Artigo Programacao Linear
Artigo Programacao Linear
Artigo Programacao Linear
Delegação de Quelimane
Faculdade de Ciências Sociais e Políticas
Curso de Mestrado em Saúde Pública
Codigo: 709220266
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Universidade Católica de Moçambique
Delegação de Quelimane
Faculdade de Ciências Sociais e Políticas
Curso de Mestrado em Saúde Pública
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I-Isidro Regina Álvaro Limeme, Técnico de Saúde
2.1 Funções que desempenho como Supervisor Distrital do programa Nacional de Controlo
de ITS/HIV/SIDA
Eu como líder da unidade sanitaria ,procuro envolver a minha equipe, técnicos de saúde, auxiliaries,
administrativos e outros funcionarios no planejamento e execução das tarefas. Procuro sempre
garantir uma gestão transparente e democrática, e delegar as tarefas de forma a dar conta do
trabalho.
Tenho a responsabilidade de administrar todas as actividades que a instituição realiza.
Resumindo as minhas funcoes básicas são representados em quatro aspectos: Planejamento,
Organização, Direção e Controle.
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1. Introducao
Os ramos mais importantes da I.O. são: Programação Matemática (P.M.), Análise Estatística,
Teoria dos Jogos, Teoria das Filas, Simulação, Gestão de Stocks, etc.. A P.M. divide-se ainda em:
Programação Linear (P.L.), Programação Não Linear, Programação Dinâmica, Programação Inteira e
Optimização Global.
Neste contexto, a P.L. tem por objecto de estudo a actividade humana dirigida, na qual se
pretende satisfazer da melhor forma determinado objectivo, em que existem limitações (restrições)
ao funcionamento dessa actividade. Está-se na presença de um problema de P.M. quando o
objectivo das restrições podem ser traduzidas por relações funcionais. Se estas forem lineares
constituem um problema de P.L..
1.2.Objectivos
Geral:
Conhecer a programacao linear desde a origem ate aos metodos de resolucao dos exercicios.
Especificos
1.2.Metodologia
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2. Programacao linear
2.1.Primeiros conceitos
À semelhança de outros ramos da Matemática, a P.L. teve a sua origem em aplicações. Dois
mil anos antes de Cristo, exemplos especiais de equações lineares já tinham sido estudados por
egípcios e babilónios (estes últimos já consideravam duas equações lineares em duas variáveis).
Babilónios, gregos e chineses conheciam a ideia de eliminação de variáveis para resolver equações
lineares (ou quadráticas).
Ao longo dos tempos, cientistas tais como Euclides, Newton e Lagrange fizeram a incursão à
pesquisa do “óptimo”. Já no século passado destacamos as investigações feitas por Von Neumann na
Teoria de Jogos, Wassily Leontief no Modelo “input-output” de Economia, entre outros. Até aos anos
30-40 do século passado foi muito reduzido o interesse dos matemáticos pelo estudo de sistemas de
inequações, ao contrário do que se verificou com a resolução de sistemas de equações, descurando-
se assim a procura de uma solução “óptima”. As aplicações em problemas de transporte na década
de 40 (em particular, pelas Forças Armadas durante a 2ª Guerra Mundial) foi um primeiro passo na
criação da P.L..
George Dantzig trabalhava como civil, no Pentágono, onde exercia funções de conselheiro
matemático para a administração da Força Aérea Norte Americana, trabalhando no projecto SCOOP
(Scientific Computation of Optimum Programs). Por inerência do respectivo serviço, Dantzig era
frequentemente chamado para resolver problemas de planeamento que envolviam a distribuição de
pessoal, dinheiros, aviões e outros recursos de custo efectivo. Foi no Pentágono que Dantzig recebeu
dos seus colegas D. Hitchcock e M. Wood o desafio de tentar mecanizar o processo de planeamento.
Como a maioria dos problemas diziam respeito a questões de Economia, de uma ou de outra forma,
Dantzig procurou aconselhar-se com o economista Tjalling Koopmans para os resolver (admitindo
que os economistas tivessem já desenvolvido técnicas de resolução). Porém, com grande surpresa
sua, Koopmans confessou-lhe que os economistas também não tinham quaisquer procedimentos
para encontrarem sistematicamente a solução de tais problemas.
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No Verão de 1947, Dantzig propôs o Método Simplex que tornou possível a solução de
problemas de optimização de vários tipos : transporte, produção, alocação de recursos e problemas
de escalonamento. Um ano mais tarde, Dantzig e Koopmans encontraram-se na praia de Santa
Monica e Koopmans disse : «”Why not shorten “Programming in a Linear Structure” to “Linear
Programming”?”» ao que Dantzig respondeu : «”That’s it! From now on that will be its name.”».
Nasceu assim a designação de Programação Linear.
A P.L. é uma técnica de planeamento que se tem vindo a constituir como uma das mais
poderosas em quase todo o ramo da actividade humana. É um método de maximizar (ou minimizar)
uma função linear (designada função objectivo), definida num dado conjunto convexo, tendo em
conta que as variáveis estão sujeitas a restrições lineares. Estas restrições podem ser do tipo , = ou
e as variáveis são reais não negativas.
- Militar, onde as aplicações são numerosas mas normalmente pouco divulgadas por
razões de segurança.
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1) Problemas de Transporte
Consideremos uma aplicação clássica deste tipo de problema: suponha que um sistema de
distribuição alimenta N armazéns a partir de M grandes unidades produtoras; conhecendo os
custos de transporte, a procura prevista para cada armazém e as capacidades (máximas) de
produção de cada unidade, determinar o programa de distribuição com menor custo.
vários tipos;
2) Problemas de Composição
Salienta-se a seguinte aplicação: suponha que uma fábrica é capaz de produzir N produtos
distintos utilizando M recursos limitados, os quais podem ser horas de trabalho ou tempos de
operação de várias máquinas, matérias primas, serviços, etc.; conhecendo-se o lucro unitário
e as quantidades de recurso utilizadas para cada produto, e as quantidades de recursos
disponíveis, determinar o plano óptimo de produção com maior lucro.
de horários);
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Para uma melhor compreensão de um problema de P.L. enunciamos de seguida alguns
conceitos e expressões que vão ser usados ao longo do trabalho:
Função objectivo (função económica ou função critério) – é uma função linear que vamos
optimizar, maximizando ou minimizando;
Variáveis de folga – são as variáveis que usamos para transformar as inequações em equações;
de salientar que cada variável de folga está associada a uma restrição;
Restrições – são condições (representadas por equações ou inequações lineares) que se impõem
ao modelo dado; existem dois tipos de restrições:
Solução – é qualquer conjunto de valores para as variáveis x 1, ..., xn que satisfaça as restrições;
Solução ilimitada (unbounded) – é aquela em que a função objectivo pode crescer (no caso da
maximização) ou decrescer (no caso da minimização), indefinidamente, tendo em conta todas as
restrições do problema;
Solução óptima – é aquela que maximiza ou minimiza a função objectivo sobre toda a região
admissível;
2.5.1. O modelo
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Os problemas de Programação Linear são problemas de maximização ou de minimização de
funções lineares (função objectivo), num determinado domínio, normalmente definido por um
conjunto de restrições nas variáveis. Estes problemas são representados matematicamente por
modelos que podem ser apresentados na forma padrão ou na forma canónica (já definidas
anteriormente).
Algebricamente tem-se:
sujeito a
...
...
com :
x1 0 , x2 0 , ... , xn 0
i = 1 , ... , m
j = 1 , ... , n
aij – coeficientes
bi – termos independentes
As duas formas apresentadas (padrão e canónica) são equivalentes. Com efeito, mediante as
operações a seguir indicadas, é sempre possível dar a qualquer problema uma destas formas, sem
que o conjunto de soluções se altere.
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1. Qualquer problema de maximização pode converter-se num problema de minimização, pois:
máximo Z = - mínimo (- Z)
2. Qualquer restrição de desigualdade do tipo “ ” pode ser convertida numa restrição do tipo “ ”
multiplicando por (-1) ambos os seus membros :
5. Qualquer variável livre (não restringida pela condição de não negatividade) x j, pode ser substituída
por um par de variáveis não negativas x j’ 0 e xj’’ 0, fazendo xj = xj’ - xj’’ formulando, deste modo,
de novo o problema em função destas duas novas variáveis.
Qualquer modelo de P.L. deve cumprir as seguintes hipóteses que garantam a linearidade da
função objectivo e das restrições do problema. Estas hipóteses são :
PROPORCIONALIDADE : em cada actividade a quantidade de bens que entram e saem são sempre
proporcionais ao nível da mesma, estando assim na presença de um modelo linear;
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ADITIVIDADE : o resultado do emprego conjunto de N actividades é a sua adição;
DIVISIBILIDADE E NÃO NEGATIVIDADE : o nível de uma actividade pode assumir qualquer valor
positivo de um dado intervalo, que equivale a supor que os bens são perfeitamente divisíveis, isto é,
susceptíveis de variar em quantidades infinitesimais;
LINEARIDADE DA FUNÇÃO OBJECTIVO : cada actividade contribui para o objectivo global perseguido
pelo sistema ( por exemplo, cada actividade normalmente tem associado um certo lucro ou um certo
custo ). Esta hipótese indica que essa contribuição para a função económica é proporcional ao nível
de actividade. A contribuição total é a soma das contribuições de todas as actividades.
Formulação:
A- Transporte
min cijxij
com ij
xij ai unidades
j
xij = bj armazéns receptores
i
xij 0
sendo i = 1, ..., m;
j = 1, ..., n;
ai a capacidade de fornecimento na unidade i e bj a quantidade requerida no armazém j,
cij o custo de transporte de uma unidade de produto da unidade i para o armazém j
B- Composição
min cixi
i
com aixi u Nível calórico
i
bixi v Nível calórico
i
xi 0
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C- Produção
max cjxj
j
com
aijxj bi Recursos
j
xj 0
2.8.Exemplos a estudar
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A nova fábrica de produtos farmacêutico na África do Sul produz dois tipos de
medicamentos: Parecetamol sólidos e paracetamol em xarope, em três secções de produção:
Devido à diminuição dos lucros, o gerente decidiu reorganizar a produção, e propõe produzir
só os dois produtos que têm maior aceitação entre os clientes.
1 1 0 4
2 0 2 12
3 3 2 18
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Lucros unitários 3 5
(em euros)
Quadro 1
A) Formulação Matemática do Problema
O problema, formulado como problema de Programação Linear, consiste em escolher x e y
por forma a:
Maximizar Z = 3x + 5y,
Sujeito a
x4
2y 12
3x + 2y 18
x 0, y 0
onde
Restrições:
3x + 2y = 18.
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O resultado final encontra-se na Figura abaixo, onde a região sombreada indica o conjunto dos
pontos que satisfazem todas as restrições (conjunto de admissibilidade).
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Esta solução corresponde ao seguinte plano de produção:
A nova fábrica de produtos farmacêutico na África do Sul deve fabricar dois kg de paracetamol sólido
(produto 1) e kg de paracetamol liquilquidos (produto 2) por minuto obtendo um lucro de 36 rands
por minuto.
Como já foi referido, o Método Simplex foi proposto por Dantzig. O primeiro e mais
importante passo na sua descoberta foi a conclusão de que a região admissível é o que se chama um
polítopo (poliedro convexo limitado), e donde concluiu que o ponto óptimo tem que estar sobre
algum dos vértices desse conjunto. Além disso, Dantzig argumentou que a função objectivo tem
geralmente valores diferentes para cada vértice escolhido arbitrariamente, no qual a função
objectivo tem um determinado valor, passando de vértice para vértice, na procura do ponto óptimo.
Inicialmente, Dantzig pensou que tal procedimento poderia ser irremediavelmente ineficaz,
ou seja , divagar durante muito tempo ao longo das arestas, de vértice para vértice, antes de alcançar
o vértice em que a função objectivo atinge o valor óptimo. Mas estava enganado, pois, na realidade
veio a descobrir que, em quase todos os casos, encontrar a solução somente exigia tantos
movimentos quantas as restrições do problema.
onde:
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Supõe-se ainda que os termos independentes são não negativos: b i ≥ 0 (i = 1, 2, ...,
m). Caso contrário pode sempre multiplicar-se por (-1) toda a equação.
Suj a AX = B (2’)
X≥0 (3’)
em que:
Um sistema nas condições (2) é um sistema indeterminado de grau n-m, em que m variáveis
podem ser escritas em termos das restantes n-m, e tem, por consequência, uma infinidade de
soluções (correspondente à infinidade de valores que arbitrariamente podem ser atribuídos às n-m
variáveis).
Suponha-se então que X = (x1, x2, …, xm, xm+1, …, xn) é uma solução desse sistema.
Uma solução básica para o sistema obtém-se atribuindo o valor zero a todas as variáveis não
básicas xm+1, xm+2, …, xn e determinando depois uma solução para as m variáveis básicas restantes x 1,
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x2, …, xm . Isto é, X = (0, ..., 0, x 1, x2, …, xm), onde X B = (x1, x2, …, xm) é a única solução do sistema de
equações BXB = b.
Se uma solução básica X verifica ainda as condições de não-negatividade (3’), isto é, todas as
variáveis da solução são não negativas então, esta solução é uma solução básica admissível.
Duas soluções básicas que apenas diferem numa variável básica designam-se por soluções
básicas adjacentes.
Uma solução básica admissível é óptima quando nenhuma das soluções básicas admissíveis
adjacentes é “melhor”, isto é, nenhuma melhora o valor da função objectivo.
Se todas as variáveis básicas x 1, x2, …, xm são não nulas, a solução básica designa-se por solução
básica não degenerada. Se alguma variável básica for igual a zero a solução básica designa-se por
solução básica degenerada.
Os simétricos dos coeficientes associados a cada variável na função objectivo (no caso da
maximização) designam-se custos reduzidos.
O que é um algoritmo?
Um algoritmo é um processo que repete (itera) sucessivas vezes um procedimento sistemático até
obter um resultado. Além disso, também inclui um procedimento para iniciar e um critério para
terminar.
3º Se algum coeficiente for negativo, considerar o negativo com maior valor absoluto como o
correspondente à variável que deve entrar na base e, portanto, correspondente à coluna do pivot;
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4º Determinar o maior valor possível da variável que vai entrar na base, dividindo os termos
independentes pelos coeficientes da variável nas várias restrições, para os casos em que sejam
positivos, e considerando o menor dos quocientes positivos. A linha a que corresponde este menor
quociente é a linha do pivot.
Se todos os quocientes forem negativos, a variável a entrar na base pode tomar um valor
infinitamente grande e o problema diz-se sem solução limitada (ou sem óptimo finito);
Para tornar mais simples a aplicação deste algoritmo recorre-se à construção de vários quadros.
Uma vez que qualquer problema de maximização pode ser facilmente convertido num problema de
minimização, consideraremos apenas o caso da minimização para facilitar a exposição.
x1 x2 ... xm ... xn bi
a11 a12 ... a1m ... a1n b1
... ...
am1 am2 ... amm ... amn bm
Z c1 c2 ... cm ... cn 0
Quadro 3
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- o valor óptimo da função objectivo é o simétrico do número resultante na última linha e na
última coluna. Caso se trata-se de um problema de maximização, seria mesmo o valor e não
o seu simétrico.
Dado que a representação gráfica da resolução de P.L. com mais de duas variáveis se torna
difícil de interpretar, usa-se nesses casos o método simplex.
Iremos expor de seguida dois exemplos de resolução de problemas usando este método.
1º Problema
sujeito a x1 ≤ 4
2x2 ≤ 12
3x1 + 2x2 ≤ 18
x1 + x3 = 4
2x2 + x4 = 12
3x1 + 2x2 + x5 = 18
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Aplicando o método simplex, obtemos sucessivamente os quadros:
x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
x4 0 2* 0 1 0 12
x5 3 2 0 0 1 18
Z -3 -5 0 0 0 0
Quadro 1
A primeira solução básica admissível é (x 1, x2, x3, x4, x5) = (0, 0, 4, 12, 8); onde x 1, x2 são
variáveis não básicas e x3, x4, x5 são as variáveis básicas. Verificamos que esta solução não é óptima,
visto que existem custos reduzidos negativos: -3 e -5.
A variável a entrar na base é x 2, porque entre as variáveis não básicas com custo reduzido
negativo é a que tem menor valor.
A variável de saída é x 4, porque o min 12/2, 18/2 corresponde à linha definida por esta
variável básica.
O pivot neste caso é 2 (assinalado com um asterisco).
A actualização do quadro simplex é feita utilizando as seguintes operações elementares:
L1 L1
L2 1/2L2
L3 L3 – L2
L4 L4 + 5/2L2
x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 1 0 1 0 0 4
x2 0 1 0 1/2 0 6
x5 3* 0 0 -1 1 6
Z -3 0 0 5/2 0 30
Quadro 2
Obtemos uma nova solução básica admissível (x 1, x2, x3, x4, x5) = (0, 6, 4, 0, 6); esta solução
ainda não é óptima pois existe um custo reduzido negativo.
Repare-se que para esta solução a função objectivo é 30.
A variável a entrar na nova base é x 1, porque entre as duas variáveis não básicas é a única
que tem um custo reduzido negativo.
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A variável de saída é x5, porque o min {4/1,6/3} corresponde à linha definida por x 5.
O novo pivot é 3 (assinalado com um asterisco).
A nova actualização do quadro simplex é feita utilizando as seguintes operações
elementares:
L1 L1 – 1/3L3
L2 L2
L3 1/3L3
L4 L4 + L3
x1 x2 x3 x4 x5 b
x3 0 0 1 1/3 -1/3 2
x2 0 1 0 1/2 0 6
x1 1 0 0 -1/3 1/3 2
Z 0 0 0 3/2 1 36
Quadro 3
A nova solução básica admissível é (x 1, x2, x3, x4, x5) = (2, 6, 2, 0, 0) ; uma vez que neste último
quadro não existem custos reduzidos negativos, esta solução é óptima. Sendo o valor máximo da
função objectivo 36.
3. Conclusão
Terminado este trabalho e após a pesquisa realizada para o mesmo, verifica-se que de facto
a Programação Linear é uma ciência com uma vasta aplicação em problemas reais e do quotidiano e,
por isso mesmo, muito útil.
No entanto, muito mais se poderia falar, pois a P.L. é uma ciência bastante vasta e que
actualmente abrange muitas e variadas áreas de actividades.
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4. Bibliografia
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LIMA, Y., & Gomes, F. (1997). XEQ MAT Matemática 11º ano. Lisboa: Editorial O Livro.
MOKHTAN, S. B., JOHN, J. J., & HANIF, D. S. (1990). Linear Programming and Network Flows (2ª ed.).
Singapura.
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McGraw-Hill.
Sousa, A. S., Oliveira, G. S., & Alves, L. H. (2021). A Pesquisa Bibliográfica: Princípios E Fundamentos.
Cadernos da Fucamp.
TAVARES, L. V., OLIVEIRA, R. C., THEMIDO, I. H., & CORREIA, F. N. (1997). Investigação Operacional.
Alfragide: McGraw-Hill.
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