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Roteiroexame Do Abdome

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01. Quais as 9 regiões anatômicas.

02. Qual manobra usar em um caso de ascite.

- Sinal do piparote: posiciona-se uma das mãos em um dos flancos, no lado oposto posicionar
a ponta do dedo médio, dobrado, apoiado e tensionado contra o polegar, disparar contra o
flanco contralatera (posição de peteleco); o abalo irá produzir uma onda de choque que será
transmitido no líquido ascítico, sendo percebido pela palma da mão no flanco oposto. Se
houver grande adiposidade ou edema de parede abdominal, solicita-se ao paciente que
posicione a borda da mão na linha mediana. Esse sinal é positivo nas moderadas ou volumosas
ascites.

- Macicez móvel: O líquido se distribui mais para os flancos e se distribui menos na região
central do abdome. Logo, o examinador começa a percurtir na linha média e irá identificar um
som timpânico e a medida que ele caminha para os flancos quando o paciente apresenta ascite
esse som passa a ser submaciço a maciço. O examinador confirma isso quando pede ao
paciente para se posicionar em decúbito lateral e o líquido que tinha no flanco desce para o
flanco contralateral e o som que antes era maciço no lado oposto agora é timpânico, visto que
o líquido saiu. Indicado para casos leves de ascite.

- Semicírculo de Skoda: Ao aplicar os golpes, nos flancos e linha média, percebe-se a mudança
de som de timpânico para maciço, sendo que as áreas de transição do som formam
semicírculos o qual permite identificar o tamanho dessa ascite.

03. O que é avaliado na inspeção estática e dinâmica no abdôme

Inspeção estática: Observar a pele da região, à procura de manchas, lesões e cicatrizes,


especialmente cicatrizes cirúrgicas. Avaliar a conformação do abdome: escavado (sinal de
desnutrição), globoso (aumento anteroposterior), ventre de batráquio (predomínio do
diâmetro transversal sobre o anteroposterior), abdome avental (em pessoas muito obesas o
abdome cai com um avental sobre as coxas), pendular (variação do avental, resultante da
flacidez da musculatura) ou normal. Avaliar a circulação colateral: portal, cava inferior e
superior e alterações na pele (equimose, sinal de cullen, gray turner e estrias). Além dos
movimentos do abdome: movimentos respiratórios, pulsações e movimentos peristálticos
visíveis.
Inspeção Dinâmica: Manobra de vasalva (permite avaliar herniações através do aumento da
pressão intra-abdominal) e Manobra de Smith Bates (pela contração do abdome perceber se a
massa visceral desparecer, indica que está abaixo da parede abdominal, se permanecer visível
indica a presença de lipoma ou herniações.

04. Manobra de Giordano:

Permite identificar doenças renais. Para ser dectador, deve ser realizado uma percussão com a
mão em forma de punho no dorso do paciente no nível da 11° e 12° costela, com uma mão
realizando o amortecimento. Caso o paciente apresente uma infecção renal, ao ser realizado o
teste, ele irá rapidamente se deslocar para frente sentindo muita dor.  

05. Como deve ser feita a ausculta do abdome em relação aos quadrantes e a duração:

- Colocar o estetoscópio na região direita lateroinferiormente à cicatriz umbilical

- Ouvir pelo tempo de um minuto. Para dizer que há ausência de ruídos, deve-se ouvir por no
mínimo 5 minutos.

- A ausculta abdominal visa identificar dois principais sinais: ruídos hidroaéreos (RHA) e sopro
nas artérias abdominais – aorta, artérias renais e artérias ilíacas. Para isso, é preciso posicionar
o estetoscópio em 7 pontos.

A ausência de sopros pode ser confirmada quando


não se ouve nenhum ruído nesses pontos. Para
ouvir os ruídos, posicionar o estoscópio nessas
áreas por 2 minutos-ouvir um ruído já exclui a
possibilidade de íleo paralítico (ausência da
motilidade intestinal.

06. Qual é o som característico da ausculta abdominal.

O ruído fisiológico é o timpanismo. Pode-se identificar quatro tipos de sons: timpânico,


hipertimpânico, submaciço e maciço. A percussão sobre uma área sólida revela o som maciço;
é o típico som obtido ao se percutir a região hepática. O som timpânico pode ser melhor
identificado em área gástrica, devido ao conteúdo gasoso do estômago (bolha gástrica) e no
espaço de Traube.

07. Qual alteração era caracterizada por um barulho com o fluxo aumentado - diarréia.
08. Como faz a manobra do obturador.

É um sinal indicador de irritação do músculo obturador interno. Para realizá-lo, com o paciente
em decúbito dorsal, faz-se a flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve,
então procede-se com uma rotação interna da coxa. É um dos sinais da apendicite aguda. Dá-
se positivo quando refere-se dor no hipogastro.

09. Como é feito o piparote.

O Sinal de Piparote é um sinal médico indicativo de ascite. Piparote positivo ocorre quando
fazemos uma percussão no abdome do paciente e notamos a propagação de uma onda do
líquido ali acumulado. A percussão deve ser feita em região de flanco para observar a
propagação da coluna de líquido para o lado oposto.

10. Movimento que se faz em um caso de apendicite

Pacientes com Apendicite procuram se movimentar o mínimo possível devido à irritação


peritoneal, então movem-se devagar e com cautela. Quando deitados, assumem uma atitude
característica: permanecem em decúbito dorsal com as pernas fletidas (posição antálgica).

Alguns sinais clássicos podem ser:

Sinal de Blumberg: dor em fossa ilíaca direita (FID) à descompressão brusca do ponto de


McBurney.
Sinal de Rovsing: dor referida em FID, após a compressão sucessiva da fossa ilíaca esquerda (o
relato de dor decorre da movimentação do ar dentro da alça intestinal).

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