Capítulo 1 Experimentos Fatoriais Completamente Cruzados Gerais - Controle de Processos Industriais
Capítulo 1 Experimentos Fatoriais Completamente Cruzados Gerais - Controle de Processos Industriais
Capítulo 1 Experimentos Fatoriais Completamente Cruzados Gerais - Controle de Processos Industriais
Capítulo 1
e 3 k3 . Todavia, antes de partir para esses delineamentos particulares, será visto os experimentos fatoriais gerais.
k
O presente capítulo irá apresentar a análise do experimento fatorial duplo (k = 2k = 2 ) com fatores
qualitativos.
# Carrega pacotes.
library(emmeans)
library(tidyverse)
1.1
Os dados usados nesta seção referem-se àqueles disponíveis em MONTGOMERY (2008). O experimento foi
feito por um engenheiro que estava projetando uma bateria para um dispositivo que estaria sujeito à variações
extremas de temperatura. Visando projetar uma bateria com prolongado tempo de vida, o experimentador
escolheu 3 materiais para confecção das baterias e nos testes, submeteu as baterias à 3 níveis de temperatura
para mensurar o tempo de vida, em horas. Cada ponto experimental teve 4 repetições. As 36 unidades
experimentais foram avaliadas em ordem aleatória.
1.1.1
Análise exploratória
## temp
## mate 15 70 125
## 1 4 4 4
## 2 4 4 4
## 3 4 4 4
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ggplot(data = tb,
mapping = aes(x = temp, color = mate, y = tv)) +
geom_point() +
stat_summary(aes(group = mate), geom = "line", fun.y = "mean") +
labs(x = "Temperatura (°C)",
y = "Tempo de vida (h)",
color = "Material")
ggplot(data = tb,
mapping = aes(x = mate, color = temp, y = tv)) +
geom_point() +
stat_summary(aes(group = temp), geom = "line", fun.y = "mean") +
labs(x = "Material",
y = "Tempo de vida (h)",
color = "Temperatura (°C)")
1.1.2
O modelo estatístico para esse experimento, considerando ambos fatores como qualitativos e conduzido sob
o delineamento inteiramente casualizado, é
em que y ijk é o valor observado para o ponto experimental do material i e temperatura j na repetição k, μ é uma
constante inerente à todas as observações, τ i são parâmetros para acomodar o efeito de material, θ j são
parâmetros para acomodar o efeito de temperatura e γ ij são parâmetros para acomodar a interação entre material
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e temperatura.
O código abaixo faz o ajuste do modelo aos dados usando a restrição de zerar o efeito do primeiro nível do
fator. Portanto, a interpretação dos parâmetros está vinculada a essas restrições.
##
## Call:
## lm(formula = tv ~ mate * temp, data = tb)
##
## Residuals:
## Min 1Q Median 3Q Max
## -60.750 -14.625 1.375 17.938 45.250
##
## Coefficients:
## Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
## (Intercept) 134.75 12.99 10.371 6.46e-11 ***
## mate2 21.00 18.37 1.143 0.263107
## mate3 9.25 18.37 0.503 0.618747
## temp70 -77.50 18.37 -4.218 0.000248 ***
## temp125 -77.25 18.37 -4.204 0.000257 ***
## mate2:temp70 41.50 25.98 1.597 0.121886
## mate3:temp70 79.25 25.98 3.050 0.005083 **
## mate2:temp125 -29.00 25.98 -1.116 0.274242
## mate3:temp125 18.75 25.98 0.722 0.476759
## ---
## Signif. codes: 0 '***' 0.001 '**' 0.01 '*' 0.05 '.' 0.1 ' ' 1
##
## Residual standard error: 25.98 on 27 degrees of freedom
## Multiple R-squared: 0.7652, Adjusted R-squared: 0.6956
## F-statistic: 11 on 8 and 27 DF, p-value: 9.426e-07
Os fragmento de código a seguir reproduz o que é retornado pela lm() com a finalidade de deixar explícitas
as contas. As operações matriciais são feitas ipsis litteris as disponíveis nos livros. Por outro lado, não são a
forma mais eficiente de implementar.
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# Matriz do modelo.
X <- model.matrix(~mate * temp, data = tb)
## $mate
## [1] "contr.treatment"
##
## $temp
## [1] "contr.treatment"
# Vetor de observações.
y <- cbind(tb$tv)
## [,1]
## (Intercept) 134.75
## mate2 21.00
## mate3 9.25
## temp70 -77.50
## temp125 -77.25
## mate2:temp70 41.50
## mate3:temp70 79.25
## mate2:temp125 -29.00
## mate3:temp125 18.75
# Variância residual.
# deviance(m0)/df.residual(m0)
var_y <- crossprod(y - X %*% betas)/(nrow(X) - ncol(X))
1.1.3
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Tabela 1.1: Esperança dos quadrados médios para o experimento fatorial duplo completo de efeitos fixos.
FV GL E(MS)
2
br ∑ iτ i
A a−1 σ2 + a − 1
2
ar ∑ jθ j
B b−1 σ2 + b − 1
2
r ∑ i ∑ jγ ij
AB (a − 1)(b − 1) σ2 + ( a − 1 ) ( b − 1 )
Erro ab(r − 1) σ2
https://www.jstor.org/stable/2528712?seq=15#metadata_info_tab_contents.
Tabela 1.2: Esperança das somas de quadrados para o experimento fatorial duplo completo de efeitos fixos. tr() é
o operador traço e . deve ser substituido pela matriz de projeção indicada na segunda coluna.
β ⊤X ⊤ ( . ) Xβ
tr(. ) tr(. )σ 2 + β ⊤ X ⊤ (. )Xβ σ2 + tr ( . )
A Hμ : τ − Hμ
B Hμ : θ − Hμ : τ
AB Hμ : γ − Hμ : θ
Erro I − Hμ : γ σ2
Por meio de expressões com somas de quadrados, que foram aprendidas e constantemente usadas em CE 213
· Planejamento de Experimentos I, pode-se obter o quadro de análise de variância para experimentos como este
que é balanceado e de efeitos ortogonais.
2
y. . .
C=
abr
SS Total = ∑ ∑ ∑ y 2ijk − C
i j k
1
SS A = ∑ y 2i . . − C
br i
1
SS B = ∑ y 2. j . − C
ar j
1
SS A ∩ B = ∑ ∑ y 2ij . − C
ri j
SS AB = SS A ∩ B − SS A − SS B
SS Erro = SS Total − SS AB − SS B − SS A.
A notação de ponto no subíndice indica total sob todas as observações, ou seja, y i . . = ∑ j ∑ ky ijk.
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# Somas de quadrados.
rbind(SS_A, SS_B, SS_AB, SS_Erro)
## [,1]
## SS_A 10683.722
## SS_B 39118.722
## SS_AB 9613.778
## SS_Erro 18230.750
Apesar das expressões baseadas em somas de quadrados serem muito úteis, elas não são apropriadas para
experimentos nos quais não se tem ortogonalidade entre os efeitos, o que pode acontecer por perda de
combinações experimentais, perda unidades experimentais, inclusão de covariáveis de níveis não controlados e
uso de confundimento, por exemplo. Para lidar com essas situações pode-se obter as somas de quadrados com
operações matriciais baseadas em matrizes de projeção.
Na realidade, as expressões com somas de quadrados são de fato a simplificação algébrica das equivalentes
expressões matriciais.
A vantagem é que com o uso das matrizes de projeção é possível contemplar a interpretação geométrica do
método de mínimos quadrados, além de permitir acomodar experimentos de estrutura irregular.
As somas de quadrados são o comprimento do vetor resultante da projeção do vetor das observações em um
subespaço linear definido pelas colunas da matriz do modelo. A matriz de projeção é obtida por meio da matriz
de delineamento ou matriz do modelo
H = X(X ⊤ X) − 1X ⊤ .
Considere que a matriz do modelo foi particinada criando uma sequência de matrizes em que a seguinte tem
o conjunto de colunas que acomoda um termo não contido na precedente. Colocando de outra forma, essa
sequência de matrizes corresponde aos modelos
μ ij = μ ⇒ Xμ
μ ij = μ + τ i ⇒ Xμ : τ
μ ij = μ + τ i + θ j ⇒ Xμ : θ
μ ij = μ + τ i + θ j + γ ij ⇒ X μ : γ,
portanto, o operador : no subíndice indica o intervalo de parâmetros cujas colunas estão na matriz.
μ ij = μ + τ i ⇒ Xμ , τ
μ ij = μ + θ j ⇒ Xμ , θ
μ ij = μ + γ ij ⇒ X μ , γ.
Formas quadráticas usando as matrizes de projeção retornam as somas de quadrados. O grau de liberdade
corresponde ao traço da matriz usada para obter as somas de quadrados. As matrizes de projeção, mantendo a
sequência de modelos, são
⊤ ⊤
H μ = X μ(X μ X μ) − 1X μ
⊤ ⊤
H μ : τ = X μ : τ(X μ : τ X μ : τ) − 1X μ : τ
⊤ ⊤
H μ : θ = X μ : θ(X μ : θ X μ : θ) − 1X μ : θ
⊤ ⊤
H μ : γ = X μ : γ(X μ : γ X μ : γ) − 1X μ : γ .
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C = y ⊤ H μy
SS A = y ⊤ (H μ : τ − H μ)y = y ⊤ (H μ : τ)y − y ⊤ (H μ)y
SS B = y ⊤ (H μ : θ − H μ : τ)y
= y ⊤ (H μ , θ − H μ)y pois (H μ , θ − H μ) ⊥ (H μ , τ − H μ)
SS AB = y ⊤ (H μ : γ − H μ : θ)y
= y ⊤ (H μ , γ − H μ)y pois (H μ , γ − H μ) ⊥ (H μ , θ − H μ)
SS Erro = y ⊤ (I − H μ : γ)y.
O código a seguir calcula as somas de quadrados conforme indicado pelas expressões acima.
## [1] 0 1 1 2 2 3 3 3 3
I <- diag(length(y))
H0 <- proj(X[, a <= 0])
H01 <- proj(X[, a <= 1])
H02 <- proj(X[, a <= 2])
H03 <- proj(X[, a <= 3])
## [,1]
## [1,] 400900
## [,1]
## [1,] 10683.72
## [,1]
## [1,] 39118.72
## [,1]
## [1,] 9613.778
## [,1]
## [1,] 18230.75
anova(m0)
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## [,1]
## [1,] 10683.72
## [,1]
## [1,] 39118.72
## [,1]
## [1,] 9613.778
## [1] TRUE
# Graus de liberdade.
trace(H0)
## [1] 1
trace(H01 - H0)
## [1] 2
trace(H02 - H01)
## [1] 2
trace(H03 - H02)
## [1] 4
trace(I - H03)
## [1] 27
1.1.4
Estudo da interação
Quando ocorre interação é porque a predição (média) não é função apenas dos efeitos principais dos fatores.
Colocando de outra forma, a interação dupla entre os fatores material e temperatura indica que a diferência em
tempo médio de vida da bateria entre dois níveis de temperatura depende do nível de material. O oposto também
é verdadeiro, as diferenças entre material mudam com o nível de temperatura.
O fragmento abaixo usa o pacote emmeans (estimated marginal means) para obter as médias de duração de
bateria para cada ponto experimental.
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## mate = 1:
## temp emmean SE df lower.CL upper.CL
## 15 134.8 13 27 108.1 161.4
## 70 57.2 13 27 30.6 83.9
## 125 57.5 13 27 30.8 84.2
##
## mate = 2:
## temp emmean SE df lower.CL upper.CL
## 15 155.8 13 27 129.1 182.4
## 70 119.8 13 27 93.1 146.4
## 125 49.5 13 27 22.8 76.2
##
## mate = 3:
## temp emmean SE df lower.CL upper.CL
## 15 144.0 13 27 117.3 170.7
## 70 145.8 13 27 119.1 172.4
## 125 85.5 13 27 58.8 112.2
##
## Confidence level used: 0.95
attr(emm, "grid")
unname(attr(emm, "linfct"))
## mate = 1:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 15 - 70 77.50 18.4 27 4.218 0.0007
## 15 - 125 77.25 18.4 27 4.204 0.0007
## 70 - 125 -0.25 18.4 27 -0.014 0.9999
##
## mate = 2:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 15 - 70 36.00 18.4 27 1.959 0.1419
## 15 - 125 106.25 18.4 27 5.783 <.0001
## 70 - 125 70.25 18.4 27 3.823 0.0020
##
## mate = 3:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 15 - 70 -1.75 18.4 27 -0.095 0.9950
## 15 - 125 58.50 18.4 27 3.184 0.0099
## 70 - 125 60.25 18.4 27 3.279 0.0078
##
## P value adjustment: tukey method for comparing a family of 3 estimates
No fragmento a seguir são obtidas as médias ajustadas, o seu erro padrão, o contraste entre duas médias e o
erro padrão.
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## [,1]
## 1 134.75
## 3 155.75
## 5 144.00
## 13 57.25
## 15 119.75
## 17 145.75
## 25 57.50
## 27 49.50
## 29 85.50
## 1 3 5 13 15 17 25
## 12.99243 12.99243 12.99243 12.99243 12.99243 12.99243 12.99243
## 27 29
## 12.99243 12.99243
## [1] 12.99243
## mate temp . 1 2 3 4 5 6 7 8 9
## 1 1 15 | 1 0 0 0 0 0 0 0 0
## 3 2 15 | 1 1 0 0 0 0 0 0 0
## 5 3 15 | 1 0 1 0 0 0 0 0 0
## 13 1 70 | 1 0 0 1 0 0 0 0 0
## 15 2 70 | 1 1 0 1 0 1 0 0 0
## 17 3 70 | 1 0 1 1 0 0 1 0 0
## 25 1 125 | 1 0 0 0 1 0 0 0 0
## 27 2 125 | 1 1 0 0 1 0 0 1 0
## 29 3 125 | 1 0 1 0 1 0 0 0 1
## [,1]
## 1 77.5
## 1
## 18.37407
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gg1 <-
ggplot(tbm, aes(x = temp, y = emmean)) +
facet_wrap(facets = ~mate) +
geom_point() +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
width = 0.05) +
labs(x = "Temperatura (°C)",
y = "Tempo de vida (h)")
gg2 <-
ggplot(tbm, aes(x = mate, y = emmean)) +
facet_wrap(facets = ~temp) +
geom_point() +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
width = 0.05) +
labs(x = "Material",
y = "Tempo de vida (h)")
1.2
Os dados analisados nessa sessão também são de experimento fatorial duplo, no caso um 3 × 5 instalado
no delineamento de blocos casualizados completos com 5 repetições. Estes dados foram usados no artigo
SERAFIM, Milson Evaldo et al. Umidade do solo e doses de potássio na cultura da soja. Rev. Ciênc. Agron.,
Fortaleza, v. 43, n. 2, p. 222-227, June 2012..
1.2.1
Análise exploratória
# Estrutura do objeto.
str(soja)
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## potassio
## agua 0 30 60 120 180
## 37.5 5 5 5 5 5
## 50 5 5 5 5 5
## 62.5 5 5 5 5 5
# Análise exploratória.
gg1 <-
ggplot(data = soja,
mapping = aes(x = potassio,
y = rengrao,
color = factor(agua))) +
geom_point() +
stat_summary(mapping = aes(group = agua),
geom = "line",
fun.y = "mean")
gg2 <-
ggplot(data = soja,
mapping = aes(x = agua,
y = rengrao,
color = factor(potassio))) +
geom_point() +
stat_summary(mapping = aes(group = potassio),
geom = "line",
fun.y = "mean")
A análise exploratória indica que uma observação do ponto experimental agua = 62.5 & potassio =
120 tem um valor baixo considerando o contexto. Na realidade, foi uma parcela comprometida durante o
manuseio ficando apenas com uma ao invés de duas plantas no vaso. As variáveis rengrao, ts, nv e nvi foram
então afetadas por isso. Existem 3 alternativas:
1. Multiplar o valor observado na parcela por 2 para as variáveis resposta indicadas (extrapolação).
2. Remover essa parcela da análise para as variáveis resposta indicadas (perda de informação parcial).
3. Conduzir uma análise de variância ponderada para as variáveis resposta indicadas, usando o peso 2 para
todas as unidades experimentais com 2 plantas e 1 para esta com uma planta (ponderação).
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Dentre as alternativas, a 3 é a mais apropriada e tão fácil de implementar quanto as anteriores. Basta que
seja criado o vetor de pesos e usado na especificação do modelo para a função lm() por meio do parâmetro
weigths.
soja %>%
filter(agua == 62.5 & potassio == 120) %>%
select(rengrao, ts, nvi, nv)
## rengrao ts nvi nv
## 1 38.35 271 0 110
## 2 36.63 240 1 94
## 3 36.83 215 2 89
## 4 34.52 229 0 90
## 5 20.86 128 0 55
i <- with(soja, agua == 62.5 & potassio == 120 & bloco == "V")
which(i)
## [1] 74
soja$n <- 2
soja$n[i] <- 1
Para conduzir essa análise, será considerado nessa ocasião que ambos os fatores são qualitativos. Dessa
forma, o modelo será um modelo de médias de pontos experimentais. Depois será indicado o correspondente
modelo para o das variáveis entrarem como fatores quantitativos.
1.2.2
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layout(1)
layout(1)
1.2.3
O quadro de análise de variância aparece a seguir. As contas para obtenção do quadro de ANOVA já foram
apresentadas. No entanto, para acomodar os pesos não serão apresentadas as expressões de somatório. Os pesos
entram na solução de mínimos quadrados da seguinte forma
em que W é uma matriz diagonal contendo os tamanhos amostrais associados ao vetor y que é de médias
amostrais dentro de cada unidade experimental.
O quadro de análise de variância indica que existe interação entre água e potássio. Nesse ponto poderia-se ir
para o estudo da interação por meio de comparações múltiplas. No entanto, pode se estudar a interação com um
pouco de mais detalhes no próprio quadro de análise de variância por meio de testes de hipótese do efeito de
um fator dentro dos níveis dos demais fatores. Essa hipótese é testada pelo teste F do quadro de análise de
variância.
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Nessas expressões, os números abaixo dos parâmetros correspondem a quantidade de parâmetros em cada
termo, em que a e b são o número de níveis e cada fator. A quantidade de parâmetros é a mesma pois
A seguir declara-se o modelo de efeitos aninhados de potássio dentro de água e depois de água dentro de
potássio. O teste de hipótese é feito a partição das somas de quadrados do quadro de análise de variância. Para a
partição é preciso indicar a posição dos parâmetros que estarão sob teste, ou seja, envolvidos na hipótese nula
[ ][]
δi ( 1 ) 0
H 0i : ⋮ = ⋮ , i = 1, …, a.
δi ( b − 1 ) 0
O código deixa bastante deduzível como isso é informado e como interpretar o resultado.
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1.2.4
Estudo da interação
## Agua = 37.5:
## Potassio emmean SE df lower.CL upper.CL
## 0 6.76 0.517 56 5.72 7.80
## 30 10.17 0.517 56 9.13 11.20
## 60 11.96 0.517 56 10.93 13.00
## 120 12.65 0.517 56 11.62 13.69
## 180 12.70 0.517 56 11.66 13.73
##
## Agua = 50:
## Potassio emmean SE df lower.CL upper.CL
## 0 7.86 0.517 56 6.82 8.89
## 30 11.29 0.517 56 10.25 12.32
## 60 14.35 0.517 56 13.31 15.38
## 120 14.89 0.517 56 13.86 15.93
## 180 14.38 0.517 56 13.34 15.42
##
## Agua = 62.5:
## Potassio emmean SE df lower.CL upper.CL
## 0 8.04 0.517 56 7.01 9.08
## 30 10.49 0.517 56 9.46 11.53
## 60 14.91 0.517 56 13.88 15.95
## 120 18.53 0.546 56 17.44 19.63
## 180 18.57 0.517 56 17.54 19.61
##
## Results are averaged over the levels of: bloco
## Confidence level used: 0.95
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## Agua = 37.5:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 0 - 30 -3.4070 0.731 56 -4.661 0.0002
## 0 - 60 -5.2030 0.731 56 -7.118 <.0001
## 0 - 120 -5.8940 0.731 56 -8.063 <.0001
## 0 - 180 -5.9350 0.731 56 -8.119 <.0001
## 30 - 60 -1.7960 0.731 56 -2.457 0.1155
## 30 - 120 -2.4870 0.731 56 -3.402 0.0105
## 30 - 180 -2.5280 0.731 56 -3.458 0.0089
## 60 - 120 -0.6910 0.731 56 -0.945 0.8779
## 60 - 180 -0.7320 0.731 56 -1.001 0.8536
## 120 - 180 -0.0410 0.731 56 -0.056 1.0000
##
## Agua = 50:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 0 - 30 -3.4290 0.731 56 -4.691 0.0002
## 0 - 60 -6.4900 0.731 56 -8.878 <.0001
## 0 - 120 -7.0370 0.731 56 -9.626 <.0001
## 0 - 180 -6.5240 0.731 56 -8.925 <.0001
## 30 - 60 -3.0610 0.731 56 -4.187 0.0009
## 30 - 120 -3.6080 0.731 56 -4.936 0.0001
## 30 - 180 -3.0950 0.731 56 -4.234 0.0008
## 60 - 120 -0.5470 0.731 56 -0.748 0.9440
## 60 - 180 -0.0340 0.731 56 -0.047 1.0000
## 120 - 180 0.5130 0.731 56 0.702 0.9552
##
## Agua = 62.5:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 0 - 30 -2.4490 0.731 56 -3.350 0.0121
## 0 - 60 -6.8690 0.731 56 -9.397 <.0001
## 0 - 120 -10.4884 0.752 56 -13.954 <.0001
## 0 - 180 -10.5280 0.731 56 -14.402 <.0001
## 30 - 60 -4.4200 0.731 56 -6.046 <.0001
## 30 - 120 -8.0394 0.752 56 -10.696 <.0001
## 30 - 180 -8.0790 0.731 56 -11.052 <.0001
## 60 - 120 -3.6194 0.752 56 -4.815 0.0001
## 60 - 180 -3.6590 0.731 56 -5.005 0.0001
## 120 - 180 -0.0396 0.752 56 -0.053 1.0000
##
## Results are averaged over the levels of: bloco
## P value adjustment: tukey method for comparing a family of 5 estimates
## Potassio = 0:
## Agua emmean SE df lower.CL upper.CL
## 37.5 6.76 0.517 56 5.72 7.80
## 50 7.86 0.517 56 6.82 8.89
## 62.5 8.04 0.517 56 7.01 9.08
##
## Potassio = 30:
## Agua emmean SE df lower.CL upper.CL
## 37.5 10.17 0.517 56 9.13 11.20
## 50 11.29 0.517 56 10.25 12.32
## 62.5 10.49 0.517 56 9.46 11.53
##
## Potassio = 60:
## Agua emmean SE df lower.CL upper.CL
## 37.5 11.96 0.517 56 10.93 13.00
## 50 14.35 0.517 56 13.31 15.38
## 62.5 14.91 0.517 56 13.88 15.95
##
## Potassio = 120:
## Agua emmean SE df lower.CL upper.CL
## 37.5 12.65 0.517 56 11.62 13.69
## 50 14.89 0.517 56 13.86 15.93
## 62.5 18.53 0.546 56 17.44 19.63
##
## Potassio = 180:
## Agua emmean SE df lower.CL upper.CL
## 37.5 12.70 0.517 56 11.66 13.73
## 50 14.38 0.517 56 13.34 15.42
## 62.5 18.57 0.517 56 17.54 19.61
##
## Results are averaged over the levels of: bloco
## Confidence level used: 0.95
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## Potassio = 0:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 37.5 - 50 -1.096 0.731 56 -1.499 0.2990
## 37.5 - 62.5 -1.285 0.731 56 -1.758 0.1932
## 50 - 62.5 -0.189 0.731 56 -0.259 0.9638
##
## Potassio = 30:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 37.5 - 50 -1.118 0.731 56 -1.529 0.2851
## 37.5 - 62.5 -0.327 0.731 56 -0.447 0.8958
## 50 - 62.5 0.791 0.731 56 1.082 0.5291
##
## Potassio = 60:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 37.5 - 50 -2.383 0.731 56 -3.260 0.0053
## 37.5 - 62.5 -2.951 0.731 56 -4.037 0.0005
## 50 - 62.5 -0.568 0.731 56 -0.777 0.7186
##
## Potassio = 120:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 37.5 - 50 -2.239 0.731 56 -3.063 0.0093
## 37.5 - 62.5 -5.879 0.752 56 -7.822 <.0001
## 50 - 62.5 -3.640 0.752 56 -4.843 <.0001
##
## Potassio = 180:
## contrast estimate SE df t.ratio p.value
## 37.5 - 50 -1.685 0.731 56 -2.305 0.0633
## 37.5 - 62.5 -5.878 0.731 56 -8.041 <.0001
## 50 - 62.5 -4.193 0.731 56 -5.736 <.0001
##
## Results are averaged over the levels of: bloco
## P value adjustment: tukey method for comparing a family of 3 estimates
gg1 <-
ggplot(as.data.frame(emm_pot_ag),
mapping = aes(x = Potassio, y = emmean, group = 1)) +
facet_wrap(facets = ~Agua, nrow = 1) +
geom_point() +
geom_line() +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
width = 0.1) +
labs(x = "Potássio",
y = "Rendimento de grãos")
gg2 <-
ggplot(as.data.frame(emm_ag_pot),
mapping = aes(x = Agua, y = emmean, group = 1)) +
facet_wrap(facets = ~Potassio, nrow = 1) +
geom_point() +
geom_line() +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
width = 0.1) +
labs(x = "Água",
y = "Rendimento de grãos")
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06/01/2021 Capítulo 1 Experimentos fatoriais completamente cruzados gerais | Controle de Processos Industriais
Fica evidente pelos resultados que acomodar o efeito, principalmente de potássio, por uma função numérica
dos níveis pode ser mais interessante que considerar como variável qualitativa. Isso será feito em outros
momentos durante o curso. No entanto, pode-se adiantar que, dado a trajetória das médias que o acomodar o
efeito de potássio por um polinômio de 3º grau e o efeito de água com um de 2º seja suficiente. Dessa forma, o
modelo seria
E(y ij) = μ
+ τ 1 ⋅ ag + τ 2 ⋅ ag 2
+ θ 1 ⋅ pt + θ 2 ⋅ pt 2 + θ 3 ⋅ pt 3
+ γ 11 ⋅ ag ⋅ pt + γ 21 ⋅ ag 2 ⋅ pt
+ γ 12 ⋅ ag ⋅ pt 2 + γ 22 ⋅ ag 2 ⋅ pt 2
+ γ 13 ⋅ ag ⋅ pt 3 + γ 23 ⋅ ag 2 ⋅ pt 3.
1.3
Um fabricante de refrigerante está interessado em obter volumes de enchimento mais uniformes nas garrafas
produzidas por seu processo de fabricação. A máquina de envase teoricamente preenche cada garrafa com o
volume alvo correta, mas, na prática, há variação em torno desse alvo, e o fabricante gostaria de entender melhor
as fontes dessa variabilidade e, eventualmente, reduzi-las. O engenheiro de processo pode controlar três
variáveis durante o processo de enchimento: a porcentagem de carbonatação (A), a pressão operacional no
enchimento (B) e as garrafas produzidas por minuto ou a velocidade da linha (C). A pressão e a velocidade são
fáceis de controlar, mas a porcentagem de carbonatação é mais difícil de controlar durante a fabricação real
porque varia com a temperatura do produto. No entanto, para fins de um experimento, o engenheiro pode
controlar a carbonatação em três níveis: 10, 12 e 14 por cento. Ela escolheu dois níveis de pressão (25 e 30 psi) e
dois níveis de velocidade de linha (200 e 250 bpm). Ele decidiu executar duas réplicas de um planejamento
fatorial nesses três fatores, com todas as 24 tiradas em ordem aleatória. A variável de resposta observada é o
desvio médio da altura de enchimento alvo observada em uma corrida de produção de garrafas em cada conjunto
de condições. Os dados que resultaram deste experimento são recriados no código abaixo. Desvios positivos são
volumes de preenchimento acima do alvo, enquanto desvios negativos são volumes de preenchimento abaixo do
alvo.
Figura 1.1: Ilustração do processo de enchimento das garrafas indicando os fatores que influenciam o volume de
enchimento que estão sob investigação: carbonação, pressão e velocidade.
1.3.1
Análise exploratória
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# Recria os dados.
da <- data.frame(carb = rep(rep(c(10, 12, 14), each = 2), times = 4),
pres = rep(c(25, 30), each = 12),
velo = rep(c(200, 250, 200, 250), each = 6))
da$dsv <- c(-3, -1, 0, 1, 5, 4,
-1, 0, 2, 1, 7, 6,
-1, 0, 2, 3, 7, 9,
1, 1, 6, 5, 10, 11)
str(da)
## carb 10 12 14
## pres velo
## 25 200 2 2 2
## 250 2 2 2
## 30 200 2 2 2
## 250 2 2 2
ggplot(data = da,
mapping = aes(x = carb, y = dsv)) +
facet_grid(facets = pres ~ velo) +
geom_point() +
stat_summary(geom = "line", fun.y = "mean") +
labs(x = "Carbonação (%)", y = "Desvio de enchimento")
ggplot(data = da,
mapping = aes(x = pres, y = dsv, color = carb)) +
facet_wrap(facets = ~ velo) +
geom_point() +
stat_summary(mapping = aes(group = carb),
geom = "line", fun.y = "mean") +
labs(x = "Pressão", y = "Desvio de enchimento",
color = "Carbonação (%)")
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Com base na leitura dos gráficos, conclui-se haver pouca evidência visual para existência de interações. Por
outro lado, espera-se que haja efeito principal, especialmente para carbonação.
1.3.2
O modelo para o experimento, considerando momentaneamente que todos os fatores são qualitativos, é
em que y ijkl é o valor observado para o ponto experimental da carbonação i, pressão j, velocidade k na repetição l
, μ é uma constante inerente à todas as observações, α i são parâmetros para acomodar o efeito de carbonação, β j
são parâmetros para acomodar o efeito de pressão, γ k são parâmetros para acomodar o efeito da velocidade. Os
demais parâmetros acomodam o efeito de interações duplas e a interação tripla.
Como as variáveis são todas quantitativas, poderia-se, sem prejuízo algum, espeficicar um modelo de efeito
para níveis quantitativos usando polinômios. O modelo abaixo é uma alternativa ao anterior que apresentará a
mesma qualidade de ajuste visto que é um modelo linear nos parâmetros de mesmo tamanho, ou seja, mesma
quantidade de parâmetros. O preditor será
μ ijk = μ
+ α 1 ⋅ carb + α 2 ⋅ carb 2
+ β 1 ⋅ pres
+ γ 1 ⋅ velo
+ θ 11 ⋅ carb ⋅ pres + θ 21 ⋅ carb 2 ⋅ pres
+ τ 11 ⋅ carb ⋅ velo + τ 21 ⋅ carb 2 ⋅ velo
+ ψ 11 ⋅ pres ⋅ velo
+ λ 111 ⋅ carb ⋅ pres ⋅ velo + λ 211 ⋅ carb 2 ⋅ pres ⋅ velo
em que todos os fatores são descritos por um termo linear e a carbonação que possui 3 níveis, tem o termo
quadrático. As interações são produtos dos termos que acomodam os efeitos principais dos três fatores. Manteve-
se as mesmas letras gregas, porém, a interpretação dos parâmetros agora é em termos de coeficientes de
regressão.
deviance(m0)
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## [1] 8.5
## [1] 8.5
layout(1)
summary(m0)
##
## Call:
## lm(formula = dsv ~ Carb * Pres * Velo, data = da)
##
## Residuals:
## Min 1Q Median 3Q Max
## -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0
##
## Coefficients:
## Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
## (Intercept) -2.000e+00 5.951e-01 -3.361 0.00567 **
## Carb12 2.500e+00 8.416e-01 2.970 0.01169 *
## Carb14 6.500e+00 8.416e-01 7.723 5.38e-06 ***
## Pres30 1.500e+00 8.416e-01 1.782 0.10000
## Velo250 1.500e+00 8.416e-01 1.782 0.10000
## Carb12:Pres30 5.000e-01 1.190e+00 0.420 0.68185
## Carb14:Pres30 2.000e+00 1.190e+00 1.680 0.11871
## Carb12:Velo250 -5.000e-01 1.190e+00 -0.420 0.68185
## Carb14:Velo250 5.000e-01 1.190e+00 0.420 0.68185
## Pres30:Velo250 6.345e-16 1.190e+00 0.000 1.00000
## Carb12:Pres30:Velo250 2.000e+00 1.683e+00 1.188 0.25775
## Carb14:Pres30:Velo250 5.000e-01 1.683e+00 0.297 0.77151
## ---
## Signif. codes: 0 '***' 0.001 '**' 0.01 '*' 0.05 '.' 0.1 ' ' 1
##
## Residual standard error: 0.8416 on 12 degrees of freedom
## Multiple R-squared: 0.9747, Adjusted R-squared: 0.9516
## F-statistic: 42.11 on 11 and 12 DF, p-value: 7.417e-08
1.3.3
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O quadro de análise de variância indica não haver efeito da interação tripla. Com isso, na análise das
interações duplas não aponta existência de efeito relevante (à 5%).
As expressões de somatório para as somas de quadradas apresentadas na sessão anterior podem ser
adaptadas para o caso de experimento fatorial triplo. O código abaixo computa as somas de quadrados.
# Somas de quadrados.
rbind(SS_A, SS_B, SS_AB,
SS_AB, SS_AC, SS_BC,
SS_ABC,
SS_Erro)
## [,1]
## SS_A 252.7500000
## SS_B 45.3750000
## SS_AB 5.2500000
## SS_AB 5.2500000
## SS_AC 0.5833333
## SS_BC 1.0416667
## SS_ABC 1.0833333
## SS_Erro 8.5000000
1.3.4
Médias ajustadas
As médias ajustadas são os valores preditos para cada ponto experimental. Todavia, como não há interação,
pode-se obter as médias marginais ajustadas. Elas são médias para os níveis de um fator ponderando ou
marginalizando o efeito dos demais fatores. Por exemplo, por meio dos coeficientes estimados do modelo de
regressão, a média marginal ajustada para os níveis de carbonação é
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μ̂ A = L Aβ̂
[]
μ̂
α̂ 2
α̂ 3
β̂ 2
[ ][
γ̂ 2
]
μ̂ 1..
1 0 0 1/2 1/2 0 0 0 0 1/4 0 0 θ̂ 22
μ̂ 2.. = 1 1 0 1/2 1/2 1/2 0 1/2 0 1/4 1/4 0 .
θ̂ 32
1 0 1 1/2 1/2 0 1/2 0 1/2 1/4 0 1/4
μ̂ 3..
τ̂ 22
τ̂ 32
ψ̂ 22
λ̂ 222
λ̂ 322
O pacote emmeans permite obter as médias marginais para uma ampla classe de modelos. O pacote constrói
a matriz L conforme uso do argumento specs. A vantagem é que ela considera o tipo de contraste que foi usado
para solucionar o problema de mínimos quadrados.
emm
MASS::fractions(attr(emm, "linfct"))
## [,1]
## [1,] -0.500
## [2,] 2.500
## [3,] 7.375
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As médias marginais para o efeito de pressão são obtidas com a seguinte função linear das estimativas dos
parâmetros
μ̂ B = L Bβ̂
[]
μ̂
α̂ 2
α̂ 3
β̂ 2
γ̂ 2
[ ] [ ]
μ̂ .1 . 1 1/3 1/3 0 1/2 0 0 1/6 1/6 0 0 0 θ̂ 22
= .
μ̂ .2 . 1 1/3 1/3 1 1/2 1/3 1/3 1/6 1/6 1/2 1/6 1/6 θ̂ 32
τ̂ 22
τ̂ 32
ψ̂ 22
λ̂ 222
λ̂ 322
Esteja ciente de que a matriz L B que prémultiplica os parâmetros estimados está vínculada ao tipo de
restrição paramétrica considerada. Nesta análise foi usado o contraste de tratamento (contr.treatment) que
é o padrão do R. Se for usada outra restrição paramétrica, a matriz L ∗ será diferente mas as médias marginais
ainda serão as mesmas porque elas são invariantes à parametrização adotada. A função emmeans() já considera
o tipo de contraste na hora de construir a matriz de funções lineares.
emm
As médias marginais para o efeito de velocidade são obtidas com a seguinte função linear das estimativas
dos parâmetros
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06/01/2021 Capítulo 1 Experimentos fatoriais completamente cruzados gerais | Controle de Processos Industriais
μ̂ C = L Cβ̂
[]
μ̂
α̂ 2
α̂ 3
β̂ 2
γ̂ 2
[ ] [ ]
μ̂ . .1 1 1/3 1/3 1/2 0 1/6 1/6 0 0 0 0 0 θ̂ 22
= .
μ̂ . .2 1 1/3 1/3 1/2 1 1/6 1/6 1/3 1/3 1/2 1/6 1/6 θ̂ 32
τ̂ 22
τ̂ 32
ψ̂ 22
λ̂ 222
λ̂ 322
emm
Como o objetivo do fabricante é determinar a condição de operação que mais se aproxime do volume de
enchimento alvo, no código a seguir são determinadas as médias para cada ponto experimental com o modelo
saturado m0.
emm %>%
arrange(emmean)
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06/01/2021 Capítulo 1 Experimentos fatoriais completamente cruzados gerais | Controle de Processos Industriais
ps <- position_dodge(0.2)
ggplot(emm, aes(x = Carb, y = emmean, color = Pres, group = Pres)) +
facet_wrap(facets = ~Velo) +
geom_point(position = ps) +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
position = ps,
width = 0.05) +
labs(x = "Carbonação (%)",
y = "Desvio de volume de enchimento",
color = "Pressão (psi)")
As médias ajustadas com o modelo saturado estão considerando termos do modelo que, pelo quadro de
análise de variância, não tem efeito relevante. Dessa forma, um modelo mais simples, obtido pelo abandono dos
termos irrelevantes, pode ser ajustado. As médias ajustadas com esse modelo mais simples não deverão
distânciar substancialmente do modelo maximal, uma vez que foram abandonados termos irrelevantes para
explicar o comportamento médio.
μ ijk = μ + α i + β j + γ k.
As médias ajustadas, acompanhadas do intervalo de confiança individual de 95% de cobertura, são exibidas
no gráfico abaixo. Dos 12 pontos experimentais, 2 apresentam média ajustada com intervalo de confiança que
cobre o desvio de enchimento 0. Dessa forma, o pesquisador pode considerar essas condições de operação para o
enchimento das garrafas.
emm %>%
arrange(emmean)
web.leg.ufpr.br/ensino/CPI/apostila/experimentos-fatoriais-completamente-cruzados-gerais.html#fatorial-triplo-desvio-de-enchimento 27/28
06/01/2021 Capítulo 1 Experimentos fatoriais completamente cruzados gerais | Controle de Processos Industriais
ps <- position_dodge(0.2)
ggplot(emm, aes(x = Carb, y = emmean, color = Pres, group = Pres)) +
facet_wrap(facets = ~Velo) +
geom_point(position = ps) +
geom_errorbar(aes(ymin = lower.CL, ymax = upper.CL),
position = ps,
width = 0.1) +
labs(x = "Carbonação (%)",
y = "Desvio de volume de enchimento",
color = "Pressão (psi)") +
geom_hline(yintercept = 0, lty = 3, col = "black") +
geom_rect(data = filter(emm, abs(emmean) < 0.5),
mapping = aes(xmin = as.integer(Carb) - 0.2,
xmax = as.integer(Carb) + 0.2,
ymin = emmean - 1.25,
ymax = emmean + 1.25),
fill = NA,
lty = 2,
size = 0.3,
position = ps,
show.legend = FALSE)
1.4
Considerados finais
Neste capítulo foram introduzidos e analisados experimentos fatoriais gerais com 2 e 3 fatores. Em sala de
aula foi discutuda as decisões para realização dos experimentos: casualização, repetição, etc.
Nesse documento foi colocado o modelo estatístico para cada experimento, feitas as contas matriciais para
estimação, testes de hipóteses, quadro de análise de variância e médias ajustadas.
Experimentos com 4 fatores também são utilizados em pesquisa científica. No entanto, ocorrem com uma
frequência menor. Por essa razão, não serão discutidos nesse capítulo. Nos capítulos seguintes, serão estudados
experimentos fatoriais com k = 4 fatores com base 2 e 3.
Referências bibliográficas
MONTGOMERY, D. Design and analysis of experiments. 7th ed. John Wiley & Sons, 2008.
web.leg.ufpr.br/ensino/CPI/apostila/experimentos-fatoriais-completamente-cruzados-gerais.html#fatorial-triplo-desvio-de-enchimento 28/28