1) O documento discute o conceito de capitalismo racial e sua influência no movimento Black Lives Matter.
2) É analisado como pensadores marxistas correlacionaram a segregação e exploração econômica da mão de obra negra na África do Sul.
3) O autor realiza uma mediação entre visões sobre se o racismo é essencial ou não para o capitalismo, concluindo que ambos possuem dinâmicas distintas ao longo do tempo.
1) O documento discute o conceito de capitalismo racial e sua influência no movimento Black Lives Matter.
2) É analisado como pensadores marxistas correlacionaram a segregação e exploração econômica da mão de obra negra na África do Sul.
3) O autor realiza uma mediação entre visões sobre se o racismo é essencial ou não para o capitalismo, concluindo que ambos possuem dinâmicas distintas ao longo do tempo.
1) O documento discute o conceito de capitalismo racial e sua influência no movimento Black Lives Matter.
2) É analisado como pensadores marxistas correlacionaram a segregação e exploração econômica da mão de obra negra na África do Sul.
3) O autor realiza uma mediação entre visões sobre se o racismo é essencial ou não para o capitalismo, concluindo que ambos possuem dinâmicas distintas ao longo do tempo.
1) O documento discute o conceito de capitalismo racial e sua influência no movimento Black Lives Matter.
2) É analisado como pensadores marxistas correlacionaram a segregação e exploração econômica da mão de obra negra na África do Sul.
3) O autor realiza uma mediação entre visões sobre se o racismo é essencial ou não para o capitalismo, concluindo que ambos possuem dinâmicas distintas ao longo do tempo.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 2
NOME: GUSTAVO URIEL FEITOSA RODRIGUES
RA: 19315209 PROF: LINDENER PARETO
Em uma grande análise Tamis Parron faz um ensaio sobre o conceito de
capitalismo racial e suas disputas, iniciando sua discussão desde o grande destaque deste conceito junto ao Black Lives Matter e suas influências para a internacionalização do movimento contra o racismo, não se limitando a recortes históricos nacionais, já que o conceito identifica um inimigo em comum para todos os povos, o capitalismo. Já adentrando no debate acerca do termo, o autor trás debates importantíssimos para se entender do que se trata o termo, a ideia de capitalismo racial surge no momento de apartheid que ocorreu na África do Sul, onde grandes pensadores marxistas ao analisar a conjuntura vivida, estruturam a realidade correlacionando a segregação existente na sociedade junto a exploração econômica e enriquecimento de uma burguesia branca as custas do barateamento da mão de obra negra. A conclusão foi de que o capitalismo fazia uso do racismo para se enriquecer, tendo em vista que em todos os países com uma herança escravista, a população negra segue ocupando espaços precários dentro da sociedade, e assim não possuindo condições de exigir determinado valor pela força de trabalho. Em contramão a esta conclusão, o autor trás críticas feitas a este ponto, a mais importante para o desenvolvimento desta análise seria a constatação de que o capitalismo poderia existir sem o racismo, as explorações e os processos de dominação realizados por este sistema não se limitam ao recorte racial, eles possuem múltiplas faces, como gênero, trabalho infantil, classes sociais, assim afirmando que o capitalismo não necessita do racismo, logo, não seria algo essencial para a sua reprodução. Neste ponto Parron se manifesta e realiza uma mediação entre este conflito, onde por um lado ele diz que não se pode comparar o processo de formação do capitalismo c o mesmo já formado pois são lógicas e dinâmicas distintas, mas também vai dizer que o capitalismo não seria apenas racial, e sim possuiria outras facetas. No fim o autor caba encontrando um meio termo para esta disputa acerta do termo e até onde ele iria, contudo, gostaria de comentar mais sobre o processo de formação do capitalismo e suas consequências para seu atual funcionamento. Não seria possível que o capitalismo e suas múltiplas facetas, tenha sido e continue sendo influenciado pela dinâmica racial deste processo de formação? E se sim, como? Estas são questões norteadoras para onde este trabalho planeja chegar. Este trabalho busca encontrar o denominador comum entre estas formas de opressão e exploração dentro do capitalismo, esta busca pretende alcançar o processo de “estranhamento do outro”, isto seria a ideia de que o outro de alguma forma viria a possuir um valor inferior ao do “eu”, e assim surgiriam estes espaços para lucrar sobre. O que busco identificar e explicar seria exatamente este movimento de “estranhamento do outro” junto ao processo da escravidão e da formação do capitalismo, sendo exatamente esta a força motriz para todo este processo, e que segue sendo até os dias atuais, o motivo para tantos estranhamentos.