Aula 8 Cme

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CME

Central de Material e
Esterelização
CONCEITO

•S ETOR ES P EC Í F I CO, RES PON SÁVE L PE LO


R E P RO C E S S A M E N TO D E A R T I G O S M É D I C O -
HOSPITALARES, EQUIPAMENTOS E ROUPAS.

• Localização: pode ou não estar vinculado ao Centro


cirúrgico.
Tipos de CME
• CME classe I é aquele que realiza o processamento de
produtos de saúde não-criticos, semicriticos, e criticos
d e c o n f o r m a ç ã o n ã o c o m p l e x a , p a s s í ve i s d e
processamento (consultórios e UBS).

• CME classe II é aquele que realiza o processamento de


produtos de saúde não-criticos, semicriticos, e criticos
de conformação complexa e não complexa, passíveis
de processamento (hospitalar).
Área Física
Determinada pela Resolução no. 307 de 14/11/02

• Deve existir CME quando houver Centro Cirúrgico,


Centro Obstétrico, Emergência de Alta Complexidade e
Urgência.

• Revestimento que permita a limpeza e desinfecção.

• Área suja separada da limpa por meio de barreiras.

• Não armazenar artigos esterilizados junto com outros


artigos.
FINALIDADE

vP a d r o n i z a r a s t é c n i c a s d e l i m p e z a , p r e p a r o e
empacotamento de materiais;

vM a nte r a re se r va d e m at e r i a l , a f i m d e ate n d e r
prontamente às necessidades do Hospital;

vFacilitar o controle do consumo, da qualidade do material


e das técnicas de esterilização, aumentando a segurança
no uso;
FINALIDADE

vConcentrar o material esterilizado ou não esterilizado,


tornando mais fácil o controle, a conser vação e a
manutenção dos mesmos;

vDesenvolver atividades específicas, com pessoal treinado,


permitindo obter maior produtividade.
ÁREAS QUE COMPÕEM A CENTRAL DE MATERIAL
ESTERILIZADO.

üRECEPÇÃO e EXPURGO

üPREPARO E ESTERILIZAÇÃO

üGUARDA e DISTRIBUIÇÃO
A área física do CME deve ter um fluxo contínuo
e unidirecional do artigo, evitando o cruzamento
de artigos sujos com os limpos esterilizados,
como também evitar que o trabalhador escalado
para a área contaminada transite pelas áreas
limpas e vice-versa.

(SOBECC, 2017)
inspeção Recepção e Expurgo
Limpeza

Inspeção
Preparo
Lubrificação
Embalagem
Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos esterilizados.
Evitar o cruzamento do pessoal da área contaminada com o da
área limpa.
RECEPÇÃO e EXPURGO

• Setor responsável por receber, conferir, separar, lavar e secar os


materiais “sujos” provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades
de Internação;
EPI

área para lavagem dos materiais


(manual ou por máquinas)

• Proceder a limpeza do material;


• Encaminhar o material para a área de preparo.
Limpeza

Processo de remoção mecânica das


sujidades, realizado com água, sabão
ou detergente, de forma manual ou
automatizada

Finalidade:
ü Remoção da sujidade
ü Remoção ou redução de microrganismos
ü Remoção ou redução de substâncias pirogênicas
Limpeza Manual

üDetergente (neutro ou
enzimático)

üÁgua

üEscovas

üEsponjas

Friccção com escovas e soluções de limpeza

E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara


Métodos de limpeza

• Limpadores enzimáticos

• Detergentes desincrostantes

• Limpeza manual

• Limpeza mecânica
Protocolo de Limpeza
q pré umectação da matéria orgânica ressecada;

q espaço, mobiliário, equipamentos, RH;

q insumos: detergente neutro/enzimático/alcalino, escovas adequadas,


“pistola” de água sob pressão, água de boa qualidade para o enxágue (com
filtro bacteriano).

qMonitoramento dos equipamentos e

carregamento adequado
Atenção: “fricção” de todas as superfícies
Biofilmes?
Matriz polissacáride Maior proliferação

Antibióticos

Circulação de água,
oxigênio e nutrientes.

Metabolismo reduzido
Fase Estacionária
Desafios para limpeza...
Micobactérias de crescimento rápido:
dissecando o problema....
Biofilme nos
materiais Sujidade residual

-Superfícies dos materiais -Expurgo impróprio.


não friccionadas. -RHs sem conhecimento técnico: não desmonta, diluição errada.
-Espaços internos não sonicados. -Falta de insumos (ex:detergentes enzimáticos),
-Material NÃO processado pela CME. artefatos (escovas) e equipamentos.
-Ressecamento da matéria orgânica.
- Materiais de uso único reusados -Sobrecarga de trabalho.
sem controle (VCL).

-Imersão do material
SUJO direto no glutaraldeído.
Material
-Reuso da mesma solução sem controle. contaminado por
-Tempo de contato insuficiente. micobactéria
-Imersão incompleta
-Desinfetante/esterilizante inadequados.
-Erro na diluição/ativação. -Evidência da resistência da
- Qualidade ? da água utilizada para diluição M. massilienses INCQS 00594 a glutaraldeído 2%.

Falhas na
Resistência das
Desinfecção/
Esterilização
micobactérias

PLANO DE AÇÃO: formação e informação RH; qualificar a estrutura e processos de


trabalho nas CMEs; água controlada; interdição cautelar do uso do glutaraldeído 2%.
ENXÁGUE ?

• Filtro bacteriano (< 5µ) no ponto de uso para o enxágue dos


materiais.
• Último enxágue com água tratada (↓ endotoxinas) - osmose
reversa/água recém destilada- para Instrumental de cirurgia
oftalmológica (TASS), implantes ortopédicos/neurológicos e
cardíaca (SIRS).
• Manipulação do material limpo com luvas de procedimento.
Limpeza automatizada

üEquipamentos mecânicos
(lavadoras-desinfetadoras)

ü Detergente enzimático

ü Temperatura

E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara.


Tipos de lavadoras

• Ultrassônicas: convertem ondas sonoras de alta frequência em


vibrações mecânicas que se movem na água, criando bolhas
microscópicas que explodem provocando minúsculas áreas de
vácuos que por dispersão provocam o deslocamento da
sujidade;
Tipos de lavadoras

• Lavadoras termodesinfetadoras: opera por meio de jatos de


água e por turbilhamento associados à ação de detergentes
anti-espuma;

• 3 ciclos: pré-lavagem, lavagem e enxague (água fria, água à 85


graus associado a um detergente, enxague e secagem);

• Pode ser utilizada para instrumentais cirúrgicos, artigos de


terapia ventilatória, comadres, papagaios.
Detergentes

qNeutro

qEnzimático: formado por enzimas

ØProtease: interage com as proteínas;

ØLipase: interage com os lípideos;

ØAmilase (carbohidrase): interage com os amidos e


carboidratos.

• A matéria orgânica é removida facilmente em


aproximadamente 3 minutos.
Atenção!

Antes.... Depois....
desmontar e limpar inspecionar
a limpeza
ÁREA DE PREPARO DO MATERIAL
• Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de
conservação e limpeza;

• Preparo e acondicionamento do
material e roupas para ser
encaminhado à esterilização.
Artigos Hospitalares
• São materiais utilizados na assistência à saúde.
• Podem ser: descartáveis ou permanentes.
Critérios recomendados para processar um
artigo
• É norteado pela classificação dos materiais,
segundo o risco potencial de infecção para o
paciente:

• Artigos críticos
• Artigos semi-críticos
• Artigos não-críticos
Classificação dos materiais
Artigos críticos
Utilizados nos procedimentos invasivos da
pele, mucosa, tecidos epiteliais e sistema Esterilização
vascular e os materiais que estejam
conectados com esse sistema. Ex.
instrumental cirúrgico.

Artigos semi-críticos
entram em contato com
mucosa íntegra ou pele não Desinfecção
íntegra. Ex. inalador, endoscópio

Artigos não-críticos Limpeza ou


entram em contato apenas com Desinfecção de
pele íntegra. Ex. comadre, termômetro
baixo nível
Desinfecção química
ESPOROS BACTERIANOS
MAIOR Bacillus subtillis
RESISTÊNCIA Alto Nível

MICOBACTÉRIAS aldeídos e ácido peracético

VÍRUS PEQUENOS OU NÃO Nível Intermediário


LIPÍDICOS
poliovírus álcool, hipoclorito de sódio a 1%,
cloro orgânico, fenol sintético
FUNGOS
Candida spp

BACTÉRIAS VEGETATIVAS Baixo Nível


Pseudomonas aeruginosa
quaternário de amônio
MENOR VÍRUS MÉDIOS OU e hipoclorito de sódio 0,2%
RESISTÊNCIA LIPÍDICOS
vírus HBV, HIV
O que é desinfecção?

• É o processo de destruição de microrganismos em


sua forma vegetativa, mediante aplicação de
a ge n te s q u í m i co s o u f í s i co s , c h a m a d o s d e
desinfetantes ou germicidas, em um intervalo de
tempo operacional de 10 a 30 minutos.
Desinfecção:

• É o p ro c e sso q u í m i co o u f í si co qu e d e st ró i
microrganismos.

• Níveis de desinfecção:
- Alto nível
- Intermediário
- baixo nível
O que é Esterilização?

•É o processo de destruição de todas as


formas de vida microbiana através de
agentes químicos ou físicos.

•D e s t r u i ç ã o d e t o d o s o s e s p o r o s
bacterianos presentes em um
determinado artigo a ser processado.
Métodos de esterilização
• TERMORRESISTENTES: autoclavação
estufa
• TERMOSSENSÍVEIS
Ø AUTOMATIZADOS: MANUAL:
(agentes químicos)
► Óxido de etileno ► Glutaraldeído
► Vapor a baixa ► Ácido peracético
temperatura ► Ortoftaldeído
e formaldeído
► Plasma de peróxido RDC Nº 8 de 27/2/2009
hidrogênio
Método de esterilização por meio do calor

•Calor seco Estufa

•Calor úmido Autoclave


RECOMENDAÇÕES :
T ºC ESTUFA
Ø RESTRINGIR PARA PÓS E 170°C – 1hora
ÓLEOS. 160°C - 2horas
121ºC – 6horas
Ø NÃO UTILIZAR O
CENTRO GEOMÉTRICO.

Ø CARGA UNIFORME E DE
1 2
PEQUENA QUANTIDADE

Ø VALIDAR O PROCESSO
COM A CARGA MAIS
3 4 PONTO
PESADA.

Ø NÃO ABRIR A ESTUFA


FRIO
DURANTE O CICLO.
5 6
Ø USAR RECIPIENTES DE
ALUMÍNIO.

Ø CARREGAR A ESTUFA
ANTES DE LIGAR O
EQUIPAMENTO.
E a autoclave?
Ciclo de esterilização por vácuo fracionado
PARÂMETROS:
TEMPERATURA TEMPO
TIPO DE AUTOCLAVE

Gravitacional: material de superfície embalado 121°C 30 min


134°C 15 min

material de densidade embalado 121°C 30 min


134°C 25 min
Pré-vácuo: material de superfície e
134°C 4 min
densidade embalado

Ciclos expandidos: ex: ciclo para PRIONS (CDC, 2006) 134ºC 18 min
instrumental ortopédico ? ?

(PERKINS, 1983; REICHERT, 1999)


VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE
ESTERILIZAÇÃO
v I Qualificação do Projeto (predial, hidráulica, elétrica, vapor);

v II Qualificação da instalação do equipamento;

v III Qualificação da operação do equipamento;

v IV Qualificação do desempenho do equipamento/ carga ou lote;

v AUTOCLAVE PRÉ - VÁCUO: teste de BOWIE & DICK + teste biológico e


químico (classe 5/6). REPETIR 3 vezes com equipamento nas mesmas
condições, após pré-aquecimento.
CICLO FLASH
134°C / 3,5´- 4´( Perkins, 1983 )

Descuido na limpeza Briga com


do material uma tradição
“abusos” secular Queimaduras

Problemas relacionados
com o ciclo flash

Material eventualmente desembalado


exige maiores cuidados no transporte

...não existe material mais esterilizado ou


menos esterilizado.
EMBALAGENS PARA

ESTERILIZAÇÃO
Material a ser embalado e o
processo de esterilização
OBJETIVOS DAS EMBALAGENS

vProteção para transporte e armazenagem até a sua utilização;

vFavorecer a transferência asséptica, sem risco de contaminação;

vPermitir a entrada do agente esterilizante e manter a esterilidade até


sua utilização.
Escolha da embalagem

vSer permeável ao ar para permitir a sua saída,


cedendo espaço para o agente esterilizante;
vP e r m i t i r p e n e t r a ç ã o e r e m o ç ã o d o a g e n t e
esterilizante.
vPermitir fechamento completo e seguro;
vPermitir sua secagem, bem como a de seu conteúdo;
vResistir a rasgos, perfurações;
vS e r u m a b a r r e i r a e f e t i v a à p a s s a g e m d o s
microrganismos;
vManter a esterilidade até que o pacote seja aberto;
Ser atóxico e inodoro

Que não dificulte a abertura dos


Promover adequada
pacotes
barreira a líquidos e
partículas;

Manter a esterilidade até


Dimensões variadas para atender aos
que o pacote seja aberto;
diferentes tamanhos e conformações dos
materiais que irão revestir ou embala
Tipos de Embalagens para Esterilização

REUTILIZÁVEIS DESCARTÁVEIS

TECIDO DE ALGODÃO PAPEL GRAU CIRÚRGICO

Filme Poliamida
VIDRO REFRATÁRIO
PAPELCREPADO
Caixas de aço
inoxidável SMS

TYVEK®
Tecido de algodão

Baixo custo. Sua durabilidade


é de até 65 reprocessamentos.

• Utilizado para acondicionamento de materiais de alta rotatividade no


hospital como cuba rim, comadre, papagaio.

Especificação sobre o tipo de tecido e


Gramatura – NBR 14028, 13734, 13917
Tecido de Algodão

Vantagens Desvantagens
vApropriado ao método de üIncompatível com métodos
esterilização autoclave a vapor químicos (ETO, peróxido de
vResistente, maleável hidrogênio, formaldeído).
vInodoro üNão é repelente a líquidos
vNão possui componentes üD i f í c i l c o n t r o l e d o n o . d e
tóxicos. reprocessamento – 65 vezes.
Embalagens de não tecido

Não tecido é uma estrutura plana, flexível e porosa


formada por manta de fibras ou filamentos.

As fibras podem ser de celulose, algodão, poliéster,


polipropileno, rayon ou combinação dessas fibras.
SMS

Vantagens Desvantagens
• Compatibilidade com vapor, ETO, • Não se detecta a quebra de
formaldeído,peróxido de integridade.
hidrogênio

•Ótima barreira aos


microrganismos;
• Resistente.
• Repelente a líquidos.
Embalagens de não-tecido

Spunbonded
SMS

• Metblown

Spunbonded= manta que dá


Spunbonded
resistência mecânica.

Metblown = propriedades de
barreira.
Papel grau cirúrgico
Permeável ao agente
esterilizante e impermeável
aos microrganismos; baixo custo.
Resiste à temperatura.
(vapor, ETO e raios gama)

• Incompatível com calor seco e plasma de peróxido de hidrogênio.

• Incompatível com artigos pesados e pontiagudos.

• Indicadores químicos que mudam de cor após entrar em contato com


agente esterilizante nos processos de vapor saturado ou óxido de etileno.
Papel crepado

Adapta-se aos tipos e tamanhos dos


artigos a serem embalados.

Mistura de celulose e fibras


sintéticas (reforçam a característica de resistência e repelência a
umidade). É a principal alternativa ao tecido de algodão.

Compatibilidade com ETO, vapor, gás de formaldeído, radiação.

Biodegradável. Atóxica. Flexível. Barreira efetiva contra


a penetração dos microrganismos.
Filmes plásticos transparentes

• Tem como vantagens a visão do conteúdo, a resistência e o seu alto


poder de filtragem bacteriana.

Vários tipos: polietileno,


polipropileno, poliéster,
poliamida, polivinilcloridrina,
EVA, entre outros.

Permeabilidade variável aos agentes


esterilizantes.
Tyvec

• Composto de fibras finas de polipropileno.

• Compatível com ETO, gás de formaldeído, radiação,


peróxido de hidrogênio.

• Excelente barreira antimicrobiana.

• Visualização do conteúdo interno.

• Alto custo.
Sistema de recipiente rígido de esterilização
(containers)

Caixas de metal, plástico ou recipientes de


alumínio termo-resistentes, para acomodar
instrumentais cirúrgicos para esterilização.

• São resistentes ao transporte e manuseio.


Caixas metálicas

• Podem ser utilizadas na esterilização por vapor se


as mesmas forem perfuradas e recobertas com
embalagens permeáveis ao vapor.
Área de Esterilização

Local reservado para proceder a esterilização dos artigos, por processo


físico ou químico.

Métodos: físicos e químicos.

vFísicos: autoclave a vapor.

vQuímicos: ETO, plasma de peróxido de hidrogênio, glutaraldeído.


ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO
Métodos de Esterilização
Processos físicos:
1. Calor seco (estufas elétricas)
2. Vapor saturado sob pressão (autoclaves)
3. Radiação (raios gama)

Processos Químicos:
1. Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formoldeído)
2. Ácido peracético.

Processos físico-químicos:
1. Óxido de etileno
2. Plasma de peróxido de hidrogênio
3. Paraformaldeído (pastilhas)
4. Vapor de baixa temperatura e formaldeído gasoso.
1. Calor Seco (estufa)

Não são confiáveis pois a temperatura dentro da máquina é diferente


da registrada pelo termômetro.

O centro da câmara apresenta “pontos frios” e testes biológicos


constataram a presença de esporos bacterianos.
2. Vapor saturado sob pressão – autoclaves.

Morte microbiana pela termocoagulação das proteínas da


bactéria.

Processos químicos e físico-químicos


Esterilizantes químicos: portaria no. 930/92 autoriza os aldeídos,
peróxido de hidrogênio e ácido peracético.

Processos físico-químicos: peróxido de hidrogênio na forma gás-


p l a s m a e óx i d o d e e t i l e n o, a u to m at i za d o s e m b a i xa
temperatura.
Indicação de embalagens de acordo com os métodos de esterilização
Tipo de embalagem Calor Calor ETO Plasma de peróxido Formaldeído
úmido seco de hidrogênio

Caixa inox N S N N N

Container S N N S N

Não tecido S N S S S

Papel cremado S N S N S

Papel grau cirúrgico S N S N S

Tecido de algodão S N N N N
O que deve conter na embalagem?

• Nome do produto
• Número do LOTE
• Data da Esterilização
• Data da validade
• Nome de quem preparou
Validação dos processos de esterilização

• É o procedimento documentado, para obtenção de


registro e interpretação dos resultados esperados
nos processos.
Controles dos processos de esterilização

Testes químicos: indicam falha no processo de esterilização


por meio da mudança de sua coloração.
Ex. teste Bowie e Dick

Testes biológicos: esterilização monitorada por indicadores


biológicos.
INDICADORES QUÍMICOS

Consistem em tiras de papel impregnadas com


tinta termocrômica que mudam de cor quando
expostas aos parâmetros de esterilização como
t e m p o e t e m p e r a t u r a .
CLASSE I
CLASSE II
CLASSE IV
INDICADORES
BIOLÓGICOS
São preparações padronizadas de microrganismos, numa concentração do
inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para
um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do
processo.

1ª geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em


laboratório de microbiologia com leitura em 2-7 dias

2ª geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas

3ª geração: auto-contidos com leitura em 1 a 3 horas


Indicadores Biológicos (2ª e 3ª gerações)
Bacillus Stearothermophylus

Tampa

Ind.químico

Meio cultura
Esporos
Ampola plástica
INCUBARORA

TESTES
BIOLÓGICOS
ESTERILIZAÇÃO POR GLUTARALDEÍDO
(2,0% a 3,4%)

VANTAGENS DESVANTAGENS

•toxicidade (inalação)
• compatibilidade com
(0,05 ppm)
uma grande gama de
materiais • odor pungente
•reuso
• custo aceitával •fixa sujidade residual
•enxágüe difícil
•há recursos para •demorado: 8 a 10 h *
monitoração da [ ] *Há
*Há atualmente
atualmente um
um produto
produto aprovado
aprovado
e ph que assegura o reuso que
que oo tempo
tempo para
para esterilização
esterilização éé de
de 11 hh
•processo manual
Toxicidade do Glutaraldeído
• Inalação: irritação
de mucosas (dos
olhos, nariz, garganta;
tosse, bronquite, Face
pneumonite, asma,
epistaxe), cefaléia,
náusea e vômito.
Leucocitose.
Corpo
• contato: eczema
alérgica, dermatite

Mãos
“...Utilizar comoE.P.I.: luvas de borracha butílica ou nitrílica,
avental impermeável, protetor facial, máscara contra “fumos”e
vapores orgânicos. Lavar as mãos enluvadas antes da sua retirada.
Manter o recipiente sempre tampado...”
Legislações sobre cuidados no uso do
glutaraldeído
• BRASIL. MS. Anvisa. Informe técnico N° 04/07. Dispõe sobre fundamentos
para a utilização do glutaraldeído em Estabelecimento de assistência à
saúde. Brasília, março de 2007.
• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde do Estado. Resolução SS-27.
Norma Técnica que institui medidas de controle sobre o uso do
Glutaraldeído. São Paulo, fevereiro de 2007.

Ø 1.2 manter vigilância à saúde dos trabalhadores expostos;


Ø 1.4 controle da concentração e pH nos casos de reutilização da solução;
Ø 3.1.1a sempre que possível substituir o glutaraldeído por um método
menos tóxico;
Ø 3.2.1.18 artigo de uso em terapêutica ventilatória não devem ser
processados pela utilização de glutaraldeído exceto para o processamento
de componentes metálicos incompatíveis com processos térmicos ou
processamento por soluções germicidas a base de cloro inorgânico ou por
agentes oxidantes (prazo de 180 dias).
Área de Guarda e Distribuição dos Artigos
• Responsável pelo armazenamento e distribuição dos
materiais estéreis.

• Deve ter acesso limitado, com temperatura(18 a 22°C) e


umidade controlada (30 a 60%).
Área de guarda do material
Pontos para refletir

• O que precisa esterilizar?


• O que basta desinfetar?
• Qual o método?
• Comparações entre custos e benefícios nas escolhas dos
processos.
RECURSOS HUMANOS QUE ATUAM EM CME

Enfermeiro: atua na coordenação do setor

• Faz relatórios de atividades do setor.


• Prevê e solicita materiais necessários para as unidades.
• Elabora e mantém atualizado o manual de normas, rotinas e
procedimentos do CME.
• Distribui os funcionários nas áreas do setor.
• Elabora escalas diárias, de folga e de férias.
• Estabelece sistemas de prevenção de riscos ocupacionais na
unidade de serviço.
• Mantêm-se atualizado acerca das tendências técnicas e científicas.
Técnico/ auxiliar de enfermagem

• Executar as etapas do processamento:


realizar a limpeza, o preparo, a esterilização, a guarda e
a distribuição de artigos;
• Preparar as caixas cirúrgicas e os carros para cirurgia
• Executar e registrar os sistemas de controle de
esterilização.

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