Pentateuco I Bimestre T3
Pentateuco I Bimestre T3
Pentateuco I Bimestre T3
Tema:
• Lei Moral
• Lei Religiosa (Cerimonial)
• Lei Civil
O Professor
Júlio F. J. Cambinza
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 2
1. Lei Moral ............................................................................................................................... 3
1.1 AS TÁBUAS DA LEI ......................................................................................................... 3
1.2 OS DEZ MANDAMENTOS ............................................................................................... 4
1.3 A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI .............................................................................. 5
1.4 A LEI A GRAÇA ............................................................................................................... 5
2. Lei Religiosa (Cerimonial) ..................................................................................................... 6
3. Lei Civil .................................................................................................................................. 7
4. Fontes .................................................................................................................................... 8
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INTRODUÇÃO
Lei moral – revela a essência de Deus, a natureza boa santa e justa de Deus;
Lei cerimonial – diz respeito aos rituais da Antiga Aliança, e tinha o objetivo de apontar
para o Cristo, o Cordeiro de Deus;
Destas três, a única que é eterna, nunca passa, é a lei moral. Por isso, segundo entendem
os cristãos, ela fornece um padrão universal de justiça a ser seguido em todos os tempos.
E vale destacar que a lei moral do Antigo Testamento é desenvolvida no Novo
Testamento, na perspectiva da “lei do amor” e “da liberdade.”
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1. Lei Moral
Formato. Era um jogo de duas tábuas com quatro faces. Não é possível saber qual era
seu tamanho. A arca do concerto media um metro e dez centímetros de comprimento
por 66 cm de largura e 66 cm de altura (Êx 25.10, NTLH). Cada uma dessas tábuas não
devia passar de 75 x 55 x 55 cm, considerando que elas foram colocadas na arca
juntamente com a vara de Arão, que floresceu, e um vaso com o maná (Hb 9.4). Contém
172 palavras. Um homem podia transportá-las tranquilamente.
A divisão das tábuas. Em nenhum lugar a Bíblia diz quantos e quais eram os
mandamentos em cada uma dessas tábuas. Escritores antigos, judeus e cristãos, como
o pensador judeu Fílon de Alexandria (30 a.C. — 50 d.C.), o historiador judeu Flávio
Josefo (37 — 100) e um dos pais da igreja, Irineu de Lião (125 — 202), dentre outros,
diziam haver cinco mandamentos em cada tábua. Segundo Calvino, eram quatro e seis,
e não cinco e cinco. Esta nova interpretação tem encontrado eco nos tempos modernos.
A rebelião. Ao fim de quarenta dias, Moisés desce do monte com as tábuas da lei (Dt
9.11). Nessa ocasião Israel havia se corrompido com o bezerro de ouro (Êx 32.7-9). Ainda
muito cedo na história, vemos como a natureza humana é inclinada ao pecado. Onde
está o compromisso do povo quando declarou na cerimônia do concerto: “Tudo o que
o SENHOR tem falado faremos e obedeceremos” (Êx 24.7)?
Deus renova o concerto. A revelação do Sinai prosseguiu após ser interrompida por
causa da rebelião do bezerro de ouro. Nessa ocasião, as tábuas do concerto foram
quebradas (Êx 32.15-19). Mas Deus perdoou o povo, e o concerto foi renovado (Êx
34.10,27). Deus mandou Moisés lavrar novas tábuas, nas quais escreveu novamente as
mesmas palavras (Êx 34.1; Dt 10.1). Parece que isso foi resultado da intercessão de
Moisés pelo povo (Êx 32.31-33).
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1.2 OS DEZ MANDAMENTOS
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1.3 A QUESTÃO DOS PRECEITOS DA LEI
Uma só lei. Há uma corrente de interpretação que ensina ser o Decálogo a lei moral,
enquanto a parte da legislação mosaica que trata das cerimônias de sacrifícios e festas
religiosas, entre outras, é chamada de lei cerimonial. Esse pensamento nos parece
inconsistente, pois não é ensino bíblico nem os judeus jamais dividiram sua lei em moral
e cerimonial. Ao longo da história, eles observaram o sábado e a circuncisão com o
mesmo cuidado. Jesus disse que a circuncisão está acima do sábado (Jo 7.22,23).
A lei do Senhor e a lei de Moisés. O que de fato existem são preceitos morais, cerimoniais
e civis, mas a lei é uma só. É chamada de lei do Senhor porque veio de Deus, e de lei de
Moisés porque foi ele o mediador entre Deus e Israel (Ne 10.29). Ambos os termos
aparecem alternadamente na Bíblia (Ne 8.1,2,8,18; Lc 2.22,23). A cerimônia dos
holocaustos, a circuncisão e o preceito sobre o cuidado dos bois são igualmente
reconhecidos como lei de Moisés (2Cr 23.18; 30.16; At 15.5; 1Co 9.9).
A lei de Deus. A lei de Deus é todo o Pentateuco; trata-se de um livro, e não meramente
das palavras escritas em tábuas de pedra (Js 24.26; Ne 8.8,18). Isso precisa ficar muito
claro porque certos grupos sectários argumentam: “Você guarda a lei de Deus?”. Isso
por causa do sábado, e transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez
Mandamentos. Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus 613 preceitos;
do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10).
A graça. O Senhor Jesus e o apóstolo Paulo citaram Levítico 18.5 como meio hipotético
de salvação pela observância da lei (Mt 19.17; Gl 3.11). Mas ninguém jamais conseguiu
cumprir toda a lei, exceto Jesus. O mais excelente dos rabis de Israel só conseguiu
cumprir 230 pontos dos 613 preceitos da lei. A lei diz “faça e viva”, no entanto, a graça
diz “viva e faça”. Por esta razão os cristãos estão debaixo da graça, e não da lei (Rm 6.14;
Gl 3.23-25). A lei não tem domínio sobre nós (Rm 7.1-4).
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Os mandamentos de Cristo. Perguntaram a Jesus o que se deve fazer para executar as
obras de Deus. A resposta não foi guardar o sábado, nem a lei e nem os Dez
Mandamentos, mas exercer fé em Jesus (Jo 6.28,29). Essa doutrina é ratificada mais
adiante (1Jo 3.23,24). Jesus falou diversas vezes sobre o novo mandamento, a lei de
Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (Jo 13.34; 14.15, 21; 15.10). O
Senhor Jesus não incluiu o sistema mosaico na Grande Comissão. Ele disse para “guardar
todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28.20). O mandamento de Cristo é a fé
nEle, é a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14) e não a letra da lei. Quem ama a Cristo tem a
lei do Espírito em seu coração.
Os cristãos não estão vinculados pela lei cerimonial. Como a igreja não é a nação de
Israel, os festivais memoriais, como a Festa das Semanas e a Páscoa, não se aplicam.
Gálatas 3:23-25 explica que, desde que Jesus veio, os cristãos não são obrigados a
sacrificar ou circuncidar. Ainda há debate nas igrejas protestantes sobre a aplicabilidade
do sábado. Alguns dizem que a sua inclusão nos Dez Mandamentos lhe dá o peso da lei
moral. Outros citam Colossenses 2:16-17 e Romanos 14:5 para explicar que Jesus
cumpriu o sábado e se tornou nosso descanso sabático. Como Romanos 14:5 diz: "Cada
um tenha opinião bem definida em sua própria mente." A aplicabilidade da lei do Antigo
Testamento na vida de um cristão tem sempre se relacionado com a sua utilidade em
amar a Deus e aos outros. Se alguém achar que observar o sábado o ajuda nisso, então
ele é livre para observá-lo.
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3. Lei Civil
A Confissão de Westminster acrescenta a categoria do direito civil ou judicial. Essas leis
foram especificamente dadas para a cultura e o lugar dos israelitas e abrangem toda a
lei moral, exceto os Dez Mandamentos. Isso inclui tudo, do assassinato até a restituição
de um homem ferido por um boi e a responsabilidade do homem que cavou um buraco
para resgatar o jumento preso do vizinho (Êxodo 21:12-36). Como os judeus não viam
diferenças entre a moralidade ordenada por Deus e suas responsabilidades culturais,
essa categoria é usada pelos cristãos muito mais do que pelos estudiosos judeus.
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4. Fontes
Qual é a diferença entre a lei cerimonial, a lei moral e a lei judicial no Antigo Testamento? |
GotQuestions.org/Portugues