Estrutura de Dados - Cap 3

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24/03/2022 21:55 Estrutura de Dados

ESTRUTURA DE DADOS
UNIDADE 3 – LISTA, FILA E PILHA

Katia Cristina Lage dos Santos

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Introdução
Um tipo abstrato de dados é formado por um mecanismo de armazenamento e um conjunto de operaçõ es
quanto a esses dados. Uma analogia interessante é uma sala de aula, em que os elementos que a formam são
as mesas e as cadeiras, dispostas sequencialmente. Algumas operaçõ es que podem ser aplicadas sobre esses
dados seriam mover a cadeira, escrever sobre a mesa, entre outras. No entanto, e se quiséssemos criar um
mecanismo mais elaborado para definir a inclusão ou remoção de novas mesas e cadeiras na sala?
Os aspectos relacionados à inserção e retirada de elementos em uma estrutura de dados são operaçõ es muito
recorrentes. De acordo com a ordem em que esses elementos são inseridos ou removidos, temos três
importantes estruturas de dados. Será, contudo, que essas estruturas podem ser implementadas de forma
diferente no paradigma estruturado e no paradigma orientado a objetos? Qual é a complexidade disso para
entendermos as estruturas?
Nesta unidade, veremos os conceitos de fila, pilha e lista, que, assim como diversos outros na área de Ciência
da Computação, visam imitar os conceitos do mundo real. Essa abstração será importante para
compreendermos a definição e, com a prática, aplicarmos a estrutura correta para cada situação.
Além disso, aprenderemos que, independentemente do paradigma de programação adotado, o conceito das
estruturas de dados será o mesmo. Projetos de expressão nacional, como o Sistema Pú blico de Escrituração
Digital, é um exemplo, pois utilizam o conceito de filas para realizar o processamento das notas fiscais.
Vamos, então, iniciar nossos estudos. Acompanhe!

3.1 Lista
O termo “lista” é comumente empregado no dia a dia. Temos listas de tarefas, de supermercados ou até de
presentes de casamento. Contudo, do que, de fato, trata-se uma lista?
De forma geral, uma lista se refere a um conjunto de elementos dispostos de forma sequencial, podendo ou
não ter repetição do mesmo item. De maneira mais simples, poderíamos representar uma lista como uma
sequência de itens:
• Arroz
• Feijão
• Sabão em pó
• Detergente
• Leite
• Café
Só que as listas também podem ser mais elaboradas. Se, por exemplo, pensarmos em agrupar os itens
anteriores em categorias, poderíamos ter uma representação um pouco diferente, como:
1. Alimentos
- arroz;
- feijão;
- leite;
- café.
2. Limpeza:
- sabão em pó ;
- detergente.

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Nas duas representaçõ es de listas, é possível perceber que, quando vamos fazer a leitura, inserir ou retirar um
elemento, podemos realizar a ação de forma arbitrária. Por exemplo, imagine a situação de ter uma dessas
listas para fazer compras no supermercado: poderíamos ler item a item, na ordem, e ir marcando aqueles que
já estão no carrinho de compras. Assim, essas características são mimetizadas na estrutura de dados de
mesmo nome.
Na linguagem Java, a forma mais simples para armazenar os elementos de uma lista é com o uso de vetores
(arrays), também conhecidas como listas implementadas com arrays (PUGA; RISSETTI, 2010). Entretanto,
como a inserção ou retirada de elementos pode ocorrer em qualquer posição do vetor, existem maneiras
diferentes de implementar essa estrutura de dados. 

VOCÊ QUER LER?


Podemos conseguir diversos materiais adicionais para o estudo e entendimento das
estruturas de dados na internet. Se aprofundar a respeito do assunto é bastante
interessante, pois é possível ter acesso à implementaçã o das estruturas em diferentes
linguagens e com abordagens distintas.  Nesse sentido, uma referê ncia para leitura é a
apostila elaborada pelo professor Ivan Ricarte, da Unicamp, intitulada “Estrutura de
Dados”, disponível no link: 
http://calhau.dca.fee.unicamp.br/wiki/images/0/01/EstruturasDados.pdf
(http://calhau.dca.fee.unicamp.br/wiki/images/0/01/EstruturasDados.pdf ).

No item a seguir, veremos os tipos de listas e como a implementação delas pode ser feita com o uso de
classes.

3.1.1 Tipos de listas


Pela característica estática dos vetores, adicionar um elemento na primeira posição, por exemplo, consome
muito tempo, pois precisamos deslocar todos os outros elementos uma posição para frente. A performance
dessa operação degrada conforme a quantidade de elementos do nosso vetor cresce, ou seja, ela consome
tempo linear em relação ao nú mero de elementos. Analogamente, remover um elemento da primeira posição
implica em deslocar todos os outros elementos que estão na frente para trás.
Nessas situaçõ es, devemos fazer uso das classes e dos objetos para conseguirmos adicionar ou remover um
elemento de alguma posição da lista, com um custo computacional menor que a manipulação de vetores.
Nesse sentido, surge o conceito das listas encadeadas. A figura a seguir representa este modelo.

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Figura 1 - Representação de uma lista encadeada com quatro elementos


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra uma representação de uma lista encadeada. A representação é feita
utilizando 4 retângulos, um ao lado do outro, em que cada cada retângulo está conectado com o retângulo da
frente. O primeiro retângulo possui uma indicação dizendo "Primeiro"e o ú ltimo retângulo possui uma
indicação dizendo "NULL".

Uma lista encadeada, então, corresponde a uma estrutura iniciada pela definição de um elemento que “aponta”
para o início da lista. Na figura anterior, o elemento “primeiro” está indicando qual é o primeiro item da lista.
Cada elemento é formado por duas partes: uma informação e uma referência (pró ximo) para o pró ximo
elemento da lista. Isto ocorre para todos os elementos, até que seja alcançado o ú ltimo. Este, de forma
diferenciada, tem um marcador para indicar o fim da lista. Geralmente, o marcador utilizado para o fim da
lista é o valor null.

VOCÊ O CONHECE?
Donald Ervin Knuth é um cientista da computaçã o de renome e professor emé rito da
Universidade de Stanford. Ele é comumente referenciado pelas aná lises cuidadosas de
algoritmos clá ssicos da Ciê ncia da Computaçã o. Autor do livro “A arte da Ciê ncia da
Computaçã o”, uma das principais referê ncias da á rea, Knuth també m é o criador do
sistema tipográ fico TEX, bastante utilizado para a construçã o de artigos científicos
(ROBERTS, 2018). Vale conhecermos mais sobre ele!

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Para a representação em Java da estrutura de dados, faremos o uso de classes. Na figura a seguir, é declarada a
classe “lista”, que contém uma referência para o primeiro item. Cada um dos elementos é apresentado pela
classe “ItemLista”, que contém um atributo do tipo string, representando a informação e uma referência (prox)
para o pró ximo item da lista.

Figura 2 - Implementação da lista simplesmente encadeada em Java


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de có digo de 8 linhas de programa. Enumerando cada linha temos:

Linha 1: class Lista{

Linha 2: private ItemLista primeiroItem;

Linha 3: }

Linha 4:

Linha 5: class ItemLista{

Linha 6: private String info;

Linha 7: private ItemLista prox;

Linha 8: }

A lista apresentada é chamada de “simplesmente encadeada”, pois, para cada célula ou item, há a indicação
apenas do pró ximo elemento da lista.
No entanto, existe outro tipo de lista em que há, também, um indicador para o elemento anterior. Como há
uma indicação dupla, a lista é chamada de “duplamente encadeada”. Veja a figura a seguir que retrata o
conceito.

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Figura 3 - Representação de uma lista duplamente encadeada


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra uma representação visual de uma lista duplamente encadeada. Nesta
representação temos vários retângulos em que cada retângulo possui uma conexão do lado direito e uma
conexão do lado esquerdo. Estas conexõ es simbolizam referências para outros retângulos.

Para a representação em Java da lista duplamente encadeada, iremos acrescentar uma referência para o ú ltimo
item, na classe “lista”, assim como também será adicionado um atributo do tipo “ItemLista” na classe de
mesmo nome, representando a informação e uma referência (ant) para o elemento anterior do item. Observe a
figura a seguir.

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Figura 4 - Implementação da lista duplamente encadeada em Java


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de có digo de 10 linhas de programa. Enumerando cada linha
temos:

Linha 1: class Lista{

Linha 2: private ItemLista primeiroItem;

Linha 3: private ItemLista ultimoItem;

Linha 4: }

Linha 5:

Linha 6: class ItemLista{

Linha 7: private String info;

Linha 8: private ItemLista prox;

Linha 9: private ItemLista ant;

Linha 10: }

Agora que já vimos o conceito de listas e os principais tipos, vamos estudar sobre as principais operaçõ es
com essa estrutura de dados.

3.1.2 Operações com listas


A definição das operaçõ es em uma estrutura de dados sempre está atrelada ao tipo de dados armazenado.
Assim, as principais operaçõ es de manipulação de uma lista se referem à leitura, inclusão e remoção de um
item da lista, bem como o tamanho total de itens e a verificação se todos os elementos necessários estão
presentes na lista.
A inclusão de um item pode ser implementada de formas diferentes. Pode-se optar por uma implementação
em que o item sempre é inserido no final da lista ou incluir um item na lista, informando a posição em que se
deseja inserir o elemento. Dessa forma, a definição da classe “lista”, teria os seguintes métodos:

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Figura 5 - Implementação das operaçõ es em uma lista encadeada


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de có digo de 10 linhas. Enumerando cada linha temos:

Linha 1: class Lista{

Linha 2: private ItemLista primeiroItem;

Linha 3: //métodos

Linha 4: public void adiciona(ItemLista novoItem){ }

Linha 5: public void adiciona(ItemLista novoItem, int posicao){ }

Linha 6: public void remove(ItemLista itemParaRetirar){ }

Linha 7: public void ler(int posicao){ }

Linha 8: public int tamanhoLista(){ }

Linha 9: public boolean contem(ItemLista itemBuscado) { }

Linha 10: }

Independentemente de a lista ser simplesmente ou duplamente encadeada, as operaçõ es seriam as mesmas,


pois a diferença está na implementação das operaçõ es. No caso de acionar um elemento na lista, temos duas
assinaturas possíveis: adicionar um elemento sempre no início ou no final da lista; adicionar um item em
uma posição específica. A operação de remoção, por sua vez, visitaria cada um dos elementos da lista até
encontrar aquele correspondente ao item passado como parâmetro. 

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VOCÊ QUER VER?


Assim como tentamos buscar abstrair os conceitos para entender e fixar as estruturas
de dados, a Inteligê ncia Artificial é uma á rea da Ciê ncia da Computaçã o que busca
implementar uma sé rie de algoritmos e té cnicas que imitam o raciocínio lógico adotado
pelo ser humano. Esse é o tema do filme “Ela”, dirigido por Spike Jonze. Trata-se de
uma obra sobre um sistema operacional comprado por um homem solitá rio para lhe
fazer companhia. Como o sistema é implementado de forma a sempre agradar o
usuá rio com suas respostas, o homem acaba desenvolvendo uma relaçã o amorosa com
o sistema operacional.

No exemplo do “ItemLista”, o critério de comparação poderia ser o mesmo valor do atributo info. Ao ler um
elemento da lista, deve ser passada a posição que ele ocupa. Observe que tal comportamento é o mesmo
implementado quando acessamos um item em um vetor (array). O método que retorna o tamanho da lista é
muito interessante, podendo ser utilizado tanto nos algoritmos de busca quanto nos algoritmos de ordenação:
devemos visitar todos os itens da lista até encontrar o final da estrutura. 

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VAMOS PRATICAR?
Crie duas classes Java denominadas “ItemLista” e “Lista”. Copie os
apresentados nas Figuras 2 e 5 e adicione um construtor na classe “Lis
inicialize o atributo prox com o valor null. Implemente os mé todos para adi
remover um item da lista. Lembre-se de que, para adicionar um elemen
precisa criar um objeto do tipo “ItemLista” e, depois, fazer com o que atrib
do elemento anterior aponte para o novo “ItemLista” criado. Para remo
item da lista, você tem que selecionar o elemento prox do elemento an
iniciá -lo com o valor do elemento apontado pelo atributo prox do eleme
está sendo removido. 

Por fim, o método retorna um valor verdadeiro (true) ou falso (false), dependendo se o elemento passado
como parâmetro foi encontrado na lista. Novamente, no exemplo do “ItemLista”, o critério de comparação
poderia ser o mesmo valor do atributo info.

3.1.3 Aplicações práticas das listas


A aplicação prática de listas é diversificada, pois está, geralmente, associada a um conjunto de elementos
(ZIVIANI, 2012).
Para conhecer mais sobre o tema, clique nas setas. 

Pensando no contexto de um sistema empregado em uma instituição de ensino, em que


precisamos de um software para gerenciar o corpo docente, as listas seriam utilizadas para
representarem os alunos em uma classe. 

Ao elaborar as listas de presença, os itens (alunos) são dispostos em ordem crescente do atributo
de nome. Neste caso, é interessante observar como a estrutura de dados pode ser empregada
pelos algoritmos de ordenação. O algoritmo de ordenação pelo nome, no caso, seria
implementado dentro da classe “lista”.

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Outra aplicação muito comum para as listas é na definição dos passos em um processo. Como
vimos nas operaçõ es de um elemento do tipo “ItemLista”, ao adicionar um elemento, podemos
optar pela sua inserção no final da lista ou em uma posição específica. A posição, nesse contexto,
seria a ordem em que determinada tarefa deve ser realizada, sendo que a tarefa em si representa
cada um dos itens da lista.

Agora que já conhecemos sobre as listas, vamos aprender outro conceito importante para nossa disciplina: a
fila.

3.2 Fila
No dia a dia, estamos acostumados a vermos e enfrentarmos filas em diversos lugares: bancos, mercados,
hospitais, cinemas, entre outros. Contudo, precisamos pensar que elas são essenciais, uma vez que
determinam a ordem de atendimento das pessoas. Dessa forma, temos que os elementos de uma fila são
acessados de acordo com a posição em que ocupam.
A construção de uma fila parte do princípio de que o primeiro a chegar é o primeiro a ser atendido. Nas filas
dos supermercados, por exemplo, as pessoas são atendidas conforme a ordem de chegada, não é? Quando o
primeiro da fila é chamado, a fila "anda", ou seja, o segundo passa a ser o primeiro, o terceiro passa a ser o
segundo, e assim por diante, até chegarmos a ú ltima pessoa. Normalmente, para entrar em uma fila, uma
pessoa deve se colocar na ú ltima posição, ou seja, no fim. Assim, quem chega primeiro tem prioridade.
A figura a seguir representa uma fila.

Figura 6 - Representação de uma fila


Fonte: Elaborado pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra uma representação de uma fila. No início da fila temos os dados, X1, X2, X3 e
assim por diante até o fim da fila que tem o dado Xn. A imagam enfatiza que os dados devem ser retirados do
início da fila e devem ser enfileirados no início da fila.
Conforme podemos observar na figura anterior, a estrutura fila se assemelha muito com a estrutura lista. O
grande detalhe está nas operaçõ es de inserção (enfileirar) e remoção de um item (desenfileirar), que devem
ocorrer de acordo com a ordem indicada pelos nú meros 1, 2, 3 …, n. Dizemos, neste caso, que as filas têm
operaçõ es mais restritas que as listas.

3.2.1 Representação e operações das filas


A forma mais simples de implementar uma fila é por meio da representação de vetores (arrays).
Diferentemente da lista, não há a necessidade de se inserir um elemento em uma posição diferente do final da
fila (ZIVIANI, 2012). Assim, devemos manter apenas a posição do pró ximo elemento da fila para inserir um
novo.

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Já para desenfileirar um elemento, acessamos sempre o primeiro elemento da fila. Em seguida, precisamos
atualizar a fila, passando o segundo elemento para a primeira posição, o terceiro elemento para a segunda
posição, e assim sucessivamente.
Além do fato de sempre ter que atualizar os elementos em caso de retirada de um item da fila, essa
representação é limitada, também, pelo tamanho inicial definido para o vetor. Se for necessário inserir um
elemento a mais que o tamanho inicialmente definido, torna-se necessário declarar um novo vetor com
tamanho maior e copiar os valores já inseridos.
Pensando no exemplo de implementar uma fila de pessoas, podemos definir a fila, os itens da fila e as
operaçõ es necessárias conforme o có digo retratado na figura a seguir.

Figura 7 - Implementação de uma fila de pessoas em Java


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de có digo de 13 linhas. Enumerando cada linha temos:

Linha 1: class FilaPessoas{

Linha 2: private Pessoa primeiraDaFila;

Linha 3: private Pessoal ultimaDaFila;

Linha 4: //métodos

Linha 5: public void enfileira(Pessoa novaPessoa) { }

Linha 6: public void desenfileira(Pessoa umaPessoa){ }

Linha 7: public void obtemPosicao(Pessoa umaPessoa){ }

Linha 8: public boolean estaVazia() { }

Linha 9: }

Linha 10: class Pessoa{

Linha 11: private String nome;

Linha 12: private Pessoa prox;

Linha 13: }

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No có digo, uma fila tem uma referência para o primeiro e para o ú ltimo elemento. Isto é importante porque a
operação de enfileirar precisa da informação de quem é o ú ltimo item da fila; enquanto a operação de
desenfileirar necessita da referência para o primeiro elemento. A operação obtemPosicao retorna à posição
ocupada pela pessoa passada como parâmetro. Por fim, a operação estaVazia retorna verdadeiro (true) caso a
fila esteja vazia, sendo que, do contrário, retorna falso (false).

VAMOS PRATICAR?
Crie duas classes Java denominadas “Pessoa” e “FilaPessoa”. Copie o
apresentado na Figura 7. A classe “Pessoa” deve ter dois atributos do tip
(nome e CPF) e um atributo do tipo “Pessoa” com o valor prox. Adici
construtor na classe “FilaPessoas” que inicialize os atributos primeiraD
ultimoDaFila com o valor null. Este caso reflete a fila no início do expedi
instituiçã o em que a fila de pessoas é formada, ou seja, a fila inicialme
vazia. Implemente, entã o, os mé todos para enfileirar e desenfileirar um
fila. Lembre-se de que, para adicionar um elemento, você precisa criar um
do tipo “Pessoa” e, depois, fazer com o que atributo prox do elemento
aponte para o novo objeto do tipo “Pessoa” criado. Para desenfileirar, v
que selecionar o elemento primeiraDaFila e iniciá -lo com o valor do e
apontado pelo atributo prox do elemento que está sendo desenfileirado. 

Na sequência, vamos conhecer algumas aplicaçõ es práticas das filas.

3.2.2 Aplicações práticas das filas


As aplicaçõ es práticas de filas são inú meras. Existem filas com tamanho fixo (estáticas) e filas com tamanho
indeterminado (dinâmicas).
Além disso, temos um tipo especial de fila estática denominada “circular dinâmica”, comumente utilizada
pelos sistemas operacionais. Elas são usadas pelos algoritmos da memó ria principal do computador, a fim de
realizarem o gerenciamento do que deve ou não estar na memó ria de acesso mais rápido e no reló gio da
máquina (DEVMEDIA, 2012). Como elas são circulares, o tamanho é fixo e os elementos inseridos na fila são
alternados. Quando um elemento sai da fila, abre uma posição para a inserção de um novo elemento. Clique
nos itens e conheça mais sobre o assunto.

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Um exemplo muito comum de uso na á rea de


sistemas computacionais e web sã o as filas de
processos assíncronos. Estas, geralmente, sã o
filas dinâ micas, já que nã o é possível determinar
o tamanho exato de processos que serã o
enfileirados. Um processo é chamado de
assíncrono quando nã o há uma resposta imediata
ao ser realizada uma chamada de um serviço.

É muito comum quando o processamento é


complexo ou quando depende da consulta a
outros sistemas, como o processo de compra de
um item em uma loja virtual. Apó s selecionarmos
os itens de interesse e iniciarmos o processo de
compra, o sistema precisa confirmar os dados de
pagamento, verificar se o item está em estoque,
separar o item para envio, enviar e, por fim,
acompanhar a entrega do item até o destinatá rio.
Por serem vá rias etapas que nã o sã o finalizadas
de imediato, o uso de filas auxilia o
procedimento.

Outro exemplo comum de fila dinâ mica é quando


vamos abrir um processo em um ó rgã o pú blico
para tratar de alguma questã o burocrá tica, como
a emissã o de uma certidã o negativa de débitos ou
o pedido de reavaliaçã o de impostos cobrados.

Por ser um processo que demanda o acesso à


base de dados, aná lise caso a caso e, talvez, o
acesso a outros sistemas; geralmente, abrimos o

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processo e recebemos um identificador para


consulta posterior.

VOCÊ SABIA?
A Java Message Service, especificaçã o JSR-914, tem como objetivo o processo de
troca de mensagens entre sistemas. Ela define dois padrões para o
armazenamento de mensagens: queue (fila) e topic (tópico). A troca de
mensagens pode ser usada em projetos de integraçã o entre aplicações, sistemas
de sincronizaçã o de banco de dados ou para um sistema de chat (DEVMEDIA,
2012).

Apesar de termos APIs e frameworks que já implementam grande parte das operaçõ es de filas, é importante
entender o funcionamento para que as falhas eventuais que vierem a acontecer sejam identificadas com maior
rapidez e acurácia.
Outro conceito essencial para nossos estudos é o de pilha. Vamos conhecer sobre ele e entender suas
aplicaçõ es no tó pico a seguir. Acompanhe!

3.3 Pilha 
O conceito de pilha está igualmente relacionado ao termo utilizado em nosso dia a dia. Assim, temos a pilha
de livros, a pilha de pratos, a pilha de processos, entre tantas outras.
Outro cenário comum para o uso do conceito é em uma fábrica de produção ou montagem de produtos.
Determinado produto é composto por inú meras peças (p1, p2, ..., pn), sendo que seu processo de montagem é
automático (executado por uma máquina) e exige que as peças sejam colocadas em ordem específica
(primeiro a p1, depois a p2, depois a p3, e assim por diante). As peças, então, são empilhadas na ordem
adequada e a máquina de montagem vai retirando peça por peça do topo da pilha para montar o produto final.
A figura a seguir representa uma pilha.

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Figura 8 - Representação de uma pilha


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra uma representação visual de uma pilha. A imagem enfatiza que os dados são
empilhados no topo da pilha e são desempilhados do topo da pilha.

Conforme pode ser identificado na figura anterior, a pilha tem uma definição muito similar ao de uma fila,
com a diferença de que a inserção e a remoção de elementos ocorrem a partir de um mesmo ponto: o topo da
pilha.
No item a seguir, veremos a representação e as principais operaçõ es dessa estrutura.

3.3.1 Representação e operações das pilhas


De forma similar a uma fila, a pilha poderia ser implementada como um vetor (array), mas teríamos as
mesmas limitaçõ es: no caso de aumento da pilha, teríamos que declarar um novo vetor e copiar os valores
para o novo (ZIVIANI, 2012). Além disso, ao retirar ou ao acrescentar um item na pilha, todos os elementos já
existentes teriam que ser movidos. Para alguns objetos e ambientes, essas operaçõ es poderiam ser
proibitivas.
Assim, utilizando o conceito de classe, a figura a seguir traz uma representação sugerida para a pilha e suas
operaçõ es. A pilha implementada retrata a ordem de entrega de pizzas, de acordo com a rota definida
previamente.

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Figura 9 - Implementação de uma pilha de processos em Java


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de có digo de 12 linhas de programa. Enumerando cada linha
temos:

Linha 1: class PilhaEntregaPizza{

Linha 2: private Pizza topoPilha;

Linha 3: //métodos

Linha 4: public void insereTopo(Pizza novaPizza) { }

Linha 5: public Pizza retiraTopo() { }

Linha 6: public boolean estaVazia() { }

Linha 7: }

Linha 8: class Piza{

Linha 9: private String nomeDestinatario;

Linha 10: private String enderecoDestinatario;

Linha 11: private Pizza prox;

Linha 12: }

Temos, aqui, que a pilha é representada pela classe “PilhaEntregaPizza”. Há a necessidade de se manter a
referência para o topo da pilha, já que tanto a inserção quanto a retirada ocorrem pelo topo. As pizzas, então,
terão que ser armazenadas no compartimento de entrega na ordem inversa. Assim, quando o entregador for
realizar a entrega, as pizzas já estarão organizadas de forma que a mais pró xima ao topo será entregue antes
que aquelas mais distantes do topo. A terceira operação definida é a que verifica se a pilha está vazia. Cada
pizza é representada por dois atributos: nome do destinatário e endereço de entrega.

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VAMOS PRATICAR?
Crie duas classes Java denominadas “Pizza” e “PilhaEntregaPizza”. Copie o
apresentado na Figura 9. A classe “Pizza” deve ter dois atributos do tip
(nome e endereço do destinatá rio da pizza) e um atributo do tipo p
aponta para o próximo elementos da “Pilha”. Adicione um construtor n
“PilhaEntregaPizza” que inicializa o topo da pilha com o valor null. Implem
mé todos para “inserirTopo” (empilhar) e “removerTopo” (desempilhar) u
da pilha. Lembre-se de que, para adicionar ou remover um elemento n
você precisa acessar o elemento apontado pelo atributo topoDaPilh
empilhar um novo elemento, devemos criar um objeto do tipo “Pizza”, faze
atributo prox da nova “Pizza” aponte para o elemento no topoDaPilha atu
e, depois, fazer com o que atributo topoDaPilha aponte para o novo objeto
“Pizza” criado. Para desempilhar uma “Pizza” da pilha você tem que sele
elemento apontado pelo topoDaPilha e fazer com que este aponte para
apontado pelo atributo prox desse primeiro elemento.

Na sequência, vamos conhecer algumas aplicaçõ es práticas das pilhas.

3.3.2 Aplicações práticas das pilhas


O uso de pilhas é bastante comum em algoritmos que realizam a avaliação de expressõ es matemáticas. Por
exemplo, na notação denominada “polonesa”, os operadores aparecem imediatamente antes dos operandos.
Tal notação define quais operadores e em que ordem devem ser calculados. Assim, dispensa o uso de
parênteses, sem ambiguidades.
Digamos, por exemplo, que precisamos avaliar a expressão A * B - C / D. Usando a notação polonesa, a mesma
expressão seria - * A B / C D. A notação dita “polonesa reversa” (posfix) é como a polonesa, em que os
operandos aparecem apó s os operadores. No exemplo, a expressão seria A B * C D / -. Poderíamos utilizar uma
estrutura do tipo pilha e inserir os elementos na ordem polonesa reversa. Dessa forma, inicialmente, seriam
desempilhados os valores de A e B. Ao desempilhar o operador *, seria feita a multiplicação A*B. Em seguida,
seriam desempilhados os valores de C e D. Em seguida, ao ler o operador /, seria feita a divisão de C por D. Ao
final, é desempilhado o operador -. Assim, o resultado A*B é decrementado do resultado de C/D.

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VOCÊ SABIA?
A execuçã o de um sistema computacional, independentemente da plataforma,
funciona sobre o conceito de pilha de execuçã o. Uma pilha de execuçã o ou pilha
de chamada armazena informações sobre as sub-rotinas ativas em um programa
de computador. Seu principal uso é registrar o ponto em que cada sub-rotina ativa
deve retornar o controle de execuçã o quando terminar de executar. Quando
estamos depurando um código, estamos montando essa pilha mentalmente, pois a
ideia é visualizar o trajeto que o fluxo de execuçã o do programa fez.

Na pró xima seção veremos um exemplo prático da aplicação de pilhas na API da linguagem Java. Acompanhe
com atenção!

3.3.3 Implementação de pilhas com API Java


A API do ambiente de execução Java contém uma série de bibliotecas que estão disponíveis para serem
utilizadas pelos sistemas desenvolvidos com essa tecnologia. Entre as classes disponíveis, temos a stack, que
implementa uma pilha. Ela implementa o mecanismo LIFO (last in, first out), em que o ú ltimo elemento a
entrar na pilha é o primeiro a sair. Em outras palavras, tanto a inserção quanto a retirada de elementos
ocorrem pelo topo da pilha.
A figura abaixo foi extraída da documentação da classe stack.

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Figura 10 - Hierarquia e definição do pacote em que a classe stack está inserida


Fonte: Elaborada pela autora, 2019.

#PraCegoVer: A imagem mostra a hierarquia em que está organizada a classe stack. Mostrando a hierarquia
de cima para baixo temos:

Class Stack<E>

java.lang.Object

java.util.AbstractCollection<E>

java.util.Vector<E>

java.util.Stack<E>

Conforme apresentado na figura anterior, a classe stack está inserida dentro do pacote java.util. Assim, para
utilizá-la, é necessário usar, explicitamente, a diretiva import, seguida do nome do pacote: import java.util;.
Além disso, a figura também nos informa que a classe stack estende a classe vector com cinco operaçõ es que
viabilizam que um vetor trabalhe como uma pilha. Essas cinco operaçõ es são: inserir um elemento na pilha
ou empilhar (push), remover o elemento do topo da pilha ou desempilhar (pop), ler o elemento que está no
topo da pilha (peek), verificar se a pilha está vazia (empty) e buscar por um elemento na pilha e retornar o
quão longe ele está do topo (search). O topo da pilha é definido como sendo a posição de nú mero 1 e a
operação retorna à posição do primeiro elemento encontrado.
Para criar uma pilha temos que criar um objeto dessa classe: Stack pilha = new Stack(). Quando uma pilha é
criada, ela está, inicialmente, vazia. A função push() recebe como parâmetro um object, portanto, para
armazenar primitivos, será necessário armazenar uma classe wrapper (integer, double, float etc.). As funçõ es
pop() e search() retornam um objeto.

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CASO
Vamos criar como exemplo uma pilha de elementos do tipo inteiro. Os valores
serã o gerados aleatoriamente com o auxílio da classe random. A partir de um
objeto dessa classe, é possível gerar um valor inteiro entre 0 e o nú mero
informado como parâ metro para o mé todo nextInt(). Vejamos a trecho de código
a seguir:

#PraCegoVer: A imagem mostra um trecho de código de 14 linhas de programa.


Enumerando cada linha temos:

Linha 1: Stack pilha = new Stack(); // cria um objeto da classe Stack

Linha 2: // cria objeto que permitirá a geraçã o dos nú meros aleatórios

Linha 3: Random random = new Random();

Linha 4: // laço for executa 10 vezes

Linha 5: System.out.println(">> Inseridos na pilha os valores: ");

Linha 6: for (int i = 0; I < 1; i++){

Linha 7: // Insere na pilha os nú meros aleatórios entre 0 a 100

Linha 8: System.out.println((i+1)) + " :" + pilha.push(random.nextInt(100)));

Linha 9: }

Linha 10: // Retira da pilha os 10 elementos

Linha 11: System.out.println("<< Removidos da pilha os valores: ");

Linha 12: for (int i = 0; i < 10; i++){

Linha 13: System.out.println((i+1)) + " : " + pilha.pop());

Linha 14: }

A saída para o código anterior está apresentada na figura na sequê ncia.

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#PraCegoVer: A imagem mostra a saída de um programa. Ao todo sã o 22 linha


em que cada linha mostra um valor diferente que foi impresso na tela.
Enumerando cada linha temos:

Linha 1 >> Inseridos na pilha os valores:


Linha 2: 1: 17

Linha 3: 2: 21

Linha 4: 3: 14

Linha 5: 4: 18

Linha 6: 5: 84

Linha 7: 6: 56

Linha 8: 7: 78

Linha 9: 8: 65

Linha 10: 9: 34

Linha 11: 10: 46

Linha 12: << Removidos da pilha os valores:

Linha 13: 1: 46

Linha 14: 2: 34

Linha 15: 3: 65

Linha 16: 4: 78

Linha 17: 5: 56

Linha 18: 6: 84

Linha 19: 7: 18

Linha 20: 8: 14

Linha 21: 9: 21

Linha 22: 10: 17

Observe que, conforme o esperado, a ordem de retirada é exatamente o inverso


da ordem de inserçã o. Se você executar esse código na sua má quina, a saída será
diferente, pois o gerador de nú meros aleatórios irá se encarregar da
exclusividade dos valores numé ricos na pilha gerada.

Dessa forma, temos que as estruturas de dados são importantes elementos para a construção de sistemas
computacionais, independentemente, da plataforma. A escolha correta dessa estrutura vai proporcionar ao
programador as ferramentas certas para a manipulação dos dados. É importante, também, observar que os
conceitos estão bem atrelados ao uso dos termos em nosso cotidiano. Isso nos auxilia quanto ao
entendimento da estrutura.

Síntese
Chegamos ao fim de mais uma unidade. Aqui, estudamos a respeito dos três tipos básicos de estruturas de
dados: listas, filas e pilhas. Vimos que a forma de armazenamento e as operaçõ es disponíveis para cada uma
delas está diretamente relacionada com o comportamento esperado da aplicação. Além disso, também

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pudemos aprender quanto a um exemplo prático de pilhas na API.


Nesta unidade, você teve a oportunidade de:

• compreender que as estruturas de dados lista, fila e pilha se


diferenciam, especialmente, pela ordem com que os elementos
são inseridos e retirados em cada estrutura;
• identificar a diferença entre uma estrutura de dados estática e
dinâmica, sendo que cada tipo tem vantagens e desvantagens de
uso;
• entender que os conceitos, apesar de teóricos, tentam imitar as
aplicações práticas do dia a dia;
• conhecer algumas bibliotecas da linguagem Java que já
implementam aplicações comuns dessas estruturas para
finalidades específicas.

Bibliografia
ASCENCIO, A. F. G.; ARAÚ JO, G. S. Estrutura de dados: algoritmos, análise da complexidade e
implementaçõ es em Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2010.
DEVMEDIA. Como implementar a troca de mensagens com JMS. 2012. Disponível
em:https://www.devmedia.com.br/como-implementar-a-troca-de-mensagens-com-jms/25127
(https://www.devmedia.com.br/como-implementar-a-troca-de-mensagens-com-jms/25127). Acesso em: 30
jul. 2019.
DEVMEDIA. Fila circular dinâmica. 2012. Disponível em: https://www.devmedia.com.br/fila-circular-
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PUGA, S.; RISSETTI, G. Lógica de programação e estruturas de dados – Com aplicações em Java. 3. ed.
São Paulo: Pearson, 2010.
ROBERTS, S. Conheça o cientista considerado o 'guia espiritual' dos algoritmos. Estadão, Nova York, 2018.
Disponível em: https://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,conheca-o-cientista-considerado-o-guia-
espiritual-dos-algoritmos,70002654893 (https://internacional.estadao.com.br/noticias/nytiw,conheca-o-
cientista-considerado-o-guia-espiritual-dos-algoritmos,70002654893). Acesso em: 30 jul. 2019.
TAMASSIA, R.; GOODRICH, M. T. Estruturas de dados e algoritmos em Java. Porto Alegre: Grupo A, 2011.
ZIVIANI, N. Projeto de algoritmos: com implementaçõ es em JAVA e C++. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning
Editores, 2012.

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