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LT - Unidade IV
Unidade IV
7 EDUCAÇÃO CORPORATIVA E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Chiavenato (2021, p. 168) define desenvolvimento organizacional “como um esforço de longo prazo,
apoiado pela alta direção, com o propósito de melhorar os processos de resolução de problemas e de
renovação organizacional [...]”.
Observação
Segundo Martins e Fuerth (2016 apud CASADO; GENES, 2017, p. 20): “a globalização e a expansão
das fronteiras organizacionais requerem uma dinâmica de competências e uma crescente gestão do
conhecimento, forçando a consolidação do conhecimento organizacional e da inteligência competitiva”.
120
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Devemos conceituar dado, informação e conhecimento para que possamos compreender a gestão do
conhecimento, uma vez que é comum tratar esses conceitos como sinônimos. Dado, por exemplo, quer
dizer material de nível simbólico, de codificação alfanumérico e móvel, que pode ser armazenado sem
consideração quanto ao seu significado. Em uma organização, trata‑se do registro de um determinado
evento para o sistema.
Genericamente, ele pode ser definido como um “conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos
a eventos” (DAVENPORT; PRUSAK, 1998). É informação bruta, descrição exata de algo ou de algum
evento. Os dados são importantes por serem a matéria‑prima essencial para a criação da informação.
Dependendo do contexto, seu significado pode ser diferente.
Informação, por sua vez, é a disposição organizada de dados, que cria padrões e ativa significados
na mente de uma pessoa. Pode ser representada por palavras, imagens e sons e possui uma dinâmica.
Trata‑se de um conjunto de dados com uma determinada acepção para o sistema. Segundo Drucker
(1999, p. 32), informação é composta de “dados interpretados, dotados de relevância e propósito”. É
um fluxo de mensagens, um produto capaz de gerar conhecimento. Ou seja, é um meio ou material
necessário para extrair e construir o conhecimento.
Setzer (2004) diz que dados são abstrações formais quantificadas, que podem ser armazenadas
e processadas por computador. Informações são abstrações informais (não podem ser formalizadas
segundo uma teoria matemática ou lógica) que representam, por meio de palavras, sons ou imagem,
algum significado para alguém. Informações podem ser armazenadas em computador, mas não
podem ser processadas (para isso seria preciso quantificá‑las, reduzindo‑as a dados). Segundo o autor,
conhecimento é uma abstração interna e pessoal gerada a partir da experiência. Nesse sentido, não
pode ser completamente descrito, representado, caso contrário seria apenas informação.
Para Stewart (1998), muitos especialistas partem da ideia de que o conhecimento pode ser dividido
em uma hierarquia que inclui de dados à sabedoria. No entanto, o que é um conhecimento para uma
pessoa, pode ser um dado para outra. Em sua visão “os ativos do conhecimento, assim como dinheiro
e/ou equipamentos, existem e só vale a pena cultivá‑los no contexto da estratégia”.
Drucker enfatiza que a época atual é um período de transformação que envolve toda a civilização, em
que o conhecimento, na chamada sociedade do conhecimento, é o recurso essencial para os indivíduos
e para a economia geral. A principal atividade de construção de valores em torno do negócio das
organizações é a capacidade de análise, síntese e conversão de dados em informação e conhecimento.
Conhecimento é o conteúdo agregado com valor do pensamento humano, derivado da percepção e
manipulação inteligente de informações. Ele é transcendente e a base para a ação inteligente. Nesse
121
Unidade IV
Portanto, segundo Albrecht (2004), quem lida com dados e informações como matéria‑prima sem
agregar valor significativo, por meio de seus próprios processos mentais, não é um trabalhador do
conhecimento no sentido emergente do termo. Conforme a nova definição, muitas funções burocráticas
não empregam mais conhecimentos do que tarefas manufatureiras de dificuldade moderada. Precisamos
aprender a fazer outras diferenciações que no passado podem ter parecido meramente acadêmicas, mas
que podem tornar‑se cada vez mais significativas.
Devemos salientar, em especial, as diferenças entre conhecimento e a matéria‑prima da qual ele emerge,
ou seja, os dados e as informações. O objetivo aqui é raciocinar a partir de uma pirâmide, ou hierarquia
de conhecimentos, que ascende, em termos de valor agregado, a níveis progressivamente mais altos.
Conhecimento
Conteúdo agregado derivado
Relembrando da manipulação inteligente de
informações em um dado contexto
Informação
Dados analisados,
valor agregado
Dados
Públicos e
publicados
Figura 10
Peter Drucker apud Davenport e Prusak (1998) definiu informação como “dados dotados de
relevância e propósito”. Segundo ele, a informação requer análise, exige consenso em relação ao
significado e necessariamente interação humana. Podemos dizer que se trata de um conjunto de dados
com significado em um determinado contexto.
Claro que os investimentos em tecnologia são necessários, mas não o suficiente para operar
mudanças, uma vez que em uma visão ecológica da informação estamos falando “na maneira como
as pessoas criam, distribuem, compreendem e usam a informação” (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p. 14).
Para Drucker apud Davenport e Prusak (1998, p. 43), os executivos precisam aprender a fazer as
perguntas: “De que tipo de informação necessito, sob que forma e quando? [...]”. As seguintes questões
que também necessitam ser feitas são: “A quem devo que tipo de informação? Quando e onde?”
O que acontece é que as organizações muitas vezes não prestam atenção à qualidade da informação
necessária, e com isso trabalham ora com carência de informações, ora com informações desnecessárias.
As autoras Gilda Carvalho e Márcia Tavares, em seu livro Informação & conhecimento: uma
abordagem organizacional (2001, p. 13) trabalham o conceito de informação essencial como: ”aquela
essencialmente útil ao negócio de uma organização e que se apresenta de forma limpa, racionalizada e
sistematizada”. Para elas, a informação essencial é aquela que contribui diretamente para com o negócio
da empresa e circula, dentro dela, de forma limpa (minimizando ao máximo o ruído e a veiculação de
informações desnecessárias), sistematizada, construindo uma linguagem entendida por todos e com o
mesmo sentido de interpretação, e racional com processos de trabalho e sistemas informacionais que
reproduzam tal racionalidade.
Davenport e Prusak (1998) afirmam que os gestores ecológicos da informação produzem ambientes
informacionais, mobilizando estratégias, política e comportamentos ligados à informação, além do
suporte a equipes e processos de trabalho. Enxergam de maneira holística não apenas o ambiente
informacional imediato, mas o ambiente organizacional como um todo. Toda e qualquer organização,
seja qual for o porte e o ramo de negócio, adota estratégias para alcançar os objetivos planejados,
visando a direcionar e a coordenar esforços, a definir a estrutura e a sobreviver ao ambiente competitivo.
Para Fernandes e Alves apud Araújo (2002), uma economia baseada em informação caracteriza‑se
principalmente por dois fatores:
Baseado nas informações do ambiente interno e externo, as organizações podem utilizar três estratégias
competitivas:
• Diferenciação do mercado: a informação é usada na abertura de novas possibilidades, uma vez que os
produtos passam a competir em novos segmentos com um nível de igual ou superior competitividade.
123
Unidade IV
7.1.2 O conhecimento
A palavra conhecimento deriva do latim cognoscere, que significa conhecer pelos sentidos. Algumas
teorias privilegiam as sensações e as impressões no processo de conhecimento, outras a associação de
ideias e a cognição (LAROUSSE, 1999). O conhecimento deriva da informação, assim como esta deriva
dos dados. Ele não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente
estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido
em termos lógicos. Existe dentro das pessoas e por isso é complexo e imprevisível.
Para Nonaka e Takeuchi (1997), o conhecimento é criado pelo fluxo de informações, porém, ancorado
nas crenças e compromissos de seu detentor e está diretamente relacionado à ação humana, sendo
sempre conhecimento com algum fim. Segundo Davenport e Prusak (1998, p. 6), “o conhecimento pode
ser comparado a um sistema vivo que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”.
Drucker (1997, p. 214) enfatiza que o “conhecimento é informação que modifica algo ou alguém, seja
inspirando ação, seja tornando uma pessoa (ou uma instituição) capaz de agir de maneira diferente e
mais eficaz”. Por outro lado, Carvalho e Tavares (2001) afirmam que a informação precisa ser organizada
de um modo lógico, que permita a produção de um novo entendimento e, com isso, conhecer irá
implicar a capacidade interpretativa do homem. Como as pessoas são diferentes e carregam histórias,
crenças, valores distintos, isso acarretará reações diversas frente a um mesmo assunto.
O conhecimento será produzido e adquirido pelas pessoas e organizações de acordo com suas
emoções, interesses e motivações. Talvez isso possa explicar o motivo de as definições do termo
conduzirem à ação e que o simples fato de possuir informação não a transforma em conhecimento,
uma vez que ela precisa ser interpretada, contextualizada e conduzir à ação. Von Krogh, Nonaka e
Ichijo Krogh (2001) afirmam que o conhecimento em si é mutável e pode assumir vários aspectos em
diferentes organizações, defendendo três pontos:
124
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Podemos observar nessas definições, que, apesar de partirem de pressupostos diferentes, o princípio
é um só: conhecimento é algo mutável com o tempo e na visão de cada indivíduo que o detém. Em
nenhum momento uma definição contradiz a outra, apenas a complementa.
Saiba mais
Michael Polanyi apud Melo et al. (2019) foi o primeiro autor a estabelecer uma distinção entre dois
tipos de conhecimento: o tácito e o explícito. O que ele defende é que os seres humanos adquirem
conhecimentos criando e organizando ativamente suas experiências.
125
Unidade IV
É intangível. É pessoal,
incorporado à experiência Conhecimento
individual. Só pode ser tácito
transmitido pela vivência,
pela prática
Figura 11
Nonaka e Takeuchi (1997) trabalharam esses conceitos propondo um modelo dinâmico de interação
entre ambos os conhecimentos. Stewart (1998) e Terra (2001) adotam o conceito de Nonaka sobre os
tipos de conhecimento: “alguém que deseje investir em pessoas inteligentes ou gerenciá‑las – esse
material intelectual precisa ser formalizado, capturado e alavancado a fim de gerar um ativo de maior
valor” (STEWART, 1998, p. 61).
Terra (2001) considera que o trabalho de Nonaka e Takeuchi (1997), The knowledge‑creating company,
foi, por sua vez, aquele que provavelmente, mais do que qualquer outro, conseguiu desenvolver um
modelo coerente, capaz de associar o processo de inovação aos conhecimentos tácitos e explícitos
existentes em uma corporação.
Lembrando que Carvalho e Tavares (2001) sustentam que informação é a base do conhecimento e
que, portanto, somente devem ser incorporadas ao ambiente organizacional as informações essenciais
ao negócio da empresa. Elas deverão estar prontas para serem interpretadas diante dos contextos
organizacionais. Para Von Krogh, Nonaka e Ichijo Krogh (2001), a instituição criadora de conhecimento
envolve tanto ideias quanto ideais e isso fomentará a inovação.
126
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Criar novos conhecimentos será recriar a organização e todas as pessoas que a compõem. Segundo
Nonaka e Takeuchi (1997), para se tornar uma “empresa que gera conhecimento” (knowledge‑creating
company), a organização deve completar uma “espiral do conhecimento”, espiral esta que vai de tácito
para tácito, de explícito para explícito, de tácito para explícito, e finalmente, de explícito para tácito.
A conversão do conhecimento poderá ser feita de quatro maneiras, conforme a definição a seguir:
Sempre que se caminha na espiral, pois ela deve ser recomeçada depois de ter sido completada,
a aplicação do conhecimento é ampliada em outras áreas da organização. Para os autores (1997), na
empresa criadora de conhecimento, todos os quatro padrões estão presentes, em constante interação
dinâmica, constituindo uma espécie de espiral, conforme a figura a seguir:
127
Unidade IV
Dimensão epistemológica
Conhecimento Externalização
explícito
Combinação
Conhecimento
tático Socialização Dimensão
ontológica
Internalização
Individual Grupo Organização Interorganização
Nível de conhecimento
Exemplificando:
Explícito
Externalização Combinação
(modelos) (reuniões, documentos formais)
Tático Explícito
Socialização Internalização
(brainstormings) (vivência de resultado prático)
Tático
128
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Além de uma estrutura organizacional adequada e de um estilo gerencial facilitador para a criação
do conhecimento, esse processo deverá passar por cinco fases:
• Criação de conceitos.
• Construção de um modelo.
Garvin (2000, p. 52) questiona Nonaka quando de sua seguinte afirmação: “a invenção de novos
conhecimentos não é uma atividade especializada, é uma forma de comportamento; na verdade um
modo de ser, em que todos são trabalhadores do conhecimento”. Para ele, essa definição não oferece
referencial para a ação, sendo apenas recomendações abstratas e sem respostas para muitas questões.
Stewart (1998) entende que os ativos de conhecimento de uma empresa estão em três elementos –
capital humano, estrutural e do cliente – e é aí que se deve procurar o capital intelectual da instituição,
pois, quando se pensa em categorias, é possível fazer perguntas que permitam identificar tanto o
conhecimento tácito quanto o explícito.
129
Unidade IV
Para ele, a distinção entre capital humano e estrutural é fundamental na medida em que o
capital humano é uma importante fonte de inovação e renovação. Davenport e Prusak (1998) alegam
que o conhecimento tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores e que, nas organizações, ele
costuma estar embutido não apenas em documentos ou repositórios, mas em rotinas, em processos, em
práticas e em normas organizacionais. Conforme os autores, a criação do conhecimento leva à inovação
contínua, gerando a vantagem competitiva para as organizações.
Para tanto, a organização precisa desenvolver uma cultura de inovação, reconhecendo que o grupo
responsável precisa ser inspirado, protegido e provido com autonomia e recursos. Até agora foram
abordadas a identificação e a criação do conhecimento na organização, mas torna‑se importante
lembrar que é preciso saber identificar o conhecimento externo. A absorção do conhecimento externo e
seu aproveitamento pela organização são uma poderosa fonte de vantagem competitiva. Na teoria de
Nonaka e Takeuchi (1997), são considerados os diversos níveis criadores de conhecimento (individual,
grupal, organizacional e Inter organizacional).
• não apenas investir em criação de conhecimento, mas aproveitar o novo conhecimento gerado;
Talvez seja importante nesse primeiro momento buscar as definições de transferência e compartilhamento,
já que muitas vezes essas duas palavras têm sido utilizadas com um mesmo significado.
• Compartilhar: partilhar com, tomar parte em, envolvendo a ação de participar. Ao analisarmos as
duas palavras, podemos entender que transferir conhecimento irá nos remeter a uma ação muito
mais unilateral, ao passo que compartilhar implica numa ação coletiva.
Garvin (2000) faz a junção dos dois termos quando diz que as ideias geram um impacto maior
na medida em que são transferidas, assimiladas por outras pessoas, compartilhadas e não quando
enclausuradas nas mentes dos indivíduos.
130
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Para Stewart (1998), compartilhar e transmitir conhecimento – alavancá‑lo – exige ativos intelectuais
estruturais, como sistemas de informação, laboratórios, inteligência competitiva e de mercado,
conhecimento dos canais de mercado e foco gerencial, que transformam o know-how individual em
propriedade de um grupo. Retornando à espiral do conhecimento desenvolvida por Nonaka e Takeuchi
(1997), o conhecimento tácito será compartilhado através da socialização da equipe. Esse conhecimento
está ligado à experiência pessoal e por isso tornasse difícil transferi‑lo.
Grandes linhas de
Políticas atuação da empresa
e diretrizes
O que fazer e
Processos e como fazer
procedimentos
O conhecimento na organização está tanto na definição de onde estamos como naquela de onde
queremos chegar, desdobrado nas políticas e diretrizes, que resultam em processos e procedimentos e
no passo a passo de como realizar uma tarefa.
131
Unidade IV
Sistema de
inteligência
competitiva
Gestão do Gestão de
capital competência
intelectual
Sistema de Sistema de
aprendizagem educação
organizacional corporativa
Segundo Santos (2001), competência é o elo entre conhecimento e estratégia, trata‑se da capacidade
de gerar resultados observáveis. Ela está relacionada à prática, ou seja, exercitar tudo aquilo que
se sabe em um dado contexto. Está associada às realizações das pessoas, àquilo que elas produzem
e/ou entregam.
Conforme Fleury e Fleury (2000, p. 21), “cada indivíduo, cada equipe, cada área precisa ser competente
de modo a agregar valor econômico para a organização e valor social para o indivíduo”. O indivíduo deve
ser competente a fim de atender às expectativas da organização e a organização tem de valorizar essa
competência. Vejamos como funciona esse esquema na figura a seguir.
132
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Saber agir
Indivíduo Saber mobilizar
Saber transferir
Saber aprender Organização
Conhecimentos Saber se engajar
Habilidades Ter visão estratégica
Atitudes Assumir responsabilidades
Social Econômico
Agregar valor
Entre as abordagens citadas por Dutra (2002), destacam‑se duas. Aquela defendida na década de
1990 por Le Boterf, Zarifian e Elliot Jacques:
133
Unidade IV
O autor popularizou as organizações que aprendem em seu livro The fifth discipline e, sugeriu o uso
de cinco “tecnologias componentes”.
Para ele, estas são as cinco características de uma instituição que aprende:
134
GESTÃO DO CONHECIMENTO
• Visão compartilhada: é o modelo mental estabelecido por um grupo de pessoas. Ele gera foco e
energia para a busca de um objetivo e de resultados comuns.
De acordo com Garvin (2001, p. 52), os acadêmicos fazem análises sobre organizações que
aprendem de uma forma “reverencial e utópica, cheia de terminologia quase mística”. Ele acredita
que esses conceitos sejam desejáveis, mas questiona quanto a oferecer algum referencial para a ação,
considerando as recomendações como abstratas e com muitas questões sem respostas. A sua posição a
respeito passa a ser: “a organização que aprende é a que dispõe de habilidades para criar, adquirir e
transferir conhecimentos, e é capaz de modificar seu comportamento, de modo a refletir os novos
conhecimentos e ideias”.
O autor defende que os gerentes somente disporão de bases mais firmes para o desenvolvimento de
uma organização que aprende se abordarem três temas críticos e essenciais para a implementação
desses conceitos:
Além desses, diversos autores tratam sobre esse tema, e percebe‑se que existem algumas
divergências: uns acreditam em mudanças comportamentais, outros em desenvolvimento de novas
formas de pensamento. Alguns entendem que a efetivação do aprendizado se dá pelo processamento
de informações e outros propõem o compartilhamento de insights. No entanto, quase todos o veem
como um processo que se desdobra no tempo e está vinculado à aquisição de conhecimento.
• aproveitar o conhecimento que já existe para que as pessoas procurem, encontrem e apliquem as
melhores práticas;
135
Unidade IV
Organizar/
codificar
Dis
ar e sem
Cri turar ina
cap r
Inteligência
empresarial
E
m co duc
ge al rpo aç
d iza cion rat ão
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Ap gan Práticas de GC
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com
Men liar
sura Ava
r
Até então, vimos que a gestão do conhecimento implica práticas gerenciais compatíveis sobre
os processos de identificação, criação, disseminação, compartilhamento e aprendizagem individual e
organizacional e consequentemente a coordenação nas várias perspectivas: organizacional e individual,
estratégica e operacional.
Segundo Von Krogh, Nonaka e Ichijo (2001), muitas organizações desenvolveram técnicas de
gerenciamento, como qualidade total, reengenharia, mas isso não as tornou mais lucrativas. Eles
acreditam que o fato de o conhecimento ser dinâmico, valioso e em parte tácito, o torna recurso
exclusivo de uma empresa, dificilmente imitado por seus concorrentes. Embora os autores considerem
que as empresas têm vários motivos para desenvolverem programas de conhecimento, classificam‑nas
em três categorias amplas: minimizadoras de risco, prospectoras de eficiência e inovadoras.
136
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Obviamente as inovadoras são as que chegaram mais longe na trajetória do conhecimento, conforme
ilustrado a seguir.
Foco no processo
Inovadoras
Prospectoras o
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de eficiência ita
a pac
3. C
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sfe an
Minimizadoras Tran artilh
Foco no conhecimento
de risco .
2 mp
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1. C locali
e
As empresas começam como minimizadoras de risco, ou seja, com tentativas de localizar e captar os
conhecimentos existentes e que são valiosos para a execução de várias tarefas operacionais e, com isso
são disponibilizadas várias ferramentas para captação de conhecimento, tais como: data warehousing,
auditorias de conhecimento e sistemas baseados em regras (rule‑based systems) que captam o
conhecimento de especialistas.
Em seguida surgem aquelas que são as prospectoras de eficiência. Elas não incluem a criação
do conhecimento, seu principal objetivo é transferir experiências e melhores práticas em toda a
organização, como meio de alcançar algumas vantagens de custo, evitando‑se redundâncias na criação
do conhecimento.
A última fase ocorre quando as companhias não mais se contentam com o conhecimento existente
e proporcionam condições para que novos sejam criados, possibilitando assim inovações. São as
empresas inovadoras.
Para Von Krogh, Nonaka e Ichijo (2001), nas organizações do conhecimento o papel da gerência
é fundamental no que se refere ao desenvolvimento de novos valores competitivos, no processo de
catalisar e coordenar a criação de conhecimento, ao gerenciar os vários contextos, no desenvolvimento
de uma forte cultura de conversas (discussões, incentivo a manifestações de opiniões) e na
globalização do conhecimento local. Embora sejam enfáticos na importância do gerente como ativista
137
Unidade IV
Sveiby apud Terra (2001) apresenta os princípios das organizações baseadas no conhecimento,
conforme quadro a seguir:
Para Terra (2001), as organizações do conhecimento possuem uma administração com poucos
níveis hierárquicos e aplicam, para a solução de seus problemas, o trabalho interfuncional e de equipe,
permitindo assim o fluxo do conhecimento no ambiente organizacional, facilitando a sua transferência,
assimilação e utilização.
O autor acredita que essas organizações devem ter a capacidade de utilizar e combinar as várias
fontes e tipos de conhecimento para desenvolverem competências específicas e capacidade inovadora
que se traduzem permanentemente em novos produtos, processos, sistemas gerenciais e liderança
de mercado.
Segundo Serafim Filho (1999), nas organizações do conhecimento, cada vez mais os contratos
de trabalho serão psicológicos. Organizações e pessoas estarão mais envolvidas na identificação das
expectativas dos outros. Reter talentos dependerá fundamentalmente disso. Ele acrescenta que os
sistemas de autoridade com ênfase no controle e na coerção estarão definitivamente sepultados.
Também as normas e os valores da empresa serão decisivos para definir quem irá (poder/querer)
trabalhar para ela. Ao considerar todos os aspectos relatados até agora e as características de uma
138
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Saiba mais
Drucker (1999) afirma que “na sociedade do conhecimento, a premissa mais provavelmente correta
para as empresas é a de que elas precisam dos trabalhadores do conhecimento muito mais do que os
trabalhadores do conhecimento precisam delas”.
De acordo com Schaff apud Teixeira (2008), o homem global munido de uma instrução abrangente
e flexível que lhe conferisse mobilidade social e organizacional sempre foi uma utopia. Hoje está se
tornando uma realidade através das novas tecnologias de educação continuada e da ênfase crescente
no trabalho intelectual.
Dreyfuss (1996, p. 58) sintetiza o perfil dos novos profissionais e do emprego como:
Segundo Araújo (2002), a nova organização necessita de um novo perfil de trabalhador, seja ele líder
ou liderado, com novas competências e habilidades. Entre elas, pode‑se destacar:
139
Unidade IV
Para a autora, o perfil generalista é a proposta que melhor se adapta em um contexto de transformação
da organização do trabalho que estamos vivenciando, visto que o generalista compreende não apenas o
como fazer, mas o porquê fazer, aprendendo as implicações do seu trabalho para toda a empresa.
Ela acrescenta que além dessas habilidades, os gerentes deverão desenvolver competências que lhes
permitam praticar com sucesso a sua função e consolidar o seu perfil generalista:
140
GESTÃO DO CONHECIMENTO
não estiver preparado para as novas exigências, ele estará fora do contingente dos colaboradores do
conhecimento, teremos então o desemprego funcional
Desenvolver pessoas é uma arte, e os programas de trainee e estágio são considerados cruciais em
quaisquer organizações.
Geralmente, são bem estruturados, com muitos candidatos inscritos, e suas fases são criadas
conforme a necessidade de cada empresa. São excelentes formas de buscar talentos para a organização,
oxigenando áreas e concepções de pensamento.
• Trainee: é um profissional contratado como CLT, comumente formado há dois anos. Seu diferencial
é participar de um programa de formação de liderança para que no período determinado, em
torno de um ano e meio a dois anos, tenha a oportunidade de assumir uma posição de liderança.
Geralmente para cargos mais elevados na organização temos ações pontuais, como coaching
e mentoring.
Vamos as diferenças:
• Coaching: ferramenta que visa espelhar o desejo do profissional, com ações e metas estabelecidas
no curto, médio ou longo prazo. Trata-se de um recurso eficaz que ajuda executivos (CEO) na
busca dos resultados.
São ações que buscam o desenvolvimento dos profissionais, seja no início, meio ou já no posto mais
alto na organização.
141
Unidade IV
A teoria do desenvolvimento organizacional (DO) surgiu em 1962, decorrente das ideias de vários
autores a respeito do ser humano, da organização e do ambiente em que cresce e se desenvolve. Assim,
esse conceito está intimamente ligado ao pensamento de mudança e capacidade adaptativa a ela.
Os autores do desenvolvimento organizacional adotam uma posição antagônica ao conceito tradicional
da organização, salientando as diferenças fundamentais existentes entre os sistemas mecânicos (típicos
do conceito tradicional) e os sistemas orgânicos (abordagem do desenvolvimento organizacional).
Segundo um dos seus idealizadores, Warren Bennis (1969 apud BOOG, 1999, p. 121):
• Novo conceito de poder pautado na colaboração e na razão, que substitui o modelo de poder
baseado na coação e na ameaça.
142
GESTÃO DO CONHECIMENTO
A empresa não está flutuando no “espaço sideral”, mas, sim, inserida em um contexto empresarial,
denominado ambiente externo. A sua sobrevivência depende da maneira como ela se relaciona com esse
meio. A organização deve ser estruturada e dinamizada em função das condições e circunstâncias que
caracterizam seu meio.
143
Unidade IV
Lembrete
De acordo com Johann (2017, p. 144): “a cultura é formada pelo contexto comum em que os
indivíduos de uma sociedade vivem as suas vidas. A cultura reveste‑se de aspectos compartilhados pelos
membros da sociedade, que tornam possíveis a cooperação e a comunicação”.
A cultura pode parecer estática devido ao período de prevalência de determinados valores e crenças.
Sofre alterações ao longo do tempo, dependendo de condições internas ou externas, que, ao mudarem,
causam pressões por transformações que concretizarão ao longo do tempo.
Embora algumas organizações consigam renovar constantemente sua cultura, mantendo a sua
integridade e personalidade, a grande maioria permanece longos períodos com sua cultura amarrada a
padrões antigos e ultrapassados. Considera‑se que mudar a estrutura organizacional não é suficiente
para modificar uma organização. A única maneira viável de mudar uma empresa é modificar sua cultura,
isto é, os sistemas dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham.
144
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Observação
• tecnologia utilizada;
• políticas da companhia;
• metas operacionais;
• regulamentos internos.
• atitudes;
145
Unidade IV
Lembrete
146
GESTÃO DO CONHECIMENTO
• estrutura interna suficientemente flexível com condições para se adaptar em tempo às mudanças
que ocorrem, tanto no meio ambiente com que se relaciona como entre os seus participantes;
A partir da década de 1960, as coisas não foram mais as mesmas depois do advento do modelo
japonês de gestão, um modelo mais flexível, rápido e competitivo; o mundo passou a se caracterizar
por um ambiente em constante mudança. O ambiente é extremamente dinâmico, exigindo elevada
flexibilidade e capacidade de adaptação como condição básica de sobrevivência.
Apenas esforços isolados e lentos mostraram‑se insuficientes para fazer frente aos novos desafios
organizacionais. Assim, surgiram necessidades de estratégias coordenadas e de mais longo prazo com
o objetivo de desenvolver medidas suficientes para mudar sistematicamente as organizações. São elas:
• maneiras de trabalhar;
As tentativas de mudança interna devem ser conscientemente planejadas, evitando que o ajustamento
às novas condições externas cause impactos negativos no andamento da operação e se processe com a
mínima perturbação do equilíbrio estrutural e comportamental da organização.
As mudanças criam problemas que devem ser solucionados de forma racional e eficiente. Cada época
desenvolve uma forma organizacional mais adequada e característica à sua natureza. As mudanças que
estão ocorrendo no mundo moderno tornam necessário revitalizar e reconstruir as nossas organizações,
as quais têm de se adaptar às transformações do ambiente.
148
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Saiba mais
Resumo
149
Unidade IV
Exercícios
porque
Análise da questão
“[...] uma sequência de símbolos quantificados ou quantificáveis. Quantificável significa que algo
pode ser quantificado e depois reproduzido sem que se perceba a diferença para com o original.
Portanto, um texto é um dado. De fato, as letras são símbolos quantificados, já que o alfabeto, sendo
um conjunto finito, pode por si só constituir uma base numérica (a base hexadecimal empregada em
geral nos computadores usa, além dos 10 dígitos decimais, as letras de A a E). Também são dados fotos,
figuras, sons gravados e animação, pois todos podem ser quantificados ao serem introduzidos em um
computador, a ponto de se ter eventualmente dificuldade de distinguir a sua reprodução com o original”.
150
GESTÃO DO CONHECIMENTO
A informação pode ser vista como a disposição organizada de dados. Segundo Drucker (1999),
informação corresponde aos “dados interpretados, dotados de relevância e propósito”. Ela pode ser
descrita “como os dados estruturados, organizados e processados, apresentados dentro do contexto, o
que a torna relevante e útil para a pessoa que a deseja”.
O conhecimento está associado a uma abstração interna e pessoal criada a partir da experiência.
Logo, “o conhecimento não pode ser descrito; o que se descreve é a informação (se entendida pelo
receptor) ou o dado. Também não depende apenas de uma interpretação pessoal, como a informação,
pois requer uma vivência do objeto do conhecimento. Assim, o conhecimento está no âmbito puramente
subjetivo do homem ou do animal”.
• conhecimento tácito;
• conhecimento explícito.
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) I, II e III.
E) III, apenas.
151
Unidade IV
I – Afirmativa correta.
II – Afirmativa correta.
152
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
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