4ºAno-A Luz Da Vida

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Educação Moral e Religiosa Católica 1 .

2 Ciclo do Ensino Básico

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A LUZ DA VIDA
Manual do Aluno — EMRC — 4•2 Ano do Ensino Básico

COORDENAÇÃO GERAL E DE CICLO TIRAGEM


Cristina Sá Carvalho 10 000
2.° edição: agosto 2015
EQUIPA DE AUTORES
Luís Coelho ISBN
Luís Notário 978-972-8690-92-2
Maria João Cruz
Aida Félix DEPÓSITO LEGAL
397129/15
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Maria Helena Calado EDIÇÃO E PROPRIEDADE
Fundação Secretariado Nacional
CAPA da Educação Cristã - Lisboa, 2015
Násnalinha
IMPRESSÃO
DESIGN GRÁFICO Gráfica Almondina
Diagonal - Publicações e Desenho Gráfico, Laia.
www.diagonaldesign.com APROVAÇÃO
Conferência Episcopal Portuguesa
ILUSTRAÇÕES
Násnalinha

IMAGENS
Shutterstock

5'Todos os direitos reservados para a FSNEC


Queridos Alunas e Alunos
Estimadas Famílias
Caros Docentes

É com grande alegria que vos entregamos os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica,
que foram preparados para lecionar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui
encontrareis procura ajudar, cada um dos alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-
-se, pessoalmente, frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerência», tal como a
Conferência Episcopal Portuguesa definiu como grande finalidade da disciplina*. Para tal, realizou-se
um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cientificamente significativa,
contribuir com seriedade para a educação integral das crianças e dos jovens do nosso País.

Esta tarefa, realizada sob a superior orientação da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilidade
da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a dedicação permanente do Secretariado
Nacional da Educação Cristã, envolveu urna extensa e motivada equipa de trabalho. Queremos, pois,
agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo
permanente e pela qualidade do resultado final. Também referimos, com apreço e gratidão, os docentes que
experimentaram e comentaram os manuais, ainda durante a sua execução, e o contributo insubstituível dos
Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos os docentes de Educação
Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáveis instrumentos pedagógicos como
aproveitamos esta feliz ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na
formação das suas alunas e dos seus alunos, e testemunhamos o nosso reconhecimento pelo seu extenso
compromisso pastoral na sociedade portuguesa.

Do mesmo modo, estamos agradecidos às Famílias, porque desejam o melhor para os seus filhos e filhas
e, nesse contexto, escolhem a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica como um importante
contributo para a formação e o desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso
futuro comum e o empenho sério na sua educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa,
mais bela e mais justa.

Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco,
ajudar-vos a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de um mundo melhor a que
sois chamados, enraizados e firmes (cf. Col 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para cada um de
vós. É esse o horizonte de vida, de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos realizar com
a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

Em nome da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio, saudamos todas as alunas e todos os
alunos de Educação Moral e Religiosa Católica de Portugal com alegria e esperança,

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé


Lisboa, 19 de março de 2015,
Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal

* Conferência Episcopal Portuguesa, (2006), Educação Moral e Religiosa Católica—Um valioso contributo para a firmação
da personalidade, n. 6.
ÍNDICE

Unidade Letiva 1
Ser verdadeiro
Agir com verdade 8
Ser verdadeiro é ser coerente 1 1
Ser verdadeiro é ser capaz de dizer o que penso e sinto. 1 2
Razões para dizer a verdade 1 4
O respeito por mim e pelo outro 1 5
Sentir-se bem no segredo da sua consciência 1 6
A verdade torna-nos dignos de confiança 1 8
Deus conhece-te de verdade 2 0
Deus ama a verdade! 2 1
A Bíblia ensina a viver em verdade! 2 3
Um ato de coragem' 2 4
Dizer a verdade liberta-nos! 2 6
Deixa a luz brilhar. 2 8
Em Família. 2 9

Unidade Letiva 2
Crescer na diversidade
Um mundo variado 32
Diversidade de animais e plantas. 33
A dignidade dos seres humanos 34
Iguais e diferentes, somos únicos! 36
A diversidade humana 37
A diversidade cultural. 39
A diversidade religiosa 40
Nem tudo o que é diferente é necessariamente bom.... 41
Partilhar os nossos bens enriquece-nos a todos 44
Jesus acolhe todas as pessoas! 46
Como ser amigo dos outros nas suas diferenças. 47
As limitações que nós mesmos experimentamos 49
Deixa a luz brilhar. 51
Em Família. 52
Unidade Letiva 3
-) Per -
Somos seres em relação 5 4
O que é errar. 5 7
A necessidade de pedir perdão 6 0
Jesus convida a perdoar sempre 6 4
Na cruz, Jesus perdoa 6 5
O exemplo do Papa João Paulo II. 6 7
O perdão traz-nos a paz, a nós e aos outros. 6 8
Vale a pena recomeçar 6 9
Deixa a luz brilhar. 7 3
Em Família. 7 4

Unidade Letiva 4
A Bíblia
A Bíblia é um livro religioso 7 6
O estudo da Bíblia ajuda-nos a compreender
a vida e a escolher o bem 7 9
A Bíblia, uma história de Amor. 8 0
Vamos conhecer Abraão 8 2
A pessoa de Jesus e a sua mensagem 8 4
Os livros da Bíblia 8 6
A Bíblia é uma espécie de biblioteca. 8 7
O nome do livro, os capítulos e os versículos. 8 8
Como citar um texto bíblico. 8 9
Vamos consultar textos bíblicos do NTI 9 0
O tempo histórico dos livros bíblicos 9 1
O espaço geográfico e alguns personagens
do tempo de Jesus. 9 2
Personagens da parábola 9 4
Os cristãos leem e meditam passagens da Bíblia. 9 5
Deixa a luz brilhar. 9 7
Em Família. 9 8
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Estes s'o os meus amigos


INTRODUÇÃO
Ese agora, de repente, desaparecesse — como
por magia a luz que te ilumina?
E se agora, sem pedir autorização a ninguém,
o Sol deixasse de brilhar no firmamento dos céus
e tudo à tua volta se tornasse escuro, tão escuro
que nem te permitisse sair de onde estás?
17-
Seria u m c a s o m u i t o sério! Aliás, tornar-se-ia
impossível a vida na Terra, porque nós, tal c o m o
todos os seres vivos, necessitamos da Luz do Sol para viver.
Foi por esse motivo que escolhemos este título para o teu manual de
Educação Moral e Religiosa Católica.

"Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas,


mas terá a luz da vida."
Evangelho de São João, capítulo 8, versículo 12.

Deixa brilhar essa Luz tão intensa que conservas no teu coração!
Que ela inunde todos os espaços e que em tua casa, na escola, na
tua rua, na cidade onde moras, ela encha de sentido a vida de todas
as pessoas!
Os Autores

Símbolos que vamos usar

dialogar ler escutar cantar

dramatizar mãos à obra descobrir/observar r e f l e t i r / r e c o r d a r

Eí D 3
-
escrever pintar p a l a v r a s importantes pesquisar
SotkveAfJtouke#Ibro,somfe/liz!
,0" vsz/rAAAQ/:
Pensar e agir com verdade é um
desafio que se apresenta a todas AL3t) Palavras importantes
as pessoas na sua vida. 4E1'-
4
Nesta u n i d a d e letiva vais t e r a
oportunidade de aprendera atuar Conformidade entre o que se pensa
com verdade, a ser coerente, e ou se afirma e um f a d o .
descobrir p o r q u e motivos é t ã o Ausência de contradição.
bom ser-se verdadeiro.

DIzer e acontecer
No nosso dia a dia tudo corre bem quando todos nos entendemos.
Mas nem sempre é assim. E isto porque nem tudo o que se pensa e se diz
revela a verdade dos acontecimentos. Nem sempre o que pensamos
e dizemos corresponde à realidade. Vamos conhecer a história de um
sapo que acreditava nas suas fantasias.

) L

A mentira do sapo
Era uma vez um sapo.
Verde, como todos os sapos.
Feio, como todos os sapos.
A coaxar, como todos os sapos.
— Vo c ê s s ã o u n s bichos
horrendos — c o a x o u e l e u m a
noite p a r a o s outros habitantes
do sapal. — Só de vos ver até fico
verde...
— M a s verde j á t u és...
— coaxaram os outros.
— Só aos vossos olhos! Eu n ã o
sou u m s a p o c o m o vocês, será
que ainda não entenderam?
Os outros olharam para ele e, se os sapos tivessem ombros, teriam
todos encolhido os ombros. Assim, limitaram-se a abrir muito os olhos e
a coaxar ainda com mais força.
O que, em linguagem de sapo, queria dizer:
— Só podes estar maluco!
Então o sapo contou-lhes uma história de pasmar:
— Um dia, q u a n d o menos esperarem, h á d e passar por aqui u m a
princesa, que me vai dar um beijo...
— Ui... q u e horror que deve ser beijar uma princesal... — coaxou o
sapo mais velho, mas ele nem o ouviu e continuou:
— ...vai estar uma bela noite de lua cheia, e vou transformar-me em
príncipe!
— Príncipe? — coaxaram todos
em coro.
— Claro! Não se vê logo que sou
um príncipe encantado?
Os outros olharam para ele muito
bem e disseram:
— P o r acaso._ p a r a f a l a r
verdade.., não._ não se vê logo.
Eo sapo mais velho até murmurou:
— Cheira-me a aldrabice...
O outro ouviu e irritou-se a valer.
— Aldrabice? Na próxima noite
de lua cheia ela vai chegar e depois digam-me se é aldrabice. E deu
mais um mergulho no charco.
Ainda tentou obrigar os outros a chamarem-lhe «alteza», mas a risota
foi tanta que acabou por desistir.
E vieram muitas noites de lua cheia — mas de princesa nem rasto.
E em cada noite de lua cheia o sapo mais velho perguntava:
— Que é da princesa?
E, para c a d a noite, o sapo arranjava nova mentira:
— Está com gripe.
— O despertador não tocou
— Há greve de transportes.
— O pai não a deixou sair de casa.
E, p o r c a d a a l d r a b i c e q u e inventava, o s a p o i a e n g o r d a n d o ,
engordando, engordando...
Parecia uma bola, muito verde, muito viscosa, muito feia.
Eia ficando de um verde cada vez mais escuro, mais escuro, mais escuro.
Até q u e chegou u m d i a e m q u e se quis mexer e n ã o conseguiu.
Parecia uma bola, muito verde, muito viscosa, muito feia.
E, a o tentar d a r u m mergulho
no c h a r c o , r e b o l o u , r e b o l o u ,
rebolou e a c a b o u p o r rebentar,
com grande estoiro, depois de ter
batido numa pedra.
— É o que acontece a todos os
sapos aldrabões — murmuraram
em coro os habitantes d o sapal.
Que teriam encolhido os ombros,
se os sapos tivessem ombros...

Alice Vieira- Texto inédito


Assinala a l á p i s a s frases
verdadeiras (V) e as falsas (E).

Os sapos são verdes.


O sapo aldrabão era mais bonito do que os outros sapos.
O sapo aldrabão dizia que era um príncipe encantado.
Os sapos chamaram alteza ao sapo aldrabão.
O sapo aldrabão não inventava histórias sobre princesas.
O sapo aldrabão acreditava nas suas fantasias.
A princesa não apareceu porque não havia nenhuma princesa.
Os sapos do sapal não confiavam no sapo aldrabão.
O sapo estoirou por ter inventado muitas aldrabices.
Esta história ensina-nos que se deve pensar e dizer a verdade.

Dialoga com os teus


colegas e professor:

1. O s a p o a l d r a b ã o pensava 2. E vieram muitas noites d e


que os outros viam nele um lua cheia, mas d a princesa
príncipe encantado, mas na nem rasto. O sapo fez uma
verdade eles não viam nada promessa q u e n u n c a s e
disso, v i a m e c h e i r a v a m realizou.
aldrabice.
• Q u a n d o o s nossos a m i g o s
• Q u a i s s ã o a s palavras o u nos d i z e m o u j u r a m a l g o , e
gestos de uma pessoa que nos depois isso a c o n t e c e mesmo,
fazem desconfiar q u e está a o que é que acabamos por
mentir? E se for uma verdade pensar e sentir e m relação a
como é que a reconheces? eles? Porquê?

Ave400J4e,4-orm—nos)4i9tiosAgic-offi,
1O
Se/r ve4'A4Ue/iro se/r c-oeire/A-1-e/.

Para que a história do sapo fosse


coerente, e l a d e v i a estar c h e i a
de afirmações e acontecimentos
que d e v i a m b a t e r certo. D e v i a
haver u m a l i g a ç ã o v e r d a d e i r a
entre eles.
Quando uma pessoa é verdadeira
há uma relação com sentido entre
o que pensa, diz e faz.
Os sapos d o sapal n ã o acreditavam q u e o sapo era u m príncipe
encantado p o r q u e e l e e r a semelhante a todos os sapos. Depois,
quando e l e insistiu n a sua história sobre a princesa e e l a n u n c a
apareceu, os sapos não confiavam nem acreditavam nele porque só
inventava histórias e desculpas.
Era um aldrabão porque se enganava a si mesmo e também queria
enganar os outros. Por isso é que engordava a olhos vistos depois de
cada mentira, e a c a b o u p o r rebentar. Essa foi a verdade que todos
viram!

A verdade, das palavras e das ações, mostra as coisas como elas


são! Só uma coisa pode esclarecer tudo: a verdade. Ela é como uma
luz que ilumina a noite e deixa tudo mais claro.

Escreve no teu caderno

1. Escreve n o t e u c a d e r n o u m a reinvenção d a história d o s a p o


mas desta vez fazendo c o m q u e a sua fantasia seja mesmo u m a
realidade! Nessa história descreve a princesa e a grande surpresa
dos sapos do sapal quando ele se transformou em príncipe!
2. Lê a história aos teus colegas e ao professor.

VQM14"414Q, c-omo tAmA L z c r i tios moSIYA


c•oiSAS gmá4MOA412/ como Q/LAS Stiko.
Se/vrve/rôltõvhdivfoslí/SIZ/rc-Amz
Ag/Âize/roC1,4$2,rAso sítvi-o.

Muitas crianças gostam d e dizer abertamente o q u e pensam e


sentem.
Para o fazer com qualidade, é bom aprender a identificar o que se diz,
o que se pensa e sente. Só assim se tem a noção do que há no nosso
coração.
Ficamos a conhecer-nos melhor!
É por isso que muitas pessoas têm um diário onde escrevem o que
lhes vai no coração.
Sabes o q u e é um diário? É um c a d e r n o onde, todos os dias, são
registadas observações e experiências pessoais.

Vamos f a z e r o nosso p r ó p r i o
diário. D o b r a u m c o n j u n t o d e
cinco folhas brancas A4, faz dois
furos n a z o n a d e d o b r a g e m e
une-as com uma fita. Para a capa
é o mesmo método só que desta
vez utilizas uma cartolina que vais
decorar ao teu gosto.

Éna partilha do que pensamos e sentimos com alguém que podemos


arranjar novas e grandes amizades, uma vez que também descobrimos
os outros nos seus pensamentos e sentimentos.
Porém, n e m sempre esta sinceridade a j u d a verdadeiramente a
que os outros, sejam, o u não, amigos. Devemos aprender a dizer o
que pensamos e sentimos, c o m b o n d a d e , p o r q u e senão os outros
ficam ofendidos e não nos ouvem mais. Desta forma perdemos a sua
confiança e u m a b o a oportunidade d e os ajudar a m u d a r os seus
comportamentos.
Observa atentamente
Dialoga as tuas conclusões
os desenhos q u e s e
com os teus colegas e o
seguem e responde
professor.
às seguintes questões:

1. Qual é a vela que está a escrever


o que pensa e o que sente?
E t u , sabes identificar o s teus
comportamentos?
2. Quais são as velas que partilham
amigavelmente? Como é que se
comportam uma com a outra?
3. Quais são as velas que n ã o se
comportam de forma amigável?
Qual é a vela q u e p a r e c e ter
feito uma aldrabice? Porquê?
A vela que está ao seu lado está
satisfeita porsentir-se enganada?
Como é que se comporta?

vloc-otlike,c0infte,t14-ope/ssoati9./tiokpów4iik"
olUosok p 9 A s o k m o s Q/S9A41moS
Q/moS "friMidkie 'UMAS Qi 90V14149/S "Aftizouloz/s.
.R4zi5e/s pAbeAókizgAevsz/be6kAdJ4e,:
Enquanto estivemos a descobrir e a aprender o que é a verdade, já nos
apercebemos que existe um conjunto de boas razões que nos levam a
optar pela verdade na nossa vida.
Vamos descobrir mais algumas!

A verdade é importante!
Estes provérbios populares mostram que ela é importante na vida das
pessoas:

Dialoga com os teus colegas


e professor:

• Quem diz a verdade, não merece castigo.


• A verdade é como o azeite, vem sempre à tona.
• A verdade dispensa enfeites.
• Calar a verdade é como enterrar o ouro.
• A verdade contenta-se com poucas palavras.
• A verdade existe, só se inventa a mentira.
Provérbios populares

A verdade é como o azeite, vem


sempre à tona.
Vamos e n c h e r u m c o p o c o m
água e depois acrescentamos um
pouco de óleo ou azeite. O que é
que observas?

o l l D . - s, • D i a l o g a as tuas conclusões
( c o m o s teus colegas e o
professor.

*-£
14
O bfQ/spQ/1-6 pov' Mim 02, pdo owko.
Todas as crianças e adultos têm
a mesma d i g n i d a d e e portanto
merecem o nosso respeito.
Muitas vezes perdemos o respeito
por nós mesmos e pelos outros,
porque a l g u é m n o s mente*, e
quando isso a c o n t e c e sentimos
que somos enganados, q u e n ã o
somos respeitados e até perdemos
a confiança nessa pessoa. Muitas
vezes deixamos de ser amigos uns
dos outros por causa das mentiras!
As mentiras entristecem-nos!
Gostamos de ser respeitados, bem
tratados, p o r isso devemos dizer
a verdade aos outros e assim eles
sentem-se respeitados e reforçam a
1JD Palavras importantes

confiança e a amizade em nós.


Podes ajudar e alegrar as pessoas Enganar de propósito, afirmação
com a tua verdade, verás q u e o contrária à verdade, falsidade. A
teu coração e o dos outros estará mentira faz mal aos outros e a mim..
bem mais feliz ao fim do dia!

Numa folha de papel


vegetal ou numa folha
de papel branco, decal-
ca duas vezes o modelo d e vela
que te apresentamos.
Estas v e l a s representam d u a s
pessoas a q u e m q u e r e s d i z e r
uma verdade cheia de bondade.
Escreve dentro delas o q u e vais
dizer. Podes pintar a vela, mas a
chama só a pintarás n o d i a e m
que cumprires o teu desejo.
Podes c o l o c a r as velas n o t e u
diário.
6Q4AN SQ./5b's?./Âo
átJIA stAA çotAsçi$Ac-k.
Se u m a p e s s o a t i v e r a s u a
consciência* b e m f o r m a d a ,
quando p r a t i c a o m a l sente-se A14 Palavras importantes

interiormente triste, pois, m e s m o


que n i n g u é m o s a i b a , e l a
Capacidade de reconhecer o
reconhece que o que fez não está bem e o mal numa determinada
certo. situação, com vista a tomar
Se a consciência estiver b e m decisões corretas.
formada, a o dizermos a verdade
sentimo-nos b e m e fazemos c o m
que os outros se sintam respeitados.
Um critério para distinguir o bem
do m a l é tratar os outros c o m o
gosto que me tratem a mim.

Lê c o m a t e n ç ã o
a seguinte história.

É-difícil ganhar coragem


Todos os dias era o mesmo. Um grupo de meninos mais velhos divertia-
-se a insultar o Luís, c a d a vez que o viam passar pelo pátio da escola.
Não sei porquê... Sá sei que o Luís quase chorava. Passava sem olhar
para nenhum lado e os outros a troçar dele e a rir que nem uns doidos.
Toda a gente via, mas ninguém falava d o assunto. Nem eu... Nem
mesmo quando a professora perguntava ao Luís porque estava tão triste.
Mas um dia, enquanto esperava pelo meu pai junto a o portão d a
escola, vi o pai dele. Tive vontade
de lhe c o n t a r tudo. Mas, e... se
aqueles malandros o soubessem?
Durante dias n ã o tive c o r a g e m
de lhe dizer nada.
Mas a verdade tinha de ser dita!
Já não conseguia ficar calado.
Não falei com o pai do Luís, mas
falei com o meu. E, não sei como,
mas o f a c t o é q u e o Luís n ã o
voltou a ser insultado, para grande
admiração de toda a turma.

Autor desconhecido
Assinala a l á p i s a s f r a s e s
/ verdadeiras (V) e as falsas (F).

Quando somos verdadeiros, sentimo-nos b e m c o m a nossa


consciência.

Se as outras pessoas n ã o souberem q u e mentimos, e n t ã o n ã o


precisamos de nos sentir mal.

Se mentirmos, a nossa consciência acusa-nos.

É importante ouvir bem a consciência para saber distinguir o bem


do mal.

Os meninos da história agiam todos da mesma forma.

O Luís estava muito feliz p o r ser insultado e maltratado pelos


colegas.

O personagem principal d a história foi corajoso, escutou a sua


consciência e contou a verdade ao seu pai.

O Luís não voltou a ser insultado.

A verdade, c o l o c a a s coisas n o seu lugar! N a s o p a d e letras


encontrarás cinco consequências da verdade. Assinala-as a lápis.

C O N F l A N Ç A
H T X L A L V X M
P A Z Ç O E A Q I
K Q K P N G E H Z
D A B K V R B Ç A
G J U S T I Ç A D
E K M X A O M E
Y V A S S I G M T

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A ve/r6Lxõl4Q/4-ortux---1osAl5Aos
Ag/c-opflAtsx-õx.
A L 3 L _ , Palavras importantes
Se a verdade faz c o m q u e a s
pessoas confiem umas nas outras,
já não se pode dizer o mesmo da Receio de ser enganado, suspeita.
mentira q u e tem a consequência As pessoas não gostam de ser
inversa. A desconfiança. enganadas!
Vamos ler a história d o empre-
gado d e u m a loja q u e p o r estar
habituado a mentir em pequenas
coisas, perdeu a confiança d o seu
patrão.
É muito b o m p o d e r confiar e m
alguém, m a s a mentira, c o m o
verás, c o l o c a problemas à nossa
relação com os outros.

A ponte da verdade

Era uma vez um homem que era
dono de uma loja onde se vendia
um pouco de tudo.
Um dia, pediu ao seu empregado de confiança que o acompanhasse
na compra de novas mercadorias.
— Sabe, patrão? r e f e r i u o empregado, pelo caminho. N a minha
terra as raposas são do tamanho das árvores!
— A sério?! — Pasmou o patrão.
— É verdade! — jurava ele, e n q u a n t o argumentava c o m outras
raridades da sua terra.
- Sabes? Aquela ponte não é igual às outras... quando lá passa um
Quando, ao longe, avistaram uma ponte, o patrão disse:

mentiroso, ela abre-se ao meio e ele cai ao rio.


-O empregado, q u e melhor,
Bem... pensando n ã o sabia nadar,
talvez ouviu sejam
as raposas e ficou m u d oda
apenas durante
altura
algum tempo. Quando já estavam próximos da ponte, disse:

das pessoas.
E quanto mais se aproximavam da ponte, mais as raposas diminuíam
de tamanho:
—Talvez as raposas não cheguem à altura do ombro de uma pessoa...
— e a ponte c a d a vez mais perto
talvez cheguem só à cintura.., não, só chegam ao joelho.
18
Ao chegarem junto à ponte, o patrão fez menção d e a atravessar,
mas o empregado ficou parado, à entrada.
— Porque não atravessas? — indagava o patrão.
— É que... nem sei se existem raposas na minha terra — confessou,
cabisbaixo.
O patrão sentou-se numa pedra e esperou. Finalmente, o empregado
decidiu prosseguir. A ponte n ã o se mexia, mas os joelhos d o rapaz
tremiam que nem varas verdes.
Ao regressar a casa, o patrão recomendou à sua mulher que vigiasse
aquele empregado e não lhe confiasse assuntos importantes.
conto anónimo a d a p t a d o

Responde p o r escrito à s
/ perguntas que se seguem.

1. Que dizia o empregado acerca das raposas da sua terra?


2. Por que tremiam as suas pernas ao atravessar a ponte?
3. Porque é q u e o p a t r ã o foi dizer à sua mulher q u e vigiasse o
empregado.
4. A mentira do empregado criou problemas na relação com o seu
patrão e com a sua esposa. O que é que mudou?

Quando somos mentirosos somos como


esta vela que não tem chama, que não
transmite calor e não ilumina.
Dialoga com os teus colegas e professor
sobre as consequências da mentira que
são contrárias à s consequências d a
verdade que te apresentamos:

Alegria C o n f i a n ç a P a z
(-•
Justiça Amizade Respeito

ve4,44"01,e/-6§mák-nosJj9nos,414e,c-ottflovx,"
\ M9A4iftlkAl9p4los ÂiJ‘eisc-orlfi"ok!
l>121LAs ‘ 1 A 4 L Q , , ,
Deus conhece o nosso intimo, a nossa consciência. É tão bom quando
sabemos que alguém nos conhece e aceita como somos! Deus é assim!
Há muitos anos, alguém escreveu u m a o r a ç ã o a Deus expressando
essa alegria de ser conhecido e aceite por Ele.

7 "Senhor, tu observas-me e conheces-me.


Sabes quando me sento e quando me levanto.
Conheces à distância o meu pensamento..."
Salmo 139, versículos 1 e 2

Deus conhece o nosso coração e


ajuda-nos a ser verdadeiros porque
só no Seu amor conseguimos dizer
a verdade que nos liberta do peso
da consciência, d o m e d o d e ser
descobertos e ajuda-nos a s e r
autênticos, nós mesmos.

Escreve u m a c a r t a a Deus, abrindo-lhe as


portas do teu coração. Isto é, com confiança
e sem m e d o podes falar a Deus sobre a tua
vida, dar-lhe a conhecer os teus desejos, os
teus pensamentos, alegrias, tristezas e até as
tuas malandrices!
Podes usar o teu diário se assim preferires!

20
l>9.44s~NAveirAAAQA
Jesus um dia disse aos seus seguidores que Ele é o caminho, a verdade
e a vida.
A verdade é muito importante na vida de Jesus! Ele ama a verdade e
convida-nos a acolher a verdade como guia dos nossos pensamentos,
palavras e gestos.

A chave da vida
Era uma vez um país onde todas
as pessoas n a s c i a m c o m u m a
chave n a m ã o . Essa c h a v e e r a
única, irrepetível, impossível d e
ser duplicada, d a mesma forma
como são as pessoas.
Chamavam-lhe a c h a v e d a
vida, p o r q u e q u a n d o e r a b e m
utilizada permitia a c a d a pessoa
conhecer o seu coração.
Nesse país, os adultos ensinavam
as crianças a utilizar a sua chave
desde pequeninas, p o r q u e e l a
continha u m segredo q u e tinha
de ser ensinado. Esse segredo era o seguinte: As chaves só abriam
o c o r a ç ã o d e q u e m aprendia a ouvir a Deus n a sua consciência
convidando-o a ser verdadeiro. Era muito simples: Quem aprendia a
pensar e a dizer a verdade descobria o segredo da sua chave.
Claro está que todos queriam aprender a ser autênticos uma vez que
os adultos tinham descoberto que ao abrir o coração, este enchia-se
de paz, de alegria e dele brotava uma luz maravilhosa.
Quando as pessoas eram mentirosas, os corações ficavam fechados,
sem alegria e sem luz. Era u m a tristeza! C o m o ninguém queria estar
triste, eram todos verdadeiros!
As pessoas eram tão verdadeiras que nas casas não havia candeeiros
e as ruas não estavam iluminadas à noite porque em c a d a coração
havia uma fonte de luz.
Naquele país as pessoas eram as mais felizes do mundo porque todas
descobriram o grande tesouro de se ser único e irrepetível.
Cada pessoa gostava de ser como era. Não importava a cor da pele,
o tipo de cabelo, se era gorda ou magra, alta ou baixa, se tinha orelhas
pequenas ou grandes, nariz torto ou direito, se era bonita ou feia. Cada
uma tinha descoberto a luz da sua vida! Ser aceite e querida por Deus
na sua verdade!

conto de: Maria João cruz


21
Desenha a tua chave d a vida baseando-te n a q u e
te apresentamos e guarda-a no teu diário para não te
esqueceres d e dizer a verdade. Também podes fazer
com os teus colegas um cartaz com uma grande chave
para colocar na sala de aula de modo a que todos se
lembrem d e dizer a verdade. Também p o d e m fazer o
molho de chaves da turma!

Eu estou à tua portc;


Eu estou à tua porta a bater
Se me abrires entrarei para ficar.
Eu preciso de ti para valer
Eu preciso de ti para enviar.

Tu serás feliz se Me procurares


Se me abrires a porta do teu coração.
Se não esqueceres o meu mandamento
O amor total feito de perdão.

Tu serás feliz se sentires que és


Chamado a servir um imenso povo.
Que sofre e que luta para ver o dia
Em que a terra tenha um rosto novo

Tu serás feliz se te abandonares


decidires mesmo em Mim confiar.
Tenho-te gravado na palma da mão
Eu sou o teu abrigo, Eu sou o teu "lar".

Tu serás feliz se souberes guardar


A minha Palavra como a criança.
Que junto do Pai sabe confiar.
E pela sua mão, sem medo, avança!

22
A 13Pi6liotQASitIAA vive/r e" ve/rAokõke/!

Como Jesus ensinou


Sobretudo, irmãos, não façam juramentos,
nem p e l o Céu, n e m p e l a Terra, n e m p o r
coisa nenhuma. Digam «sim», q u a n d o for
sim, e «não», quando for não.
c a r t a de São Tiago, capítulo 5, versículo 12.

Há momentos e m q u e n ã o il.troque
custa d i z e r a v e r d a d e , m a s ri-áorui eul
nem sempre é assim p o r q u e
às vezes c u s t a m e s m o d i z ê -
-Ia e c o m e ç a m o s a disfarçar
dando voltas à nossa conversa
dizendo:
- Ai eu não sei lá muito bem o
que vi!
- Foi o outro que fez isso!
- Garanto q u e e u n ã o disse
nada disso!
- Juro p e l a minha m ã e q u e
não sei!
- Juro que não fui eu!
Enfim.., omitimos a verdade, arranjamos desculpas ou juramos se for
necessário, só para não a dizermos!

O que é certo é que dizemos e fazemos muitas ações diariamente e


conhecemos muitas verdades.
Basta t e r participado u m p o u c o n u m a situação e m c a s a o u n a
escola, para conhecer uma parte da verdade desse momento. Posso
não ter gostado de lá ter estado, de ver ou ouvir o que vi e ouvi, mas a
verdade é que eu conheço uma parte da verdade.
Otm tA-ko 6kQ/ c-ortOle/m!

Uma pessoa destemida


O Rodrigo era o mais forte da turma. Ninguém se atrevia a enfrentá-lo.
Um dia, durante o jogo da apanhada, partiu um vaso enquanto fugia
do Jaime.
No recomeço das aulas a professora repreendeu-o, mas ele argumentou:
— Foi o Jaime q u e m e empurrou... e u a t é ia partindo a c a b e ç a !
É um bruto!
— Tu é que quiseste fugir para junto dos vasos, eu nem me aproximei
de ti!
— És um mentiroso! — gritou o Rodrigo, enquanto fingia que chorava.
— Jaime! — ralhou a professora.
— No final da aula vamos ter uma conversa!
O Jaime ficou t ã o irritado q u e
nem conseguiu dizer mais nada.
Mas a Rita, g a n h o u c o r a g e m e
falou:
— Professora! Foi o Rodrigo quem
partiu o vaso. Eu v i t u d o ! Aliás,
todos viram, só q u e ninguém diz
nada, porque ele está sempre a
ameaçar-nos.
Os colegas olharam-na, cheios
de v e r g o n h a e profundamente
admirados com a coragem dela.

Autor desconhecido
Responde às seguintes perguntas e dialoga c o m os teus colegc
as respostas que deste:

1. O R o d r i g o e r a c o r a j o s o a p o n t o d e d i z e r s i m à v e r d a d e ?
Justifica a tua resposta.

2. Quando o Jaime disse que não à acusação, estava a dizer a verdade?

3. Quem é que ia ficar com as culpas injustamente?

4. Quem é que teve a coragem de dizer "sim" à verdade?

5. Naquela sala era só a Rita que conhecia a verdade ou havia mais


colegas que a conheciam? Porque é que eles tinham medo de dizer
"sim" à verdade?

6. Reconta a história, mas desta vez o Rodrigo é corajoso e assume o


seu erro.

Assinala com Verdadeiro


(V) e Falso (F) as seguintes
afirmações.

Dizer sim à verdade liberta-nos do peso da consciência.


Assumir a verdade é um ato de coragem.
Deus ama a verdade e reprova a mentira.
Os mentirosos gostam muito da verdade!
Os mentirosos enganam-se e gostam de enganar os outros.
Devemos afirmar a verdade, quando nos acusam injustamente.
É preciso andar a jurar para que acreditem em mim.
1>izQdyAve/41tAAQ/ ilbg/r-k---plos!
Édifícil ganhar coragem
Era o d i a d e aniversário d o
André e os seus pais convidaram
os amigos da escola para ir à sua
festa.
Estavam l á q u a s e t o d o s o s
colegas d a turma, entre eles o
Sandro, q u e e r a o s e u m e l h o r
amigo.
O A n d r é mostrou-lhes e n t ã o
o presente q u e os seus pais lhe
deram. Era um tablet! Os amigos
olharam t o d o s surpreendidos e
queriam brincar c o m ele, mas a
mãe do André disse que não. Para
que não se estragasse no meio de
tanta brincadeira iria guardá-lo no seu quarto.
Quando chegou a hora de irem apagar as velas, foram todos para a
sala, mas o Sandra disse que ia à casa de banho. A verdade é que foi
ao quarto dos pais do André para ver melhor o tablet. Com o m e d o
de ser a p a n h a d o agarrou-o mal e este caiu ao chão rachando-se o
écran. Assustado, saiu imediatamente d o quarto e, c o m o ninguém
o viu entrou devagarinho na sala o n d e todos estavam a c a n t a r os
parabéns.
O Sandra ao sair da festa sentia
que devia dizer a verdade, mas
não c o n s e g u i a p o r q u e t i n h a
vergonha e faltava-lhe coragem!
Quando todos se foram embora
o André foi buscar o seu presente
e para surpresa sua encontrou-o
partido. Chorou q u e se fartou e
os pais n ã o sabiam o q u e fazer
porque n ã o v i r a m q u e m t i n h a
feito a asneira.
Quando f o i p a r a a e s c o l a o
André contou l o g o a o Sandro a
sua tristeza porque alguém tinha
estragado o seu tablet e não tinha
dito nada.
Apesar dos seus medos, o Sandra tinha bom coração e ouviu Deus na
sua consciência decidindo-se então a dizer a verdade aos pais.
Ainda b e m q u e os pais o ouviram e n ã o o envergonharam mais
por não ter sido corajoso na altura. Quando o fez sentiu que um peso
enorme saía do seu coração percebendo que estava livre por dizer a
verdade.
Os seus pais falaram com os pais do André e resolveram o problema
contando-lhes o sucedido, pedindo desculpa e pagando-lhes um novo
tablet. O Sandro também pediu desculpa e não perdeu a amizade do
André.
conto de: Maria João cruz

Desenha uma ou mais legendas


destas e m p a p e l d e cor, cola-as
no t e u c a d e r n o o u n o diário e
escreve dentro delas o diálogo do
Sandro com Deus.

Faz o mesmo com duas legendas


destas e escreve dentro delas o
diálogo do Sandro com os pais.

ve494tolkele, " 4 - 0 ,J4e,c-ontsemt,


—noseifotz,J,e,nósFe,ssooksjxs-i-oks!
biz/IxA A Lz brilhAbe:
Em c a d a coração deve haver uma fonte de luz!
Deixa a luz brilhar!

Lê com atenção as seguintes frases e diz o que farias nas situações


) i n d i c a d a s em que uns meninos querem deixar brilhar a verdade no
seu coração:

1. A Rita quer copiar os trabalhos d e casa pela Teresa porque esteve


a ver televisão durante o fim d e semana. O que deve a Teresa fazer
para brilhar a verdade no seu coração?

2. O Pedro quando viu que o Manuel provocou o José e começaram


a bater um no outro, resolveu que devia agir. Como é que o Pedro
deixou a luz brilhar?

3. A Rosa gostava muito dos lápis da Teresa e resolveu ficar com alguns,
dizendo que eram dela. A Margarida viu tudo e percebeu o que se
passou. O que é que a Margarida deve fazer para deixar brilhar a
verdade?
L>

4. O Luís estava triste porque os pais dele, este ano, emigraram e não
estavam com ele no seu aniversário. O Pedro percebeu a sua tristeza
e o que a causava, resolvendo falar com o professor da turma. O
que é que o Pedro pediu ao professor?

c'•(,

5. Achas q u e estes meninos se sentiram mais felizes p o r deixar a luz


brilhar? Porquê?

28 L i 2 5
f"míliox.
A história do sapo
Lê c o m a t u a família o c o n t o " A mentira d o sapo",
depois faz a d o b r a g e m , o u desenha os vários sapos
do sapal em papel, dá-lhes um nome e cola-os numa
cartolina onde desenhas o charco onde estão os sapos.
Também podes brincar com estes sapos que saltam!
Pede a j u d a aos pais nas dobragens o n d e encontres
mais dificuldades.

0 0

0 0

A Chave da vida!
Lê com a tua família o conto "A
chave da vida", depois façam as
chaves da vida da vossa família.
Cada u m escolhe a c o r e o
tamanho d a sua chave, escreve
nela o seu n o m e e a p a l a v r a
verdade.
UM mvolÂo Vt*WiAÃo.
Por vezes observamos a realidade r A t Z L P a l a v r a s importantes
que n o s r o d e i a e n ã o n o s
apercebermos da sua diversidade* 0 0 1 0 111
e d a sua beleza. Nesta unidade, Qualidade do que é diverso,
vamos aprender a observá-la e a variedade, diferença.
relacionar-nos com ela. É importante conhecer, identificar e
Visto do espaço, o planeta Terra aceitar as diferenças.
parece uma linda bola redonda, Todas elas são importantes.
onde predomina uma cor: o azul.
Mas na verdade, dele fazem parte
paisagens c o m características e
cores muito distintas.

Observa as paisagens
D
e identifica-as.

Desenha no retângulo em branco ou no teu caderno, uma paisagem


que conheças. Também o podes fazer recortando e colando uma
fotografia de alguma revista sem uso.
blV*2"10140kJ412/ 61+,9./ tAVIIMAiS e/ p l á v l - k s .
Assim c o m o as paisagens d o planeta são distintas entre si também
encontramos nelas diversidade vegetal e animal. Verás c o m o a s
plantas e os animais estão adaptados aos seus espaços de vida.

Fazcorrespondera cada paisagem,


um animal e uma planta.

OMt041À0 024(1541Z, gmok vôtrie/41"4/


okisokrilsQ,MIAS94c-orl4wwtos
eirskUute/miwtokte/ v4e/I-4.
A Ai5pli6stotAe/ ÀoS SQA'12/S ktkM"AOS•
Para Deus cada pessoa é digna,
muito importante, tem muito valor! ALZ Palavras importantes

Foi isso q u e h á muitos anos, os 111:n


Judeus descobriram e escreveram
sob a forma de uma oração, que Grandeza do ser humano.
faz p a r t e d o livro d o s salmos. Consciência do próprio valor. Honra.
Esta o r a ç ã o p o d i a ser lida e até É muito importante descobrir o
cantada. nosso valor, saber que somos muito
importantes, para sermos felizes.
Os Cristãos t a m b é m r e z a m e
cantam a Deus com os salmos.
O livro dos salmos é um livro que
faz parte da bíblia.

Vamos ler o salmo e estar muito atentos para descobrir porque é que
o ser humano é muito importante para Deus!

Ó Senhor, n o s s o D e u s , c o m o é
admirável o teu nome em toda a terra!
Quando c o n t e m p l o o s céus, o b r a
das tuas mãos, a L u a e as estrelas
que Tu criaste: que é o homem para
te lembrares dele, o filho d o homem
para com ele te preocupares?
Quase fizeste dele um ser divino; d e
glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras das
tuas mãos, t u d o submeteste a seus
pés: rebanhos e gado, sem exceção, e
até mesmo os animais bravios; as aves
do céu e os peixes do mar, tudo o que
percorre os caminhos do oceano.
Ó Senhor, n o s s o D e u s , c o m o é
admirável o teu nome em toda a terra!
Salmo 8, capítulo 2 e versícu!os 4 0 0 10.
Louvado sejas, ó meu Senhor! (4x)
Nós queremos louvar-Te, em todo o tempo,
Pela lua, o sol e as estrelas;
E por todas as Tuas criaturas
( 5 / Q u e há no mundo e são tão belas!

Pela terra, que a todos nos sustenta,


Pelos frutos, as ervas e as flores;
Pelo dia, com sol ou em tormenta,
Nós cantamos os Teus louvores!

Pelos lares, que vivem tão unidos,


E são fonte fecunda do Teu povo;
Pelos jovens que lutam com pujança
Para termos um mundo novo!

Copia p a r a o t e u d i á r i o e s t e
cântico de louvor a Deus e podes
criar as tuas próprias ilustrações
de acordo com o seu conteúdo.

35
15f44isQ61t1fiz/reArtz/s,somosl'Anic-os!
Se observares a s pessoas q u e
existem n a tua escola, n a rua ou
as q u e a p a r e c e m n a televisão,
perceberás facilmente q u e todas
elas têm aspetos e m comum. Os
seres humanos são essencialmente C
iguais. Todos t e m o s u m c o r p o ,
constituído p o r c a b e ç a , t r o n c o
e membros e t a m b é m temos
necessidades vitais, como comer e
dormir, que devem ser respeitadas.
Isso é muito bom!
Também observamos, e b e m ,
que todos os meninos e meninas
nascem c o m a l g u m a diferença,
elas f a z e m c o m q u e c a d a s e r
humano seja uma pessoa única.
Cada pessoa é diferente! É importante saber como sou, aprendera viver
com as minhas originalidades e desenvolver as minhas capacidades.

Usa esta tabela para


anotares algumas das tuas
características.

4 - a t a de nascimento A l t u r a

Cor da pele C o r dos olhos


Fotografia

Cor do cabelo

Outras características físicas q u e f a z e m


de mim uma pessoa única

Assinatura
impressão digital

SOMOSQ,SSQAciAIMQAbirojs,
moksciiÀrz,ssook
AAlve/ysl6WQ1ht4m^«.
,f,\LZ
Se c a d a pessoa é única, o mais Palavras importantes
normal é que haja muita variedade
de pessoas. A diversidade humana
está presente n o nosso d i a a
Pessoa que tem consciência das
dia e p o r isso é importante q u e suas ações e responde por elas.
identifiquemos as diferenças que se
Todos nós tomamos decisões,
podem encontrar em cada pessoa. pequenas ou grandes, que são as
Quando os meninos e até os adul- nossas escolhas. Somos responsáveis
tos se aceitam e compreendem quando as assumimos sejam elas
então há paz entre eles, mas quan- certas ou erradas.
do n ã o sabem viver c o m essas
diferenças, zangam-se e p o d e m
chegar a magoar-se.
Certamente já viste na tua aula
dois amigos q u e d e repente s e
zangam, depois a professora vem,
esclarece a situação, e eles voltam
a ser amigos. É isso mesmo q u e
temos d e aprender a fazer, s e r
responsáveis e construir a paz entre
todos.

) O b s e r v a a i m a g e m e dialoga c o m os teus colegas


sobre as diferenças que observas à primeira vista.
Escolhe três personagens d a figura anterior, dá-lhes u m n o m e
e atribui-lhes uma idade. Depois escreve as suas características físicas
na tabela.

Tom de Textura e cor Outra


Nome Sexo
pele de cabelo característica

Pinta o desenho de acordo com as caracterís-


ticas individuais de cada um.
AlveAfsiokoUizic-Ki4-KrAt.
A diversidade cultural é composta por
comportamentos humanos diferentes,
que ocorrem nos muitos países que há
no mundo e nas suas regiões.
Esta v a r i e d a d e manifesta-se n a
linguagem, na religião, no vestuário,
na a l i m e n t a ç ã o , n a s festas, n o s
costumes locais e noutras tradições.
Dentro de um mesmo país há várias
tradições com as quais as pessoas se
sentem identificadas e confortáveis,
por isso gostam delas. Se pensarmos
melhor, n o nosso m u n d o h á muitas
tradições! Tudo isto faz c o m q u e as
pessoas tenham formas d e pensar e
de viver diferentes.
Hoje e m d i a , a s pessoas v i a j a m
muito e p o r isso j á deves t e r visto
pessoas que se vestem e falam uma
língua diferente da tua.

Na página 52 encontrarás
um trabalho para realizares
com a tua família.

Em Portugal falamos Português, mas


como há muitos turistas e emigrantes,
acabamos por encontrar na escola,
na rua e até na praia meninos que
falam outras línguas.
Vamos cumprimentá-los n a s u a
língua!

Faz u m a p e s q u i s a e
regista a expressão «bom
dia!» n a s l í n g u a s d o s
seguintes países:

Espanha
França
Inglaterra
Itália
Alemanha
Alvsz/rsiA^dAQ./
Se estiveres a t e n t o a o s p r o g r a m a s
que há na televisão, observarás que no
nosso mundo nem todas as pessoas são
Cristãs. As pessoas relacionam-se c o m
Deus e vivem a sua fé em comunidades
diferentes.
Podemos encontrar pessoas de várias
.--„,„\\ religiões e verás q u e p o u c o a p o u c o
vais a p r e n d e r a distingui-las nas suas
expressões religiosas.
Com a aluda d o teu professor ou d a
tua professora d e E d u c a ç ã o Moral e
Religiosa Católica, vais associar a forma
de vestir destas crianças, com algumas
das religiões q u e h á n o nosso mundo.
Também vais conhecer o símbolo q u e
representa c a d a uma delas.

Religlao Imagem correspondente

Judaísmo

Cristianismo

Islamismo

Budismo

Hinduísmo

So mt1LVlJ4o F Q / S S M S 4 4 "
raitlsokre/viveAfáltif-eireAhs!
1\19./m 1,AÂO O Cl!.A1?-/ A l f Q / b e Q A • 1 1 2 /
/ / AQ/c-Q/sS4WiAm941-1-Q/ bom.
Todas as características humanas p o d e m e devem contribuir para
que as pessoas se deem bem e para que construam um mundo melhor.
Porém também devemos saber que as nossas melhores características
podem ter fragilidades.

Vamos ler a história d e


uma menina que fez essa
descoberta!

A menina
que pensava que
era mais importante!
Era u m a v e z u m a m e n i n a
chamada F i l i p a q u e p e n s a v a
que era mais importante q u e as
suas amigas do c a m p o de férias.
Ela era loura e tinha a pele muito
clara.
Pensava q u e p o r t e r e s t a s
características físicas era a mais
bonita d a s suas amigas, p o r q u e
na televisão disseram q u e estas
pessoas eram as mais belas.
Algumas amigas da mãe até lhe
diziam: "olha que pele tão clara e
que cabelo tão louro!"
Estava tão segura da sua beleza
que pensava que era a melhor do
grupo e não via a beleza das outras
meninas. Por vezes até levantava a
cabeça e olhava para elas como
se valessem menos. C l a r o e s t á
que ninguém gosta de ser tratado
desta forma e p o r isso as outras
meninas ficavam tristes porque ela tinha aquela mania d e ser a mais
importante e queria ser sempre ela a mandar. Sá ela é que sabia o que
era certo e errado, e quais eram as melhores brincadeiras.
Certo dia, o grupo foi à praia e a Ripa esqueceu-se de levar o protetor
solar. Quando o responsável pelo campo de férias perguntou se todos
os meninos e meninas tinham posto o creme, ela mentiu e disse que
sim, porque como pensava que era a melhor, não podia aceitar que
se tinha esquecido do creme.
Todos brincaram a o sol e foram
para a á g u a , m a s à h o r a d o
almoço já a sua pele clara, que é
menos resistente aos raios d o sol,
estava vermelha, t ã o v e r m e l h a
que tiveram de a colocar á sombra
e zangaram-se por ela ter mentido.
Os pais vieram buscá-la mais cedo
e passou t o d a a noite a chorar
porque lhe doíam muito as costas.
Naquela noite, a Ripa percebeu
que ter a pele clara podia ser uma
desvantagem e quando voltou ao
campo de férias começou a olhar
para a s amigas d e outra forma
e a tratá-las c o m mais respeito.
Afinal de contas todas as meninas
tinham características que ela não
estava acostumada a reconhecer.
c o n t o de: Maria João cruz

Assinala a lápis as frases verdadeiras (V) e as falsas (F).

A Filipa pensava que era a menina mais bonita do campo de férias.


A Ripa gostava muito da cor do seu cabelo e da sua cor de pele.
A Filipa também gostava muito das características físicas das outras
meninas.
As outras meninas gostavam muito d e estar com a Filipa porque
era simpática.
A Ripa era antipática porque tinha a ideia de que era a melhor de todas.
A R i p a mentiu porque n ã o queria reconhecer q u e se tinha
esquecido do protetor solar.
A mãe da Filipa teve de colocar-lhe creme nas costas porque estas
estavam vermelhas e doíam-lhe muito.
Aprendemos c o m esta história que devemos conhecer os pontos
fortes e os pontos fracos das nossas características pessoais.
Aprendemos c o m e s t a história q u e d e v e m o s d a r v a l o r à s
características pessoais dos outros.

Asc-okrokalwis-lic-oksrissookisAQAt
Seir Vadofiz"01" makS 01/ 60m stAl9
cri 4~601" 44."firdk911161tokAgis.
Agora, c o m os conhecimentos q u e adquiriste sobre a diversidade
humana já podes ser mais responsável nos teus comportamentos com
as pessoas que te rodeiam. Podes transmitir alegria e construir a paz.

Somos as crianças
de um mundo
Somos as crianças de um mundo
Que necessita da nossa alegria
Que necessita de corações abertos
E de um sorriso cheio de vida.

Por isso estamos aqui,


Comigo podes contar
E deixarei as minhas malas ao lado Raios de
Para poder ter abertas as mãos
Raios de sol, que dão vida
E um coração cheio de amor.
Raios de sol, que dão luz
Milhões de raios, milhões de amigos
Somos as crianças de um mundo
Que dão as mãos na lei de Jesus
Que acredita que o amor é resposta
Nós somos construtores da paz
Que necessita de gestos amigos
Nós somos construtores da paz.
E da palavra que dá a vida.
Grãos de trigo, grãos de trigo
Somos as crianças de um mundo
Nós somos grãos de trigo
Que foi criado como casa de todos
Postos na terra para dar fruto
Como lar de uma grande família
Jardim de vida pr'os homens todos
Onde todos vivem em paz.
Deus nos envia por todo o mundo.

Grãos de sal, grãos de sal


Nós somos grãos de sal,
Sabor do pão de cada dia
A partilhar com os irmãos
Deus nos envia por todo o mundo.

Grãos de paz, grãos de paz


Nós somos grãos de paz
No coração de c a d a homem
Pra construir gestos de paz
Deus nos envia por todo o mundo.

Sinais de Deus, sinais de Deus


Nós somos seus sinais
No coração de cada homem
Pra construir gestos de paz
Deus nos envia por todo o mundo.
P"4:11ktAr 0S AoSS0S 6QAS
QA%ficiAs2/cA/---"10S t‘4-0Â0S.
A diversidade deve ser descoberta c o m o um factor d e enriqueci-
mento, pela partilha dos bens que temos. Vejam como é que a equipa
dos corajosos, na sua diversidade, venceu a dos invencíveis.

Lê com atenção
seguinte h i s t ó r i a , )

O dia do concurso
Na colónia d e férias era dia d e
concurso. O Joaquim apressou-se:
—O Alex, o Rata, o Miguel, o Xavier
e o Tiago são d a minha equipa!
— eram os q u e melhor jogavam
futebol e quiseram chamar-se «Os
invencíveis».
Na outra equipa ficaram o Dany,
que e r a muito alto, a Elisa, q u e
tinha fama de intelectual, o Filipe,
que para além d e alto, t a m b é m
era b e m gordinho, a Djany, q u e
tinha vindo d a Austrália e falava
bem inglês, a Matilde, que estudava música e o William, que era mais
velho e tinha vindo há pouco de Moçambique. Esta equipa escolheu
o nome de «Os corajosos».

Neste quadro podes ver a pontuação obtida em cada uma das provas:

as
11111111111E
Os Invencíveis Os Corajosos
Encestar a bola 6 8
Inventar o hino da equipa 3 10
Jogo de puxar a corda O 10
Meter golo a 20 metros 10 3
Adivinha o nome do autor... 2 8
Como se diz em inglês...? O 10
Total 21 49
44
)s P r e e n c h e a seguinte tabela, escrevendo o nome dos meninos que
na tua opinião melhor conseguiriam realizar cada uma das provas,
em c a d a equipa.

Os Invencíveis Os Corajosos

Encestar a bola

Inventar o hino da equipa

Jogo de puxar a corda

Meter golo a 20 metros

Adivinha o nome do autor...

Como se diz em inglês...?

Assinala a lápis as frases verdadeiras (V) e as falsas (F).

«Os invencíveis» perderam porque não tiveram sorte.

«Os corajosos» venceram porque tinham características muito diversas.

«Os corajosos» eram menos habilidosos que «Os invencíveis».

«Os invencíveis» só davam valor a uma qualidade: jogar bem futebol.

Reflete e escreve n o t e u d i á r i o
algumas c a p a c i d a d e s q u e j á
descobriste em ti e q u e tens para
partilhar com os outros.

45
dg/StAS Açoik9./ 4-oÂAS 4 S pe/ssotAs!
Jesus é a luz da vida!
Em Jericó, Jesus teve um encontro com um cego chamado Bartimeu.
Bartimeu q u e r i a encontrar-se c o m Jesus, m a s m u i t a s pessoas
impediam-no porque ele era c e g o e naquele tempo os cegos eram
postos à parte, eram descriminados.
Há muitas maneiras de colocar as pessoas à parte e da multidão que
seguia a Jesus, mandavam-no calar. Porém Bartimeu insistiu e não se
calou!
Jesus acolheu-o, chamou-o, dialogou c o m ele e atendeu-o no seu
pedido.
Foi assim que, com a força da Sua Palavra, Jesus curou Bartimeu.

Jesus, filho deDavid r -


tempena demim!

7)
Quequeres Estábem!A tua
que te faça? fésaLvou—te.

Evangelho de São Marcos, capítulo 10, versículos 46 ao 52.

Vamos então representar este encontro com Jesus.


C/omo SIZA' Ami5o okoS otA4YoS
PIAS StAAS ô k i f t 2 / ~ S .
As pessoas n o r m a l m e n t e s ã o
marginalizadas p o r q u e n e m AL2 Palavras importantes
sempre s e s a b e v i v e r c o m a s &imo
suas diferenças. Jesus acolhia os
marginalizados d o s e u t e m p o , Ato de separar, de colocar à parte.
não o s c o l o c a v a à p a r t e , m a s É importante aprender a integrar os
aceitava-os e escutava-os porque outros, a inclui-los nos nossos grupos
eram pessoas amadas p o r Deus. e amizades. Ninguém gosta de ser
Jesus incluía as pessoas, n ã o as colocado à parte, ignorado ou
esquecido.
excluía. Ele sabia conviver c o m
todas as pessoas!
Isto que é tão simples d e se dizer e entender, n ã o é tão fácil d e se
praticar e é com muita facilidade que as pessoas são discriminadas.
Por vezes ouvimos dizer, "nunca mais falo contigo!" ou "Desaparece
da minha vista!". São comentários como estes que excluem as pessoas.

Então o q u e é q u e devemos fazer p a r a integrar, incluir todas as


pessoas nos nossos espaços de vida?
Devemos aprender com Jesus e pensar nos outros como pessoas que
são. Tratá-los bem à semelhança de Jesus.

Inventa e escreve no teu caderno uma história onde existam meninos


na escola que querem excluir um colega, porém há outros que tomam
a atitude diferente de inclui-lo.
Lê essa história na sala de aula e dialoga com os colegas e o professor
sobre as atitudes de inclusão que colocas na tua história.
Entre todos podem fazer um pequeno livro! É só
passar as histórias a limpo, juntá-las, agrafá-Ias e
fazer uma capa bonita!
Por vezes n e m s e f a z d e propósito m a s a s pessoas sentem-se
discriminadas porque não são tratadas com a dignidade que merecem.
Os espaços em que vivemos não estão preparados para as receber.

-.J-rria história real


Conta a ldalina q u e certo dia convidou o Pedro, a Cláudia e
a Margarida para irem ver o novo apartamento, que ficava n o
sexto andar de um edifício belo e moderno.
O Pedro e a Claúdia eram os pais da Margarida que, devido a
uma deficiência na coluna, só andava em cadeiras de rodas.
Tlim-tlão, tlim-tlão. Era o som d a campainha.
— Subam, subam — dizia a ldalina pelo intercomunicador aos
amigos.
Eles entraram no prédio e carregaram no botão do elevador.
Para sua grande surpresa, a cadeira de rodas da Margarida não
lá dentro!

Mas nem sempre é assim, às vezes sentem-se marginalizadas porque


a sua diferença é-nos estranha e n ã o sabemos c o m o relacionar-
-nos c o m esses meninos q u e estão doentes ou apresentam alguma
diferença física.
Na v e r d a d e s ã o meninos c o m o tu, q u e g o s t a m d e conviver e
brincar. Trata-se de aprender a estar com eles tendo em conta as suas
características individuais.

Observa estas imagens e


1i d e n t i f i c a quais são os meninos que
têm dificuldades d e i n t e g r a ç ã o
e c o m o é q u e s e encontram
acolhidos pelos outros.

f",s,ra
oity
48
As t1m14-"4e/s c r / A6s me/smos
g/gpe/rime/A-i-otmos.
Ir ao encontro dos outros nem sempre é fácil!
Às vezes parece que por dentro temos travões que nos impedem de
fazer o bem que até gostaríamos de praticar.
São limites interiores e podem ter muitas origens. A timidez, a preguiça,
a insegurança, o egoísmo, a raiva, enfim, há muitas razões que não nos
deixam fazer o bem. Cada pessoa é que sabe lá no seu íntimo porque
é que nem sempre o pratica.
As nossas mãos são as que ajudam ou deixam de ajudar as pessoas
em muitos momentos. São portadoras d a nossa vontade d e fazer o
bem ou o mal.

Por isso vamos desenhar e recortar uma luva em cartolina ou papel,


que nos represente e nela escrevemos um dos nossos limites interiores.
Estamos dispostos a vencê-los para ajudar melhor os outros e p o r
isso vamos escrever em c a d a f a c e uma atitude. Na primeira vamos
identificar o que nos impede de fazer o bem e na outra face, vamos
escrever a a t i t u d e q u e d e v e m o s t r a b a l h a r p a r a m u d a r o nosso
comportamento incorreto.
.1>z/igA ItAz brilho«.
Jesus acolhia todas as pessoas, p o r isso havia quem gostasse muito
dele. Jesus é a luz que hoje quer iluminar os meus comportamentos.

Responde com Verdadeiro (V) e Falso (F) às seguintes afirmações.

Para deixar a luz brilhar devo:

Aprender a ver a diversidade que há no nosso


mundo. Nos animais, nas plantas e nas pessoas.

Olhar apenas para as minhas características


pessoais.

Invejar as características dos outros.

Reconhecer que todos temos características


individuais, para partilhar com os outros.

Aprender, c o m Jesus, a a c o l h e r t o d a s a s
pessoas como são.

Conhecer os pontos fortes e os pontos fracos


das nossas características pessoais.

Colocar de lado os outros apenas porque não


gostamos deles.

Saber que todos nós devemos ser acolhidos


e valorizados p o r q u e t o d o s s o m o s m u i t o
importantes para Jesus.
f~íli6k.
Este trabalho sobre a diversidade cultural, deves fazê-lo
com a tua família para apresentares em sala de aula.
Vais fazer a apresentação sobre a região d e origem d a
tua família. Pode ser da família paterna ou materna.
Segue o modelo da apresentação que te proporcionamos,
mas também podes escolher outra forma de apresentação,
como o p o w e r point, desde q u e respondas a o q u e t e é
pedido.

Utiliza uma 1 1 6 1 0 Á o 1;90k6Oldk0


Mome.,Ao,,Lisc.iptitvx
cartolina. Vais
fazer um cartaz.

Conteúdos que
não podem faltar:
1. Região e país
onde se localiza.
2. Um pouco da
sua história.
3. Idioma falado di"Imno,*I ,m'0.•',. r' m-ok

nessa região.
4. Uma tradição. Não te esqueças
5. Traje típico. de inserir imagens
6. A religião mais relacionadas com
praticada pela os conteúdos que
população. vais apresentar.

r
(11,11 Ensina aos teus irmãos e canta com os teus pais

4\•• / as canções que aprendeste nesta unidade letiva.

3.1Somos as crianças de um mundo


) g , g Raios de sol
SOMOSsQ1lr9,is ttm rd"-íxo.
Ninguém consegue serfeliz sozinho.
Somos pessoas, somos seres e m
relação. Estamos unidos uns a o s
outros por laços fundados no amor.
Logo q u e nascemos é a nossa
família q u e nos acolhe, q u e nos
protege, que nos dá carinho e amor.
À m e d i d a q u e vamos crescen-
do, v a i a u m e n t a n d o o g r u p o
de p e s s o a s c o m q u e m nos re-
lacionamos: surgem os laços d e
amizade,solidariedade,cooperação,
cuidado.

Escreve na linha que se segue o nome de alguns dos teus amigos.

Éna base do entendimento e da concórdia que construímos os nossos


relacionamentos.
Mas, porque somos humanos, por vezes, mesmo sem querer, fazemos
coisas erradas q u e n ã o s ó n o s fazem sentir m a l c o m o t a m b é m
prejudicam o bem-estar dos outros.
o
O
(1.)
o
o.

OYqQ.,somoslutmmos,ple,msemkpire/fakzemws
ocri gis-kx&1440.
54
Com t o d a a certeza q u e n o teu d i a a d i a j á t e aconteceu o u já
observaste situações semelhantes às que se seguem onde a amizade
se rompe.

Descreve as situações e dialoga


com os teus colegas e professor.

O que sente a Filipa? O que leva o Rodrigo e o Sandro


a zangarem-se

Lê os seguintes textos e dialoga com os teus


colegas e professor.

O Jorge e o Afonso eram muito amigos. Na semana


passada brigaram na paragem d o autocarro por
causa do futebol. Agora não se falam.

A Daniela sempre confiou n a Soraia, pois era a


sua melhor amiga. No domingo, como era hábito,
as amigas encontraram-se n a casa d a Daniela.
A Soraia, sem q u e a Daniela soubesse, tirou u m a
pulseira à amiga.
o
a)
A Cecília sempre gostou d e cumprir as regras, O
mas este ano não consegue tirar boas notas. Para
apresentar a o professor o s testes assinados j á
falsificou várias vezes a assinatura d o encarregado
de educação.
55
ToAosr16sc-offtedl-Q,mosedrros k A tAm
Ál4-6ulo 4 Q , A l 2 "Q/YrAbf 6., IVAMatrloll.

AAAS os AOSSOS QiflfoS pb'osioC,AM ÁIVISo5Q/S


ótlfiC441+Avirtre/i"--ókoQdr14-rszi s psz/ssotAs.
Mia •

Pensa n u m a situação e m q u e erraste e provocaste divisão entre


as pessoas.

1.0 que sentiste?


2. Como resolveram a situação?

Descobre, no c a ç a palavras, seis atitudes que dificultam a relação


entre as pessoas. Transcreve-as nas linhas colocadas no lado direito.
Utiliza o lápis.

J Y A B O E G O Í S M O
DE S C O N F I A N Ç A
NN X K R O U B O C L E
Ê V L Y T R U P R K L S M L
SI I C V J J A Y I K C
L O M J O M G E T NOK
GL E E H D A Y L V H N E________
Y E N C N K I L Y E T E
DN I J Y T K O D J Ç I R____
J C I T E L I H y A H A 0___
SI R E O Y Ç R K Z D Ç
Z A A K M A L D A D E E V

o
lo

(1) GlikAVIdÁo 12/ffAmoS Âc/g14-Amo5 o r o s o


o fg./149W-iotlAmg/4° c-om AS ot4419A5 ?g/55°AS.

56
Oci,o2/6.1QAmw,
Não há um ser humano que não
erre. Errar é próprio das crianças, O ser humano
dos jovens e a t é d o s adultos,
porque a s pessoas n e m sempre
foi feito para o bem
pensam, dizem e fazem o b e m , e não para o mal.
umas às outras.

'amos quando:

Quando mesmo sem querermos deixamos que situações de:


Quando não somos solidários, cortam-se os L Ç _ S
que nos unem aos outros e experimentamos:

Sensaçao
d,evazio

Já alguma vez te sentiste c o m o


Observa a imagem algum dos meninos d a i m a g e m
e responde: por teres errado?
Escreve no teu diário um desses
momentos.

JUO 7 G - - MO
Ekru=0, PELOEOLJ GD
As gr;meas
Certo d i a , n u m a a l d e i a c u j o
nome não me recordo, havia duas
irmãs gémeas, chamadas Leonor
e Mafaida, q u e gostavam muito
uma d a outra. Eram t ã o amigas
que costumavam partilhar, entre
si, tudo o que os pais lhe davam. A
roupa, os brinquedos, os materiais

IC
o)
-2
escolares, tudo. Eram muito unidas.
Os pais sentiam muita alegria por
vê-las sempre tão generosas, bem
o_ dispostas e alegres.
o
Um d i a o p a i g a n h o u u m prémio n o trabalho e resolveu d a r u m
bom presente a c a d a uma delas. A Leonor entregou um computador
maravilhoso e à Matalda um smartphone de última geração, dizendo-
-lhes que os partilhassem como era costume.
58
As gémeas ficaram muito satisfeitas c o m os presentes, a o princípio
tudo era novidade e estavam muito contentes, mas a M a t a d a andava
sempre com o telemóvel e pouco a pouco personalizou-o. Gostava tanto
das suas escolhas que começou a guardá-lo só para si, não deixando a
Leonor usá-lo. A irmã não gostou da atitude da Mafalda e disse-lhe que
estava a ser egoísta e que era uma injustiça porque o telemóvel era das
duas.
A Leonor inventava desculpas para que a irmã não usasse o telemóvel
e pouco a p o u c o começou a ficar bastante irritada c a d a vez que a
irmã queria telefonar às amigas. A situação piorou e um dia, zangaram-
-se uma com a outra, de tal forma que chegaram a dizer-se palavrões e
a Leonor deu um empurrão na irmã que a atirou ao chão, magoando-a
nas costas e no braço.
O pai vendo o que estava a acontecer decidiu acabar com o problema
e tirou-lhes o telemóvel dizendo-lhes que era melhor serem amigas sem
telemóvel que inimigas com ele. Depois disto fez com que voltassem a
falar uma com a outra.
conto de: Maria João cruz.

• Qual foi o comportamento que 7


a Mafalda teve, que fez com que a ! P. X P P a l a v r a s importantes
_
Leonor a acusasse de ser egoísta? 1

• Quais foram as consequências É a atenção excessiva que damos


do egoísmo da Leonor? a nós próprios e aos nossos interesses.
É pensarmos só em nós e não saber
partilhar com os outros.
Aeic-9,,,ssioLkilpi4esp9,,À11(PQJ'
Quando falhamos, q u a n d o erramos, p o r vezes, sentimos u m a voz
dentro de nós, no nosso coração, que nos alerta para a necessidade
de mudarmos o nosso comportamento.
Épreciso reconhecer os erros cometidos e fera coragem de pedir perdão.
Não basta pedir perdão com a B C
É preciso que no nosso íntimo, no nosso e x i s t a arrependimento
sincero e um forte desejo de mudança de atitude.

'Lm!"

mtAi+o impolf-1-"r14-e/ beeic,orIkg,c.-Q/bo os e/nfos


iz/poz/6141YpQ/4'4ko ? k e r k s ILAQ/ predmôkic-ótAftos


Só quando temos consciência dos nossos erros é que reconhecemos
que a razão n ã o estava d o nosso lado. Só quando, em nós, existe o
sentimento, a vontade, a c a p a c i d a d e de pedir perdão, conseguimos
derrubar o muro que nos afasta dos outros para podermos estar mais
perto de quem ofendemos ou maltratámos.

A zanga dos vizinhos


Numa p e q u e n a povoação, c h a m a d a Paz, a s pessoas viviam e m
harmonia e conviviam bastante. Certo dia, aconteceu algo nunca visto!
Dois vizinhos desentenderam-se e começaram a discutir por causa d a
altura de uma sebe que separava as suas casas. Zangaram-se tanto que
se ofenderam, um ao outro, dizendo grandes palavrões.
Quanto mais se ofendiam, mais se odiavam e menos vontade tinham
o de se ver. Por isso, decidiram construir, cada um, o seu muro, de forma a
não se verem mais.
Como eram muito orgulhosos c a d a um queria fazer um muro maior
que o do outro e foi assim que ficaram rodeados de enormes muros!
60
As plantas que antes cresciam alegres e vistosas, começaram a murchar
porque deixaram de receber a luz do sol. As folhas das árvores caíram e
os pássaros voaram para longe. Os quintais ficaram escuros e tristes.
Igualmente tristes ficaram os seus donos q u a n d o perceberam q u e
estavam a p e r d e r a beleza e a
alegria d o s seus quintais, m a s
nenhum deles cedia! Eram teimo-
sos!
No d i a d o s e u aniversário, a
família d o s e n h o r M i g u e l v e i o
visitá-lo e o n e t o c o r r e u l o g o
para o jardim o n d e costumava
brincar. Logo se apercebeu q u e -
tudo e s t a v a d i f e r e n t e e f i c o u
espantado ao ver aqueles muros, iíãtír -
a relva seca e as plantas mortas.
Perguntou então a o avô: " O que
aconteceu ao jardim? E porque é
que tens muros tão altos?
O avô ficou envergonhado e não teve coragem de contar a verdade
ao seu neto. Porém, estas perguntas deixaram-no muito incomodado
e com insónias. Dormiu tão mal que no dia seguinte tomou a decisão
de derrubar os muros.
O vizinho que também não estava satisfeito com a situação, a o ver
o senhor Miguel a derrubar o primeiro muro decidiu fazer o mesmo.
Quando ambos retiraram os últimos tijolos encararam-se e decidiram
pôr fim àquela situação dizendo, um ao outro, que aqueles muros nunca
deviam ter sido construídos, até porque já tinham sido bons amigos.
Deram então um aperto d e mão, pediram desculpa um a o outro e
prometeram que nunca mais voltariam a estragar a sua amizade com
discussões.
Foi assim que a paz voltou aos corações, por meio desta reconciliação,
e o sol voltou a brilhar nos jardins.
c o n t o de:
Luís Notário
Maria João cruz
Assinala com verdadeiro (V) ou Falso( F) as seguintes afirmações:

N
1. Os vizinhos zangaram-se e ofenderam-se mutuamente.
2. Os vizinhos zangaram-se mas logo se entenderam e continuaram amigos.
3. Os vizinhos ficaram tão zangados que decidiram construir muros para não
se verem.
4. Os vizinhos construíram muros para não se verem um ao outro.
5. Sem a luz do sol os jardins continuaram belos.
6. O a v ô n ã o conseguiu d a r u m a resposta a o seu neto, p o r isso f i c o u
incomodado e com insónias.
7. O senhor Miguel decidiu derrubar o muro porque percebeu q u e tinha
cometido um erro.
8. No final desta história os vizinhos deitaram os muros abaixo e reconciliaram-se.
9. Esta história ensina-nos que devemos pedir perdão e aceitar os pedidos
de perdão de quem nos ofendeu.
10. Também nos ensina que pela reconciliação retomamos antigas amizades.
}

É importante pedir o p e r d ã o a
Palavras importantes
quem ofendemos, mas é também
importante aceitar o perdão.
Quando cometemos erros gos- 4141/9
É fazer as pazes. Restabelecer
tamos que nos perdoem.
as boas relações. É ir ao encontro
Todos temos defeitos e qualida- do outro.
des. D e u m m o d o o u d e outro,
todos devemos abrir o nosso coração e aceitar o pedido de perdão
de quem nos ofendeu.
Só quando sabemos pedir, dar e aceitar° perdão é que conseguimos
reconciliar-nos.
Através da reconciliação construímos verdadeiras amizades.

\ I n v e n t a uma história para estas duas imagens e preenche as falas )


dos dois rapazes.

o
O

62
Os muros c a i r
Os muros vão cair (os muros vão cair)
Os muros vão cair (os muros vão cair)
Os muros vão cair (os muros vão cair)
E mesmo que demore muito
Eu só sei dizer que os muros vão cair

Tijolo vai sobre tijolo


Para erguer o lar de quem deseja amar
Tijolos também erguem muros
Para dividir quem se pode encontrar
Vizinhos já nem se conhecem
Nem se podem comprimentar
Porque há mais cimento construindo muros
Do que passarelas pra dialogar
(Os muros vão cair)

Os muros vão cair (os muros vão cair)...

Quem sabe um dia minha gente


Olhando para o céu não veja divisão
E então decida novamente caminhar no amor
Que faz o mundo irmão
E gente então procure gente
Buscando se compreender
Destruindo os muros que ainda nos separam
E não deixam nunca povo algum crescer

Os muros vão cair (os muros vão cair)...

GUOVUO pgArtIOAMOS gi "CA/g-AMOS o peirgAéko


for4wkle~osaksnossoksakmizdUe/s.
j9./51A5 C•otWidÀA A 1309./4o4,1( so?~PrIZ/.
Jesus convida-nos a p e r d o a r sempre, p o r isso, n a s situações d e
conflito o cristão deve ser o primeiro a tentar restabelecer a harmonia,
a serenidade e evitar as situações de violência.

Lê com atenção o seguinte texto.

/ 7 "Então, P e d r o aproximou-se e p e r g u n t o u a Jesus:


«Senhor s e o m e u i r m ã o m e ofender, q u a n t a s vezes
lhe deverei perdoar? A t é sete vezes?» Jesus respondeu:
«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.»"
Do Evangelho de São Mateus, capítulo18, versículos 21 e 22.

Para os judeus o número sete simbolizava


a perfeição, a totalidade.
Jesus ao dizer: "Não te digo até sete vezes,
mas setenta vezes sete" quis dizer q u e
devemos perdoar muitas vezes, sempre que
seja necessário devemos perdoar.

\\ N o teu caderno diário realiza


a seguinte atividade.

Completa o s espaços e m b r a n c o d a seguinte frase, u s a n d o o s


números 70 e 7.

o "... se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar?


-2.
Até v e z e s ?
o
Jesus respondeu: Não te digo até v e z e s , mas até
vezes
64
KIA CAPAZ, kk/StAS PQ=Aroko4%,
Jesus foi crucificado e m Jerusalém, perante o olhar triste dos seus
amigos e de Maria, sua mãe.
Na cruz, no meio de grande sofrimento, Jesus acolheu um malfeitor que
se arrependeu. Jesus percebeu a sinceridade do seu arrependimento
e recompensou-o perante o olhar surpreendido d e todos os q u e o
escutavam.

' " O r a , u m dos malfeitores q u e tinham sido crucificados


insultava-o, dizendo: ((Não és t u o Messias? Salva-te a t i
mesmo e a nós também.»
Mas o outro, tomando a palavra, respondeu: «Nem sequer
temes a Deus, tu q u e sofres o mesmo suplício? Quanto a
nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas
ações mereciam; mas Ele nada praticou d e condenável.))
E acrescentou: «Jesus, lembra-te de mim, quando estiveres
no Teu Reino.))
Ele respondeu-lhe: ((Em v e r d a d e t e digo: h o j e estarás
comigo no Paraísom"
Do Evangelho de São Lucas, capítulo 23, versículos 39 ao 43.

Escreve nos balões os diálogos correspondentes


a c a d a personagem.
Jesus,Lembra—te
demim, quando
estiveres no teu
Reino.

Jesus perdoa o bom ladrão.


Esta atitude tão séria e tão boa, não é assim tão fácil de se ter, uma vez
que, quem se sente ofendido, tem muitas vezes como pr"meira reação
responder com a mesma violência com que se sentiu magoado.

Pinta aquelas caixas cujas expressões são usadas, muitas vezes


, p a r a justificar a dificuldade em perdoar os outros.

\ A culpa não Ele que peça


Eu até fiz má cara! foi minha! desculpa
primeiro.
Eu Foi ele quem Eu não
não fiz começou! disse nada Eu é que
nada. de mal 1 tenho razão!
ra
A culpa
também
rEu posso é minha. í Mas porque
[Eu também lhe
1pedir respondi mal! é que tenho
desculpa., que ser
sempre eu?

66
Ao N p A dna,"
Há uns anos, na tarde de 13 de maio de 1981, o Papa João Paulo II
sofreu u m a t e n t a d o à sua v i d a . U m h o m e m c h a m a d o A l i A g c a ,
disparou u m a pistola ferindo gravemente o Papa. Uma multidão d e
fiéis presenciou o incidente e viu João Paulo II quase a morrer.
Cinco dias após o atentado, quando recitava o Angelus, uma oração
dirigida à Virgem Maria, o Papa surpreendeu o mundo ao pronunciar
estas palavras: «Rezo p e l o irmão q u e m e atingiu, a q u e m perdoei
sinceramente.»
O perdão, anunciado p o r
palavras, foi reforçado e m 1983,
por ocasião d e u m a visita a Ali
Agca, na sua cela da prisão.
O Papa terá, então, transmitido
pessoalmente o p e r d ã o a o seu
agressor, c o m q u e m conversou
por a l g u n s m o m e n t o s e c o m
quem rezou.
Ao perdoar ao seu agressor, João
Paulo II mostrou q u e é possível
amar os outros de verdade, mesmo
quando n ã o nos são agradáveis,
quando nos magoam e ofendem.
Tal c o m o Jesus, o Papa mostrou
que não há limites para o perdão,
pois não há limites para o amor.

a)
o

67
rirólÃo4-mz—vlos poxz,
A t16S ^ o s owl-tros•
Quando a s pessoas p e d e m desculpa, u m a s à s outras, a c a b a m
finalmente p o r encontrar a paz. Isto acontece porque o seu erro foi
perdoado e porque podem iniciar uma nova amizade.

Pensa e escreve as atitudes contrárias às que estão a separar estes


dois amigos, de forma a darem-se as mãos novamente. Escreve-as
no desenho do caminho.

Ser
tMOSO
ser
irritante

0.
O
•, e ; 4 3

‘1•1-•
•--
/ , -

off\--, ' ' t , ' '


,.
,tos S e r S e T - ' ------------- —
\Adento e g o. í s t • a
________,___,_

Quem ama perdoa. E só perdoa quem sabe amar.


Por isso, cantamos:

_mor de Deus r lhoso


O amor de Deus é maravilhoso
O amor de Deus é maravilhoso
O amor de Deus é maravilhoso
Grande é o amor de Deus!
Tão alto que eu não posso estar acima dele
Tão baixo que eu não posso estar abaixo dele
Tão largo que eu não posso estar fora dele
Grande é o amor de Deus!
NIWQ-0 I n d l o k Irgic-nmQic-Air
O perdão não tem dia nem hora marcada para acontecer. Quando
menos contamos, somos confrontados c o m situações q u e p õ e m à
prova a nossa c a p a c i d a d e de perdoar e recomeçar.

lmigos imp-rfeitcr
«As pessoas não são perfeitas...»
— murmura a m i n h a m ã e , As pessoas não
naquelas alturas e m q u e d e i x a sao perfeitas.
queimar o b o l o d o lanche, o u
se esquece d e telefonar à prima
Helena a dar os parabéns, ou tem
de d a r voltas à c a b e ç a p a r a se
lembrar o n d e largou a s chaves
de casa.
A m i n h a a v ó sorri, e d i z q u e
perfeito só Deus, e assim a minha
mãe já fica u m b o c a d i n h o mais
consolada.
Até p o r q u e a s asneiras n ã o
foram assim tão, tão graves.
O pior é quando as pessoas fazem asneiras muito, muito graves.
Como o António Carlos, lá na escola.
Da primeira vez em que a Teresa
não encontrou o dinheiro para o
Ondeestará o almoço, todos pensámos que ela
meudinheiro S . , o tinha d e i x a d o f i c a r e m casa.
paraoaLmoço? A t é ela pensou o mesmo: «acho
que o deixei em cima da mesa da
cozinha...», murmurou.
Da segunda vez, pensámos que
ela o tinha perdido. A Teresa era
muito b o a menina m a s a n d a v a
sempre nas nuvens. A professora o
0
um dia a t é disse q u e ela só n ã o -2
perdia a c a b e ç a porque a tinha C/
agarrada ao corpo. o

69
Da t e r c e i r a v e z j á n i n g u é m
pensou nada.
E d a q u a r t a vez, a m ã e d a
Teresa veio à escola saber o que
se estava a passar.
Quem foi, quem não foi, come-
çámos todos a olhar uns para os
outros — e não há n a d a pior d o
que desconfiar d o s nossos a m i -
gos.
A professora dizia: «o c u l p a d o
que s e acuse!» (naquela altura
pareceu-me q u e n u n c a t i n h a
ouvido palavra mais feia d o que
((culpado»...) — mas ninguém se acusava. Todos olhavam para o lado,
para o chão, para o ar.
Então a professora, que já estava com pouca paciência, exclamou:
— Para grandes males, grandes remédios!
E vá de começar a abrir as nossas mochilas e a deitar tudo cá para
fora.
Não gostei n a d a d a professora
nessa altura, confesso.
Mas ainda gostei menos quando,
de dentro da mochila do António
Carlos, saltou o envelope c o m o
dinheiro que a Teresa levava para
o almoço.
A professora l e v o u e n t ã o o
António Carlos, e o envelope, e a
Teresa, e a mãe da Teresa para a
sala das professoras, e nós ficámos
todos a olhar uns para os outros,
e parecia q u e o silêncio gritava
muito.
Durante uma semana o António
Carlos não voltou à escola.
E q u a n d o voltou, ninguém
brincava com ele.
Ele ficava a um canto do recreio
e ninguém lhe ligava.
Como se ele fosse invisível.
0
-0

70
A minha m ã e costuma dizer que, q u a n d o os nossos amigos fazem
disparates, nós t a m b é m temos um b o c a d i n h o d e culpa, porque se
calhar não estivemos ao p é deles quando devíamos ter estado, não
conversámos com eles como devíamos ter conversado, não lhes demos
a atenção que devíamos ter dado. E que é fácil gostarmos de amigos
perfeitos; dos outros é que é difícil.
E o António Carlos era o meu melhor amigo.
E o pior é que agora eu nem sei como devo dizer: «era» ou «é»?
Mas hoje, passados já tantos dias, não aguentei mais:
— Queres ir lanchar lá a casa? — perguntei-lhe há bocado.
O António Carlos não respondeu, mas nunca ninguém me abraçou
com tanta força.
Tenho a certeza de que vamos conversar muito.
Tenho a certeza de que ele está bem diferente.
(Só espero que a minha mãe não tenha deixado queimar o bolo...)

Alice vieira - texto inédito

Queres ir
Lanchar comigo?)
) A s s i n a l

n
d
Or
o
António Carlos cometeu o erro de roubar o dinheiro
a l m o ç o d a Teresa.
.J
Como ninguém se acusou a professora desistiu de procurar
o culpado.

o O António Carlos não voltou à escola durante uma semana.

n D[e p o i s deste acontecimento todos os colegas falavam


e brincavam com o António Carlos.
, J
O P o r vezes as crianças cometem erros porque os seus amigos
não estiveram suficientemente atentos para os ajudar a
mudar os seus comportamentos.
__. . ;

Vamos ler e refletir:

O António Carlos tinha errado muito. A sua falta originou um clima de


desconfiança e de mal-estar entre os colegas da turma.
Em consequência das suas atitudes ficou retido e m casa, durante
uma semana. Nesse tempo, refletiu nos atos que cometeu e nos seus
efeitos.
Os erros também nos d ã o lições: ajudam-nos a descobrir que n ã o
somos perfeitos e que podemos melhorar.
De v o l t a à escola, o A n t ó n i o
Carlos foi rejeitado e ignorado por
todos os seus colegas. Os laços de
amizade c o r t a d o s p r o v o c a m o
isolamento e a tristeza e m todos.
Mas o a m i g o v e r d a d e i r o n ã o
desistiu d o António Carlos. C o m
o a s u a amizade, deu-lhe u m a
'o
O oportunidade de recomeçar. Dali
o. em diante, t u d o seria diferente.
o Ele próprio também o iria ajudar.
A amizade voltou a florir, no calor
daquele abraço.

72
liAz
No teu caderno diário responde às seguintes questões:
1. Recorda a história "Os amigos imperfeitos", e conta, por palavras
tuas, a situação que deu origem ao clima de desconfiança q u e
se vivia na escola.
2. O António Carlos foi repreendido e o seu dia a dia modificou-se,
por causa dessa atitude. Transcreve frases do texto que mostram
essa alteração.

1. Lê e pinta o seguinte diálogo:

r Perdoaré voltar a
razer as pazes com os Concordo contigo.
nossos amigos. não Construir amizade
étão !Jon E tu És
umaboa amiga.

2. A a m i z a d e transforma corações. Podes d a r o primeiro passo.


No teu diário escreve uma carta a um(a) c o l e g a c o m quem tens
uma relação mais difícil, expressando a vontade de te relacionares
com ele ou com ela.
3. Ilustra a tua carta.
fm fAmílk.
Lê uma das histórias desta unidade em casa e conta à tua família
o que aprendeste.
Também podes ler as frases seguintes e explico-las.

Quando erramos dificultamos o nosso relacionamento com


t a s outras pessoas.

I Os erros que cometemos prejudicam-nos a nós e aos outros.

Quando perdoamos e aceitamos o p e r d ã o fortalecemos


e as nossas amizades.

L Q u a n d o perdoamos sentimo-nos mais fortes e mais felizes.

[ Só as pessoas fortes e corajosas são capazes de perdoar.

Em família constrói

Numa cartolina, desenha e recorta várias velas, sem chama.


Em cartolinas de várias cores, desenha as chamas.
Distribui as velas e as chamas por alguns dos teus familiares e pede que
cada um escreva na chama um sentimento que o perdão pode causar.
Constrói um cartaz com as velas dos teus familiares.., e a tua também!

o
-2
o_
o

74

,tot
IPil;fliot6./tAm
, Iivy0bedi5ioso.
Se observares c o m atenção, n a biblioteca d a t u a escola, os livros
estão catalogados p o r áreas específicas. Se procurares u m livro d e
Inglês, certamente que não o vais encontrar na estante d e Ciências,
nem n a estante d e História. Estarias a procurar no lugar errado! Um
livro de Inglês procura-se na estante onde estão os livros dessa área de
conhecimento.
O mesmo sucede c o m a Bíblia.
Deves e n c o n t r á - l a n a e s t a n t e
dedicada a o s livros religiosos,
porque é um livro religioso uma vez
que conta a história d e amizade
de Deus com o Seu povo.
Esta r e l a ç ã o d e a m i z a d e t e v e
o seu momento mais importante,
quando Deus v e i o a t é n ó s n a
pessoa de Jesus. É uma história de
amor que já tem milhares de anos
e q u e vais gostar d e conhecer!
Uma g r a n d e a v e n t u r a c h e i a
de histórias d e v i d a p a r a l e r e
apreciar.

Vai à b i b l i o t e c a d a e s c o l a
procurar u m a Bíblia, q u e d e v e
estar na secção da religião.
Também podes trazer uma Bíblia
que tenhas e m casa e mostrá-la
aos teus colegas da sala de aula.
Verás que existem várias edições,
umas p a r a adultos, outras p a r a
adolescentes e até para crianças.
O teu professor vai ajudar-te a
identificar cada uma delas.

76
Depois de folheares a Bíblia deves ter verificado que está composta
por vários livros. Escreve o n o m e d e alguns deles, nos livros d a
estante.

••••-•

ABíblia narra a
relação de amor de
Deus com o seu Povo!

"Tanto amou Deus a mundo,


que lhe entregou o seu Filho
Unigénito, a fim d e que todo
o que nele crê não se perca,
mas tenha a vida eterna."
Do Evangelho de São João,
capítulo 3, versículo 16.

A Bíblia narra a história de amor


de Deus c o m o Seu povo. O seu
momento mais importante, d e u -
-se q u a n d o Ele próprio veio a t é
nós, na pessoa de Jesus.
Na f e s t a religiosa d o N a t a l ,
comemoramos esse g r a n d e d i a
do nascimento de Jesus.
Para Jesus a v i d a e o a m o r
devem ter uma qualidade que só
Ele nos pode mostrar.
A Bíblia revela-nos essa V i d a
e esse A m o r d e Deus p o r todos
nós. Jesus é o modelo que todos
devemos observar para aprender
a relacionar-nos bem uns com os
outros.

3V1
4\-I• I
Amar como Jesus amou
Um dia uma criança me chamou Ouvindo atentamente, ela me olhou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir Edisse que era lindo o que eu falei.
Caneta e papel na sua m ã o Pediu que eu repetisse, por favor.
Tarefa escolar para cumprir Mas não dissesse tudo de uma vez.
E perguntou no meio de um sorriso: E perguntou no meio de um sorriso:
"O que é preciso para ser feliz?" "O que é preciso para ser feliz?"

REFRÃO: Amar como Jesus amou...


Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou Depois que eu acabei de repetir
Pensar como Jesus pensou Seus olhos não saíam do papel
Viver como Jesus viveu Toquei no seu rostinho e a sorrir
Sentir o que Jesus sentia Pedi que ao transmitir fosse fiel
Sorrir como Jesus sorria E ela deu-me um beijo demorado
E ao chegar ao fim do dia E ao meu lado foi cantando assim:
Eu sei que dormiria muito mais feliz
(refrão)
Padre Zézinho. S C I „ )

, Conta aos teus colegas


) u m a história de Jesus que
' j á tenhas lido ou ouvido. /
--/
o
_o Como é que se comporta Jesus?
scr:t
O q u e é q u e t e ensina sobre o
amor?
k"'*
78
Oe1s-ILA6stoA6‘
tAdJtA--tIoS A c-ompbf12/Q/PUIZAf
V U A Q./ A 9./Sc-ollks2/Y o 6 1 2 " .
Para saber viver e amar como Jesus, devemos conhecer bem a Sua
Palavra. É muito importante saber escutar e praticar a palavra de Deus
para sermos felizes! Por isso os cristãos estudam a Bíblia, para não dizerem
mentiras sobre Deus.

"8Mas tu, escuta d e novo a voz do Senhor e cumpre todos


os seus mandamentos que hoje te recomendo. 'O Senhor teu
Deus, fará aumentar todo o trabalho das tuas mãos e os frutos
da tua terra. O Senhor estará muito feliz com o teu bem, como
acontecia com os teus pais, '°se escutares a voz do Senhor, teu
Deus, e guardares os seus mandamentos e os seus preceitos,
escritos neste livro da lei, e se voltares de novo para o Senhor
teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma.
l4A lei está muito perto de ti, na tua b o c a e no teu coração,
para a praticares."
A d a p t a d o do livro do Deuteronómia,
capítula 30, versículos 9-10.14

Neste texto, Deus aconselha o Seu povo a tomar um conjunto


de atitudes, para alcançar o bem.
Completa o crucigrama utilizando alguns dos verbos presentes
na passagem bíblica.

2
4
A=
l3 Palavras importantes

3 E A V
A conversão é voltar para Deus, é
um dom de Deus que reconduz os
nossos corações a Ele. Deus dá-nos
a força para c o m e ç a r de novo.
G A Adaptado de CIC 1432
5 A

o
-o
sa3
OMovoTe/sfokmeit4,0brdothAnovokoklioviçA
vul)e/ms,t je,sits C,beis4-0e,s4-47eAwo,
c.onft4,0AoksoiksF9dssooks.
79
A 13Pí6il" LA"A ki5-1-6rk ÂQ/ Amolf•
Para os cristãos esta história de amor de Deus
para connosco é constituída por dois grandes
• momentos da história d a humanidade, que
na bíblia se designam de Antigo Testamento
(AI) e Novo Testamento (NT).

• •
1.)
O Antigo Testamento conta o início desta
história d e amor de Deus com o seu Povo.
Teve o seu início c o m A b r a ã o ! Deus fez-
-lhe a promessa d e lhe d a r u m a g r a n d e
descendência e u m a terra próspera p a r a
habitar. P o r isso e s t a b e l e c e u c o m e l e
um l a ç o d e a m i z a d e p a r a sempre, u m
compromisso que foi assumido pelas duas
partes: Deus e o povo.

AEZ Palavras importantes

ots.
Obrigação assumida por duas ou
mais pessoas. Acordo entre partes
que ambas prometem cumprir.
Sinónimo:

Por meio desta aliança, Deus seria o seu


único Deus! Isto porque naquela é p o c a as
pessoas pensavam que havia muitos deuses!
Abraão confiou e m Deus e Ele cumpriu o
prometido dando-lhe u m a descendência.
Só que os seus descendentes nem sempre
foram fiéis à aliança, pois esqueciam-se do
bem que Deus lhes fazia e não seguiam os
seus bons conselhos.
Vocês sabem q u e Deus a t é os libertou d o farció d o Egito q u e os
tinha c o m o escravos, muito maltratados e cheios d e fome? Pois foi!
E conduziu-os, guiados por Moisés, para u m a terra muito fértil! Deus
salvou-os, libertou-os e fez deles o Seu povo!
Só que este povo, com o passar
do t e m p o e s q u e c e u - s e d e s t a
amizade!
AL3t,' Palavras importantes
Era i n g r a t o , n ã o s e g u i a o s
conselhos de Deus e fazia o mal a Livrar alguém de um perigo!
muitas pessoas! Defender uma pessoa.
Deus até enviou muitos profetas, Deus é Salvador, quer dizer que
mas n ã o os ouviam porque n ã o consegue proteger-nos dos perigos,
queriam p r e s t a r a t e n ç ã o ! U m libertar-nos deles.
dia, D e u s , f e z u m a p r o m e s s a
muito g r a n d e e i m p o r t a n t e ,
prometendo-lhes que Ele mesmo
viria salvar o seu povo!

Assinala com Verdadeiro


(V) o u F a l s o ( E ) a s
seguintes afirmações.

O A I conta o início d e u m a
história de amor de Deus com
o seu povo.
O povo de Deus correspondeu
sempre à amizade q u e Deus
tinha por ele.
Deus s a l v o u o p o v o d a
escravidão do Egito.
Deus fartou-se d e confiar n o
seu povo e abandonou-o.
Deus n u n c a s e c a n s o u d e
recomeçar a amizade com o
seu povo. Até enviou profetas!
Por fim Deus decidiu q u e Ele
mesmo viria salvar o Seu povo.
VtAmoS çotlk(Z/c-12/b' A6Y"ts'Gko.
Abraão era u m pastor nómada q u e vivia e m tendas e
procurava boas pastagens para os seus rebanhos. A sua
mulher Sara n ã o podia ter filhos, e por isso ele não tinha
descendentes.
Abraão era um homem bom e crente. Um dia Deus disse-
-lhe: "Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e
vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti um grande povo, abençoar-
te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos."
Abraão confiou e m Deus e fez o que Ele lhe pediu. Por incrível que
pareça, Sara teve um filho a o qual deram o nome d e Isaac. Desta
descendência de Abraão nasceu um povo, o povo de Israel!

Faz a legenda de cada uma destas imagens de acordo


com a história de vida de Abraão e Sara.

.I_a,.b o A49(,)Te,s4-6woul+0rdot-I-okotadiaktok
J402/1>Q/KS C•om O Povo dkai ISMQÀ.

•• O N o v o Testamento relata a
• • • •

•• •
• nova aliança q u e Deus fez c o m
os homens e m Jesus e n a Sua
mensagem.

•••••
•ol
O p o v o d e Deus, t a m b é m
conhecido c o m o Povo d e Israel,
teve muitas dificuldades e m ser-
-lhe fiel. Deus disse que Ele mesmo Palavras importantes
renovaria o coração do Seu povo,
para q u e n ã o s e esquecessem
d'Ele, dos seus bons conselhos e Qualidade de quem é leal, honesto
aprendessem a fazer o bem uns aos com os outros.
outros e, assim, serem todos felizes! Só ganhamos a confiança e o
Uma das imagens q u e a Bíblia respeito dos outros quando existe
utiliza, para falar do coração das fidelidade, seriedade, e somos
capazes de honrar os laços que
pessoas é a imagem d o coração
estabelecemos com eles.
de p e d r a . E Deus é c o m o u m
pai que vai mudar o coração de
pedra num coração de carne.

•-•••••••---

Desenha duas colunas c o m linhas, n o teu caderno, semelhantes


às que te apresentamos.
Depois, associa a c a d a coluna as atitudes d o c o r a ç ã o d e pedra
e as do coração de carne.

Agradecer; B a t e r nos outros; C o l a b o r a r ; Dizer mentiras; Roubar;


Ajudar os outros; E n g a n a r a s pessoas; Ser preguiçoso; Maldizer;
Bendizer; S e r t r a b a l h a d o r ; P e n s a r e m m a g o a r o s o u t r o s ;
Fazer o bem; Dizer a verdade; Pensar em ajudar os outros; Ofender;
Ser honesto, Ser justo; Rir-se dos outros; Consolar; Alegrar os outros;
Não dar atenção a Deus; Estar atento a Deus.

Coração de Pedra ( ção de Carne

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c-ova41)&1/AsS pg./SSMS.
poZ/SSoA
tk2/ kiQ/SKS e/ A 5 t4
mgAsA5Q/m.
Deus deu-se a conhecer a si mesmo na pessoa d e Jesus, para que
quem acreditasse nele pudesse encontrar na sua mensagem de amor
e nos seus comportamentos, o sentido da vida.
Jesus veio ensinar-nos a ser fiéis à aliança, e teve essa preocupação
em tudo o que dizia e fazia. Jesus desejava que as pessoas escutassem
e praticassem a Sua mensagem, que está escrita no Novo Testamento.
Ele contava histórias breves e simples às multidões que o seguiam, são
as parábolas. Vamos conhecer uma delas:
A p a r á b o l a d o semeador n o Evangelho
de S. Lucas, capítulo 8, versículos 5 ao 8.

nificado
bola é este:

A semente l a n ç a d a
à terra é a Palavra d e
"Saiu o Deus. C a d a u m d e
semeador nós p o d e assumir uma
para semear atitude perante essa se-
a sua semente. mente que Deus coloca
em nós. Nós somos a ter-
ra.

Enquanto A semente q u e cai à


semeava, beira d o caminho são
uma parte aquelas pessoas q u e
da semente ouvem a p a l a v r a d e
caiu à beira Deus mas n e m a c h e -
do caminho, gam a escutar porque
foi pisada e as deixam que outras pes-
aves do céu soas ou ocupações lhes
comeram-na. roubem a atenção.

A semente que cai so-


Outra caiu bre a rocha são os que,
sobre a rocha ao ouvi-la, recebem a
e, depois de Palavra c o m a l e g r i a
ter germinado, mas n ã o a p õ e m e m
secou por falta prática e rapidamente
de humidade. esta Palavra d e Deus,
perde o seu interesse.
A Palavra q u e c a i u
entre espinhos, são as
Outra caiu
pessoas q u e a o u v i -
no meio de
ram, m a s , i n d o p e l o
espinhos, e
seu caminho, dão mais
os espinhos,
atenção a t o d o o tipo
crescendo
de diversões e bem-es-
com ela,
tar e por isso ela morre
sufocaram-na.
abafada p o r todos es-
tes interesses.

E a que caiu em terra


boa são aqueles que,
tendo o u v i d o a Pala-
Uma outra vra c o m u m c o r a ç ã o
caiu em boa disposto a c o m p r e e n -
terra e, uma dê-la, p õ e m - n a e m
vez nascida, prática, d a n d o - l h e o
deu fruto seu d e v i d o l u g a r n a
centuplicado. vida. E n t ã o c o n v e r -
te-se n u m a v i d a feliz,
cheia d e b o n d a d e e
boas ações.

Este é o desafio q u e
Jesus faz aos q u e o u -
«Quem tem
vem a parábola. Cada
ouvidos para
um é c o n v i d a d o a
ouvir, oiça!»"
compreender e p r a t i -
car esta parábola.

- -
Comenta a i m a g e m d e a c o r d o c o m a p a r á b o l a q u e a c a b á m o s
de ler e d e interpretar. Podes fazê-lo e m diálogo c o m o professor
e os teus colegas ou por escrito.
-
Oslivbfos6(6x13,í6li^.
Para conhecer a mensagem de
Jesus é importante aprendermos
a consultar a Bíblia. Vamos d a r
os primeiros passos u m a vez que
a Bíblia é constituída p o r muitos
livros escritos em diferentes épocas
da história da humanidade.
A Bíblia é u m conjunto d e 7 3
livros, u m a espécie d e biblioteca
guardada num só livro.
Aos primeiros 46 livros chamamos
Antigo Te s t a m e n t o ( A I ) . O s
restantes 2 7 livros constituem o
Novo Testamento (NT).

Os livros do Antigo Testamento referem a criação de todas as coisas.


Contam-nos a aliança e a história d a relação do povo de Israel com
Deus, apresentam as orações que os judeus rezavam e contam o que
os profetas disseram, em nome de Deus, a todo o povo.
O Novo Testamento apresenta-nos a vida, a mensagem, a morte e a
ressurreição de Jesus. Com Ele acontece uma nova aliança entre Deus
e as pessoas. Os livros mais importantes do Novo Testamento (e de toda
a Bíblia), são os Evangelhos, escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João.
Importantes são também as cartas que os apóstolos escreveram aos
grupos de cristãos de várias cidades.

AL), Palavras importantes

Vindo de uma palavra grega.


Literalmente, evangelho significa
"boa mensagem", "boa notícia"
ou "boas-novas".

Vamos c r i a r u m livro d e Boas


notícias 1
Cada um vai inventar e escrever
uma história cujo l e m a principal
seja u m a b o a notícia. Ta m b é m
a p o d e s ilustrar a o t e u g o s t o .
Juntam-se a s histórias e t e m o s
um livro cheio d e boas notícias à
semelhança dos evangelhos
.9f171i^ Km^ sz/sfic-lQ/614e/biblicri-Qic-ot.
ANTIGO TESTAMENTO NOVO TESTAMENTO,


o
O
O o
2 t,-
o
X .o o o
o o ,•0
<-
o
PENTATEUCO
C EVANGELHOS E ATOS
---,----,---- _ r—i----
_ =
6 6 '6 'c' 6 ,"-,j 2 Lã -- 2 2 o o
F
' P c- ,7, ,3 '.', 2 t '6 ':- ,,,
o
o 8 o 2
. o 2'
o '<
,3 - =--' -o ,-r:2z, <
,,,,,-;, il - -
V V V

IVROS H I STOR COS / CARTAS DE S. PAULO

- 6
9, o <
2
z,< o z,<

o
IVROS SAPIENCIAIS CARTA AOS HEBREUS , /

5 o o o o o o
o 2
o o O
o o o o

LIVROS PROFÉTICOS \ C A R TA S CATÓLICAS /

o
sJ
o o
o o o
c< LIVRO D O
1
APOCALIPSE

\ L I V R O S PROFÉTICOS/ \ . APOCALIPSE

Responde n o t e u c a d e r n o ,
às seguintes perguntas:

1. Quantos livros tem o Antigo Testamento? E o Novo Testamento?

2. No Novo Testamento, quantos géneros de livros é que encontras? Diz


quais são?

3. Qual o primeiro livro do Antigo Testamento?

4. Escreve o nome de três cartas de São Paulo.

5. Escreve o nome de dois livros proféticos.

6. Em que estante encontras os evangelhos? Diz o nome dos quatro.


Oriomg, Jito (kir°, o s c-4Apg-141oS
g/ o s Ve/beSíçtAIOS.

A pesquisa de um texto da Bíblia é feita através de três elementos:


O nome d o livro, que p o d e pertencer ao Antigo Testamento ou a o
Novo Testamento, o capítulo e os versiculos. Por isso, a primeira coisa
a procurar, q u a n d o queremos encontrar um determinado texto, é o
nome do livro onde o texto está escrito. Os nomes dos livros podem ser
procurados no índice da Bíblia e estão também, em geral, no cimo de
cada página.
Depois de se encontrar o livro, procura-se o capítulo. Cada capítulo
está normalmente assinalado por algarismos d e grandes dimensões.
A seguir a o capítulo, procura-se o versículo, indicado por pequenos
algarismos inseridos no meio do texto.
Hoje e m dia t a m b é m podes procurar na Bíblia Online. O processo
para identificar um livro é o mesmo que em formato papel.

www.capuchinhos.orgibiblia/index.
php?title=P%C3%Algina principal

Evangelho de São Lucas Nome do livro:


Evangelho de São Lucas
Capítulo 15
A o v e l h a p e r d i d a - 4«Qunil Número do Capítulo:
é o homem dentre vós que, 15
possuindo c e m ovelhas e t e n d o
perdido u m a delas, n ã o d e i x a Versículos:
as n o v e n t a e n o v e n o deserto do 4 ao 7
e vai à procura d a q u e se tinha
perdido, a t é a encontrar? 5 A o
encontrá-la, põe-na alegremente
aos ombros 'e, ao chegar a casa,
convoca o s a m i g o s e vizinhos
e diz-lhes: 'Alegrai-vos c o m i g o ,
porque encontrei a minha ovelha
perdida.'
'Digo-vos Eu: Haverá mais alegria
no Céu p o r um só p e c a d o r q u e
se converte, d o que por noventa
e nove justos que não necessitam
de conversão.»

88
C / O M O C Ã - k r IAM -1-Q/K-110 1 7 i 6 k 0 .
Para se fazer a identificação d e um texto bíblico, d e forma breve e
clara, utilizam-se as citações bíblicas. Uma citação bíblica é a indicação
do livro, capítulo e versículo (ou versículos) necessários para se encontrar
um determinado texto. Elas são elaboradas d e acordo c o m normas
estabelecidas para o efeito. Por exemplo: A Parábola sobre a ovelha
perdida que lemos na página anterior, cita-se da seguinte forma:

Numa citação, o A indicação d o Os versículos sur-


nome do livro apa- capítulo a p a r e c e gem e m t e r c e i r o
rece e m p r i m e i r o em segundo lugar. lugar e apresentam-
lugar. A vírgula i n d i c a -se e m f o r m a d e
Normalmente o s que se seguem o s números, O ifen in-
nomes dos livros d a versiculos. dica q u a i s s ã o o s
Bíblia s ã o abrevia- versículos incluídos
dos; as abreviaturas entre o primeiro ver-
estão sempre indi- sículo a ler-se e o
cadas n o princípio último.
ou no fim da Bíblia.

NestatabeLa encontras aLgunsLivros doNovo


Testamento e as suas abreviaturas.
Todos os livros da Bíblia têm a sua abreviatura que
podes encontrar no índice ounuma tabela dedicada
excLusivamente às abreviaturas.

Evangelhos e Atos Abreviatura


São Mateus Mt
São Marcos Mc
São Lucas Lc
São João Jo
Atos dos Apóstolos Act

Para a semana q u e vem traz u m a Bíblia d e


casa. A Bíblia q u e os adultos leem, q u e tem
muito texto e poucas Imagens.
VAmoS c-ot1St41-ff -1-124c6S bíblic-os Âo 1411

Para realizar este exercício necessitamos ter algumas bíblias connosco


e vamos fazer grupos de trabalho!
Cada grupo vai procurar o índice da Bíblia e identificar os livros d o
Novo Testamento. Seguidamente terá de encontrar as leituras que são
propostas sobre os Evangelhos e fazer corresponder as imagens às
leituras propostas.
Também se podem fazer representações de teatro a partir delas.

Lc 23, 44- 46 ou Mt 27, 45-56


Lc 15, 11-32
Lc 6,47-49 ou Mt 7, 24-26
Lc 24, 13-35
Jo 20, 1-10

Jo 6, 5-15 ou Mc 6, 31-44
Mt 19, 13-14
-1-eimpotkis+6ric-oôkos livros bíbilc-os.
Para amarmos a Bíblia temos d e a conhecer. Os cristãos estudam
muito a bíblia. Fazem-no p a r a realizarem u m a leitura informada e
esclarecida dos textos. Um dos aspetos que não podes esquecer é o
tempo histórico em que foi escrito cada livro.
Pensa-se que a Bíblia tenha sido escrita ao longo de um período de
mais de 1000 anos. Os livros bíblicos recolhem as tradições do povo de
Israel e a sua relação com Deus tem origem com Abraão por volta do
ano 1900 a.C.

Breve cronograma bíblico

1900 a.C.
Abraão

-0 c:
Moisés
A libertação do Egito

10E 5 a . C .
Reis

a.C.
O Exílio
Ano 1° d.C.
NASCIMENTO DE JESUS

33 d.C.
Morte e Ressurreição

Até 100 d.C.


Cartas e Evangelhos
OQdsp6‘ç-o9-40 54fiçoQ/^1514As
peAfsor1ok5eAsAo-1-Qimpo,AQ/dg/5ms.
O conhecimento do espaço geográfico e dos personagens dos textos
bíblicos são essenciais para a compreensão dos mesmos.
Vamos ler a parábola do Bom Samaritano e compreender o que Jesus
nos quer ensinar com ela a partir do conhecimento dos personagens e
da sua origem geográfica.

Estando Jesus a falar c o m u m doutor d a lei, sobre o


modo de alcançar a vida eterna, pelo cumprimento do
mandamento d o a m o r a Deus e a o próximo, u m outro
doutor da lei decidiu perguntar a Jesus quem era o seu
próximo. É neste contexto que Jesus nos ensina quem é o
nosso próximo contando a parábola do Bom Samaritano:

«Certo h o m e m d e s c i a d e
Jerusalém para Jericó e caiu nas
mãos dos salteadores que, depois
de o despojarem e e n c h e r e m
de pancadas, o abandonaram,
deixando-o meio morto.
Por coincidência, d e s c i a p o r
aquele c a m i n h o u m sacerdote
que, ao vê-lo, passou ao largo. Do
mesmo modo, também u m levita
passou por aquele lugar e, a o vê-
-lo, passou adiante.
Mas u m samaritano, q u e i a
de v i a g e m , c h e g o u a o p é
dele e , vendo-o, encheu-se d e
compaixão. Aproximou-se, ligou-
-lhe a s feridas, d e i t a n d o n e l a s
azeite e vinho, colocou-o sobre a
sua própria montada, levou-o para
uma estalagem e cuidou dele.
No d i a seguinte, t i r a n d o d o i s
denários, deu-os a o estalajadeiro,
dizendo: 'Trata b e m d e l e e , o
que gastares a mais, pagar-to-ei
quando voltar.'
Qual destes três te parece ter sido
o próximo d a q u e l e h o m e m q u e
caiu nas mãos dos salteadores?»
Respondeu: « O q u e u s o u d e
misericórdia para c o m ele». Jesus
retorquiu: «Vai e faz tu também o
mesmo».
Lc 10, 25-37
SÍRIA
o

o
A Palestina d o t e m p o d e Jesus
estava d i v i d i d a e m t r ê s z o n a s r? ETSA1 DA
geográficas: A Judela a o sul, a
Somaria ao centro e a Galileia ao
norte.
1. Identifica n o mapa, o percurso
DECÁPOLE
de Jerusalém para Jericó.

2. Para a l é m d o h o m e m q u e i a
JER ICC5
de Jerusalém a Jericó, sublinha
EMAJ5 •
no t e x t o b í b l i c o o s distintos JERUSALÉM

personagens q u e fazem p a r t e BEIINN

desta parábola. JUDEIA

50km

Quem são as pessoas de quem te fazes próximo(a)? Porquê?


P e " o r 1 ^ 5 i 2 A s õkA pOtrÁbok.

Doutores d a L e i e escribas:
Estudavam o s textos bíblicos e
eram considerados importantes
porque tinham grande influência
junto do povo.

Sacerdote: H a v i a S a c e r d o t e s
que viviam em Jerusalém e outros
que viviam fora e vinham à cidade
de vez em quando.
Os levitas d e d i c a v a m - s e a o s
vários serviços do templo.

Salteadores: Ladrões, Estalajadeiro: pertence


faziam mal às pessoas. ao grupo de comerciantes, é
como se fosse o dono de um hotel.

Assinala com Verdadeiro (V) ou Falso (F)


as seguintes afirmações.

Na p a r á b o l a a p e n a s o samaritano, q u e e r a malvisto n a s u a
sociedade, soube ser próximo do homem do caminho.
A parábola mostra-nos como o sacerdote e o levita foram próximos
do homem que estava maltratado na berma do caminho.
A parábola ensina-nos que nem sempre aqueles que pensamos
que devem fazer o bem, o fazem realmente.
A p a r á b o l a ensina-nos q u e p a r a Jesus o a m o r a o próximo é
essencial para ter a Vida Eterna.
Somos próximos de alguém quando estamos atentos a uma pessoa
e nos comprometemos realmente em prestar-lhe ajuda.
Para Jesus o que é importante é enganar os outros dizendo q u e
somos boas pessoas.
O s c-riS-1-'íkoS 10Z/gim Q, Aftg/ôki-km
pokss^5gAs&IA
A Palavra de Deus na oração pessoal
e comunitária
A Rita e a Filipa pertencem a duas Igrejas cristãs distintas, mas na
verdade elas são muito amigas uma d a outra e descobriram q u e a
leitura da Palavra de Deus escrita na bíblia é essencial para a oração
em casa e nas comunidades onde praticam a sua fé.
No outro dia a Rita mostrou a sua bíblia à Ripa e disse que em sua casa,
à noite antes d e dormir, a m ã e lhe lia algumas histórias importantes
da bíblia e agradeciam a Deus p o r tudo o q u e Ele lhes tinha d a d o
nesse dia. A Filipa ficou surpreendida porque q u a n d o ela disse isso,
ela entendeu perfeitamente a amiga, uma vez que, na eucaristia d o
domingo passado, ela tinha ouvido ler a mesma passagem bíblica! Era
a parábola do bom samaritano!
A sua amizade agora está mais fortalecida p e l a fé n a Palavra d e
Deus escrita na bíblia, que lhes permite conhecer e viver o sonho de
Deus para com todos os homens. Que todos sejam um no amor!

Conto Maria João Cruz.

Vamos l á descobrir a letra e a m ú s i c a d a c a n ç ã o q u e e l a s -


descobriram. Va m o s pesquisar n a d i r e ç ã o e l e t r á n i c a a b a i x o
indicada. •

www.youtube.comiwatch?v=1XtpXxa9i6A

N L _ G _ R D D
Na longa estrada de Jericó
um homem sofre e eu vou passar.
Vou apressado, vou em missão,
mas bate forte meu coração.

Se eu penso em mim, tu ficas só.


Se eu penso em ti, seremos nós.
E a tua dor vai acabar
e eu mais seguro vou caminhar.

Seremos dois a enfrentar


a longa estrada de Jericó.
Não temerei, não temerás
os salteadores que espreitam lá.

E na cidade de Jericó
vamos cear amor e pão.
E quem nos vir há de pensar:
vale sempre a pena estender a mão.

9 7

96
beiigAAItAzbrilkAr.
Pinta os retângulos q u e contêm as mensagens corretas e justifica
a tua resposta com os colegas e professor.

A Bíblia é um livro religioso e narra a história


de amor de Deus com o seu povo.

O estudo da Bíblia não nos ajuda a compreender


a vida, nem a escolher o bem.

O Antigo Testamento relata a aliança


de Deus com o seu povo Israel.

O Novo Testamento relata a Nova Aliança


que Deus estabelece com Abraão.

A palavra Evangelho significa


" Boa mensagem", " Boa notícia".

Para identificar um texto Bíblico devo


encontrar o nome do livro a que pertence,
o capítulo e os versículos onde se encontra.

Os cristãos não leem nem meditam passagens Bíblicas.


Canta para os teus pais a c a n ç ã o que com os teus colegas de sala
de aula encontraram na direção electrónica.

Inventa u m conjunto d e gestos apropriados p a r a o refrão d a


canção. Pede a opinião à t u a família sobre essa coreografia.
Depois podes apresentá-la.

Vamos fazer corações para colarem palhinhas. Colocamo-los numa


jarra e vamos escrever neles atitudes de b o n d a d e e compromisso,
que queremos e podemos praticar. Será a jarra da aliança! A jarra
do compromisso de amor na família.

o
1111X*111

98
- - -
• Attl o
ducação Moral e Religiosa Católica
1.9- Ciclo do Ensino Básico

E 6,50
(IVA incluído)
ISBN 978-972-8690-92-2
SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
Quinta do Cabeço, Porta D—1885-076 Moscavide
1111111111111111
Tel.: 218 851 285 I Fax: 218 851 355 [email protected] I www.educris.com 9 789728 690922

111111111111

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