Aula 8 Cme
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Central de Material e
Esterelização
CONCEITO
vP a d r o n i z a r a s t é c n i c a s d e l i m p e z a , p r e p a r o e
empacotamento de materiais;
vM a nte r a re se r va d e m at e r i a l , a f i m d e ate n d e r
prontamente às necessidades do Hospital;
üRECEPÇÃO e EXPURGO
üPREPARO E ESTERILIZAÇÃO
üGUARDA e DISTRIBUIÇÃO
A área física do CME deve ter um fluxo contínuo
e unidirecional do artigo, evitando o cruzamento
de artigos sujos com os limpos esterilizados,
como também evitar que o trabalhador escalado
para a área contaminada transite pelas áreas
limpas e vice-versa.
(SOBECC, 2017)
inspeção Recepção e Expurgo
Limpeza
Inspeção
Preparo
Lubrificação
Embalagem
Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos esterilizados.
Evitar o cruzamento do pessoal da área contaminada com o da
área limpa.
RECEPÇÃO e EXPURGO
Finalidade:
ü Remoção da sujidade
ü Remoção ou redução de microrganismos
ü Remoção ou redução de substâncias pirogênicas
Limpeza Manual
üDetergente (neutro ou
enzimático)
üÁgua
üEscovas
üEsponjas
• Limpadores enzimáticos
• Detergentes desincrostantes
• Limpeza manual
• Limpeza mecânica
Protocolo de Limpeza
q pré umectação da matéria orgânica ressecada;
carregamento adequado
Atenção: “fricção” de todas as superfícies
Biofilmes?
Matriz polissacáride Maior proliferação
Antibióticos
Circulação de água,
oxigênio e nutrientes.
Metabolismo reduzido
Fase Estacionária
Desafios para limpeza...
Micobactérias de crescimento rápido:
dissecando o problema....
Biofilme nos
materiais Sujidade residual
-Imersão do material
SUJO direto no glutaraldeído.
Material
-Reuso da mesma solução sem controle. contaminado por
-Tempo de contato insuficiente. micobactéria
-Imersão incompleta
-Desinfetante/esterilizante inadequados.
-Erro na diluição/ativação. -Evidência da resistência da
- Qualidade ? da água utilizada para diluição M. massilienses INCQS 00594 a glutaraldeído 2%.
Falhas na
Resistência das
Desinfecção/
Esterilização
micobactérias
üEquipamentos mecânicos
(lavadoras-desinfetadoras)
ü Detergente enzimático
ü Temperatura
qNeutro
Antes.... Depois....
desmontar e limpar inspecionar
a limpeza
ÁREA DE PREPARO DO MATERIAL
• Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de
conservação e limpeza;
• Preparo e acondicionamento do
material e roupas para ser
encaminhado à esterilização.
Artigos Hospitalares
• São materiais utilizados na assistência à saúde.
• Podem ser: descartáveis ou permanentes.
Critérios recomendados para processar um
artigo
• É norteado pela classificação dos materiais,
segundo o risco potencial de infecção para o
paciente:
• Artigos críticos
• Artigos semi-críticos
• Artigos não-críticos
Classificação dos materiais
Artigos críticos
Utilizados nos procedimentos invasivos da
pele, mucosa, tecidos epiteliais e sistema Esterilização
vascular e os materiais que estejam
conectados com esse sistema. Ex.
instrumental cirúrgico.
Artigos semi-críticos
entram em contato com
mucosa íntegra ou pele não Desinfecção
íntegra. Ex. inalador, endoscópio
• É o p ro c e sso q u í m i co o u f í si co qu e d e st ró i
microrganismos.
• Níveis de desinfecção:
- Alto nível
- Intermediário
- baixo nível
O que é Esterilização?
•D e s t r u i ç ã o d e t o d o s o s e s p o r o s
bacterianos presentes em um
determinado artigo a ser processado.
Métodos de esterilização
• TERMORRESISTENTES: autoclavação
estufa
• TERMOSSENSÍVEIS
Ø AUTOMATIZADOS: MANUAL:
(agentes químicos)
► Óxido de etileno ► Glutaraldeído
► Vapor a baixa ► Ácido peracético
temperatura ► Ortoftaldeído
e formaldeído
► Plasma de peróxido RDC Nº 8 de 27/2/2009
hidrogênio
Método de esterilização por meio do calor
Ø CARGA UNIFORME E DE
1 2
PEQUENA QUANTIDADE
Ø VALIDAR O PROCESSO
COM A CARGA MAIS
3 4 PONTO
PESADA.
Ø CARREGAR A ESTUFA
ANTES DE LIGAR O
EQUIPAMENTO.
E a autoclave?
Ciclo de esterilização por vácuo fracionado
PARÂMETROS:
TEMPERATURA TEMPO
TIPO DE AUTOCLAVE
Ciclos expandidos: ex: ciclo para PRIONS (CDC, 2006) 134ºC 18 min
instrumental ortopédico ? ?
Problemas relacionados
com o ciclo flash
ESTERILIZAÇÃO
Material a ser embalado e o
processo de esterilização
OBJETIVOS DAS EMBALAGENS
REUTILIZÁVEIS DESCARTÁVEIS
Filme Poliamida
VIDRO REFRATÁRIO
PAPELCREPADO
Caixas de aço
inoxidável SMS
TYVEK®
Tecido de algodão
Vantagens Desvantagens
vApropriado ao método de üIncompatível com métodos
esterilização autoclave a vapor químicos (ETO, peróxido de
vResistente, maleável hidrogênio, formaldeído).
vInodoro üNão é repelente a líquidos
vNão possui componentes üD i f í c i l c o n t r o l e d o n o . d e
tóxicos. reprocessamento – 65 vezes.
Embalagens de não tecido
Vantagens Desvantagens
• Compatibilidade com vapor, ETO, • Não se detecta a quebra de
formaldeído,peróxido de integridade.
hidrogênio
Spunbonded
SMS
• Metblown
Metblown = propriedades de
barreira.
Papel grau cirúrgico
Permeável ao agente
esterilizante e impermeável
aos microrganismos; baixo custo.
Resiste à temperatura.
(vapor, ETO e raios gama)
• Alto custo.
Sistema de recipiente rígido de esterilização
(containers)
Processos Químicos:
1. Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formoldeído)
2. Ácido peracético.
Processos físico-químicos:
1. Óxido de etileno
2. Plasma de peróxido de hidrogênio
3. Paraformaldeído (pastilhas)
4. Vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso.
1. Calor Seco (estufa)
Caixa inox N S N N N
Container S N N S N
Não tecido S N S S S
Papel cremado S N S N S
Tecido de algodão S N N N N
O que deve conter na embalagem?
• Nome do produto
• Número do LOTE
• Data da Esterilização
• Data da validade
• Nome de quem preparou
Validação dos processos de esterilização
Tampa
Ind.químico
Meio cultura
Esporos
Ampola plástica
INCUBARORA
TESTES
BIOLÓGICOS
ESTERILIZAÇÃO POR GLUTARALDEÍDO
(2,0% a 3,4%)
VANTAGENS DESVANTAGENS
•toxicidade (inalação)
• compatibilidade com
(0,05 ppm)
uma grande gama de
materiais • odor pungente
•reuso
• custo aceitával •fixa sujidade residual
•enxágüe difícil
•há recursos para •demorado: 8 a 10 h *
monitoração da [ ] *Há
*Há atualmente
atualmente um
um produto
produto aprovado
aprovado
e ph que assegura o reuso que
que oo tempo
tempo para
para esterilização
esterilização éé de
de 11 hh
•processo manual
Toxicidade do Glutaraldeído
• Inalação: irritação
de mucosas (dos
olhos, nariz, garganta;
tosse, bronquite, Face
pneumonite, asma,
epistaxe), cefaléia,
náusea e vômito.
Leucocitose.
Corpo
• contato: eczema
alérgica, dermatite
Mãos
“...Utilizar comoE.P.I.: luvas de borracha butílica ou nitrílica,
avental impermeável, protetor facial, máscara contra “fumos”e
vapores orgânicos. Lavar as mãos enluvadas antes da sua retirada.
Manter o recipiente sempre tampado...”
Legislações sobre cuidados no uso do
glutaraldeído
• BRASIL. MS. Anvisa. Informe técnico N° 04/07. Dispõe sobre fundamentos
para a utilização do glutaraldeído em Estabelecimento de assistência à
saúde. Brasília, março de 2007.
• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde do Estado. Resolução SS-27.
Norma Técnica que institui medidas de controle sobre o uso do
Glutaraldeído. São Paulo, fevereiro de 2007.