01-Alpha Wolf by Rune Hunt

SALT- Lascívia - 2022
Alpha Wolf
By Rune Hunt
Moon Born Academy
Book 01
Loba Alfa
Eu vivo uma vida normal e chata.
Trabalhar, comer ,dormir e Repete a mesma
coisa todos os dias. A única alegria que sinto são as breves
descargas de adrenalina que só vêm quando estou na minha
moto.
Tudo isso muda quando cinco estranhos
entram pela porta da lanchonete em que trabalho. A
conexão entre nós é instantânea e inegável. Isso é até que
eles me digam que eu sou a Alpha deles … a primeira Alpha
feminina em mais de mil anos. Isso quebra o feitiço bem
rápido.
Naturalmente, eu rio na cara deles e não
acredito neles.
Mas depois da morte suspeita de alguém
próximo a mim, e quando sou atacada por um homem que

se transformou em lobo bem diante dos meus olhos, tenho
que reavaliar o que sei do meu mundo.
Então sou salva pelos cinco homens que
parecem imperturbáveis com todo o incidente, não posso
fingir que os shifters lobo não existem mais.
Com a ajuda e orientação deles, talvez eu
possa navegar neste novo mundo.
Espero que a tempo de parar quem está atrás
de mim.

CAPÍTULO 01
Krew
—Quanto tempo vai demorar para encontrar
esse alfa estúpido do caralho? Cabeças se voltam para mim
assim que as palavras saem da minha boca. Impulsivo da
minha parte dizer, mas justificável. —Eu não gozo há cinco
dias malditos. Estou passando por uma retirada.
Kai soca meu ombro, zombando. Algumas
risadas vêm dos outros membros.
Por sorte, meu bando ri das piadas ou acho
que eles me odiariam. Honestamente, eles provavelmente
sabem neste momento, mas é tarde demais. Eles terão que
lidar comigo pelo resto de nossas vidas.
Ha-ha. Filhos da puta.
Stone suspira, olhando pelas janelas do
motel. Ele foi o primeiro a receber a marca do nosso Alfa …
queimou-se direto em seu ombro. Quando ele acordou com
a sensação de queimação há uma semana, foi como se

alguém o tivesse marcado com ferro quente como um gado,
e então ali, a forma do símbolo em toda a sua glória.
Um diamante está no topo com uma linha
passando por ele, estendendo-se além do fundo. Uma forma
de 'x' cruza abaixo do diamante com a linha horizontal ainda
entre ele. Dentro da linha do meio em direção ao topo há
duas linhas diagonais subindo pelo lado direito do
diamante. Mas Kai não consegue descobrir o que isso
significa.
—Está tem que ser a cidade certa. A atração
termina aqui, diz Stones, tão cansado quanto nós.
Eu era o próximo a obter a marcação da nossa
alfa. Ou Stone não sente nada através de seus músculos
grossos e desumanos ou eu sou apenas uma vadia, porque
essa merda doeu.
Muito.
Eu quase quis rejeitar a marca, mas nunca
faria isso com meu bando.
Kai, meu gêmeo, foi o próximo.
Então Reed foi o próximo e por último, Zeno.
Nossas marcas estão no mesmo lugar que Stone, em nosso
ombro direito. Todos nós sabemos o que isso significa, nosso
alfa não foi encontrado e é hora de encontrá-lo. Achamos
que Stone seria o Alfa porque ele sempre agiu assim. Mas

uma vez que conseguimos a marca, sabíamos de forma
diferente.
—Por que você é o único que sente esse
'puxão'? Zeno pergunta em sua voz assustadoramente
profunda enquanto empurra seu longo cabelo preto para
trás. —Você não acha isso um pouco estranho?
Stone dá de ombros.
—Ok, então o que vamos fazer? Kai
pergunta, cabelo branco esfregando suas sobrancelhas
escuras.
—Estou cansado, eu digo sentando na cama
ao lado do meu irmão. —E faminto.
—Krew, acabamos de comer! — Kai fala.—
Vamos comer de novo pela manhã e depois procuramos
mais. Ele tem que estar aqui em algum lugar... — Stone
murmura.
Reed solta um suspiro. — E se ele estiver em
movimento?
— Então nós seguimos. — Stone fecha a
janela do hotel de merda e olha para nós. — Mas graças a
Claire, sabemos que ele não se moveu desde a marcação.
Seus olhos duros fazem meu lobo se encolher
por dentro. Meu lobo é uma cadela. Não tenho medo de
Stone, pelo menos não quando ele está nesta forma.

— Você acha que ele sabe que estamos
chegando e quem somos? — Kai pergunta, recostando-se ao
meu lado.
Eu bufo. — Espero que não tenhamos que
dar a notícia para ele . 'Oi, sim, você é um shifter lobo. O
shifter lobo nosso cão de caça , — eu aponto para Stone, —
está farejando. Sim, nosso alfa também. Estávamos
esperando por esse dia sem nem mesmo saber. Preparando-
se para finalmente ter nosso bando completo e terminar a
Academia Nascido na Lua juntos.
Meu lobo treme e uiva, querendo se libertar.
Sinto falta da minha rotina de corridas pela manhã. Em
breve. Eu penso no meu lobo. Não há necessidade de ser
todo shifter lobo no mundo real.
Zeno ri da minha piada. — Vamos ver em
breve. Certo, Stone?
Stone acena. — Descanse. Amanhã
procuramos mais
Esmeray
Goldie e eu dançamos como idiotas ao som
da velha música de Miley Cyrus no rádio. Qualquer coisa

para tornar a limpeza no restaurante mais rápida. Eu
balanço meus quadris, limpando a mesa e depois cada uma
das cadeiras.
Goldie se vira para mim, cantando no cabo
do esfregão. Seu dedo indicador balança para mim
enquanto ela canta as notas principais.
Eu sorrio, juntando-me a ela.
— Tudo bem. Eu não pago vocês duas para
cantar, — Rick, o empresário, diz, acenando para nós
continuarmos.
Direciono um olhar para Goldie, mas ela já
está atacando. Ela se aproxima dele, cantando. Eu o círculo,
estalando meus dedos.
Ele ri. — Apressem-se, senhoras.
Em cinco minutos, terminamos a limpeza.
Goldie desliga o rádio, ainda dançando e cantando. Ela
engancha o braço em volta do meu, me puxando para a
porta. Atrás de nós, Rick desliga as luzes e depois fecha
quando saímos. Eu danço todo o caminho até o carro de
Goldie ao lado do meu foguete vermelho elegante.
— Boa noite, senhoritas! — Rick grita, indo
para o outro lado do estacionamento até seu carro.
Nós acenamos de volta para ele. A brisa
gelada da noite é incrível contra minha pele corada, mas
acaba empurrando meus longos cachos ao redor do meu

rosto. A lua cheia ilumina mais brilhante do que os postes
de luz, então não está muito escuro.
— Volte para casa em segurança, — Goldie
ordena, apontando o dedo para mim novamente.
Eu concordo. — Me mande uma mensagem
quando chegar em casa! Diga a Devin que eu disse oi.
Ela suspira. — Não me diga isso! Ele baba
em você!
Eu dou uma risada. — Estranho. Ele tem uns
dez . Ele não tem chance!
— Dezesseis! Ele está apaixonado por você!
Eu reviro os olhos. — Apenas diga a ele que
eu disse oi. Nada mais! — Eu levanto minha perna e monto
nela, desfazendo meu capacete de gatinho do guidão e
puxando-o na minha cabeça. O carro de Goldie ruge para a
vida, estalando e tinindo. Pedaço de carro de merda, se você
me perguntar. Minha moto ronrona para a vida entre
minhas pernas, lindamente. Um gemido sai dos meus
lábios. Ah, meu lindo bebê.
— Deus! — Goldie provoca. — Você tem
orgasmo com isso todas as noites?
Eu falo. — Sim. Sim eu quero.
Ela faz uma careta. — Vejo você no raiar do
dia, Esme! — Ela grita enquanto decola em seu carro,
deixando para trás uma nuvem de neblina cinza e um cheiro

estranho de queimado no ar. Eu chuto meu descanso e
acelero minha moto para frente, seguindo-a. Eu ando ao
lado dela até chegar à estrada aberta.
Pronto... vou rápido.
Eu puxo as alças, fazendo um cavalinho.
Minha moto quica quando a roda bate no chão. Então eu
saio, sentindo o ar passar pela minha roupa. A adrenalina
corre em minhas veias, implorando por mais. Eu nunca
estou satisfeita, não importa se eu recebo cem ou perto de
duzentos. Eu balanço minha cabeça, o cabelo exposto
soprando na brisa. Algo no fundo da minha garganta geme
por mais. Primeiro meu carro não era rápido o suficiente.
Agora minha moto...
Eu suspiro.
Eu sou difícil de agradar, isso é certo.
Eu paro no meu prédio, estaciono e desligo o
motor. Um rosnado alto e profundo corta o ar, me fazendo
girar. O vento sacode as árvores que cercam as ruas, mas se
acalma rapidamente. Meus olhos examinam a linha das
árvores, tentando distinguir qualquer coisa.
— Você está bem? — O homem na porta
pergunta.
Eu olho para cima, grata por ele estar aqui.
— Acabei de ouvir algo estranho.

— Você ouviu que houve outra pessoa
atacada por lobos? Ele pergunta.
Eu olho para ele. — Sério? Onde?
— Algumas cidades adiante. Talvez uma ou
duas horas de distância.
Ele me acompanha para dentro, e eu subo
para o meu andar e depois para minha casa. Casa... Mas não
realmente? Estou acostumada a me movimentar muito,
então casa não é muito. Apenas algumas coisas sem
importância se espalham pelo apartamento, nada que faça
com que pareça um lar. Eu me despi na sala de estar,
cantando uma música na minha cabeça. Eu rolo meus
quadris até o banheiro para tomar banho. Eu lavo todas as
preocupações, todos os velhos horríveis e gorjetas baixas.
Depois do banho, eu saio, enrolando uma
toalha em volta do meu corpo. Pego meu telefone antes de
voltar para minha toalha. Caindo na cama, eu puxo as
notícias sobre os poucos ataques. Parece que há muito mais
ultimamente em Dakota do Sul, o que é estranho porque não
parece acontecer com frequência, pelo menos não antes
desses seriados.
Vou ter que ser mais cuidadosa à noite.
Um novo porteiro está na porta quando
acordo e saio às seis da manhã seguinte. Eu pulo de volta na
minha moto, meia sonolenta. Não é a melhor maneira de

dirigir, mas faço isso com segurança e antes de todos os
outros. Eu gosto de acelerar, especialmente quando não há
mais ninguém na estrada. Esse é o melhor horário para
andar de moto. Não importa o quão cansada eu esteja, andar
de moto me dá a adrenalina que preciso.
Espero um pouco até que meus colegas de
trabalho comecem a aparecer. Todo mundo está lá, exceto o
gerente que precisa abrir.
Goldie se vira para mim depois de cerca de
dez minutos de espera. — Abra as portas e jogue manager.
Ainda precisamos ser pagos. — Era comum para este
restaurante que os gerentes não aparecessem para abrir.
Rick provavelmente ficou um pouco bêbado ontem à noite.
Eu arranco um grampo do cabelo de Goldie, ganhando um
gemido.
Agachada diante da porta, enfio o grampo na
fechadura, estourando-a e abrindo a porta. Eu entro,
deixando meus colegas de trabalho começarem a
preparação. As portas tecnicamente se abrem em cinco
minutos às sete da manhã, mas poucas pessoas entram nesse
horário. Às vezes, caminhoneiros ou idosos que estão
acordados a essa hora aparecem um pouco. Ando pela
lanchonete, pego o telefone e ligo para o dono para deixar
uma mensagem. Eu vou jogar de gerente até que alguém
venha. Eu começo a trabalhar nas mesas, rotulando-as em

uma prancheta para os servidores, então eu conto o dinheiro
e coloco na caixa registradora quando o primeiro
caminhoneiro chega. .
— Você deveria ser a gerente de verdade, —
Goldie murmura, passando por mim.
eu zombo. Eu prefiro que não. O salário não
é muito melhor. A garçonete nem sempre recebe gorjetas,
mas prefiro não lidar com todo o drama de ser gerente. Ter
que ficar o dia inteiro e me matar porque as pessoas não
aparecem. Não podemos simplesmente fechar ou não abrir.
As pessoas têm vidas e bocas para alimentar.
A corrida do café da manhã chega e vai
direto na corrida do almoço às onze horas.
A porta se abre e o ar ao meu redor muda.
Parece mais quente e confortável, envolvendo-me como um
abraço, mas não consigo explicar por quê. Mando os recém-
chegados, um sorriso falso antes de ver que sou a próximo
na lista para uma mesa. Adorável, certo? Ainda estou
ocupada sendo gerente. Cinco caras se movem para dentro
da porta. — Olá, pessoal! Cabine ou mesa?
O rosto de um dos caras muda do rosto de
vadia em repouso para um rosto suave quando nossos olhos
se encontram. Sua mandíbula se contrai e seus gélidos olhos
azuis suavizam. Minha pele formiga, fazendo-me esfregar
meu ombro, onde uma leve sensação de queimação se

forma. Seus olhos enviam um arrepio pela minha espinha e
indo direto para a minha boceta. Eu o pego por um segundo.
Tatuagens sobem em seus braços fortes e desaparecem sob
a camiseta preta. Uma barba curta está crescendo contra sua
mandíbula quadrada. As laterais de seu cabelo são raspadas
no mesmo comprimento de suas costeletas e barba,
deixando o topo que se inclina para o lado.
Delicioso.
— Qualquer um, — um dos outros caras diz
com um sotaque latino. Sua voz é tão profunda e suave que
faz minha boceta estremecer. Seu cabelo é preto como breu
e cai até os ombros. Seu queixo afiado está coberto de barba
por fazer. Ele não é tão alto quanto o primeiro, mas tão largo
e forte.
Dou um aceno rápido, pegando cinco menus
e levando-os para uma mesa. Quando eles se sentam, olho
para os outros membros do grupo. Dois dos outros caras
têm as mesmas características: queixos esbeltos, lábios
carnudos e covinhas mesmo quando não estão sorrindo.
Gêmeos. Um dos gêmeos tem cabelo branco puro e o outro
loiro sujo. O homem de cabelo branco puro tem piercings
nas orelhas e no nariz. O último membro do grupo tem
cabelos curtos e pretos com feições esbeltas. Uma tatuagem
que diz

— Mate-me suavemente — atravessa seu
pescoço, sob o pomo de Adão. Fofa. Mas seu rosto e corpo
são tão bonitos quanto os outros.
— Bebidas? — Eu pergunto, bifurcando os
menus.
— Café, — o primeiro resmunga, os olhos
ainda em mim. Eu aceno, tentando não mostrar minhas
mãos trêmulas. Os sentimentos no ar são avassaladores. É
nervos?
Os outros pedem o mesmo.
— Eu lhe darei alguns minutos com os
menus. Eu volto já. — Eu me viro, fazendo contato visual
com Goldie. Ela lê minha mente e nos movemos
coletivamente para a cozinha, atrás da parede que separa os
quartos. — Ah, foda-se! Você conhece eles?
— Não! Eu nunca os vi antes. Como você
consegue os caras fofos? — Ela choraminga.
— Quer trocar? — Eu balanço os nervos das
minhas mãos.
Ela suspira. — Você, a grande Esmeray , está
nervosa?
Pressionando minhas costas contra a parede,
eu lambo meus lábios. Eu estava? Eu nunca fiquei nervosa
perto de homens antes. Eu dou de ombros.

— Não podemos trocar. Eu preciso ver isso.
Você nunca fica nervosa! — Ela agarra meu braço e me
empurra para fora.
— Foda-se, — eu murmuro, pegando o café
da máquina com uma tigela de cremes e açúcares antes de
voltar para os caras e servir-lhes uma xícara.
Eu sinto seus olhares queimando em mim.
Em vez de me deixar tremer, olho para cima, encontrando
os olhos do cara de olhos azuis.
— Qual é o seu nome completo? — Ele
pergunta.
Eu olho para o meu crachá que diz 'Esme'. —
Esmeray, — eu respondo.
— Nome bonito. Significa a lua escura,
certo? — Seus olhos olham para baixo e depois para cima.
— Em turco. Eu acho. — Eu dou de ombros.
Já pesquisei algumas vezes.
— Eu sou Stone. Estes são meus amigos, Kai,
Krew, — ele diz enquanto acena para os gêmeos. — Zeno.
— Ele olha para o homem de cabelos compridos. — E Reed.
— O cara com a tatuagem — me matando suavemente.
— Prazer em conhecer todos vocês. De onde
vocês são?

Krew se inclina para frente, sobrancelhas se
juntando com um sorriso nos lábios rosados. — Como você
sabe que não somos daqui?
Eu rio. — Porque conheço todo mundo nesta
cidade, até mesmo os caminhoneiros que passam. Vocês não
são daqui.
Stone sorri, lambendo os lábios. — Nós
somos do Arizona.
Minhas sobrancelhas se juntam. — Por que
você iria querer vir para Dakota do Sul?
Desta vez Zeno fala com uma risada. Meu
coração bate rápido contra meu peito. — À procura de um
amigo. — eu espero que você o encontre. Você está pronto
para fazer o pedido?

CAPÍTULO 02
Esmeray
Um por um, anoto seus pedidos, antes de ir
até o caixa para colocá-los. O cheiro forte de café enche o ar
quando um novo bule começa a ser preparado.
— Olhos azuis estão olhando. — Goldie
murmura, virando-se para ficar de costas para eles e contra
o balcão. — Pegue o número dele e foda com ele com força
para mim? Divirta-se para mim?
Eu mordi uma risada. — Por favor! Eu não
preciso de ninguém para 'diversão'.
— Sim , porque esse vibrador de dois gumes
está fazendo o truque, certo?
Minha boca se abre e eu a golpeei com meu
pano. — Goldie!
Ela levanta as mãos — Só estou dizendo.
Arranje um pau de verdade antes que eles saiam.

Reviro os olhos antes de olhar para Stone,
notando que ele não estava mais olhando.
Dois caminhoneiros chegam e se sentem em
casa no balcão. Eu tento conter um olhar de nojo. Suas
vibrações tornam o ar mais escuro e rígido.
— O que posso fazer por vocês? — Goldie
pergunta docemente enquanto eu lhes dou dois menus para
comerem.
Quando estou me curvando para dar ao
segundo cara seu cardápio, ele estende a mão para tocar a
única mecha de cabelo branco que tenho. — Você é muito
bonita para sua espécie…
Minha espécie?
Eu me afasto rapidamente, escovando o fio
branco rebelde para trás antes que ele possa tocá-lo. Meu
cabelo está preso em dois coques. Naturalmente, é preto
com um fio branco puro através dele. Não importa o que eu
faça, nunca tira cor, então eu deixo.
Minha pele é do mesmo jeito. Uma cor
marrom bronze profundo com algumas manchas brancas
pálidas espalhadas pelo meu corpo. Eu tenho um circulando
meus olhos e um que fica no lado esquerdo do meu nariz
largo. Há uma pequena mancha na minha mandíbula
também.

Eu aceno, sentindo o ar mudar
desconfortavelmente. Ele me encara e lambe os lábios
enquanto eu me afasto. Fico de costas para os clientes e
encontro outro garçom. — Se aqueles dois no bar deixam
Goldie desconfortável, prepare-se para assumir ou expulsá-
los.
Ele acena com a cabeça e eu o deixo seguir
em frente. Quando uma pequena família sai da minha seção,
ajudo o ajudante de cozinha a limpar a mesa e a limpar.
Cantarolando para mim mesma, ouço o ding da cozinha,
sinalizando que a comida está pronta.
Assim que passo por Goldie, eu empurro
meu queixo e peço a ela para me ajudar a levar comida para
os caras. Ela faria qualquer coisa por um close nos caras.
Pegamos a comida da janela. Quando chegamos à mesa,
Goldie olha. — A... uh... omelete? — Pobre garota. Ela pode
começar a babar.
— Zeno, o da esquerda tem isso, — eu
respondo. — Seu outro prato vai para Krew. — Eu aceno
em sua direção ao lado de Zeno. Eu coloco os outros três
pratos para baixo, murmurando que eles são para Kai e
Reed. A rabanada com açúcar de confeiteiro é para Stone,
que dou por último.
— Recargas de café?

Quando não há resposta, eu olho para cima e
os olhos de todos os caras queimam em mim. — O que?
— Você se lembrou dos nossos nomes? —
Krew pergunta, tentando olhar e enfiar bacon goela abaixo.
— Lembro-me dos nomes de todos! — Eu
zombo com um sorriso. — Mais café?
Stone acena. Eu me afasto da mesa e Goldie
me segue como um cachorrinho. Eu pego a cafeteira. —
Nomes sensuais para homens sensuais, — murmura
Goldie. Ela se vira e liga o rádio, colocando-o no mínimo
para não incomodar as pessoas. Eu balanço minha cabeça,
voltando para a mesa e servindo mais café.
— Quando você sai? — Stone pergunta,
inclinando-se para frente.
Olho para o relógio. — Meia hora.
— Então... quão ocupada você está depois
disso? — Suas sobrancelhas saltam.
Eu mordo de volta um sorriso. — Não sei.
Eu sou uma pessoa muito ocupada... Por quê?
— Você pode nos mostrar algo sobre esta
cidade que você gosta?
Eu penso por um segundo, olhando para os
outros caras. Eles são estranhos para mim, mas não parece.
Eles fizeram o ar parecer familiar como se todos nos
conhecêssemos. É muito estranho concordar em ir a lugares

com eles, eles podem ser assassinos. Ainda assim , conheço
o lugar perfeito para sair em um dia quente como este. Eu
faço uma careta, o nariz franzindo. — Tudo bem, mas eu
normalmente não saio com estranhos aleatórios.
Os lábios de Stone se curvam em um sorriso
que deixa meus joelhos fracos. — É o meu charme, com
certeza.
Eu bufo. — Certo. — Eu me afasto, assim
que a pessoa entra para me aliviar do meu turno. Eu
encontro os olhos da minha melhor amiga e nossas mãos se
movem para nossos rostos, os dedos indicadores pousando
em nosso nariz. Muito devagar.
— Cadela, — Goldie murmura para mim.
— Seja mais rápida, — eu murmuro de volta
com uma piscadela. É uma vitória curta quando uma nova
pessoa entra para o turno, acenando para nós. Eu me
aproximo de Goldie e sorrio.
— O que você quer? Você tentou sair antes
de mim, — ela estala.
Eu pisco. — Por favor, você acha que eu
quero alguma coisa de você?
Ela levanta uma sobrancelha.
— Caras bonitos, me convidaram para
mostrar a eles algo divertido. Quer ir para as falésias?

— Sim! — Ela fala, mudando tão
rapidamente. — Qual deles você não gosta para que eu não
flerte com ele?
Um? Eu olho de volta para os caras. Eles
estavam rindo e brincando. Um olha para mim. Krew. Seus
olhos me devoram inteira. Ele tira minha roupas com seus
olhos famintos, movendo-os para cima e para baixo no meu
corpo. Eu gosto de mais de um deles. Dou-lhe um encolher
de ombros e me movo para fazer a minha limpeza.
Demoro um pouco mais, pois estive ocupada
fazendo coisas de gerente. No momento em que eu saio e
vou para minha moto, os caras estão parados, conversando
com Goldie. Ela joga a cabeça para trás e ri de algo que eles
disseram.
Um ping de ciúme entra no meu peito. Eu
afasto o sentimento. Nenhum deles é meu.
Quando os olhos de Stone encontraram os
meus, um sorriso se formou em seus lábios.
Ainda não.
— Precisa de uma carona, Goldie? — Eu
pergunto quando me aproximo deles.
— Foda-se não! Eu vou andar com eles. Eu
não quero morrer hoje, — ela zomba. Ela foi traumatizada
muitas vezes por mim.

— Você precisa de uma carona? — Stone
pergunta.
Eu balanço minha cabeça. — Mas um de
vocês é bem-vindo para se juntar a mim.
— O que você tem? Um Mini Cooper? —
Reed zomba, encostado em seu caminhão Jeep.
Eu zombo. — Pense tão baixo de mim. — Eu
me movo para a minha moto e dou um sorriso para Reed,
que revira os olhos. Empurrando minha bolsa no slot sob o
assento, eu tiro meu botão para revelar um pequeno corpete
apertado.
— Acho que vou com você, — Stone diz em
voz alta, ganhando um olhar de Reed. — Faz um tempo
desde que eu estive em uma dessas. — Ele entrega as chaves
para Kai, mas as puxa de volta quando ele as pega.
— Não deixe Krew dirigir.
Krew zomba. — Sou um motorista incrível!
Stone balança a cabeça. Eu tenho a sensação
de como nossos corpos são diferentes enquanto ele está tão
perto. Ele é muito mais alto e mais largo do que eu. — Ele
não é, — ele diz para mim.
Krew se inclina contra a caminhonete,
inclinando-se para ver meu rosto. Ele abre um sorriso curto
e pequeno, uma covinha aparecendo em sua bochecha. —
Eu quero andar com você em seguida.

Eu olho para ele, sentindo o calor ferver no
meu estômago. Montando minha moto, entrego o capacete
preto fosco do gatinho para Stone. Ele me lança um olhar
enquanto os caras atrás dele riem. — Eu não sou
responsável por sua morte se você cair, — eu digo enquanto
ele rejeita.
Ele resmunga, jogando o capacete na janela
para Krew. — Prefiro morrer do que usar essa merda. —
Subindo sua calça, ele balança a perna e se acomoda atrás de
mim. Minha moto é para duas pessoas, claro. Mas a Stone
é…
— Grande. Porra, você é grande, — eu
gemo, me ajustando, mas então congelo com minhas
próprias palavras.
Stone se ajusta, pressionando seu peito nas
minhas costas.
— Sim, eu sou, menina.
Meu corpo se aquece e eu juro que meu rosto
fica vermelho.
— Eu não quis dizer isso assim!
— Venci você aí! — Goldie grita,
direcionando minha atenção para eles. Minha moto ruge
quando ligo o motor.
— Sim! Ok! — Eu atiro de volta. Eles
decolam na nossa frente. — Preparado?

Stone se ajusta, aproximando-se de mim e
segurando com um braço. — Vá, menina. — Eu mordo meu
lábio, saindo lentamente no início até que eu o senti relaxar
novamente. Então eu decolo em alta velocidade.
Stone
Meu lobo adora a velocidade em que está
indo e uiva. Soltei uma risada curta. Meu lobo e eu
adoramos correr em alta velocidade quando eu mudei.
Esme deve ter me ouvido porque posso vê-la
sorrir no espelho. Seu sorriso faz meu lobo ganir. Ele sabe
tanto quanto eu.
Companheira. Companheira. Companheira.
Alfa. Alfa. Alfa.
Ela é nossa alfa e minha companheira.
Senti a mudança assim que coloquei os olhos
nela. Meu mundo mudou e parou, e eu a encarei. Quase
como um romance de merda, o sol atingiu sua pele
bronzeada e quando seus olhos dourados encontraram os
meus, meu lobo uivou.
Era ela. É ela .

A adrenalina corre pelas minhas veias
enquanto Esme passa correndo pelo meu carro e desce para
entrar na estrada. Mesmo lá, sua velocidade nunca diminui.
Mantenho meu corpo firme e sigo seus movimentos como
me ensinou meu pai. Quanto mais perto estou, mais sinto o
cheiro do xarope e waffles doces contra sua pele. Sua energia
flui para a minha como ondas enquanto eu a coloco mais
perto de mim, e o calor de seu corpo corre direto para o meu
pau.
Não se atreva a ficar duro agora.
Meu lobo chama o dela, mas não obtém
respostas. Ela pode não saber que ela é uma shifter. Eu sei
que os caras sabem de alguma coisa porque eles foram
completamente com o plano de passar um tempo com Esme.
Normalmente, Kai objetaria por causa de nossa missão.
Mas eles sabem que ela pode ser a alfa que
estamos procurando ou eles sentem essa atração agora? Ou
ela é apenas a companheira que eu confundi com Alfa? É
por isso que ninguém mais sentiu a mesma atração que eu?
Eu movo uma das minhas mãos para segurar
seu quadril enquanto a outra fica completamente ao redor
dela. Ela não endurece como eu pensei que ela faria. Em vez
disso, ela se inclina um pouco para frente, empurrando sua
bunda direto na minha virilha.
Isso faz isso.

Meu pau endurece contra sua bunda e parte
inferior das costas. Quando olho para o espelho para ver seu
rosto, vejo suas sobrancelhas se erguerem e seus olhos se
arregalarem. Eu sorrio.
Paramos em um sinal vermelho, fazendo
com que ponhamos os pés no chão para equilibrar. Eu nem
sei onde estou ou a que distância chegamos daquele
restaurante. Estar tão perto dela me fez perder a noção de
todo o resto. Eu me inclino e sussurro em seu ouvido, —
Não brinque comigo, Esmeray.
Ela olha por cima do ombro e sorri
docemente. — O que você quer dizer?
Eu gemo. Claro, ela sabe o que está fazendo
comigo. Ela obviamente pode sentir o quão duro estou
contra suas costas.
A luz fica verde. A motocicleta ruge e eu
levanto meus pés como ela faz. Eu tento ignorá-la
balançando contra mim algumas vezes até que ela estaciona
em uma clareira com árvores nos cercando. Chegamos aqui
antes dos outros. Por quanto tempo estávamos andando?
Ela chuta o descanso para baixo uma vez que
estacionou confortavelmente na beira da estrada. Mas ela
não sai, em vez disso, ela gira, jogando as pernas bem sobre
minhas coxas, quase em volta da minha cintura. Isso parece
confortável, como sempre fizemos.

— Conte-me sua história, Stone, — diz
Esmeray, inclinando a cabeça.
Eu olho para o quão perto estamos de nos
tocarmos completamente. Esta pode ser a razão pela qual
meu lobo e eu nos tornamos selvagens. Meu lobo está
desejando mais de seu calor e toque. — O que você quer
saber?
— Por que vocês estão aqui de novo?
Encontrar um amigo?
Eu esfrego meu pescoço. — Mais ou menos.
Nós nem sabemos se esse amigo está aqui ou não.
— Então, quando vocês vão embora? — Ela
se recosta no guidão.
Meus olhos se movem para a pele bronzeada
em sua barriga lisa, até o busto. — Amanhã.
— Mhm... Vocês são todos amigos?
— Sim. Crescemos juntos e vamos para a
mesma escola. — Ela se senta, me fazendo olhar para cima.
— Quantos anos vocês tem? Estudantes do ensino médio?
Eu balanço minha cabeça. — Temos todos
dezoito, dezenove ou vinte anos, mas frequentamos uma
universidade familiar no Arizona. —Ela suspira. — Eu
tenho dezoito anos.

— Você sempre morou aqui? — Eu vejo seu
lindo rosto redondo enquanto seus lábios rosados sorriem
levemente.
— Não. Eu me mudei muito e finalmente me
estabeleci aqui há mais de um ano.
— Você gosta daqui?
Ela encolhe os ombros. — Sim…
Ela não. Eu não sou tão estúpido. — Não se
sente em casa, não é?
Esme ri. — Em algum lugar nunca? —
Eu concordo. — Sim. Estou na universidade
há dois anos e isso acontece. É onde meus amigos estão.
— Goldie é legal, mas ela não é minha casa.
— Ela ri, pensando nisso.
O sol brilha contra seu rosto através das
folhas das árvores grossas e pesadas, fazendo meu coração
disparar. — Seu sorriso é muito bonito.
Seus olhos saltam para os meus. — Huh?
— Seu sorriso... é bonito.
Ela parece surpresa com isso. Suas
sobrancelhas levantam e seus olhos se arregalam
ligeiramente. Ela é obviamente linda, então por que ela está
tão surpresa ao ouvir isso? — Obrigado, Stone.
Necessidade e desejo correm através de mim
quando ela diz meu nome. Eu me sinto como uma criança

pré-adolescente de novo, querendo foder tudo, mas agora, é
tudo sobre ela. O acasalamento era assim ou assim eu ouvi.
A necessidade e o desejo são tão avassaladores que tomam
conta de tudo. Sua mente, corpo e alma. Meu lobo quer esse
vínculo, agora.
— Pare com isso. — Ela sorri, empurrando
uma mecha de seu cabelo para trás.
— Parar o que?
— Olhando para mim como se você fosse me
comer.
Eu rio, me inclinando e agarrando sua
cintura. Eu a puxo contra mim, ciente de quanto espaço
existe entre nós e mantendo esse limite. Seu peito está quase
tocando o meu, mas ainda não tenho certeza do quão
confortável ela está perto de mim e não quero forçar. — Eu
poderia…
Ela estremece.
Eu a deixo ir quando ouço minha
caminhonete ao longe vindo em nossa direção. Desço da
moto e conserto meu pau antes que meu carro estacione.
Sinto um arrepio correndo pela minha
espinha enquanto olho ao redor. Arrepios ficam na minha
pele. Alguém está nos observando, mas tão rápido quanto
vem, desaparece.

— Droga. — Krew salta da traseira do jipe,
olhando para o irmão. — Você dirige tão devagar em
comparação com Esme.
Esme sorri, levantando os pés para descansar
contra o assento na parte de trás da moto, então ela está
deitada contra ela. — Todo mundo dirige devagar
comparado a mim.

CAPÍTULO 03
Kai
Eu observo as costas de Esme enquanto ela
lidera o caminho pela floresta. Stone caminha ao lado dela,
fazendo-a rir e rir de algo que ele disse.
Meu lobo geme, querendo mais atenção dela.
A atração começou assim que a vi. Sua beleza me deixou
cego, e meu desejo aumenta para acasalar com ela. Meu lobo
chamou a dela, mas não recebeu resposta.
Ela pode não saber que é uma shifter, embora
cheire como uma. Os lobos têm um cheiro distinto. Eles
cheiram como a calçada logo antes de chover. Eu posso dizer
que Stone sente uma companheira puxando com ela, mas
por que eu também?
Stone parece mais rígido como se algo tivesse
acontecido enquanto eles estavam sozinhos. Ele foi
rejeitado? Não, porque ele ficaria mais angustiado, certo?

Eu envio admiração pelo nosso vínculo,
fazendo Stone olhar por cima do ombro.
Seus olhos brilhantes examinam a área,
preocupados. Isso me diz que ele acha que alguém – ou
alguma coisa – está por perto, mas ao contrário de Stone, não
consigo sentir.
Zeno percebe o olhar e fica mais ereto.
— O que? — Goldie esbarra em Zeno. —
Com medo de que duas meninas pequenas vão te matar?
— Sim, — diz Zeno impassível.
Goldie ri, batendo nele novamente.
Eu mando um olhar para Krew, que está
sorrindo. Zeno é um cara difícil de superar. Ele não presta
atenção em muitas garotas. Ele nem se importa com as
meninas. Fode-as uma vez e segue em frente. Para ser justo,
todos nós também, mas ele é mais rápido do que nós. Jogaria
fora depois do sexo se pudesse.
— Então, o que vocês fazem no Arizona para
se divertir? — Esmeray pergunta. Seus olhos dourados
travam em mim, fazendo meu coração pular uma batida.
— Não muito. Arizona não é emocionante.
— Eu digo com um encolher de ombros.
— Vocês já pularam de penhascos antes?
Finalmente, vejo o lugar para onde ela queria
nos levar. Vejo a grande quantidade de água se espalhando

das margens do grande lago. Eu sou um pouco, vendo o
grande penhasco em que estamos. Meu coração pula muitas
batidas e meu lobo interior geme.
Não. Nunca teve e nunca terá.
Esmeray deixa cair a bolsa, tirando os
sapatos.
— Você só vai pular? Você sabe o quão
perigoso é? — As palavras saem da minha boca mais rápido
do que eu posso detê-las.
Ela olha para mim, sorrindo levemente. —
Esse é o ponto, Kai. — Ela tira sua camisa, os olhos travando
nos meus. Eu deixei meus olhos caírem. Eu não deveria ter
feito isso, mas é tarde demais para me impedir. Ela está em
um tipo de sutiã rendado que cobre tanto quanto um maiô.
Ainda assim, engulo em seco, tentando não focar na curva
de seus seios pesados . Esme sente isso. Ela deve desejar
minha atenção tanto quanto eu desejo a dela. — Você parece
do tipo que não faz nada se não tiver uma regra — , ela
ressalta.
Os olhos de Krew vagam ao longo de seu
corpo e meu lobo geme. Sua palma bate nas minhas costas.
Eu estremeço, empurrando-o para longe. Bem, tente
também, Krew é muito mais musculoso do que eu. — Kai
não faz nada imprudente. Ele provavelmente nem vai pular.

Suas mãos alcançam os botões de seu jeans
preto.
Meus olhos se arregalam e eu me viro, o rosto
queimando. Ela ri para mim. Sua amiga, Goldie, também
luta com suas roupas. Essas garotas... o que deu nelas?
Somos completos estranhos e ela está bem com isso.
— Tenho que viver um pouco, Kai, —
Esmeray diz entre risos.
Reviro os olhos e cruzo os braços sobre o
peito. — Estou vivendo perfeitamente bem!
Eu olho furtivamente para ela quando ouço
Stones caindo levemente. Ela está sorrindo e mordendo o
lábio antes de se mover para a borda.
Meus nervos disparam e minhas mãos
tremem por ela estar tão perto da borda. — Não, Esmeray.
Você não tem que fazer isso. Podemos fazer outra coisa,
certo, Stone?
Os olhos de Stone são duros para ela, mas ele
não diz nada.
As mãos de Goldie tocam meus ombros,
fazendo minha mandíbula apertar. — Esme fez isso mais
vezes do que você respirou.
— Duvido, — murmuro.
E assim, Esme corre e pula do penhasco. Eu
a alcanço, prestes a gritar com ela. Meu lobo dentro uiva. Ele

está tão nervoso quanto eu. Fora da borda, ela balança as
pernas para cima e vira no ar. Parece muito tempo até ela
cair na água.
Eu me movo para a borda, olhando para
baixo. O pensamento de meu irmão me empurrando da
borda nubla minha mente, mas certamente, ele não será tão
estúpido por uma vez. A água é perturbada e fica ainda mais
perturbada à medida que ela quebra a superfície,
empurrando seus cachos para trás. Ela olha para mim,
sorrindo.
Porra, ela é linda.
— Não! — Eu balanço minha cabeça, me
afastando da borda.
Krew tira a camisa, deixando Goldie babar.
— Viva um pouco, Kai! — Ele grita, correndo e pulando da
borda. Eu sinto seu lobo ansioso para se libertar. Todos os
nossos têm desejado.
Goldie segue.
— Você estava olhando duro, Stone... —
Reed menciona quando Goldie espirra na água abaixo.
Zeno e eu trocamos um olhar antes de olhar
para nosso amigo. Stone nos olha por um momento,
assentindo. Ele deve ter ficado tão magoado ao descobrir
que não era o alfa. Seu pai é o alfa da matilha de nossos pais
, todos nós nos preparamos para que fosse ele. Mas se ele

estava chateado, ele não demonstra e tem apoiado a busca
do alfa.
Ele suspira. — Eu estava procurando a
marca.
Meus olhos se arregalam. — Você realmente
acha que ela é a alfa? Uma garota?
Ele dá de ombros. — Meu lobo... soube assim
que a vi.
— Que ela é nossa alfa? — As sobrancelhas
de Reed se juntam. — Ou que ela é sua próxima foda?
— Companheira, — Stone estala,
defensivamente.
Meus olhos se arregalam mais. Ele nunca foi
tão defensivo, mesmo com Reed, mas está confirmado que
ele sente a mesma atração de companheira que eu sinto com
Esmeray.
— É tão difícil de explicar, mas minha
atração termina com ela. Eu gostaria que vocês sentissem
isso, — Stone murmura, passando a mão pelo rosto.
— Vamos lá pessoal! — Goldie grita abaixo.
Stone dá um pequeno sorriso, tirando a
camisa. Ele é o mais alto e maior de todos nós, me fazendo
sentir como se ele fosse meu irmão mais velho. Todos nós
crescemos assim; Stone dando ordens e nós seguindo.

— Foda-se ela ou 'companheira, mas
precisamos encontrar nosso alfa. Nosso verdadeiro alfa, —
Reed diz. Ele está tão cansado quanto todos nós. Seis dias
longe de casa é uma merda e ele está brigando com a gente
mais do que o normal.
Zenão suspira. — Ele está certo, Stone. Já
deveríamos tê-lo encontrado. Nenhuma mulher jamais foi
uma alfa em nossa história.
— Nossa Deusa da Lua, — Stone murmura
para fazer um ponto.
— Ela não é Luna! — Reed estala com um
rosnado retumbante. — Depois de sua diversão, partimos e
voltamos para Moon Born. Nós descobrimos para onde ir a
partir daí.
Stone se endireita, normalmente ele e Reed
discutiriam, mas isso foi antes de termos um novo alfa.
Agora ele não tem motivos para argumentar. Stone acena
com a cabeça, mas então sai correndo do penhasco. Meu
coração pula uma batida enquanto risadinhas ecoam no ar
de baixo.
Eu posso sentir o lobo de Zeno enquanto ele
pula de alegria enquanto ele se despe, e ele corre atrás deles.
Gritando, ele cai na água. Seu lobo é tão diferente do que ele.
Zeno é quieto e tímido, mas quando ele muda, ele é tão

extrovertido e borbulhante. Nada sobre nosso amigo de
alma escura é borbulhante.
Eu olho para Reed e digo: — Por favor, me
diga que você tem uma razão para ser tão má .
Ele dá de ombros. — Não confie em
Esmeray. Ela vai machucar alguém.
— Sua? A garçonete do restaurante? Vai nos
machucar? Como?
— Eu sinto que ela é um problema.
Eu olho para Reed enquanto ele se senta e
pega seu telefone. Eu sigo o exemplo, mas com um livro que
trouxe do carro. Stone me deu depois de ler.
Eu os escuto lá embaixo chapinhar e rir. Já
posso dizer qual é a risada dela e isso faz meu coração inchar
com cada uma.
Depois de um tempo, Esmeray aparece do
lado direito, caminhando pela pequena colina do lago. Ela
empurra o cabelo ensopado para trás. — Você não tem que
pular. Você ainda pode descer e se juntar a nós.
Eu olho para cima. Foda-se... Seu sutiã e
calcinha atrevida cobrem muito, mas também nada. Eu
engulo quando vejo o contorno de seus mamilos duros. Eu
coloco meu livro sobre minha virilha. — Uh, não,
obrigado... eu realmente não nado... — Pode haver cobras
lá embaixo.

— Reed? — Ela se vira para ele, mas ele
apenas acena para ela. Ela encolhe os ombros, sacudindo a
água de suas mãos para ele.
— Ei! — Ele finalmente olha para ela com
olhos ardentes.
— Opa, — diz ela com um sorriso. Ela abre
o telefone, o sorriso escapando dela. — Ah... Uau.
— O que está errado? — Eu
instantaneamente quero confortá-la, mas não tenho certeza
de como agora.
— Meu chefe... Ele morreu. — Suas
sobrancelhas se juntam, seus olhos encontram os meus. —
Lobos... Eles disseram que ele foi encontrado atacado por
eles...
Isso chama a atenção de Reed, nos fazendo
compartilhar um olhar. — Bem, — eu digo, precisando de
uma desculpa para sairmos.
— Agora estou preocupado. Eu não acho que
deveríamos estar no meio da floresta com lobos por perto.
— Sim, uh... Nós definitivamente devemos
sair.
Reed adora isso, ficar de pé e se mover para
a borda. — Stone! Rapazes!

As risadas e a diversão cessam, e eles
imediatamente sabem que estamos falando sério apenas
pelo tom urgente dele.
Hora de ir.
Esmeray
Sinto uma sensação arrepiante me fazendo
estremecer. Reed está no limite e Kai o observa. Mas eu sinto
olhos em mim, queimando em minhas costas. Eu senti isso
antes, mas pensei que eram os caras olhando.
Algo se move atrás de nós na floresta,
chamando minha atenção. Meus olhos examinam cada fibra
da grama até o quadril, mas não encontram nada.
— Você está bem? — A voz de Stone vem
de trás. Eu estremeço, terminando de abotoar minhas calças.
Quanto tempo eu estava olhando? Leva dois minutos para
subir aquela colina.
Eu desvio meus olhos e aceno. — Sim, uh...
Meu chefe morreu ontem à noite.
— Quem? — Goldie pergunta, penteando o
cabelo. Seus lábios estão em uma carranca imediatamente.
— Rick.

Suas sobrancelhas se juntam. — Ele estava
conosco ontem à noite...
Eu engulo. — Maulled... por, uh, lobos. —
Aquele rosnado que ouvi ontem à noite... era um lobo?
Os olhos de Goldie se arregalaram. — O
que? Quase não há avistamentos de lobos perto de nossa
cidade.
Stone passa por mim, tocando minhas costas.
Eu endureço, encontrando seu olhar. Seus olhos tentam me
dizer algo, mas não consigo entender. Eu lambo meus
lábios, sentindo meu coração acelerar um pouco. Seu toque
é quente e imediatamente meu corpo fica frio quando ele
remove a mão.
Todos começamos a juntar nossas coisas.
Goldie estava certo. Morávamos em uma pequena cidade
cercada por rodovias. Demora trinta minutos para chegar a
qualquer tipo de floresta que teria lobos. Um lobo na cidade?
Ele foi encontrado em um parque local, espancado…
Como isso faz sentido?
Meus olhos examinam a floresta enquanto
fazemos nosso caminho de volta para os carros. Os olhos
atentos ficam mais fortes quanto mais nos aproximamos da
estrada. Stone deve sentir isso. Sua cabeça está girando e
seus olhos continuam se movendo.

— Vou dirigir meu carro porque sou mais
rápido, — Stone me diz. Eu aceno, empurrando minha bolsa
de volta para baixo do assento.
— O que? Vocês acham que estamos em
perigo? — Goldie pergunta, puxando suas mechas em um
rabo de cavalo.
Encontro os olhos de Stone antes de me
voltar para o meu amigo. — Não. Só com fome.
— Sim, precisamos encontrar a comida dela,
ou ela vai acabar nos matando, — brinca Goldie.
Eu sorrio. Eles começam a se amontoar no
carro. Stone caminha calmamente até minha moto,
entregando meu capacete. — Algo está errado, — eu
murmuro. — Você sente isso?
Ele ergue uma sobrancelha. — Não, está
tudo bem.
Estreito meus olhos. Alguém estava nos
observando, e ele não sentiu? Talvez eu seja mais louca do
que pensava. Eu aceno, colocando meu capacete antes que
minha moto ganhe vida. Torcendo, eu a guio de volta de
onde viemos. Stone segue com a mesma facilidade.
Mantenho o limite de velocidade até voltarmos à rodovia,
mas Stone me acompanha com facilidade.
Minha mente corre todo o caminho de volta
para o restaurante. Algo sobre toda a situação parece

estranho, mas eu preciso ignorá-lo. Vou enlouquecer esta
noite pensando nisso. Eu quase soltei um suspiro de alívio
quando voltamos para o restaurante.
Goldie salta do carro assim que eles param.
Eu desligo minha moto, balançando minha perna e me
levanto. Stone sorri ao sair do jipe.
— Foi muito bom conhecer vocês, — eu
digo, com um sorriso de retorno.
Seus olhos gelados examinam meu rosto,
querendo dizer alguma coisa, mas ele não diz.
— Oh, que fofo, — diz Goldie, me fazendo
olhar. No começo, eu pensei que ela estava falando conosco,
mas em vez disso, ela está olhando para as costas de Krew.
— Vocês têm tatuagens iguais! Tudo no mesmo lugar!
— Ah, tão fofo! — eu falo. — Deixe-me ver.
— Krew se vira para me mostrar. Sua pequena tatuagem faz
meu corpo gelar. É uma runa viking... e eu já a vi antes...
Que porra está acontecendo? — É fofo... Tudo combinando?
— Eu pergunto, quase inexpressiva.
— Tudo combinando, — Stone concorda.
Seus olhos são duros em mim como se ele soubesse alguma
coisa.
— O que isso significa? — Goldie pergunta.
Krew dá de ombros, deixando seus músculos
flexionarem ao redor da — tatuagem.

— Sem ironia, significa lobo em runa, —
digo, finalmente tirando meus olhos da tatuagem.
— Direita?
Stone faz uma pausa antes de assentir.
Fica em silêncio por um segundo, fazendo os
nervos subirem em mim. — Eu sou um nerd. Só porque eu
sou bonita não significa que eu não saiba alguma coisa.
Vamos comer, Gold. Foi bom conhecer vocês! —
Goldie concorda, sorrindo para Krew antes
de entrar em seu carro. Eu sigo o exemplo, colocando meu
capacete e acelerando a moto. Espero até que Goldie esteja
pronta.
Isso... foi uma coincidência . Há um milhão
de pessoas no mundo e elas têm as pequenas marcas que eu
tinha quando criança. A minha era tão fraca quanto uma
marca de nascença que beijou meu ombro no mesmo lugar.
Mas com o tempo... toco meu ombro, levemente. O vitiligo
o cobriu completamente. Eu vejo Goldie sair primeiro e eu
sigo, observando os caras falarem no meu espelho. Stone
não tira os olhos de mim.
Ele sabe... alguma coisa.

CAPÍTULO 04
Esmeray
Goldie e eu vamos ao nosso restaurante
favorito e ela fala sem parar sobre os caras. Não posso deixar
de ficar em silêncio. Meu estômago se revira a cada menção
deles. O grupo de homens não era ruim, e eles não nos
machucaram, mas eles estão escondendo alguma coisa. Os
olhares em seus rostos quando falamos sobre aquela
tatuagem – o olhar de Stone – me mantém jogando e girando
a noite toda.
Na manhã seguinte, paro para trabalhar no
meu turno da manhã, mas um pouco mais tarde do que o
normal. Eu não queria esperar lá fora no escuro.
Goldie está de folga hoje, infelizmente.
— Você parece um inferno, — brinca o
cozinheiro.
Eu sorrio docemente quando digo: — Eu sou
o inferno .

Servindo-me de um café muito necessário,
passo a próxima meia hora me arrumando e ouvindo o
rádio. Eu não posso deixar de me perguntar se Stone e o
grupo virão antes de partirem, ou eles serão apenas uma
memória que Goldie e eu obcecamos sempre que vemos
coisas que nos lembram deles?
Eu tomo meu café assim que meu colega de
trabalho destranca a porta da frente para o dia. Vou em
direção ao fundo e coloco minha xícara na pia antes de
voltar.
Os mesmos dois caminhoneiros de ontem
estão sentados no bar agora. Os estranhos que tentaram
tocar meu cabelo.
— Devo começar vocês com café? — Eu
pergunto, sorrindo docemente.
— Você não tem seus amiguinhos para
protegê-la hoje, — aquele com um chapéu vermelho disse,
tirando o chapéu de sua cabeça.
Minhas sobrancelhas se juntam. —
Desculpe?
— Seus amiguinhos não estão aqui, — diz
ele com um sorriso sinistro.
Eu endureço, olhos arregalados. — Eu não
preciso...

Antes que eu possa terminar, um uivo sai de
sua garganta e seus dentes batem alto. Cada um de seus
ossos quebrando enche o ar. Ele se curva, me fazendo
recuar. Minhas costas batem no balcão atrás de mim
enquanto seu corpo cresce quase o dobro de tamanho e suas
roupas rasgam de seu corpo. Isso o deixa nu, mas não
importa. Pele cresce em sua pele até que o cara se torna um
animal bem na frente do meu rosto. Um lobo com pelo preto
puro e olhos escuros afiados.
Eu congelo com gelo correndo em minhas
veias. Que porra acabou de acontecer?
Meu colega de trabalho é o primeiro a gritar,
tendo visto tudo da mesma maneira. Ela corre para a porta
dos fundos.
O cara – bem, o lobo agora – pula no balcão
do bar, rosnando para mim como um animal feroz.
Seu amigo humano sorri para o meu medo
trêmulo. Seus olhos se movem para o fundo da lanchonete.
— Eu os peguei, chefe.
Meus olhos se arregalam mais, e eu pego o
bule de café, chicoteando diretamente para ele. O vidro se
quebra com o impacto, deixando o líquido quente
escaldante correr sobre ele.

— Corre! — Eu grito para os outros na parte
de trás, sabendo que eles têm que passar pela porta dos
fundos. Por favor saia!
O lobo no balcão avança para mim. Eu caio
em minhas mãos e joelhos.
Baque!
O lobo bate no outro balcão atrás de mim.
Meus pés se movem rápido, lutando. O lobo rosna, fazendo-
me olhar para trás enquanto ele me ataca novamente. Meus
quadris apertam de dor quando bati em uma das mesas na
minha frente. Seus dentes prendem minha camisa, mas eu
torço, caindo para trás e a camisa rasga completamente do
meu corpo.
Uma abertura!
Eu olho para trás, vendo que o outro está no
meio da virada, as roupas completamente caindo. Eu corro
para a frente, batendo a porta atrás de mim antes de descer
as escadas e atravessar o estacionamento para a minha moto.
Lobos não podem abrir portas, certo?
Pego as chaves da minha moto no bolso e
jogo minha perna sobre ela. Meu coração pula uma batida e
eu sinto minha motocicleta rugir para a vida. Os olhos
famintos do lobo travam nos meus enquanto o outro bate
pela janela da frente para se libertar, me fazendo gritar. Eu

coloco a moto em marcha mais rápido do que nunca, o
descanso saindo quando eu decolo.
Eles me perseguem, mantendo-se tão
facilmente. Eles são mesmo lobos neste momento? Coisas
humanas? Suas pernas os carregam tão perto de mim até eu
passar um sinal vermelho e pular na estrada.
Meu coração está batendo tão forte, e a
adrenalina está correndo em minhas veias como ondas.
Onde devo ir? Os policiais nunca acreditariam em mim. Eu
verifico meu espelho de vez em quando. Eu só quero ir para
casa, me trancar atrás de todas aquelas portas.
Saio da estrada, correndo para casa em
estradas limpas. Eu só desacelero quando vejo meu prédio.
Posso me imaginar pulando da moto e correndo para a
segurança da minha casa.
Antes que eu possa tentar, algo atinge minha
moto com força. Um grito fica preso na minha garganta
enquanto meu corpo voa e atinge o chão, deslizando. Meu
capacete estala contra o pavimento enquanto o calor beija
meu lado direito. Quando finalmente paro de deslizar, soltei
um suspiro trêmulo. Eu estou viva.
Um rosnado rasga o ar, me fazendo levantar
a cabeça. Um lobo preto está bem na minha frente. Abro a
boca para gritar quando outro lobo se lança contra ele,

atacando-o. Eles atacam um ao outro, sangue espirrando e
pelos voando.
Seu amigo se virou contra ele?
Minha visão fica embaçada enquanto eu rolo
de joelhos, sentindo meu sangue escorrer pelo meu lado. Eu
grito, tentando ficar de pé, mas meus joelhos cedem. Minhas
mãos e pernas tremem com a queimadura da estrada. Minha
pele foi raspada, deixando carne rosada e sangrenta.
Um dos lobos se vira para mim. Seus olhos
encontram os meus.
Eu congelo, o estômago caindo. Aqueles
olhos azuis gelados...
O outro lobo se vira e ataca com força o lobo
branco que estava olhando para mim e um ganido guincha
no ar.
Eu suspiro, estendendo a mão para ele. Não.
Mãos — mãos humanas — me agarram, me
puxando para ficar de pé. Eu grito de dor. Minha cabeça gira
enquanto o medo toma conta do meu corpo, mas o cabelo
branco prateado me traz conforto. — Kai?
Ele balança a cabeça e me pega como se eu
não pesasse nada. — Vamos. Te peguei.
Ele me coloca no banco de trás da SUV que
eu não sabia que tinha parado. Krew cuidadosamente me

puxa para trás com ele. Por que eles não estavam pirando
com os lobos lutando? Um grito grita com um estalo final.
Os ossos quebrando enchem o ar mais uma
vez quando a porta do carro se fecha. Há mais? Estou
segura? Mas não há mais. O lobo branco voltou a ser
humano. Seu corpo é grande e largo, e seu cabelo castanho
está desgrenhado agora. Nossos olhos se encontram.
Stone.
O lobo que me salvou é Stone? Ele está
completamente nu, movendo-se para o carro. O sangue
escorre pelo ombro. Seus lábios se abrem e seus olhos
suavizam.
Meu mundo gira. — Que porra é essa?! —
São as últimas palavras que me lembro de dizer antes de
desmaiar.
Acordo algumas horas depois, ficando de pé
antes mesmo de pensar. A dor explode na lateral do meu
corpo. Eu estremeço, olhando ao redor da sala. Estou
sozinha em algum hotel barato com cheiro de sujeira.
Era um sonho, certo? Os lobos. A queima.
Stone…
Vou até o espelho do quarto, vendo
bandagens que cobrem metade do meu corpo. A
queimadura na estrada parece o tipo de queimadura que

você tem quando criança quando cai no tapete, mas dez
vezes pior. Eu sabia que minha pele estava completamente
descascada quando bati no chão. Agora eu sinto.
— Ei.
Eu pulo, torcendo. — Porra!
Kai está ao lado da porta do quarto,
erguendo as mãos em defesa. — Desculpe. Acabei de trazer
analgésicos para você.
Eu rio bem na cara dele. — Analgésicos?!
— Achei que você ainda estaria dormindo.
— Eu desmaiei. Eu não estava dormindo.
Grande diferença.
Nós olhamos por um momento enquanto
seus olhos castanhos procuram meu rosto. Ele engole em
seco, o pomo de Adão balançando.
— Diga-me que estou em um sonho, — eu
digo.
Ele reprime um sorriso. — Você não está
em...
Eu ando pela sala, apertando minhas mãos.
— Eu deveria estar atrás do que acabei de ver. Faria sentido
porque estou vendo... o que quer que esteja vendo.
— Esmeray, — diz ele, tocando minha mão
boa. — Acalme.

— Seu amigo é um peludo! E você está bem
com isso?!
Sua sobrancelha levanta.
— Coisa de metamorfo de lobo. O que quer
que ele fosse…
— Lobo ou metamorfo. Não peludo. Eles se
vestem para sermos nós.
Meu coração congela. — Nós?
Ele concorda.
— Nós?! Maldito inferno. Você parece
insano, talvez você esteja no sonho! Você vai me atacar
também?
Ele balança a cabeça. — Sente-se e eu posso
explicar.
— Não! Acontece que gosto da minha
sanidade. Acho que está na hora de eu ir embora.
— Você não pode, — uma voz profunda
ressoa atrás de Kai.
Eu congelo, olhando para Stone. Levo um
minuto para encontrar as palavras certas para dizer. Eu só o
vi como um lobo e agora como um humano. — P...Por quê?
Ele entra no quarto, fechando a porta atrás de
si. Agora estou sozinha com um lobo e um cara maluco.
Legal. Eu recuo um passo, mordendo meu lábio. Ele

congela, deixando seus olhos escanear meu rosto. — Você
viu demais.
Meus olhos se arregalam. — Você vai me
matar?
Ele ri e balança a cabeça. — Não, não
estamos aqui para te machucar.
— Aqueles dois eram seus amigos que você
estava procurando? Porque se sim...
— Dois?
Eu concordo. — Sim... — Ele ergue uma
sobrancelha, dizendo para continuar. — Ele veio com outra
pessoa.
Stone compartilha um olhar com Kai e Kai
acena com a cabeça como se eles pudessem ler a mente um
do outro. — Vou levar Krew e Reed. — Ele me entrega
pílulas e uma garrafa de água antes de deixar Stone e eu
sozinhos.
— Onde ele está indo? — Eu questiono.
— Procurar o outro.
Eu aceno, incapaz de encontrar seu olhar. —
Isso é... insano, Stone.
Ele suspira, passando a mão pelo cabelo
curto. — Deixe-me explicar. — Eu fico quieta para deixá-lo
continuar. — Nós nascemos shifters, shifters lobo. Nossos
pais eram shifters e os deles também. Parece loucura, mas é

verdade. Os bandos não são como costumavam ser. Eu
tenho minha própria matilha e meus pais têm a deles.
— Seus amigos fazem parte do seu bando?
— Eu pergunto. É a única pergunta que consigo pensar.
Ele concorda. — Crescemos juntos, então,
naturalmente, todos nos tornamos extremamente próximos
e decidimos todos ter um bando. Centenas de anos atrás,
havia apenas, tipo, dez bandos diferentes, e os lobos eram
uma grande família feliz. Então foi quando havia lobos
malvados que queriam o controle e assumir o conselho que
foi criado.
— Rick? Todas aquelas pessoas mortas...
Eles foram mortos por... shifters?
Ele concorda. — Todos os lobos da meia-
noite.
— Por que eu? Eles me atacaram…
Ele dá de ombros. — Talvez eles pensassem
que você era fraca. Talvez eles só quisessem a emoção de
perseguir. Não sei.
Eu lambo meus lábios lentamente,
envolvendo meu braço bom em volta de mim.
— Esmeray, você está com medo de mim?
Nossos olhos se encontram. Eu deveria ser.
Eu deveria estar encolhida no canto e implorando para não

ser seu próximo brinquedo de mastigar. — Não... Apenas
confusa...
— Eu gostaria de ter chegado lá mais rápido
antes de você se machucar, — ele sussurra, movendo-se
para mim. Eu não recuo desta vez. Sua mão toca meu ombro,
aquecendo minha pele gelada.
Eu inclino minha cabeça para trás para olhar
para ele. — Eu não acho que isso seja realmente sua culpa.
Você me salvou.
Ele suspira, desviando os olhos. — Eu estava
esperando que não tivéssemos que expor você a nós ou a
eles. Eu pensei que eles estavam atrás de nós.
— Ontem? Eles estavam nos observando,
não estavam?
Ele acena com a cabeça, passando a mão pelo
cabelo. Eu quero... fazer isso, tocar seu cabelo e puxá-lo para
perto, mas eu me abstenho. Só porque minha vida vai dar
uma merda não significa que eu beijo estranhos aleatórios…
— Eu senti isso por um tempo depois que
saímos do restaurante, — acrescento.
— Você sentiu isso por tanto tempo? — Suas
sobrancelhas se juntam.
Eu dou de ombros. — Eu sou boa em sentir
coisas, eu acho.— Ele ri, assentindo.

Eu mordo meu lábio, olhando para baixo. —
O que vai acontecer comigo, Stone? Eles vão... me
machucar? Eu vou para um hospital psiquiátrico agora?
Ele ri do meu último comentário. — Acho
que todos nós deveríamos.
— Sim. — Meus olhos examinam seu lindo
rosto antes de cair em seus lábios rosados. Eles parecem
macios, beijáveis. O que há de errado comigo? Ele é um lobo.
Ele é algo que eu mal entendo, mas há química entre nós e
não posso ignorá-la.
A porta se abre atrás de nós, mas não nos
afastamos um do outro. — Vocês podem querer olhar para
isso, — a voz profunda de Zeno vem.
Stone sacode a cabeça para que eu o siga e eu
o faço. A sala se estende para a suíte da sala de estar. A
notícia está na televisão.
— Três vítimas de lobo mortas no
restaurante perto... — a voz da mulher entra em meus
ouvidos, mas depois vai longe.
A cozinheira... A garçonete... A faxineira.
Todos estavam mortos. O outro lobo voltou e terminou o
trabalho. Meus lábios se separam. Isso foi minha culpa. Eles
morreram porque aqueles caras me atacaram... certo? Ou
eles estavam tentando me matar para se livrar de qualquer
evidência.

— Coloque uma camisa, — Reed geme
enquanto entra na suíte com Kai e Krew atrás dele.
Krew sorri para mim, se joga no sofá. — Eu
gosto disso.
— Perdi o cheiro, Stone, — Kai diz com um
suspiro. — Na floresta onde fomos nadar ontem.
Eu olho para Stone. — Então, você acha que
o peludo vai voltar?
— Para terminar o trabalho? — Reed diz. —
Esperançosamente.
Stone lhe envia um olhar. Eu me pergunto se
ele está no comando do grupo.
— Oh, Reed, eu daria um soco na sua cara se
meu corpo não doer. — eu zombo.
— Você vai se curar rapidamente. Não chore
muito, — Reed diz, se jogando no sofá. Seu cabelo cai contra
sua testa.
— Caniço! — Cascas de Stone.
Minhas sobrancelhas se juntam. — O que
você quer dizer? Como você sabia?
Os olhos azuis gelados de Stone examinam
meu rosto. Ele suspira, colocando as mãos nos quadris. Eu
inclino minha cabeça, olhando para ele. Ele é realmente um
cara bonito, maxilar forte com barba por fazer e cabelo

despenteado. Mas por trás dessa beleza, ele está escondendo
algo.
— Stone aqui, — Reed começa com um
sorriso puxando seus lábios, — achamos que você é uma
shifter lobo que faz parte do nosso bando. Nossa alfa, na
verdade.
Meus olhos se arregalam.

CAPÍTULO 05
Esmeray
Eu jogo minha cabeça ligeiramente para trás,
deixando escapar uma risada. — Por favor! Eu saberia se
fosse peluda! — Minha vida virou de cabeça para baixo
hoje. Pessoas que conheço perderam suas vidas, Goldie
provavelmente está preocupada comigo, e acabei de
descobrir que grandes lobos maus existem e andam entre
nós. E eles pensam que eu sou uma deles? É hora de voltar
à realidade.
Stone lambe os lábios, sem rir.
— Vamos! — Eu zombo, colocando minhas
mãos em meus quadris. — Eu não conheço nenhum de
vocês. Não sou o que você pensa que sou.
— E nossa marca? — Perguntas de Stone.
Eu junto minhas sobrancelhas. — O que?
Ele levanta a camisa. Agora eu não sou a
única sem camisa, mas não estou reclamando, isso é certo.

Não tenho tempo de ver seus músculos abdominais antes
que ele se vire para me mostrar as costas. Suas omoplatas
são definidas, rolando a cada movimento. Meus olhos
vagam por sua espinha até seus quadris e covinhas nas
costas.
Krew limpa a garganta.
Eu sacudi. — Desculpe... Qual era a tarefa?
O que estou olhando?
— A runa, Esme, — Kai explica.
— A runa do lobo? Achei que fosse uma
tatuagem. O que é uma marca?
Stone puxa sua camisa de volta para baixo,
virando-se. Triste . — No momento em que o último lobo
da nossa matilha completa dezoito anos, recebemos a marca
do alfa se não os encontramos.
— Eu não tenho uma marca de nascença
como essa. Desculpe.
Krew dispara, bufando. — Ele
surpreendentemente não mencionou uma marca de
nascença.
Eu soltei uma risada. — Meu Deus. Vocês
são loucos! Eu não vou fazer parte dessa loucura.
— Tudo bem por mim, — diz Reed,
levantando-se e movendo-se para a porta. — Sai.

Stone ressoa um grunhido profundo, e ressoa
profundamente em meu estômago aquecido. Mal soa
humano e, no entanto, aqui estou eu, ficando excitada com
isso. Eu levanto minhas sobrancelhas, me virando. Eu e
minhas torções estranhas… — Você não pode,
especialmente porque não pegamos o último lobo.
Eu reviro os olhos. — Goldie provavelmente
está preocupada. Tenho um cachorro em casa que precisa...
— Não, você precisa. — diz Krew. — Eu
amo cachorros e teria sentido o cheiro dele.
— Você é um cachorro . Você sabe disso,
certo? — Eu estalo.
Ele ri, sentando e jogando as mãos atrás da
cabeça. Seus olhos estão em meus seios. É quase como se eu
não estivesse de sutiã. eu zombo. Homens. Aja como cães de
qualquer maneira. Volto para o quarto, pegando uma
camisa. A dor irrompe do meu lado quando eu a coloco.
Olho para a janela do quarto. Quão alto
estamos? Eu faria o salto? Eu coloco a frente da camiseta em
meu short de motociclista enquanto caminho de volta para
fora. — Então, o que vocês fazem agora? Você estava
procurando por um alfa?
Stone acena.
Eu engulo. Não posso saber se sou a alfa
deles. Acho que saberia. Eu já não me transformaria em uma

loba? Eu não saberia pelo menos que eu era uma loba de
alguma forma? Meu pai não era um lobo. Eu nunca conheci
minha mãe para saber o suficiente. Queria estar mais
preparada para esse momento. Mas como alguém poderia
me preparar para esse momento?
— Vou tomar banho, — murmuro, virando
e fechando a porta atrás de mim. Eu não me importo com o
quarto que estou usando agora. não vou ficar aqui muito
tempo…
Eu pego meu telefone. A tela está quebrada
com o acidente, mas ainda funciona. Eu puxo o nome de
contato de Goldie enquanto vou para o banheiro. Eu mando
uma mensagem para ela com minha localização – graças a
Deus pelos telefones que têm esse recurso, porque não tenho
ideia de onde estou. Ela está explodindo meu telefone sem
parar, procurando por mim.
Goldie : Esme, você está bem?
Eu: estou. Apenas me mande uma mensagem
assim que estiver do lado de fora. Não me ligue.
Goldie: O que está acontecendo?
Eu: Eu explico quando você estiver aqui.
Ligo a água quente, pego a toalha e a uso
para tirar a sujeira e a sujeira.

Alguns minutos depois, Goldie me manda
uma mensagem dizendo que está perto do posto de gasolina
do lado de fora.
Qual posto de gasolina? Qualquer que seja.
Volto para o quarto, abro a janela e abro e a
tela. Eu olho para baixo. É uma pequena queda no chão, mas
não há como minhas pernas queimadas na estrada serem
capazes de lidar com isso. Então, eu basicamente me jogo
pela janela, batendo no chão com força.
Eu bufo de dor. Cachorros caem de pé, certo?
Então, eu não sou um, obviamente.
Levantando-me com dificuldade, dou a volta
no prédio e vou em direção às luzes brilhantes do posto de
gasolina. Eu sorrio quando vejo o carro de merda de Goldie.
Ela pisca suas luzes, e eu corro pela rua até ela.
— Lá vai sua garota, — eu ouço a voz de
Reed atrás de mim em algum lugar.
Eu me viro vendo Krew e Reed do lado de
fora na varanda. Eu bufo, jogando meu dedo médio para
cima enquanto dou a volta no carro e entro. — Dirija rápido,
Gold.
Ela assente, ouvindo. Olho para trás e vejo
Krew entrando, provavelmente para contar a Stone.
Adeus!

— Eram aqueles caras? Você dormiu com
eles? —Eu bufo, mas paro. O que eu disse? — Não. Eles
viram minha moto cair e me ajudaram. Mas eles não
queriam que eu saísse porque eles não queriam que eu me
machucasse mais, — eu menti. Por que eu mentiria para ela?
Goldie e eu rimos e chacoalhávamos bebidas só de pensar
que eles eram lobisomens. Nós assistimos Teen Wolf e
Crepúsculo antes e babamos pelos caras, então seria
engraçado para nós experimentarmos isso.
Mas algo se agita dentro de mim para mentir.
Eu não confiava em ninguém agora?
Qualquer pessoa de aparência normal aleatória pode se
transformar em um lobo.
— Você está muito ferida, — ela suspira,
tocando meu lado bom.
— Queima de estrada.
Ela toca minha perna esquerda. — Eu não
posso acreditar que isso aconteceu. Você estava tentando
escapar dos lobos?
— Sim... foi muito rápido. — Quase me
esqueci de estar no noticiário.
Ela suspira. — Eu tenho remédio para
aquelas queimaduras e a dor quando voltarmos, ok?
Eu concordo. — Sua casa?

Ela balança a cabeça e sorri, afastando o
cabelo dourado do rosto.
Stone
— Porra! — Eu rosno quando abro a porta
do quarto para ver a janela aberta. Garota sorrateira. — Por
que você não conseguiu ficar de boca fechada, Reed? Você
não pode simplesmente jogar tudo nela.
Reed bufa. — Por favor. Ela não é nossa alfa.
Nosso alfa real teria lidado melhor com isso.
— Mesmo que ela não seja, ela é minha
companheira ! — Eu rosno. — Você não tem autoridade
para ser um idiota do caralho...
— Lutar não nos levará a lugar nenhum! —
Krew estala, pisando entre nós.
— Vamos apenas encontrá-la. Com quem ela
está? — Eu pergunto, escorregando nos tênis.
— Goldie... mas ela cheirava como um lobo
desta vez, — diz Krew com uma carranca nos lábios. — O
cheiro de Esmeray a cobria antes, mas agora... ela cheirava
diferente.
Meus olhos saltam para ele. — Vamos nos
mexer!

Esmeray
Entrar na casa de Goldie é como uma lufada
de ar fresco, além da culinária maravilhosa. O aroma quente
faz meu estômago roncar. Seu pai está assistindo tv no sofá
enquanto seu irmão, Devin, está sentado com ele.
Seus olhos brilham quando ele me vê. O
garoto de dez anos tem uma queda por mim que é óbvio.
Espere, qual era a idade dele? — Ei, Esme!
— Ei, garota. — Eu digo com um sorriso.
— Você parece o inferno, Esme! — O pai de
Goldie suspira, pousando o controle remoto. — Você está
bem? Eu vi o que aconteceu enquanto você estava no
trabalho.
— Apenas uma erupção na estrada. Vai se
curar em pouco tempo. — Eu tipicamente me curo muito
rápido para esse tipo de coisa.
A mãe de Goldie sai da cozinha. Sua filha
recebe todos os seus looks diretamente dela, como os cachos
dourados do cabelo e os olhos azuis suaves. — Oh querida!
Você está bem?
Eu sorrio suavemente. — Sim, senhora! Com
fome, com certeza!

— Por que você não a troca e a se limpa? O
jantar está feito, — ela diz para Goldie.
Nós dois acenamos com a cabeça e ela me
leva para cima. Dentro de seu quarto, ela procura algo para
eu vestir. — Só preciso de calças. Esta rasgou quando eu
pulei pela janela. — Eu toco o buraco perto da minha coxa
no short.
Goldie ri. — De quem é essa camisa?
— Stone's... — Eu olho para ele. É uma
camisa velha do Metallica com chamas azuis na parte
inferior. É confortável, cheira bem. O cheiro dele...
— Tem certeza de que não quer mudar isso?
Provavelmente fede... — Seu nariz se enruga.
Eu balanço minha cabeça. — Apenas alguns
shorts.
— Você realmente gosta desse cara, hein?
Eu olho para cima assim que ela joga um
short em mim. Sem me importar, tiro o short e coloco o
novo. O aperto aplica pressão nas minhas coxas e quadris.
Nós não temos tipos de corpo semelhantes. Ela é menor e
menos curvilínea do que eu. — Sem ofensa, Goldie, mas
suas camisas seriam tops para mim.
Ela sorri. — Sim, apenas uma teta caberia nas
minhas camisas.

Rindo, troco de sapato e coloco seus tênis
velhos. As solas do meu saíram do acidente. Prendo meu
cabelo em um coque bagunçado e me olho no espelho.
Eu pareço o inferno. Um hematoma roxo e
azul corre pelo meu queixo na minha bochecha. Meu lado
ainda está enrolado, mas a dor não é horrível. Graças a Deus
pelos analgésicos. Eu olho para o meu telefone quebrado.
— Estava quebrado? — Goldie suspira.
Eu balanço minha cabeça. — Ainda
funciona. Estou feliz por não ter perdido as fotos do meu pai
e eu.
Ela sorri, me guiando pelas escadas. Sua
família está esperando por nós na mesa. Eles sorriem para
mim, quase roboticamente.
— Você não poderia ter dado a ela uma
camisa nova? — Seu pai pergunta.
— Nenhuma caberia em mim. — Eu explico.
Ele abaixa os olhos. Ok.
Eu estreito meus olhos. Eles estão agindo um
pouco estranho. A camisa não é reveladora, então não é
inapropriada. Por que eles se importam tanto com uma
camisa? Sento-me à mesa. De repente, os pelos dos meus
braços se arrepiam. Algo está errado, eu penso enquanto
meu intestino se agita. Eles não são normais. É por causa dos

assassinatos? Eu estar aqui os lembra disso? Eles não me
querem aqui?
— Você cheira como aquele maldito lobo, —
seu pai rosna, batendo a mão na mesa.
Minha cabeça estala para ele. Lobo... que
lobo?
Ele bate as mãos novamente, empurrando a
cadeira para trás. Eu não me movo um centímetro. Eles
sabem o que é Stone... isso significa que Goldie também
sabe? — Goldie cheirava como aquele bando inteiro ontem
à noite. Esses malditos lobos Luna! — Um rosnado sai de
sua garganta, e eu congelo enquanto meu sangue gela.
O rosnado parecia... o cara do bar... Mas isso
era mais profundo e mais ameaçador. Abala-me ao meu
cérebro. Eu preciso sair, mas meu corpo está congelado de
medo.
Ao meu lado, Goldie uiva como um maldito
lobo. — Estou tão cansada de fingir ser amiga dela, papai.
estou sendo enganada. Todo esse tempo, eles
também eram lobos. Você precisa se mexer, Esmeray. Corre.
Na minha cabeça, eu faço uma contagem regressiva.
Três...
O rosto de seu pai muda, seu nariz cresce,
tornando-se o focinho de um lobo. Sua mandíbula se
desequilibra, fundindo-se com seu focinho.

Dois...
A pele cresce em sua pele, os ossos racham.
Foda-se isso.
Eu me afasto da mesa, a cadeira caindo no
chão enquanto os outros começam a se mexer. Corro para a
porta da frente, abrindo-a rapidamente e fechando-a atrás
de mim. O pai de Goldie bate com força na porta, me
empurrando para longe dela. A madeira racha e racha.
Eu desço os degraus, finalmente
conseguindo meu equilíbrio no meio-fio. Minhas costas
batem em algo, eu olho para cima, pronta para me afastar e
gritar por socorro.
Os duros olhos azuis de Stone olham para
mim. — Da próxima vez me escute, — ele rosna.
— Sim senhor!
Atrás de nós, a porta finalmente cede.
Stone me empurra atrás dele. — Vai!
Olho por cima do ombro para ver a
caminhonete jeep. Antes que eu possa me mover, sou
levantada no ar. Stone me joga por cima do ombro e pula na
caçamba da caminhonete. Assim que seus pés atingem a
caminhonete, Kai decola.
O pai de Goldie nos persegue mais rápido,
pulando. Ele se aproxima de mim tão perto que seus dentes

quase roçam meu rosto. Meus olhos se arregalam quando
sinto seu hálito quente.
Stone chuta o lobo. Ele rola, batendo no chão
com força. Os outros não são rápidos o suficiente. Eu olho
para Stone quando ele finalmente me coloca no chão, o
cabelo caindo do meu coque. — Eu sinto Muito.
Ele ri sobre o vento. — Eu sei!
— Achei que estaria segura. Eu não sabia
que eles eram ...
— Peludos? Lobos ? — Ele estala. — Nós
fizemos! Nós somos os únicos tentando te salvar e você nos
deixa? Eu? — Ele balança a cabeça.
— Stone! — Eu grito, estendendo a mão
para ele. Lágrimas quentes queimam em meus olhos. Por
que estou prestes a chorar?
— Estou começando a pensar que você não
é quem estávamos procurando. Nenhuma alfa ou
companheira deixaria sua matilha uma vez que a
encontrassem!
Eu engulo em seco. Eu mal conheço esse
grupo. — Então me solte, Stone!
Ele ri. — Sim . OK. Então, você acaba no
noticiário como os outros? Não minha companheira, mas
não sou tão estúpido, Esmeray. Você me deixa novamente;
Eu não vou atrás de você.

Eu o agarro, puxando-o de joelhos comigo.
— O que você quer dizer com companheira?
Seus olhos caem para os meus lábios, mas ele
não responde.
Ele não tem chance como uma SUV em
direção a nós em um cruzamento. Ele prende a traseira do
jeep, fazendo-o girar fora de controle, arremessando-nos
para fora da caminhonete. É aqui que eu morro. Ao lado de
um lobisomem e nesta cidade de merda.
Braços me envolvem antes que eles se
tornem... peludos. Um rosnado irrompe dos lábios de Stone
quando ele amortece minha queda e nós dois batemos no
chão com força. Eu olho para o lobo e ele olha para mim com
olhos azuis gelados.
— Você está bem? — Eu sussurro enquanto
me movo de seu corpo. No entanto, o lobo se levanta e se
afasta, como se ele não tivesse acabado de ser esmagado por
baixo de mim. Rosnados nos cercam, me fazendo olhar para
cima. Lobos nos cercam. — Foda-se... — eu murmuro.

CAPÍTULO 06
Stone
Um dos lobos peludos escuros se aproxima
de mim e eu me esquivo assim que seus dentes roçam meu
pelo. Eu chamo a meu bando. Kai e Krew estavam no carro.
Eu sei que eles não estão mortos por causa do nosso vínculo
com a matilha, talvez feridos, mas eles estavam vivos. Ainda
assim, a preocupação entra no meu peito sobre eles. Zeno e
Reed ainda estavam procurando pelas ruas quando
encontrei Esmeray.
Eu chamo a loba de Esmeray. Ela não muda
como eu pensei que ela faria. Sua loba não responde.
Outro lobo ao meu lado se agarra a mim. Eu
pulo de volta para Esme e, em seguida, pulo com força em
seu pescoço.
Sangue jorra, e um gosto de cobre enche
minha boca. A adrenalina treme através de mim, me
dizendo para balançar a cabeça e quebrar seu pescoço.

Em vez disso, eu o deixo ir, deixando-o fugir
ferido, mas cinco outros lobos se movem para nos cercar.
Eu ouço um grito e um barulho atrás de mim.
Eu torço, vendo um se prendendo no braço de Esme.
Minha companheira! Ninguém machuca
minha companheira. Eu me aproximo dele, agarrando seu
rabo. Ele grita, liberando minha garota.
Corra, eu ordeno, meus olhos se estreitando
nela.
E como se ela pudesse me entender, ela se
afasta de mim, correndo ao redor do bando. Eles tentam
atacá-la, fazendo-me saltar sobre eles e protegê-la.
Ninguém a toca.
Ouço uma mudança, mas nem preciso olhar
para saber que são os gêmeos.
Esmeray
Eu ouço suas palavras enquanto ele fala em
meus ouvidos.
Corre.
Então, eu faço, deixando minhas pernas me
levarem a qualquer lugar.
Não posso deixar de me sentir uma covarde.
Eu deveria estar de volta lá com ele. Mas o que eu ia fazer?
Ser mordida de novo?

Minhas coxas queimam e meu peito dói por
ar, mas em vez de parar, eu me empurro ainda mais.
Os menores ruídos que ouço me fazem
sacudir e pensar que é um lobo atrás de mim. Normalmente,
eu conheço lugares que posso me esconder nesta cidade, e
as casas das pessoas que posso ir, mas na verdade, eu não
tinha mais em quem confiar. Qualquer um pode ser um
lobo.
Uma figura negra entra em minha visão, me
fazendo virar de lado. Eu congelo, deslizando até parar. É
um lobo que parece estar pegando fogo. A fumaça preta
cobre seu pelo e tudo o que pode ser visto são seus olhos
brancos, olhando para mim.
Ajude-me, diz uma voz misteriosa.
Eu engulo em seco, dando um passo para
trás.
Um rosnado rasga atrás de mim, me fazendo
virar. É quando percebo que estou cercado por lobos e
bosques. Porra. Eu me fodi.
Olhando para trás, o lobo fumegante se foi.
Que?
Eu me viro para o próximo rosnado que
ouço. Um lobo está atrás de mim e outro na minha frente.
Nenhum dos dois parece amigável.

Torcendo, vejo o primeiro lobo a ver um
homem na minha frente. Completamente nu.
Definitivamente não é um dos caras. Ele não é um cara que
eu já vi antes. Ele é tão bonito e jovem quanto Stone e sua
matilha. Ele passa a mão pelo cabelo escuro, empurrando-o
para trás. Seus olhos escuros percorrem meu corpo,
mandíbula redonda batendo. — Então, você é ela? A
primeira alfa feminina desde Luna?
Meus olhos vagam por seu peito forte,
cicatriz cruzando por toda parte. Seu abdômen. Seus
quadris... seus... Eu estalo meus olhos arregalados de volta.
— Ah. Você está nu.
— Isso é o que acontece quando você muda.
Você se sente desconfortável com isso? — Ele lambe os
lábios.
Meus olhos se arregalaram. Ah, ele é o
inimigo. Direita? — O que você quer comigo?
Seus olhos caem para meus seios.
— Ei! — Eu cubro meu peito como se eu
fosse a nua.
Ele ri. — Você é uma garota muito difícil de
encontrar, especialmente quando você nunca mudou antes.
— Eu não sou uma shifter. Você tem a garota
errada. — Eu recuo, mas o lobo atrás de mim rosna. — Diga
a Cujo para se acalmar.

Ele sorri com a minha piada. Pelo menos
alguém aprecia meu humor . — Apenas venha conosco.
— Eu costumo não ir a lugar nenhum com
homens nus, — eu digo, recuando novamente. Desta vez,
quando o cachorro rosna, corro para a floresta de lado. Ele
persegue e eu de alguma forma acabo sendo um pouco mais
rápida. O estalar de ossos me diz que aquele cara está
voltando. Eu salto da floresta, sem perceber que ela desce
para a estrada.
Porra.
Eu bati no chão com força, as pernas
surgindo de dor. Desço a colina, gemendo quando algumas
pedras atingem meu corpo, e deslizo para o meio da estrada
na parte inferior. Ah foda-se. A dor irradia por todo o meu
corpo como calor, fazendo minha cabeça girar.
Bip!
Eu guardo minha cabeça, preparando-me
para um carro me bater, mas ele desvia na hora certa. O ar
afasta meu cabelo do meu rosto.
Jogada!
Ficando de pé, balanço antes de sair pela
estrada. Os lobos seguem, desviando do tráfego que se
aproxima.
Eu chego ao parapeito e pulo. Desta vez eu
estava preparada para a queda. Eu aterrissei, dobrando os

joelhos e descendo a colina que leva aos fundos do quintal
de algumas pessoas.
Um rosnado ruge ao meu lado, me fazendo
torcer. Algo me atinge com força, me desequilibrando. Meu
punho agarra a pele enquanto nós dois descemos a colina,
parando no final. Uma dor branca e quente percorre meu
corpo e um líquido quente desce pelo meu braço e pelas
costas. Olhando de relance, vejo que é sangue.
O lobo peludo escuro pula em cima de mim
e bate no meu rosto. Eu uso o resto da minha força para
empurrar o lobo para trás.
Baque!
Em um flash de luz e uma rajada de ar, o lobo
se foi. Eu ouço gemidos e rosnados vindo de... algum lugar
A escuridão ameaça me consumir, e eu deixo.
Não forte o suficiente para segurar.
Reed
Eu enfrento o lobo que está em cima de
Esmeray prestes a atacar. Talvez se eu estivesse em minha

forma humana, não teria feito isso, mas não consigo
controlar meu lobo.
Meu lobo se agarra a ele, provando a sujeira
e o sangue na minha língua. Ele geme, mas faz um rosnado
irromper da minha garganta.
Alfa. Proteger.
Eu aperto minha mandíbula com força, a
raiva subindo em meu peito arfante. Ela não é minha alfa.
Zeno rosna atrás de mim . Pare!
Eu solto minha mandíbula, deixando o lobo
insignificante livre. Ele foge com o rabo entre as pernas. Eu
me viro para ver o lobo negro de Zeno sobre Esmeray. Ela
desmaiou novamente e eu gostaria de poder dizer que ela é
fraca por isso, mas ela caiu no chão com força. De qualquer
forma, ela é inútil e nem se mexeu para nos ajudar.
Meu lobo morde Zeno sem que eu diga.
Zeno dá um solavanco para trás, dizendo:
Controle-se!
Não! Meu lobo se agarra a ele. Minha
companheira.
Estremeço com essa palavra. Companheira.
Ela não pode ser minha companheira e de Stone. Não. Eu
não vou compartilhá-la. Ela não é minha companheira e
nem minha alfa.
Mude de volta! Zeno manda.

Eu empurro meu lobo fraco para o lado,
arranhando a superfície de nossas mentes para ganhar o
controle. Eu olho para Esmeray.
Companheira. Companheira. Companheira,
meu lobo estúpido diz na minha cabeça. Soltei um suspiro
profundo, correndo meu punho tatuado no meu cabelo.
Foda-se ela. Foda-se isso.
— O que é que foi isso? — Zeno questiona
depois de voltar.
— Cuide da porra da sua vida , — eu rosno,
saindo assim que o lobo marrom de Krew vem.
Esmeray
Meus olhos se abrem, esperando o pior. Eu
estou morta? Eu tinha desmaiado nos braços do inimigo...
Mas você não pode acordar morta, certo?
Meus olhos se ajustam ao brilho da sala em
que estou. Sento-me. Ao meu redor, parece um hospital
com máquinas apitando e camas enfileiradas. Mas estou
sozinha na sala enorme.

Eu alcanço, tocando a camisa que Stone me
deu. Não seria engraçado se eu acordasse e fosse tudo um
sonho? Os trocadores. Stone. Os lobos atrás de mim. Onde
estão os caras afinal?
Encontre-os, Alfa. Essa voz na minha cabeça
não é minha. Esta voz é suave e quase inexistente, como uma
lufada de ar.
Mordi o lábio, cansada. — Desculpe, eu
costumo não ouvir vozes na minha cabeça. Você acaba
trancada se fizer isso.
Um dos membros do seu bando está ferido…
Meu coração para. Meu bando... Eles não
eram nada, mas estranhos aleatórios, mas aqui estou eu,
empurrando as cobertas e pulando para os meus pés. Por
que diabos eu me importo? Eles não estão mortos, certo?
Diz-me tu. Shifters têm o poder de encontrar
suas bandos, Alfa ou não. Visualize um deles primeiro e siga
os tópicos que aparecem.
Ótimo... eu acho. Eu sou clinicamente insana.
Foco, os chefes de voz.
Quando meus pés descalços tocam o chão
frio, eu grito. Eu arrumo meu short, notando o ralado da
estrada e toda a minha dor se foi. Eu me droguei?
Shifters têm a capacidade de curar a si
mesmos. Você demorou mais do que prevíamos, no entanto.

Eu arrumo meus cachos, colocando-os em
um coque antes de ir para as grandes portas francesas na
frente da sala. Eu realmente tenho o poder de encontrá-los?
Falhar provaria que não sou uma loba?
Penso em Krew, seus sorrisos largos e suas
covinhas profundas. Um anel penetrante fica em seu nariz.
Tinta preta de árvores e animais sobe por seu braço. Goldie
sempre dizia para tomar cuidado com os caras que têm
árvores tatuadas no pulso, eles são os paqueradores. Eu
sorrio. Ele é um paquerador, sempre passando a mão pelo
cabelo curto e exibindo um sorriso de menino.
Uma linha dourada aparece na minha frente.
Piscando, eu alcanço e toco, esperando que
seja parte da minha imaginação, mas o fio treme antes de
assentar. Como eu fiz isso?
Todos os membros da matilha podem fazer
isso. Siga o tópico e você vai encontrá-los.
Abro a porta, seguindo-a completamente. Os
corredores ao meu redor são enormes, me lembrando de
uma velha escola.
Onde estou, voz?
Academia Nascida da Lua. Academia para
shifters.
Eu concordo. Faz sentido pra caralho...

Os corredores estão vazios, não me
lembrando de nenhuma escola que eu já estive. Eu fui para
a escola pública, porém, e os corredores sempre tinham
alguém neles. Eu torço e viro, descobrindo que o fio vai
direto para uma porta rotulada como vestiário masculino.
Vozes dentro do vestiário me impedem de seguir em frente.
Voz, o que você está tentando fazer comigo?
Você quer que eu seja um Tom espião?
Talvez Krew tenha sido o único ferido.
Talvez ele seja o ferido e tenha que ficar de fora da aula de
combate por sua causa.
Cadela. A culpa me enche. Eu respiro fundo,
abrindo a porta. As vozes são cortadas e pelo menos trinta
caras se voltam para mim. Entre eles está Krew. Um sorriso
nos lábios e sobrancelhas levantadas.
Meus olhos caem para seu peito sem camisa
e para o abdome espreitando em seu estômago e seu short
pendurado perigosamente baixo em seus quadris.
— Esme? — Ele fala.
Fecho a porta rapidamente, sem nem pensar
em entrar. Quente. Ele era definitivamente delicioso ao
máximo. Minhas mãos tremem e meu rosto queima. Eu
nunca me senti tão quente perto de um cara.
Eu ouço risadas vindo de dentro da sala.
Ótima impressão, certo?

Agora Kai.
Seu nome me faz sorrir e eu esqueço o meu
constrangimento. Kai é fácil. Seu fio branco aparecendo
como seu cabelo branco. Ele é gêmeo de Krew, mas o oposto
completo. Krew parece engraçado e selvagem enquanto Kai
parece calmo e quieto. Ele é pensativo e cauteloso. Ele tem
um piercing no septo e brincos. Seu cabelo é cortado da
mesma forma que o de Krew, mas branco puro, como a
neve.
Eu sigo o fio que leva a uma aula próxima.
Eu espio pela pequena janela, vendo Kai absorto em seu
trabalho. Eu olho por um momento, observando sua mão
mover o lápis. É possível ser atraída pelas mãos de alguém?
A voz ri na minha cabeça.
Os olhos de Kai encontram os meus,
provavelmente me sentindo olhar. Seus lábios macios se
torcem em um sorriso.
Eu devolvo, chupando meu lábio inferior, e
sigo em frente.
Zenão e Reed? A voz pergunta.
As características hispânicas de Zeno surgem
na minha cabeça. Seus olhos escuros e sobrancelhas
espessas. Sua mandíbula é afiada e quadrada, uma de suas
melhores características. Seu cabelo é longo, chegando um
pouco além do ombro em ondas negras.

As feições duras de Reed aparecem na minha
cabeça. A tatuagem em seu pescoço : — Mate-me
suavemente. — Seu cabelo encaracolado é curto, mas longo
o suficiente para ser um esfregão em sua cabeça. Seu cabelo
escuro cai contra sua testa. Um anel fica em seu nariz do lado
oposto ao de Krew. Suas mãos estavam cobertas de
tatuagens aleatórias que me fazem querer tocá-las.
Dois tópicos aparecem. Vermelho e preto. Eu
toco, o preto. Zeno… O vermelho deve ser do Reed. Eu sigo
os dois enquanto eles levam ao mesmo lugar. Quanto mais
me aproximo, mais me aproximo do enorme saguão desta
Academia. As portas são feitas de vidro largo, deixando
entrar muito sol. Ele ricocheteia nas paredes, criando arco-
íris por toda parte. Abro as portas duplas da frente. Dois
lobos passam correndo por mim, e os fios se movem com
eles.
Uma matilha de lobos está correndo à frente
deles.
Um se vira para mim, e seus olhos escuros
examinam meu corpo. Zeno . Ele abaixa a cabeça por um
momento antes de sair atrás de Reed e da classe.
Olho em volta, tomando banho de sol por um
momento. Outros grupos de lobos correm ao meu redor, me
fazendo pular para fora do caminho. As pessoas estão se
exercitando no campo de atletismo próximo, enquanto

outras lutam na grama. A academia é cercada por árvores
altas e trilhas. Sempre amei a natureza. Ouvir os pássaros
cantando ou o coelho correndo me traz uma sensação de
paz.
Este é um outro lobo que eu nunca soube...
Stone. Onde ele está? Ele estava ferido?
Imagino seu lindo rosto. Seus olhos gelados
olham para mim, e eu olhando para sua figura larga e alta.
Seu cabelo é o mais curto, penteado para o lado, os lados
raspados. Há uma pequena barba crescendo contra sua
mandíbula quadrada.
Eu sigo o fio prateado que aparece. Meus pés
descalços cavam na grama. Olhos queimam em mim
enquanto eu me movo. Eu olho em volta para ver olhos em
mim e sussurros saltando pelo ar.
Qualquer que seja.
Meu foco está em Stone se ele estiver ferido.
Eu não queria que ele se machucasse, mas também não
queria saber disso. Porque no fundo eu ficaria arrasada... Ele
teria se machucado por minha causa.
Por que eu sou tão importante? Por que as
pessoas estão atrás de mim?
Isso eu não sei, diz a voz.
Eu sigo o fio para longe da academia em
direção ao seu lado esquerdo. Eu me viro para trás para ver

o prédio alto e escuro. É maior do lado de fora, quase gótico,
como um castelo. Grandes janelas cobrem a maior parte do
pálido edifício de Stone.
Continuo até o prédio ficar menor e outro
aparecer. Está longe do campus, mas perto o suficiente para
vê-lo no horizonte. Há um monte de pequenas casas ao
redor, mas nenhuma delas se conecta.
Sigo o fio até o primeiro, parando na porta.
Eu bato?
Antes que a voz possa responder, a porta se
abre e sou atendida. Uma armadilha . Mas o cheiro da
hortelã gelada me faz relaxar. Uma Armadilha de Stone.
Eu envolvo meus braços ao redor de seu
pescoço, deixando minhas pernas balançarem. Seus braços
envolvem minha cintura, me segurando no ar. Seu calor é
reconfortante, embora não nos conheçamos há muito tempo.
— Ei, peluda ,— ele murmura em meu pescoço.
Eu reviro os olhos. — Não sou uma peluda.
Coloque-me no chão, Cujo.
Ele sorri, deixando-me cair de pé. — Como
você me encontrou então? Em um campus que você nunca
esteve antes.
Ele não estava errado. Como fui capaz de
fazer isso sem sequer conhecer o campus? Eu sou realmente
uma parte da matilha?

Uma garota empurra Stone por trás para
olhar para mim. Seus dreads vermelhos estão pendurados
na cintura e sua pele bronzeada absorve o sol. Seu sorriso
alcança seus olhos chocolate. — Prazer em finalmente
conhecê-la.
Eu olho para Stone . Quem é ela? Eles
estavam... juntos?
— Não ouse nem pensar em mim com ele, —
a garota fala. Sua voz é a mesma voz que estava na minha
cabeça alguns segundos atrás. Estou aqui apenas para
ajudá-la a encontrar o seu caminho.
Eu concordo.
Outro rosto aparece do prédio. — Olá, eu
sou o Diretor Elwood, — ele diz. — Entre. Vamos sentar e
bater um papo.

CAPÍTULO 07
Esmeray
Sento-me à mesa dentro da pequena casa.
Embora vazia, há uma mesa de jantar na cozinha e um sofá
na sala da frente. Ao lado da geladeira há um conjunto de
escadas que desaparecem atrás da parede.
— Agora, Esmeray, — o diretor, Sr. Elwood,
começa.
Os nervos sobem dentro de mim.
Logicamente eu sei que não estou em apuros, mas me sinto
como uma criança no escritório do diretor. Stone toca minha
perna debaixo da mesa, acalmando alguns dos nervos. Mas
estamos realmente neste nível de intimidade?
— Não há dúvida de que você faz parte da
matilha pela exibição de quão rápido você encontrou seus
membros. Mas Alfa? Você foi considerada alfa desta matilha
por ter a marca do alfa antes de qualquer outra pessoa, mas

mulheres sendo o alfa é extremamente raro. Se você for uma,
será a segunda na história.
Eu concordo. — Então, provavelmente é
melhor dizermos que não sou. Stone parece ser um bom alfa.
Elwood suspira. — Infelizmente, você não
pode escolher. — Ele enfia a mão na bolsa, tira uma foto e a
desliza para mim.
Reconheço a imagem imediatamente. —
Vocês vasculharam minhas coisas invadindo minha casa?
— Stone chamou a academia para reforços
quando descobriu que havia muitos lobos ao seu redor.
Decidimos examinar suas coisas para entender melhor
quem você é.
— Ilegalmente, — eu indico.
O Sr. Elwood sorri. — Altamente. Quem está
na foto?
Eu olho para a foto antiga, pegando-a em
minhas mãos. A imagem está bem desbotada. É uma foto
minha quando criança com apenas uma fralda enquanto
entregava ao meu pai um presente em seu aniversário, mas
seu rosto está cortado da foto e está principalmente focado
em mim.
— Meu pai e eu.
— Onde está seu pai agora?

Eu soltei uma lufada de ar. — Ele morreu de
câncer quando eu tinha treze anos.
Stone aperta minha coxa.
O Sr. Elwood aperta os dentes. — Sinto
muito pela sua perda. E o símbolo nas suas costas?
Eu estreito meus olhos nas minhas costas
dentro da imagem. Esta foto é obviamente antes da minha
condição de pele se desenvolver, mas com a qualidade da
foto, mal consigo ver a marca.
Mas está lá.
A marca rúnica... Lobo...
— Esta parece ser a única foto de infância
que tem, mas você disse a Stone que não tem marca, — diz
o reitor.
Eu engulo em seco. — Isso não era uma
mentira. Não tenho a marca da alfa. Pelo menos, não mais.
Conheci o símbolo assim que vi o deles. Meu pai dizia que
era uma marca de nascença sempre que eu perguntava.
Perdi quase todas as minhas fotos no fogo durante a minha
infância. Além desta foto, tenho algumas no meu celular...
— A que quebrou durante o acidente. — Como isso me
torna a alfa quando todos eles têm a marca?
— Não é a marca do alfa em sua situação, —
explica Elwood. — Você foi a primeira a ter a marca, o que
significa que você é a alfa. — Ele suspira novamente,

esfregando sua longa barba prateada. Esse cara é meio velho
e me dá as vibrações de diretor de Harry Potter . — Kira,
você será designada para ajudar a Sra. Esmeray e sua
matilha a encontrar sua loba.
A ruiva acena com a cabeça, mas seus olhos
estão fixos em mim.
O reitor olha para mim e fala: — Kira é algo
que chamamos de vidente no mundo dos shifters lobo.
Muitas vezes, eles têm o poder de mergulhar dentro da
mente de um lobo para extrair seu lobo interior. Você vai
ficar aqui com sua matilha. Embora seja extremamente raro
para fêmeas alfa, a maioria dos lobos não pode aceitar uma
fêmea. Minha equipe estará trabalhando duro para
descobrir por que os lobos da meia-noite estão atrás de você.
— Então, existem diferentes tipos de lobos?
— Eu questiono.
— Lobos nascidos na lua são os lobos que
seguem as regras de Luna. Ficamos em bandos e
respeitamos os outros. Lobos da meia-noite tendem a não
acreditar no que acreditamos. Eles desacreditam Luna e os
lobos nascidos na lua.
Eu concordo. — Então, não há muita
diferença? Apenas um bem e um mal?
Lembro-me do cara que conheci quando
estávamos sendo perseguidos. Ele disse que eu era a pessoa

que eles estavam procurando. Mas por que? Porque eu sou
a primeira mulher alfa em muito tempo ou algo assim?
O Sr. Elwood se levanta. — Espero que você
comece a treinar amanhã. O resto da sua matilha será
transferido para cá esta noite para sua proteção. Ainda não
estamos equipados para proteção, mas faremos tudo o que
estiver ao nosso alcance para você.
Eu concordo. — Obrigado, senhor.
— Tenha uma boa noite, Esmeray. Vejo você
bem cedo. Ele sai de casa, mas deixa a porta aberta para Kira.
Ela mexe sua sobrancelha vermelha para mim.
Seus pensamentos não são claros sobre você,
a voz dela soa na minha cabeça.
Minhas bochechas esquentam, olhando para
Stone. Ele me observa da mesa, provavelmente sabendo o
que ela está fazendo.
Vejo você amanhã! Divirta-se ficando
sozinha pelas próximas três horas. Ela dá um sorriso,
acenando e nos deixando sozinhos.
Olho para Stone e digo: — Ela é fofa.
Ele pergunta. — Você é ciumenta?
Eu reviro os olhos. — Não... Por que eu
seria? Você e eu não estamos juntos.
Ele olha para mim, sorrindo desaparecendo.
— Kira é família. A mãe dela está na matilha do meu pai.

Então, ela nunca foi fofa comigo. Você está convidada a
reivindicar um quarto e tomar um banho. Eu posso fazer
alguma comida para nós.
Eu aceno, observando-o se levantar. Dois
dias atrás, ele era o cara que eu conheci na lanchonete e
agora ele fazia parte da meu bando. Melhor ainda, eu fazia
parte dele e até agora, ele não tem sido nada além de
convidativo. Correr não é mais uma opção. — Obrigado,
Stone... por tudo.
Ele me bate levemente e se afasta para a
cozinha. Eu quero dizer mais, mas o que mais devo dizer?
Mordi o lábio e subi as escadas.
Eu verifico cada quarto até encontrar um que
me sirva com banheiro privativo. Os quartos são todos
iguais, mas este é um pouco maior com mais espaço nas
paredes. Está vazio agora, além da cama grande e uma
cômoda cheia de uniformes.
Eu tiro minhas roupas, deixando as sujas no
canto. Vou para o banheiro, ligando a água quente e
deixando-a aquecer. Assim que estou voltando para o
quarto para procurar uma toalha, a porta do quarto se abre.
— Ei, você gosta...
Eu congelo, olhando para Stone.
Ele não se incomoda em desviar o olhar,
apenas olhando para frente e para trás dos meus seios para

o meu rosto. Eles me comem, acariciando minhas pernas,
coxas e depois meus seios.
— Stone! — Eu grito.
Ele encontra meus olhos. — Oh sim.
Desculpe! — Ele se vira, fechando a porta atrás dele.
Soltei uma risada, sabendo que deveria estar
envergonhada. — Stone! Eu preciso de uma toalha e outras
coisas!
— Entendi! — ele responde. Eu espero um
momento antes de ir para o banheiro. A água quente acalma
meu corpo dolorido assim que entro no chuveiro. É tão bom
que me faz gemer quando atinge minhas costas doloridas.
— Pensando em mim lá?
Eu estremeço, nem mesmo percebendo que
Stone está na sala. — Sim! Não. O chuveiro... é gostoso. Eu
espio através da cortina. — Você sabe, depois de quase
morrer. — Ele sorri para mim, carregando as coisas que eu
pedi para ele pegar. — Sabonete, por favor.
Ele balança a cabeça, colocando as coisas no
balcão antes de abrir o sabonete para mim e entregá-lo. —
Alguma coisa... específica que você odeia?
Eu inclino minha cabeça.
— Sábia comida, é claro.

Eu sorrio. — Não, eu gosto de tudo e
qualquer coisa... — Eu examino seu corpo de cima a baixo.
— Sábia comida, é claro.
Ele sorri. — Chef Stone está nisso. Não se
apresse, Esmeray. Ele me deixa.
Ouvindo, tomo meu tempo, me lavando e me
massageando. No momento em que me visto e desço para a
cozinha, Stone está servindo o café da manhã para nós.
Sentado à mesa, ele entrega a rabanada e o bacon. Seus olhos
gelados estão em todos os lugares, menos em mim.
— O que? Não pode olhar para mim agora?
Ele bufa. — Apenas focado.
— Você me viu nua uma vez e isso arruinou
as coisas? — Eu questiono. Eu sou realmente tão feia que
ele não queria olhar para mim? Achei muito gostoso.
Ele soltou uma pequena risada. — Por favor,
se alguma coisa me fez querer você mais.
Sento-me, olhando para ele. — Você...
realmente me quer? — Seus olhos finalmente encontram os
meus. — Sim. Não aja tão estúpida. Você está flertando de
volta.
Eu reviro os olhos. Eu tenho essa coisa
estranha com Stone – a maioria dos caras, mas
principalmente Stone. Uma conexão de algum tipo que falha
e brilha quando ele me toca. Eu não posso explicar isso. Eu

nunca me senti assim perto de ninguém, e nunca fui tão
carente. — Você mal me conhece, no entanto... — Eu ainda
sou muito nova para essas coisas de shifter lobo – o que
ainda me impressiona. Eu não deveria estar focando em
fodê-lo. Eu preciso de informações... primeiro.
— Todos as matilhas têm uma casa separada
ou eles vão para casa no final do dia? — Eu pergunto,
olhando ao redor.
Ele se senta com o prato na mão, balançando
a cabeça. — Podemos ir para casa com nossas famílias
durante o verão e feriados, mas sim, a maioria das matilhas
tem casas separadas. Isso lhes dá tempo para se relacionar.
Eu concordo. — Mas a maioria de vocês se
uniu desde que eram crianças, certo?
— Às vezes. Nossa matilha é, no entanto.
Nossas famílias estavam no mesmo bando, então apenas
crescemos juntos e formamos uma matilha.
— Então, digamos que eu seja uma loba,
como eu formaria um vínculo com cada um de vocês?
Ele dá de ombros. — Conhecendo-nos.
Meus lábios se separam. Eu gastaria um a um
com cada um? Como as pessoas se conhecem? Senti como se
conhecesse Goldie... Mas não conhecia. Não realmente, pelo
menos. — Então... qual é a sua cor favorita?

Ele fala bruscamente, mas para por causa dos
meus sentimentos. — Uh... azul.
— Eu gosto de preto, — eu suspiro. — Isso
nunca vai funcionar.
— Passar um tempo conosco permitirá que
você nos conheça mais rápido do que vinte perguntas. —
Ele ri.
— Eu acho, mas vinte perguntas podem ser
divertidas.
Ele abaixa o garfo, engolindo. Dez perguntas
cada. Você vai primeiro.
Eu lambo meus lábios. — Como vocês
sabiam onde me encontrar?
— Senti algo que me arrastou para um
restaurante antiquado. Eu chamo isso de puxada. Você
cresceu lá?
Eu balanço minha cabeça. — Eu tive minha
própria atração. Eu só não sabia o que estava procurando.
Como eu não sabia quem eu era? Vocês não mudam apenas
durante a lua cheia?
Ele morde de volta um sorriso, fazendo meus
olhos caírem em seus lábios. — São duas perguntas, Esme.
Mas eu não tenho certeza. Já ouvi histórias sobre turnos
atrasados antes... Você é solteiro, certo?
Eu concordo. — Sim. Vocês?

Ele concorda. — Os lobos são diferentes. Eles
acasalam para a vida.
Meus olhos se arregalam. — Como você sabe
quando são companheiros?
— Minha vez, Esme. — Ele se aproxima de
mim. — Você sente a atração comigo?
Eu engulo em seco. — E... eu não sei como é.
O 'puxão' é como você sabe que está acasalado?
Assentindo, ele estende a mão e escova o
canto dos meus lábios. Arrepios sobem na minha pele e o
calor treme contra meu rosto. — Por que você dirige tão
imprudentemente?
Eu tiro meus olhos de seus lábios e pisco com
sua pergunta. — Huh?
— A adrenalina? Você dirige de forma
imprudente por isso, ou sente algum tipo de controle sobre
uma vida sobre a qual você não tem controle?
— Duas perguntas, Stone. —Ele se inclina,
sorrindo. — Responda. Quando mudamos, há uma
descarga de adrenalina e a sensação de calor e frio se
misturam. Foi a maior adrenalina que já senti.
Mordi meu lábio inferior. — Você já
experimentou LSD?

Ele ri, levemente, sua respiração batendo no
meu rosto. — Não. Pessoalmente, não preciso de drogas. Eu
gosto de manter a cabeça reta.
— Você achou que era a alfa? É por isso que
a matilha ouve você?
— Todos nós pensamos que eu era. Não
sentimos o que estava faltando em nossa matilha. — Seus
lábios estão tão perto dos meus. Eu pisco, não tenho certeza
de como ele chegou tão perto de mim em um curto espaço
de tempo.
Eu olho para seus lábios rosados, então para
seus olhos gelados. — Você vai me beijar?
— Você quer que eu? — Sua mão sobe e se
encaixa no meu cabelo, nos puxando para perto. O calor me
enche, aquecendo meu corpo. Meu coração bate contra meu
peito.
Concordo com a cabeça e digo sem fôlego: —
Por favor .
Ele me puxa, roçando seus lábios contra os
meus tão suavemente que quase sinto o gosto do xarope
doce.
— Lar Doce Lar! — Krew grita, abrindo a
porta com um chute. Nós nos afastamos rapidamente, e eu
dirijo meus olhos de volta para o meu prato.
— Ah! Comida!

— Nenhuma para você, — Stone geme.
Pego uma fatia de bacon antes de deslizar o
resto. — Com fome? — Eu pergunto. Krew está com um
uniforme de calça cáqui e camiseta. É uma visão diferente
para ver do que ele seminu. Embora, isso foi bom também...
Krew sorri, mostrando aquela covinha bonita
que ele tem. — Eu gosto dela. Acho que podemos ficar com
ela.
Eu zombo, olhando para Stone e saindo da
mesa enquanto Krew coloca um prato na mesa e se serve.
Vou para a sala de estar, assim que Kai entra
com uma caixa e um sorriso. — Olá, de novo, Esmeray.
— Olá, Kai. — Ele está com as mesmas
calças que seu irmão, mas ele tem uma camisa de colarinho.
Seu cabelo branco também está menos bagunçado. Ele sorri,
covinhas em suas bochechas coradas. Ele se move para seus
amigos enquanto eu me sento no sofá, prestes a comer meu
bacon.
— Não coma na sala de estar. O que? Você
foi criada em um celeiro? — Reed estala assim que entra.
Eu expiro bruscamente. — Oin, oin. Olá,
raio, de luz.
Ele parece o oposto da luz do sol. Ele faz seu
uniforme parecer gótico, embora não seja muito diferente
dos outros. Apenas algumas correntes e um colarinho

aberto. Ele parece querer me despistar, mas não pode com
as mãos cheias.
Eu rapidamente come meu bacon antes que
alguém possa dizer mais alguma coisa.
Zeno segue alguns minutos atrás, me
enviando um pequeno sorriso. Seu cabelo está solto,
atingindo seus ombros. Seus olhos escuros percorrem meu
corpo, mas rapidamente, ele se vira.
Baba...
É possível, Stone, eu ter uma queda por
quase todos do bando? Isso não seria possível, certo?

CAPÍTULO 08
Esmeray
— E ela entrou no vestiário dos caras
enquanto alguns estavam obviamente nus! — Krew conta
minha história terrivelmente embaraçosa, mas ele sorri o
tempo todo e só isso me enche de calor. Os caras riem de
mim. Eu nem percebi que havia homens nus de verdade no
vestiário. Eu só estava olhando para um.
— Não me lembre. Eu estava apenas
fazendo o que a voz louca na minha cabeça me disse para
fazer, — eu digo, olhando para baixo.
— Ah, — Kai se senta, as mãos atrás da
cabeça. — Então, você conheceu Kira?
Eu concordo. Então, todos eles a conhecem?
Stone disse que era uma amiga da família… Eu acho. Ciúme
queima no meu estômago. Normalmente não sou uma
pessoa ciumenta. Eu namorei e poderia me importar menos

se eles flertassem com outras mulheres. Eu acho que eu não
estava tão investida neles.
— Você começa estudar amanhã? — Zeno
pergunta.
Eu concordo. — Sim, eu acho.
Reed volta de estar no telefone com alguém.
— Papai está deixando algumas coisas para nossa... casa . Se
você pode chamar assim.
Eu olho para ele. Seus ombros estão
apertados e rígidos. Sua mandíbula parece mais apertada do
que o normal, esticando um pouco o pescoço. Seus olhos
escuros se movem para encontrar meus olhos.
— O que? — Ele pergunta.
Meus olhos se arregalam e se movem para
Stone. Que porra de pau, estou certo?
Como se Stone pudesse ler minha mente, ele
puxa o lábio inferior entre os dentes brancos e os cantos da
boca se curvam. — Seja gentil, Reed.
— Ela não é minha alfa, — ele murmura,
movendo-se para a geladeira.
Todos os olhos dos caras estão em mim. Eu
sou a alfa dele. Eu levanto minhas mãos. — Por favor. Nós
nem sabemos se eu sou a alfa ou apenas mais uma pra
matilha.

— De qualquer forma, não queremos você
aqui, — diz Reed. Seus olhos estão tão frios como sempre
foram. Eu nunca fui de se machucar com as palavras de
outra pessoa, mas sua picada dentro do meu peito.
— Eu acho ,— diz Krew, jogando as mãos
atrás da cabeça. — É legal ter uma alfa feminina. Recebemos
favores sexuais?
Eu soltei uma gargalhada. — Krew!
— Estou apenas dizendo. O garoto que eu ia
foder acabou sendo um lobisomem da meia-noite, então só
estou perguntando.
Compartilho um olhar com Kai. — Ele é
sempre assim? — Kai acena com a cabeça, os lábios
perfurando juntos. — Ele nunca vai mudar.
Eu balanço minha cabeça, sorrindo. A ideia
de fazer sexo com Krew para consertar um desejo sexual que
nós dois temos faz meu estômago revirar. Muitos homens
quentes em uma casa e muitos pensamentos impuros.
— Então, quanto tempo ela vai ficar aqui? —
Reed pergunta, mandando uma mensagem em seu telefone.
Você sempre precisa de alguém para te derrubar alguns
pinos e Reed seria esse alguém para mim.
Zeno soltou uma risada profunda,
balançando a cabeça. — Não é legal, Reed.

Reed solta um suspiro, olhando para cima.
— Não houve uma alfa feminina nas últimas centenas de
anos. Nós realmente não achamos que ela é a alfa, achamos?
Ela nem tem a nossa marca.
Stone revira os olhos. — Ela tinha a marca.
A pele dela…
— Vitiligo é uma condição da pele que altera
o pigmento da minha pele, geralmente fica com uma cor
mais clara, — termino. Meu rosto, mãos e costas foram um
bom exemplo, mostrando algumas manchas brancas de
círculos ao redor das costas das minhas mãos.
— O que causa isso? — Krew pergunta.
— Neste caso, genética. — Com um
encolher de ombros, continuo: — Alguém tinha na minha
linhagem familiar... Mas eu tinha a marca rúnica quando
criança, e ela desapareceu com a minha pele.
— Conveniente, — Reed murmura.
Soltei um suspiro, sorrindo pequeno. —
Muito conveniente , Reed. Volte a falar com seu pai e tente
ser um bom menino. Ele me lança um olhar e eu mantenho
seu olhar, mas nenhuma palavra inteligente sai de sua boca
bonita. Eu envio Stone um olhar antes de levantar-se. — Eu
vou para a cama. — Pego uma garrafa de água antes de
subir as escadas.

Reed murmura algo no andar de baixo
quando chego ao meu quarto. Vozes murmuram algo de
volta, mas não consigo entender. Eu fecho minha porta,
pressionando minhas costas para ela. Ele não tem que me
tratar assim.
Em um único segundo, minha vida mudou.
Goldie, minha única amiga, tornou-se a inimiga, e descobri
um grande segredo sobre mim. Como meu pai pode não me
dizer quem eu sou? Como ele pôde esconder isso de mim?
Sabendo da minha sorte, eu nunca vou mudar e ser jogada
aos lobos... Reed nunca iria calar a boca e tirar sarro de mim.
Uma alfa que não pode mudar ou liderar é outra coisa. A
academia me ajudaria, certo? Tenho certeza de que quando
tiver meu primeiro turno, tudo vai se encaixar para mim.
Espero que esta academia funcione como uma escola
normal, onde temos os fins de semana de folga, porque em
dois dias, posso apenas respirar sem me preocupar com o
que vem a seguir.
Soltei um suspiro trêmulo, me sentindo irreal
por um momento. Eu realmente deixei tudo para trás,
mesmo que não parecesse muito.
Há uma batida na minha porta que me faz
pular. Rapidamente, eu me viro e abro a porta. Eu meio que
esperava que fosse Stone, mas Kai está na porta. Seus olhos

castanhos analisam meu rosto. Percebo que é isso que ele
faz, escaneia tudo antes de falar.
— Posso entrar? — Ele diz com um sorriso
caloroso.
Eu dou um passo para o lado, deixando-o
entrar e fechando a porta atrás dele. — E aí?
Kai está no meio do meu quarto, olhando ao
redor do quarto vazio. — Você... — ele começa, olhando
para o meu rosto. Seus olhos castanhos caem para os meus
lábios antes de voltar. — Você só tem que dar tempo a ele.
Ele não gosta de mudanças.
Eu concordo. — Está tudo bem, Kai. Estou
bem. Eu não preciso de validação de um…
— Miúdo mimado? Idiota com raiva? Uma
porra de um idiota? — Ele conclui, me fazendo rir.
— Você o conhece melhor do que eu. — Eu
sorrio para ele. Ele se eleva sobre mim, quase tão alto quanto
Stone. Eu sou mais baixa do que a maioria das garotas, então
eu vou dar isso a ele. Suas feições não são tão fortes e
tonificadas quanto as de seu irmão, mas ele parece ser capaz
de se manter com os pequenos músculos salientes que tem.
Seu cabelo é branco puro, ao contrário do loiro sujo de seu
irmão. Seu lobo também era branco? — Ei, qual é a sensação
de mudar? Isso dói?

Ele lambe os lábios rosados, aproximando-
se. — Um pouco, sim. Nas primeiras vezes, eu doía todo
depois. Stone tinha hematomas por toda parte... Mas
quando você se acostumar com isso, — ele olha para baixo,
pensando. — A adrenalina entra mais forte e é meio
libertador. Minha coisa favorita a fazer é correr e correr
rápido.
Eu sorrio. — Você gosta de brincar de
buscar?
Ele ri, revirando os olhos e sua respiração
quente roçando meu rosto. — Engraçado, Esmeray.
Nossos olhos se encontram e esta é a
primeira vez que noto todas as manchas de verde floresta
nublando o marrom. Isso me lembra de correr pela floresta
com o verde esmeralda passando por mim. Eu odeio admitir
que sinto a mesma atração por ele que sinto por Stone. Meus
olhos olham para seus lábios, e então para sua mandíbula
quadrada.
Mas os lobos podem ter dois companheiros?
Dois companheiros em uma matilha? Isso provavelmente
não acontece, certo?
Ele se aproxima, estendendo a mão e tocando
meu braço. — O que está errado?
Eu inclino minha cabeça para trás para olhar
para ele. — Uh, apenas cansada... Muito em que pensar.

Ele sorri calorosamente, acenando com a
cabeça — Vou deixar você dormir. — Ele se afasta, e eu
finalmente solto o ar que eu estava segurando. Ele sai,
fechando a porta atrás de si.
Jesus…
Eu me reviro a noite toda, tentando acalmar
as borboletas comendo meu estômago. Eu me sinto como
uma criança de novo, ficando acordada para o primeiro dia
de aula, mas desta vez, não estou animada.
Eu visto o uniforme depois do meu tão
necessário banho relaxante, mas coloco um roupão para me
manter aquecida. Então desço as escadas, vendo que sou a
primeiro a descer. Procuro na cozinha algo rápido para
comer. Se eu realmente saísse da cama mais cedo, eu poderia
ter cozinhado e comido alguma coisa.
Finalmente, eu me acomodo com uma maçã
assim que todos os caras descem como uma manada de
touros. Krew é o primeiro a descer as escadas, roubando
minha maçã antes mesmo de eu poder mordê-la. Eu gemo
para ele enquanto ele pega sua mochila do sofá.
— Idiota, — Kai murmura, mas apenas alto
o suficiente para eu ouvir.
Zeno é o terceiro, de olho no meu manto. —
Não pode usar isso. Você está...

Eu o ignoro, tirando o roupão e jogando-o na
cadeira da mesa. Eu ajeito minha saia xadrez azul não tão
folgada, puxando um pouco para baixo, antes de olhar para
cima.
Os olhos de Zeno me examinam.
— O que?! — Eu lamento, ajeitando o botão.
Não é que eles pareçam melhores, na verdade eles tornam o
uniforme sexual. As calças de Zeno se encaixavam em todos
os lugares certos, abraçando sua virilha. Seu cabelo está
solto, sobre o botão para cima. Krew... sua camisa não está
totalmente abotoada, suas tatuagens aparecem. Kai é o
único que usa gravata, mas ele me faz querer puxá-la e beijá-
lo como eu deveria ter feito ontem à noite.
E Stone?! Seu botão é um pouco apertado
demais, mostrando seus músculos e suas calças me fazem
querer babar. Lembre-me de andar atrás dele... Sua bunda
provavelmente parece tão boa.
— Nada, — Zeno balança a cabeça,
movendo-se para o sofá.
Reed até parece bem, mas ele está fora da
porta antes que eu possa sequer ter um vislumbre.
Krew não desvia os olhos nem se detém. —
Podemos precisar de uma saia maior se você está pensando
em andar assim. Kai, escreva para ela um código de
vestimenta ou algo assim.

Eu olho para minha saia, achatando-a sobre
minha bunda e coxas. Encontra-se no meio das minhas
coxas, mais perto dos meus joelhos. — O que há de errado
com isso? É realmente muito pequeno?
Krew compartilha um olhar com todos. Eu
olho para Stone.
Ele balança a cabeça com um sorriso. — Eu
gosto disso. Nós iremos mais tarde.
Eu olho para todos eles quando todos
começam a sair da casa. Eu sigo por último, vendo a bunda
fina e apertada de Stone na calça. Ah, foda-se. Tire uma foto
mental para mais tarde, com certeza.
Krew continua tropeçando em Kai, fazendo
Kai finalmente socar seu lado enquanto nos aproximamos
da escola. Stone e Zeno caminham ao meu lado de cada lado.
À medida que nos aproximamos, vejo outras pessoas
andando em grupos. A maioria de seus olhos estão em mim.
— Você está bem? — Stone pergunta.
Eu olho para ele. — Sim. Apenas odeio a
ideia de ser a nova garota.
— Vai ficar tudo bem. Em breve ninguém
vai se importar. — Ele bate no meu braço, me fazendo
esbarrar em Zeno.

Zeno olha para mim, levantando uma
sobrancelha grossa. Por alguma razão, um arrepio percorre
minha espinha, direto para o meu...
— Oi, — Kira aparece, literalmente, do
nada. Seus dreads vermelhos estão puxados para trás em
um rabo de cavalo hoje e seus lindos olhos escuros estão em
mim.
— Oi, — eu digo, sorrindo.
— Oi, Kira, — Zeno diz, acenando em seu
rosto. — Você sabe que é rude falar apenas com ela e não
com seus amigos.
Ela se engasga, passando por ele e agarrando
meu braço. — Foda-se. Eu tenho um amigo agora.
Eu olho para eles. Stone murmura um — boa
sorte — para mim, me fazendo rir. Ela me arrasta pelos
degraus da escola, passando pelos gêmeos.
Ela diz oi para Kai e apenas Kai. Quero
dizer... eu faria o mesmo. O resto dos caras é foda.
— Então, eu serei seu guia turístico hoje,
mostrando a você por aí ,— diz Kira, mal manobrando pelos
corredores. Todos se movem por ela. — Não para mim. Para
você. Correu a notícia de que você pode ser um alfa. É raro
para as mulheres.

— Algumas pessoas têm pensamentos ruins
em relação a mim como Reed? — Eu pergunto, baixando
minha voz para ela.
Ela olha, os olhos se enchendo de
preocupação. — Algum. Mas a maioria são todos latidos,
sem mordida. Não se preocupe. Primeiro, você e eu temos
uma sala de estudos onde podemos conversar!

CAPÍTULO 09
Esmeray
Sinto olhos escuros queimando em mim
enquanto Kira e eu nos sentamos juntos. Olhando de
relance, vejo Reed olhando fixamente para mim. Se olhares
pudessem matar…
— Ele é irritante porra. — Kira lhe lança um
olhar, fazendo-o desviar o olhar, por enquanto . O refeitório
é onde o refeitório é realizado, e nos sentamos em uma das
muitas mesas. Essa é minha primeira aula do dia, mesmo
que eu ainda não tenha nada para estudar. — Ele tem estado
assim desde que você foi encontrada?
— Ele me disse que ninguém me quer por
perto, então sim, ele tem sido muito hostil, — eu digo,
alisando minha saia.
Ela revira os olhos. — Ele queria ser alfa.
Soltei um suspiro. Eu peguei o sonho dele.

— Todos eles pensaram que seria Stone, mas
eu sabia que Reed queria muito ser o alfa .
— Agora estou aqui atrapalhando os planos
de todo mundo.
Ela balança a cabeça. — Stone teria sido um
bom alfa e mostra que mesmo que não seja, ele está disposto
a fazer o que for para que sua matilha funcione sem
problemas. Reed é diferente. Ele é um péssimo perdedor.
Eu concordo.
Ela pega minha mão. — Não se preocupe
muito. Ele virá. Ele também não gostou de mim no começo.
— Eles disseram que você é um amigo da
família, certo?
Ela acena. — Meus pais estão na mesma
matilha que os pais deles.
Minhas sobrancelhas se juntam. — Isso
significa que você faz parte da matilha deles?
Kira dá de ombros. — Eu não tenho a marca
do alfa. Neste momento, sou um lobo solitário. Isso significa
apenas que estou sem uma matilha até encontrar uma.
Eu concordo. Talvez ela seja uma de suas
companheiras...
Ela se engasga. — Não! Definitivamente não
seus companheiros. Eu sou lésbica.
Oh, desculpe.

Ela inclina a cabeça. — Talvez eu seja sua
companheira.
Eu não posso deixar de corar. Sim, Kira é
incrivelmente bonita a ponto de ser mais bonita do que eu.
Mas eu não tenho uma atração com ela. Eu não me
importaria de ser companheira de uma garota,
especialmente com uma tão bonita. Olhe para mim, sendo
um hipócrita. Ela não pode ter meus caras, mas ela pode me
ter.
— Acalme-se antes que sua cabeça exploda.
Estou brincando, — ela ri.
— Ah, certo... Como você pode ler minha
mente?
Kira se inclina para frente, olhando ao redor
para ver se alguém está ouvindo. Isso parece um segredo,
embora eu duvide que seja. — Eu sou uma vidente. Nasci
com o dom de ouvir os pensamentos sujos de todos. —
Reviro os olhos, rindo. — Ótimo... vou pensar limpo de
agora em diante.
— Eu vejo o jeito que você olha para os caras.
Já me apaixonei, — ela brinca.
Sim. — Não, uh... — Eu me inclino, olhando
ao redor. — Stone pensa que somos companheiros.
Ela encolhe os ombros. — Talvez você seja.
Vocês têm que decidir isso.

Eu fecho minha boca, realmente sem saber o
que dizer em seguida. Ainda é tudo novo para mim, e a ideia
de ter um — companheiro — me assusta. Isso significaria
que eu estaria com ele para o resto da minha vida, certo? Já
estou me apaixonando rápido demais. Parece um filme
Crepúsculo mal filmado sem os vampiros brilhantes.
— É difícil, especialmente quando você não
tem ideia do que está acontecendo. Estou surpresa que você
não esteja surtando mais.
Eu dou de ombros, olhando para minhas
mãos. — No fundo... É bom finalmente pertencer a algum
lugar. Eu me mudei muito desde que meu pai morreu. Eu
me estabeleci naquela pequena cidade, porque era tranquila,
mas era solitária. Agora, moro em uma casa com cinco
homens chatos, que nunca me deixam em paz. — Meu
estômago ronca por comida e lembro que ainda nem comi
nada. Eu odeio pular o café da manhã. É a refeição mais
importante do dia.
Kira sorri. — Está com fome? — Ela enfia a
mão na bolsa, tirando um saco de frutas. — Eu vou
compartilhar... mas só desta vez.
Eu sorrio suavemente. Ficamos sentadas o
resto do tempo, conversando e compartilhando as frutas. Ela
me lembra Goldie, e nos conectamos instantaneamente, mas

é porque ela pode ler minha mente? De qualquer forma,
gosto da companhia dela.
Quando o professor dispensa a sala de
estudo, eu me levanto, girando para a porta, mas esbarrando
no peito largo de alguém. O cheiro dessa pessoa me faz
torcer o nariz, mesmo que ela não cheirasse mal. Eu olho
para cima, murmurando um rápido — Desculpe .
O cara sorri para mim. — Nova garota? —
Seus olhos escuros vagam para cima e para baixo no meu
corpo, fazendo meu nariz enrugar. Ele é bonito, claro, mas
apenas no sentido da sociedade. Não é meu tipo. Ele se eleva
sobre mim em altura e largura, mas a maioria das pessoas o
faz. Ele sorri para mim com um sorriso estúpido de menino
que eu não estou comprando. Algo parece estranho sobre
ele.
Eu apenas aceno, tentando andar ao redor
dele, mas ele dá um passo para o lado.
— Qual é o seu nome, menina ?
Por alguma razão, suas palavras me fazem
querer vomitar. Ele simplesmente não se sente tão bem
quanto o toque de Stone ou soa tão incrível quanto Zeno.
Então, eu tento contorná-lo, mas ele faz o mesmo, me
bloqueando. — Ouça, Montanha. Você me evita
novamente; podemos ter um problema. Então, mova-se! —
Eu falo.

Ele pisca para mim, como se não acreditasse
que eu disse isso.
— Há um problema aqui? — A voz de Stone
vem, me salvando.
Passando por Mountain, passo para o lado
de Stone. Ele não me machucaria agora, ou pelo menos
Stone não o deixaria. — Apenas fazendo um amigo, — eu
explico. — Você está nesta aula a seguir?
Os olhos de Stone permanecem fixos nos da
Montanha. — Não. — Ele finalmente olha para mim. —
Vim para acompanhá-la para a sua próxima aula.
Eu aceno, apontando para Kira. Ela fica logo
atrás, o rosto empalidecendo com alguma coisa enquanto
ela nos segue, olhando para trás algumas vezes. Stone toca
minha parte inferior das costas, me guiando para frente. Um
arrepio percorre minha espinha assim que saímos do
refeitório. — Eu não gosto dele, — eu sussurro para Stone.
Ele se inclina para me ouvir, então se
endireita. — Nem eu. — Sua mão roça a minha, mas ele se
afasta.
— Ele é estranho... Seus pensamentos são...
— Kira pensa alto, estremecendo.
— Eu não tenho ideia para onde estamos
indo, — murmuro para os dois, ignorando os olhares e
sussurros que recebemos no corredor.

Stone apenas sacode o queixo. — Temos a
mesma aula História.
História… Sinto que estou no ensino médio
novamente. História era a pior matéria de todas e eu só
passei porque o professor era gostoso, e eu só prestava
atenção nele. Agora vou falhar porque Stone vai me distrair.
Kira ri para si mesma com meus
pensamentos. A cor voltou a entrar em seu rosto. Eu me
pergunto se os pensamentos de Mountain eram tão ruins
assim.
Stone segura uma porta aberta para mim,
mas assim que entro, ele entra antes de Kira.
Ela zomba. — Damas primeiro!
— Senhoras, não demônios, — ele brinca,
guiando-me para um assento perto da parte de trás.
— Importante, — Kira ri.
Eu balanço minha cabeça. Eles soam como
irmãos mais do que qualquer coisa.
Alguns outros alunos entram na sala antes de
Krew entrar com um largo sorriso no rosto. Ele sorri mais
forte - se isso é possível para ele - quando ele me vê e se senta
atrás de mim.
— Que aula você teve primeiro? — Ele
pergunta.

— Sala de estudos, — eu digo, me virando
para responder a Krew. Suas covinhas fazem meus joelhos
ficarem fracos.
Ele concorda. — Melhor do que química, que
eu não entendo por que os lobos precisam disso.
— Provavelmente para eliminar os
estúpidos do grupo, — Stone murmura.
O queixo de Krew cai.
Eu bati no ombro de Stone. — Seja legal. Não
há problema em ser estúpido como Krew.
— Ei! — Krew geme.
— Parece que temos uma nova aluna, —
uma voz ressoa na frente da classe. Eu me viro para ver um
cara mais velho, o professor. Seus olhos estão mortos em
mim, como quase todos na classe. — Eu sou o Sr. Cortez. E
você?
— Esmeray.
— Ah! — Ele anda. — Lua Negra. Nome
bonito. Suponho que você tenha uma matilha?
— Sim senhor.
— E você sabe sua posição nesta matilha? —
Eu concordo. — Alfa, aparentemente.
Um murmúrio curto percorre a classe.
Começo a me perguntar se deveria ter dito isso ou não.

— Perfeito para o nosso tópico de hoje.
Luna, a primeira alfa e nossa Deusa, — Sr. Cortez diz com
um sorriso caloroso.
Ele me ensinou que Luna é a maior parte da
Deusa dos shifters, embora eles tenham a opção de não
acreditar. Foi dito que ela criou companheiros para si
mesma, em retrospectiva, criando shifters lobo. Luna se
tornou a primeira alfa e alfa feminina. A partir de então, os
shifters evoluíram para o que são agora, e nunca tiveram
outra fêmea alfa. A notícia se espalhou rapidamente por
todas as matilhas, então você saberia em poucos dias se
havia outra alfa feminina.
O almoço não poderia vir rápido o suficiente.
Eu mal vi Stone depois daquela aula. Felizmente, tenho Kira
durante todo o dia para me manter sã. A notícia se espalhou
mais rápido do que antes, que está confirmado que eu sou
Alfa. Embora, nunca foi confirmado
Kira e eu pegamos nossa comida no refeitório
antes que ela comece a me levar para a mesa dos caras.
Alguém bate no meu lado, fazendo-me quase
derrubar minha comida. Eu pego, torcendo para a pessoa.
— Então, você é a alfa feminina que estava
falando com meu companheiro? — Uma garota ruiva está
na minha frente com os dentes caninos à mostra para mim.
De quem ela estava falando?

A montanha de um homem aparece atrás
dela, mão em seus quadris. O sorriso em seus lábios significa
maldade. É o mesmo da sala de estudos.
Oh, graças a Deus... Pensei que ela pudesse
estar se referindo a um dos meus homens. Espere um
segundo... — Eu não falei com ele. Confie em mim.
Ela franze a testa. — Então, você é boa
demais para falar com meu companheiro?
Eu zombo, compartilhando um olhar com
Kira. Afaste-me dessas pessoas malucas. Eu tento evitar a
garota, como fiz com seu — companheiro, — mas é claro
que ela caminha comigo. Sua mão desliza e bate no meu
almoço das minhas mãos, fazendo com que ele caia no chão.
Agora… Você pode me xingar, tirar sarro de
mim, mas não mexa na minha comida. Eu a encaro, irritada.
— Posso ajudar sua idiota? Existe uma razão para você estar
na minha cara?
Seus olhos se arregalam com as minhas
palavras, mas rapidamente, ela rosna duramente para mim,
os lábios franzindo e mostrando seus dentes afiados.
Eu pisco para ela, engolindo enquanto um
gosto vil tenta rastejar até minha garganta. No fundo, algo
quer rasgá-la em pedaços e ameaça assumir o controle.
Como ela ousa me tratar assim ? Mas eu engulo de novo .
Eu não posso fazer isso aqui. Acabei de começar e não

preciso desse drama. Aproximando-me e ignorando seus
rosnados patéticos, eu a encaro, descobrindo as palavras
certas, mas elas não vêm. Em vez disso, meu estômago ronca
e tudo em que consigo pensar é na torrada francesa que
Stone me fez ontem. — Você não vale a pena.
— Desculpe? — Ela grita. Eu me viro,
saindo. Ignoro todos enquanto volto para casa e faço
comida.
Eu era esse tipo de criança na escola.
A porta da frente se abre no momento em
que me sento à mesa da sala de jantar. Estou bem-preparada
para contar ao reitor o que aconteceu, mas, em vez disso, é
Stone. Ele solta uma gargalhada olhando para mim. —
Então, você está bem, então?
Eu concordo. — Quer um pouco? Eu fiz
extra.
Ele suspira. — Sim.
Stone me deixou fazer uma pequena dança
enquanto eu comia a torrada francesa, que não era tão boa
quanto a dele. A dele é muito mais gostosa. Isso me lembra
quando meu pai me fazia café da manhã toda sexta-feira.
Tinha esse gosto. No entanto, eu como todos os meus.
— Eu não sei como vocês aguentam sem
tomar café da manhã, — murmuro.

Ele dá de ombros, terminando perto de mim.
— Apenas acostumados com isso.
Eu balanço minha cabeça, chupando meus
dentes. Pego o prato dele e coloco na pia junto com o meu.
— Você vai voltar? — Ele questiona.
Eu dou de ombros. — Eu não... pertenço
aqui, Stone, e você sabe disso. Além disso, eu odeio a escola
e odeio aquela ruiva e sua montanha.
Ele suspira, de pé. Ele passa a mão pelo
cabelo, me observando me mover. — Fica perto de mim.
Não vou deixar nada acontecer com você. —
Eu bufo, inclinando-me contra o balcão. —
Eu não estou preocupada em me machucar, confie em mim.
Eu me viro.
Os olhos azuis de Stone examinam meu
rosto. Ele lambe os lábios, as mãos se movem para o balcão
para se inclinar para perto de mim. — Sim?
Eu congelo, sua respiração aquecendo meu
rosto. Nossos lábios estão próximos um do outro. Isso é tudo
que eu precisava fazer para que ele se aproximasse de mim?
Comida? — Sim... — Meu coração pega contra o meu peito.
Ele se inclina e eu me encontro no meio do
caminho para beijá-lo. Ele tem gosto de xarope doce, mas ele
se afasta, hesitante. — Esme.

CAPÍTULO 10
Esmeray
O beijo de Stone me tirou o fôlego, fazendo
meu corpo cintilar em chamas. Eu quero mais. Estendendo
a mão, eu o puxo para mim novamente e assim que nossos
lábios se tocam, eu gemo. A doçura da nossa comida invade
minha boca e o desejo corre selvagem pelas minhas veias.
Ele agarra meus quadris, me beijando febrilmente. Eu
aprofundo o beijo, incapaz de obter o suficiente dele.
Em seguida, sua língua roça meus lábios,
enviando um arrepio ao meu núcleo.
— Porra! — Eu me afasto, tremendo. Meus
dedos formigam quando a pressão aperta na parte inferior
do meu estômago. A qualquer segundo, sinto que posso
explodir aqui. Isso parece diferente do normal. Essa luxúria
é muito mais poderosa.

— Estou indo rápido demais? — Ele
murmura, endireitando-se.
Eu balanço minha cabeça, lambendo meus
lábios. — Uh... eu só sinto... muito.
— Acontece com os companheiros. Tudo, —
ele se inclina novamente, me fazendo engolir em seco, —
parece muito melhor. — Ele corre um dedo pelo meu braço
e até mesmo isso causa arrepios na minha espinha.
— Você pode me beijar de novo?
Ele ouve e agarra meu cabelo, aterrando seus
lábios nos meus. Em vez de me afastar, meus braços
serpenteiam em torno de seus ombros e eu o puxo para mais
perto.
Suas mãos fortes correm pela parte de trás
das minhas coxas, fazendo-me fechá-las. Essa sensação
dolorosa precisa ir embora. Ele agarra minha bunda
rapidamente, me levantando no balcão.
Meus dedos desabotoam sua camisa,
revelando seu peito e abdômen. Agrupando na minha
cintura, ele puxa para baixo a calcinha preta que eu estava.
Ele se afasta apenas para olhar para os panos rendados em
sua mão. — Porra. Se eu soubesse que você estava usando
isso, eu teria fodido você mais cedo.
Eu puxo sua cintura, pressionando minha
boceta contra seu pau. — Você vai compensar isso.

Ele sorri, tirando a camisa. — Eu vou?
Eu deixo meus olhos vagarem ao redor de
seu corpo musculoso enquanto meus dedos trabalham na
minha camisa. Eu o desabotoo para mostrar meu sutiã preto
combinando, deixando minha camisa cair no chão com
minha tanga.
— Foda-se... — Seus olhos caem para os
meus seios. Suas mãos agarram minhas coxas enquanto ele
me puxa para fora do balcão e me gira. Eu ouço sua fivela.
Oh… merda, então vamos fazer isso aqui mesmo? Ele não
tem medo de ninguém entrar?
Eu começo a trabalhar no zíper da minha
saia.
— Não, continue assim. Está quente.
Eu sorrio. — Oh, tudo bem.
Sua mão desfaz meu sutiã, deixando-o livre
dos meus seios pesados. Ele agarra meu peito.
Pressionando minhas costas contra ele, sinto
seu pau duro e livre pressionando minha bunda e subindo
pelas minhas costas. Sua outra mão alcança e encontra meu
clitóris com muita facilidade . Seu dedo indicador gira, tão
lentamente. No entanto, eu grito, o alcançando atrás de
mim. Minhas unhas encontram seu bíceps.

— Porra. Você vai soar tão bonito quando eu
fizer você gozar. — Stone geme em meu ouvido, esfregando
seu pau duro contra minha bunda nua.
Minhas pernas tremem com antecipação. Eu
não queria esperar mais. — Por favor, foda-me, Stone!
Seus redemoinhos seu dedo novamente,
desta vez mergulhando em minha boceta para sentir minha
boceta encharcada. Ele amaldiçoa novamente, usando seus
pés para abrir minhas pernas. Posicionando-se, ele desliza
lentamente para dentro. Talvez ele esteja com medo de me
machucar, mas eu me empurro para trás, gritando.
Ele sibila, firmando meus quadris antes de
me foder . Minha cabeça inclina para trás, dedos segurando
o balcão. Seu pau esfrega cada parte da minha boceta
dolorida e trêmula. Tudo parece muito melhor do que
qualquer coisa que eu já senti.
Uma de suas mãos agarra meu cabelo e puxa,
para que ele possa beijar e engolir meus gemidos.
— Oh! Stone!
Ele bate em mim com força. O balcão aperta
contra meus quadris, mas eu não me importei muito. Eu
tento rolar meus quadris com os dele, mas seu aperto me
estabiliza. Em vez disso, sua outra mão encontra meu
clitóris novamente, adicionando pressão a ele. A pressão é
demais, fazendo tudo em meu corpo formigar de prazer. A

tensão se acumula em meus quadris e meu tom aumenta.
Agarro sua mão, tentando afastá-la. Eu não queria ir tão
rápido.
Mas ele é forte, girando mais rápido
enquanto me fode mais forte.
— Porra! Stone, não posso...
Ele me silencia no meu ouvido. — Venha
para mim, bebê. Você consegue. Venha direto no meu pau.
Isso me joga sobre a borda, me fazendo gritar
sem parar até eu explodir em cima dele. Eu aperto meus
olhos enquanto as estrelas dançam atrás deles. Meu esperma
escorre entre nós, escorrendo pelas minhas coxas.
— Boa menina, — Stone murmura na
concha do meu ouvido enquanto seus quadris lentamente
montam meu alto. Ele beija meu lóbulo. — Você quer
chupar meu pau?
Sim! Mas eu apenas aceno, lambendo meus
lábios secos.
Assim que ele deixa minha boceta, eu me
viro e caio de joelhos. Eu finalmente vejo seu pau longo.
Veias alinham o lado de seu pau, todo o caminho até a
ponta. Agarrando seu pau, eu lambo até sua ponta,
provando meu sêmen e seu pré-sêmem nele.
Ele suspira, olhando para mim.

Olhos grudados nos dele, eu o levo em
minha boca até que sua ponta atinge a parte de trás da
minha garganta, mas ele não está totalmente na minha
garganta ainda.
— Mais, — ele ordena, empurrando mais
fundo.
Meus olhos se arregalam e minha boceta
aperta. Ele teria sido o alfa mais sexy, e suas ordens por si só
me fariam gozar.
Seu punho emaranhado no meu cabelo
quando ele finalmente puxa para trás e empurra de volta.
Ele geme quando sua cabeça cai para trás.
Eu assumo o controle, balançando minha
cabeça e chupando ele. Cada vez que estou na ponta, passo
minha língua por ela. Minha mão se move com a minha
boca, bombeando seu pau.
— Porra! — Ele geme, e seus quadris
começam a balançar. Sua ponta atinge a parte de trás da
minha garganta, me fazendo contorcer com uma mordaça
curta, mas eu não paro. Sua mão aperta meu cabelo, e eu o
sinto segurando sua força, mesmo enquanto ele me guia
para cima e para baixo.
Olhando para cima, vejo que seus olhos estão
fechados e sobrancelhas franzidas. De qualquer forma,
Stone está perto de gozar na minha boca, o que me faz

empurrá-lo ainda mais na minha garganta. Prendo a
respiração enquanto faço isso mais algumas vezes.
— Estou indo, baby, — ele geme.
Eu o tomo mais forte, baba escorrendo pelo
meu queixo.
Finalmente, uma vez que seu pau atinge a
parte de trás da minha garganta, ele injeta seu sêmen quente.
Eu agarro seus quadris, engolindo até a última gota.
Algumas horas depois, acordo na cama de
Stone incapaz de lembrar como cheguei aqui. Então me
lembro do sexo e do nosso banho. Nós nos lavamos até que
finalmente eu fiquei muito cansada e caí na cama dele.
Eu rolo, esperando bater em seu corpo, mas
nunca vem porque ele não está na cama. Sentando-me, eu
mordo meu lábio. Eu realmente quero mais dele. Meu corpo
quase vibra com a necessidade. É mesmo possível?
Pensar em seu pau grande dentro de mim
deixa minha boceta instantaneamente molhada.
O que realmente está acontecendo? Eu nunca
estive tão ligada a um homem. Eu estava insatisfeita?
Acordo me sentindo insatisfeita apenas quando o sexo foi
ruim.
E Stone não era ruim.

Encontro uma de suas camisas, que é como
um vestido em mim, e um par de shorts. Eu rapidamente
arrumo meu cabelo para não parecer que acabei de fazer
sexo antes de descer as escadas. Os sons de conversas e risos
enchem o ar.
— Onde você foi? — Kai pergunta,
sobrancelhas se juntando assim que desço as escadas. Ele é
fofo quando está preocupado.
Eu dou de ombros. — Eu estava com fome.
Krew compartilha um olhar com Zeno e Kira,
que acaba de entrar em nossa casa. — De que forma? — Ele
diz em um tom de provocação.
Stone lhe lança um olhar do canto da sala. Ele
está no telefone com alguém. Ele se levanta, afastando-se da
mesa onde todos estão. Sorrateiramente, eu roubo seu
assento, incapaz de tirar meus olhos dele. Ele está com um
short parecido com o que eu tenho, mas uma regata para
mostrar seus músculos.
Olho para Krew, que está me encarando com
um sorriso malicioso. Idiota. Ele sabe. — Com quem ele está
no telefone? — Krew se inclina para frente. — Já está com
ciúmes?
Eu olho para ele.
— Apenas é a mãe dele, mas ele deveria
estar cozinhando o jantar para nós ! — Krew choraminga.

Eu não posso deixar de sorrir. Stone é o chef
de todos eles? Sua comida era de morrer, então faz sentido.
Eu olho para Stone novamente, vendo-o
suspirar e dizer algo. Eu realmente não conseguia entender
suas palavras da sala de jantar, então eu não sabia dizer se
era bom ou ruim.
— Já? — Reed estala assim que entra na sala.
Eu me viro para ver de quem ou do que ele
está falando. Seus olhos escuros estão em mim, percebendo
que estou vestindo as roupas de Stone. Foda-se o cabelo do
sexo; isso foi pior. — Não tenho roupa , gênio ! Eu não
cheguei exatamente a parar na minha casa para comprar
coisas. Eu nem tenho outro sutiã!
Seus olhos se estreitam. — Você está
aderindo a essa resposta? Que vocês dois deixaram a escola
mais cedo para trocar de roupa?
— Por que você está questionando ela? —
Kira estala. — Vá lá fora e coma grama ou algo assim, seu
desgraçado miserável.
Meus olhos se arregalam e olho para ela.
Como ela pode fazer isso tão facilmente?
— Anos de treinamento, — ela brinca. —
Você é a alfa, então não deixe esses garotos estúpidos
pisarem em você e mentir sobre você.
Mas eu fiz sexo com Stone…

Ela reprime um sorriso enquanto Reed se
afasta da mesa e vai para a sala de estar. Não havia nenhuma
razão para ele ouvi-la, mas ele o fez. Ela provavelmente já
sabia que eu fiz sexo com Stone, e provavelmente ouviu
todos os meus pensamentos desagradáveis. Os caras
provavelmente sentem ou talvez cheiram, mas não falaram
muito sobre isso.
— Quanto às roupas, — diz Kira. — Vou
dar-lhe algumas coisas para este fim de semana.
Minhas sobrancelhas se juntam. O que ela
quis dizer com isso?
Krew se inclina contra a mesa, igualmente
confuso, e pergunta: — O que está acontecendo neste fim
de semana?
— Minha mãe, — a voz profunda de Stone
faz Krew pular para cima, — nos convidou para uma festa
na casa dela.
Antes mesmo que ele possa dizer se eu vou
com eles, eu me levanto, tentando sair dessa situação e digo:
— Divirta-se! Diga aos seus pais que eu disse oi.
Stone pisa na minha frente. — Você também,
Esme. Esta festa é para toda a matilha .
— Eu não tenho roupas, então... Desculpe,
não posso. — Conhecer os pais? Fiz sexo com Stone uma
vez e estava conhecendo seus pais?

— Eu te peguei, garota! — Diz Kira.
Eu lhe envio um olhar.
Stone inclina a cabeça, sorrindo. — Veja, ela
tem você coberto. É apenas uma festinha, Esme.
— Não me dou bem em conhecer pessoas.
— Você era uma garçonete, — acrescenta
Zeno com sua voz sexy profunda, sobrancelhas levantadas.
eu zombo. — Por favor. Eu estava sendo
falsa. Você sabe como é fácil obter dicas como uma garota
gostosa? Extremamente fácil, mas eu tinha um papel a
desempenhar.
— Você fingiu gostar de nós? — Stone
zomba, cruzando os braços musculosos sobre o peito forte.
Meus olhos vagam, mas eu rapidamente olho para cima.
Minha boceta pulsa.
Pensamentos limpos. Pensamentos limpos.
— Sim. Eu estava pensando em dicas.
Desculpe.
Krew zomba, recostando-se na cadeira. —
Nós não significamos nada para ela!
Eu dou de ombros. — Em uma nota séria,
não posso conhecer seus pais, Stone. Eu não quero encontrar
ninguém nunca mais.
— Para ser justa, não são apenas os pais dele,
— Kai murmura, me fazendo girar.

Quem diabos te perguntou? Eu penso.
Seus olhos se arregalam. — Estou apenas
dizendo. —Soltei um gemido, revirando os olhos. Não pode
ficar pior do que isso.

CAPÍTULO 11
Esmeray
Estou corrigido.
O dia seguinte na academia foi pior que o
anterior. Outro dia sem café da manhã e minha bunda gorda
ficando com fome a ponto de eu dizer a Krew que o comeria
se ele não parasse de ser tão irritante.
Kai diz que é impossível... Krew não ser
chato é impossível, não comer ele.
A única vantagem do dia foi que eu tive aula
de ginástica com Stone, que parecia tão delicioso em seu
uniforme de ginástica. Olhei muito para ele ,que até
tropecei e tive que fazer Kira me segurar para não cair.
Agora meu corpo reage a tudo que ele faz.
Minha boceta pulsa toda vez que ele fala, e minha pele
anseia por seu toque novamente. O sentimento é mútuo,
evidente por seus olhares de luxúria e tesão aleatória.
Mas hoje, sexta-feira, aguento o dia inteiro.

Zeno está sentado na grama do lado de fora
da casa no final do dia. Eu jogo meu livro de história no chão
e me sento com ele, tomando cuidado com a minha saia
subindo. Ter pouca ou nenhuma calcinha me fez lavar
novamente minha calcinha todas as noites.
Stone promete me levar à loja, para que eu
possa pelo menos comprar algo para mim. Mesmo que seja
calcinha de vovó, eu ficaria feliz.
— Como foi a escola? — Zeno pergunta,
recostando-se na grama. Seu botão sobe um pouco sobre ele,
mostrando uma leve trilha feliz ao longo de seus músculos
abdominais tonificados.
Pensamentos limpos. Pensamentos limpos,
Esmeray. — Bem e você?
Ele inclina a cabeça, deixando seu longo
cabelo preto vir de trás dele. Durante o horário escolar, seu
cabelo está preso, mas quando ele chega em casa, ele o solta.
Graças a Deus.
Seus olhos me observam.
— O que? — eu questiono.
— Estou tentando imaginar como seria sua
loba, — ele responde.
Eu me inclino para frente. — Como é o seu
lobo?
— Preto como a noite ,— ele fala.

— Seu pelo é tão macio quanto seu cabelo
parece?
Ele passa a mão cheia de veias pelo cabelo.
— Eu não acho que meu cabelo é macio.
Eu zombo. — Mentiroso. — Eu fico de
joelhos, me inclinando para tocar seu cabelo e ele me deixa.
Seu cabelo preto sedoso me atrai enquanto eu corro minha
mão por ele, deixando-o cair sobre seus ombros. — Você
estava mentindo.
Ele agarra meus pulsos, me puxando para
perto dele. Minha respiração fica presa na garganta quando
ele empurra uma mecha do meu cabelo atrás da minha
orelha. — Seu cabelo também é bonito.
Minha boceta tem uma mente própria e pulsa
com meu batimento cardíaco. Olho para seus lábios,
imaginando o quão errado seria beijá-lo. Eu fodi Stone.
Stone é meu companheiro, certo? Por que estou sentindo
essa atração com os outros?
Mas felizmente Zeno recua, assim que a
porta da frente se abre.
— Ei, estamos saindo em breve, — Stone
anuncia, provavelmente fingindo não notar nosso pequeno
momento por causa de seu sentimento. Eu não quero
machucá-lo, de qualquer maneira.

Eu aceno, me levantando com cuidado. —
Vamos entrar. Eu tenho que embalar minha enorme
quantidade de roupas.
Zeno ri, levantando e pegando meus livros.
— Sim, Alfa. —Eu fico em silêncio enquanto todos os caras
pegam suas malas e eu apenas coloco o short de motoqueiro
e outra camiseta da banda que é de Stone. É bom o suficiente
por enquanto. Além disso, isso me fez notar o quão rápida
eu me curei do ralado da estrada. Nenhuma evidência
daquela noite está no meu corpo.
Usar a camiseta de Stone também me faz
sentir mais perto dele, mesmo que eu não consiga dormir
com ele por um tempo. Não tenho certeza de quando
teremos tempo sozinhos novamente.
Stone lidera o caminho para fora do campus
e para o estacionamento em frente à academia. A maioria
das pessoas está saindo ou sentada ao redor da área
gramada na frente de suas casas. Kai vem conosco no Jeep
de Stone enquanto Krew e Zeno vão no carro esportivo
vermelho de Reed.
Stone joga a maioria das malas na traseira do
jeep enquanto Kai tira o teto .
Eu os observo, ambos trabalhando juntos em
silêncio. Uma brisa passa pelo meu cabelo, fazendo-me

inclinar o rosto para o céu. É quase outono, mas aqui não
parece.
Kai limpa a garganta, me fazendo olhar para
cima. Ele mantém a porta aberta, deixando-me deslizar para
o banco do passageiro. Eu posso ver Reed de seu carro
enviando olhares em nossa direção.
— Eu não me importo de sentar na parte de
trás, se você quiser, — eu digo, os nervos aumentando.
Kai balança a cabeça, cabelos brancos caindo
em sua testa. Ele desliza em um par de óculos escuros
redondos, encostado no carro e olhando para dentro de
mim. — Eu durmo na parte de trás, então está tudo bem. —
Eu sorrio para ele, estendendo a mão e tocando seus óculos.
— Eles combinam com você.
— Eu vou te dar um par, — diz ele, sorrindo
suavemente e movendo-se para trás.
— Quanto tempo leva para chegar à casa dos
seus pais? — Eu pergunto a Stone. O cara muda quando ele
se senta no banco do motorista.
— Cerca de uma hora.
Kai entra no banco de trás, inclinando-se
entre nós. — Reed pode chegar lá em menos tempo. — Seu
tom é desafiador.
Eu bufo. — E não podemos?

Stone dá de ombros. — Você está bem com a
velocidade? — Eu levanto uma sobrancelha, olhando para
ele. — Você não deve me conhecer tão bem. — Ele sorri, liga
o carro e sai do estacionamento antes que o carro de Reed o
faça. Após os primeiros dez minutos de viagem, Kai
adormece no banco de trás, e eu apenas ouço a música que
está no rádio.
Depois de uma longa hora, eu finalmente
falo. — Ei, Stone?
— Hum? — Ele cantarola, mal olhando para
mim.
— Qual é a classificação de todos no grupo?
Nosso professor de história falou sobre isso na aula, mas eu
estava pensando sobre nossa matilha.
Ele pensa por um segundo. — Antes de você,
dizia-se que eu era Alpha, Kai era o beta e o resto eram
subordinados. Mas agora eu sou o companheiro da alfa, que
é um passo acima do beta. Você ainda não encontrou seu
beta, então todos os outros são subordinados.
Eu concordo. — Posso escolher o beta? —Ele
concorda. — Vai ser o cara mais útil do grupo.
— Até agora, são todos vocês. Além de Reed.
Sua mão se move da alavanca de câmbio para
minha coxa. O calor corre direto para o minha boceta e eu

engulo em seco. Como ele pode me tocar assim e me excitar
quando ele não queria?
Eu olho, olhos cheios de luxúria caindo em
sua virilha. Ele está duro apenas com o toque da minha coxa,
implorando para que meus lábios o envolvam.
Eu olho de volta para Kai. Ele está dormindo,
mas eu nunca faria isso com ele. Ele é inocente demais para
essas coisas. Seu rosto fica vermelho sempre que minha
camisa está um botão abaixo demais.
A mão de Stone sobe pela minha coxa. Suas
pontas dos dedos estão perigosamente perto da minha
boceta , e isso me faz sentar mais ereta. Eu lhe envio um
olhar de advertência, o que o faz rir pesadamente, mas ele
não se move mais.
Passei a maior parte do tempo ouvindo o
rock que Stone ligava, cantarolando as músicas. A mão de
Stone permanece na minha coxa, ocasionalmente
esfregando minha pele exposta e enviando desejo por todo
o meu corpo.
Ele sente a mesma quantidade de desejo que
eu sinto? Ele me quer tanto quanto eu o quero? Isso é tudo
por causa do vínculo de acasalamento?
Stone só tira a mão quando finalmente
paramos em um enorme portão preto e chique. Alcançando
a janela, ele aperta um botão no sistema de chamada.

Uma voz feminina aparece. — Ah, Stone! Oi!
Entre!
Eu pisco. Ele nem falou. Ela pode nos ver?
O portão geme quando se abre
automaticamente. Ele dirige pelo caminho, que parece levar
uma eternidade apenas para chegar à enorme casa que se
assemelha a uma mansão. É maior do que a porra da
academia.
Meu queixo cai. — Quem diabos é você?
Eu tenho um companheiro rico... Eu nunca
mais teria que trabalhar? Não há mais clientes sujos?
— Ninguém, na verdade. — Stone dá de
ombros.
Kai zomba, finalmente acordado, mas ainda
deitado na parte de trás do jeep.
— O que seus pais fazem ? — Eu questiono
enquanto ele estaciona na frente da garagem, ao lado de
carros chiques que eu nunca poderia sonhar em ter. O carro
se acomoda.
— Mamãe é corretora de imóveis e designer.
Papai a ajuda a mudar de casa e é engenheiro.
— Foda-me... — Murmuro quando ele sai.
Antes mesmo que eu possa abrir minha porta, Kai pega para
mim. — Não estou vestida para conhecer pessoas ricas.
Kai sorri. — Você está maravilhosa.

Eu sei que ele está mentindo, mas ainda
assim, ele pega minha mão e me puxa para as escadas
enormes e a grande porta preta da frente.
Olho para Stone, que pega todas as malas. Eu
nem tenho uma bolsa porque estou presa usando roupas de
outras pessoas. Eu raramente tinha roupas em minha casa
de qualquer maneira. Não adiantava comprar roupas que
não fossem roupas de trabalho porque raramente saía.
Minha conta bancária agora está triste. Tenho dinheiro extra
de aluguel que não paguei do aluguel que rompi, mas fora
isso, não tenho nada.
A porta se abre antes de subirmos as escadas.
Uma mulher alta de cabelos escuros acenou para nós.
— Stone! — Ela grita de prazer. — Kai! Olá!
— Olá, Sra. Wilson, — Kai diz, sorrindo.
Seus olhos azuis brilhantes caem sobre mim.
Stone tem seus olhos, com certeza. — Você deve ser
Esmeray.
Eu sorrio. — Esme está bem.
— Esme, — ela diz, como se gostasse da
sensação do meu nome em seus lábios. A Sra. Wilson parece
mais jovem em comparação com outras mães. Eu
provavelmente tenho mais rugas do que ela e seu corpo é de
morrer. Ela me puxa para um abraço assim que chego perto,

e pela primeira vez em um tempo, eu não me importei. —
Stone me contou muito sobre você!
Olho para Stone, que tem um sorriso tímido.
— Por favor! Por favor! Entre. — Ela se vira
e nos conduz pela porta do saguão... é assim que se chama
essa sala?
— Uau. — Eu olho em toda a sala. Não
parecia uma sala de estar, mas a sala é maior que o meu
apartamento. Tem escadas em cada lado da sala, levando até
uma ponte, depois se separando em duas direções. Há
algumas cadeiras, mas nada demais na sala além de
pinturas.
A Sra. Wilson sorri. — Este é o saguão.
Venha conhecer o Sr. Wilson! — Seus saltos tilintam no chão
quando vamos para o lado direito da casa. Por ali está a sala
de estar que mais parece uma porra de um teatro com o
tamanho da televisão na parede. De lá vamos para o fundo
da sala, e ela bate em uma linda porta de madeira entalhada.
A porta se abre e alguém, que se parece com
um Stone mais velho, sorri para nós. — Olá!
Stone abraça seu pai, um pouco mais alto e
mais forte que ele. — Olá pai.
Seu pai se afasta, olhando para nós. — Kai
e... — Ele olha para mim. — Esmeray, certo?
— Esme está bem.

Ele estende a mão e eu a pego. Algo pisca em
seus olhos cinzas, o que torna difícil desviar o olhar. Meu
aperto de mão é firme e meus olhos endurecem.
Ele está... ele está tentando me intimidar?
Mas eu não recuo, segurando seu olhar
enquanto me endireito, olhando para ele.
Eu odeio ser pequena. As pessoas não acham
que eu consigo me controlar por causa disso. Quem é esse
homem? Ele acha que eu vou desistir ?
Um sorriso cruza seus lábios. — Eu vou
gostar de você, eu acho.
— Você vai, — eu digo arrogantemente. Eu
normalmente não sou muito confiante . Eu não tenho nada
para ser confiante, mas ele apenas trouxe isso como se não
fosse nada.
Ele compartilha um olhar com Stone.
— Você é culpado por tentar afirmar seu
domínio sobre outro alfa, — Stone resmunga.
Isso é o que ele estava fazendo? Foi algum
tipo de teste?
— Ele está certo, querida, — diz a Sra.
Wilson. Um ding soa no ar, fazendo-a se virar. — Esse é
provavelmente o resto da matilha. — Ela se move para o
hall de entrada.

Sr. Wilson envolve seu braço em torno de
Kai, levando-o de volta para o foyer e questionando-o sobre
como ele está indo e como Moon Born está vindo.
Eu envio a Stone uma rápida olhada,
questionando o que está acontecendo? Mas Stone apenas dá
de ombros, tocando minha mão e nos movendo.

CAPÍTULO 12
Esmeray
Depois que os outros entraram e foram
recebidos, Stone me levou para o meu quarto no andar de
cima, que fica do lado direito da casa, perto do dele. Meus
olhos se arregalam quando ele abre a porta de uma sala que
é enorme. Há uma cama enorme no centro da sala com uma
TV montada na parede e uma penteadeira próxima.
— Por que você não me disse que sua família
era rica?! — Eu pergunto.
Stone fecha a porta com inteligência. — Você
teria vindo?
— Não! O que você disse a sua mãe sobre
mim? Foi uma coisa boa?
Ele ri, movendo-se para mim e elevando-se
sobre mim. — Eu disse que você era engraçada, inteligente
e muito, muito bonita.

Eu sorrio levemente. — Você disse isso? —
Suas mãos acariciam meu rosto, e ele se abaixa,
pressionando seus lábios contra os meus. — Hum.
Eu beijo de volta, tocando seus bíceps. Uma
vez que eu me afasto, eu falo: — Você acha que eles gostam
de mim, ainda?
— Acho que sim.
Eu suspiro. É tudo tão novo para mim.
Ele escova meu cabelo atrás da minha orelha.
— Acalme-se. Eles vão te amar não importa o que aconteça
e você não parece ser do tipo que se preocupa tanto com os
pais.
Jogando-me na cama, eu gemo. — Eu não
sou! Eu poderia me importar menos com o que as pessoas
dizem sobre mim e, em um ponto, eu me importava menos
com relacionamentos. Mas agora , eu tenho um
companheiro, e a pressão é pior. Eu mal sei ser uma peluda,
muito menos uma companheiro.
Ele rasteja sobre mim, fazendo meus olhos se
arregalarem enquanto ele usa sua coxa musculosa para abrir
minhas pernas. O calor se acumula no meu estômago. —
Me chame de seu companheiro de novo.
Eu sorrio, passando a mão sob sua camisa.
Meu dedo traça seu abdômen e o V profundo que ele tem.
Eu lambo meus lábios, sussurrando: — Meu companheiro.

Ele se inclina, beijando meus lábios com mais
força desta vez enquanto seus braços prendem minha
cabeça. Eu sigo seus movimentos ásperos. Eu não dormi
com ele desde aquela noite e todas as noites eu pensava nele
e em como ele me fazia sentir bem.
Eu quero mais disso.
A porta se abre, fazendo-nos levantar.
— Ah, nojento! — Kira zomba, apertando a
bolsa que está segurando sobre os ombros.
Eu não posso deixar de rir. Se fosse a mãe de
Stone... Oh, Deus.
— Saia, — ela diz para Stone.
Ele me manda um olhar, sorrindo. — Ela é
uma idiota mandona.
— E uma castradora, — eu acrescento.
Stone ri, levantando-se e saindo da sala sem
outra palavra.
Kira fecha a porta atrás dela. —
Estranhamente, você não tem muitas marcas dele.
— Huh? — Isso me faz chegar e tocar meu
pescoço como se ele tivesse deixado um chupão lá.
— A maioria das garotas que saem do quarto
de Stone tem muito mais marcas do que qualquer coisa que
você já teve. A maioria das garotas da escola fala sobre isso,
é assim que eu sei.

Eu apenas aceno. Então, Stone é áspero
durante o sexo com todos menos comigo? É porque eu sou
alfa?
— O jantar está quase pronto. Eu vim te dar
roupas para esta noite, — Kira diz, me entregando leggings
e uma bela regata. Ela está quase vestida exatamente com a
mesma coisa. Mas há um problema. Meus seios são três
vezes maiores que os de Kira.
É o principal problema. A roupa que coloco
é fofa, mas não quero que meus seios apareçam tanto no
jantar. Eu saio do meu quarto para encontrar o de Stone
depois.
Eu bato, mas em vez de Stone, Krew abre a
porta. Seus olhos instantaneamente vão para o meu peito.
— Droga. — A luxúria em seus olhos é inconfundível, e eu
devoro sua atenção por um momento antes de empurrar
para dentro.
Claro, a matilha inteira está em seu quarto
como se fosse uma porra de uma festa do pijama.
— Uau. — Kai cobre os olhos. Bonito, para
ser honesto.
— Inapropriado, — comenta Reed,
desviando os olhos, mas eu o vi olhar um pouco mais.
Stone sorri. — Eu gosto disso.
— Claro que sim, — ele retruca.

Eu reviro os olhos, indo para o armário de
Stone antes que eu possa receber mais comentários. — É de
Kira, e até a porra das leggings parece que eu posso rasgá-
las se eu me curvar.
— Devemos testar essa teoria, — diz Krew.
Kai bate em seu ombro. — Ai! Estou apenas dizendo. Para
a pesquisa científica.
— Estas leggings não são à prova de
agachamento, — murmuro, abrindo a porta do armário de
Stone, que é um pequeno quarto em si. — Foda-me...
— Isso pode ser arranjado, — Stone
murmura perto do meu ouvido. Eu endureço. Eu nem sabia
que ele estava tão perto. Quando ele chegou tão perto? —
O que exatamente você está procurando? Se você não
percebeu, você é baixinha e pequena. Talvez algo de Krew
ou Kai se encaixe melhor.
Eu balanço minha cabeça. — Não, eu preciso
disso para cobrir minha bunda. Me bloqueie. — Eu ordeno,
tirando minha regata e colocando uma de suas mangas
curtas. Embora seja grande, coloco-o um pouco na frente das
minhas calças para parecer decente.
— Como é que ele consegue assistir? — Eu
ouço Krew choramingar do outro quarto.

— Não me peça para pegar nada hoje à noite.
— Eu mergulho debaixo do braço de Stone. — Eu sou o
comando. Por favor, feche os portões de Nárnia.
Stone fecha seu armário atrás dele, rindo.
Olhando para o espelho, rapidamente
arrumo meu cabelo até sentir que está bom. Está silencioso
no ar, me fazendo virar para os caras.
— O que?
Todos desviam o olhar, tentando agir
normalmente. Exceto por Reed, que me encara como se
tivesse algo a dizer.
Eu olho de volta. — Problema, Reed?
— Geralmente, as alfas dão ordens melhores
além de 'não me peça para pegar algo porque me recuso a
usar roupas íntimas'.
Eu levanto uma sobrancelha, inclinando-me
contra a cômoda. — Sim? Você vai me comprar uma tanga
ou devo pegar uma das suas? Ouvir risadinhas me dá
vontade de rir, mas me seguro.
Reed odeia isso, cruzando os braços sobre o
peito. — Graças a Deus, você não é minha companheira.
Stone precisa mantê-lo em uma coleira mais apertada.
A energia no ar muda. Um rosnado coletivo
vem da meu bando, incluindo o rosnado baixo de Stone que

pode ser ouvido sobre os outros. Eles soam exatamente
como um bando de lobos.
Mas todos eles parecem chateados com Reed
por minha causa…
— Abaixe-se. Reed está apenas agindo como
um bebê, — eu ordeno, e eles ouvem. Eu nunca tive tantos
homens me ouvindo antes. Stone e eu encontramos os olhos,
e eu estou um sorrindo. — Não estrague tudo neste fim de
semana com seu humor de merda, Reed.
Reed murmura algo e revira os olhos.
— Próximo pedido, alguém me elogia e me
diz que tudo vai ficar bem, — eu digo, tocando meu peito.
Meu coração bate no meu peito quando penso no jantar.
Isso irrita Reed, fazendo-o sair da sala, mas
todos os outros falam elogios de uma vez. Um sorriso cruza
meus lábios.
— Você parece muito foda, — Krew
acrescenta no final de tudo, me fazendo rir.
Stone coloca a mão na minha cabeça. — Você
ficará bem. Meus pais vão te amar.
— O nosso também, — acrescenta Kai.
Esqueci que ia conhecer todos os pais deles
neste fim de semana. — Eca!
Krew bate nele. — Bom andamento!

— Jantares feitos e suas irmãs estão aqui, —
diz Kira quando ela abre a porta do quarto.
— Irmãs?! — Meus olhos se voltam para
Stone.
— Stone tem duas irmãs. Ambas são mais
jovens em torno de nossa idade. Stone tem vinte anos, Ava
tem dezessete e Ivory tem dezesseis. Elas são muito jovens
para começar a Moon Born Academy, então agora eles vão
para o ensino médio, mantendo suas identidades em
segredo, — Kira explica enquanto descemos as escadas.
O pensamento do jantar faz meu estômago
roncar e cheirá-lo piora, então quando finalmente comemos,
estou na porra do céu.
— Então, conte-nos sobre você, Esme, — diz
o Sr. Wilson, fazendo todos os olhos se voltarem para mim.
Eu engulo, limpando meus lábios. Como ele
ousa me colocar no local? — O que você gostaria de saber?
— O que os seus pais fazem?
Caramba, assunto delicado. Olho para Stone.
— Não tenho certeza do que minha mãe faz porque ela foi
embora quando eu era mais jovem. Mas meu pai foi um
temerário com sua moto suja por um tempo antes de se
tornar mecânico pouco antes de falecer.
Sr. Wilson chupa os dentes. — Sinto muito
pela sua perda.

— Está bem. Ele era a pessoa mais legal que
eu já conheci até hoje.
Ele sorri calorosamente.
— Sem irmãos? — Sra. Wilson pergunta.
Eu balanço minha cabeça. — Sim só eu.
— O que você fazia antes disso?
Eu sorrio com a pergunta. — Eu trabalhava
em uma lanchonete. Foi lá que conheci o bando.
— Ela tinha uma moto, — Stone acrescenta,
olhando para seu pai.
Seu pai brilha nisso.
— Ela era louca por aquela coisa, — Kai
murmura.
Eu olho para baixo. Minha moto foi
destruída quando aqueles lobos da meia-noite vieram atrás
de mim. De jeito nenhum eu vou conseguir ela de volta. Eu
não posso nem me dar ao luxo de consertar ela agora.
Durante o jantar, descubro que Zeno tem um
irmão, enquanto Reed é filho único. Eu aprendi que eles são
amigos desde o nascimento e seus pais estão todos no
mesmo grupo.
Stone me acompanha até meu quarto depois
do jantar. Eu digo boa noite para os outros enquanto eles
vão para seus quartos. A casa é grande o suficiente para
todos nós termos nossos próprios quartos.

Stone agarra meus quadris, me puxando
para ele. — Você fez bem esta noite. Meus pais te amam.
Eu tenho que pisar na ponta dos pés para
beijar seus lábios suavemente. Não quero mais pensar no
jantar. — Entre um pouco.
Suas sobrancelhas se erguem. — Ah, e o que
faríamos?
Eu o puxo para o meu quarto, e ele fecha a
porta atrás dele, trancando-a. Assim que a parte de trás das
minhas pernas toca a cama, eu me viro e o empurro de volta
para a cama. — Então, por que... — eu monto nele,
prendendo seus quadris entre minhas coxas, — você não é
rude comigo?
Seus olhos se arregalam com a pergunta
antes que ele passe a mão pelo cabelo. — Um...
— É porque eu sou sua alfa?
Ele se deita, olhando para mim. Seus olhos
brilhantes examinam meu rosto antes que ele finalmente
acene com a cabeça.
— Então, na cama você me trata como sua
alfa em vez de sua companheira?
Sua língua desliza para os lábios. Ele está
duro sob meus quadris, pressionando minha boceta.
Eu me inclino. — Sim, vamos mudar isso. Eu
quero ser espancada…

Ele levanta uma sobrancelha, sorrindo.
— Estrangulada, fodida duro, e...
Antes que eu possa dizer mais, ele estende a
mão e agarra meu pescoço e me puxa ainda mais para ele.
Eu suspiro e minha mão agarra seu pulso, fazendo que
minha boceta pulse. — Graças a Deus, porque há tanta coisa
que eu quero fazer com você. — Ele geme, sua mão
segurando minha coxa enquanto ele me pega. Ele caminha
até o banheiro como se eu não pesasse nada. Os olhos
gélidos e macios que eu conhecia mudaram para algo duro
e primitivo.
Ele me coloca no balcão enquanto se move
para o chuveiro e o liga.
Eu rasgo minha camisa e solto meu sutiã,
deixando meus seios pesados caírem. Seus olhos se movem
para o meu peito, e vejo sua mandíbula apertar. Querido
Deus. Os nervos giram em torno do meu peito. Já vi Stone
tão sério antes, mas agora ele me olha como se eu fosse seu
brinquedo de mastigar.
— Continue, — ele ordena, esfregando-se
através de suas calças. Novamente, com as ordens sensuais.
Tirando meus sapatos lentamente, levanto meus quadris e
me removo para fora da legging até chegar aos meus
tornozelos, ficando nua na frente dele.
Ele rosna... Malditos rosnados.

Como se ele tivesse se transformado em lobo
na minha frente. Ele ronca todo o caminho para a minha
boceta, me fazendo fechar as pernas.
Jesus, só de ouvir isso poderia me fazer
gozar.
— Não, abra as pernas.
Eu inclino minha cabeça. — E se eu não
fizer?
Ele me encara por um momento antes de se
mover para mim. O vapor começa a embaçar os espelhos ao
nosso redor enquanto suas mãos fortes correm pelas minhas
coxas e as abrem. Eu luto, tentando ser uma pirralha e lutar
com ele, mas Stone é muito mais forte.
Sua mão livre percorre meu corpo, roçando
meus seios. — Escolha uma palavra segura, — ele sussurra
na concha do meu ouvido.
Meus olhos se arregalam. Ele quer uma
palavra segura? Eu nunca estive com alguém que usa uma
palavra segura. Então, é claro, penso na única palavra que
me vem à mente como uma mulher de dezoito anos. Uma
coisa que ignoro, que sei que Stone nunca faria.

CAPÍTULO 13
Esmeray
— Troca de óleo.
Stone solta uma risada suave e profunda. —
Essa é a primeira vez.
— O que? Você costuma foder garotas com
frequência? — Eu estalo com um pouco de ciúmes. Não é
como se eu quisesse que ele fosse virgem. Eu quero que ele
seja totalmente meu e só meu. Eu não quero saber como ele
estava na cama das outras. — Quão áspero você costuma
ser com elas?
Ele levanta uma sobrancelha, curvando-se
para que seu rosto fique entre minhas coxas. — Com
ciúmes, Esmeray?
— Não, — eu digo quando a respiração fica
difícil.

Ele se inclina para frente e em vez de lamber
minha boceta , ele morde com força a carne macia da minha
coxa.
Eu suspiro, estendendo a mão e agarrando
seu cabelo.
Seu aperto afrouxa e sua língua corre sobre o
ponto dolorido, acalmando-o apenas por um segundo. —
Não minta para mim, — ele murmura. Sua respiração
aquece minha pele.
— Eu não estou. — Meu corpo vai reagir
sem permissão e minhas mãos doem para empurrar sua
boca em mim.
Ele se levanta, agarrando minhas coxas e me
puxando para ele. Nossos quadris pressionam um no outro,
e eu pareço ser a única prestes a explodir com isso. Ele se
inclina, beijando meu pescoço, mandíbula e, em seguida,
meu lóbulo da orelha até que eu esteja em suas mãos e
sentindo a umidade entre minhas pernas. — Admita,
putinha.
Eu suspiro com suas palavras, mas minha
boceta pulsa com isso.
— Você está com ciúmes e me quer só para
você.
Sorrindo, eu balanço minha cabeça. Por que
eu sempre tenho que ser uma pirralha?

— Sabe... esses quartos são à prova de som.
Eu posso bater em você até você gritar , se você quiser
continuar mentindo para mim.
Eu me mexo, esfregando minha boceta
contra seu corpo, que ainda está vestido. Eu só preciso de
mais do que ele está me dando agora.
Sua mão cai entre minhas pernas, e seu
polegar corre pelas minha boceta. Eu , gemendo baixinho.
Seu polegar sobe, encontrando meu clitóris. Ele gira ao
redor, lentamente. Seus olhos me observam enquanto tento
afastar seus dedos. Tanta tensão aumentou em meus
quadris e faz meu corpo se contorcer quando ele me toca.
Sua mão livre agarra meus pulsos e prende
minhas mãos acima da minha cabeça no espelho frio. Seu
polegar ainda gira, fazendo meus quadris balançarem. —
Diga-me a verdade. Diga-me que você me quer só para você.
Você não quer que ninguém me toque?
A pressão aumenta quando minhas pernas
envolvem sua cintura. Estou tão perto.
— Diga ou eu paro.
— Você não ousaria, — eu desafio. Por que
estou sendo tão teimosa?
Mas então ele se afasta, parando.
— Que porra é essa ? — Eu respiro.

Ele dá um passo para trás, desafivelando o
cinto. — De joelhos.
Eu sorrio, lambendo meus lábios. Isso é mais
parecido com isso. Eu deslizo do balcão e caio de joelhos
assim que ele sai de sua cueca e calça. Seu grande pau fica
bem na minha cara, veias correndo até a ponta. Uma de suas
mãos em punhos seu eixo.
— Chupe.
É uma ordem simples, mas eu obedeço. Eu
me inclino para frente, mantendo meus olhos fixos nos dele
e cautelosamente passando minha língua ao redor de sua
ponta. Abaixando minha boca, eu avanço, chupando-o.
Stone geme, tirando sua camisa.
Eu me ajoelho um pouco, chegando a tocar
seu abdômen. Jesus.
— Boa garota. Você gosta de chupar meu
pau? Ele pergunta.
— Hum, — eu murmuro. Cada vez, eu me
afasto, girando minha língua ao redor dele antes de tentar
levá-lo totalmente em minha boca, o que parece impossível.
Ele é tão grande que não cabe totalmente.
— Eu não estou me segurando desta vez.
Toque duas vezes na minha barriga se você não aguentar. —
Suas mãos se movem para o meu cabelo e o agarram. Eu

preparo totalmente minha garganta para o que vem a seguir.
— OK bebê?
Eu concordo.
Então ele se joga na minha garganta,
ganhando gags duras. Eu agarro suas coxas enquanto meus
olhos lacrimejam.
— Porra. Essa boquinha bonita sua é tão boa
caralho, — ele geme.
Minha boceta pulsa.
Ele reivindica minha garganta, usando-a tão
duramente quanto pode, e eu deixo. Meus dedos correm
entre minhas pernas e esfregam meu clitóris. Eu resmungo
um gemido contra ele. Ele fodendo minha garganta está me
trazendo mais perto de gozar.
Stone puxa para trás ! Ele dá um tapa no meu
rosto. Eu suspiro, alcançando minha bochecha. — Não se
toque.
Eu olho para ele, amando a forma como a
ardência atrai meu corpo. É quase como se ele soubesse que
é exatamente o que eu quero que ele faça.
— Troca de óleo? — Ele provoca.
Eu balancei minha cabeça, travando os olhos
com ele. — Eu quero mais. — Minha voz é um pouco áspera
e ele deve notar isso, porque ele se abaixa, me puxando de
volta para o balcão.

— Eu machuquei você? — Ele esfrega
minha garganta.
Eu não posso deixar de rir com a rapidez com
que ele muda para ser suave. — Você realmente acha que
seu pau pequeno me machucou? — Eu agarro sua garganta,
puxando seus lábios perto dos meus. — Isso não foi nada.
Outros homens me foderam tanto que chorei e implorei por
mais.
— Mentiras…
Suas sobrancelhas levantam e ele me encara
com força. — O que você acabou de dizer?
— Eu gaguejei?
Ele agarra minha garganta, me fazendo
largar a dele. — Que porra você disse?
Ali está ele.
Eu movo sua mão, para que eu possa falar.
— Seu pequeno pau...
Eu nem termino quando ele me carrega para
o chuveiro e bate minhas costas contra a parede. Mordi
meus lábios, olhando para ele. — Você não pode pensar que
eu sou pequena? Você estava apenas engasgando com isso.
Eu aceno, engolindo em seco.
Ele sorri. — Sério? — Sem qualquer aviso,
ele me levanta e bate direto em mim.
Embora, eu estou encharcada, mas ainda dói.

Ele me deixa ajustar, revirando os ombros.
Mas uma vez que minha respiração se acalma, ele começa a
me foder mais forte do que eu já fui fodida. Minhas unhas
cravam em seu ombro, definitivamente deixando marcas.
— Oh meu Deus! — Eu gemo, fechando meus olhos.
Ele dá um tapa no meu rosto levemente. —
Não, olhe para mim, Esmeray.
Nossos olhos se encontram, água escorrendo
sobre nossos rostos.
— Quem é pequeno de novo?
Ele mergulha mais forte em mim, agarrando
minha bunda. O barulho de nossas carnes batendo juntas se
mistura com os sons de água espirrando e nossos gemidos.
Prazer lava sobre mim e aperta em meus
quadris. Eu endureço. — Estou tão perto, Stone!
Ele rosna como um lobo no meu ouvido, o
que me faz fechar os olhos e jogar a cabeça para trás. A
tensão aumenta em meus quadris e minhas pernas apertam
em torno de sua cintura. — Responda-me, Esmeray. — Sua
mão cai e seu polegar acaricia meu clitóris.
Isso me envia sobre a porra da borda. —
Você é o maior que eu já tive! — Eu agarro seus ombros,
enrijecendo. — Por favor, não pare. Estou gozando! Estou
gozando! Eu... eu... Soltei um grito silencioso quando senti
meu corpo liberar tudo sobre ele. Isso me atinge como um

trem, me lavando e formigando meus membros. — Ah,
porra! Stone! — Lágrimas queimam em meus olhos
enquanto ele metia com estocadas longas e duras.
Ele sai de mim, empurrando para cima e
prendendo seu pau entre nossos corpos. Ele solta um
gemido e esperma atira no meu estômago. — Porra! — Ele
arrasta para fora, fechando os olhos. — D-Você gostou mais
disso?
Eu aceno, incapaz de recuperar o fôlego.
— Eu não machuquei você?
Eu bufo. — Eu disse que queria me
machucar, Stone. Faz me sentir bem.
Ele concorda. — Ok, apenas me avise se eu
for longe demais.
Quando acordo ao lado de Stone, não estou
dolorida da noite anterior. Amaldiçoei a cura deste shifter.
Eu queria marcas.
Rolando, eu toco seu peito. Ele está
dormindo tranquilamente de costas. Só de olhar para seu
peito musculoso envia uma sensação dolorosa que lateja na
minha boceta. Como ele ousa ser tão gostoso? Eu lambo
meus lábios, estendendo a mão e tocando seu peito
novamente. Mas desta vez, minha mão viaja até os músculos
do estômago, seguindo os cumes deles.

— Você vê algo que você gosta? — Stone
murmura com uma voz sonolenta.
Eu olho para seu rosto, sorrindo. — Ah...
nada demais.
Ele estende a mão, agarrando meu cabelo e
puxando minha cabeça para que nossos lábios se conectem.
Eu gemo, apertando minhas coxas juntas.
— Venha aqui, — ele murmura em meus
lábios.
Eu rastejo em cima dele, pressionando minha
boceta direto em seu pau duro. Meu cabelo espalha sobre o
lado do meu rosto enquanto eu uso seu peito como apoio.
Ele fica duro quase tão rápido quanto eu estou molhada.
Tínhamos adormecido nus, abraçados e sentindo o calor um
do outro, mas eu sabia que acordaríamos querendo foder.
Seus olhos se movem para meus seios
balançando. — Nada como ver isso de manhã... — Suas
mãos correm pelos meus quadris antes de massagear meus
seios. Meus quadris rolam lentamente para cima e para
baixo em seu pau.
— Ah, foda-se. — Sento-me em linha reta
para ajustar e deslizo em seu pau.
Uma batida na porta faz com que nós dois
nos separamos.

— Esmeray? — A voz da Sra. Wilson entra
pela porta.
Stone reprime uma risada enquanto nós dois
lutamos. Eu aceno para ele se esconder em algum lugar
enquanto jogo um roupão e finalmente atendo a porta.
— Bom Dia. — Ela sorri para mim.
— Bom Dia senhora.
— Eu estava esperando que você gostasse de
sair comigo, Kira, e as irmãs de Stone. Como um dia de
garotas enquanto os caras se preparam para a festa.
Estou sem palavras. Estou convidada? Elas
mal me conhecem.
— Você não precisa, — acrescenta ela,
vendo minha hesitação.
— Oh não. Eu realmente gostaria disso.
Obrigada.
Ela acena. — Se sairmos em trinta minutos,
é tempo suficiente para você se preparar?
Eu aceno, sorrindo.
— Ah, e diga a Stone que seu pai precisa dele
em breve. —Meus olhos se arregalam quando ela
simplesmente se afasta. Fecho a porta lentamente enquanto
minhas bochechas esquentam.
Stone solta uma gargalhada. — Puta merda!

Eu pego um travesseiro e o chicoteio em sua
cabeça. — Você disse que ninguém seria capaz de me ouvir!
Seu mentiroso!
Ele me agarra e me puxa para a cama. —
Toda a casa, cada cômodo, é à prova de som. Eu não estou
mentindo!
— Hum! — Eu o empurro, colocando minha
palma em sua bochecha. — Eu tenho que me preparar para
o dia das garotas. — Faço uma pausa, voltando-me para ele.
— O que exatamente é um dia das garotas? —Stone levanta
uma sobrancelha para mim.
Eu não levo mais de dez minutos para tomar
banho e me vestir. Eu uso meus shorts de motoqueiro com
um dos botões havaianos de Stone. O fundo é amarrado
para torná-lo um pouco mais bonito.
A música toca enquanto desço as escadas.
Parte de mim acha que a festa já começou e eu perdi o dia
das garotas, mas vejo Kira esperando por mim no final da
escada. Seus dreads vermelhos estão puxados para cima e
ela está vestindo shorts e uma regata.
Ela olha para mim, levantando uma
sobrancelha enquanto Stone me segue escada abaixo. Ele
passa por nós e vai até sua mãe e irmãs.

— Por acaso você ouviu alguma coisa...
Ontem à noite ? — Eu questiono Kira. O quarto dela é mais
perto do que os pais de Stone.
Ela inclina a cabeça. — Você falou alto?
Eu dou de ombros e murmuro. — Eu me
segurei mais do que ele.
Kira solta uma risada, balançando a cabeça
quando um Krew suado chega do fundo do saguão.
— Finalmente, alguma mão de obra! Eu tive
que trabalhar com Kai e ele é tão fraco, — ele exclama ao
ver Stone. Ele está sem camisa com tatuagens subindo e
girando em torno de seus braços e peito. Meus olhos viajam
pelos músculos do estômago e quadris tonificados.
Ivory e Ava riem como colegiais quando
veem Krew assim. Eu não os culpo, mas o ciúme sobe em
meu peito. Pela maneira como Krew age, ele foderia
qualquer coisa que andasse, menos a companheira de seu
melhor amigo. Eu olho para o meu telefone, apenas para
tirar os olhos dele.
— Espero que você se divirta, — Krew me
diz.
Eu olho para cima, encontrando seus olhos
castanhos. — Oh eu vou. Você está com ciúmes por não ter
sido convidado?

Ele colocou uma mão no quadril,
inspecionando a outra mão. — Claro que estou. Eu adoraria
fazer minhas unhas e meu cabelo.
Eu balancei minha cabeça, segurando um
sorriso. — Você meio que precisa disso, Krew. Você já olhou
para si mesmo?
Ele suspira. — Ai!
Eu o empurro um pouco, indo para o quintal
através do foyer. Eu quero checar meus outros caras e ver o
que eles estão fazendo.
O quintal era enorme foda. Metade dele tem
uma enorme piscina com trampolim. A outra metade está a
meio caminho para um churrasco. Perto da entrada da
floresta há um galpão enorme para o qual os caras vão e
voltam. Kai está ajudando Reed a carregar algo para a
decoração. Zeno se abaixa perto do galpão, pega uma mesa
e a pega.
Todos os meus homens estão sem camisa.
Querido Deus. Tenha piedade de mim.
Zeno olha para mim, alguns de seus cabelos
pretos caindo sobre o rosto de seu coque. Ele pisca antes de
seguir em frente. Seu corpo é tão forte e delicioso quanto o
de Krew.
Eu preciso disso, Deus.

CAPÍTULO 14
Esmeray
A Sra. Wilson nos leva em seu carro preto
fosco. Eu ouço a conversa dela fazendo perguntas a Ava
sobre o quão ela está animada para começar na Academia
Nascido na Lua em breve.
Eu sorrio, observando a paisagem ao nosso
redor. Está definitivamente quente, mas as árvores fornecem
um pouco de sombra ao nosso redor. Desde que me lembro,
adoro o ar livre. Meu pai e eu passamos a maior parte do
tempo fora.
— O que vocês gostariam de fazer primeiro?
— A Sra. Wilson pergunta.
Os olhos se movem para mim. — Não me
faça decidir! Eu nunca tive... — Eu me paro. — Vocês
apenas escolhem algo. Não sei.
— Esme não tem nenhuma roupa. Ela
precisa de tudo isso e sapatos! — Diz Kira.

— E um maiô aparentemente... —
murmuro.
A Sra. Wilson bate palmas enquanto
paramos no sinal de pare. — Ok, compras, comida, e então
manicure e pedicure. Parece bom, meninas?
Eu aceno enquanto os outros concordam.
Eu me divirto muito com todas. Eu aprendo
muito sobre Stone e como ele era irritante quando criança.
Ele sempre foi tão mandão.
Escolho a maioria das roupas que posso
comprar - embora não tenhamos ido a um lugar barato.
Ivory então começa a escolher roupas para mim. Lindas
roupas, mas não tenho tanto dinheiro. Venha descobrir, o Sr.
Wilson está pagando por tudo e nos disse para irmos à
loucura.
Ainda assim, me sinto mal. Eles trabalharam
duro por esse dinheiro, não eu.
Mas eles me permitem comprar muitas
camisas, calças, sapatos, tangas e até bons sutiãs. Eu nunca
tive um bom sutiã que não estragasse após uma semana de
uso. Eu nunca poderia pagar um bom como este. Elas até me
deram pijamas. Para ser justa, sempre dormi nua no meu
apartamento, então nunca precisei deles até agora.
A Sra. Wilson escolhe o maiô, embora eu
insista que eu deveria estar um pouco mais coberta. Meus

seios são enormes, mas o maiô é bom o suficiente para não
escorregar ou estragar. Surpreendentemente.
Depois de um almoço rápido, vamos a uma
manicure, que surpreendentemente tem espaço para todas
nós sentarmos uma ao lado da outra. Nunca me interessei
por esse tipo de coisa, por causa do dinheiro. Mas também,
quando criança, eu me sentia mal por fazer meu pai comprar
coisas que não eram úteis.
— Qual é a sensação de encontrar seu
companheiro? — Ivory pergunta, inclinando-se para olhar
diretamente para mim e nem mesmo se importando com os
trabalhadores ouvindo.
— Isso... — Como posso colocar isso em
palavras? Eu deveria me sentir inteira, certo? Mas algo
parece estar faltando. — É bom ter alguém que é só para
você.
A Sra. Wilson suspira. — Lembro-me de
conhecer Silver. Ele era o mais bonito de todos. Eu tive sorte.
Ele era inteligente, ambicioso e engraçado.
Então, Stone é definitivamente como seu pai,
Silver.
— Ele me convidou para sair pela primeira
vez, e eu realmente o rejeitei por um dia porque eu não
achava que ele realmente gostaria de sair comigo. Na época,
eu era nerd e focada nas aulas.

Eu a observo enquanto ela fala sobre ele. Seus
olhos estão em uma névoa de amor que me faz sorrir.
— Ele me pediu em casamento depois de
alguns meses, e estamos casados há vinte e cinco anos.
Posso me imaginar casando com Stone, mas
também posso me imaginar com cada um dos meus
companheiros de matilha, além de Reed. Reed está me
dando nos últimos nervos e não parece estar me aceitando,
mas com todos os outros, eu posso ver um futuro. Não
deveria ser assim, certo? Eu deveria apenas querer Stone e
só ele. Ele só me quer, ou ele quer os outros?
— Você se sente incluída, Esme?
Olho para Liza, a mãe de Stone. Eu concordo.
— Muito. Os caras foram muito legais e todos vocês foram
receptivos.
— Quão estranho é desenraizar toda a sua
vida e seguir um capricho? — Ava pergunta.
Eu dou de ombros. — Eu não tive muita vida
para ser honesta. Eu tinha um lugar onde só dormia e
trabalhava o tempo todo. Se eu não estivesse no trabalho,
estaria andando de moto.
Depois de relaxar e fazer massagens,
partimos. Estamos todos em silêncio, mas de bom humor.
— Obrigado por isso, — eu falo com Liza. — Eu nunca...
tive um dia das garotas, então foi muito divertido.

Ela sorri de volta para mim. — Claro,
querida. Você precisa de roupas novas que façam todo
aquele seu bando babar. Não pode ser uma alfa sem parecer
uma alfa.
Eu soltei uma risada.
Posso imaginar a maior parte do bando —
babando, — mas Reed. Ele realmente me odeia. Eu entendo.
Eu sou a nova garota. Talvez ele se apaixone por mim
eventualmente.
De volta à casa, Liza chama os caras para nos
ajudar a carregar as malas. Os olhos de Silver se arregalam
assim que ele vê tudo. Isso me faz sentir um pouco culpada.
Eles me forçaram… Havia uma arma na minha cabeça.
— Uau, — murmura Silver. Ele está suando
de tanto correr no calor, mas ao contrário da meu bando, ele
não está sem camisa.
— Minha culpa, — eu digo com um
encolher de ombros.
— Você só tinha que quebrar o banco,
Esmeray, — ele brinca.
Eu lhe envio um olhar provocante. — Sim,
Silver, eu fiz.
Ele me encara com um sorriso no rosto.
— Estou contando para Stone.

— Eu vou dizer a ele, — eu ofereço
enquanto Stone, e os outros chegam ao carro. Olho para
Silver, desafiando-o. — Você não tem algo para dizer ao seu
filho, Silver?
Stone levanta uma sobrancelha. — Huh?
Seu pai solta uma risada. — Vamos apenas
colocar essa merda dentro.
Pensei isso! Sorrindo, eu pego algumas das
minhas coisas. Eu fico um pouco para trás , com Silver.
Nossos sapatos batem contra o cascalho. — Desculpe, eu
comprei tanto, — eu sussurro, incapaz de olhar para ele.
— Você vai usar tudo isso? — Ele pergunta,
carregando a bolsa nova que sua esposa colocou no ombro.
Pelo menos eu não consegui essa coisa cara.
Eu concordo.
— Isso é tudo que importa. Estou apenas
arrebentando suas bolas, querida. Ele acaricia minha cabeça
como se eu fosse seu filho. Isso me faz parar. Isso me lembra
de quando meu pai costumava fazer isso. Silver me lembra
meu pai. Parece que ele faz o que pode por sua família. Meu
pai amava sua família e adorava brincar comigo.
Eu alcanço, seguindo os caras até o meu
quarto. Eu jogo minhas malas na cama, caindo nela.

— Enquanto estávamos trabalhando como
escravos, você estava sendo uma garimpeira, — diz Reed,
colocando minhas malas no chão.
Eu bufo. — Claro que sim! Eu estava. Reed,
você não pode nem mesmo arruinar meu maldito humor.
Eu tenho minhas unhas feitas, roupas íntimas novas e sutiãs
que se encaixam. Me chame de garimpeira o quanto quiser.
— É por isso que você flerta com todos nós?
Pelo nosso dinheiro? — Reed acusa, cruzando o braço sobre
o peito.
Eu sento. — Espere , vocês são todos ricos?
— Olho para os gêmeos, que dão de ombros. Zeno assente.
— Oh, merda... eu tenho que casar com todos vocês e matá-
los para o seu seguro de vida.
— Uma mulher atrás do meu coração, —
brinca Krew, empurrando o cabelo para trás.
— Literalmente, — Kai murmura.
Reed parece louco. Suas sobrancelhas estão
juntas, e seus lábios estão em uma carranca.
Eu bufo. — Acalme. Eu me senti mal o tempo
todo. Minha conta bancária nunca poderia... — Olho para
as sacolas, me sentindo grata. Eles mal me conhecem, mas
fizeram isso por mim. — Eu já disse obrigado aos Wilsons
e que sinto muito por desperdiçar dinheiro. Saia do meu
quarto.

— Minha mãe tem um armário só para
bolsas, — Stone zomba, sentando ao meu lado. — Não dê
ouvidos a Reed. Você não desperdiçou dinheiro. Se alguma
coisa, foi para alguém que mais precisava.
Eu olho para meu companheiro bonito que
encontra meu olhar. Deus, as coisas que eu faria com ele. Eu
ouço o farfalhar de uma das minhas malas que me faz olhar.
Krew puxa a calcinha vermelha brilhante
com tiras que acabei de comprar. — Ah... eu gosto disso.
Reed dá um tapa na própria testa,
murmurando maldições.
— Você vai experimentar? Eu mordo o riso.
Ele me envia um olhar pensativo. — Merda,
eu poderia.
— Idiota do caralho, — Kai diz, tentando
desviar os olhos da minha calcinha.
Zeno pega a calcinha dele antes que Krew
possa colocar uma perna nela. — Não rasgue.
Provavelmente é caro. — Então ele congela, olhando para a
calcinha em sua mão antes de jogá-la para mim. —
Desculpe.
Eu caí na risada. — Vocês são crianças!
— Crianças que acabaram de se preparar
para uma festa de natação que começa, — Krew olha para
seu pulso vazio enquanto diz, — quarenta minutos.

Meu estômago afunda enquanto os nervos
voltam. — Foda -se... — Vou conhecer muitas pessoas esta
noite, e não gosto disso. Especialmente com aquele maiô que
Liza me fez ficar. É fofo. Sexy até, mas eu simplesmente não
faço coisas sensuais, especialmente quando estou tentando
fazer com que os pais de Stone me levem a sério. — Eu não
quero fazer isso.
— Apenas passe por isso, — diz Stone,
tocando meu cabelo. — Então vamos relaxar esta noite.
— Podemos assistir a um filme no home
theater, — sugere Kai.
Meus olhos se arregalam. — Jesus . Teatro?
Stone acaricia minha cabeça. — Prepare-se.
Nós nos encontraremos lá embaixo. — Kai é o último a sair
do quarto, olhando para a calcinha na minha cama antes de
fechar a porta.
Deixei escapar um suspiro antes de me
mover para me preparar. Quanto mais me aproximo de
terminar de me vestir, mais nervos se acumulam em cima
do que eu já tinha.

Zeno
Não demora muito para nos vestirmos.
Apenas uma mudança de shorts. Stone está com uma regata
agora, mas é só para combinar com o short. Eu só mantenho
minha camisa.
— Vocês todos vão compartilhá-la ou algo
assim? — Reed questiona assim que eu chego ao final das
etapas.
Compartilhar ela? Olho para Stone.
— Vocês todos têm uma atração por ela? —
Pergunta Stone.
—Eu realmente não no início, mas agora eu
tenho. Devo admitir isso irá arruinar a amizade que temos?
Nenhum de nós já compartilhou uma mulher, muito menos
namorou a mesma pessoa, e eu, por exemplo, não queria
estragar isso para Stone. Ele está feliz e ela também. — Não,
— eu minto.
Kai olha para baixo, balançando a cabeça. Eu
sei que ele sabe. A maneira como ele olha para ela diz tudo.
— Eu não me importaria de dormir com ela,
— diz Krew com um sorriso nos lábios.
Eu balanço minha cabeça. Eu me pergunto se
ele sente algo mais do que luxúria às vezes. Uma coisa que

me parece estranha é que ele disse dormindo com ela.
Normalmente, ele não se importa em dizer: — Eu foderia
isso .
— Você tem um puxão? — Stone pergunta.
Krew dá de ombros. — Eu não sei como é
isso, pessoal. Achei que todos concordávamos que eu nunca
teria um companheiro.
Olhos queimam em mim, me fazendo olhar
para cima. Esme está no topo das escadas. Seu maiô é branco
puro com correntes de ouro como alças. A parte superior
cobre seus mamilos, pelo menos, mas seus seios estão quase
transbordando. A parte de baixo tem o mesmo tipo de tiras
douradas, envolvendo sua cintura, conectando os dois
triângulos de pano. Seus quadris são largos, me fazendo
pensar o quão redonda sua bunda parece neste maiô. Suas
coxas são grossas e quase mordíveis... Ok, elas são
mordíveis, e eu quero ser o único a fazer isso.
Ela desce as escadas até nós, os seios
saltando. Não se atreva a ficar duro... não fique duro... Eu
me sinto como um adolescente de novo, tentando controlar
minha ereção. Nos últimos dias, foram muitos. Eu posso
controlá-lo. Eu não sou fraco... Eu tenho desejado senti-la,
sentir seus lábios, senti-la gozar. E isso me faz sentir fraco.

No último passo, seus seios saltam e se
acomodam. E do ângulo em que estou, vejo o quão redonda
sua bunda realmente é.
E eu estou duro agora.
— É ruim? — Ela questiona nosso silêncio.
Suas sobrancelhas se juntam. Seu cabelo está preso em
coques , alguns cachos emoldurando seu lindo rosto.
Porra. — Não. — Eu murmuro, virando-me
e pedindo licença para o banheiro. Tenho certeza de que
parece rude, mas não posso deixar ninguém do meu bando
ver minha ereção. Stone saberia que eu sinto a atração
também, ou pelo menos saberia que ela me excita. Eu não
quero ser o único a arruinar as coisas para ele.
Companheiros são especiais para lobos. Você só tem um. Se
ele e Esme são realmente companheiros, então quem sou eu
para estragar isso para ele?
Eu toco meu pau através do meu short.
Mesmo através do tecido, sinto como é difícil e como as
veias estão saltando. A pior parte é que a pornografia não
está funcionando. Não é bom... A menos que eu pense em
Esme. Então eu me sinto uma merda depois.
Eu corro água gelada sobre minhas mãos
antes de esfregar no meu rosto. Depois de alguns minutos,
ele vai cair e então eu vou lá fora.

CAPÍTULO 15
Esmeray
Isso não estava fora da minha zona de
conforto. A primeira vez que os conheci, fiquei basicamente
nua e nadei com eles. Bem, quase nua. Nesse ponto, eu não
sabia que shifters lobo eram uma coisa real e não um conto
de fadas.
Agora estou conhecendo as pessoas mais
importantes da minha vida, e pareço...
— Você meio que parece uma prostituta, se
você me perguntar, — Reed geme quando pergunto se foi
ruim.
Tirou as palavras da minha boca. Talvez eu
tenha parecido, até Zeno foi embora...
Stone rosna, os olhos fixos em seu amigo. O
que Reed disse sobre mim parece irritar todos eles, mas eu
serei amaldiçoada se eu deixar um filho da puta como Reed
falar sobre mim assim.

— Foda-se, eu não estava perguntando a
você. Liza disse que este era perfeito.
O rosto de Stone suaviza quando ele acena
para mim. — Minha mãe tem bom gosto.
Reed balança a cabeça, indo embora. Como
se eu não o visse apenas olhando para meus seios.
Olho para Kai em busca de uma leve
segurança. Seu rosto está vermelho, mas ele me envia um
sorriso. — Você parece bem, Esme. Tenho certeza de que
ninguém pensa que você é uma... prostituta.
— A menos que você queira ser tratada
como uma, — diz Krew, tortuosamente. Seus olhos têm
calor neles, e ele não faz nada para esconder sua ereção.
Não olhe para baixo... Não olhe para baixo,
Esmeray. Eu tenho que dizer a mim mesma.
Kai bate nele. — Nenhuma mulher quer ser
tratada como uma... Cale a boca!
Eu reviro os olhos. — Krew, cuidado antes
que Stone te coma.
Stone levanta uma sobrancelha, olhando
para cima dos meus seios. — Huh?
Eu reviro os olhos. — Você deveria atacá-lo!
— Oh, tudo bem. Para que?
Soltei um suspiro, acariciando-o. — Vamos
acabar com esta noite. — Vou em direção ao quintal,

finalmente notando a música alta. Quantas pessoas estavam
lá fora? Será que todos eles vão pensar como Reed? Nenhum
deles me aceitará como a nova Alfa? Eu paro bem diante da
porta.
— O que está errado? — Krew pergunta
primeiro.
— Esqueci meu telefone... Talvez eu vá
buscá-lo para tirar fotos.
— Posso levá-los para você, — sugere Kai.
Ah, claro, você vai, seu rolo de canela de um
humano.
Stone tira o telefone de Kai do bolso e liga a
câmera. — Vamos tirar uma foto para lembrarmos disso.
— O dia, — Krew ri do que quer que esteja
acontecendo em sua cabeça, — que Esme pode cagar nas
calças.
Eu me viro, socando seu braço. — Pode,
cachorro!
— Ai.
— Sorriso! — Stone avisa, tirando uma foto
minha batendo em Krew, em seguida, tirando uma foto
minha colocando um sorriso falso para a câmera.
— Isso não é um sorriso bonito! — Krew
provoca.

Eu então começo a socar seu braço. — Quer
dizer!
— Abuso, Alfa! — Krew grita, abrindo a
porta e escapando da minha ira.
Stone segue, rindo.
— Faremos de tudo para que você se sinta
incluída e menos nervoso, — Kai murmura para mim.
Eu olho para ele. — Eu vou ser honesto. Suas
palavras... Elas estão me afetando.
Kai envia um sorriso triste. — Reed odeia
mudanças. Ele odiou Kira por três meses porque ela nasceu
em nossa pequena família. Você tem que dar tempo a ele.
Mas tenho certeza, Esmeray Devine não deveria e não se
importa com nada que os outros digam.
— Aquela garota que vocês conheceram era
uma farsa. Eu simplesmente não me importava com o que
os outros pensavam, porque eu nunca precisei…
Ele toca minhas costas. — Você também não
deveria se importar com o que dizemos. No final das contas,
você é nossa alfa, não Reed. Se você diz que está incrível,
então você está incrível. Não deixe o humor de Reed
derrubar o seu. Você merece se divertir e sair com nossa
família confortavelmente.
— Você não acha que eu estou confortável?
— Eu levanto uma sobrancelha.

Ele dá de ombros. — Se você quiser, pode
ficar com a minha camisa.
Isso e doce. — E saudades de vocês babando
em mim? Por favor.
Ele ri. — Você viu o cuspe saindo da minha
boca, hein? —Eu dou de ombros e ri. — Está por toda a sua
camisa, Kai. Limpe-o antes que seus pais pensem algo
diferente.
— Oh, merda, — ele murmura, esfregando
sua camisa, como um idiota. Ele olha para cima e sorri para
mim, balançando a cabeça para que eu o siga.
O pátio se transformou em um cenário de
festa. A churrasqueira e o bar são montados no deck
próximo à piscina com pessoas ao seu redor. As mesas são
colocadas ao redor do quintal com velas tiki queimando por
toda parte. Provavelmente preenchido com algo para
manter os insetos longe. Stone e os caras escolheram uma
mesa, colocando as águas. Liza está em uma mesa com
algumas pessoas, conversando sobre vinho enquanto Silver
fica com homens no bar. E assim que saímos, Silver acena
para mim – apenas para mim – para seu grupo de homens
mais velhos.
Excelente.

Eu mando Kai me ajudar , mas ele me
empurra para frente. Há dois outros homens no bar com
Silver, o resto se afastou quando me aproximei.
— Então, — Silver pega uma grande garrafa
de uísque, rotulada como somente alfa. — Estes são Redmen
Davis e Brick Rosary. Pessoal, está é a nova alfa do bando e
minha garota, Esmeray.
Eu aperto a mão de Redmen com firmeza,
vendo seus olhos críticos. Tal pai tal filho, Reed conseguiu
isso dele. Algo brilha nos olhos de Bricks quando apertamos
as mãos. Não é nada estranho. É para me deixar saber que
ele também é um alfa. — Prazer em conhecer vocês pessoal.
Quem está no seu bando, Brick?
Seu rosto mostra que ele está impressionado
que eu percebi. — Ah, algumas pessoas aqui. Minha família
não pode estar aqui hoje. Eu só conheço Silver do ensino
médio e depois da academia.
— Ele tem um ego enorme, não é? Ele
sempre foi assim? — Eu estou brincando.
Isso faz Brick rir e assentir. — Uma noite
aqui e ela já sabe, Silver!
— De qualquer forma, — Silver zomba de
seu amigo, mas começa a servir três doses. — É uma
tradição que os alfas tomem tiros.
— Eu concordo.

Redmen se desculpa, afastando-se.
Quando todos os copos estiverem cheios. Ele
coloca a garrafa embaixo do bar e pega um copo. Eu sigo o
exemplo.
Silver levanta sua taça e brinda: — Ao longo
reinado da segunda alfa feminina a existir. Que seja
tranquilo para você e seu bando.
— Um homem! — Brick diz, passando a
mão pelo cabelo prateado. Ambos parecem pais de barriga
de cerveja agora, mas posso dizer em seu auge, eles eram
atraentes.
Todos nós batemos o tiro de volta sem muito
barulho. O uísque aquece meu estômago, escorrendo pelo
meu corpo. Tem um gosto antigo, mas doce de certa forma.
— Pergunta, — eu digo, pousando o copo.
Ambos olham para mim. — Tenho certeza de que vocês
passaram pelos obstáculos de ser um alfa porque, você sabe,
vocês dois são velhos. — Eles compartilham um olhar,
rindo. — Eu só queria saber se vocês têm alguma ideia ou
conselho para mim. Eu sou muito nova nisso. Eu nunca
mudei antes.
— Então, eu ouvi, — Silver dizer, tocando o
queixo para pensar. — Meu melhor conselho seria não
deixar ninguém confundir sua bondade com uma fraqueza.
Você é uma garota extremamente doce, mas eu vejo o que o

garoto Davis faz com você. Você tem que saber quando
assumir o comando —
Assentindo, eu digo: — Vou manter isso em
mente.
— Conheci alfas durante toda a minha vida,
mas nunca os ouvi me pedir conselhos, — começa Brick.
Os nervos correm através de mim . Talvez eu
não devesse. Isso é algo que você deveria aprender sozinha?
— É quando você sabe que eles realmente se
importam com seu bando e estão abertos a críticas. Meu
conselho é que você falhará e cairá, mas um alfa sabe
quando se levantar ou se afastar de uma situação que não
pode consertar.
— Obrigada. — Olho para uma mulher
abraçando Kai. Definitivamente sua mãe. — Desculpe.
Tenho algumas pessoas para conhecer. — Rapidamente,
pego uma cerveja do bar.
— Você é muito jovem para beber, — brinca
Silver.
Isso me faz jogar minha cabeça para trás e rir.
— Sério?
A maioria das famílias acaba gostando de
mim. A mãe de Kai e Krew me conta como ela adora a ideia
de uma alfa feminina, então ela será capaz de realmente
colocar os caras em forma. A mãe de Zeno fala em espanhol

com sua família sobre como sou bonita e como Zeno precisa
ter uma companheira bonita como eu. Eles não acham que
eu posso entendê-los, e eu guardo esse segredo para mim,
só querendo ter certeza de que eles gostam de mim. Os olhos
de seu irmão estão cheios de luxúria enquanto ele flerta
comigo. Seu irmão é mais velho, mas de alguma forma, se
parece exatamente com Zeno, mas seu cabelo é curto e seu
rosto está bem barbeado.
Reviro os olhos para seus flertes e falas.
A mãe de Kira é a última, e ela está sentada
com Liza e algumas das outras mães. Seus olhos azuis
brilhantes me observam cuidadosamente. — Você vai ser
uma alfa muito boa, — ela fala.
— Acha assim?
Kira se inclina para mim. — Recebo a mesma
magia de vidente da minha mãe que vê o futuro.
— Você quer ouvir? O futuro, — sua mãe,
Claire, se inclina.
Eu balanço minha cabeça, olhando para
meus caras que estão todos bebendo e rindo com os pais. —
Eu gostaria de manter isso em segredo. É melhor não saber.
Obrigada. Prazer em conhecê-la.
Ela aperta minha mão, sorrindo
calorosamente. — Ok, criança.

Ando com mais confiança agora, confiante
de que meus seios não os impedem de gostar de mim. Bem,
Redmen me odeia. A esposa dele me ama. Eu roubo a bebida
de Stone, engolindo-a. — Foi muita energia.
Krew range os dentes. — Então, sem filmes?
Estalo meus dedos para ele. — Eu não disse
isso. — Viro-me para Zeno, que tem me evitado a maior
parte do dia. Ele se levanta e vai até o bar, murmurando que
precisa de uma bebida.
Compartilhando um olhar com Stone, eu
empurro meu lábio inferior. — Eu tinha uma pergunta.
Ele dá de ombros. — Ele vai voltar.
Mas ele não. Ele passa vinte minutos
conversando com Silver na churrasqueira. Ele nem sequer
olha para cima quando eu olho para ele.
— Eu posso jogá-lo na piscina, — sussurra
Krew em meu ouvido, enviando calafrios na minha espinha.
— Por favor? — Eu olho para ele.
Ele sorri maliciosamente. — Sim, Alfa. —
Ele se esgueira como um ninja, rolando pela grama para
parecer invisível e se aproxima cada vez mais de Zeno.
Stone segue o exemplo.
— Você já pensou que ele simplesmente não
está a fim de você como você quer que ele esteja? — Reed
rosna no meu ouvido. Até sua respiração me faz estremecer?

Minha cabeça gira. — Oh sim? Como se você
não estivesse olhando quando desci as escadas. Quer uma
foto?
Ele revira os olhos. — Você vai machucar
Stone se continuar flertando com toda a porra do bando
como uma prostituta.
Meu sorriso desaparece, mesmo quando
Krew agarra os braços de Zeno e Stone segura suas pernas.
Juntos, eles jogam Zeno na piscina.
Eu mando um sorriso falso para Krew e vejo
como ele pula atrás de Zeno.
— Idiotas, — Kai murmura, voltando com
bebidas.
— Eu tenho que usar o banheiro.
Ele concorda. — Pelo menos, você não mija
na piscina como Krew.
Isso me faz rir enquanto entro em casa. Passo
alguns minutos no banheiro, me acalmando e me
assegurando que se Stone estivesse ferido, ele me diria.
— Eu preciso de uma bebida, — murmuro
para mim mesma, saindo do banheiro vejo alguém molhado
e frio. Ofegante, olho para cima para ver um Zeno
encharcado.
Ele sorri para mim, tentando me contornar
para evitar.

— Por que seu irmão não está no bando? —
Eu questiono, rapidamente.
Ele dá de ombros. — Ele está no bando de
um dos filhos de Brick. Ele tem o seu. — Ele dá um passo
para o lado novamente, e eu estendo a mão para detê-lo.
— Fiz algo de errado?
Ele se afasta. — Não. Eu só esqueci uma
toalha.
— Não é isso que quero dizer. Você está me
ignorando. —Sua sobrancelha grossa levanta. — Eu estou?
Eu examino seu rosto. — Se algo está
incomodando você, você pode me dizer. Posso cobrir mais
para sua família ou para...
— O que deu em você? Minha família te ama
e ao contrário da de Reed, eles não se importam que você
tenha... — Seus olhos se movem para o meu peito antes que
ele desvie o olhar. Ele puxa o lábio inferior entre os dentes
— Eu preciso pegar uma toalha. Seu maiô está bem, Esme.
Ele se move ao meu redor, subindo as escadas.

CAPÍTULO 16
Esmeray
Não deixo Zeno arruinar minha noite,
mesmo que doa muito. Eu fiz algo para aborrecê-lo? Esfrego
o aperto no meu peito enquanto volto para fora.
Assim que saio, sou levantada e jogada sobre
um ombro. O cheiro da colônia de Krew enche meu nariz.
— Krew?!
Conhecendo a disposição do quintal, mesmo
de cabeça para baixo, sei que estamos quase na piscina. Seus
ombros roncam com o riso. Sua mão está perigosamente
perto da minha bunda.
— Não! Não! Como sua alfa, ordeno que não
me jogue na piscina!
Ele para bem antes da beira do fundo do
poço, suspirando. — Ok. — Assim que ele me tira de seus
ombros, novos braços me envolvem e me jogam na piscina
como se eu não fosse nada.

Eu quebro a superfície, empurrando meu
cabelo para trás e procurando o culpado.
Stone fica lá rindo com Krew. Eu me sinto
traída. Ele sorri para mim, mas há uma carranca no meu
rosto quando eu lhe envio um olhar. — Ok. OK. Eu sinto
muito!
— Me ajude! — Eu ordeno como uma
pirralha.
Ele estende a mão, um sorriso nos lábios. Eu
alcanço, agarrando-o e quando ele está me levantando, eu
chuto para o lado, puxando-o na piscina comigo e torcendo
para evitar ser atingida. Nado até a superfície, rindo tanto
que poderia me mijar.
— Ah, então isso é engraçado? — Stone me
empurra.
Eu concordo. — Idiota.
Krew corre e pula sobre nossa cabeça,
espirrando bem atrás de mim. Seus braços envolvem minha
cintura e me puxam para ele. O pânico me enche quando ele
ressurge. — Prepare-se para se afogar.
Eu tento alcançar Stone, mas ele nada fora de
alcance, rindo. Então, eu torço e agarro a orelha de Krew. —
Você acha que pode afogar a alfa. Quem você pensa que é?
— Por que você me machucou? — Ele
choraminga.

— Kai me disse que sua mãe fazia isso
quando você era jovem, — eu rio.
Krew lança um olhar para Kai, que está
escondendo seu sorriso. — Ele precisa se molhar.
Concordo com a cabeça, agora percebendo -
embora ninguém possa dizer - que meus seios estão
pressionados contra seu peito. Seu braço está em volta de
mim, me mantendo à tona.
— Qual é o plano, Alfa? — Krew pergunta,
olhando para mim.
Meu coração está batendo
descontroladamente. Eu não posso pensar assim. — Não
sei. Você tem um?
Ele concorda. Ele está acostumado com isso.
Ter garotas pressionadas contra ele.
— Você vai machucar Stone, se você
continuar flertando com toda a porra do bando como uma
prostituta. — As palavras de Reed voltam para mim.
Eu me puxo um pouco para trás, olhando
para Stone que está nos observando do canto, mas ele não
parece magoado ou chateado. Um sorriso está em seus
lábios, mas posso dizer que ele me viu pressionada perto de
Krew.
— Entendi? — Krew pergunta, olhando
para mim. Seu cabelo molhado está pendurado em seu

rosto, e isso me faz querer passar minha mão por ele para
empurrá-lo para trás, mas eu me abstenho.
Eu concordo. — Vá primeiro. — Eu olho
para seus lábios.
Krew me solta, sua mão correndo pela minha
espinha antes de nadar para fazer o plano que eu nem dei
ouvidos.
Nado até Stone, agarrando o lado para ficar
flutuando com ele. — Ei…
Ele olha para mim. — O que está errado?
— Nada demais. Vocês?
Seus olhos azuis gelo se estreitam. — Algo
está incomodando você, não é? Eu senti sua felicidade e
então você parecia... triste um segundo depois.
— Sentiu?
— Nós somos acasalados. Eu sinto o que
você sente. —Eu pisco com isso. Fizemos sexo duas vezes e
estamos totalmente acasalados? O que aconteceu com o nó
sujo ou a mordida de presas que você leu em livros
obscenos? — Bem, eu não sinto o que você sente...
Ele dá de ombros. — Você provavelmente
não sabe ainda... Reed disse algo para você de novo?
Eu mordo meu lábio, observando Krew lutar
para colocar Kai na piscina conosco. — Eu... só tenho muitos
pensamentos na minha cabeça que não parecem normais.

Zeno finalmente retorna, vendo Krew e seu
irmão lutarem. Zeno chuta os dois na água, me fazendo
sorrir. Nós encontramos os olhos por um segundo antes de
eu olhar para baixo e para longe . Nenhum deles jamais será
meu, e eu tenho que superar isso. Meu peito dói e me
pergunto se Stone sente isso .
Kai nada, afastando o cabelo branco e
molhado do rosto. Ele resmunga sobre Krew ser um idiota
antes de encontrar meus olhos. Um sorriso cruza seus lindos
lábios.
Eu jogo água nele, rindo. — Desculpe, Kai.
Você tinha que entrar.
— Meu plano envolvia mostrar seus peitos,
mas isso não parecia acontecer... — Krew murmura.
— O que?! — Eu estalo.
— Você concordou com isso!
Eu agarro sua cabeça e o empurro para
debaixo d'água.
— Idiota... — Suas mãos envolvem minha
cintura e uma vez que ele ressurge, ele me joga sobre seus
ombros e longe deles.
Minha mão garante que o pequeno pano
ainda cubra meus mamilos quando eu ressurgir. — Espere
um maldito minuto! — Eu nado de volta para eles. — Vocês
podem ficar aqui? — O pé na piscina é de cerca de seis pés.

— Mal, — Stone diz.
Eu me empurro debaixo d'água até meus
dedos dos pés baterem no fundo, então volto. — Por que
diabos eu sou tão baixa?
Krew compartilha um olhar com Stone. —
Nós temos mais de um metro e oitenta e você está... tipo, o
quê? Quatro?
Eu respingo nele. — Eu tenho um metro e
sessenta e cinco! —Ele tosse. — A anã vai me matar! — Eu
agarro seus ombros e tento empurrá-lo para baixo
novamente. Desta vez ele mal se move. — Você acha que
eu vou deixar você ganhar agora?
Eu suspiro. — Eu não quero mais sair com
vocês. — Kai balança a cabeça.
— Quão alto é você? — Eu o questiono.
Kai levanta uma sobrancelha escura. — Um
metro e oitenta. — Sangramento nasal de personagem de
anime... Caralho. Isso é quente .
— Como eu nunca percebi? — Eu murmuro.
Krew dá um tapinha na minha cabeça. —
Porque a primeira vez que te conhecemos, você estava de
botas. Isso tinha que ter acrescentado três ou quatro
polegadas. — Krew agarra minha cintura para me manter
flutuando. Meus quadris pressionam em seu lado. Stone não
pisca, então se eu não tornar isso sexual, talvez ele não fique

bravo... Mas eu gosto quando eles me tocam. Isso me deixa
quente e pegajosa por dentro, como um brownie quente.
— Quem é o mais alto?
— Stone e Zeno. Eles provavelmente são...
1,90m. — Kai responde.
Olho para Stone. Ele dá de ombros. — Minha
vida inteira tem sido uma mentira... — murmuro.
Eles riem de mim, como se eu estivesse
brincando. Uma garota baixinha sempre percebe sua altura.
Como eu não fiz?
— Comida! — Prata anuncia. Claro, Krew é
o primeiro a sair da piscina. Meus quadris sentem falta de
seu calor.
Kai revira os olhos, batendo no meu quadril
por acidente e até mesmo seu calor é tão bom quanto.
— Desculpe-me, — diz ele.
Eu envio um sorriso, nadando até a escada e
saindo com Stone. Eu olho para baixo rapidamente. Fato de
banho no lugar. Sensualidade a dez mil, porque estou
pingando, certo? Eu preciso de um ventilador para soprar
meu cabelo dramaticamente.
Stone me joga uma toalha e eu sigo para
pegar um pouco de comida. Depois de uma hora comendo,
bebendo e conversando com metade do meu bando, sento
nas boias com Kira enquanto elas socializam.

— Por que seus pensamentos estão tão
ansiosos? — Ela sussurra para mim quando flutuamos uma
para a outra.
Olho para os caras, vendo-os interagir com
Silver. Zeno até sorri com eles. — Reed... — Meus olhos se
movem para ele e até ele ri e ri. Ele parece tão calmo e bem
perto deles. — Eu estou apenas... — Capturando
sentimentos.
Kira suspira, puxando meu braço para
ficarmos perto. — Com quem?!
— Todos eles...
Zeno deve ter me sentido olhando para ele,
porque ele olha para cima, e eu desvio o olhar para Kira.
— Me diga o que fazer?
— É difícil dizer. Na verdade, não consigo
mais ler suas mentes. Eu não posso nem dizer como eles se
sentem. — Ela se recosta, levantando os óculos escuros. —
É um puxão?
Eu suspiro, sentindo os nervos aumentarem
enquanto os caras começam nosso caminho. — Sim. Eu
penso.
— Droga.
— Sim... estou fodida .
Krew pula na água, segurando três cervejas.
Ele caminha até nós, entregando um para Kira. — Aqui.

— Obrigado, escravo, — brinca Kira.
Ele revira os olhos. — Bunda. — Ele inclina
a cabeça nas minhas pernas, usando-as para flutuar. — Você
está se divertindo, Esme? —Eu empurro meus óculos
escuros. — Mhm. Vocês?
Ele acena com a cabeça, o queixo cavando na
minha canela. — Parece que todo mundo gosta de você.
— Por que não? — Eu provoco. Tenho
certeza de que consigo pensar em algumas razões. Eu sou a
única mulher do grupo, seduzindo todos esses garotos.
Kira bufa em meus pensamentos.
— O que ela disse? — Krew perguntas.
— Oh nada.
Senti uma mão pressionando minha bunda e
sei que não é de Krew, porque infelizmente suas mãos estão
nas minhas pernas.
Espere um minuto.
Então minha boia levanta no ar e eu caio na
água. Eu suspiro e fico de pé, vendo Zeno e Stone rindo. —
Idiotas! — Eu grito.
Stone mergulha baixo, agarrando minha
cintura e me puxando para perto. — Ah, desculpe, Alfa.
— Sim, lembre-se de quem está no comando,
— provoco, espirrando um pouco nele. Ele se afasta,
alcançando e pegando minha bebida para mim. Agora de pé

ao lado dele e de Zeno, me sinto minúscula. Eles se elevam
sobre mim, basicamente lançando uma sombra. —
Gigantes... — murmuro, pegando minha bebida.
— O que? — Zeno questiona com uma
risada aveludada. — Do que você acabou de nos chamar?
Eu olho para ele. — Eu gaguejei, ou vocês
não podem me ouvir lá em cima?
Krew bufa. — Ela está tão focada nos
homens quentes ao seu redor que nem percebeu que somos
muito mais altos do que ela.
— Eu me sinto alta... — eu murmuro.
Zeno apoia o cotovelo na minha cabeça,
inclinando-se. — Uma boa altura para suporte. O que você
é, tipo, quatro e poucos?
Ele está me tocando pela primeira vez hoje.
Senti falta dele brincando comigo em vez de me ignorar. Eu
respiro nele, empurrando seu braço, mas realmente, eu não
queria que ele parasse de me tocar. Ele provavelmente ainda
está bravo comigo...
Eu falei com ele...
Meus olhos saltam para Kira e sua vozinha
assustadora na minha cabeça. — Você o que?
Eu queria ver você feliz, E.
Eu tomo um gole da minha bebida,
ignorando os olhares dos caras. E?

Ele não falou muito. Apenas me senti mal por
ele ter feito você se sentir como se fosse sua culpa quando
não era.
Olho para Zeno, que está rindo e brincando
com Stone e Krew. Seu sorriso me deixa… feliz também.
Porra. Eu preciso não fazer mais isso. Eles não são meus.
Kira, como faço para parar de gostar deles?
Isso vai ser muito difícil, considerando que
você mora com eles, ela responde.
Estou fodida.

CAPÍTULO 17
Esmeray
Quando a noite chega, quase todos tinham
ido embora. Eu disse adeus a todos antes de subir para
tomar banho e me trocar para a noite de cinema. Eu coloquei
meu primeiro conjunto de pijamas que são shorts preto e
branco de mármore e um pouco de Cami. Estou feliz por ter
comprado um tamanho maior porque flui um pouco mais
solto.
Eu coloco meias felpudas, saio do meu
quarto, cantando e dançando ao som da música que eu
estava ouvindo no chuveiro.
— Esme.
Eu tremo com a voz profunda que vem atrás
de mim no corredor. Eu me viro para ver um Zeno limpo e
mudado. Seu cabelo está solto em cachos úmidos. Ele está
de bermuda e camiseta de basquete.

— Ei. Eu queria falar com você, — ele diz,
esfregando a nuca. — Eu sinto muito. Eu não quis dizer para
você...
— Zeno, está tudo bem. Eu não deveria ter
assumido que o que você está passando tem algo a ver
comigo. Você não precisa se arrepender. Reed está...
entrando um pouco demais na minha cabeça.
Ele concorda.
— O que estava em sua mente? Qualquer
coisa que eu possa consertar?
Ele lambe os lábios, me fazendo olhar para
eles. — Não. Estou consertando.
Eu desvio meus olhos. — Estamos bem
então? Porque vou precisar de alguém para me manter sã
nos próximos meses.
— Você tem Kai e Stone para isso.
Eu balanço minha cabeça. — Você é apenas
um tipo diferente de Kai. Stone é... eu não sei ainda, mas
você... Você é a sensato razoável para se certificar de que eu
não faça merda nenhuma. Você parece o pai do grupo, —
eu o empurro um pouco.
Ele ri, balançando a cabeça. — Droga, eu
quero um reembolso de todos vocês. Vocês são todos idiotas
e crianças.

Eu chupo meus lábios. — Todo mundo
menos eu, certo? —Ele concorda. — Claro, Esmeray.
O calor se acumula na boca do meu
estômago. A maneira como ele diz meu nome... Ele faz meu
nome parecer sexual. Sua voz é profunda e suave como
veludo, e sai de sua língua com um toque de sotaque
hispânico. Imagino como seria dizer meu nome ao fazê-lo
gozar. Ele não ficaria quieto sobre isso, e provavelmente
seria rude como Stone.
Porra. Não posso.
Eu olho para suas mãos enormes. Eu o quero
dentro de mim, enrolando e tocando meu ponto G. O calor
se acumula no meu estômago.
— Você está bem?
Eu respiro fundo. — Sim... Cansada.
Ele estende a mão para minha bochecha, mas
se detém. — Você está mentindo.
Eu olho para ele. — Você é mais alto do que
eu, — eu digo, mudando de assunto. — É apenas triste.
Ele ri novamente. — Vamos, pequenina.
Sua voz envia arrepios por toda a minha
espinha e minha boceta lateja. No entanto, eu o sigo como
um maldito cachorro. Stone senta com Kai enquanto Kira e
Krew estão misturando bebidas no bar. Meus olhos se
arregalam. O teatro se parece exatamente com um cinema, e

é enorme. Eles têm um bar aqui com um carrinho cheio de
doces e uma máquina de pipoca.
— Foda-me... — eu sussurro, ganhando um
olhar de Zeno. Sim você também. — A sala é enorme.
Stone segura ursinhos de goma, acenando
para mim. Eu corro para ele, pulando para pegá-lo.
E, claro, eles riem de mim.
— Fodidos! Eu não sou pequena! — Eu
gemo.
— Ela tem um tamanho divertido, —
acrescenta Krew.
Eu rosno para ele.
—...você soa como um filhote!
Eu o empurro, mas ele mal se mexe. Ele me
coloca em seu ombro, me fazendo bater em sua bunda. —
Ah, eu gosto disso, — brinca Krew.
Usando o ombro de Krew para me levantar,
pego os ursinhos de goma das mãos de Stone. — Obrigado,
homem da montanha.
— Uau! — Reed diz, me fazendo virar o
melhor que posso no ombro de Krew. Seus olhos estão
cobertos. — Sua bunda inteira está fora.
— Você gostou pelo menos? — Maldição,
minha natureza natural de flerte.

Ele zomba. — Eu não sou como eles. Garotas
como você não me deixam duro tão rapidamente.
Revirando os olhos enquanto Krew me
coloca no chão, eu pego pipoca, jogando em Reed. — Por
uma noite, cale a boca.
Reed se esquiva dos meus ataques, ficando
um pouco longe do grupo. Qualquer que seja. Você quer se
isolar; você pode fazer isso.
— Que filme você quer assistir? — Stone
pergunta, usando o controle remoto da televisão para
percorrer.
Sento-me ao lado dele em um dos assentos
que é puxado como cama. — Terror?
Kira concorda com a cabeça enquanto
entrega o coquetel que preparou. Os outros têm cerveja, e eu
pessoalmente estou cansada disso a partir de hoje, então
pedi a ela para fazer algo frutado que eu possa beber muito.
Ela se senta ao meu lado, empurrando Krew para fora de
seu assento.
— Ass, — Krew murmura como uma
criança.
— Terror clássico ou nova era? — Stone
questiona pensando em voz alta.

Eu dou de ombros. — Vocês podem escolher
qualquer coisa. Eu não quero estar no comando caso alguém
queira reclamar, como a vadia de Reed.
Ele resmunga, me ignorando.
Eu localizo um clássico de terror que eu
estava bem em assistir. — Ah, coloque o Pesadelo na Rua
Elm. — Simultaneamente, Reed diz exatamente a mesma
coisa, mas com menos entusiasmo.
Meus olhos se movem para ele, mas ele me
ignora como se eu nunca tivesse dito isso. Tenho certeza de
que se ele não fosse um babaca, teríamos muito em comum
e poderíamos até nos dar bem. Mesmo que ele seja um
idiota, meu corpo fica quente quando olho para ele. Há
sempre uma carranca em seus lábios rosados. Seu cabelo
preto pende para baixo, enrolando-se contra sua testa. As
tatuagens em seu pescoço me fazem querer tocá-las.
Ele encontra meus olhos, fazendo-me olhar
de volta para a tela. Se isso foi uma atração, então, eu sinto
isso com todos eles. Isso não está bem. Eu vou machucá-los,
e eu não quero. Eu só quero meu bolo e comê-lo também.
— Ok, ok, os amantes querem assistir isso,
— Stone brinca, ganhando um olhar de Reed.
Eu subo na pequena cama que Stone montou
com as cadeiras e sento com minhas pernas debaixo de mim,
esperando que Stone se junte a mim. Ele folheia os filmes de

terror apenas para encontrar o que queríamos. Estendo a
mão para tocá-lo, tocando a carne exposta na parte inferior
das costas. já estou com saudades dele
— Se vocês vão foder, me avisem, para que
eu possa ir embora, — diz Reed.
Porque aparentemente o sexo agora está
tocando as costas um do outro. Estive fazendo isso o tempo
todo.
Alcançando Krew, pego seu chinelo de seu
pé e o lanço na cabeça de Reed. Ambos dizem: — Ei! — Ao
mesmo tempo.
— Supere-se, menino, — Murmuro para
Reed.
Kira apaga as luzes, assim que o filme
começa a passar.
Stone rasteja atrás de mim, me puxando para
deitar com ele e jogando cobertas em nós. Minha bunda bate
em seu pau duro, o que faz meus olhos se arregalarem.
Como ele pode ser tão duro e por que temos que estar perto
dos outros?
Alguns minutos depois do filme, Krew se
inclina na cama, sussurrando para Stone. — Deixe-me
participar. Estou com frio. — O que eu digo a isso? Eu
adoraria nada mais do que ele se juntar a nós.
Stone ri. — Seja a colher pequena.

Eu olho para cima, esperando para ver se
Krew e Stone estão falando sério, mas Krew se lança bem na
minha frente, afundando um pouco mais, mas colocando
sua bunda na minha pélvis. Eu endureço um pouco. Que
tipo de cara ficaria bem com seu amigo fazendo isso com sua
namorada?
— Ah, você está feliz em me ver? — Krew
provoca.
— Huh? — Minhas sobrancelhas se juntam
quando eu alcanço entre nós, puxando o saco de ursinhos de
goma de suas costas. — Quer um pouco?
Ele balança a cabeça, provavelmente
sorrindo.
Eu mal consigo me concentrar enquanto
estou presa entre dois caras insanamente gostosos cujo
cheiro é inebriante e faz meu estômago revirar. A vontade
de tocá-lo é tão forte que eu apenas faço isso, de qualquer
maneira, passando um dedo em seu ombro. Eu pisco,
puxando para trás. Eu não deveria estar fazendo isso.
Ele se vira, se ajustando enquanto se deita de
costas, os olhos ainda na tela. — Desculpe, se estou
bloqueando você. — Minha pélvis está agora contra seu
quadril e meus seios estão quase tocando seu lado. Meus
dedos roçam seu estômago, o calor se acumulando dentro.

Stone se ajusta, se aproximando e se
pressiona nas minhas costas.
Minha cabeça gira. O que diabos está
acontecendo com esses meninos? Stone está bem com isso?
Isso me excita mais do que deveria. Estou
imprensado entre dois caras que são insanamente gostosos.
Isso é ruim de se pensar? Eu não deveria estar focada em
outros homens e, para ser justo, não estou. Estou focada no
meu bando. Estou atraída por cada um deles, até mesmo o
idiota do Reed. Eu amo punição das formas mais estranhas.
Todos na Moon Born sabem que são atraentes. Eu vi o jeito
que as meninas olhavam para eles na escola.
O ciúme sempre irritou minha garganta
como ácido, e aqui estou eu, desejando poder reivindicar
cada um deles. Infelizmente, as coisas não funcionam assim,
então vou ter que lutar para acabar com esses sentimentos.
Krew me deixa usar seu braço como
travesseiro, e antes que eu perceba, eu desmaio com um
calor confortável ao meu redor.
Eu acordo na minha cama sozinha, apesar de
estar em um sanduíche de Krew e Stone. Meu estômago se
contorce, querendo apenas estar entre eles novamente. Eu
só posso imaginar como Krew está na cama. Ele é bobo e
engraçado ou ele é sério e áspero?

Rolando, eu pego meu telefone para verificar
a hora. São nove da manhã. Eu preciso sair da cama antes de
ceder à tentação e me tocar, então me sentir culpada por isso.
Depois de alguns minutos me vestindo e arrumando meus
cachos, desço as escadas. Assim que abro a porta, sinto o
cheiro de bacon que faz meu estômago roncar.
Entrando na sala de jantar, vejo todos os
caras sentados conversando uns com os outros.
Os olhos castanhos de Krew me encontram
primeiro. — Bom Dia.
Eu sorrio suavemente para ele, e ele retribui
com covinhas. Porra... Como ele se atreve a ser tão gostoso?
— Bom Dia pessoal. — Dou um beijo rápido em Stone antes
de deslizar em uma cadeira aberta entre ele e Kai. Parece um
pouco estranho beijá-lo na frente deles, mas honestamente,
estou passando por uma retirada de seu corpo, então não
poderia me importar menos. Este é um fim de semana para
recordar, apesar de ser uma chatice. — Ah... eu esqueci de
tirar fotos nossas ontem.
Reed revira os olhos e zomba de mim, — Oh
não. Como você vai sobreviver?
Eu inclino minha cabeça. — Você é sempre
uma cadela de manhã, Reed?
Ele sorri, me ignorando.

Meus olhos vagam para Zeno cujos olhos
estão colados em seu telefone. Com quem ele pode estar
falando? É uma menina? Uma companheira em potencial?
Então ela seria parte do nosso bando e eu teria que parar de
flertar tão livremente.
Ding!
Meu telefone toca algumas vezes seguidas,
me fazendo olhar para baixo. Um número desconhecido me
enviou cinco fotos.
— Sou eu, — diz Zeno. — Eu só peguei
cinco. Desculpe.
Abro sua mensagem e vejo duas fotos de
Krew, Stone, Zeno e eu na piscina. Krew está pendurado em
minhas pernas inocentemente antes de Stone e Zeno
virarem minha boia. Outro me tem no colo de Stone, cerveja
na mão e rindo. Kira e eu até temos as duas últimas fotos
juntas.
Embora fossem doces, eu não tinha uma foto
com Kai ou Reed.
— Obrigado, mas como você conseguiu meu
número?
A Stone me bate. — Culpado. Todos eles têm
o seu número. —Salvei o número de Zeno sob a letra Z com
um emoji de aranha preta. Eu queria usar um coração negro,
mas temo que isso possa irritar Stone.

Kai me manda seu número para que eu possa
salvar . Ele manda mais fotos. Eles variam entre eu tendo
fotos com os outros alfas e eu tentando empurrar Krew de
volta para a piscina para Krew jogando Zeno na água e
selfies de Kai, Krew e Stone. Ele até tirou fotos de Reed
sorrindo.
Meu telefone toca uma última vez e eu o abro
em uma foto de Krew sem camisa em um espelho. Eu olho
para Krew, explodindo em gargalhadas.
— Apenas no caso de você precisar, — diz
ele, mostrando suas covinhas para mim.
Salvou.

CAPÍTULO 18
Esmeray
Voltar à realidade não foi tão divertido
quanto o tempo que passei com os Wilson. Eles me fizeram
sentir tão confortável e incluída, que parecia que eu sempre
os conhecia – que eu era parte de sua família. Doeu dizer
adeus a eles. Eu nunca e nunca terei a família que eles têm.
Stone tem seus pais e irmãos. Eu não tenho ninguém. Meus
pais se foram e eu não tenho irmãos. Provavelmente era
melhor não fazer isso porque eu mal conseguia me
alimentar todos esses anos, muito menos outra pessoa.
Como totais, e antes de sairmos, tiramos
fotos nos degraus. Parece pouco, mas me deixou feliz.
Eu não tirei muito na minha vida, mal tendo
muitas fotos do meu pai. Goldie e eu tínhamos fotos no
telefone dela, mas duvido que ela as guardasse.
— Você precisa de um novo telefone, —
brinca Krew enquanto me sento no sofá da academia. O pai

de Reed realmente melhorou a casa enquanto estávamos
fora com móveis modernos.
Eu olho para cima do meu telefone quebrado.
— Eu preciso? Eu não percebo mais.
Ele se joga no sofá ao meu lado, movendo
meus pés em cima de suas coxas. Isso parece normal, mesmo
que não devesse ser. — Quando é seu aniversário?
Pego meu telefone da vista dele como se
tivesse algo a esconder. — Não é da sua conta, Krew! —
Mas estou escondendo algo; Estou quase com medo de que
ele descubra que eu salvei sua selfie sem camisa.
Provavelmente será usado mais tarde... Não. Ruim, Esme.
vou deletar depois...
— Stone, quando é o aniversário dela?! —
Krew grita.
— Como se ele soubesse!
15 de outubro, — ele responde.
Eu suspiro, me virando. — Perseguidor.
Ele pisca para mim da cozinha.
— Meu aniversário é 23 de julho, — diz
Krew. — Você perdeu meu aniversário, mas espero um
presente no próximo ano.
Eu reviro os olhos. — Sim, meu peludo.
Seus olhos escurecem com luxúria, mas
apenas rapidamente antes de retornarem. — Vai ficar bem.

Fotos dos pés também. — Ele joga as mãos atrás da cabeça,
chutando os pés para cima.
— Bruto. — Reed bate os dedos dos pés na
mesa de centro com um livro. — Pare de falar sobre suas
torções estranhas.
— Quando é seu aniversário? — Eu
questiono Reed, mas estou pensando sobre as torções que
Krew tem. São todos estranhos? E honestamente, eu tentaria
cada um com ele?
Eu meio que espero que Reed nem responda
ou olhe na minha direção. — Dezembro.
— Stone e Zeno?
— Stone é 21 de julho. Zeno é 15 de janeiro.
Você não vai perguntar sobre o Kai? diz Krew.
Minhas sobrancelhas se juntam enquanto eu
olho para ele por alguns segundos.
Seus olhos se arregalam. — Ah... Gêmeos,
duh.
Eu reviro os olhos. Tenho que amar viver
com homens.
Eu me levanto cedo na manhã seguinte,
primeiro rastejando para fora da cama de Stone para me
vestir e arrumar meu rosto antes de descer. A casa fica muito

mais silenciosa quando Krew está dormindo. Eu olho na
geladeira – que é abastecida pelo pai de Reed, Redman.
Eu sou o tipo de pessoa que não pode
funcionar sem comida e com esta nova semana, eu preciso
disso.
Em segundos, eu sei o que fazer.
Colocando meus fones de ouvido, eu começo
no café da manhã. Eu danço e canto levemente com a música
em meus ouvidos. Morar sozinha ensina você a cozinhar,
embora eu ache que Stone ainda é um cozinheiro melhor do
que eu. Ele aprendeu com sua mãe, porém, que deveria ter
sido uma chef porque ela é incrível.
Eu balanço meus quadris enquanto os ovos
cozinham com o tempero e o salpico de leite, eu coloco nele.
Virando-me para a geladeira, vejo alguém encostado nela.
Eu quase grito, agarrando meu peito. É apenas Krew com
seu sorriso com covinhas.
Eu puxo meu fone de ouvido, ofegante. —
Você me assustou!
Ele ri, a voz rouca do sono. — Desculpe.
Você está cozinhando para nós?
Piscando, eu apenas aceno. Meus olhos
viajam por seu corpo sem camisa, olhos parando em sua
virilha. Ele não faz nada para esconder seu tesão enorme.

Seus olhos devem ter seguido os meus
porque ele diz: — Isso é o que acontece de manhã.
Definitivamente não porque uma garota completamente
linda está balançando a bunda em uma saia curta.
Eu sorrio. — Tenho certeza de que você tem
muitas garotas balançando a bunda para você. Nada de
novo, hein?
Ele fica no caminho de mim abrindo a
geladeira. — Eu ouço ciúmes em sua voz?
Eu olho para cima querendo agarrá-lo e
beijá-lo. Meus olhos se movem para seus lábios enquanto
meu estômago se contorce com luxúria. — Oh não. Talvez...
você devesse acordar os outros...
Ele balança a cabeça, os olhos examinando
meu corpo mais uma vez. Ele se vira, subindo as escadas
para que eu possa finalmente respirar.

Krew
Não transo com ninguém há muito tempo, o
que significa que não ejaculo há muito tempo. Estou
esperando que Esme esteja pronta para mim.
O grande leigo Krew esperando por outra
pessoa. Então o que acontece? Stone e eu a compartilhamos
e vivemos felizes para sempre? A coisa é agora eu posso
dizer que todos os caras têm uma atração também.
Kai sem parar tirou fotos dela no sábado.
Zeno ficava ficando de pau duro e tendo que ir embora. Eu
até peguei Reed sorrindo algumas vezes com suas piadas.
Nem todos podemos ser seus companheiros,
certo? Stone é seu companheiro. Os lobos não têm mais de
um. Então, novamente, os lobos não têm alfas femininas.
Eu bato na porta do meu irmão. — Levante-
se e vista-se, em seguida, desça. Ordens da Alfa. — Fiz o
mesmo com os outros.
Reed abre a porta rapidamente,
provavelmente acordado por mim gritando com os outros.
— Precisamos conversar, — diz ele, me puxando para seu
quarto e fechando a porta antes que eu possa processar o
que ele disse.

Excelente. Obrigado. Não é como se eu
tivesse planos de voltar para o meu quarto e esfregar um
rápido enquanto ela está lá embaixo.
— E aí? — Eu pergunto.
Suas sobrancelhas se juntam. — Você está
tentando arruinar isso para Stone? Por que você está
forçando tantos limites?
Eu o encaro, sentindo seu ciúme. Ele está com
ciúmes de mim? De Stone? — Eu sou um pouco estúpido.
Por favor explique.
Ele soltou um suspiro ofegante. — Deixá-la
adormecer entre vocês dois? Flertando com ela?
Eu pisco, então arqueio minha sobrancelha.
— Pelo menos eu tenho a coragem de tentar. Stone
perguntou se tínhamos uma atração, e eu fui honesto. Stone
não fica bravo quando eu flerto com Esme ou a toco. Se
alguma coisa, provavelmente o excita.
— Este é seu primeiro imediato, então ele
provavelmente não sabe como agir. — Reed se joga na
cama. — Eu não me importo se você tem uma atração. Você
precisa recuar.
— Como você fez? — Porra, isso está
realmente matando meu tesão. — Você a deixou triste. Eu,
pelo menos, não a fiz querer chorar. Ela pelo menos sorri por
minha causa.

Reed balança a cabeça. — Ela não entende
essa coisa de acasalamento e lobo. Faz apenas uma semana!
Soltei um suspiro. Ele tem razão. Todos nós
nos apegamos tão rapidamente a ela, mesmo que ela não
esteja aqui há muito tempo, mas parece que eu sempre a
conheci. — O que eu faço?
— Faça o que você faz melhor. Foda outra
pessoa e siga em frente. Estou indo.
Concordo com a cabeça, mas só consigo
pensar na tristeza que vou causar. Ela não merece ser tratada
assim, mesmo que eu não possa tê-la do jeito que eu a quero.
Lentamente, me visto, com grandes bolas
azuis e desço as escadas. Assim que meus pés tocam o chão,
ela me entrega meu shake de proteína normal misturado
com um smoothie de frutas. Eu não posso ajudar, mas
sorrio. Já se passaram dois dias inteiros na academia, e ela já
sabe o que eu tomo.
— Há algo de errado? — ela questiona.
Eu pisco. Ela pode dizer pelo meu rosto? —
Não. Com fome. — Ela gesticula para que eu me sente e
coma alguma coisa. Então eu faço. Os caras ao meu redor
falam, mas meu peito dói e eu fico em silêncio.
No caminho para a academia, Esmeray
caminha na minha frente, conversando com Kira sobre como
ela nunca mudou antes e não sabe como. Seus cachos estão

soltos hoje, pendurados sobre o ombro. A mecha branca que
ela tem está atrás da orelha, longe do rosto.
Meus olhos vagam para sua bunda que às
vezes mostra quando ela salta para alcançar Kira. Quantos
homens provavelmente veem sua bunda? A raiva ferve no
meu peito, e eu quero socar cada cara que eu pego olhando.
Reed a chama de prostituta por flertar e falar
conosco, e honestamente, se ele disser isso mais uma vez,
meu punho vai lidar com isso. Sei que Stone sente o mesmo,
mas às vezes sinto o conflito que sobe em seu peito. Ele é o
melhor amigo de todos nós desde criança, e Esme acabou de
se juntar ao nosso bando. No final das contas, nossa alfa é
mais importante.
— Tenha um bom dia, Krew! — Esme acena
com a mão no meu rosto.
Eu pisco, assentindo. — Você também.
Ela me joga um pequeno saquinho de frutas
e amêndoas. — Apenas no caso de.
Sorrindo para ela, sinto o vinco da minha
covinha na bochecha, e quase posso ver você derreter
fisicamente. Nós cruzamos os olhos por um momento antes
que ela se virasse e seguisse Kira pelos degraus da
Academia dos Nascidos na Lua.
— Oi, Krew! — uma garota diz, passando
por mim e acenando.

Sorrio de volta, observando-a subir os
degraus. Ela é o oposto de Esme, então talvez isso seja bom
para mim, pelo menos. Subo os degraus correndo, mas antes
mesmo de começar a flertar, vejo Esme no corredor,
conversando com Kira. Seus olhos devem ter me sentido
olhando porque eles se movem para mim.
Rapidamente, evito meus olhos, vendo Kai
prestes a ir para sua primeira aula. — Ei! — Corro para
alcançá-la. — O que você sabe sobre lobos tendo mais de
um companheiro?
Ele dá de ombros. — Ao longo da história
houve apenas uma lobo conhecido com mais de um
companheiro. Então, é extremamente raro.
Eu inalo, assentindo. — Luna, nossa deusa,
certo?
Ele acena com a cabeça, movendo-se pelos
corredores lotados para ir aos armários. Eu esqueço qual
aula ele tem primeiro, mas eu sei que é perto da minha. —
Por que? Isso é sobre sua atração?
Eu reviro os olhos. — Não. Você sabe que eu
nunca iria sossegar. Eu não acho que haja um companheiro
para mim porque Luna sabe, nenhuma garota pode segurar
Krew. A quem estou tentando convencer? Eu ou Kai?
— Exceto por Esmeray, — ele brinca, me
mandando um olhar.

— Duvidoso. Eu sei a diferença entre atração
e luxúria.
Kai para antes de sua aula. — Ouça, Krew.
Eu não... — ele suspira. — Vou ver se posso fazer mais
pesquisas para você, mas posso dizer que algo está diferente
em você.
— Diferente? Kai, eu transei com mais
garotas do que você entrou em contato.
Ele ri. — E surpreendentemente você não
teve nenhum nas últimas duas semanas.
Eu concordo. — Eu sei. Está realmente me
atrapalhando. Estou confundindo desejo com amor.
Kai levanta uma sobrancelha escura. —
Amor?
Eu reviro os olhos. A palavra A proibida. —
Você sabe o que eu quero dizer! Eu tenho que ir antes que
você me faça vomitar.
Sua risada enche o ar, me fazendo sorrir.
Podemos ser opostos completos, mas somos tão próximos
quanto os gêmeos deveriam ser. Podemos brigar e torturar
um ao outro – ok, eu mais do que Kai, mas no fundo, ele é
meu melhor amigo.
Uma garota me esbarra no corredor,
colocando sua bunda perigosamente perto da minha virilha.
Isso me deixa um pouco difícil. O que posso dizer? Eu sou

um cachorro. Lobo. — Oh, desculpe! — Ela olha para cima.
— Oh! Olá, Krew.
— Courtney, — eu digo. Uma garota que eu
fodi no passado. Ela também não era tão ruim assim...
— Meu bando está dando uma festa neste
fim de semana se você quiser trazer seus rapazes, e eu acho
que sua nova garota. Qual é o nome dela?
— Esmeray. — Eu respondo.
— Ela parece fofa. Traga-a. Vou te mandar
uma mensagem, — ela diz com um sorriso. Que maneira
eficaz de iniciar meu processo de — seguir em frente …

CAPÍTULO 19
Esmeray
Esta semana, entro em uma rotina, e
consegui colocar a maioria dos caras em uma também.
Todos os dias eu acordo e cozinho algo diferente. Quando
eles acordam, a comida está pronta, dando-me tempo para
me vestir e comer.
Depois de lutar na academia, Zeno e Kira
tentam me ensinar como mudar. Sentamos na grama,
tentando chamar minha loba interior. A minha é uma
cadela. Ela não fala. Zeno explica que cada vez que eu estava
na minha moto, senti um grito subindo pela minha garganta
que era ela. Na maioria das vezes, tentei silenciá-la e
aproveitar meu passeio. Bem, eu não tenho minha moto
agora, tenho?
Zeno muda algumas vezes, me mostrando
como é fácil e como sua forma de lobo é mágica. A pelagem

de seu lobo é preta como seu cabelo e igualmente macia. Eu
toco nele, só para ter certeza. Kira é um preto avermelhado
profundo. Depois de algumas horas sem sucesso, sempre
desistimos, mas sinto que podemos estar chegando perto.
Kai é aquele que eu faço perguntas sobre
nossa história shifter. Ele sempre as responde. Só com ele,
aprendo mais sobre os lobos e sua Deusa. Ela foi a única
criadora que começou tudo isso para eles. Ela deu vida aos
shifters através da lua e sua magia, mesmo que ela não fosse
uma shifter no início.
Algumas horas depois do jantar, Stone e eu
corremos para nos divertir. Não foi nada divertido no
começo. Meus pulmões queimavam o tempo todo, mas eu
me esforcei para ficar perto dele, especialmente no escuro.
Krew e eu jogamos alguns minutos de
videogame juntos. É estranho como ele é tão bom e pode
apenas fazer coisas, em vez de pensar. Às vezes, ele se
esquece de me dizer o que fazer ou chamar onde a pessoa
está. Eu joguei uma vez na minha vida e isso foi aos quatorze
anos quando eu estava em um lar adotivo e seu filho tinha
um sistema de jogo. Eu disse a Krew como eu entraria no
quarto só para jogar o jogo com ele até o início da manhã.
Nós rimos sobre sua mãe questionando por que estávamos
tão cansados.

Reed se recusa a me ajudar com qualquer
coisa e principalmente fica para si mesmo. Às vezes eu o
pego olhando para meus seios ou bunda. Ele não é imune ao
meu charme, isso é certo.
Hoje, ajusto meu top que parece mais lingerie
do que qualquer outra coisa. Pelo menos meus mamilos
estão cobertos. Minhas coxas estão frias dos rasgos que
atravessam o jeans. Sentindo-me um pouco vestida,
coloquei tênis em vez de salto. Kira escolheu essa roupa, e
embora ela tenha me emprestado saltos de tiras bonitos, eu
me recuso a quebrar um tornozelo hoje.
Krew disse mais cedo que fomos convidados
para esta festa hoje à noite. Eu, por exemplo, odeio festas.
Qual é o ponto? Prefiro ficar em casa e jogar com ele.
Abrindo a porta do meu quarto, saio, quase
esbarrando em um corpo enorme. Kai me segura para não
cair. — Cuidado, — diz ele, agarrando meus braços e me
firmando.
Eu olho para ele, cheirando seu chá preto e
óleos de laranja sanguínea. Ele parece legal, mesmo que ele
esteja apenas vestindo uma camiseta preta e calças. — Oi…
Seus olhos examinam meu corpo, movendo-
se para cima e para baixo. — Você está incrível, E.
Eu sorrio. — Você pensa? Obrigada! Eu
realmente não gosto de festas, no entanto.

— Nem eu.
Percebo que ele não me deixou ir, e ainda
estou tão perto que nossos peitos quase se tocam. Kai tem
sido a voz da razão para nós. Não é à toa que ele seria o beta
se Stone fosse alfa. Ele pode acalmar qualquer um como se
não fosse nada. Suas mãos deslizam pelos meus braços,
roçando minhas mãos.
A luxúria me preenche. Estou ficando cada
vez mais excitada ultimamente. A menor coisa me excita,
como Kai tocando minhas mãos. Eu separo meus lábios,
olhando seus lábios rosados.
Ele deve sentir isso também porque ele
endurece e inala bruscamente. Sua mão viaja de volta pelo
meu braço, roçando meu ombro, garganta e então lábios. —
Devemos ir antes que eu faça algo de que me arrependa, —
ele sussurra.
Suas palavras correm através de mim.
Arrepender? Quando eu puxo seus quadris contra os meus,
eles mal combinam por causa de quão alto ele é. Expirando
bruscamente, ele fica duro, com esse movimento simples.
Estou prestes a implorar para ele me beijar.
Mas Stone me satisfaz. Nós transamos quase todas as noites,
mas há algo mais que eu preciso, como se estivesse faltando
um pequeno pedaço de algo. Múltiplas peças pequenas.

Sua palma agarra minha bochecha e sua
cabeça mergulha, vindo para a minha boca.
Prendo a respiração, ficando na ponta dos
pés para encontrá-lo no meio do caminho. Eu separo meus
lábios, esperando que nossos lábios se toquem.
— Vamos lá pessoal! — Krew grita escada
acima.
Nenhum de nós se separa como deveríamos.
Em vez disso, ficamos perto um do outro, os lábios quase se
tocando.
— Kai, por favor, — eu sussurro. Eu
imploro se for preciso.
Ele balança a cabeça, puxando para trás. —
Hora de ir, Alfa. Você vai se divertir esta noite.
Eu o alcanço, tocando seu peito. Sua mão
move a minha, descendo os degraus.
Porra, isso doeu.
Os olhos de Krew se iluminam quando ele
nos vê. — Vamos!
Eu o empurro para o sofá. — Grite de novo
e eu farei Zeno te dar um soco.
— Você pode pelo menos colocar uma
camisa? — Reed geme enquanto fica ao lado de Kai.
Stone balança a cabeça. — Não. Ela parece
incrível.

— Obrigado, Stone! — Eu inclino minha
cabeça, sorrindo para Reed para instigá-lo, mas acabamos
apenas olhando um para o outro. Às vezes eu me pergunto
como seria ter sexo violento com ele.
A porta da frente se abre. — Cadelas!
Vamos! — Kira grita.
Krew salta, correndo pela porta. —
Chegando!
Eu não posso deixar de sorrir. Idiota. O que
o deixou tão ansioso? Eu agarro Stone, puxando-o para fora.
O ar da noite já está cheio de música. Segurar a mão de Stone
me faz sentir culpada por quase beijar Kai. Tudo é tão
confuso. Não parece errado tê-los perto de mim, e não posso
dizer se Stone fica bravo com o flerte.
Mas está completamente parado.
Krew e Zeno mal olham para mim. Eles mal
brincam muito comigo e me tratam como um dos
companheiros de matilha. O que está bem. Mas estou
desejando a atenção deles novamente.
A música aumenta, tocando alto quanto mais
nos aproximamos. Kira já está dançando, me fazendo
empurrar Krew para fora do caminho para dançar com ela.
Eu não consigo pensar no quanto eu quero meus caras, e eu
não consigo pensar no quanto eu provavelmente machuquei

Stone ou o quanto Reed me odeia. Só não quero pensar nisso
de novo esta noite.
Courtney, a garota que nos convidou, sorri
para mim. Seus braços me envolvem instantaneamente,
como se nos conhecêssemos. — Estou tão feliz que há uma
garota para chutar suas bundas em forma.
Eu bufo, cheirando o álcool em seu hálito. —
Quão bêbada você está?
— Muito bêbada. Entre! Beba!
Eu preciso de uma bebida urgente.
Deixo os meninos seguirem Courtney e
alguns de seus amigos para dançar ao redor da multidão
para beber. Eu pego algumas cervejas, conversando com
eles antes de me separar para dar um pouco aos meus
rapazes.
Stone agarra minha bunda quando passo por
ele, me agradecendo pela cerveja. A casa em que estamos
não é maior que a nossa, mas está cheia de pessoas se
divertindo, dançando e balançando a bunda. Mesmo aquela
ruiva que me deu problemas no meu primeiro dia dança em
sua montanha que mal se move.
Eu escondo meu sorriso, me apoiando em
Stone que está conversando com Kai, Zeno e algum outro
cara que está na nossa aula de ginástica.

Kira já está dançando com outras garotas.
Suas mãos em seus quadris enquanto eles balançam suas
bundas nela. Jogadora Kira. Ela se move rápido. Ela deve ter
me sentido olhando e se vira para olhar para mim. Ela se
move da bela loira, lutando contra a multidão. — Venha
dançar!
Procuro o apoio de Stone, mas é claro que ele
me empurra direto para a cova dos leões.
Kira me agarra, me puxando, não importa o
quanto eu proteste contra isso. Algum remix espanhol
começa, e eu não posso deixar de sorrir. A música é metade
em inglês e espanhol, mas é claro que não resisto. Depois de
alguns minutos, estou aquecida, completamente confortável
e dançando. Kira e eu dançamos juntas, mesmo que ela
dance alguns momentos com outra garota.
Eu bebo minha bebida, movendo meus
quadris para a música. Algo sobre deixar de lado todos os
seus medos e estresse torna a dança um pouco mais
libertadora. Sempre gostei de dançar.
A luxúria me enche um pouco e eu olho para
ver os olhos de Stone completamente cheios de luxúria. Foi...
seus sentimentos em meu peito? Eu balanço minha bunda
um pouco para fazê-lo sorrir. Então eu encontro olhos com
Kai, que tem a mesma luxúria neles. Fechando meus olhos,
eu me permito me divertir. Foda-se eles esta noite.

Após cerca de uma hora de dança, eu vejo
uma Kira suada. Ela me olha. — Tenho que urinar! — Eu
grito para ela, fazendo-a rir. Vou para a cozinha, vendo
Courtney jogando de volta uma dose.
— Ei! Banheiro? — Eu grito para ela.
Ela aponta, mal olhando para cima. Eu rio,
passando pela porta dos fundos, vendo um monte de gente
se divertindo lá fora, antes de abrir a porta em um pequeno
corredor longe da cozinha.
Meu sangue gela, o sorriso escorre pelo meu
rosto quando vejo uma garota de joelhos bem na frente de
Krew, chupando seu pau. Sua cabeça está inclinada para trás
como se estivesse gostando. Meu estômago se revira e o
ácido sobe na minha garganta.
Os olhos de Krew saltam para a porta aberta
e seu rosto empalidece. — Porra…
Eu desvio meus olhos, assim como ele tira a
garota de seu pau. Meu peito está batendo tão forte que
enche meus ouvidos enquanto eu passo do corredor de volta
para a cozinha e saio pela porta dos fundos. Minhas mãos
tremem, e meu estômago dá cambalhotas na minha
garganta. Acabei de pegá-lo prestes a foder outra garota.
— Esmeray, pare! — Sua mão alcança meu
pulso.

Eu me afasto antes que ele possa me tocar. —
Eu não sou sua namorada! Faça o que você quiser!
— Esmeray. Não era... quer dizer, era o que
parecia, mas não significava nada, — Krew tenta explicar.
Minhas sobrancelhas se juntam, e eu rio. —
O que você quer dizer? Ela estava de joelhos, chupando seu
pau!
— É o que eu faço! Eu fodo as pessoas e nem
uma única foda é dada depois, — ele retruca.
— Eu ia ser apenas mais uma foda? — Eu
engulo em seco enquanto as lágrimas queimam em meus
olhos. Por que isso estava me machucando tanto? Meu peito
dói, me fazendo tocá-lo.
— Você é a companheira do meu melhor
amigo. Você não vai ser nada além de ... — ele sussurra.
Eu uso as costas da minha mão para enxugar
uma lágrima desonesta. — Sim você está certo. Desculpe.
— Eu me afasto em direção à casa.
Krew
Isso doeu mais do que eu pensei que doeria.
Eu a observo até que ela desapareça completamente na
escuridão do campus e o aperto no meu peito cresce. Como

eu poderia fazer algo assim aqui? Eu sei que não somos
companheiros e mal namoramos, mas vê-la machucada, me
machucou mais.
Uma mão bate nas minhas costas. — Bom
trabalho. Machuque a cadela.
— Desculpe? — Eu puxo do aperto de Reed.
— Como diabos você a chamou?! — A raiva cresce em meu
peito. Como posso deixá-lo entrar na minha cabeça assim?
Como eu poderia deixá-lo me convencer a machucá-la?
Meus olhos olham ao nosso redor. As pessoas estão nos
observando. Porra.
Ele ri. — Você realmente se importa depois
de ter a boca de outra garota em você? Esmeray é uma puta
do caralho, e isso é tudo que ela vai ser.
Estou cego pela raiva pura e vermelha. Meu
punho voa acertando sua mandíbula, derrubando-o de
bunda. Ele se levanta rapidamente, me atacando com força.
Gritos enchem o ar enquanto nossos punhos voam um para
o outro. Por que dei ouvidos a alguém que a chama de
prostituta?
Alguém puxa Reed do meu corpo, deixando-
me dar um soco final em sua mandíbula. Eu gostaria que o
tivesse nocauteado.
— Ela não é nada para nós! Ela não é nossa
alfa! — Reed se solta das garras do cara aleatório.

— E você é? Porque você seria um alfa
perfeito? Abaixando sua mochila assim?
Ele sorri, limpando um pouco de sangue de
sua bochecha. — Melhor do que uma vagabunda .
Sem outro pensamento, eu corro para ele,
agarrando sua camisa prestes a dar outro soco.
— Pare com isso! — A voz de Stone ondula
pelo ar, silenciando a todos. Ele agarra minha camisa, me
puxando para longe de Reed. Meu peito está arfando de
raiva, ainda mais quando vejo um sorriso em seus lábios
ensanguentados. — Vá para a casa.
Eu não me mexo, me perguntando de
quantas maneiras eu posso arrancar aquele sorriso dos
lábios do meu amigo.
— Agora! — Ele estala
Eu olho para Stone, inalando antes de
assentir.
— Kai, vá buscar Esme.
Reed ri. — Não vai precisar depois da merda
que Krew acabou de fazer.
Isso me incendeia de volta, fazendo meu lobo
rosnar. Eu corro para ele novamente, querendo rasgá-lo em
pedaços. — Sua puta do caralho!
— Vai! — A Stone estala. Seu lobo rosna
mais áspero do que o meu enquanto ele me empurra em

direção a nossa casa. Eu escuto, não querendo mais ver
Reed.
Todos voltamos para casa. Minha raiva é tão
avassaladora que se Reed falar novamente, eu posso
machucá-lo.
— O que quer que esteja acontecendo entre
vocês dois precisa terminar agora, — Stone ordena
enquanto nos conduz para dentro. Kira, Kai e Zeno seguem,
confusos.
— Diga a ele, Krew. Diga a ele o que você fez
com Esme, — Reed zomba.
— Cala a boca! — Eu agarro Reed.
— Vocês querem agir como crianças, eu vou
tratá-los como eles. Cama agora. Ninguém sai até que eu
diga, porra, — Stone ordena, apontando para as escadas.
Reed ri. — Melhor alfa do que ...
— Cala a porra da boca! — Stone estala. —
Sua atitude tem sido realmente irritante, então verifique-se
esta noite antes que eu acabe socando você também.
Ele revira os olhos, subindo as escadas. Eu
não me movo até ouvir sua porta fechar.
— O que aconteceu? — Kai me pergunta,
sobrancelhas puxadas.
Eu olho para Stone, me perguntando se eu
disser isso, ele me odiaria também? — Nada. Noite. —

Subindo as escadas, olho para o quarto de Esmeray quando
passo por ele. Engolindo em seco, vou para o meu quarto,
embora eu queira ser o único a confortá-la e dizer a ela que
sinto muito, mas duvido que ela queira me ver agora.

CAPÍTULO 20
Esmeray
Eu acordo com Stone me chamando no
telefone. Eu atendo, abrindo meus olhos pesados. — Huh?
— Está com fome? — Ele pergunta, o que
me faz sorrir um pouco. Eu o ignorei a noite toda,
tristemente. Eu simplesmente não conseguia enfrentá-lo ou
qualquer um deles. Um, estou arrasada. Dois, estou
envergonhada. Ele provavelmente já sabe. Ele está
planejando me confrontar?
— E...eu estou.
— Todo mundo se foi, mas se você quiser
que eu lhe traga comida, eu posso
Mordi o lábio, pensando. — Você comeu?
— Prestes a...
— Você quer comer junto comigo? Pode
ser…

Ele fica em silêncio por um momento. — Eu
adoraria isso, E. — Ele desliga. Eu me levanto e destranco a
porta antes de ir ao meu banheiro e verificar-me. Meus olhos
estão inchados e vermelhos de tanto chorar pela bunda de
Krew. A imagem dele curtindo a boca de outra pessoa me
enche de raiva. Como ele ousa me fazer chorar?
Há uma batida na porta.
— Entre! — Ajeitando meu cabelo, volto
para o quarto. Stone olha para mim enquanto coloca nossa
comida na cômoda.
Ele sorri para mim, agarrando minhas
bochechas e me beijando. — Bom Dia. Bem... tarde.
Eu o puxo de volta para um beijo profundo e
lento.
Ele suspira contra meus lábios. — Senti sua
falta ontem à noite.
Eu concordo. — Vamos comer, querida. —
Pego meu prato e nos sentamos na cama, conversando e
comendo. Falamos sobre sua família ou alguma lembrança
divertida. Nada sobre a noite passada até terminarmos.
— Você vai me contar por que seus olhos
estão tão inchados e por que os caras brigaram na noite
passada? — Stone finalmente pergunta.
— Quem lutou? — Minhas sobrancelhas se
juntam.

— Krew e Reed. Você não sabia?
— Não… — Pego meu telefone, vendo um
milhão de mensagens. Entre Kira e Kia, havia muitos delas.
Há algumas mensagens de Krew, mas não muitas.
Equipe: Esme.
Krew: Me desculpe. Eu não quis dizer nada do que
eu disse.
Meu corpo formiga com os nervos. Ele quis
dizer isso?
Equipe: Envie-me uma mensagem quando você se
levantar. Eu sinto muito.
— Envie uma mensagem para ele, —
aconselha Stone.
— Você ao menos sabe por que estou bravo
com ele? — Ele dá de ombros quando eu o questiono. —
Você se importa por quê?
Ele dá de ombros. — Ele parece arrependido,
especialmente esta manhã.
Eu não precisava ouvir isso para mandar
uma mensagem de volta.
Eu : Oi. Você entrou em uma briga? Você está
bem?
Ele lê instantaneamente.

Krew: Estou bem. Você é? Sinto muito e queria
falar com você está manhã, mas comecei a gritar e Stone nos
expulsou.
— Você expulsou as pessoas? — Eu
pergunto em voz alta.
— Ratazana! — Stone provoca. — Diga a
ele que ele é um rato. Além disso, você estava dormindo e
eu não precisava que eles te acordassem.
Eu nem os ouvi gritando. Sorrindo
levemente, eu mando uma mensagem de volta para Krew.
Eu: Por que você lutou contra Reed? Quão
machucado você está?
Ele me envia uma foto de seus olhos negros
e, olhando para ele, sinto todas as emoções voltando. A cara
de gemido que ele fez quando uma garota aleatória chupou
seu pau. Ele a teria deixado continuar se eu não os pegasse.
Por quê? Eu questiono, jogando meu telefone
para baixo.
— Stone?
— Hum.
Uma parte de mim pensa em dizer a verdade
e dizer a ele que eu tenho uma queda estúpida por eles, e
como eu encontrei Krew com seu pau na boca de alguém,
mas a outra parte de mim não pode perdê-lo também. —
Você quer assistir um filme?

Ele sorri, assentindo. — É claro. Vá tomar
um banho. Eu tenho que limpar.
— Você não quer tomar banho comigo? E me
fazer sentir melhor?
Stone levanta uma sobrancelha.
Eu preciso ter certeza de que ele não me
odiava e eu sinto todo o seu amor quando fazemos sexo. Eu
me abaixo, puxando minha regata sobre minha cabeça e
deixando meus seios saltarem livres. Eu preciso esquecer.
Seus olhos seguem seu movimento. Ele
lambe os lábios enquanto seu pau começa a endurecer em
seu short bem diante dos meus olhos. — Porra, Esmeray.
Eu abaixo minhas calças em seguida. —
Venha me fazer sentir bem antes que eu tenha que fazer isso
sozinha.
Ele se levanta, me seguindo até o banheiro.
Ele não me toca, ainda não. Eu me curvo no chuveiro,
ligando a água. Antes que eu possa voltar, ele coloca a mão
nas minhas costas. Eu o deixo guiar minha frente para o
balcão e pressiono minha bochecha nele. — Você me
provocou ontem à noite com essa bunda.
Eu sorrio, lembrando de balançar minha
bunda para ele. Então, eu faço isso de novo, pressionando
minha bunda direto em sua virilha e esfregando contra seu
pau.

Ele geme, afastando-se do alcance e batendo
na minha bunda com força. Eu grito. — É isto o que você
queria?
Eu concordo. — Sim.
— Sim, o que?
Eu olho no espelho para vê-lo observando
meu rosto.
— Sim, o que? — Sua mão desce com força
novamente.
Minha perna treme com a pontada de dor. —
Sim Papá! Sim! — Ele escorregou, porque honestamente, eu
não sabia como chamá-lo. O nome dele?
— Mhm. Eu gosto disso. — Ele se ajoelha
bem atrás de mim, o dedo indicador correndo pelas minha
boceta. Eu lambo meus lábios, segurando o balcão. — Você
gosta de ser espancada? — Seu dedo indicador me penetra
por trás.
— Oh! — Eu gemo. — Mais!
Ele puxa o dedo da minha boceta e bate forte
na minha bunda.
Eu assobio.
— Diga por favor.
— Por favor! — Eu choro, sentindo meu pré-
gozo escorrer pelas minhas coxas. — Por favor, faça-me
sentir bem.

Dois dedos me penetram. Eu abri minhas
pernas mais, movendo meus quadris para encontrar seus
dedos empurrando. Prazer me enche, me fazendo fechar os
olhos. Eu nem me importo com o quão alto eu sou. Eu me
deixo esquecer e me solto. Eu pego sua mão que está no meu
quadril.
Ele para, puxando os dedos lentamente. Ele
coloca os dedos na boca, gemendo. — Eu não posso esperar
mais. Eu preciso foder você. — Eu abro meus olhos para
assistir enquanto ele se despe e passa a mão sobre seu pau
enorme avidamente. Seus olhos estão na minha boceta
enquanto ele suspira. — Está pronta para mim?
Eu concordo. Nossos olhos travam no
espelho enquanto ele desliza lentamente em mim, me
enchendo completamente. Eu gemi, agarrando o balcão. Em
um movimento rápido, ele puxa para fora, em seguida, bate
em mim. O balcão aperta meus quadris. Ele continua
fazendo isso, batendo em mim até que minhas pernas estão
tremendo e eu estou agarrando sua mão. Ele empurra minha
bochecha contra o balcão, me fodendo rudemente. Ele geme
cada vez mais, me dizendo que está perto tão rapidamente.
Eu uso minha bunda para empurrá-lo para
longe de mim. Rapidamente, eu me viro, empurrando seu
quadril contra o balcão, antes de cair de joelhos e levá-lo em
minha boca. Eu gemo me provando nele. Eu balanço minha

cabeça rápido, deixando-o gemer e gemer. Suas bolas
apertam me dizendo que ele está prestes a gozar.
Então, eu me afasto com um pop .
Ele rosna, agarrando meu cabelo. —
Esmeray.
— Mãos fora, — eu ordeno. Nós fechamos
os olhos. Seus olhos azuis gelados dizem me obedeça . Eu
quase ri. — Ouça seu alfa.
Ele remove as mãos, segurando o balcão. —
Então chupe a porra do meu pau e me deixe gozar.
Eu levanto uma sobrancelha. — Quem está
no comando? Você vem quando eu deixo.
Sua mandíbula aperta e o seu pau salta. Eu
posso dizer pela luxúria ainda girando em seus olhos que
ele gosta disso.
Eu coloco minha língua para fora da minha
boca e corro contra sua ponta.
Ele sibila, os quadris rolando lentamente
para obter sua alta.
Mas eu não me movo, em vez disso, corro
minha língua para cima e para baixo em seu pau. Eu olho,
vendo seu punho ficando branco. Ele quer tanto isso. Eu o
tomo em minha boca, empurrando-o em minha garganta até
que meu corpo está se contorcendo com uma mordaça. Eu

balanço minha cabeça, relaxando e levando-o em minha
garganta.
Stone geme tão alto, quadris balançando
enquanto seu pau se contorce na minha garganta. — Estou...
estou tão perto. Mais fundo, Esme!
Eu me pego quase, engasgando antes de me
afastar. Eu agarro seu pau trêmulo e cheio de veias logo
antes dele gozar, parando-o. Estou superando ele.
Ele está ofegante, mais como choramingar
forte. — Porra! Eu odeio isso!
Eu corro a mão por ele tão lentamente,
ganhando um ataque de gemidos. — Droga, você está tão
perto, hein?
— Foda-se, — ele estala, ofegante.
— Não é maneira de tratar sua garota, — eu
provoco e, correndo a mão até a ponta novamente. — Eu
posso fazer isso o dia todo. Você quer ficar no limite por
horas?
Ele choraminga, volte. O suor está
derramando e sua pele normalmente marfim é vermelho
brilhante. — Não!
— É sua primeira vez, Stone?
— Estar afiado? Sim. Eu odeio essa merda.
— Seus quadris tentam se mover, mas eu não deixo seu pau
foder minha mão.

Eu tsk, esfregando sua ponta. — Opa.
— Você só está fazendo isso porque quer se
sentir no controle, — ele murmura.
Eu corro minha língua para cima e para baixo
em seu pau. Ele joga a cabeça para trás, gemendo. — Eu
estou? — Eu sei que ele estava perto. Eu não tinha controle
sobre Krew ou meu bando. Eu preciso ganhá-lo de alguma
forma. — Eu posso parar.
Ele balança a cabeça, fechando os olhos. —
Não. Não me desculpe.
Eu o tomo em minha boca, deixando-o
empurrar seus quadris em minha boca.
— Porra, sim. Estou gozando! Estou
gozando! Eu estou...
Eu me afasto, lambendo meus lábios e
agarrando seu pau se contorcendo.
Ele ainda está gemendo como se estivesse
prestes a gozar, mas não o faz.
— Foda-se! Faça-me gozar! Ele me coloca no
balcão com força.
Eu mal sacudi. — Oh, desculpe. Você queria
vir? Você deveria ter dito isso.
Ele ri, profundamente. — Foda-se. Foda-se.
Eu quero tanto gozar, Esmeray.

Eu toco a ponta, fazendo-o se contorcer com
força. — Implore, Stone.
Ele suspira. — Por favor. Por favor. Eu quero
vir em todos os lugares. Eu quero gozar em seu rosto e em
sua garganta. Em qualquer lugar.
Eu assisto a tortura pela qual ele está
passando, antes de ceder. — Foda minha garganta, Stone...
Ele nem me deixa terminar. Ele agarra a parte
de trás da minha cabeça, empurrando para a parte de trás
da minha garganta e começa a foder meu rosto sem piedade.
Agarro seus quadris, concentrando-me em não vomitar.
Meus olhos lacrimejam com a dor de seu impulso. Ele está
gemendo tão alto, inclinando a cabeça para trás. Ele não
para até que ele finalmente grita, derramando cordas de
esperma na parte de trás da minha garganta. — Porra!
Esmeray! — Ele me segura contra ele até que finalmente me
solta. Cuspir e esperma escorre pelo seu pau. Leva um par
de respirações profundas para ele voltar de sua alta. Ele toca
seu peito, ofegante e puxando para trás. — Droga. Você está
bem, querida?
Eu concordo.
— Deixe-me comer você, — ele suspira, me
levantando e me guiando para o chuveiro.
Mas antes que ele comece, eu o paro com
uma voz rouca. Eu digo: — Depois .

Ele balança a cabeça, parecendo um pouco
desapontado por eu não ter vindo. — Acho que devo fazer
um chá para você antes de assistirmos a um filme.
Eu sorrio e aceno. Eu gostaria disso .
Depois de um banho relaxante, ajudo Stone a
limpar a bagunça do brunch antes de me sentar na sala de
estar. Eu olho para o meu telefone pela primeira vez desde
antes. Abro a mensagem de Krew.
Equipe: Ele te chamou de puta, então eu dei
um soco nele...
Krew: Eu me arrependo de tudo que eu disse
e fiz ontem, E...
Krew: Me desculpe.
Meus olhos lacrimejam ao ler todas aquelas
mensagens. Ele parece arrependido, mas ele estava
arrependido de ter sido pego ou...? Respiro fundo, me
lembrando de quem é meu namorado e companheiro.
Eu: Não estamos namorando, Krew, e nunca
iremos. Eu sou a companheira de Stone.
Meu peito dói só de digitar isso e enviar foi
pior. Ele lê instantaneamente, e as bolhas de digitação
aparecem, mas eu coloco meu telefone em 'não perturbe'
antes de colocá-lo de lado.
Eu toco meu peito dolorido antes de deitar
no sofá. A pressão está crescendo lentamente atrás da minha

cabeça e olhos, me alertando para uma dor de cabeça. Stone
se joga no sofá atrás de mim, envolvendo seus braços em
volta de mim.
— Você está bem? O chá está ao lado do seu
telefone.
Eu torço, pressionando meu rosto em seu
peito para agradecê-lo. Krew não é meu namorado e ele não
é meu companheiro. Então, por que dói que ele ia foder
outra garota? Ele deveria ser livre para encontrar sua
companheira. No entanto, aqui estou eu prestes a chorar
contra o meu namorado porque estou magoada por Krew
ter feito isso. Tecnicamente, isso é culpa dele que eu peguei
sentimentos. Não flerte, seja engraçado e gostoso.

CAPÍTULO 21
Esmeray
Por mais merda que pareça, eu ignoro o
bando pelos próximos dias. Eu realmente não pude evitar.
Quando Stone finalmente deixou cada um deles voltar para
casa, ver Krew fez meu peito doer mais. Então, fui para a
cama sem jantar. Acordei mais tarde para ver Krew sair de
casa depois de uma briga de gritos com Reed.
Aparentemente, ele não contou a ninguém o que aconteceu
porque Kai continua tentando tirar isso de mim. Stone não
parece se importar ou se importa e está esperando que eu
esteja pronta para contar a ele.
Kai me trouxe comida durante todo o
domingo e sentou-se comigo para ter certeza de que eu
comia. Mas meu peito dói só de olhar para ele. Nós quase
nos beijamos naquela outra noite e agora eu percebo, ele terá
uma companheira um dia e não serei eu. No fundo, sei que
devo aceitar isso, mas não faz com que doa menos.

Segunda-feira rola depois de um fim de
semana muito rápido. Mesmo que eu prefira ficar na cama,
eu me levanto cedo e começo a preparar o café da manhã.
Parece um pouco normal, e parte de mim relaxa enquanto
ouço música, mas não tento cantar hoje.
Não precisa que os caras acordem com os
gritos dos gatos.
Eu saio, dançando e cozinhando. De alguma
forma, balançar meus quadris me faz esquecer tudo. É
provavelmente porque no lar adotivo com música,
dançamos juntos e esquecíamos todos os valentões e
problemas da vida. Nós dois — meu amigo adotivo, Axton
e eu — éramos jovens e tivemos uma infância horrível, mas
dançar nos fez esquecer.
Eu torço, balançando minha cabeça ao som
da música.
Mesmo no meu apartamento, tocar música
forte em meus fones de ouvido e dançar enquanto limpava
era um apaziguador do estresse, mas lá eu estaria de
calcinha e regata. Infelizmente não posso fazer isso aqui.
Não preciso de tentações.
O café da manhã é feito antes que alguém
possa me pegar dançando. Bato na porta de cada um dos
caras para dizer que o café da manhã está pronto antes de

voltar para o meu quarto e tomar banho. Eu tomo meu
tempo. Prefiro não ver nenhum deles por muito tempo.
Quando eu saio, é hora de vestir meu
uniforme e sair. Eu jogo meu cabelo em um coque
bagunçado antes de deslizar calças cáqui e tênis hoje, em vez
da minissaia e sapatilhas usuais.
— Eu salvei comida para você, — Kai
murmura, comendo sua torrada assim que desço os
degraus. Krew está pegando sua bolsa na frente da porta,
prestes a sair.
— Eu já comi, — digo, evitando que meus
olhos viajem para Krew novamente. — Obrigado mesmo
assim.
Kai acena com a cabeça.
Zeno me envia um sorriso, acariciando
minha cabeça como um cachorro. — Vamos, E.
Reed é o primeiro a sair, tentando não me
deixar ver o hematoma ao redor de seu nariz.
A mão de Stone toca minha parte inferior das
costas. — Você está bem?
Eu pisco, avançando. — Sim. — Meu peito
dói muito, e parece que vai explodir. Passo por Krew,
olhando para seu rosto. As contusões ao redor de seus olhos
basicamente desapareceram neste momento, curando mais

rápido do que eu pensei que ele faria. Seus olhos ficam
baixos no chão, não em mim.
Inteligente.
A caminhada até a academia é silenciosa,
além de Zeno manter uma conversa com Reed, mas eles
estão muito à frente para eu ouvir tudo o que está sendo
dito. Kai me esbarra algumas vezes para arrancar um sorriso
de mim. Cada vez, dói cada vez mais sorrir.
— Sala de estudos? — Stone pergunta como
se ele não conhecesse minha agenda. Ele sabe disso e eu sei
a deles. É apenas mais fácil às vezes. Ele me acompanha até
a aula enquanto os outros se separam de nós com um rápido
adeus. — Você vai ficar bem hoje?
Eu aceno, vendo Kira e Reed lá dentro. —
Por que, — eu olho para cima, — você não está
perguntando o que aconteceu?
Stone dá de ombros. — Você vai me dizer
quando estiver pronta também, Esme. Não vou forçar
porque vejo que o que aconteceu te machucou. Estou aqui e
estarei aqui depois que você sair da aula.
Eu sorrio. — Deus, você pode ser mais
bonito?
— Impossível. — Ele sorri para mim,
beijando minha testa.
— Eu sou o mais fofo.

Eu soco seu ombro suavemente, indo
embora. Quando olho para trás, vejo-o esperando até que eu
me sento com Kira. Eu aceno para ele quando ele mal se
move. Ele ri, balançando a cabeça e indo embora.
— Como foi o seu fim de semana? Porque
você mal me mandou uma mensagem. Kira pergunta,
empurrando meu braço.
Eu não posso dizer isso em voz alta. Eu vi
uma garota chupando o pau de Krew e então eu saí, e acho
que Krew lutou com Reed.
Os olhos de Kira se arregalam com meus
pensamentos. — Droga, eu sinto muito que você tenha visto
isso. Você está bem?
Eu dou de ombros. — Ninguém sabe, eu
acho. Stone é muito legal, me fazendo pensar que ele sabe,
mas eu não sei.
Ela deita a cabeça no meu ombro, me
confortando. — Quanto dói?
— Ele disse... que eu não seria nada mais
para ele. — Meus olhos ardem de lágrimas, me fazendo
olhar para a mesa para evitar o olhar de alguém. — Hum,
então não dói nada e eu estou bem.
Kira dá um tapinha na minha mão. — A forte
Alfa Esmeray.

Eu suspiro. — Eu não sou alfa. Meus homens
estão separados mais do que nunca e não tenho ideia de
como uni-los. Acho que eles teriam sido melhores sem mim.
Kira bufa. — Por favor, esses meninos
brigam o tempo todo. Reed realmente sabe como irritar as
pessoas e deixá-las chateadas.
Eu dei uma risada baixinha. — Sim. Ele é
bom nisso. Eu só acho... tudo aconteceu tão rápido, tão
rápido que eu não tive tempo de descobrir como ser uma
alfa.
Ela encolhe os ombros. — É difícil. Ninguém
disse que seria fácil, mas para você foi pior. Você mal sabia
nada sobre este mundo e agora está presa em um bando com
um Reed.
Um sorriso surge em meu rosto quando olho
para Reed. Nós nos olhamos, mas eu me afasto mais rápido
do que ele. — Você acha que Reed tem uma queda por mim?
— Ah, com certeza. Ele é como as crianças
do jardim de infância que puxam seu cabelo porque gostam
de você, mas não é tão fofo quanto ele pensa que é e ele
precisa crescer pra caralho.
— Amém a isso, — eu rio. É bom estar perto
dela. — Onde você foi sexta-feira?
— Levou uma garota para casa e transou
com ela.

Eu engasgo com minha bebida. — Oh meu
Deus! Quem?
Ela encolhe os ombros. — Eu não tenho
certeza. Não consigo lembrar. Ela é bonita embora. Isso é
tudo que eu lembro.
Eu bufo. — Oh Deus! Jogador!
— Então, me disseram. Você fode algumas
garotas e é rotulado de jogador.
Eu a empurro. — Idiota.
Alguém projeta uma sombra sobre nossa
mesa. — Oi meninas.
Eu olho para cima para ver o cara que eu
chamo de Mountain. Parte de mim deseja que Stone
estivesse aqui porque eu não estava com disposição para
esse filho da puta.
— Vá embora, Brock, — Kira retruca,
sentindo o mesmo.
— Oh, não seja assim, Kira. Eu só quero falar
com minha boa amiga... — Seus olhos escuros viajam para
mim. — Eu esqueci o nome dela. Puta alfa, certo?
Eu pisco para ele.
— Ou seu bando se separou, fazendo de
você uma loba solitária como essa cadela ruiva?

— Cuidado com a boca, — eu estalo. Eu rolo
meu ombro, tentando suprimir a raiva que está subindo na
minha garganta. Eu odeio ficar brava. Não sou eu.
— Ou o que? — Ele sorri. — Você vai me
mostrar como assistir?
Olho para Kira, vendo seu rosto pálido.
— Vá embora antes que eu...
— Antes de você o quê? — Ele rosna.
— Antes que eu te machuque, porra.
Ele bufa. — Um dos caras está sentado bem
atrás de mim, e ele não poderia se importar menos em
ajudar você. Então, novamente, ele disse que você não era
sua alfa.
Eu reviro os olhos. — Eu não me importo. Vá
embora, Brick .
— Brock. Não se preocupe. Você saberá meu
nome em breve. Ouvi dizer que você gosta de ser passada
de mão em mão. Ele estende a mão para mim, e eu afasto
sua mão. — Eles me avisaram que você era mal-humorada...
— Vamos sair daqui, Esmeray, — Kira
sugere, o rosto empalidecendo.
De pé, pego meu telefone para mandar uma
mensagem para Stone dizendo que estou matando essa aula.
Brock pega meu telefone, deixando-o cair no chão com
muita indiferença. Eu assisto enquanto a tela do meu

telefone se quebra mais, as rachaduras da teia de aranha se
espalham por toda parte até que cacos caiam.
Eu suspiro.
Olhando para Reed, meus punhos cerram
por causa do sorriso em seus lábios. Maldito bastardo.
Então, eu vou ter que lidar com isso. Eu olho de volta para
Brock.
— Opa, — diz ele com um sorriso. —
Desculpe, puta. Talvez chupar o pau de um dos caras ricos
por um novo.
Tudo que eu tinha se foi. Fotos dos caras, eu,
meu pai e até minha primeira família adotiva com meu
melhor amigo de infância, Axton. Coisas que eu não acho
que vou conseguir de volta...
— Seu idiota! — Kira grita, batendo no peito
de Brock.
Ele estende a mão e agarra a mecha de seu
cabelo. Ele vai gritar na cara dela, mas não antes de eu ver
um tom de preto se formando ao redor dos meus olhos. Um
rosnado baixo e retumbante vem saindo da minha garganta,
fazendo-o olhar para mim com os olhos arregalados. Minha
mandíbula aperta, suprimindo algo vil. Se eu deixá-lo livre,
eu sei o que vai acontecer. Em vez disso, agarro seu pulso
com força. — Tire as mãos dela. — Meu queixo arde com
cada palavra que digo.

Seu aperto afrouxa, e ele olha para mim. Eu
olho para ele, vendo uma película preta sobre meus olhos.
Eu luto duro para não desmaiar completamente . Isso já
aconteceu muitas vezes antes.
Kira se move de seu alcance e da minha
visão. Ele olha para ela como se estivesse pedindo ajuda. Do
que você tem medo, de uma pequena Alfa?
Eu odeio quando a escuridão toma conta. Eu
nunca posso controlá-la. Eu luto, tentando ganhar
consciência, mas a escuridão me cerca ainda mais.
Desmaiar sempre me traz para o mundo dos
sonhos, algo que não parece real, mas não parece falso, como
um mundo intermediário. Tudo o que está ao meu redor é o
chão cinza que se desvanece no horizonte. Fora isso, o
mundo é escuro. Estou sempre sozinha quando desmaio
assim.
Um rosnado irrompe no ar, me fazendo
virar. Os pelos do meu corpo se arrepiam, arrepios
aumentando.
Normalmente estou sozinha.
Eu vejo isso claramente, pois não há onde se
esconder. Uma grande criatura negra rasteja até mim de
quatro. Parece um lobo, mas quanto mais se aproxima, mais
claro posso ver que não tem rosto ou características que o
tornem um lobo.

O medo estremece minha espinha, me
fazendo enrijecer.
Mas então ele rosna bem na minha cara e a
fumaça preta ondula para longe de seu rosto, mostrando sua
cara de lobo-crânio. Seus olhos negros olham para mim,
logo antes de ele estalar seus dentes afiados para mim.
Eu pisco e volto à realidade. Eu olho para
Reed, vendo sua boca se abrindo e seus olhos me
examinando. Outros estão olhando. Mais como todos no
refeitório.
O que... O que eu fiz? Eu removo minha mão,
vendo o hematoma vermelho escaldante no braço de Brock.
Eu pisco. Eu... eu o machuquei? Eu apenas esqueci os
últimos cinco minutos do que aconteceu.
— Vamos, Esme, — diz Kira, e eu me viro.
Nós duas corremos do prédio, descendo as escadas da
frente.
— Eu bati nele? — Eu pergunto, tocando
meu peito.
Ela olha para mim. — Você não se lembra?
Eu balanço minha cabeça. — Eu... eu
apaguei. O que aconteceu? — Meus olhos lacrimejam. —
Não quero mais estar aqui. Eu… eu o machuquei. Não foi?
Kira agarra meu braço. — Vamos. Conheço
um lugar onde podemos ir.

— Meu telefone. É... Stone. Os caras... eu
tenho que... contar a eles. Meu coração está batendo contra
o meu peito, rudemente.
— Vou mandar uma mensagem para eles. —
Ela tira as chaves da bolsa e me guia em direção ao
estacionamento. Vejo o Jeep de Stone estacionado ao lado do
carro vermelho de Kira. Ela destranca, jogando sua bolsa na
parte de trás.
Sento-me na frente, as mãos tremendo de
adrenalina. — Eu não o machuquei, não é?
A sobrancelha de Kira se junta. — Não! Não!
Você está bem?
— Você está?
Ela acena. — Por causa de você.

CAPÍTULO 22
Esmeray
Kira estaciona em uma pequena casa de
campo que fica a dez minutos da escola. Minhas mãos
finalmente param de tremer quando paramos.
— Onde estamos? — Eu questiono
enquanto nós dois saímos do carro.
— Casa da minha mãe.
Clairel. A mãe de Kira. Eu a conheci na festa,
e ela me disse que eu seria uma alfa muito boa. Parece que
ela está errada.
Kira tsks, assim que a porta da frente se abre.
— Esmeray! — Claire diz, levantando as mãos. — A que
devo o prazer?
— Mãe, você já sabia que estávamos vindo,
— diz Kira, abraçando a mãe.

Eu franzir a testa. Não me lembro quando
Kira teve tempo de mandar uma mensagem para sua mãe
no caminho para cá.
— Minha mãe parece ter tido uma visão esta
manhã. Me mandou uma mensagem para ficar longe dos
homens da montanha. O que quer que isso significasse.
Eu não posso deixar de sorrir. — Isso é como
eu costumava chamar Brock antes de saber o nome dele.
Claire me observa com seus olhos azuis
brilhantes. — Você parece... desanimada. Entre. Estou
fazendo chá.
Eu sorrio, seguindo-as para dentro da casa. O
cheiro de incenso queimando enche meu nariz. A casa está
decorada como uma merda de feiticeiro. Máscaras de
madeira ficam na parede, assim como crânios de animais.
Os cristais cobrem a maior parte do espaço aberto na mesa
de centro e no suporte da TV. Ela nos leva para a cozinha,
oferecendo-nos um assento na ilha que tem mais cristais.
— Qual é o problema, criança?
Eu dou de ombros, olhando para Kira. —
Nada demais. —Claire tosse. — Então, você é desse tipo?
Minhas sobrancelhas se juntam.
— O tipo que desliga quando está
machucada. Isola em vez de falar. É um lugar seguro aqui e
nada do que você fala vai sair desta casa, — explica ela.

Eu suspiro. — É burrice. Estou sendo burra
e nada está errado! — Quase me arrependo de seguir Kira.
Eu deveria ter ido para a casa e rastejado de volta para a
cama novamente. Mal consigo processar o que aconteceu
naquele lugar de sonho, mas pior ainda, perdi tudo para
mim.
— Nada é estúpido se está te machucando,
— Claire diz em uma voz suave.
Suspiro enquanto ela coloca o chá na mesa.
— Eu... Meu telefone agora está quebrado. Todas as minhas
memórias se foram. Eu não tinha muito de qualquer
maneira, mas eu tinha meu telefone. Eu tinha meu amigo na
Carolina do Sul.
— Quem acabou não sendo seu amigo… —
Kira acrescenta.
— Não é o ponto. Eu tive meu pai lá. Eu
tinha fotos da minha primeira família adotiva. Eu tinha os
caras lá! E aquela montanha estúpida de homem arruinou
tudo! Eu desabafo, peito arfando com raiva novamente.
Preciso me acalmar antes que isso aconteça novamente. —
Eu só tinha isso! Agora eu tenho uma porra de uma foto do
meu pai e nada da festa nem nada!
Claire suspira. — Tenho certeza de que
podemos recuperá-las.

Eu balanço minha cabeça. — Tenho esse
telefone há anos. É tudo que eu tinha no passado…
Kira toca minhas costas.
— E essa merda de homem da montanha
estúpido! Eu tenho uma atração com cada um dos membros
do meu bando. É isso ou eu sou apenas estúpida. Eu até
tenho uma atração com alguém que me chama de puta e tira
sarro de mim. Stone vai terminar comigo e então eu não vou
ter nada. Sem fotos, telefone e sem bando.
Claire solta uma porra de uma risada.
Eu a encaro.
— Filha, você parece ter problemas de
abandono.
— Mãe! — Kira suspira.
Eu zombo. — Claro que eu tenho. Minha
mãe foi embora quando eu nasci. Meu pai morreu quando
eu tinha treze anos. A casa da minha família adotiva pegou
fogo aos quinze anos e meu melhor amigo de infância
morreu. Goldie me odiava. Krew quase fodeu outra garota.
Reed não poderia se importar menos se eu estivesse
machucada. E, oh, eu sou uma maldita lobisomem que não
pode mudar. Isso resume a porra da minha vida.
Ela sorri, servindo o chá. — Você
normalmente é uma pessoa com raiva ou você engarrafa? —

Eu reviro os olhos. — Eu não me engarrafo,
e eu não gosto de ficar com raiva. Não leva as pessoas a
lugar algum, a não ser em apuros.
— Seu pai te ensinou isso?
Eu balanço minha cabeça. — Não. Eu
aprendi sozinha .—
— A raiva é uma emoção perfeitamente
normal de se sentir, mas você tem que senti-la. O
engarrafamento não vai ajudar sua loba a sair, — Claire diz.
— Eu não engarrafo, — eu gargalho.
Ela se inclina no balcão, tranças caindo sobre
os cristais. — Você machucou alguém hoje.
Eu pisco. — É por isso que eu não fico com
raiva. Eu não gosto de machucar as pessoas.
Ela toca minha mão e eu quase me afasto. —
Você se machucou mais hoje, negando a si mesma a
felicidade.
— O que? — Stone merece ser feliz e estou
arruinando isso. Honestamente, eu gostaria que eles nunca
me encontrassem.
— Por que? Para que aquele lobo da meia-
noite pudesse matá-la ou algo assim? Você merece muito
mais do que isso, — acrescenta Kira.
Meus olhos ardem de lágrimas, e olho para
um dos enormes cristais na mesa para me distrair. — Como

você diz a alguém que não é bom o suficiente e que você
precisa de mais? Porque é assim que se sente. Eu deveria ser
capaz de me sentir completo e feliz com Stone. Não
querendo todos eles.
Ela encolhe os ombros. — Às vezes as
pessoas precisam de mais. Não é que Stone não seja
suficiente, porque se fossem eles e sem ele, não se sentiria
completa. Todos eles servem a um propósito em seu
crescimento. Você só não sabe ainda.
Eu olho para baixo, suspirando. — Qualquer
que seja…
Ela sorri, virando-se para o fogão. — Está
com fome?
— Faminta, — eu respondo rapidamente
porque eu realmente não tomei café da manhã.
Ela começa a cozinhar para mim enquanto eu
as ouço falar. Honestamente, não tenho mais nada a dizer a
eles. Neste ponto, eu sei o que devo fazer. Eu devo vir limpo.
O telefone de Kira toca cerca de uma hora
depois. Ela nem precisou colocar no viva-voz para ouvir
Stone levantando a voz. — Acalme-se, grande bebê. — Ela
atende o telefone.
Eu coloquei no meu ouvido. — Stone?
Ele fica em silêncio por um segundo. — Ei.
Kira me manda um olhar.

— Estaremos de volta na próxima meia hora.
— Você está bem? Ouvi de alguém o que
aconteceu.
— Meu telefone está quebrado. — Eu digo,
olhe para o meu prato vazio de comida.
Ele suspira. — Eu sei. Estou trabalhando
para conseguir outro agora. Eu não sabia que estava
quebrado até que Reed me disse.
Reed... Ele mal se moveu um centímetro para
nós. — Nós precisamos conversar. Todos nós.
— Estaremos na casa quando você voltar. O
reitor ouviu o que aconteceu. Ele disse que vai falar com
você amanhã, e está tudo bem ter o dia de folga.
Eu aceno, mesmo que ele não possa ver. —
Como vai você? Você está louca?
— Louca eu não estava lá.
Eu sorrio um pouco. — Melhor para ele.
Você teria chutado a bunda dele.
Ele ri. — Sim, a mão dele teria sido quebrada
por tocar em você.
Meu coração incha e dói ao mesmo tempo.
Ele vai me odiar em breve.
Kira pega o telefone. — Você sabe, Stone.
Estou bem, também. Minha cabeça dói, mas estou bem...
Rude. Isso é rude, Stone Wilson! Seja como for... vou trazê-

la de volta agora!... vou... cale a boca. Ela desliga o telefone
na cara dele, mas compartilha um sorriso comigo. — Ele
parece realmente gostar de você e é muito protetor com
você.
— Sorte minha, — eu provoco, de pé. —
Devemos voltar. Obrigado, Claire. A comida estava boa.
Ela assente, olhando para mim. — Volte
algum dia. Eu vou cozinhar para todos vocês.
Dou a volta no balcão, abraçando-a.
— Diga a verdade e os resultados vão chocá-
lo — , ela sussurra para mim.
Eu a seguro antes de me afastar. Kira abraça
sua mãe em seguida, fazendo planos para voltar na próxima
semana. Então partimos.
— Você se sente melhor?
Eu dou de ombros, sentando no banco da
frente. — Estou exausta. —
Kira abaixa a janela, tocando uma música. —
Em outra nota, seu rosnado... foi incrível. Muito alfa.
Eu pisco. — Que rosnado?
Eu posso ouvir seus gritos do lado de fora da
minha casa. A voz de Krew é a mais alta, provavelmente
gritando com Reed. Kira se separa de mim, indo para sua

terceira aula do dia. É preciso um pouco de coragem para
me recompor antes de abrir a porta.
— Você é uma puta do caralho! — Krew
grita com Reed, que está rindo pra caralho na mesa. —
Bastardo presunçoso. Eu vou chutar sua bunda de novo.
— Você chutou minha bunda? Foi isso
mesmo? — Reed ri, de pé. — Acho que ganhei, Krew. —
Ele fica na cara de Krew. — Vá em frente e me acerte, Krew.
Vá em frente.
— Por que estamos gritando? — Eu
questiono, movendo-me para eles.
Stone é o único que me viu entrar. Ele está
encostado na geladeira, os braços cruzados. Todos eles me
olham em silêncio agora.
— Ah, ótimo. Você voltou. — Reed revira os
olhos.
A raiva borbulha na minha garganta
novamente enquanto eu avanço. — Sim, não, graças a você.
— Lute suas próprias batalhas, prostituta!
Raiva torce nos rostos de todos. Os punhos
de Stone se fecham, e até Kai parece querer gritar. Krew
parece que vai socá-lo novamente e a mandíbula de Zeno
aperta.
É isso. Estou farta desta merda.

Eu empurro Reed em uma cadeira que está
atrás dele e basicamente monto nele, mas mal o toco. Eu
agarro seu cabelo e puxo sua cabeça para trás, então ele está
olhando para mim. — Diga isso de novo.
Ele engole.
— Diz. Isto. Novamente. Vá em frente. Me
chame de prostituta de novo.
— Foda-se. — Ele não se atreve a me
empurrar.
— Você quer agir como uma porra de uma
criança, eu vou tratá-lo como uma. Você é um ômega. Você
é patético. Você não pode nem proteger sua alfa, Ômega .
Ele tenta desviar os olhos, mas eu puxo seu
cabelo para direcionar seus olhos de volta para os meus.
— Patético. Você me chama de prostituta
mais uma vez, Reed. Eu não vou segurar ninguém.
Ele fica em silêncio.
— Você não tem que gostar de mim, — eu
empurro sua cabeça para trás, deixando-o ir, — mas você
vai respeitar a mim e seu bando. Não se atreva a falar merda
sobre nós de novo para mais ninguém, — eu digo,
empurrando para trás da cadeira. Nós nos encaramos antes
de eu olhar para baixo, vendo que ele está de pau duro. Ele
empurra a cadeira para debaixo da mesa, o escondendo.

Eu não encontro os olhos de ninguém,
encostado no sofá.
— O que aconteceu hoje? Onde você foi? —
Kai pergunta.
— Você está bem?
— Uma pergunta de cada vez, Kai, — eu
digo, minha cabeça girando. Eu admito, eu estava um pouca
excitada também. — Aquele Brock quebrou meu telefone e
então agarrou o cabelo de Kira. Eu acho... eu perdi. Não sei.
Eu desmaiei. Mas, é claro, Reed estava sentado lá com um
sorriso no rosto, nem mesmo nos ajudando.
— O que você queria que eu fizesse? — Ele
murmura.
Eu reviro os olhos.
— Foda-se ele! — Stone diz,
profundamente. A raiva está em seus olhos. Acho que ele
não sabia que Reed estava lá e assistiu. — Você parece bem
fodendo Krew na outra noite. Então, foda-se ele. Não deixe
que ele a toque porra!
— Ela é sua companheira. Não é minha, —
Reed retruca.
— Sua ereção diz diferente, — eu bufo.
Reed me lança um olhar. — Foda-se. — Eu
meio que esperava que ele me chamasse de vadia ou
prostituta, mas ele se conteve. — Você flerta com todo

mundo, tentando ficar com eles sem se importar com como
Stone se sente.
Stone ri. — Você realmente se importa com
o que eu sinto? Soa como ciúme para mim.
— Eu não sou ciumento! Você nem se
importa que ela flerta com Zeno ou Krew. — Eu olho para
eles quando ele os menciona. — Ou como ela quase beijou
Kai.
Parece que talvez eu não precise dizer nada.
Meu coração cai quando encontro os olhos de Stone, mas...
nada muda. A raiva permanece em seus olhos, mas não por
minha causa. Seus olhos realmente suavizam quando ele
olha para mim. — Sinto uma atração... com todo o bando,
— confesso.
Os lábios de Stone se curvam em um sorriso.
— Ok.
Meu queixo cai enquanto eu olho para ele. —
Você está ouvindo ou é surdo? — Ele se endireita e anda ao
redor de um Reed escancarado. Todo mundo está em
silêncio, e tão chocados quanto eu.
Stone agarra minhas bochechas, inclinando
minha cabeça para cima. — Perguntei aos caras no dia da
festa se eles sentiram uma atração… — Eu pisco. — E?
— Eles pensaram que eu nasci ontem porque
todos mentiram.

Eu endireito. Ele sabe que eles sentem algo...
Eles realmente sentem algo por mim? Eu não posso nem
olhar para ninguém além de Stone com medo dele mudar
de ideia rapidamente.
— Eu não pressiono as pessoas. As coisas
vão acontecer quando estiverem prontas para acontecer,
mas eu não... achei que ficaria tão ruim assim e não achei
que Krew fosse te machucar. Seu polegar corre sobre minha
bochecha.
Krew faz um barulho do balcão.
— Eu não estou... — Eu pisco. — Espere,
estou confusa. Você está dizendo que não se importa em me
compartilhar ?
Stone suspira. — Eu cresci com minha tia
tendo mais de um parceiro. É meio normal agora.
— Quem é sua tia? — eu questiono.
— A esposa de Brick. Ela tem dois outros
maridos. — Brick era um dos alfas da festa, com quem eu
tirei uma foto.
Eu olho para baixo. — Então…
Stone se inclina, beijando minha cabeça. —
Estou disposto a fazer o que você quiser para ver você feliz
e completa.
— Stone, — eu digo, lambendo meus lábios.
— Eu não queria te contar. Não parecia que nenhum deles

tinha a atração. Eu nem sei o que é essa merda me puxando,
então acho que sou só eu gostando da atenção.
— Eu sinto um puxão, — uma voz profunda
vem.
Stone dá um passo para o lado, deixando-me
olhar para Zeno.
— Eu só não queria machucar meu amigo. É
por isso que eu tenho evitado você…
Eu travo os olhos com ele antes de olhar para
baixo. — Sim, isso doeu também...
— Eu sinto muito. — Zeno olha para baixo.
Eu balanço minha cabeça. — Eu entendo.
Tudo isso é novo para nós.
Krew salta do balcão. Eu meio que esperava
que ele dissesse algo sobre um puxão também, mas em vez
disso, ele diz: — Vou para a cama.
— Sim, ter seu pau na garganta de outra
pessoa é um trabalho duro, — diz Reed.
Krew torce tão rápido que eu mal vejo seus
dedos se conectarem com a mandíbula de Reed até que Reed
está no chão. Antes que Krew possa fazer mais, estamos
todos separando-os.
Eu empurro Krew para as escadas. — Vai!
Para o andar de cima!

— Ele soca como uma puta. Você deveria
estar feliz por ter cabeça, Krew. Quando foi a última vez que
você se deparou com outra pessoa, além da namorada do
seu companheiro?
Krew tenta se virar, mas continuo
empurrando-o escada acima. — Reed, cale a boca! Krew,
suba! — Eu grito.

CAPÍTULO 23
Esmeray
Empurrando Krew escada acima, nos
movemos para ir ao seu quarto, e ele bate com o punho na
porta. Estou logo atrás dele, empurrando a porta para abrir
e depois fechá-la quando estamos no quarto. — Que porra
está acontecendo?!
— Vá embora! — Krew grita comigo. Seu
rosto está vermelho de raiva, e há uma veia em seu pescoço
que está saliente. A luxúria aquece entre minhas coxas. Por
que isso me excita?
— O que está acontecendo com você? Por
que você está lutando contra Reed?
— Não é da sua conta, Esmeray!
Eu levanto uma sobrancelha. — Ah, mas é.
Há algo mais que aconteceu e eu posso dizer. Você precisa
se acalmar para que possamos conversar sobre isso.

Ele ri. — Foda-se. Você não pode consertar
isso.
— Então, você conserta! — Eu o empurro,
os olhos colados em seu peito arfante. Ainda dói olhar para
ele, e aqui estou eu tentando consertá-lo.
— Como, Alfa? Você deve ser esperta pra
caralho , como?
Eu olho para baixo. — Eu não sei, mas você
não pode continuar fazendo isso. Temos que ser uma equipe
— Um time? Isso é o que você chama de
equipe?!
Eu zombo. — Pare de ser um idiota! Deixe
isso para trás.
— Como?! Quando você nem me perdoou
porque eu estraguei tudo. Porque eu ouvia Reed, que eu
achava que era meu amigo.
Lágrimas ardem em meus olhos. — Pare de
ouvi-lo! Escute a si mesmo! Você é um homem crescido!
Crescer!
Ele agarra minha garganta com força, me
puxando em seu peito. Eu suspiro, olhando para ele. Ele
bate seus lábios nos meus, não me dando a chance de pensar
sobre o que ele está fazendo. Ele se afasta antes que eu possa
prová-lo.

Eu olho para ele. Seus lábios estão separados,
sobrancelhas unidas. Seu cabelo está uma bagunça. Ele
parece chateado com tudo e todos. Eu alcanço, agarrando
seu cabelo e puxando seus lábios nos meus. Ele geme, o
punho apertando minha garganta. Nossos lábios se movem
juntos, e é bom apenas... beijá-lo.
Ele pressiona em mim, me empurrando
contra a parede.
Uma onda de luxúria quente me percorre e a
necessidade me controla completamente. Eu agarro sua
camisa antes de deslizar por baixo , eu agarrei seus quadris.
Seu pau está duro, pressionando em mim.
Ele se afasta, respirando pesadamente.
— Sair.
Eu congelo. — O que?
— Obter. Fora, — ele ordena.
Minhas sobrancelhas se juntam. — Por que?
— Eu tinha outra boca nos meus lábios e no
meu pau. Eu ia fodê-la... e ia gostar disso. Meus olhos se
enchem de lágrimas enquanto ele fala. — Você não pode me
deixar sair tão facilmente. Não seja estúpido. Eu queria fodê-
la. Eu queria foder alguém porque eu não podia ter você.
— Tenha-me agora, — eu sussurro,
lágrimas rolando pelo meu rosto.

Ele me deixa ir. — Tenha mais respeito por
si mesma. Eu sou tão merda quanto Reed.
Eu engulo em seco, olhando para ele. Ele não
parece se importar que ele me machucou, ou talvez ele fez.
Estou confusa. Eu enxugo as lágrimas. — Idiota.
Ele concorda. — Sim e?
Eu o empurro para trás para me dar espaço
para finalmente sair, como ele quer que eu faça. Ele bate à
porta atrás de mim. Eu estremeço, olhando para a porta com
os olhos cheios de lágrimas.
— Ele é um idiota, não é? — Zeno diz,
encostado na parede.
Rapidamente enxugando minhas lágrimas,
eu me viro para ele. — Só não gosto de todas as brigas, você
sabe.
— Você quer... dar um passeio ou algo
assim?
Eu concordo. — Gostaria disso.
Ele sorri, balançando a cabeça para os
degraus e liderando o caminho para fora. Reed ainda está lá
embaixo com um pacote de ervilhas congeladas em sua
mandíbula. Stone e Kai estão conversando na sala, ambos
aparentemente de bom humor. — Nós voltaremos.
Eu espero pelo comentário de Reed sobre ser
uma vadia, mas ele nunca vem. Bom.

— Ok, — Stone diz, jogando as mãos atrás
da cabeça. — Esmeray, Kai e eu vamos pegar um telefone
para você daqui a pouco, se você quiser vir.
Eu concordo. — Não tenho muito dinheiro,
mas tenho certeza de que podemos encontrar algo barato.
Stone levanta a sobrancelha. — Você acha
que eu deixaria você ter um telefone barato? Hum... tudo
bem.
Um sorriso se curva em meus lábios.
Ultimamente, ele me mimando tem sido uma grande
atração. Eu acho que é porque eu chupo o pau dele depois
que ele me paga uma bebida de um dólar no almoço, então
ele acha que vai poder foder minha garganta esta noite.
Ele tem razão.
Reviro os olhos em meus pensamentos,
saindo de casa com Zeno. — Eu odeio quando ele gasta
tanto comigo.
— Não, você não. As mulheres adoram ser
cuidadas.
Eu zombo de Zeno. — Sou uma mulher
negra independente. Eu não preciso do dinheiro de Stone.
Ele concorda. — Você está certa, mas você
vai precisar arrumar um emprego, se você vai continuar
quebrando telefones.

Eu o empurro. Ele sorri, enfiando as mãos
nos bolsos. Caminhamos em direção ao bosque próximo à
academia que tem um caminho de Stone, e eu corro à noite.
— Os telefones parecem melhores quando estão no chão
depois de serem esmagados por um mini hulk, apenas
dizendo.
Ele sorri. — Ouvi dizer que você o
repreendeu.
Olho para os meus tênis. — Não consigo me
lembrar direito.
Ele olha para mim com o canto dos olhos. —
Por que?
— Eu tendo a desmaiar quando fico brava.
Eu vejo preto e só faço merdas que não lembro... — Minha
mente pensa na escuridão em escala de cinza e na criatura
que vi.
Ele inala. — Então, você não se lembra de
nada?
Eu balanço minha cabeça. — Kira disse que
eu não o machuquei.
Ele ri. — Essa é a sua preocupação? Depois
que ele tocou em vocês e quebrou seu telefone? Se eu
estivesse lá, eu teria fodido com ele. Ele tem sorte de ter
voltado para casa mais cedo e não estava na escola por um
tempo.

— Sério?
— Algum garoto disse que Brock parecia
abalado. Então ele foi suspenso de qualquer maneira.
Abalado? Pelo quê? Eu concordo. — Bom.
Ele é chato.
Ele acena com a cabeça, lambendo os lábios
carnudos e rosados.
Eu olho para Zeno. Seu longo cabelo preto
está solto hoje, me fazendo querer tocá-lo. A barba por fazer
está crescendo contra sua mandíbula quadrada. Seus olhos
escuros examinam meu rosto, lentamente.
— Você acha que desmaiar é a sua loba
agindo? — Ele encontra meus olhos, e eu desvio o olhar.
— Eu não acho que eu mudo quando
desmaio, Zeno. Eu só perco o controle, eu acho. É idiota... —
eu digo com um encolher de ombros.
— Não, não é. Parece que você tem
problemas de raiva.
Eu bufo. — Obrigado, Z. — Ele sorri para
mim, me observando seguir em frente. — Me irrite e eu
posso mudar. Teremos que tentar isso no próximo treino.
— Eu ouvi você rosnar, e as pessoas diziam
que era o rosnado de uma alfa, — ele diz com um sorriso
orgulhoso.

Eu dou de ombros. Lembro-me de algo
subindo pela minha garganta, mas pensei que o suprimi. —
Vou acreditar quando ouvir.
Ele me agarra, me puxando de volta para ele.
Um suspiro fica preso na minha garganta, e minha pele
começa a queimar. Ugh, é pior do que eles me ignorando.
Minhas emoções e hormônios estão por toda parte, fazendo
minha cabeça parecer uma colmeia ocupada. — Não posso
negar que você é uma alfa agora. Você tem o rosnado, você
coloca Reed e Krew em seu lugar. Que mais confirmação
você precisa?
— Uma mudança. Eu nunca mudei antes.
Uma peluda que não pode mudar?
Ele dá de ombros. — Você simplesmente não
sabe como, baby. Você vai aprender.
Um arrepio percorre minha maldita espinha.
— Bebê?
Ele sorri. — Sim.
— O que aconteceu com me ignorar?
— Eu não quero mais, Esmeray, — ele diz
tão suavemente que eu quase não o ouvi.
— Eu quero saber por que você fez isso. Por
que você me ignorou? Eu honestamente não sei o que fiz de
errado, além de... — Eu penso por um segundo, me
afastando. — Ser quente.

Ele me encara como se eu o tivesse pego. Ele
limpa a garganta, ficando ereto.
Eu suspiro. — Eu estava sendo quente, e
você não conseguiu lidar com isso?
— Não.
— Eu penso que sim. Então, o que te excitou
tanto que decidiu me ignorar para salvar os sentimentos de
seu amigo? Eu provoco, indo embora.
Quando ele não me segue, paro de olhar para
ele.
— Eu estava brincando, Z.
Seus olhos percorrem meu corpo,
observando o uniforme que eu ainda estava usando. No
caminho de volta, seus olhos param em meus seios antes de
subir para o meu rosto.
— Você quer uma foto? — Eu provoco mais.
— Você vê algo que você gosta?
— Sim, e sim, — diz ele, me observando.
Meus olhos se arregalam. Ele está sendo tão
aberto sobre isso agora que Stone está bem com isso. — O
que?
Ele dá de ombros. — Esquece. Vamos voltar.
Meu coração cai. Vou até ele, passando por
cima de galhos caídos. — Eu estava apenas brincando!

Ele me agarra assim que chego perto, me
apoiando em uma árvore. Minha cabeça gira com luxúria.
— Você não parece ser tão engraçada.
Eu levanto uma sobrancelha, olhando para
ele. — Na verdade, sou muito engraçada, Zeno!
Ele faz um barulho. — Oh, eu vejo. Você me
fez rolar no chão, rindo.
Eu corro a mão do seu peito para o seu
cabelo, antes de incorporá-lo lá. — Ah, eu vi você rindo
tanto que você se irritou.
Ele sorri para isso enquanto eu puxo sua
cabeça para baixo. Eu lambo meus lábios, mas ele para
quando nossos lábios estão prestes a se tocar. — Esmeray.
Minhas sobrancelhas se juntam. — Você
sente a atração? — Quando ele acena com a cabeça, eu pego
um punho cheio de seu cabelo.
— Então me beije.
Ele lambe os lábios. — Tem certeza? Você
teve um maldito dia difícil.
Eu bufo. — Oh aquilo? Isso não era nada. Já
tive pior. — Eu fico na ponta dos pés, batendo meus lábios
nos dele. É um beijo rápido só porque ele não me beija de
volta.
Ele lambe os lábios, agarrando minha cintura
e me puxando de volta para mais. A luxúria corre através de

mim, me fazendo gemer em sua boca. Suas mãos apertam
minha cintura, me puxando para mais perto, mas não é
suficiente. Eu preciso de mais. Eu quero estar mais perto. Eu
movo suas mãos pelos meus quadris até minhas coxas e
corro minha perna até a dele, esperando que ele entenda.
Zeno faz. Ele se abaixa, me puxando contra
ele. Eu envolvo minhas pernas ao redor de sua cintura,
prendendo seu pau entre nós. Ele me pressiona contra a
árvore, aprofundando o beijo.
Lentamente, eu corro minha língua contra
seus lábios. Ele bate sua língua contra a minha, deixando-os
lutar pelo domínio. Eu gemo, rolando meus quadris um
pouco.
Ele recua, mas não para. Seus lábios correm
pelo meu queixo antes de morder e beijar meu pescoço. Eu
agarro sua cabeça e empurro sua cabeça mais para dentro.
— Foda-se, — eu sussurro.
— Oh, você não entende quantas vezes eu
estava pensando em você, — ele murmura, mordendo
minha carne macia.
Ele está se masturbando comigo? Estendo a
mão, desabotoando um pouco minha camisa, para que ele
possa descer mais. — Zeno, por favor.
Sua mão livre alcança sob minha camisa e
agarra meus seios. Eu arqueio em sua mão, esfregando

minha boceta contra ele. Minhas pernas tremem e eu tento
me agarrar à sua cintura. Eu preciso de uma liberação
rapidamente, ou posso explodir.
Seu telefone começa a tocar, mas ele não
para. Em vez disso, ele beija meus lábios novamente,
batendo no bolso até que o som desapareça.
Então ele toca novamente, me fazendo
recuar. — Responda. — Eu me mexo, descendo dele.
Ele me solta, xingando e pegando o telefone.
— O que, Kai?
Eu me agacho, correndo meus dedos por sua
virilha dura. Ele olha para mim, mas eu apenas sorrio
inocentemente para ele.
— Sim... Nós... nós estaremos de volta. OK.
Tchau. — Ele termina a ligação rapidamente, ajudando-me
a ficar de pé. — O que você está fazendo?
— Tentando chupar seu pau.
Ele soltou um suspiro. — Temos que ir... A
loja de telefones fechará em breve.
— A loja de telefones vai fechar em breve,
— eu zombo.
— Eu posso fazer você gozar com bastante
facilidade.

— Oh sério? — Ele se vira para mim,
batendo na minha bunda com força. — Vá em frente. Você
precisa de um telefone.
No fundo, amaldiçoo Kai enquanto me
recomponho. Como ele ousa? Ele não sabe o quanto está
doendo. Kai... me bloqueou. Ele me deu uma bola azul.
Idiota.
— Você vai ser minha em breve, — sussurra
Zeno, com voz rouca enquanto ajusta seu pau e se move das
árvores em direção à casa.
Porra. Posso sentir a umidade entre minhas
pernas enquanto corro atrás dele.

CAPÍTULO 24
Zeno
Eu fui engatilhado bloqueado, o que é bom
porque eu não queria transar com ela na floresta.
Felizmente, minha ereção diminui quando voltamos para
casa. Abro a porta para ela, deixando-a entrar primeiro.
Meus olhos caem para a curva redonda de sua bunda. Porra,
eu me sinto como um adolescente com tesão novamente. Se
eu olhar por muito tempo, eu sei que vou ficar de pau duro.
Meu lobo geme para ela, querendo acasalar
com ela agora. Em breve. Calma, cachorro de chifre, digo a
ele.
Stone fica. — Vocês demoraram bastante. —
Seus olhos descem para o pescoço dela, o que eu estava
mordendo. Eu deixei uma marca? — Ah. Eu vejo. — Eu não
posso acreditar que ele está realmente bem com isso. Eu não
posso acreditar que estou bem com isso. Compartilhar ela
meio que me excita mais do que eu pensava. Eu adorava vê-

la interagir com os outros, e até mesmo ouvir Stone fodê-la
às vezes me deixava duro.
Esmeray afasta a mão dele que toca seu
pescoço e abotoa sua camisa. — Vamos, Sugar Daddy. Eu
preciso de um telefone!
— Coroa endinheirado? — Stone solta uma
risada. — Estamos todos pagando pelo telefone.
Ela me olha com aqueles olhos grandes e
lindos. Sim. Eu não disse a ela que todos nós estamos
participando. — Sugar Daddies... (Homens mais velhos que
sustentam mulheres mais novas em troca por companhia)
— Aproveitadora, — Reed murmura. Ele, é
claro, não se interessou pelo telefone, mas o resto de nós sim.
— Você está certo! — Ela diz com uma
risadinha enquanto Stone tenta guiá-la para fora da porta
com Kai a reboque com um sorriso nos lábios. — Espere,
você não vem, Zeno?
Eu sorrio. — Vou cuidar das crianças.
Ela acena. — Ok. Vejo você quando eu
voltar!
Stone a joga por cima do ombro. — Vamos
sentir saudades!
— Perder o que?! São apenas doze! — Ela
grita enquanto Kai fecha a porta.

Eu sei que eles têm mais planos para ela hoje
por causa do dia que ela teve. Onde quer que a levem, sei
que ela ficará feliz.
— Então, você só gosta que você gosta dela?
— Perguntas de Reed.
Eu dou de ombros.
— Você não acha um pouco estranho que ela
seja uma pobre órfã que de repente chamou nossa atenção?
— Reed zomba.
Eu me contorço. — O que você quer dizer?
— Ela está nos usando!
Eu reviro os olhos. — Eu não me importo de
usar a porra da minha mesada para ela. É muito mais do que
eu preciso, com certeza. — Faz-me sentir bem fazê-la sorrir,
mesmo que seja mimá-la com presentes. Ela merece... Ela
nem uma vez pediu por isso.
— Ela nem mudou. Ela pode estar mentindo.
Eu bufo. — Mas ela entende nossos lobos,
tinha um rosnado de lobo e pode forçá-lo a calar a boca? O
quanto você quer fodê-la? — Eu provoco.
— Desculpe?
— Você ficou duro com ela puxando seu
cabelo. Quero dizer... — Eu dou de ombros. — Igual. Então
você entrou na cabeça de todos. Como Stone disse, você está
com ciúmes. Você a quer.

— Eu nunca quis uma compartilharia, — ele
confessa, olhando para mim. Sua mão tatuada corre pela
nuca. — Não é certo que os homens compartilhem uma
mulher. Eles não são uma maldita deusa. Eles são apenas
bichanos e devem ficar na cozinha. É isso.
Eu levanto uma sobrancelha, sentindo meu
estômago revirar. — Você deveria ser grato por ela cozinhar
para você, ou até mesmo olhar para você depois do que você
fez e disse. Você é um maldito sortudo que eu não quero
deixá-la chateada porque eu te foderia em seguida, — eu
estalo. Subo as escadas, abrindo e fechando os punhos. Reed
está me irritando, meus rosnados e olhares são apenas
avisos, mas depois da merda que ele fez hoje, isso me fez
querer bater nele.
Vou para o quarto de Krew, batendo antes de
abrir a porta. Seu quarto está um pouco mais destruído do
que o normal, e ele se senta no chão, encostado na cama. —
Vá embora.
Eu bufo. — Sim, porque isso vai funcionar.
—Ele revira os olhos enquanto eu me sento com ele.
— Fale comigo.
— Sobre o que? — ele murmura
— Esmeray.
Ele zomba. — Não tenho nada para falar.
— Você sente um puxão por ela?

— Não, — ele mente.
Eu reviro os olhos. — Ok... eu acho que você
não sabe, então por que você está se desculpando com ela?
Sem puxar, sem responsabilidades, como você disse antes.
— Não sei. — Ele dá de ombros. — Parece
a coisa certa a se fazer quando alguém gosta de você e te
encontra com seu pau na boca de alguém.
— Então, você não se importa se ela gosta de
você?
Ele suspira. — Eu não.
— Continue empurrando-a para longe, e
você vai machucá-la mais. A rejeição dói dos companheiros.
— O que? — Ele olha para mim como se não
soubesse do que estou falando.
— O que você quer dizer com 'o que'? Você
presta atenção nas aulas? — Eu rio.
Ele balança a cabeça.
Eu reviro os olhos. — As rejeições
machucam mais os companheiros do que qualquer outra
coisa. É uma dor física que começa em seu peito e não
termina até que a outra metade rejeite de volta. Então, se
você rejeitá-la, ela não vai rejeitá-lo de volta. Ela é muito
legal para isso.
Meu telefone toca, me fazendo olhar para
baixo. É uma foto de um número desconhecido. Eu abro,

vendo Esmeray tirar uma foto de si mesma, Stone e Kai com
seu novo telefone. Seu sorriso é largo quando ela abraça Kai.
Viro meu telefone, mostrando Krew.
Ele olha para ele, as feições raivosas se
suavizando. Um pequeno sorriso aparece em seus lábios.
Ele olha para cima, deixando seu sorriso desaparecer. —
Qualquer que seja. Estou cansado de todos vocês.
Esmeray
Kai e Stone me levaram para comprar
algumas coisas. Comprei molho picante que conheço Krew,
e Zeno vai adorar. Aparentemente Krew não vai comer
certas coisas a menos que tenha molho de pimenta de alho
nele. Também fomos pegar pizza e trouxemos algumas para
os outros.
— Obrigada! — Minhas bochechas doem de
tanto sorrir quando esbarro em ambos.
— Honestamente, — Kai diz, levantando
seus óculos de sol enquanto voltamos para casa. — Estou
feliz em ver você feliz depois de ficar tão triste por tanto
tempo.

Eu dou de ombros, batendo nele novamente.
— Eu acho! — Meus quadris começam a doer de toda a
pressão de um orgasmo em construção. Eu dominaria Kai
na cama, ou ele tem um lado esquisito nele? Eu duvido. Ele
é tão doce, mas às vezes são os doces que você não espera,
certo?
Stone me bate, me fazendo piscar. — Você
está olhando.
— Em quem? — Eu pisco.
— A grama.
— Oh... — Eu vejo a casa aparecer. — Não
sei.
— Pensando na porra do Kai? — Stone
murmura no meu ouvido, mas tenho cem por cento de
certeza que Kai ouviu.
— O que?! Pare com isso, Stone!
Stone revira os olhos. — Então, você não está
excitada agora e pensando em foder Kai?
Eu corro a mão pelo meu cabelo, rindo e
balançando a cabeça.
— Porque eu adoraria assistir isso. — Ele se
endireita.
Meus olhos se arregalam. — O que?
Ele dá de ombros.

Olho para Kai, sentindo minhas bochechas
queimarem. — Você ouviu como ele é louco? — Kai está
sorrindo, lambendo os lábios. — Oh meu Deus! Vocês são
loucos!
— Oh, por favor, você esteve molhada a
noite toda, e podemos dizer pelo seu cheiro, — Stone diz,
me empurrando em direção à casa.
Minhas sobrancelhas se juntam. — O que?
Você pode?
Kai acena com a cabeça.
— É ruim?
Ele balança a cabeça. — Não. Na verdade...
tem um cheiro delicioso.
Meus olhos se arregalam. — Kai! — Talvez
ele não seja tão inocente quanto parece.
Ele solta uma risada. — Estou apenas
dizendo!
— Talvez você devesse deixá-lo provar, —
Stone murmura bem no meu ouvido. Eu suspiro, olhando
para ele. Minhas bochechas esquentam. Eu não estou
acostumada a tê-los em cima de mim, mas Stone está me
encorajando a fazer sexo com todos, me provocando sobre
isso. Realmente se sente bem. Ele provavelmente sabe que,
como um lobo, essa atração nunca irá embora. Se isso não

acontecesse do jeito que aconteceu, todos nós estaríamos
sofrendo.
Kai abre a porta, deixando-me entrar. Sua
mão roça meu quadril, me fazendo olhar. A casa está vazia,
bem, pelo menos lá embaixo está.
— Vá para o seu quarto, — Stone ordena.
— Ok, papai , — eu provoco, pegando
minhas malas e subindo as escadas, mas os dois me seguem.
Fico nervosa ao ouvi-los atrás de mim, mas não ouso olhar
para trás. Eles me seguem até o meu quarto, e antes que eu
possa questionar, Stone me agarra e beija meus lábios. Eu
suspiro, deixando cair minhas coisas. Então eu piso em seus
dedos, agarrando seu ombro. Um gemido escapa dos meus
lábios enquanto eu o puxo para me beijar mais
profundamente.
Mas ele recua. — Isso é para ele, não para
mim.
Eu levanto uma sobrancelha.
— Eu quero vê-lo comer você.
Meu coração acelera e minha respiração sai
como uma respiração ofegante. A ideia do rosto de Kai entre
minhas pernas faz com que o calor me invada como uma
onda. Eu engulo, olhando para Kai. — Uh... se ele quiser.
Stone se afasta de mim, deixando Kai tomar
seu lugar. Os olhos castanhos de Kai examinam meu rosto

enquanto suas mãos correm sobre meu quadril. Seu cabelo
branco está bagunçado hoje, mas perfeitamente bagunçado.
Anéis de prata estão em seu nariz e seu rosto é esbelto, mas
afiado. Ele é tão bonito.
— Se você não está confortável com isso,
tudo bem. Nós não temos que fazer isso, — eu sussurro.
Kai sorri. — Eu sei. — Ele agarra a minha
nuca, me puxando para um beijo.
Assim que nossos lábios se encontram, eu
solto um gemido e ondas de desejo me percorrem enquanto
minhas mãos agarram febrilmente seu corpo. Mas Kai me
beija lentamente, me deixando louca. Ele não apressa nada.
Finalmente beijá-lo me faz sentir um pouco mais completa
hoje. Eu beijei todo mundo que eu estive pensando em beijar
por um tempo agora.
Suas mãos se movem do meu cabelo para o
meu ombro, em seguida, sobre os meus seios. Então ele
começa a desabotoar minha camisa. Ouço cada botão se
soltar, uma pausa, depois outra.
Eu gemo em sua boca. Vá mais rápido! Mas
eu o sinto sorrir, trabalhando no mesmo ritmo. Ele
finalmente tira minha camisa. Eu nem mesmo deixo ele tirar
meu sutiã com medo de que ele leve um ano para fazê-lo.
Ele se afasta para olhar meus seios. — Droga.

Eu não posso deixar de rir. Eu agarro a
bainha de sua camisa e a puxo sobre sua cabeça. Embora Kai
nunca parecesse forte, os músculos leves do estômago que
estremecem seu estômago dizem algo diferente. Eu os toco,
correndo meus dedos sobre os cumes até chegar ao seu
peito. Ele me beija novamente enquanto eu tiro a minha
calça. Finalmente, eu os tiro depois de chutar meus sapatos,
revelando minha calcinha de renda vermelha e sutiã
combinando.
Eu vou tirá-los, mas Kai me impede. —
Deixe-os. Eu gosto deles.
Eu mordi meu lábio enquanto ele
gentilmente me empurra para baixo na cama e então fica de
joelhos na minha frente. Os duros olhos azuis de Stone
travam nos meus enquanto sua mão esfrega sua virilha
dura.
Kai arrasta pequenos beijos doces do meu
tornozelo até minha coxa e uma vez que ele afunda seus
dentes caninos em minha coxa, eu suspiro.
— Porra, você cheira tão bem, Esme, — ele
murmura.
Eu ofego quando ele empurra minha
calcinha para o lado. Seus dedos correm sobre meu clitóris,
me fazendo estremecer, antes de mergulharem em minha
boceta.

— Por favor — eu imploro. — Isso é uma
tortura.
Ele ri, respiração quente enfeitando minha
boceta. Inclinando-se, ele rola a língua e corre até mim uma
vez. Eu abaixo minha cabeça e me deito completamente,
deixando um gemido escapar dos meus lábios.
— Porra. Você tem um gosto bom pra
caralho, — ele sibila e empurra seu rosto para trás entre
minhas coxas. Lentamente, ele começa seu ataque no meu
clitóris. Sua língua gira e se enrola contra ela, me dizendo
que ele já fez isso antes.
Sua mão agarra minha cintura, me puxando
para perto dele e para a beirada da cama. Parece que ele está
adorando meu corpo do jeito que está ajoelhado. Sua língua
bate no lugar certo, ganhando gemidos. Flexiono os dedos
dos pés, tentando me conter para não foder seu rosto, mas
agarro seu cabelo, puxando-o para mais perto. Prazer
formigando em meus membros. — Ah, Kai!
Eu pego Stone puxando seu pau para fora e
esfregando-o. Isso me enche de luxúria e prazer. Eu não
posso me segurar, rolando meus quadris contra o rosto de
Kai. Eu grito de prazer que dispara através de mim e faz
meus dedos dos pés formigarem.
As mãos de Kai agarram minha cintura, mas
não me impedem de foder seu rosto.

Eu agarro seu cabelo enquanto Stone suspira
e esfrega seu pau mais rápido. Entre isso e Kai, isso me leva
ao limite. Eu jogo minha cabeça para trás, rolando meu
quadril em uma explosão curta. — Kai! Estou gozando! Kai!
Kai! — Minhas pernas tremem contra suas mãos. Eu choro
para os céus enquanto meu corpo endurece. Eu agarro seu
cabelo, segurando-o no lugar enquanto sinto uma enorme
liberação em meus quadris. — Ah... porra. — Soltando um
grito, eu libero meu aperto em seu cabelo.
Ele olha para mim, lambendo os lábios
enquanto meu sêmen escorre de seu queixo. Ele me fez...
esguichar? — Você gostou?
Eu engulo, respirando com dificuldade. Eu
concordo. — Sim, bebê.

CAPÍTULO 25
Esmeray
Kai se levanta, desabotoando as calças e
puxando-as para baixo bem na frente do meu rosto. Eu acho
que ele está confortável o suficiente em torno de Stone e que
ele é capaz de fazer isso.
Seu pau comprido salta direto para o meu
rosto, pingando pré-sêmem. Eu lambo meus lábios
querendo prová-lo, mas antes que eu possa, ele ordena que
eu fique por cima. Ele se senta na cama, recuando até
encostar na cabeceira da cama e esperando que eu me sente
nele. Eu olho para Stone que se move, então ele está na
minha visão.
Eu monto nas coxas de Kai. Eu puxo meu
lábio entre os dentes, observando-o em busca de quaisquer
sinais de que ele possa querer parar. Ele se inclina para
frente, me beijando e eu posso sentir meu gosto em seus
lábios. Ondas de calor passam por mim.

— Tem certeza? — Eu puxo de volta. —
Vocês dois têm certeza sobre isso?
— Um pouco tarde demais para isso, —
Stone diz com uma voz rouca.
Kai ri, balançando a cabeça, — Eu quero
estar dentro de você, Esmeray.
Minhas pernas tremem com antecipação
enquanto eu guio seu pau inchada para dentro minha boceta
encharcada. Então eu lentamente me empurro sobre ele,
enquanto ele me estica. Uma vez que nossos quadris se
encontram, puxa gemidos de cada um de nós. Olhando para
Kai, espero até que a leve dor desapareça antes de usar a
estrutura da cama para me levantar e cair com força.
— Ah, foda-se. Você é grande... —
murmuro, me inclinando e beijando sua mandíbula e
pescoço.
— Mais rápido, — Stone ordena.
Kai ouve, agarrando meus quadris e me
quicando. Eu suspiro, agarrando seus ombros e rolando
meus quadris cada vez que nos encontramos. — Ah, porra!
— Sento-me ereta e pulo forte e rápido.
Eu não me importo sobre como o quadro está
batendo na parede ou o quão alto estou gemendo. A pressão
está crescendo em meus quadris e ondas de calor estão
batendo em mim.

O aperto de Kai aumenta até que sua cabeça
cai para trás.
— Porra.
Eu olho para Stone, vendo seus quadris
balançando. Todo mundo está tão perto. Isso não demorou
muito.
Agarro o cabelo de Kai, gemendo. — Eu
estou…. — Não consigo nem pronunciar as palavras, pois
meu corpo começa a enrijecer, mas treme. Kai não me deixa
parar, batendo seus quadris em mim até eu gritar, gozando
nele.
Em um momento rápido, Kai me joga de
costas, ficando por cima. Mas ele puxa para fora,
empurrando seu pau até que ele está gemendo e gozando
cordas de sêmen em meus seios e estômago. Seus olhos
estão fechados, e sua boca está aberta enquanto seus quadris
se movem com o orgasmo.
Stone vem logo depois com um gemido alto.
Eu respiro, saboreando um pouco dele em
meus lábios.
— Hum.
Kai sorri, inclinando-se e me beijando. —
Você está incrível com meu esperma em você.
Eu ri, o peito arfando. Minhas mãos agarram
seu cabelo e o puxam para um beijo.

No dia seguinte é normal. Acordo para fazer
o café da manhã e depois vou para a escola. A maioria das
pessoas não fala comigo, o que não é grande coisa para mim.
A companheira de cabelo ruivo de Brock me dá um olhar de
reprovação, mas eu a ignoro, especialmente enquanto estou
almoçando.
Eu mando uma mensagem para Krew
durante a hora do almoço na sexta-feira. Krew me ignorou
por dias, até pulou algumas aulas em que eu estava. Reed
simplesmente me ignora.
Eu: Eu tenho um refrigerante chamando seu
nome...
Krew abre minha mensagem, mas não
responde. Ele tem feito isso comigo ultimamente.
Solto um suspiro e tento mais uma vez.
Eu: Krew… sinto sua falta.
Ele abre. Meu peito dói enquanto me sento e
espero até que ele responda. Kai toca meu lado enquanto se
senta ao meu lado na mesa do almoço. — Você está bem?
— Estamos acasalados agora, o que significa que ele sente o
que eu sinto. Não era como os livros obscenos onde eles têm
que morder ou dar nó para se unirem. Mas por causa de
quão baixo minha loba foi empurrado para baixo, eu não
posso sentir o que eles sentem.

Eu aceno, pousando meu telefone. — Mhm.
Vocês?
Ele balança a cabeça, jogando a Zeno seu saco
de fichas de uma aposta que Zeno ganhou no início da
semana. Stone está ao meu lado, Zeno à nossa frente. Kira
está sentada ao lado de Zeno.
Infelizmente, Zeno e eu não tivemos tempo
de continuar o que começamos.
— Alguém viu Krew hoje? — Eu questiono,
abrindo minha garrafa de água.
Zeno assente. — Ele está aqui em algum
lugar.
Eu concordo. Kai toca meu joelho.
— Sem PDA, — adverte Kira. — Vai fazer
com que vocês sejam suspensos. — Me faz rir saber que ela
realmente acha que Kai gosta de afeição pública. Ele sempre
cora quando eu lhe dou um beijo rápido antes de partir para
a aula. Ele me acompanha até as aulas que Stone não pode e
sempre me dá um abraço, mas isso é tudo.
Minha risada logo desaparece quando o ar
endurece com algo, me fazendo olhar ao redor. Algo está
errado, mas não posso dizer o quê.
Olho para Stone, que está sentado um pouco
mais ereto. — O que... Alguém está aqui?

Ele concorda. Era a mesma sensação que
tínhamos quando estávamos pulando de um penhasco e
parecia que éramos os únicos que notavam isso. Agora, nós
dois notamos isso novamente.
— Meia-noite? — Eu me levanto, fazendo
Zeno e Kai compartilharem um olhar.
Pego o telefone para mandar uma mensagem
para Krew e Reed.
Eu: Lobos da meia-noite...
Isso é tudo que eu texto.
— Eu... — Stone começa assim que um
alarme estridente que eu nunca ouvi enche o ar. Zeno enfia
batatas fritas na boca, pegando suas chaves.
— O que é isto?
— Lobos da meia-noite, como você disse, —
Kai sussurra, tocando minhas costas. — Vamos evacuar.
Normalmente, devemos ir para a casa, mas vamos apenas
para os carros.
Eu aceno, seguindo o grupo de crianças
calmas saindo da academia. Parece que ninguém está
levando isso a sério. Nós deveríamos? Meus sentimentos
podem estar desligados. — E quanto a Krew e Reed?
— Enviando uma mensagem para eles se
encontrarem no estacionamento, — diz Kai, olhando para o
telefone.

Eu concordo. Todos ficamos próximos
enquanto seguimos os primeiros grupos de pessoas na
frente da academia, mas de repente quase todos param.
Olho para Stone. — O que está acontecendo?
— Bellamy está aqui, — ele sussurra.
— Quem? — Agarro a camisa de Kai
enquanto as pessoas tentam sair de trás de nós.
— Aquele lobo da meia-noite de cabelos
escuros de quando conhecemos você.
Eu pisco, antes de me lembrar da
perseguição que aconteceu depois da casa de Goldie.
Eu me virei para o primeiro lobo para ver um
homem na minha frente. Completamente nu.
Definitivamente não é um dos caras. Esse cara era diferente,
tão bonito quanto, mas escuro. Ele olhou em torno de nossas
idades. Seu cabelo castanho estava bagunçado. Olhos
escuros no meu corpo, em seguida, meu rosto. — Então,
você é ela?
Meus olhos vagaram pelo seu peito forte, a
cicatriz assentada sobre eles. Seu abdômen. Seus quadris...
seus... Eu bati meus olhos de volta.
— Uh. Você está nu.
— Isso é o que acontece quando você muda.
Você se sente desconfortável com isso? — Ele lambeu os
lábios.

Meus olhos se arregalaram. Ah, ele é o
inimigo. Direito? — O que você quer comigo?
Seus olhos caíram para os meus seios.
— Ei!
Ele riu. — Você é uma garota muito difícil de
encontrar, especialmente quando você nunca mudou.
— Provavelmente porque você tem a garota
errada. — Eu recuei, mas o lobo atrás de mim rosna. —
Diga a Cujo para se acalmar.
Ele sorriu com a minha piada. Pelo menos
alguém aprecia meu humor. — Apenas venha conosco.
— Estou procurando por alguém, — a voz
de Bellamy ecoa no ar, me trazendo de volta ao presente. —
A fêmea alfa.
Eu afundo ainda mais em Kai e Stone, até
mesmo Zeno se move para me cobrir. Por que eles estão aqui
para mim?
— Basta entregá-la e ninguém vai se
machucar, — diz ele quando uma mudança começa a
acontecer e rosnados ressoam no ar. — Tudo bem... faça do
seu jeito. — Em seguida, um coro de ossos quebrando enche
o ar enquanto vários lobos começam a mudar.
— Corre. — Stone me torce. — Kai, Kira. Vá
com ela.
— Stone, — eu sussurro.

Ele beija minha testa. — Estaremos bem atrás
de você. Vamos detê-los.
— Vá enquanto a multidão está por aqui
ainda, — murmura Zeno.
Os gritos começam quando o cheiro de cobre
do sangue enche o ar. — Foda-se, — eu sussurro, as mãos
tremendo. — Ordens Alfa: não se machuque!
Tocando a mão de Zeno, deixo Kai me puxar
pela multidão apressada. Nós manobramos de volta para a
porta da academia até que eu sinto uma mão envolver meu
antebraço com força e me empurrar para parar. — Aqui está
ela!
Olhando para cima, vejo a cadela ruiva da
briga no refeitório, então olho para trás para ver a multidão
se abrir o suficiente para Bellamy me ver. Meu corpo
congela quando vejo os lobos fumegantes ao lado deles.
Demônios?
Um punho voa pelo ar, batendo no rosto da
ruiva. Olhando de relance, vejo que Kira deu o soco. Ela me
agarra, me puxando pela porta da frente assim que várias
pessoas mudam. O estalo enche o ar, e eu gostaria que
minha loba viesse ajudar.
Não avançamos muito no corredor até que
algo duro bate na porta e a abre. Eu me viro para ver um
lobo negro fumegante. Bellamy. Mas quando ele foi

transformado em um lobo demoníaco? Ele é mais rápido em
sua forma de lobo do que eu em dois pés. Ele se lança em
mim, e eu torço para evitar ser atingida. Mas ele solta um
ganido e é puxado para trás por um lobo branco puro.
Kai? Eu olho para cima, mas ele está na
minha frente. Stone. É o lobo branco puro de Stone.
Um lobo negro está lutando com outros dois
lobos para segurá-los.
Zeno é o preto.
Os lobos demoníacos pingando piche
separam os alunos e outros lobos, fazendo com que o sangue
esguiche.
Bellamy torce e morde Stone e seus dentes
mal roçam a pele de Stone. Meus olhos lacrimejam. Eu
tenho que ajudá-lo.
Kai pega minha mão. — Vamos! — Ele tem
que me puxar para longe, mas eu não consigo tirar meus
olhos da cena da luta, com medo se eu desviar o olhar, eles
vão se machucar. Viramos a esquina e, nesse ponto, tenho
que começar a correr.
— Eles vão ficar bem, — Kira me garante.
Se eu pudesse mudar, eu poderia ter
ajudado. Porque eles estão aqui? Por que eles estão atrás de
mim?

Nós três corremos pela porta dos fundos,
tentando ir direto para o estacionamento.
Um rosnado rasga o ar e algo atinge Kai
como uma bala enorme. Ele rola, agarrando o pescoço de um
lobo demônio.
Eu mesmo vou mudar, implorando para
ajudar meu namorado. Quando nada vem e as mandíbulas
do lobo estão se aproximando demais dele, recorro a outra
coisa. Eu chuto o lobo com força nas costelas. Ele
choraminga, quase me fazendo sentir mal. Ele estava nos
atacando!
Kira e eu o colocamos de pé, lutando para
fugir do lobo, apenas para sermos cercadas por mais seis.
Eles rosnam e rosnam para nós. Fumaça subindo de sua pele
e substância parecida com alcatrão pingando no chão.
— O que são essas coisas? — Kira grita.
— Não sei! — Kai grita de volta.
Ao meu lado, ambos se movem, bem diante
dos meus olhos. Seus narizes crescem em um focinho e um
rosnado sai de suas gargantas. Ossos estalam quando os
braços e as pernas se formam, logo antes de o pelo cobrir
todo o corpo.
O lobo de Kai é um lindo branco, como o de
Stone. Ele estala e rosna para os lobos demoníacos,
desejando que eles o experimentem. Meu quieto e tímido

Kai é tão diferente como um lobo. Ele é um pouco
assustador, mordendo os lobos enquanto eles atacam.
Um lobo se aproxima de mim e eu soco para
fora, acertando sua mandíbula. Ele choraminga.
Se algum momento fosse o melhor momento
para mudar, seria agora, Esmeray, a qualquer momento. Eu
imploro a mim mesma para mudar quando ouço Kai
brigando atrás de mim. Gritos e rosnados enchem o ar, me
fazendo torcer para ver se ele está bem.
É quando um lobo me ataca, cravando seus
dentes profundamente em meu antebraço esquerdo. Eu
grito quando ele afunda ainda mais na porra do osso. Sem
pensar, eu rolo, enfiando meu antebraço mais fundo em sua
boca até que ele esteja engasgando e cuspindo cuspe e meu
sangue. A dor explode em meu braço enquanto tento
flexioná-lo. Eu rolo de costas, quase perdendo o próximo
ataque do outro lobo ao meu redor.
Kai está lutando, tentando me procurar, mas
também lutando contra dois lobos.
Um rosnado enorme rasga o ar e eu vejo um
lobo marrom correndo em nossa direção.
Que é aquele? Mais malvados?
Mas olha para mim com olhos castanhos,
castanhos, me fazendo querer gritar.
Krew, eu chamo.

Saia daqui! Ele ordena na minha cabeça.
— Eu não posso deixar vocês, — eu choro,
joelhos tremendo.
Vai! Seus dentes nus e se encaixam com força
no ombro de um dos lobos.
Estarei sozinha.
Esmeray!
Eu tremo com seu tom áspero. Agarrando
meu braço no meu peito, eu fico de pé e fujo. Eu odeio isso.
Eu tenho que confiar no meu bando para ajudar.
O sangue corre pelo meu braço, mas
continuo correndo, fugindo da academia completamente.
Eu me mudo para a floresta, conhecendo-os melhor. Eu me
esquivo das árvores e corro até que finalmente caio contra o
chão coberto de musgo da floresta. Eu grito, agarrando meu
braço. Eu me permito ter esse momento para me acalmar e
parar de tremer antes que eu possa correr novamente.
Mas antes que eu possa me acalmar,
rosnados vêm de todos os lados ao meu redor.

CAPÍTULO 26
Esmeray
Eu me levanto tão rápido que minha cabeça
gira. Já perdi tanto sangue? Pelo menos seis lobos me
cercam. Acho que nenhum deles é amigável. Lobos
demoníacos ou o que quer que sejam, com olhos brancos que
me observam através da fumaça.
Como vou escapar dessa?
Eu hesito, observando-os. Um me ataca, e eu
chuto, acertando seu rosto. Ou estou tão exausta ou não sou
rápida o suficiente para isso, porque uma garra nas minhas
costas. Eu torço, empurrando-o para longe e caindo de
bunda.
— Porra! Merdas estúpidas! — Eu grito, me
levantando novamente. Porque é que eles estão a fazer isto?
Um passo à frente, me fazendo focar nele.
A pelagem desse lobo é completamente
preta, fumegando como se estivesse pegando fogo. Ele

balança a cabeça, deixando-me vislumbrar a caveira branca
através da fumaça.
Ele muda diante dos meus olhos, retornando
à sua forma humana. Seu longo cabelo dourado cai sobre
seus seios. Um sorriso está em seus lábios rosados enquanto
seus olhos me examinam.
Goldie. Ela também mudou? Isso é algum
tipo de infecção?
A única coisa diferente em sua forma
humana é que seus olhos são de um preto puro, em vez do
azul que eram antes.
— Dourado. Eu não estou surpresa foda, —
eu resmungo.
Ela sorri, ficando nua na minha frente. —
Sabe, Esmeray, você tinha duas escolhas na vida. Seja um
Nascido da Meia-Noite ou da Lua. Você escolheu a Lua e os
homens.
Eu zombo. — Você queria foder Krew!
— Ainda quero. — Ela encolhe os ombros.
Um grunhido ressoa na minha garganta. —
Sobre a porra do meu corpo morto.
Ela olha para minhas feridas. — Isso
provavelmente será em breve.

— Por que vocês, filhos da puta, me querem
tanto? Você quer um gosto de bunda ou algo assim? Porque
neste momento vocês estão tão longe, é ridículo.
Ela grita. — Por favor. Prefiro morrer a
adorá-la como aqueles homens fazem. Mas, aparentemente,
você é realmente útil. Aparentemente... você é especial e
importante. As pessoas querem você.
Eu a encaro antes de rir na cara dela. — O
que você é ?
Ela sorri. — Você foi tão estúpida, você
deixou uma família inteira de lobos estar bem debaixo do
seu nariz.
Eu reviro os olhos. — Desculpe, eu não sabia
que vivíamos na porra de Crepúsculo .
— Superar a si mesmo. Vampiros? Real? Isso
é um pouco louco.
Meus olhos se arregalam. — Isso é insano?!
Mais insano do que você acha que eu sou especial? Coma
um pau! — A dor irrompe no meu ombro, mas não tenho
certeza do porquê, porque ninguém me tocou. Eu o agarro,
gemendo. Minha cabeça gira mesmo depois que a dor
desaparece lentamente. O que é que foi isso?
— Parece que um de seus caras está ferido.
Meus olhos saltam para ela. — Foda-se,
vadia!

Ela ri. — Sabe, nós deveríamos levá-la de
volta viva, mas eles não disseram nada sobre estar
quebrada.
Ela muda, graciosamente caindo em um lobo
negro.
Seus ataques vêm rapidamente, deixando-
me apenas para fazer uma coisa... enrolar como uma
covarde. Eu tento revidar, mas toda vez que eu acerto um,
outro crava seus dentes em mim. A dor é esmagadora neste
momento. Eu não quero suportar isso. Estou em
desvantagem e se perder mais sangue, vou morrer.
Um desses lobos machucou meus homens.
Eles atacam minha escola vindo atrás de mim, e depois
machucam tantas pessoas ao meu redor. A raiva enche meu
peito e a adrenalina corre pelas minhas veias.
O preto cobre meus olhos e eu me deixo
voltar para a paisagem onírica da minha raiva. Eu odeio
ficar tão brava que desmaio, mas a raiva explode, e de bom
grado deixo a escuridão me consumir.
Ajude-me, Luna... uma voz diz na escuridão
da paisagem onírica.
É... minha própria voz?

Reed
Eu agarro Esmeray quando o ataque se
acalma. Os shifters do conselho e do lobo ancião entraram
em cena, respondendo ao som dos alarmes. Eu vi meus
companheiros do bando de antemão e até vi meu próprio
pai, mas eu tinha algo a fazer e algo a dizer agora.
Minhas mãos envolvem seus bíceps
enquanto ela sai do caminho da floresta, parecendo Carrie
do livro de Stephen King. O sangue cobre seu corpo de cima
a baixo. Não tenho certeza se o sangue é dela, porque não
consigo encontrar nenhuma ferida que sangre tanto.
— Alguém está ferido, — ela murmura,
caindo de joelhos. Seus olhos estão voltados para... outra
coisa enquanto ficam arregalados. — Nosso bando.
Estreito meus olhos, sentindo uma raiva
incontrolável entrar em meu peito. — Eu sei. Você os
machucou. — Ela é tão fraca, caralho. Ela é a loba e Alfa
mais fraca que eu já conheci. Seus olhos castanhos olham
para mim e parte de mim se sente mal. Meu lobo patético se
sente mal. Meu lobo a quer. Eu a quero. Eu a quero como
minha companheira, mas ela não seria apenas minha... —
Você os machucou porque você é tão fraca merda. Você é a
pessoa mais fraca que eu já conheci. Eles deveriam ter

rejeitado você. Eles nunca deveriam ter aceitado você como
sua alfa.
Seus olhos se movem para os meus quando
ela me alcança.
— Re...Reed?
Eu a empurro para longe de mim, incapaz de
olhar para ela. Ela me enoja. Uma fêmea alfa? Minha fêmea
alfa?! Uma puta fraca que não pode nem mudar para salvar
seu bando? — Patético? Você é patética pra caralho! Eu não
vou seguir cegamente alguém que não pode nem proteger
seu bando.
Seus olhos brilham. — Pare com isso.
Eu aperto minha mandíbula, sentindo suas
palavras tentando me restringir como minha alfa. — Eu...
— Eu engulo em seco quando a dor entra no meu corpo,
irrompendo contra o meu peito batendo. Estou ignorando
suas ordens. Ninguém nunca ignora a ordem de seu alfa. —
Eu rejeito você.
Ela sim se alarga. Eu expiro quando a dor
finalmente deixa meu corpo. Suas ordens não podem mais
me machucar se ela não for minha alfa...
— Eu rejeito você como uma alfa,
companheira e uma membra do bando. Você não é nada
para mim. — Eu vejo seu fio - o mais novo brilhante preto e
branco que eu tinha conectado quando a encontramos. Eu

respiro fundo, agarrando-o e rasgando-o com meus dentes
caninos. — Eu rejeito você, Esmeray, como Alfa e
companheira. Eu rejeito todo este bando por sua causa, —
eu cuspo enquanto o ácido sobe na minha garganta com
cada palavra ardente.
Mas eu me afasto dela, deixando-a de
joelhos. Olhe para ela... Então, malditamente patética.
Parece que ela está me adorando.
Sem outra palavra, eu me viro e me afasto
dela. O que quer que aconteça com ela agora, está em suas
mãos.
O bando não tem ideia do que ela realmente
é.
Continua...

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SALT- Lascívia - 2022

Eu vivo uma vida normal e chata.

Trabalhar, comer ,dormir e Repete a mesma

coisa todos os dias. A única alegria que sinto são as breves

descargas de adrenalina que só vêm quando estou na minha

Tudo isso muda quando cinco estranhos

entram pela porta da lanchonete em que trabalho. A

conexão entre nós é instantânea e inegável. Isso é até que

eles me digam que eu sou a Alpha deles … a primeira Alpha

feminina em mais de mil anos. Isso quebra o feitiço bem

Naturalmente, eu rio na cara deles e não

Mas depois da morte suspeita de alguém

próximo a mim, e quando sou atacada por um homem que

SALT- Lascívia - 2022

que reavaliar o que sei do meu mundo.

Então sou salva pelos cinco homens que

parecem imperturbáveis com todo o incidente, não posso

fingir que os shifters lobo não existem mais.

Com a ajuda e orientação deles, talvez eu

possa navegar neste novo mundo.

Espero que a tempo de parar quem está atrás

SALT- Lascívia - 2022

—Quanto tempo vai demorar para encontrar

esse alfa estúpido do caralho? Cabeças se voltam para mim

assim que as palavras saem da minha boca. Impulsivo da

minha parte dizer, mas justificável. —Eu não gozo há cinco

dias malditos. Estou passando por uma retirada.

Kai soca meu ombro, zombando. Algumas

risadas vêm dos outros membros.

Por sorte, meu bando ri das piadas ou acho

que eles me odiariam. Honestamente, eles provavelmente

sabem neste momento, mas é tarde demais. Eles terão que

lidar comigo pelo resto de nossas vidas.

Ha-ha. Filhos da puta.

Stone suspira, olhando pelas janelas do

motel. Ele foi o primeiro a receber a marca do nosso Alfa …

queimou-se direto em seu ombro. Quando ele acordou com

a sensação de queimação há uma semana, foi como se

SALT- Lascívia - 2022

e então ali, a forma do símbolo em toda a sua glória.

Um diamante está no topo com uma linha

passando por ele, estendendo-se além do fundo. Uma forma

de 'x' cruza abaixo do diamante com a linha horizontal ainda

entre ele. Dentro da linha do meio em direção ao topo há

duas linhas diagonais subindo pelo lado direito do

diamante. Mas Kai não consegue descobrir o que isso

—Está tem que ser a cidade certa. A atração

termina aqui, diz Stones, tão cansado quanto nós.

Eu era o próximo a obter a marcação da nossa

alfa. Ou Stone não sente nada através de seus músculos

grossos e desumanos ou eu sou apenas uma vadia, porque

essa merda doeu.

Eu quase quis rejeitar a marca, mas nunca

faria isso com meu bando.

Kai, meu gêmeo, foi o próximo.

Então Reed foi o próximo e por último, Zeno.

Nossas marcas estão no mesmo lugar que Stone, em nosso

ombro direito. Todos nós sabemos o que isso significa, nosso

alfa não foi encontrado e é hora de encontrá-lo. Achamos