4ºAno-A Luz Da Vida
4ºAno-A Luz Da Vida
4ºAno-A Luz Da Vida
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IMAGENS
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É com grande alegria que vos entregamos os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica,
que foram preparados para lecionar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui
encontrareis procura ajudar, cada um dos alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-
-se, pessoalmente, frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerência», tal como a
Conferência Episcopal Portuguesa definiu como grande finalidade da disciplina*. Para tal, realizou-se
um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cientificamente significativa,
contribuir com seriedade para a educação integral das crianças e dos jovens do nosso País.
Esta tarefa, realizada sob a superior orientação da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilidade
da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a dedicação permanente do Secretariado
Nacional da Educação Cristã, envolveu urna extensa e motivada equipa de trabalho. Queremos, pois,
agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo
permanente e pela qualidade do resultado final. Também referimos, com apreço e gratidão, os docentes que
experimentaram e comentaram os manuais, ainda durante a sua execução, e o contributo insubstituível dos
Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos os docentes de Educação
Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáveis instrumentos pedagógicos como
aproveitamos esta feliz ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na
formação das suas alunas e dos seus alunos, e testemunhamos o nosso reconhecimento pelo seu extenso
compromisso pastoral na sociedade portuguesa.
Do mesmo modo, estamos agradecidos às Famílias, porque desejam o melhor para os seus filhos e filhas
e, nesse contexto, escolhem a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica como um importante
contributo para a formação e o desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso
futuro comum e o empenho sério na sua educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa,
mais bela e mais justa.
Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco,
ajudar-vos a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de um mundo melhor a que
sois chamados, enraizados e firmes (cf. Col 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para cada um de
vós. É esse o horizonte de vida, de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos realizar com
a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
Em nome da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio, saudamos todas as alunas e todos os
alunos de Educação Moral e Religiosa Católica de Portugal com alegria e esperança,
* Conferência Episcopal Portuguesa, (2006), Educação Moral e Religiosa Católica—Um valioso contributo para a firmação
da personalidade, n. 6.
ÍNDICE
Unidade Letiva 1
Ser verdadeiro
Agir com verdade 8
Ser verdadeiro é ser coerente 1 1
Ser verdadeiro é ser capaz de dizer o que penso e sinto. 1 2
Razões para dizer a verdade 1 4
O respeito por mim e pelo outro 1 5
Sentir-se bem no segredo da sua consciência 1 6
A verdade torna-nos dignos de confiança 1 8
Deus conhece-te de verdade 2 0
Deus ama a verdade! 2 1
A Bíblia ensina a viver em verdade! 2 3
Um ato de coragem' 2 4
Dizer a verdade liberta-nos! 2 6
Deixa a luz brilhar. 2 8
Em Família. 2 9
Unidade Letiva 2
Crescer na diversidade
Um mundo variado 32
Diversidade de animais e plantas. 33
A dignidade dos seres humanos 34
Iguais e diferentes, somos únicos! 36
A diversidade humana 37
A diversidade cultural. 39
A diversidade religiosa 40
Nem tudo o que é diferente é necessariamente bom.... 41
Partilhar os nossos bens enriquece-nos a todos 44
Jesus acolhe todas as pessoas! 46
Como ser amigo dos outros nas suas diferenças. 47
As limitações que nós mesmos experimentamos 49
Deixa a luz brilhar. 51
Em Família. 52
Unidade Letiva 3
-) Per -
Somos seres em relação 5 4
O que é errar. 5 7
A necessidade de pedir perdão 6 0
Jesus convida a perdoar sempre 6 4
Na cruz, Jesus perdoa 6 5
O exemplo do Papa João Paulo II. 6 7
O perdão traz-nos a paz, a nós e aos outros. 6 8
Vale a pena recomeçar 6 9
Deixa a luz brilhar. 7 3
Em Família. 7 4
Unidade Letiva 4
A Bíblia
A Bíblia é um livro religioso 7 6
O estudo da Bíblia ajuda-nos a compreender
a vida e a escolher o bem 7 9
A Bíblia, uma história de Amor. 8 0
Vamos conhecer Abraão 8 2
A pessoa de Jesus e a sua mensagem 8 4
Os livros da Bíblia 8 6
A Bíblia é uma espécie de biblioteca. 8 7
O nome do livro, os capítulos e os versículos. 8 8
Como citar um texto bíblico. 8 9
Vamos consultar textos bíblicos do NTI 9 0
O tempo histórico dos livros bíblicos 9 1
O espaço geográfico e alguns personagens
do tempo de Jesus. 9 2
Personagens da parábola 9 4
Os cristãos leem e meditam passagens da Bíblia. 9 5
Deixa a luz brilhar. 9 7
Em Família. 9 8
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s o w v + s , b ! 4 v IZ'ZiA VNAA1 5 ! V V V
,
Deixa brilhar essa Luz tão intensa que conservas no teu coração!
Que ela inunde todos os espaços e que em tua casa, na escola, na
tua rua, na cidade onde moras, ela encha de sentido a vida de todas
as pessoas!
Os Autores
Eí D 3
-
escrever pintar p a l a v r a s importantes pesquisar
SotkveAfJtouke#Ibro,somfe/liz!
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Pensar e agir com verdade é um
desafio que se apresenta a todas AL3t) Palavras importantes
as pessoas na sua vida. 4E1'-
4
Nesta u n i d a d e letiva vais t e r a
oportunidade de aprendera atuar Conformidade entre o que se pensa
com verdade, a ser coerente, e ou se afirma e um f a d o .
descobrir p o r q u e motivos é t ã o Ausência de contradição.
bom ser-se verdadeiro.
DIzer e acontecer
No nosso dia a dia tudo corre bem quando todos nos entendemos.
Mas nem sempre é assim. E isto porque nem tudo o que se pensa e se diz
revela a verdade dos acontecimentos. Nem sempre o que pensamos
e dizemos corresponde à realidade. Vamos conhecer a história de um
sapo que acreditava nas suas fantasias.
) L
A mentira do sapo
Era uma vez um sapo.
Verde, como todos os sapos.
Feio, como todos os sapos.
A coaxar, como todos os sapos.
— Vo c ê s s ã o u n s bichos
horrendos — c o a x o u e l e u m a
noite p a r a o s outros habitantes
do sapal. — Só de vos ver até fico
verde...
— M a s verde j á t u és...
— coaxaram os outros.
— Só aos vossos olhos! Eu n ã o
sou u m s a p o c o m o vocês, será
que ainda não entenderam?
Os outros olharam para ele e, se os sapos tivessem ombros, teriam
todos encolhido os ombros. Assim, limitaram-se a abrir muito os olhos e
a coaxar ainda com mais força.
O que, em linguagem de sapo, queria dizer:
— Só podes estar maluco!
Então o sapo contou-lhes uma história de pasmar:
— Um dia, q u a n d o menos esperarem, h á d e passar por aqui u m a
princesa, que me vai dar um beijo...
— Ui... q u e horror que deve ser beijar uma princesal... — coaxou o
sapo mais velho, mas ele nem o ouviu e continuou:
— ...vai estar uma bela noite de lua cheia, e vou transformar-me em
príncipe!
— Príncipe? — coaxaram todos
em coro.
— Claro! Não se vê logo que sou
um príncipe encantado?
Os outros olharam para ele muito
bem e disseram:
— P o r acaso._ p a r a f a l a r
verdade.., não._ não se vê logo.
Eo sapo mais velho até murmurou:
— Cheira-me a aldrabice...
O outro ouviu e irritou-se a valer.
— Aldrabice? Na próxima noite
de lua cheia ela vai chegar e depois digam-me se é aldrabice. E deu
mais um mergulho no charco.
Ainda tentou obrigar os outros a chamarem-lhe «alteza», mas a risota
foi tanta que acabou por desistir.
E vieram muitas noites de lua cheia — mas de princesa nem rasto.
E em cada noite de lua cheia o sapo mais velho perguntava:
— Que é da princesa?
E, para c a d a noite, o sapo arranjava nova mentira:
— Está com gripe.
— O despertador não tocou
— Há greve de transportes.
— O pai não a deixou sair de casa.
E, p o r c a d a a l d r a b i c e q u e inventava, o s a p o i a e n g o r d a n d o ,
engordando, engordando...
Parecia uma bola, muito verde, muito viscosa, muito feia.
Eia ficando de um verde cada vez mais escuro, mais escuro, mais escuro.
Até q u e chegou u m d i a e m q u e se quis mexer e n ã o conseguiu.
Parecia uma bola, muito verde, muito viscosa, muito feia.
E, a o tentar d a r u m mergulho
no c h a r c o , r e b o l o u , r e b o l o u ,
rebolou e a c a b o u p o r rebentar,
com grande estoiro, depois de ter
batido numa pedra.
— É o que acontece a todos os
sapos aldrabões — murmuraram
em coro os habitantes d o sapal.
Que teriam encolhido os ombros,
se os sapos tivessem ombros...
Ave400J4e,4-orm—nos)4i9tiosAgic-offi,
1O
Se/r ve4'A4Ue/iro se/r c-oeire/A-1-e/.
Vamos f a z e r o nosso p r ó p r i o
diário. D o b r a u m c o n j u n t o d e
cinco folhas brancas A4, faz dois
furos n a z o n a d e d o b r a g e m e
une-as com uma fita. Para a capa
é o mesmo método só que desta
vez utilizas uma cartolina que vais
decorar ao teu gosto.
vloc-otlike,c0infte,t14-ope/ssoati9./tiokpów4iik"
olUosok p 9 A s o k m o s Q/S9A41moS
Q/moS "friMidkie 'UMAS Qi 90V14149/S "Aftizouloz/s.
.R4zi5e/s pAbeAókizgAevsz/be6kAdJ4e,:
Enquanto estivemos a descobrir e a aprender o que é a verdade, já nos
apercebemos que existe um conjunto de boas razões que nos levam a
optar pela verdade na nossa vida.
Vamos descobrir mais algumas!
A verdade é importante!
Estes provérbios populares mostram que ela é importante na vida das
pessoas:
o l l D . - s, • D i a l o g a as tuas conclusões
( c o m o s teus colegas e o
professor.
*-£
14
O bfQ/spQ/1-6 pov' Mim 02, pdo owko.
Todas as crianças e adultos têm
a mesma d i g n i d a d e e portanto
merecem o nosso respeito.
Muitas vezes perdemos o respeito
por nós mesmos e pelos outros,
porque a l g u é m n o s mente*, e
quando isso a c o n t e c e sentimos
que somos enganados, q u e n ã o
somos respeitados e até perdemos
a confiança nessa pessoa. Muitas
vezes deixamos de ser amigos uns
dos outros por causa das mentiras!
As mentiras entristecem-nos!
Gostamos de ser respeitados, bem
tratados, p o r isso devemos dizer
a verdade aos outros e assim eles
sentem-se respeitados e reforçam a
1JD Palavras importantes
Lê c o m a t e n ç ã o
a seguinte história.
Autor desconhecido
Assinala a l á p i s a s f r a s e s
/ verdadeiras (V) e as falsas (F).
C O N F l A N Ç A
H T X L A L V X M
P A Z Ç O E A Q I
K Q K P N G E H Z
D A B K V R B Ç A
G J U S T I Ç A D
E K M X A O M E
Y V A S S I G M T
C O M OtõitkaJtó,k410AAossak
podlemkoseisc-olke/%9 " veirÁakatte/ c r i Aos
ftokz s944ilf 6 9 " c,otIrlosc,o 9./ c,om os owfros.
A ve/r6Lxõl4Q/4-ortux---1osAl5Aos
Ag/c-opflAtsx-õx.
A L 3 L _ , Palavras importantes
Se a verdade faz c o m q u e a s
pessoas confiem umas nas outras,
já não se pode dizer o mesmo da Receio de ser enganado, suspeita.
mentira q u e tem a consequência As pessoas não gostam de ser
inversa. A desconfiança. enganadas!
Vamos ler a história d o empre-
gado d e u m a loja q u e p o r estar
habituado a mentir em pequenas
coisas, perdeu a confiança d o seu
patrão.
É muito b o m p o d e r confiar e m
alguém, m a s a mentira, c o m o
verás, c o l o c a problemas à nossa
relação com os outros.
A ponte da verdade
•
Era uma vez um homem que era
dono de uma loja onde se vendia
um pouco de tudo.
Um dia, pediu ao seu empregado de confiança que o acompanhasse
na compra de novas mercadorias.
— Sabe, patrão? r e f e r i u o empregado, pelo caminho. N a minha
terra as raposas são do tamanho das árvores!
— A sério?! — Pasmou o patrão.
— É verdade! — jurava ele, e n q u a n t o argumentava c o m outras
raridades da sua terra.
- Sabes? Aquela ponte não é igual às outras... quando lá passa um
Quando, ao longe, avistaram uma ponte, o patrão disse:
das pessoas.
E quanto mais se aproximavam da ponte, mais as raposas diminuíam
de tamanho:
—Talvez as raposas não cheguem à altura do ombro de uma pessoa...
— e a ponte c a d a vez mais perto
talvez cheguem só à cintura.., não, só chegam ao joelho.
18
Ao chegarem junto à ponte, o patrão fez menção d e a atravessar,
mas o empregado ficou parado, à entrada.
— Porque não atravessas? — indagava o patrão.
— É que... nem sei se existem raposas na minha terra — confessou,
cabisbaixo.
O patrão sentou-se numa pedra e esperou. Finalmente, o empregado
decidiu prosseguir. A ponte n ã o se mexia, mas os joelhos d o rapaz
tremiam que nem varas verdes.
Ao regressar a casa, o patrão recomendou à sua mulher que vigiasse
aquele empregado e não lhe confiasse assuntos importantes.
conto anónimo a d a p t a d o
Responde p o r escrito à s
/ perguntas que se seguem.
Alegria C o n f i a n ç a P a z
(-•
Justiça Amizade Respeito
ve4,44"01,e/-6§mák-nosJj9nos,414e,c-ottflovx,"
\ M9A4iftlkAl9p4los ÂiJ‘eisc-orlfi"ok!
l>121LAs ‘ 1 A 4 L Q , , ,
Deus conhece o nosso intimo, a nossa consciência. É tão bom quando
sabemos que alguém nos conhece e aceita como somos! Deus é assim!
Há muitos anos, alguém escreveu u m a o r a ç ã o a Deus expressando
essa alegria de ser conhecido e aceite por Ele.
20
l>9.44s~NAveirAAAQA
Jesus um dia disse aos seus seguidores que Ele é o caminho, a verdade
e a vida.
A verdade é muito importante na vida de Jesus! Ele ama a verdade e
convida-nos a acolher a verdade como guia dos nossos pensamentos,
palavras e gestos.
A chave da vida
Era uma vez um país onde todas
as pessoas n a s c i a m c o m u m a
chave n a m ã o . Essa c h a v e e r a
única, irrepetível, impossível d e
ser duplicada, d a mesma forma
como são as pessoas.
Chamavam-lhe a c h a v e d a
vida, p o r q u e q u a n d o e r a b e m
utilizada permitia a c a d a pessoa
conhecer o seu coração.
Nesse país, os adultos ensinavam
as crianças a utilizar a sua chave
desde pequeninas, p o r q u e e l a
continha u m segredo q u e tinha
de ser ensinado. Esse segredo era o seguinte: As chaves só abriam
o c o r a ç ã o d e q u e m aprendia a ouvir a Deus n a sua consciência
convidando-o a ser verdadeiro. Era muito simples: Quem aprendia a
pensar e a dizer a verdade descobria o segredo da sua chave.
Claro está que todos queriam aprender a ser autênticos uma vez que
os adultos tinham descoberto que ao abrir o coração, este enchia-se
de paz, de alegria e dele brotava uma luz maravilhosa.
Quando as pessoas eram mentirosas, os corações ficavam fechados,
sem alegria e sem luz. Era u m a tristeza! C o m o ninguém queria estar
triste, eram todos verdadeiros!
As pessoas eram tão verdadeiras que nas casas não havia candeeiros
e as ruas não estavam iluminadas à noite porque em c a d a coração
havia uma fonte de luz.
Naquele país as pessoas eram as mais felizes do mundo porque todas
descobriram o grande tesouro de se ser único e irrepetível.
Cada pessoa gostava de ser como era. Não importava a cor da pele,
o tipo de cabelo, se era gorda ou magra, alta ou baixa, se tinha orelhas
pequenas ou grandes, nariz torto ou direito, se era bonita ou feia. Cada
uma tinha descoberto a luz da sua vida! Ser aceite e querida por Deus
na sua verdade!
22
A 13Pi6liotQASitIAA vive/r e" ve/rAokõke/!
Há momentos e m q u e n ã o il.troque
custa d i z e r a v e r d a d e , m a s ri-áorui eul
nem sempre é assim p o r q u e
às vezes c u s t a m e s m o d i z ê -
-Ia e c o m e ç a m o s a disfarçar
dando voltas à nossa conversa
dizendo:
- Ai eu não sei lá muito bem o
que vi!
- Foi o outro que fez isso!
- Garanto q u e e u n ã o disse
nada disso!
- Juro p e l a minha m ã e q u e
não sei!
- Juro que não fui eu!
Enfim.., omitimos a verdade, arranjamos desculpas ou juramos se for
necessário, só para não a dizermos!
Autor desconhecido
Responde às seguintes perguntas e dialoga c o m os teus colegc
as respostas que deste:
1. O R o d r i g o e r a c o r a j o s o a p o n t o d e d i z e r s i m à v e r d a d e ?
Justifica a tua resposta.
3. A Rosa gostava muito dos lápis da Teresa e resolveu ficar com alguns,
dizendo que eram dela. A Margarida viu tudo e percebeu o que se
passou. O que é que a Margarida deve fazer para deixar brilhar a
verdade?
L>
4. O Luís estava triste porque os pais dele, este ano, emigraram e não
estavam com ele no seu aniversário. O Pedro percebeu a sua tristeza
e o que a causava, resolvendo falar com o professor da turma. O
que é que o Pedro pediu ao professor?
c'•(,
28 L i 2 5
f"míliox.
A história do sapo
Lê c o m a t u a família o c o n t o " A mentira d o sapo",
depois faz a d o b r a g e m , o u desenha os vários sapos
do sapal em papel, dá-lhes um nome e cola-os numa
cartolina onde desenhas o charco onde estão os sapos.
Também podes brincar com estes sapos que saltam!
Pede a j u d a aos pais nas dobragens o n d e encontres
mais dificuldades.
0 0
0 0
A Chave da vida!
Lê com a tua família o conto "A
chave da vida", depois façam as
chaves da vida da vossa família.
Cada u m escolhe a c o r e o
tamanho d a sua chave, escreve
nela o seu n o m e e a p a l a v r a
verdade.
UM mvolÂo Vt*WiAÃo.
Por vezes observamos a realidade r A t Z L P a l a v r a s importantes
que n o s r o d e i a e n ã o n o s
apercebermos da sua diversidade* 0 0 1 0 111
e d a sua beleza. Nesta unidade, Qualidade do que é diverso,
vamos aprender a observá-la e a variedade, diferença.
relacionar-nos com ela. É importante conhecer, identificar e
Visto do espaço, o planeta Terra aceitar as diferenças.
parece uma linda bola redonda, Todas elas são importantes.
onde predomina uma cor: o azul.
Mas na verdade, dele fazem parte
paisagens c o m características e
cores muito distintas.
Observa as paisagens
D
e identifica-as.
Vamos ler o salmo e estar muito atentos para descobrir porque é que
o ser humano é muito importante para Deus!
Ó Senhor, n o s s o D e u s , c o m o é
admirável o teu nome em toda a terra!
Quando c o n t e m p l o o s céus, o b r a
das tuas mãos, a L u a e as estrelas
que Tu criaste: que é o homem para
te lembrares dele, o filho d o homem
para com ele te preocupares?
Quase fizeste dele um ser divino; d e
glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras das
tuas mãos, t u d o submeteste a seus
pés: rebanhos e gado, sem exceção, e
até mesmo os animais bravios; as aves
do céu e os peixes do mar, tudo o que
percorre os caminhos do oceano.
Ó Senhor, n o s s o D e u s , c o m o é
admirável o teu nome em toda a terra!
Salmo 8, capítulo 2 e versícu!os 4 0 0 10.
Louvado sejas, ó meu Senhor! (4x)
Nós queremos louvar-Te, em todo o tempo,
Pela lua, o sol e as estrelas;
E por todas as Tuas criaturas
( 5 / Q u e há no mundo e são tão belas!
Copia p a r a o t e u d i á r i o e s t e
cântico de louvor a Deus e podes
criar as tuas próprias ilustrações
de acordo com o seu conteúdo.
35
15f44isQ61t1fiz/reArtz/s,somosl'Anic-os!
Se observares a s pessoas q u e
existem n a tua escola, n a rua ou
as q u e a p a r e c e m n a televisão,
perceberás facilmente q u e todas
elas têm aspetos e m comum. Os
seres humanos são essencialmente C
iguais. Todos t e m o s u m c o r p o ,
constituído p o r c a b e ç a , t r o n c o
e membros e t a m b é m temos
necessidades vitais, como comer e
dormir, que devem ser respeitadas.
Isso é muito bom!
Também observamos, e b e m ,
que todos os meninos e meninas
nascem c o m a l g u m a diferença,
elas f a z e m c o m q u e c a d a s e r
humano seja uma pessoa única.
Cada pessoa é diferente! É importante saber como sou, aprendera viver
com as minhas originalidades e desenvolver as minhas capacidades.
4 - a t a de nascimento A l t u r a
Cor do cabelo
Assinatura
impressão digital
SOMOSQ,SSQAciAIMQAbirojs,
moksciiÀrz,ssook
AAlve/ysl6WQ1ht4m^«.
,f,\LZ
Se c a d a pessoa é única, o mais Palavras importantes
normal é que haja muita variedade
de pessoas. A diversidade humana
está presente n o nosso d i a a
Pessoa que tem consciência das
dia e p o r isso é importante q u e suas ações e responde por elas.
identifiquemos as diferenças que se
Todos nós tomamos decisões,
podem encontrar em cada pessoa. pequenas ou grandes, que são as
Quando os meninos e até os adul- nossas escolhas. Somos responsáveis
tos se aceitam e compreendem quando as assumimos sejam elas
então há paz entre eles, mas quan- certas ou erradas.
do n ã o sabem viver c o m essas
diferenças, zangam-se e p o d e m
chegar a magoar-se.
Certamente já viste na tua aula
dois amigos q u e d e repente s e
zangam, depois a professora vem,
esclarece a situação, e eles voltam
a ser amigos. É isso mesmo q u e
temos d e aprender a fazer, s e r
responsáveis e construir a paz entre
todos.
Na página 52 encontrarás
um trabalho para realizares
com a tua família.
Faz u m a p e s q u i s a e
regista a expressão «bom
dia!» n a s l í n g u a s d o s
seguintes países:
Espanha
França
Inglaterra
Itália
Alemanha
Alvsz/rsiA^dAQ./
Se estiveres a t e n t o a o s p r o g r a m a s
que há na televisão, observarás que no
nosso mundo nem todas as pessoas são
Cristãs. As pessoas relacionam-se c o m
Deus e vivem a sua fé em comunidades
diferentes.
Podemos encontrar pessoas de várias
.--„,„\\ religiões e verás q u e p o u c o a p o u c o
vais a p r e n d e r a distingui-las nas suas
expressões religiosas.
Com a aluda d o teu professor ou d a
tua professora d e E d u c a ç ã o Moral e
Religiosa Católica, vais associar a forma
de vestir destas crianças, com algumas
das religiões q u e h á n o nosso mundo.
Também vais conhecer o símbolo q u e
representa c a d a uma delas.
Judaísmo
Cristianismo
Islamismo
Budismo
Hinduísmo
So mt1LVlJ4o F Q / S S M S 4 4 "
raitlsokre/viveAfáltif-eireAhs!
1\19./m 1,AÂO O Cl!.A1?-/ A l f Q / b e Q A • 1 1 2 /
/ / AQ/c-Q/sS4WiAm941-1-Q/ bom.
Todas as características humanas p o d e m e devem contribuir para
que as pessoas se deem bem e para que construam um mundo melhor.
Porém também devemos saber que as nossas melhores características
podem ter fragilidades.
A menina
que pensava que
era mais importante!
Era u m a v e z u m a m e n i n a
chamada F i l i p a q u e p e n s a v a
que era mais importante q u e as
suas amigas do c a m p o de férias.
Ela era loura e tinha a pele muito
clara.
Pensava q u e p o r t e r e s t a s
características físicas era a mais
bonita d a s suas amigas, p o r q u e
na televisão disseram q u e estas
pessoas eram as mais belas.
Algumas amigas da mãe até lhe
diziam: "olha que pele tão clara e
que cabelo tão louro!"
Estava tão segura da sua beleza
que pensava que era a melhor do
grupo e não via a beleza das outras
meninas. Por vezes até levantava a
cabeça e olhava para elas como
se valessem menos. C l a r o e s t á
que ninguém gosta de ser tratado
desta forma e p o r isso as outras
meninas ficavam tristes porque ela tinha aquela mania d e ser a mais
importante e queria ser sempre ela a mandar. Sá ela é que sabia o que
era certo e errado, e quais eram as melhores brincadeiras.
Certo dia, o grupo foi à praia e a Ripa esqueceu-se de levar o protetor
solar. Quando o responsável pelo campo de férias perguntou se todos
os meninos e meninas tinham posto o creme, ela mentiu e disse que
sim, porque como pensava que era a melhor, não podia aceitar que
se tinha esquecido do creme.
Todos brincaram a o sol e foram
para a á g u a , m a s à h o r a d o
almoço já a sua pele clara, que é
menos resistente aos raios d o sol,
estava vermelha, t ã o v e r m e l h a
que tiveram de a colocar á sombra
e zangaram-se por ela ter mentido.
Os pais vieram buscá-la mais cedo
e passou t o d a a noite a chorar
porque lhe doíam muito as costas.
Naquela noite, a Ripa percebeu
que ter a pele clara podia ser uma
desvantagem e quando voltou ao
campo de férias começou a olhar
para a s amigas d e outra forma
e a tratá-las c o m mais respeito.
Afinal de contas todas as meninas
tinham características que ela não
estava acostumada a reconhecer.
c o n t o de: Maria João cruz
Asc-okrokalwis-lic-oksrissookisAQAt
Seir Vadofiz"01" makS 01/ 60m stAl9
cri 4~601" 44."firdk911161tokAgis.
Agora, c o m os conhecimentos q u e adquiriste sobre a diversidade
humana já podes ser mais responsável nos teus comportamentos com
as pessoas que te rodeiam. Podes transmitir alegria e construir a paz.
Somos as crianças
de um mundo
Somos as crianças de um mundo
Que necessita da nossa alegria
Que necessita de corações abertos
E de um sorriso cheio de vida.
Lê com atenção
seguinte h i s t ó r i a , )
O dia do concurso
Na colónia d e férias era dia d e
concurso. O Joaquim apressou-se:
—O Alex, o Rata, o Miguel, o Xavier
e o Tiago são d a minha equipa!
— eram os q u e melhor jogavam
futebol e quiseram chamar-se «Os
invencíveis».
Na outra equipa ficaram o Dany,
que e r a muito alto, a Elisa, q u e
tinha fama de intelectual, o Filipe,
que para além d e alto, t a m b é m
era b e m gordinho, a Djany, q u e
tinha vindo d a Austrália e falava
bem inglês, a Matilde, que estudava música e o William, que era mais
velho e tinha vindo há pouco de Moçambique. Esta equipa escolheu
o nome de «Os corajosos».
Neste quadro podes ver a pontuação obtida em cada uma das provas:
as
11111111111E
Os Invencíveis Os Corajosos
Encestar a bola 6 8
Inventar o hino da equipa 3 10
Jogo de puxar a corda O 10
Meter golo a 20 metros 10 3
Adivinha o nome do autor... 2 8
Como se diz em inglês...? O 10
Total 21 49
44
)s P r e e n c h e a seguinte tabela, escrevendo o nome dos meninos que
na tua opinião melhor conseguiriam realizar cada uma das provas,
em c a d a equipa.
Os Invencíveis Os Corajosos
Encestar a bola
Reflete e escreve n o t e u d i á r i o
algumas c a p a c i d a d e s q u e j á
descobriste em ti e q u e tens para
partilhar com os outros.
45
dg/StAS Açoik9./ 4-oÂAS 4 S pe/ssotAs!
Jesus é a luz da vida!
Em Jericó, Jesus teve um encontro com um cego chamado Bartimeu.
Bartimeu q u e r i a encontrar-se c o m Jesus, m a s m u i t a s pessoas
impediam-no porque ele era c e g o e naquele tempo os cegos eram
postos à parte, eram descriminados.
Há muitas maneiras de colocar as pessoas à parte e da multidão que
seguia a Jesus, mandavam-no calar. Porém Bartimeu insistiu e não se
calou!
Jesus acolheu-o, chamou-o, dialogou c o m ele e atendeu-o no seu
pedido.
Foi assim que, com a força da Sua Palavra, Jesus curou Bartimeu.
7)
Quequeres Estábem!A tua
que te faça? fésaLvou—te.
f",s,ra
oity
48
As t1m14-"4e/s c r / A6s me/smos
g/gpe/rime/A-i-otmos.
Ir ao encontro dos outros nem sempre é fácil!
Às vezes parece que por dentro temos travões que nos impedem de
fazer o bem que até gostaríamos de praticar.
São limites interiores e podem ter muitas origens. A timidez, a preguiça,
a insegurança, o egoísmo, a raiva, enfim, há muitas razões que não nos
deixam fazer o bem. Cada pessoa é que sabe lá no seu íntimo porque
é que nem sempre o pratica.
As nossas mãos são as que ajudam ou deixam de ajudar as pessoas
em muitos momentos. São portadoras d a nossa vontade d e fazer o
bem ou o mal.
Aprender, c o m Jesus, a a c o l h e r t o d a s a s
pessoas como são.
Conteúdos que
não podem faltar:
1. Região e país
onde se localiza.
2. Um pouco da
sua história.
3. Idioma falado di"Imno,*I ,m'0.•',. r' m-ok
nessa região.
4. Uma tradição. Não te esqueças
5. Traje típico. de inserir imagens
6. A religião mais relacionadas com
praticada pela os conteúdos que
população. vais apresentar.
r
(11,11 Ensina aos teus irmãos e canta com os teus pais
OYqQ.,somoslutmmos,ple,msemkpire/fakzemws
ocri gis-kx&1440.
54
Com t o d a a certeza q u e n o teu d i a a d i a j á t e aconteceu o u já
observaste situações semelhantes às que se seguem onde a amizade
se rompe.
J Y A B O E G O Í S M O
DE S C O N F I A N Ç A
NN X K R O U B O C L E
Ê V L Y T R U P R K L S M L
SI I C V J J A Y I K C
L O M J O M G E T NOK
GL E E H D A Y L V H N E________
Y E N C N K I L Y E T E
DN I J Y T K O D J Ç I R____
J C I T E L I H y A H A 0___
SI R E O Y Ç R K Z D Ç
Z A A K M A L D A D E E V
o
lo
56
Oci,o2/6.1QAmw,
Não há um ser humano que não
erre. Errar é próprio das crianças, O ser humano
dos jovens e a t é d o s adultos,
porque a s pessoas n e m sempre
foi feito para o bem
pensam, dizem e fazem o b e m , e não para o mal.
umas às outras.
'amos quando:
Sensaçao
d,evazio
JUO 7 G - - MO
Ekru=0, PELOEOLJ GD
As gr;meas
Certo d i a , n u m a a l d e i a c u j o
nome não me recordo, havia duas
irmãs gémeas, chamadas Leonor
e Mafaida, q u e gostavam muito
uma d a outra. Eram t ã o amigas
que costumavam partilhar, entre
si, tudo o que os pais lhe davam. A
roupa, os brinquedos, os materiais
IC
o)
-2
escolares, tudo. Eram muito unidas.
Os pais sentiam muita alegria por
vê-las sempre tão generosas, bem
o_ dispostas e alegres.
o
Um d i a o p a i g a n h o u u m prémio n o trabalho e resolveu d a r u m
bom presente a c a d a uma delas. A Leonor entregou um computador
maravilhoso e à Matalda um smartphone de última geração, dizendo-
-lhes que os partilhassem como era costume.
58
As gémeas ficaram muito satisfeitas c o m os presentes, a o princípio
tudo era novidade e estavam muito contentes, mas a M a t a d a andava
sempre com o telemóvel e pouco a pouco personalizou-o. Gostava tanto
das suas escolhas que começou a guardá-lo só para si, não deixando a
Leonor usá-lo. A irmã não gostou da atitude da Mafalda e disse-lhe que
estava a ser egoísta e que era uma injustiça porque o telemóvel era das
duas.
A Leonor inventava desculpas para que a irmã não usasse o telemóvel
e pouco a p o u c o começou a ficar bastante irritada c a d a vez que a
irmã queria telefonar às amigas. A situação piorou e um dia, zangaram-
-se uma com a outra, de tal forma que chegaram a dizer-se palavrões e
a Leonor deu um empurrão na irmã que a atirou ao chão, magoando-a
nas costas e no braço.
O pai vendo o que estava a acontecer decidiu acabar com o problema
e tirou-lhes o telemóvel dizendo-lhes que era melhor serem amigas sem
telemóvel que inimigas com ele. Depois disto fez com que voltassem a
falar uma com a outra.
conto de: Maria João cruz.
'Lm!"
•
Só quando temos consciência dos nossos erros é que reconhecemos
que a razão n ã o estava d o nosso lado. Só quando, em nós, existe o
sentimento, a vontade, a c a p a c i d a d e de pedir perdão, conseguimos
derrubar o muro que nos afasta dos outros para podermos estar mais
perto de quem ofendemos ou maltratámos.
N
1. Os vizinhos zangaram-se e ofenderam-se mutuamente.
2. Os vizinhos zangaram-se mas logo se entenderam e continuaram amigos.
3. Os vizinhos ficaram tão zangados que decidiram construir muros para não
se verem.
4. Os vizinhos construíram muros para não se verem um ao outro.
5. Sem a luz do sol os jardins continuaram belos.
6. O a v ô n ã o conseguiu d a r u m a resposta a o seu neto, p o r isso f i c o u
incomodado e com insónias.
7. O senhor Miguel decidiu derrubar o muro porque percebeu q u e tinha
cometido um erro.
8. No final desta história os vizinhos deitaram os muros abaixo e reconciliaram-se.
9. Esta história ensina-nos que devemos pedir perdão e aceitar os pedidos
de perdão de quem nos ofendeu.
10. Também nos ensina que pela reconciliação retomamos antigas amizades.
}
É importante pedir o p e r d ã o a
Palavras importantes
quem ofendemos, mas é também
importante aceitar o perdão.
Quando cometemos erros gos- 4141/9
É fazer as pazes. Restabelecer
tamos que nos perdoem.
as boas relações. É ir ao encontro
Todos temos defeitos e qualida- do outro.
des. D e u m m o d o o u d e outro,
todos devemos abrir o nosso coração e aceitar o pedido de perdão
de quem nos ofendeu.
Só quando sabemos pedir, dar e aceitar° perdão é que conseguimos
reconciliar-nos.
Através da reconciliação construímos verdadeiras amizades.
o
O
62
Os muros c a i r
Os muros vão cair (os muros vão cair)
Os muros vão cair (os muros vão cair)
Os muros vão cair (os muros vão cair)
E mesmo que demore muito
Eu só sei dizer que os muros vão cair
66
Ao N p A dna,"
Há uns anos, na tarde de 13 de maio de 1981, o Papa João Paulo II
sofreu u m a t e n t a d o à sua v i d a . U m h o m e m c h a m a d o A l i A g c a ,
disparou u m a pistola ferindo gravemente o Papa. Uma multidão d e
fiéis presenciou o incidente e viu João Paulo II quase a morrer.
Cinco dias após o atentado, quando recitava o Angelus, uma oração
dirigida à Virgem Maria, o Papa surpreendeu o mundo ao pronunciar
estas palavras: «Rezo p e l o irmão q u e m e atingiu, a q u e m perdoei
sinceramente.»
O perdão, anunciado p o r
palavras, foi reforçado e m 1983,
por ocasião d e u m a visita a Ali
Agca, na sua cela da prisão.
O Papa terá, então, transmitido
pessoalmente o p e r d ã o a o seu
agressor, c o m q u e m conversou
por a l g u n s m o m e n t o s e c o m
quem rezou.
Ao perdoar ao seu agressor, João
Paulo II mostrou q u e é possível
amar os outros de verdade, mesmo
quando n ã o nos são agradáveis,
quando nos magoam e ofendem.
Tal c o m o Jesus, o Papa mostrou
que não há limites para o perdão,
pois não há limites para o amor.
a)
o
67
rirólÃo4-mz—vlos poxz,
A t16S ^ o s owl-tros•
Quando a s pessoas p e d e m desculpa, u m a s à s outras, a c a b a m
finalmente p o r encontrar a paz. Isto acontece porque o seu erro foi
perdoado e porque podem iniciar uma nova amizade.
Ser
tMOSO
ser
irritante
0.
O
•, e ; 4 3
‘1•1-•
•--
/ , -
lmigos imp-rfeitcr
«As pessoas não são perfeitas...»
— murmura a m i n h a m ã e , As pessoas não
naquelas alturas e m q u e d e i x a sao perfeitas.
queimar o b o l o d o lanche, o u
se esquece d e telefonar à prima
Helena a dar os parabéns, ou tem
de d a r voltas à c a b e ç a p a r a se
lembrar o n d e largou a s chaves
de casa.
A m i n h a a v ó sorri, e d i z q u e
perfeito só Deus, e assim a minha
mãe já fica u m b o c a d i n h o mais
consolada.
Até p o r q u e a s asneiras n ã o
foram assim tão, tão graves.
O pior é quando as pessoas fazem asneiras muito, muito graves.
Como o António Carlos, lá na escola.
Da primeira vez em que a Teresa
não encontrou o dinheiro para o
Ondeestará o almoço, todos pensámos que ela
meudinheiro S . , o tinha d e i x a d o f i c a r e m casa.
paraoaLmoço? A t é ela pensou o mesmo: «acho
que o deixei em cima da mesa da
cozinha...», murmurou.
Da segunda vez, pensámos que
ela o tinha perdido. A Teresa era
muito b o a menina m a s a n d a v a
sempre nas nuvens. A professora o
0
um dia a t é disse q u e ela só n ã o -2
perdia a c a b e ç a porque a tinha C/
agarrada ao corpo. o
69
Da t e r c e i r a v e z j á n i n g u é m
pensou nada.
E d a q u a r t a vez, a m ã e d a
Teresa veio à escola saber o que
se estava a passar.
Quem foi, quem não foi, come-
çámos todos a olhar uns para os
outros — e não há n a d a pior d o
que desconfiar d o s nossos a m i -
gos.
A professora dizia: «o c u l p a d o
que s e acuse!» (naquela altura
pareceu-me q u e n u n c a t i n h a
ouvido palavra mais feia d o que
((culpado»...) — mas ninguém se acusava. Todos olhavam para o lado,
para o chão, para o ar.
Então a professora, que já estava com pouca paciência, exclamou:
— Para grandes males, grandes remédios!
E vá de começar a abrir as nossas mochilas e a deitar tudo cá para
fora.
Não gostei n a d a d a professora
nessa altura, confesso.
Mas ainda gostei menos quando,
de dentro da mochila do António
Carlos, saltou o envelope c o m o
dinheiro que a Teresa levava para
o almoço.
A professora l e v o u e n t ã o o
António Carlos, e o envelope, e a
Teresa, e a mãe da Teresa para a
sala das professoras, e nós ficámos
todos a olhar uns para os outros,
e parecia q u e o silêncio gritava
muito.
Durante uma semana o António
Carlos não voltou à escola.
E q u a n d o voltou, ninguém
brincava com ele.
Ele ficava a um canto do recreio
e ninguém lhe ligava.
Como se ele fosse invisível.
0
-0
70
A minha m ã e costuma dizer que, q u a n d o os nossos amigos fazem
disparates, nós t a m b é m temos um b o c a d i n h o d e culpa, porque se
calhar não estivemos ao p é deles quando devíamos ter estado, não
conversámos com eles como devíamos ter conversado, não lhes demos
a atenção que devíamos ter dado. E que é fácil gostarmos de amigos
perfeitos; dos outros é que é difícil.
E o António Carlos era o meu melhor amigo.
E o pior é que agora eu nem sei como devo dizer: «era» ou «é»?
Mas hoje, passados já tantos dias, não aguentei mais:
— Queres ir lanchar lá a casa? — perguntei-lhe há bocado.
O António Carlos não respondeu, mas nunca ninguém me abraçou
com tanta força.
Tenho a certeza de que vamos conversar muito.
Tenho a certeza de que ele está bem diferente.
(Só espero que a minha mãe não tenha deixado queimar o bolo...)
Queres ir
Lanchar comigo?)
) A s s i n a l
n
d
Or
o
António Carlos cometeu o erro de roubar o dinheiro
a l m o ç o d a Teresa.
.J
Como ninguém se acusou a professora desistiu de procurar
o culpado.
72
liAz
No teu caderno diário responde às seguintes questões:
1. Recorda a história "Os amigos imperfeitos", e conta, por palavras
tuas, a situação que deu origem ao clima de desconfiança q u e
se vivia na escola.
2. O António Carlos foi repreendido e o seu dia a dia modificou-se,
por causa dessa atitude. Transcreve frases do texto que mostram
essa alteração.
r Perdoaré voltar a
razer as pazes com os Concordo contigo.
nossos amigos. não Construir amizade
étão !Jon E tu És
umaboa amiga.
Em família constrói
o
-2
o_
o
74
—
,tot
IPil;fliot6./tAm
, Iivy0bedi5ioso.
Se observares c o m atenção, n a biblioteca d a t u a escola, os livros
estão catalogados p o r áreas específicas. Se procurares u m livro d e
Inglês, certamente que não o vais encontrar na estante d e Ciências,
nem n a estante d e História. Estarias a procurar no lugar errado! Um
livro de Inglês procura-se na estante onde estão os livros dessa área de
conhecimento.
O mesmo sucede c o m a Bíblia.
Deves e n c o n t r á - l a n a e s t a n t e
dedicada a o s livros religiosos,
porque é um livro religioso uma vez
que conta a história d e amizade
de Deus com o Seu povo.
Esta r e l a ç ã o d e a m i z a d e t e v e
o seu momento mais importante,
quando Deus v e i o a t é n ó s n a
pessoa de Jesus. É uma história de
amor que já tem milhares de anos
e q u e vais gostar d e conhecer!
Uma g r a n d e a v e n t u r a c h e i a
de histórias d e v i d a p a r a l e r e
apreciar.
Vai à b i b l i o t e c a d a e s c o l a
procurar u m a Bíblia, q u e d e v e
estar na secção da religião.
Também podes trazer uma Bíblia
que tenhas e m casa e mostrá-la
aos teus colegas da sala de aula.
Verás que existem várias edições,
umas p a r a adultos, outras p a r a
adolescentes e até para crianças.
O teu professor vai ajudar-te a
identificar cada uma delas.
76
Depois de folheares a Bíblia deves ter verificado que está composta
por vários livros. Escreve o n o m e d e alguns deles, nos livros d a
estante.
••••-•
ABíblia narra a
relação de amor de
Deus com o seu Povo!
3V1
4\-I• I
Amar como Jesus amou
Um dia uma criança me chamou Ouvindo atentamente, ela me olhou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir Edisse que era lindo o que eu falei.
Caneta e papel na sua m ã o Pediu que eu repetisse, por favor.
Tarefa escolar para cumprir Mas não dissesse tudo de uma vez.
E perguntou no meio de um sorriso: E perguntou no meio de um sorriso:
"O que é preciso para ser feliz?" "O que é preciso para ser feliz?"
2
4
A=
l3 Palavras importantes
3 E A V
A conversão é voltar para Deus, é
um dom de Deus que reconduz os
nossos corações a Ele. Deus dá-nos
a força para c o m e ç a r de novo.
G A Adaptado de CIC 1432
5 A
o
-o
sa3
OMovoTe/sfokmeit4,0brdothAnovokoklioviçA
vul)e/ms,t je,sits C,beis4-0e,s4-47eAwo,
c.onft4,0AoksoiksF9dssooks.
79
A 13Pí6il" LA"A ki5-1-6rk ÂQ/ Amolf•
Para os cristãos esta história de amor de Deus
para connosco é constituída por dois grandes
• momentos da história d a humanidade, que
na bíblia se designam de Antigo Testamento
(AI) e Novo Testamento (NT).
• •
1.)
O Antigo Testamento conta o início desta
história d e amor de Deus com o seu Povo.
Teve o seu início c o m A b r a ã o ! Deus fez-
-lhe a promessa d e lhe d a r u m a g r a n d e
descendência e u m a terra próspera p a r a
habitar. P o r isso e s t a b e l e c e u c o m e l e
um l a ç o d e a m i z a d e p a r a sempre, u m
compromisso que foi assumido pelas duas
partes: Deus e o povo.
ots.
Obrigação assumida por duas ou
mais pessoas. Acordo entre partes
que ambas prometem cumprir.
Sinónimo:
O A I conta o início d e u m a
história de amor de Deus com
o seu povo.
O povo de Deus correspondeu
sempre à amizade q u e Deus
tinha por ele.
Deus s a l v o u o p o v o d a
escravidão do Egito.
Deus fartou-se d e confiar n o
seu povo e abandonou-o.
Deus n u n c a s e c a n s o u d e
recomeçar a amizade com o
seu povo. Até enviou profetas!
Por fim Deus decidiu q u e Ele
mesmo viria salvar o Seu povo.
VtAmoS çotlk(Z/c-12/b' A6Y"ts'Gko.
Abraão era u m pastor nómada q u e vivia e m tendas e
procurava boas pastagens para os seus rebanhos. A sua
mulher Sara n ã o podia ter filhos, e por isso ele não tinha
descendentes.
Abraão era um homem bom e crente. Um dia Deus disse-
-lhe: "Deixa a tua terra, a tua família e a casa do teu pai, e
vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti um grande povo, abençoar-
te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos."
Abraão confiou e m Deus e fez o que Ele lhe pediu. Por incrível que
pareça, Sara teve um filho a o qual deram o nome d e Isaac. Desta
descendência de Abraão nasceu um povo, o povo de Israel!
.I_a,.b o A49(,)Te,s4-6woul+0rdot-I-okotadiaktok
J402/1>Q/KS C•om O Povo dkai ISMQÀ.
•
•• O N o v o Testamento relata a
• • • •
•• •
• nova aliança q u e Deus fez c o m
os homens e m Jesus e n a Sua
mensagem.
•••••
•ol
O p o v o d e Deus, t a m b é m
conhecido c o m o Povo d e Israel,
teve muitas dificuldades e m ser-
-lhe fiel. Deus disse que Ele mesmo Palavras importantes
renovaria o coração do Seu povo,
para q u e n ã o s e esquecessem
d'Ele, dos seus bons conselhos e Qualidade de quem é leal, honesto
aprendessem a fazer o bem uns aos com os outros.
outros e, assim, serem todos felizes! Só ganhamos a confiança e o
Uma das imagens q u e a Bíblia respeito dos outros quando existe
utiliza, para falar do coração das fidelidade, seriedade, e somos
capazes de honrar os laços que
pessoas é a imagem d o coração
estabelecemos com eles.
de p e d r a . E Deus é c o m o u m
pai que vai mudar o coração de
pedra num coração de carne.
•-•••••••---
MovoTaist-owteA4-0rdok+álknovokaktio"-ox
coe#1>ukse/Aftde/stAsC/vis4-0
c-ova41)&1/AsS pg./SSMS.
poZ/SSoA
tk2/ kiQ/SKS e/ A 5 t4
mgAsA5Q/m.
Deus deu-se a conhecer a si mesmo na pessoa d e Jesus, para que
quem acreditasse nele pudesse encontrar na sua mensagem de amor
e nos seus comportamentos, o sentido da vida.
Jesus veio ensinar-nos a ser fiéis à aliança, e teve essa preocupação
em tudo o que dizia e fazia. Jesus desejava que as pessoas escutassem
e praticassem a Sua mensagem, que está escrita no Novo Testamento.
Ele contava histórias breves e simples às multidões que o seguiam, são
as parábolas. Vamos conhecer uma delas:
A p a r á b o l a d o semeador n o Evangelho
de S. Lucas, capítulo 8, versículos 5 ao 8.
nificado
bola é este:
A semente l a n ç a d a
à terra é a Palavra d e
"Saiu o Deus. C a d a u m d e
semeador nós p o d e assumir uma
para semear atitude perante essa se-
a sua semente. mente que Deus coloca
em nós. Nós somos a ter-
ra.
Este é o desafio q u e
Jesus faz aos q u e o u -
«Quem tem
vem a parábola. Cada
ouvidos para
um é c o n v i d a d o a
ouvir, oiça!»"
compreender e p r a t i -
car esta parábola.
- -
Comenta a i m a g e m d e a c o r d o c o m a p a r á b o l a q u e a c a b á m o s
de ler e d e interpretar. Podes fazê-lo e m diálogo c o m o professor
e os teus colegas ou por escrito.
-
Oslivbfos6(6x13,í6li^.
Para conhecer a mensagem de
Jesus é importante aprendermos
a consultar a Bíblia. Vamos d a r
os primeiros passos u m a vez que
a Bíblia é constituída p o r muitos
livros escritos em diferentes épocas
da história da humanidade.
A Bíblia é u m conjunto d e 7 3
livros, u m a espécie d e biblioteca
guardada num só livro.
Aos primeiros 46 livros chamamos
Antigo Te s t a m e n t o ( A I ) . O s
restantes 2 7 livros constituem o
Novo Testamento (NT).
—
o
O
O o
2 t,-
o
X .o o o
o o ,•0
<-
o
PENTATEUCO
C EVANGELHOS E ATOS
---,----,---- _ r—i----
_ =
6 6 '6 'c' 6 ,"-,j 2 Lã -- 2 2 o o
F
' P c- ,7, ,3 '.', 2 t '6 ':- ,,,
o
o 8 o 2
. o 2'
o '<
,3 - =--' -o ,-r:2z, <
,,,,,-;, il - -
V V V
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2
z,< o z,<
o
IVROS SAPIENCIAIS CARTA AOS HEBREUS , /
5 o o o o o o
o 2
o o O
o o o o
o
sJ
o o
o o o
c< LIVRO D O
1
APOCALIPSE
\ L I V R O S PROFÉTICOS/ \ . APOCALIPSE
Responde n o t e u c a d e r n o ,
às seguintes perguntas:
www.capuchinhos.orgibiblia/index.
php?title=P%C3%Algina principal
88
C / O M O C Ã - k r IAM -1-Q/K-110 1 7 i 6 k 0 .
Para se fazer a identificação d e um texto bíblico, d e forma breve e
clara, utilizam-se as citações bíblicas. Uma citação bíblica é a indicação
do livro, capítulo e versículo (ou versículos) necessários para se encontrar
um determinado texto. Elas são elaboradas d e acordo c o m normas
estabelecidas para o efeito. Por exemplo: A Parábola sobre a ovelha
perdida que lemos na página anterior, cita-se da seguinte forma:
Jo 6, 5-15 ou Mc 6, 31-44
Mt 19, 13-14
-1-eimpotkis+6ric-oôkos livros bíbilc-os.
Para amarmos a Bíblia temos d e a conhecer. Os cristãos estudam
muito a bíblia. Fazem-no p a r a realizarem u m a leitura informada e
esclarecida dos textos. Um dos aspetos que não podes esquecer é o
tempo histórico em que foi escrito cada livro.
Pensa-se que a Bíblia tenha sido escrita ao longo de um período de
mais de 1000 anos. Os livros bíblicos recolhem as tradições do povo de
Israel e a sua relação com Deus tem origem com Abraão por volta do
ano 1900 a.C.
1900 a.C.
Abraão
-0 c:
Moisés
A libertação do Egito
10E 5 a . C .
Reis
a.C.
O Exílio
Ano 1° d.C.
NASCIMENTO DE JESUS
33 d.C.
Morte e Ressurreição
«Certo h o m e m d e s c i a d e
Jerusalém para Jericó e caiu nas
mãos dos salteadores que, depois
de o despojarem e e n c h e r e m
de pancadas, o abandonaram,
deixando-o meio morto.
Por coincidência, d e s c i a p o r
aquele c a m i n h o u m sacerdote
que, ao vê-lo, passou ao largo. Do
mesmo modo, também u m levita
passou por aquele lugar e, a o vê-
-lo, passou adiante.
Mas u m samaritano, q u e i a
de v i a g e m , c h e g o u a o p é
dele e , vendo-o, encheu-se d e
compaixão. Aproximou-se, ligou-
-lhe a s feridas, d e i t a n d o n e l a s
azeite e vinho, colocou-o sobre a
sua própria montada, levou-o para
uma estalagem e cuidou dele.
No d i a seguinte, t i r a n d o d o i s
denários, deu-os a o estalajadeiro,
dizendo: 'Trata b e m d e l e e , o
que gastares a mais, pagar-to-ei
quando voltar.'
Qual destes três te parece ter sido
o próximo d a q u e l e h o m e m q u e
caiu nas mãos dos salteadores?»
Respondeu: « O q u e u s o u d e
misericórdia para c o m ele». Jesus
retorquiu: «Vai e faz tu também o
mesmo».
Lc 10, 25-37
SÍRIA
o
o
A Palestina d o t e m p o d e Jesus
estava d i v i d i d a e m t r ê s z o n a s r? ETSA1 DA
geográficas: A Judela a o sul, a
Somaria ao centro e a Galileia ao
norte.
1. Identifica n o mapa, o percurso
DECÁPOLE
de Jerusalém para Jericó.
2. Para a l é m d o h o m e m q u e i a
JER ICC5
de Jerusalém a Jericó, sublinha
EMAJ5 •
no t e x t o b í b l i c o o s distintos JERUSALÉM
50km
Doutores d a L e i e escribas:
Estudavam o s textos bíblicos e
eram considerados importantes
porque tinham grande influência
junto do povo.
Sacerdote: H a v i a S a c e r d o t e s
que viviam em Jerusalém e outros
que viviam fora e vinham à cidade
de vez em quando.
Os levitas d e d i c a v a m - s e a o s
vários serviços do templo.
Na p a r á b o l a a p e n a s o samaritano, q u e e r a malvisto n a s u a
sociedade, soube ser próximo do homem do caminho.
A parábola mostra-nos como o sacerdote e o levita foram próximos
do homem que estava maltratado na berma do caminho.
A parábola ensina-nos que nem sempre aqueles que pensamos
que devem fazer o bem, o fazem realmente.
A p a r á b o l a ensina-nos q u e p a r a Jesus o a m o r a o próximo é
essencial para ter a Vida Eterna.
Somos próximos de alguém quando estamos atentos a uma pessoa
e nos comprometemos realmente em prestar-lhe ajuda.
Para Jesus o que é importante é enganar os outros dizendo q u e
somos boas pessoas.
O s c-riS-1-'íkoS 10Z/gim Q, Aftg/ôki-km
pokss^5gAs&IA
A Palavra de Deus na oração pessoal
e comunitária
A Rita e a Filipa pertencem a duas Igrejas cristãs distintas, mas na
verdade elas são muito amigas uma d a outra e descobriram q u e a
leitura da Palavra de Deus escrita na bíblia é essencial para a oração
em casa e nas comunidades onde praticam a sua fé.
No outro dia a Rita mostrou a sua bíblia à Ripa e disse que em sua casa,
à noite antes d e dormir, a m ã e lhe lia algumas histórias importantes
da bíblia e agradeciam a Deus p o r tudo o q u e Ele lhes tinha d a d o
nesse dia. A Filipa ficou surpreendida porque q u a n d o ela disse isso,
ela entendeu perfeitamente a amiga, uma vez que, na eucaristia d o
domingo passado, ela tinha ouvido ler a mesma passagem bíblica! Era
a parábola do bom samaritano!
A sua amizade agora está mais fortalecida p e l a fé n a Palavra d e
Deus escrita na bíblia, que lhes permite conhecer e viver o sonho de
Deus para com todos os homens. Que todos sejam um no amor!
www.youtube.comiwatch?v=1XtpXxa9i6A
N L _ G _ R D D
Na longa estrada de Jericó
um homem sofre e eu vou passar.
Vou apressado, vou em missão,
mas bate forte meu coração.
E na cidade de Jericó
vamos cear amor e pão.
E quem nos vir há de pensar:
vale sempre a pena estender a mão.
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Pinta os retângulos q u e contêm as mensagens corretas e justifica
a tua resposta com os colegas e professor.
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ducação Moral e Religiosa Católica
1.9- Ciclo do Ensino Básico
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