suas patas como
as do urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu a ele o seu
poder e o seu trono e grande autoridade3 E vi uma de suas cabeças
como ferida de morte, mas de sua ferida mortal tornou-se curado. E
maravilhou-se toda a Terra, seguindo o animal, 4 e ela se prostrou
ao dragão, que deu a autoridade ao animal; e prostraram-se ao
animal, dizendo: “Quem é semelhante a este animal? E quem pode
batalhar com ele”? 5 E foi dada a ele uma boca que falava grandes
coisas e blasfêmias; e foi dada a ele autoridade para fazer por
quarenta e dois meses. 6 E abriu a sua boca para blasfemar diante
de ‘Alaha’, blasfemando o Nome e a morada daqueles que habitam
no Sh’may’. 7 E foi dado a ele fazer guerra aos homens separados,
e vencê-los; e foi dado a ele autoridade sobre todas as tribos,
nações, idiomas e povos. 8 E se prostrarão a ele todos os habitantes
da Terra, esses que não estão inscritos no Livro da Vida do
Cordeiro, morto desde a fundação do mundo. 9 Quem possui
ouvidos, ouvirá. 10 Quem em cativeiro leva, em cativeiro irá; e
aquele que à espada matou, à espada será morto. Esta é a fidelidade
e a perseverança dos homens separados.
14
1 E vi, e eis que o Cordeiro em pé sobre o Monte Sehion (Sião), e
com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam o nome dele e o
nome de seu Pai escrito entre os seus olhos. 2 E ouvi uma voz dos
Sh’may’, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande
trovão, a voz que ouvi era como do tocador de cítara, que tange a
sua cítara. 3 E louvavam como um louvor renovado diante do
Trono, e diante dos quatro seres, e diante dos anciãos; e nenhum
homem podia aprender o louvor. E os cento e quarenta e quatro mil
comprados da Terra:4 Estes são os que com mulheres não se
tornaram imundos, são virgens. Pois estes são os que seguem o
Cordeiro para onde quer que ele vá. Estes foram comprados dentre
os homens, primícias para ‘Alaha’ e para o Cordeiro. 5 que nas
suas bocas jamais se achou engano; pois são sem defeito.
15
1 E vi outro sinal nos Sh’may’, que era maior e admirável: os
Mala’khi’ que havia sobre eles as sete últimas pragas; que por elas
é consumada a ira de ‘Alaha’.
16
1 E ouvi uma grande voz do Templo, que dizia aos sete Mala’khin:
“Ide e derramai os sete incensários da ira de ‘Alaha’ sobre a Terra.
2 E foi o primeiro e derramou o seu incenssário sobre a Terra; e
apareceram úlceras malignas e dolorosas sobre os homens que
possuíam a marca do animal e aqueles que se prostravam à sua
imagem.
17
1 E veio um dos sete mala’khi’ que carregavam os sete
incensários, e falou comigo, dizendo: “Vem após mim, mostrar-te-
ei o julgamento da prostituta que está sentada sobre muitas águas;
2 com a qual se prostituíram os reis da Terra; e se embriagaram
todos os habitantes da Terra com o vinho da sua prostituição.
18
1 E depois destas coisas, eu vi outro Mala’kha’ que descia dos
Sh’may’, que tinha grande autoridade, e a Terra brilhou com a sua
majestade. 2 E ele clamou com grande voz: “Caiu, caiu a grande
Bavil, e se tornou morada para shi’dhi’, e a prisão para todas as
rochi’ (espíritos) impuras e detestáveis. 3 Porque do vinho da sua
prostituição ela diluiu para todos os povos, e os reis da terra com
ela se prostituíram; e os mercadores da terra do poder de sua
insanidade enriqueceram”.
4 E ouvi outra voz dos Sh’may’ que dizia: “Saí dela, povo meu,
para que você não sejais participantes dos seus pecados, para que
não recebais de suas pragas. 5 Porque nela se acumularam os
pecados até os Sh’may’, e ‘Alaha’ se lembrou das suas
transgressões. 6 Tornai a dar a ela como também ela tem dado, e
retribuí em dobro a ela conforme as suas obras; no cálice em que
ela diluiu diluí em dobro a ela, 7 por ter se exaltado tanto e se
tornado arrogante que é de tal forma o tormento e o luto; porque
em seu coração disse: ‘Estou sentada como rainha, e não sou viúva,
e luto não verei’. 8 Por isso, num mesmo dia virão sobre ela as
pragas: morte, luto, e fome; e no fogo será queimada; porque o
poderoso Mar’ya’ que a julgou”.
19
1 E depois destas coisas, ouvi grande voz de muitas multidões nos
Sh’may’, que diziam: “Haleloya’! A salvação, a majestade e o
poder ao seu ‘Alaha’; 2 porque verdadeiros e puros são os seus
juízos, porque ele julgou a grande prostituta, a que havia
corrompido completamente a Terra com a sua prostituição, e
requereu o sangue de seus servos das suas mãos”. 3 que diziam
novamente: “Haleloya’! E a fumaça dela sobe para além
eternamente”. 4 E se abaixaram os vinte e quatro anciãos e os
quatro seres prostraram-se ao ‘Alaha’ que está sentado sobre o
Trono, e diziam: “’Amin! Haleloya’!” 5 E uma voz do Trono, que
dizia: “Louvai o nosso ‘Alaha’, todos os seus servos, e os que
temem seu nome, todos os pequenos como grandes”. 6 E ouvi uma
voz de muitas multidões, e como a voz de muitas águas, e como a
voz de poderosos trovões, que diziam: “Haleloya’! Porque reina
Mar’ya’ ‘Alaha’, o que tudo possui. 7 Alegremo-nos, e exultemos,
demos a ele louvor; porque veio as bodas do Cordeiro, e a sua
mulher preparou a si mesma, 8 e foi dado a ela adornar-se de linho
fino puro, resplandecente; pois o linho fino são as retidões das
pessoas separadas.
20
1 E vi outro Mala’kha’ que desceu dos Sh’may’, que havia sobre
ele as chaves do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 Ele
agarrou o dragão, a serpente primordial, que é o Devorador
Acusador e Satana’, e o prendeu mil anos. 3 E o lançou no abismo,
e fechou e selou sobre ele, para que não mais enganasse todos os
povos. Depois destas coisas é concedida a sua soltura pouco tempo.
22
1 E mostrou-me o Rio das Águas Vivas, também pura luz como o
cristal, e saía do Trono de ‘Alaha’ e do Cordeiro. 2 No meio da sua
praça, de um lado e de outro junto ao rio a Árvore da Vida, que
produz doze frutos, e em toda renovação da lua produz seu fruto; e
as suas folhas são para a cura dos povos. 3 E qualquer irresgate não
haverá ali. E o Trono de ‘Alaha’ e do Cordeiro nela estará, e os
seus servos o servirão, 4 e verão as suas faces; e o seu Nome entre
seus olhos. 5 E noite não haverá ali, e nem se buscará para eles luz
ou lâmpada, ou luz do sol, porque Mar’ya’ ‘Alaha’ os ilumina; e
reinarão para além eternamente.
ALFABETO
ܘ
O Waw ( ) na massorá oriental é marcado com um ponto
embaixo, porém esse ponto indica o som de O fazendo o som de ô
longo (como em louvor), a ausência desse ponto pode indicar o
som de U (u longo como em Rute), mas caso o Waw esteja
acompanhado de outra vogal ele possui o som de W (como em
Washington) ou ainda o som de V (como em vai).
Fricativas
Ocasionalmente som
ܙ Z (como em zero)
de S (como em sair)
S surdo (como em
ܣ sino)
S enfático (como
ܨ em sapo)
Não há5
Dentais ou alveolares
Interdental (contato
Caractere Dentais ou Alveolares da língua com os
dentes)
TH (como no inglês
ܕ D (como em dedo)
think), mas
transliterado como
DH
T surdo (como em
ܬ tenho)
TH (como no inglês
think)
T enfático e não
ܛ aspirado
-
5
No siríaco, diferente do hebraico, não se lê TZ (como em blitz)
Pré-palatais
Velares palatais
Guturais
H (como em
ܗ -
Halley)
Contração faríngea,
ܥ comprimindo-se a -
traqueia
CH alemão (como em
ܚ Bach)
-
VOGAIS
A A
I E breve O U Yi
longo breve
1) Pronome relativo
ܕ
O dalat ( ), quando prefixado a um termo, possui função de
pronome relativo, podendo ser traduzido em diversos casos como
“de”, “que”, “qual”, este pronome não se altera de acordo com
gêneros ou números.
2) Preposições
ܠ
O lamad ( ), quando prefixado, indica a ideia de algo direcionado,
em direção a algo ou alguma coisa, assim pode ser traduzido como
“a”, “para”, “em direção a”, “contra”, “a favor de”, etc.
3) Conjunção
ܘ
O waw ( ), quando prefixado a um termo, indica uma conjunção,
normalmente traduzido como “e”, ligando orações ou termos.
Assim como as preposições, existem muitas conjunções que não
são inseparáveis e serão listadas ao longo desta obra.
VERBOS
Perfeito Imperfeito
3ª pessoa masc. sing. ܩܛܠ ܢܩܛܘܠ
3ª pessoa fem. sing. ܩܛܠܬ ܬܩܛܘܠܝ
2ª pessoa masc. sing. ܩܛܠܬ ܬܩܛܘܠ
2ª pessoa fem. sing. ܩܛܠܬܝ ܬܩܛܠܝܢ
1ª pessoa do singular ܩܛܠܬ ܐܩܛܘܠ
3ª pessoa masc. plur. ܩܛܠܘ ܢܩܛܠܘܢ
3ª pessoa fem. plur. ܩܛܠܝ ܢܩܛܠܢ
2ª pessoa masc. plur. ܩܛܠܬܘܢ ܬܩܛܠܘܢ
2ª pessoa fem. plur. ܩܛܠܬܝܢ ܬܩܛܠܢ
1ª pessoa do plural ܩܛܠܢ ܢܩܛܘܠ
Imperativo
2ª pessoa masc. sing. ܩܛܘܠ
2ª pessoa fem. sing. ܩܛܘܠܝ
2ª pessoa masc. plur. ܩܛܘܠܘ
2ª pessoa fem. plur. ܩܛܘܠܝܢ
Infinitivo
ܡܩܛܠ
Particípio
ܩܛܠativo
ܩܛܝܠpassivo
HETIPIEL
Perfeito Imperfeito
3ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠ ܢܬܩܛܠ
3ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܬ ܬܬܩܛܠ
2ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠܬ ܬܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܬܝ ܬܬܩܛܠܝܢ
1ª pessoa do singular ܐܬܩܛܠܬ ܐܬܩܛܠ
3ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܠܘ ܢܬܩܛܠܘܢ
3ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܠܝ ܢܬܩܛܠܢ
2ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܬܘܢ ܬܬܩܛܠܘܢ
2ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܬܝܢ ܬܬܩܛܠܢ
1ª pessoa do plural ܐܬܩܛܠܢ ܢܬܩܛܠ
Imperativo
2ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܝ
2ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܠܘ
2ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܠܝܢ
Infinitivo
ܡܬܩܛܠܘ
Particípio
ܡܬܩܛܠmasc. ativo
ܡܬܩܛܠfem. ativo
PAEL
Perfeito Imperfeito
3ª pessoa masc. sing. ܩܛܠ ܢܩܛܠ
3ª pessoa fem. sing. ܩܛܠܬ ܬܩܛܠ
2ª pessoa masc. sing. ܩܛܠܬ ܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܩܛܠܬܝ ܬܩܛܠܝܢ
1ª pessoa do singular ܩܛܠܬ ܐܩܛ ܠ
3ª pessoa masc. plur. ܩܛܠܘ ܢܩܛܠܘܢ
3ª pessoa fem. plur. ܩܛܠܝ ܢܩܛܠܢ
2ª pessoa masc. plur. ܩܛܠܬܘܢ ܬܩܛܠܘܢ
2ª pessoa fem. plur. ܩܛܠܬܝܢ ܬܩܛܠܢ
1ª pessoa do plural ܩܛܠܢ ܢܩܛܠ
Imperativo
2ª pessoa masc. sing. ܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܩܛܠܝ
2ª pessoa masc. plur. ܩܛܠܘ
2ª pessoa fem. plur. ܩܛܠܝܢ
Infinitivo
ܡܩܛܠܘ
Particípio Masculino Particípio Feminino
ܡܩܛܠativo ܡܩܛܠativo
ܡܩܛܠpassivo ܡܩܛܠpassivo
HETIPAAL
Perfeito Imperfeito
3ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠ ܢܬܩܛܠ
3ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܬ ܬܬܩܛܠ
2ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠܬ ܬܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܬܝ ܬܬܩܛܠܝܢ
1ª pessoa do singular ܐܬܩܛܠܬ ܐܬܩܛܠ
3ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܠܘ ܢܬܩܛܠܘܢ
3ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܠܝ ܢܬܩܛܠܢ
2ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܬܘܢ ܬܬܩܛܠܘܢ
2ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܬܝܢ ܬܬܩܛܠܢ
1ª pessoa do plural ܐܬܩܛܠܢ ܢܬܩܛܠ
Imperativo
2ª pessoa masc. sing. ܐܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܬܩܛܠܝ
2ª pessoa masc. plur. ܐܬܩܛܠܘ
2ª pessoa fem. plur. ܐܬܩܛܠܝܢ
Infinitivo
ܡܬܩܛܠܘ
Particípio
ܡܬܩܛܠmasc. ativo
ܡܬܩܛܠfem. ativo
AFEL
Perfeito Imperfeito
3ª pessoa masc. sing. ܐܩܛ ܠ ܢܩܛܠ
3ª pessoa fem. sing. ܐܩܛܠܬ ܬܩܛܠ
2ª pessoa masc. sing. ܐܩܛܠܬ ܬܩܛܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܩܛܠܬܝ ܬܩܛܠܝܢ
1ª pessoa do singular ܐܩܛܠܬ ܐܩܛ ܠ
3ª pessoa masc. plur. ܐܩܛܠܘ ܢܩܛܠܘܢ
3ª pessoa fem. plur. ܐܩܛܠܝ ܢܩܛܠܢ
2ª pessoa masc. plur. ܐܩܛܠܬܘܢ ܬܩܛܠܘܢ
2ª pessoa fem. plur. ܐܩܛܠܬܝܢ ܬܩܛܠܢ
1ª pessoa do plural ܐܩܛܠܢ ܢܩܛܠ
Imperativo
2ª pessoa masc. sing. ܐܩܛ ܠ
2ª pessoa fem. sing. ܐܩܛܠܝ
2ª pessoa masc. plur. ܐܩܛܠܘ
2ª pessoa fem. plur. ܐܩܛܠܝܢ
Infinitivo
ܡܩܛܠܘ
Particípio Masculino Particípio Feminino
ܡܩܛܠativo ܡܩܛܠativo
ܡܩܛܠpassivo ܡܩܛܠpassivo
Estes são os verbos mais comuns no idioma sírio, além destes
existem ainda a forma passiva do Afel, chamada Hetitafal. O
tempo verbal Shafel é pouco comum na peshitta, ocorrendo poucas
vezes, é mais comum no acádico e ugarítico, possui um sentido
causativo, semelhante ao Afel, a forma reflexiva do Shafel é o
Heshitafal. Os estudantes que quiserem se aprofundar nestes
tempos verbais, e também nos verbos irregulares, deve consultar
obras de referência em português e também em outros idiomas.
CHAVE ARAMAICA
1
( ܓܠܝܢܐ ܕܝܫܘܥ ܡܫܝܚܐ ܕܝ ݈ܗܒ ܠܗ ܐܠܗܐ ܠܡܚܘܝܘ1:1)
ܘܗܝ ܡܐ ܕܝܗܝܒ ܠܡܗܘܐ ܒܥܓܠ ܘܫܘܕܥ ܟܕ ܫܠܚ ܒܝܕ
݈ ܠܥܒܕ
ܡܠܟܗ ܠܥܒܕܗ ܝܘܚܢܢ
3 ܘܗܝ
݈ ܛܘܒ “feliz é”, “bendito é”, termo derivado de ܛܘܒ
“bom”, “boa”, “melhor”, “felicidade”, etc. ܩܪܐ “lê”, “chama”,
texto grego: anaginoskon (particípio presente ativo) ler em voz
alta, o texto grego refere-se às leituras públicas, o texto sírio é
menos enfático. “ ܐܝܠܝܢaqueles”, pronome demonstrativo plural,
assim como no hebraico tais pronomes podem ser substantivados,
como na frase seguinte deste versículo. “ ܫܡܥܝܢouvem”. ܡܠ
“mili’”, “palavras”, plural def., ver verso anterior. ܢܒܝܘܬܐ
“naviota’”, “inspiração”, “profecia”. ܗܕܐ “desta”, pronome
demonstrativo feminino. “ ܢܛܪܝܢguardam”, do termo ܢܛܪ
“guardar”. “ ܟܬܝܒܢescritas”. “ ܙܒܢܐtempo”, “estação”. ܓܝܪ
“pois”, esta partícula jamais inicia uma frase na estrutura do texto
sírio.
ܘܗܝ
݈ ( ܐܢܐ ܐܠܦ ܘܬܘ ܐܡܪ ܡܪܝܐ ܐܠܗܐ ܗܘ ܕܐܝܬ1:8)
ܘܗܝ ݈ܗܘܐ ܘܐܬܐ ܗܘ ܕܐܚܝܕ ܟܠ ܀
݈ ܘܐܝܬ
14 Mas sua cabeça e seu cabelo era branco como a lã, e como a
neve; e os seus olhos como labaredas de fogo;
15 ܘܗܝ
݈ “ ܪܓܠseus pés”. ܕܡܘܬܐver 1:13.“ ܢܚܫܐbronze,
“latão”. “ ܡܚܡqueimado”, “aquecido”, aqui no sentido de refinar
o metal. “ ܐܬܘܢܐfornalha”, idioma caldeu: “ אתוןatun”.
( ܘܐܝܬ ܠܗ ܒܐܝܕܗ ܕܝܡܝܢܐ ܫܒܥܐ ܟܘܟܒܝܢ ܘܡܢ1:16)
ܦܘܡܗ ܢܦܩܐ ܪܘܡܚܐ ܚܪܝܦܬܐ ܘܚܙܬܗ ܐܝܟ ܫܡܫܐ ܡܚܘܝܐ
ܒܚܝܠܗ
6
lança
17 E quando o vi, caí sobre seus pés como um morto; e ele pôs
sobre mim a sua mão direita, ao dizer: “Não temas; Eu sou o
Primeiro e o Último;
18 e o que vive, e o que morre, mas eis vivo estou para sempre
eternamente. Amin! e tenho comigo a chave da morte e do Shiol”.
2
( ܘܠܡܠܟܐ ܕܒܥ ݈ܕܬܐ ܕܐܦܣܘܣ ܟܬܘܒ ܗܟܢܐ ܐܡܪ2:1)
ܗܘ ܕܐܚܝܕ ܫܒܥܐ ܟܘܟܒܝܢ ܒܐܝܕܗ ܗܘ ܕܡܗܠܟ ܒܝܢܬ
ܡܢܪܬܐ ܕܕܗܒܐ
E ao Mala’kha’ que está na congregação em Éfeso escreve: “Isto
diz aquele que segura os sete corpos celestes na sua mão, o que
caminha entre os candelabros de ouro:
2 ܐܢܐ ܥܒܕܝܟ
݈ ܝܕܥ “Eu conheço as tuas obras”, expressão
comum nesta “ ܥܡܠܟteu esforço”, “labor”,
passagem.
“trabalho”, “cansaço”. “ ܡܣܝܒܪܢܘܬܟtua paciência”,
“perseverança”, “esperança”. “ ܡܨܝܬpodes” Peal perfeito
singular, verbo presente no Novo Testamento apenas nesse livro.
ܠܡܛܥܢ “suportar”. “ ܢܣܝܬprovas”, “testas”, “tentas” Peal
perfeito singular. “ ܢܦܫܗܘܢde si mesmos” expressão idiomática.
ܫܠܝܚܐ “shelichi’” plural de ܫܠܝܚܐ “shelicha’”, “mensageiro”,
“emissário”, “embaixador”, “missionário”, termo grego:
“apóstolo”. “ ܠܝܬܝܗܘܢnão são”. “ ܐܫܟܚܬfizeste encontrar”
Afel perfeito, de “ ܫܟܚencontrar”. “ ܓܠmentira”, “falsidade”.
ܐܢܐ
݈ ܗܘ ܗܟܝܠ ܕܐܝܬ ܠܟܘܢ ܐܚܘܕܘ ܥܕܡܐ ܕܐܬܐ (2:25)
3
( ܘܠܡܠܟܐ ܕܒܥ ݈ܕܬܐ ܕܣܪܕܝܣ ܟܬܘܒ ܗܟܢܐ ܐܡܪ ܗܘ3:1)
ܐܢܐ݈ ܕܐܝܬ ܠܗ ܫܒܥ ܪܘܚܝܢ ܕܐܠܗܐ ܘܫܒܥܐ ܟܘܟܒܐ ܝܕܥ
ܥܒܕܝܟ ܘܫܡܐ ܕܐܝܬ ܠܟ ܘܕܚܝܐ ܐ ݈ܢܬ ܘܕܡܝܬܐ ܐ ݈ܢܬ
ܐ
݈ ( ܘܐܝܬܝܟ ܦܫܘܪܐ ܘܠ ܩܪܝܪܐ ܘܠ ܚܡܝܡܐ ܥܬܝܕ3:16)
ܢܐ ܠܡܬܒܘܬܟ ܡܢ ܦܘܡܝ
ܐܢܐ ܛܢ
݈ ܐܢܐ ܘܪܕܐ
݈ ܐܢܐ ܡܟܣ
݈ ( ܐܢܐ ܠܝܠܝܢ ܕܪܚܡ3:19)
ܗܟܝܠ ܘܬܘܒ
7 e o primeiro ser que era igual ao leão; e o segundo ser, que era
semelhante ao bezerro; e o terceiro ser possuía o rosto como do
filho do homem; e o quarto ser era semelhante à águia que voa.
2 ܐܚܪܢܐ
݈ “outro”, termo omitido no grego, talvez uma referência
aos qerubim do capítulo anterior, ou ainda esta passagem poderia
estar deslocada em manuscritos antigos. ܚܝܠܬܢܐ “forte”,
“poderoso”, “robusto”. “ ܡܟܪܙproclamando”, “anunciando”. ܫܘܐ
“digno”, “capaz”, estar em paridade”, termo def. “shava”,
hebraico: שוא “shava’” (Pv 3:15), idioma caldeu: “ שויshavi”,
“fazer igual” (Dn 5:21). ܡܦܬܚver 3:7, particípio. ܡܫܪܐver 1:5,
particípio.
( ܘܠܝܬ ܕܐܬܡܨܝ ܒܫܡܝܐ ܘܠ ܒܐܪܥܐ ܘܠ ܕܠܬܚܬ ܡܢ5:3)
ܘܗܝ ܘܠܡܚܙܝܗ
݈ ܐܪܥܐ ܠܡܦܬܚ ܠܟܬܒܐ ܘܠܡܫܪܐ ܛܒܥ
3 E não havia quem fosse capaz nos Sh’may’, nem na Terra, e nem
debaixo da Terra, de abrir o escrito, soltar os seus selos, e vê-lo.
6
( ܘܚܙܝܬ ܟܕ ܦܬܚ ܐܡܪܐ ܚܕ ܡܢ ܫܒܥܐ ܛܒܥܝܢ ܘܫܡܥܬ6:1)
ܠܚܕܐ ܡܢ ܐܪܒܥ ܚܝܘܢ ܕܐܡܪܐ ܐܝܟ ܩܠ ܕܪܥܡܐ ܬܐ ܘܚܙܝ
ܘܗܝ
݈ ( ܘܫܡܥܬ ܘܚܙܝܬ ܘܗܐ ܣܘܣܝܐ ܚܘܪܐ ܘܕܝܬܒ ܥܠ6:2)
ܐܝܬ ܠܗ ܩܫܬܐ ܘܐܬܝܗܒ ܠܗ ܟܠܝܠ ܘܢܦܩ ܙܟܝ ܘܙܟܐ ܘܕܢܙܟܐ
܀
2 E ouvi e vi, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado
sobre ele possuía um arco; e foi dada a ele uma coroa, e saiu
vencedor, e venceu, e vencerá.
3 E quando abriu o selo que era o segundo, ouvi o ser que era o
segundo que disse: “Vem”!
5 E quando foi aberto o selo que era o terceiro, ouvi o ser que era
o terceiro, que disse: “Vem”! E eis um cavalo preto; e o que estava
assentado sobre possuía uma balança na sua mão.
6 E ouvi uma voz do meio dos seres, que dizia: “Uma qaba’ de
trigo por um denário, e três qabin de cevada por um denário; e o
vinho e o azeite não danifiques”.
6 “ ܩܒܐqaba’”, plural “ ܩܒܝܢqabin”, uma medida usada para
líquidos e em alguns casos para medidas lineares, equivalente a
dois quartos de uma medida, o termo é único em todo o Novo
Testamento, mas presente no Tanakh (Antigo Testamento): 2Rs
6:25. “ ܚܛܐtrigo”, “pecado”. “ ܕܝܢܪܐdenário”, uma unidade
monetária. “ ܣܥܪܐcevada”. “ ܚܡܪܐvinho”, nome masc. def.
aramaico: “chamra”, hebraico: “ חמרchemer” (Dt 32:14), idioma
caldeu: “ חמראchamra” (Ed 6:9). “ ܡܫܚܐóleo”, “azeite”. ܬܗܪ
“danifiques”, “prejudiques”.
7 E quando abriu o selo que era o quarto, ouvi a voz do ser que
disse: “Vem”!
ܘܗܝ
݈ ( ܘܚܙܝܬ ܣܘܣܝܐ ܝܘܪܩܐ ܘܫܡܗ ܕܗܘ ܕܝܬܒ ܥܠ6:8)
ܡܘܬܐ ܘܫܝܘܠ ܢܩܝܦܐ ܠܗ ܘܐܬܝܗܒ ܠܗ ܫܘܠܛܢܐ ܥܠ
ܪܘܒܥܗ ܕܐܪܥܐ ܕܢܩܛܠ ܒܚܪܒܐ ܘܒܟܦܢܐ ܘܒܡܘܬܐ
ܘܒܚܝܘܬܐ ܕܐܪܥܐ ܀
7
( ܘܡܢ ܒܬܪ ܗܕܐ ܚܙܝܬ ܐܪܒܥܐ ܡܠܟܝܢ ܩܝܡܝܢ ܥܠ7:1)
ܐܪܒܥ ܙܘܝܬܗ ܕܐܪܥܐ ܘܐܚܝܕܝܢ ܠܪܒܥܬ ܪܘܚܐ ܕܠ ܢܫܒ
ܪܘܚܐ ܥܠܪܥܐ ܘܠ ܥܠ ܝܡܐ ܘܠ ܥܠ ܟܠ ܐܝܠܢ
5 Grego: “doze mil selados”, omitido pelo texto sírio, também nos
versos 6, 7 e 8.
9 Após isso olhei uma grande multidão, aqueles cujo número não
há quem calcule, de todos os povos, tribos, nações e línguas, que
estavam em pé diante do Trono e diante do Cordeiro, e trajavam
vestes compridas brancas, e em suas mãos ramos.
10 “ ܩܥܝܢclamavam”.
ܘܗܝ ܕܟܘܪܣܝܐ
݈ ( ܘܟܠܗܘܢ ܡܠܟܐ ܩܝܡܝܢ ݈ܗܘܘ ܚܕܪ7:11)
ܘܕܩܫܝܫܐ ܘܕܐܪܒܥ ܚܝܘܢ ܘܢܦܠܘ ܩܕܡ ܟܘܪܣܝܐ ܥܠ ܐܦܝܗܘܢ
13 ܥܛܝܦܝܢver 4:4.
16 Não terão fome, e nem terão sede; e o sol sobre eles não cai, e
nem todo calor;
7
Provavelmente: nos Sh’may’
“ ܬܘܠܬܗ ܕܐܪܥܐterça parte da terra”, o mesmo nos termos
seguintes. ܝܩܕver 4:5, “ardeu”, “queimou”.
13 E ouvi uma águia que, voando nos Sh’may’, dizia: “Ai, ai, ai
dos habitantes da Terra! Da voz do shofar dos três mala’chin que
estão preparados para tocar”.
9
( ܘܕܚܡܫܐ ܙܥܩ ܘܚܙܝܬ ܟܘܟܒܐ ܕܢܦܠ ܡܢ ܫܡܝܐ ܥܠ9:1)
ܘܗܝ ܕܬܗܘܡܐ݈ ܐܪܥܐ ܘܐܬܝܗܒ ܠܗ ܩܠܝܕܐ ܕܒܐܪ
E o quinto clamou, e vi um corpo celeste que caiu dos Sh’may’
sobre a Terra; e foi dada a ele a chave que estava no poço do
abismo.
18 E por estas três pragas foram mortos a terça parte dos filhos
dos homens, e pelo fogo, pela calcedônia e pela fumaça que saía
das suas bocas.
20 E o restante dos filhos dos homens, que não foram mortos por
estas pragas, não retornaram das obras das suas mãos, de não
prostrarem-se aos daiwi’, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze,
de madeira e de pedra, os que veem, nem ouvir, ou andarem.
10
ܐܚܪܢܐ ܡܠܟܐ ܕܢܚܬ ܡܢ ܫܡܝܐ ܘܡܥܛܦ ݈ ( ܘܚܙܝܬ10:1)
ܥܢܢܐ ܘܩܫܬܐ ܕܫܡܝܐ ܥܠ ܪܫܗ ܘܚܙܘܗ ܐܝܟ ܫܡܫܐ
ܘܗܝ ܐܝܟ ܥܡܘܕܐ ܕܢܘܪܐ
݈ ܘܪܓܠ
E vi outro Mala’kha’ que descia dos Sh’may’, e vestia as nuvens; e
o arco dos Sh’may’ sobre sua cabeça; e o seu aspecto era como o
sol, e os seus pés como brasas8 de fogo,
8
Ou: colunas
Mala’kha’ (anjo, mensageiro celestial). ܚܙܘver 4:3. ܥܡܘܕܐver
3:12, o texto no manuscrito é ܓܘܡܪܐdevido à semelhança entre
o ܥ e o ܓ e entre o ܕ e o ܪ , ambos possuem grafias que se
assemelham no siríaco, o texto editado corrigiu o termo para
“colunas”, concordando com o grego.
6 e jurou por aquele que vive para além eternamente, o que criou
os Sh’may’ e o que nele há, e a Terra e o que nela há, que outro
momento não haverá.
7 O termo ܠ (no manuscrito) deve ser lido como ܐܠ “mas”.
Quanto à questão do sétimo anjo, ver acima. ܐܪܙ
݈ ver 1:20.
10 “ ܚܠܝܐdoce”, “agradável”.
11
( ܘܐܬܝܗܒ ܠܝ ܩܢܝܐ ܕܡܘܬܐ ܕܫܒܛܐ ܘܩܐܡ ݈ܗܘܐ11:1)
ܡܠܟܐ ܘܐܡܪ ܩܘܡ ܘܡܫܘܚ ܠܗܝܟܠ ܕܐܠܗܐ ܘܠܡܕܒܚܐ
ܘܠܝܠܝܢ ܕܣܓܕܝܢ ܒܗ
12
( ܘܐܬܐ ܪܒܬܐ ܐܬܚܙܝܬ ܒܫܡܝܐ ܐ ݈ܢܬܬܐ ܕܥܛܝܦܐ12:1)
ܫܡܫܐ ܘܣܗܪܐ ܬܚܝܬ ܪܓܠܝܗ ܘܟܠܝܠ ܕܟܘܟܒܐ ܬܪܥܣܪ
ܥܠ ܪܫܗ
1 E o grande sinal eu vi nos Sh’may’: uma mulher com um vestido
solar, e a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze corpos
celestes sobre a sua cabeça.
4 e a sua cauda arrasta a terça parte dos corpos celestes que estão
nos Sh’may’, e lançou-as sobre a Terra; e o dragão estava parado
diante da mulher que estava destinada a dar à luz; que, quando
desse à luz, ele devoraria o filho dela.
ܘܗܝ ܡܩܪܒܝܢ
݈ ( ܘܗܘܐ ܩܪܒܐ ܒܫܡܝܐ ܡܝܟܐܝܠ ܘܡܠܟ12:7)
ܘܗܝ ܐܩܪܒܘ
݈ ܥܡ ܬܢܝܢܐ ܘܬܢܝܢܐ ܘܡܠܟ
7 E houve guerra nos Sh’may’: Mikha’il e os seus mala’chi’
batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus mala’chi’
fizeram uma guerra,
10 ܫܘܘܙܒܐ
݈ “livramento”, termo único em todo o Novo
Testamento, porém presente no Tanakh (Antigo Testamento, Js
20:9). O Crawford omite “e a autoridade do seu Cristo” e também
“de nossos irmãos” (porém as edições acrescentam). ܡܣܘܪܐ
“delator”, “acusador”, termo único em todo o Novo Testamento,
nome def. da raiz “ ܡܤܪacusar”.
13
( ܘܩܡܬ ܥܠ ܚܠ ܕܝܡܐ ܘܚܙܝܬ ܕܣܠܩܐ ܚܝܘܬܐ ܡܢ13:1)
ܝܡܐ ܕܐܝܬ ܠܗ ܥܣܪ ܩܪܢܢ ܘܫܒܥ ܩܪܩܦܢ ܘܥܠ ܩܪܢܬܗ
ܥܣܪܐ ܬܐܓܝܢ ܘܥܠ ܩܪܩܦܬܗ ܫܡܐ ܕܓܘܕܦܐ
1 ܩܡܬ ver 3:20. ܚܠ “pó”, “areia”, nome masc. def. ܩܪܢܢ
“chifres”, termo absoluto, pouco comum neste livro. ܩܪܩܦܢ
“cabeças”, “crânios”, plural absoluto, semelhante ao termo
anterior, incomum neste livro, também não se encontra (o termo)
na peshitta. ܬܐܓܝܢver 12:3, o plural aqui não está no absoluto
como os dois anteriores, aparenta ser uma interpolação. A alusão
desta passagem é muito clara, o animal na visão é o mesmo da
visão de Daniel (Dn 7), que possuía dez chifres, as dez cabeças é
uma alusão aos dez reis selêucidas e o nome de blasfêmia refere-se
àquilo que Antíoco Epifânes fez ao batalhar contra o povo santo.
O uso que o livro faz desse evento histórico pretende passar a ideia
de um acontecimento futuro semelhante ao que sucedeu no
passado, ou meramente é uma referência aos fatos antigos.
ܓܘܕܦܐver 2:9.
( ܘܚܝܘܬܐ ܗܝ ܕܚܙܝܬ ܕܡܘܬܐ ݈ܗܘܬ ܕܢܡܪܐ ܘܪܓܠܝܗ13:2)
ܐܝܟ ܕܕܒܐ ܘܦܘܡܗ ܐܝܟ ܕܐܪܝܘܬܐ ܘܝ ݈ܗܒ ܠܗ ܬܢܝܢܐ
ܚܝܠܗ ܘܟܘܪܣܝܗ ܘܫܘܠܛܢܐ ܪܒܐ
ܘܗܝ
݈ ( ܘܫܘܠܛܢܐ ܕܚܝܘܬܐ ܩܕܡܝܬܐ ܟܠܗ ܬܥܒܕ ܩܕܡ13:12)
ܘܬܥܒܕ ܠܪܥܐ ܘܠܕܥܡܪܝܢ ܒܗ ܘܢܣܓܕܘܢ ܠܚܝܘܬܐ ܩܕܡܝܬܐ
ܗܝ ܕܐܬܚܠܡܬ ܡܚܘܬܐ ܕܡܘܬܗ
18 ܘܗܝ
݈ ܢܚܫܒܝ “o reconhecerá”, ou seja, a pessoa inteligente e
sábia saberá identificar que é este animal quando ele aparecer. “O
número do animal é de filho do homem”, ou seja, o número se
refere a um homem específico. O número 666 é motivo de grande
debate, grande parte dos estudiosos o identifica como o número de
César Nero, cujo valor numérico é 666, a variante dos manuscritos
gregos que apresenta o número 616 é interpretada como César
Deus. Muitas interpretações modernas têm sido feitas, no entanto,
o significado deste número permanece enigmático.
14
( ܘܚܙܝܬ ܘܗܐ ܐܡܪܐ ܩܐܡ ܥܠ ܛܘܪܐ ܕܨܗܝܘܢ14:1)
ܘܥܡܗ ܡܐܐ ܘܐܪܒܥܝܢ ܘܐܪܒܥܐ ܐܠܦܝܢ ܕܐܝܬ ܥܠܝܗܘܢ
ܫܡܗ ܘܫܡܐ ܕܐܒܘ ݈ܗܝ ܟܬܝܒ ܥܠ ܒܝܬ ܥܝܢܝܗܘܢ
5 que nas suas bocas jamais se achou engano; pois são sem defeito.
15
ܐܚܪܬܐ ܐܬܐ ܒܫܡܝܐ ܪܒܬܐ ݈ ( ܘܚܙܝܬ15:1)
ܘܬܡܝܗܬܐ ܡܠܟܐ ܕܐܝܬ ܥܠܝܗܘܢ ܡܚܘܬܐ
ܐܚܪܝܬܐ ܕܒܗܝܢ ܐܫܬܡܠܝܬ ܚܡܬܗ ܕܐܠܗܐ ܀݈ ܫܒܥ
16
( ܘܫܡܥܬ ܩܠ ܪܒܐ ܡܢ ܗܝܟܠ ܕܐܡܪ ܠܫܒܥܐ ܡܠܟܝܢ16:1)
ܙܠܘ ܘܐܫܘܕܘ ܫܒܥ ܙܒܘܪܝܢ ܕܚܡܬܗ ܕܐܠܗܐ ܥܠ ܐܪܥܐ
1 E ouvi uma grande voz do Templo, que dizia aos sete Mala’khin:
“Ide e derramai os sete incensários da ira de ‘Alaha’ sobre a Terra.
5 E ouvi o anjo das águas que disse: “Zadiq (Justo) és, o que é e
que era, o Puro; que estas coisas julgaste;
7 O texto aqui não diz que veio uma voz do altar, mas que o
próprio altar falou.
( ܘܡܠܟܐ ܕܐܪܒܥܐ ܐܫܕ ܙܒܘܪܗ ܥܠ ܫܡܫܐ16:8)
ܘܐܬܝܗܒ ܠܗ ܕܢܚܡ ܠܒܢܝܢܫܐ ܒܢܘܪܐ
17
5 ܒܝܬ ܥܝܢܝܗ “entre os seus olhos”, esse termo era usado para
se referir ao tefilim (caixa que possui textos da Torá/Lei) que eram
postos sobre a testa, como sinal da obediência à Lei; esse jogo de
termos era uma indicação aos leitores que a mulher se referia a um
povo que havia trocado a Lei pela desobediência. Alguns textos
colocam na testa da mulher o nome “mistério”, entretanto o termo
ܐܪܙܐ
݈ (ver 1:20) refere-se ao enigma que estava escrito. ܒܒܝܠ
ver 14:8. ܙܢܝܬܐ “prostitutas”. ܣܘܝܒܝܗ ver acima (aqui com
sufixo), ela é mãe da impureza, ou seja, daquilo que é contra a Lei,
levando as prostitutas (povos infiéis) a abandonarem a Lei.
9 Aqui está a mente que tem sabedoria: sete cabeças são sete
montes, como as que a mulher assenta;
ܘܗܝ
݈ ( ܘܡܠܟܐ ܫܒܥܐ ܐܢܘܢ ܚܡܫܐ ܢܦܠܘ ܘܚܕ ܐܝܬ17:10)
ܐܚܪܢܐ ܠ ܥܕܟܝܠ ܐܬܐ ܘܡܐ ܕܐܬܐ ܩܠܝܠ ܝܗܝܒ ܠܗ ݈ ܗܘ
ܠܡܟܬܪܘ
10 e os reis são sete: cinco caíram; um existe; o outro ainda não
veio; e quando vier pouco tempo será dado a ele, para permanecer.
18
ܐܚܪܢܐ ܡܠܟܐ݈ ( ܘܡܢ ܒܬܪ ܗܠܝܢ ܚܙܝܬ18:1)
ܕܢܚܬ ܡܢ ܫܡܝܐ ܕܐܝܬ ܠܗ ܫܘܠܛܢܐ ܪܒܐ
ܘܐܪܥܐ ܢܗܪܬ ܡܢ ܬܫܒܘܚܬܗ
4 E ouvi outra voz dos Sh’may’ que dizia: “Saí dela, povo meu,
para que você não sejais participantes dos seus pecados, para que
não recebais de suas pragas.
8 Por isso, num mesmo dia virão sobre ela as pragas: morte, luto,
e fome; e no fogo será queimada; porque o poderoso Mar’ya’ que a
julgou”.
19
( ܘܡܢ ܒܬܪ ܗܠܝܢ ܫܡܥܬ ܩܠ ܪܒܐ ܕܟܢܫܐ ܣܓܝܐܐ19:1)
ܒܫܡܝܐ ܕܐܡܪܝܢ ܗܠܠܘܝܐ ܦܘܪܩܢܐ ܘܬܫܒܘܚܬܐ ܘܚܝܠ
ܠܠܗܢ
1 E depois destas coisas, ouvi grande voz de muitas multidões nos
Sh’may’, que diziam: “Haleloya’! A salvação, a majestade e o
poder ao seu ‘Alaha’;
ܘܗܝ
݈ ( ܡܛܠ ܕܫܪܝܪܝܢ ܘܟܐܢܝܢ ܕܝܢ19:2)
ܡܛܠ ܕܕܢ ܠܙܢܝܬܐ ܪܒܬܐ ܐܝܕܐ ܕܚܒܠܬ ܠܪܥܐ ܒܙܢܝܘܬܗ
ܘܗܝ ܡܢ ܐܝܕܝܗ݈ ܘܬܒܥ ܕܡܐ ܕܥܒܕ
(20:7)
ܘܡܐ ܕܐܫܬܠܡ ܐܠܦ ܫܢܝܢ ܢܫܬܪܐ ܣܛܢܐ ܡܢ ܚܒܘܫܝܗ
13 “ ܨܐܝܕܝܗܘܢpróximos deles”.
21
( ܘܚܙܝܬ ܫܡܝܐ ܚ ݈ܕܬܬܐ ܘܐܪܥܐ ܚܕܬܐ21:1)
ܫܡܝܐ ܓܝܪ ܩܕܡܝܬܐ ܘܐܪܥܐ ܩܕܡܝܬܐ ܐܙܠܘ
ܘܗܝ ܬܘܒ
݈ ܘܝܡܐ ܠܝܬ
ܘܗܝ ܩܢܝܐ
݈ ( ܘܗܘ ܕܡܡܠܠ ݈ܗܘܐ ܥܡܝ ܐܝܬ ݈ܗܘܐ ܥܠ21:15)
ܕܡܫܘܚܬܐ ܕܕܗܒܐ ܠܡܡܫܚܗ ܠܡܕܝ ݈ܢܬܐ ܘܠܫܘܪܗ
(21:25)
ܘܬܪܥܝܗ ܠ ܢܬܬܚܕܘܢ ܒܐܝܡܡܐ ܠܠܝܐ ܓܝܪ ܠ ܢܗܘܐ ܬܡܢ
22
( ܘܚܘܝܢܝ ܢܗܪܐ ܕܡܝܐ ܚܝܐ ܕܟܝܐ ܐܦ ܢܗܝܪܐ22:1)
ܐܝܟ ܓܠܝܕܐ ܘܢܦܩ ܡܢ ܟܘܪܣܝܗ ܕܐܠܗܐ ܘܕܐܡܪܐ
(22:13)
ܐܚܪܝܐ ܘܫܘܪܝܐ ܘܫܘܠܡܐ
݈ ܐܢܐ ܐܠܦ ܘܐܢܐ ܬܘ ܩܕܡܝܐ ܘ
13 Eu sou o ‘Alaf e sou o Taw, o primeiro e o último, o princípio
e o fim.
18 ܐܢܐ
݈ ܡܣܗܕ “eu testifico”, “testemunho”, ou: “sou
testemunha”, particípio. “Todo o que ouve”, pois nas congregações
antigas não haviam livros disponíveis para todos, assim as pessoas
escutavam a prédica do livro juntos na congregação.
“ ܢܣܝܡ ܥܠܝܗܝܢpuser sobre eles”, ou seja, acrescentar algo.
ܐܢܐ ܒܥܓܠ ܀
݈ (ܐܡܪ ܟܕ ܡܣܗܕ ܗܠܝܢ ܐܝܢ ܐܬܐ22:20)
ܬܐ ܡܪܝܐ ܝܫܘܥ
20 Ele diz testificando estas coisas: “Sim, eu venho logo”.
APARATO CRÍTICO
G– Septuaginta
GL– Septuagintarescensão de Luciano
GO– Septuagintarescensão de Orígenes
d
H Manuscritos Du Tillet
q
H Manuscrito de Munster revisado por Quinquarboreus
s
H Manuscritos ShemTob
Q– Qumran
a
Q – Rolo de Isaías de Qumran 1QIsa
b
Q – Rolo de Isaías de Qumran 1QIsb
1QGenAp – Gênesis apócrifo de Qumran
1QIsa– Manuscrito de QumranIsa
4Q158 – Manuscrito de Qumran 4Q158
T– Targum
TJ– Targum Yonatan
U– Versão Árabe
M– Pentateuco samaritano
ά– Versão grega de Áquila
ο εβρ – Texto hebraico de Orígenes
σ– Símaco
θ– Versão grega de Teodocião
S– Peshitta
SC CodexLeningradensis Bibl. Publ. N.S. no. 2séc V
ScManuscrito Velho Siríaco “Curetoniano”
ShManuscritos do tipo versão harklean
SfManuscritos do tipo versão filomexiana
SpManuscritos do tipo versão Peshitta ou Peshitto
S1 PeshittaCodexAdicional 14455 (British Museum)
S2 PeshittaCodexAdicional 17116 (British Museum)
S3 PeshittaCodexAdicional 14669 (British Museum)
S4 PeshittaCodexAdicional 14459 (British Museum)
S5 PeshittaCodexAdicional 14464 (British Museum)
S6 PeshittaCodexAdicional 14669 fragmentonestoriano (British Museum)
S7 PeshittaCodexAdicional 14460 (British Museum)
S8 Peshitta Codex Adicional 17114 (British Museum)
S9 Peshitta Codex Adicional 17119 (British Museum)
S10 Peshitta Codex Adicional 17115 (British Museum)
S11 Peshitta Codex Crawford I
S12 Peshitta Codex Crawford II
S13 Peshitta Codex Adicional 14454 (British Museum)
S14 Peshitta Codex Adicional 14453 (British Museum)
S15 Peshitta Codex Adicional 14459 (British Museum)
S16 Peshitta Codex Adicional 7157 (British Museum)
S17 Peshitta Codex Adicional 14470 (British Museum)
S18 Peshitta Codex Adicional 17117 (British Museum)
S19 Peshitta Codex Adicional 14462 (British Museum)
S20 Peshitta Codex Adicional 12137 (British Museum)
S21 Peshitta Codex Adicional 14449 (British Museum)
S22 Peshitta Codex Adicional 14458 (British Museum)
S23 Peshitta Codex Adicional 17113 (British Museum)
S24 Peshitta Codex Adicional 14461 (British Museum)
S25 Peshitta Codex Adicional 14463 (British Museum)
S26 Florentinum I
S27 Peshitta Codex Adicional 14457 (British Museum)
S28 Peshitta Codex Adicional 14452 (British Museum)
S29 Peshitta Codex Adicional 14450 (British Museum)
S30 Peshitta Codex Adicional 14451 (British Museum)
S31 Peshitta Codex Adicional 12140 (British Museum)
S32 Peshitta Codex Adicional 14471 (British Museum)
S33 Peshitta Codex Adicional 14448 (British Museum)
S34 Peshitta Codex Adicional 12141 (British Museum)
S35 Peshitta Codex Adicional 14456 (British Museum)
S36 Peshitta Codex Dawkinsianus III Oxoniensis
S37 Peshitta Codex Dawk
S30 Peshitta Codex Adicional 14451 (British Museum)
S38 Peshitta Codex Florentinum II
S39 Peshitta Codex Guelpherbytanum
S40 Peshitta Codex Vaticanum
S41 Peshitta Codex Meermanianum
S42 PeshittaCodexSyrorumOccidentalium
SMAS.1 PeshittaCodex Adicional 12138
SMAS.2 PeshittaCodex Adicional 12178
SMAS.3 PeshittaCodex Adicional 7183
SMAS.4 PeshittaCodex Adicional 14684
S42 PeshittaCodexKhabouris
S43 PeshittaCodex 36 jerusalém
S44 PeshittaMingana 148
S45 PeshittaLaurentiana 04
S46 Peshitta Claude Buchanan
S47 PeshittaLaurentiana 56
S48 PeshittaLaurentiana 58
S49 PeshittaCodexAdicional 17182 (British Museum)
S50 PeshittaCodexAdicional 14619 (British Museum)
S51 PeshittaCodexAdicional 14623 (British Museum)
S52 PeshittaCodexAdicional 14473 (British Museum)
S53 PeshittaCodexAdicional 17226 (British Museum)
S54 PeshittaOriental pertencente a Rendel Harris
S55 Manuscrito de Wetstein
SsManuscrito Velho Siríaco “Sinai Palimpsest”
Ss2 PeshittaCodexSinaitico2
Ss3 PeshittaCodexSinaitico3
Ss5 PeshittaCodexSinaitico5
Ss11 PeshittaCodexSinaitico 11
Ss12 PeshittaCodexSinaitico 12
Ss15 PeshittaCodexSinaitico 15
Ss17 PeshittaCodexSinaitico 17
Ss54 PeshittaCodexSinaitico 54
Ss74 PeshittaCodexSinaitico 74
Ss92 PeshittaCodexSinaitico 92
Ss134 PeshittaCodexSinaitico 134
Ss135 PeshittaCodexSinaitico 135
Ss145 PeshittaCodexSinaitico 145
Ss172 PeshittaCodexSinaitico 172
Ss159 PeshittaCodexSinaitico 159
Ss205 PeshittaCodexSinaitico 205
Ss231 PeshittaCodexSinaitico 231
Ss272 PeshittaCodexSinaitico 272
–אCódex Sinaitico
B – Códex Vaticano
D – Códex Bezae
F – Códex Boreelianus
G – Códex Boerneriense
K – Códex Ciprius
L– Códex Leningrado B19a
P– Códex Guelferbitanus
Δ – Códex de Gall 037
Ψ– Códex Ψ
075– Códex Uncial 075
150– Códex Uncial 150
274– Códex Uncial 274
arm– Arminiano
Biz– Manuscrito grego tipo bizantino
sa
cop – versão copta saídica
bo
cop – versão copta boaírica
geo– versão georgiana
1
geo – versão georgiana revisada AB
2
geo –versão georgiana revisada CD
esl– Eslavo
It– Vetus Latina
Lec– Lecionário
Min– Manuscrito grego em letras minúsculas (Minúsculo), o número indica o manuscrito.
vg– Vulgata
Hier. – Jerônimo
Ƥ46 – Papiro 46
TM – Texto Massorético.
PcMss – Poucos manuscritos
Mss – manuscritos
NonnMss – numerosos manuscritos
KOEHLER – Lexicon in VeterisTestamenti Lib
(1) – versículo ausente no manuscrito
BIBLIOGRAFIA
Edições Bíblicas:
Livros de Referência: