Logística Reversa Bagaço Cana
Logística Reversa Bagaço Cana
Logística Reversa Bagaço Cana
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
O bagaço pode, ainda, ser aplicado para a produção de madeira, alimentação animal,
além de novos produtos lançados ao mercado, como o fibrocimento, um cimento que utiliza o
bagaço em sua composição a fim de reforçá-lo, melhorando sua resistência.
Este estudo pretende encontrar a resposta de que forma a logística reversa do bagaço
da cana pode trazer um diferencial competitivo para o mercado da cana-de-açúcar.
O estudo pretende mostrar o quanto é viável trabalhar com a logística reversa visando
os beneficios trazidos pelo bagaço da cana-de-açúcar, apresentando diversas utilidades de
reaproveitamento. É possível demostrar que a cana-de-açúcar, juntamente com o seu bagaço,
são cada vez mais importantes para as usinas, tanto socialmente quanto economicamente.
Assim, contribuindo para um meio ambiente mais sustentável para toda sociedade.
3
Após pesquisas, as usinas começam a perceber que com a reutilização do bagaço, algo
que seria descartado, poderiam ter muitos benefícios. Aplicando técnicas de reaproveitamento,
os lucros começaram a aparecer. Atualmente as usinas se empenham em mais investimentos
no produto para que haja um estoque favorável de bagaço e, assim, o cliente seja cada vez
melhor atendido fidelizando-os cada dia mais.
Casos como este mostram que a logística reversa vem crescendo e se fixando em
vários ramos, independentemente do seu nicho, pois tem se mostrado uma ferramenta
indispensável e competitiva para os empresários.
A metodologia aplicada a este atigo vem por meio de revisão bibliográfica em bases de
pesquisa como Google Acadêmico e Plataforma Scielo. Foram consultados sites
especializados e produtores de cana-de-açúcar.
2 LOGÍSTICA REVERSA
Conforme Leite (2003) a logística não termina com entrega ao consumidor final.
Também deve se preocupar com o fluxo reverso desses materiais tornando este um fator de
peso em negociações. Hoje tem-se um cliente mais exigente, globalizado, informado e
preocupado com questões ambientais.
Para enfrentar esse desafio, as empresas querem buscar cada vez mais melhorar o
gerenciamento do fluxo reverso de seus bens para reduzir perdas econômicas em função dos
desperdícios decorrentes dos processos de retorno dos bens e, concomitantemente, elaborar
melhor imagem corporativa (LEITE, 2003).
De acordo com Silva (2007), o bagaço da cana tem sido produzido cada vez cada vez
mais em função do aumento da área plantada e da industrialização da cana-de-açúcar, que
ocorrem principalmente por meio de investimentos públicos e privados na produção
alcooleira.
A quantidade de sobras aumentou muito por causa do aparecimento cada vez maior de
destilarias autônomas.
3 PROCESSAMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR
Conforme relata Oliveira (2015) para o site Indústria Rural, o processamento da cana-
de-açúcar para a produção de etanol (álcool) e para a produção de açúcar é muito parecido. O
que muda de um para o outro são alguns equipamentos, controles operacionais e
gerenciamento do processo produtivo. Para o processamento da cana otimiza-se o processo
para manter a qualidade final.
eliminadas para que o padrão de qualidade tanto para a produção de açúcar como de álcool ou
cachaça (destilarias) seja garantido. O caldo deve passar por peneiras primeiramente onde
ficarão retidos areia e bagacilhos. Na sequência é encaminhado a um processo químico para
que ocorra coagulação, floculação e precipitação das impurezas que restaram. Ao final será
feita a correção do pH com para evitar inversão e decomposição da sacarose. Para a produção
de açúcar, é ainda feita a etapa de sulfitação do caldo, para evitar surgimento de cor
indesejável, formação do sulfito de cálcio e coagulação de coloides solúveis, além de diminuir
a viscosidade.
De acordo com a ABNT, série ISO 14000 é um conjunto de normas editado pela ISO
(International Organization for Standardization) para a Gestão Ambiental de empresas de
todos os níveis, tamanhos e áreas. O objetivo principal destas normas é criar nas empresas um
Sistema de Gestão Ambiental, e com isso reduzir os danos causados ao meio ambiente (NBR
ISO 14000, 2015).
De acordo com pesquisa da ESALQ (USP, 1998), a finalidade desta série de normas é
equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades sociais e
econômicas. A Série ISO 14000 é composta por várias normas:
Sendo o combustível fóssil uma fonte não renovável, que um dia cessará, cresce o
interesse em substituí-lo por um combustível que não gere gases poluentes. Os combustíveis
fósseis são os princiais causadores do aquecimento global, tais como dióxido de carbono
(CO2) e monóxido de carbono (CO) (VENTURA e SOUZA, 2010).
Ainda de acordo com os autores, o cultivo da cana-de-açúcar tem crescido cada vez
mais em países de clima tropical para a produção de etanol anidro e hidratado que virão a
substituir o combustível fóssil. O etanol hidratado é o etanol comum vendido nos postos de
combustíveis e possuem cerca de 95% a 96% de etanol e o restante de água em sua
composição. Já o etanol anidro, que é uma forma mais pura, possui cerca de 99% de álcool
em sua composição.
6.1 Plantio
Laporta (2017) relata que primeiramente são feitas imagens por satélites da região
onde será plantada a cana-de-açúcar para que as melhores áreas com relevo adequado sejam
selecionadas para a primeira etapa. O plantio é todo feito por máquinas. A escolha do local é
muito importante para facilitar o transporte da cana até a usina. Em seguida o modelo do
canavial é projetado e o solo é preparado para receber as mudas.
1 sulcar o solo;
2 plantar as mudas;
3 fertilizar o solo;
Cada máquina planta o equivalente a 1 hectare por dia, o que equivale a um campo de
futebol (LAPORTA, 2017).
6.2 Colheita
Quando o canavial atinge a altura de 2 a 3 metros, vem a etapa da colheita. Cada área
plantada pode suportar até 6 ciclos de plantio e colheita. A colheita ocorre ininterruptamente,
com máquinas trabalhando 24 horas por dia para alimentar a produção. Em seguida a cana é
picada e colocada em caminhões que transportam cerca de 30 toneladas em cada. O destino
são as usinas de etanol (LAPORTA, 2017).
6.3 Limpeza
cinco fases de esmagamento, até o caldo ser totalmente separado da fibra. Cerca de 75% do
que é moído vira caldo.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por ser o Brasil uma região propícia ao plantio da cana-de-açúcar, por sua geografia e
clima, grandes investimentos têm sido feitos com o objetivo de superar os problemas
ambientais.
REFERÊNCIAS
Laporta (2017)
https://www.udop.com.br/noticia/2017/12/18/veja-como-e-feito-o-etanol-cana-e-esmagada-5-
vezes-vira-melaco-e-vinho-antes-de-combustivel.html#:~:text=Para%20fazer%20o%20etanol
%2C%20o,subst%C3%A2ncia%20conhecida%20como%20%22mosto%22.
Taís Laporta
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Fonte: g1
(LACERDA, 2002).
(https://www.industriarural.com.br/agroindustria/processamento-da-cana-de-acucar)
Andréia Oliveira 2015
https://www.udop.com.br/noticia/2003/01/01/a-historia-da-cana-de-acucar-da-
antiguidade-aos-dias-atuais.html#:~:text=A%20cana%2Dde%2Da%C3%A7%C3%BAcar
%20%C3%A9,encontrou%20lugar%20ideal%20no%20Brasil.
Leite 2003
Silva 2007