Utilização de Carepa de Aço Na Fabricação de Blocos de Concreto
Utilização de Carepa de Aço Na Fabricação de Blocos de Concreto
Utilização de Carepa de Aço Na Fabricação de Blocos de Concreto
DESENVOLVIMENTO – PPGAD
Elisandro de Almeida
I AGRADECIMENTOS
A Deus, por mais esta oportunidade e por toda força ao longo da minha vida.
Aos meus pais, Jaci e Lena, exemplos em minha vida, por a educação e
humildade que me transmitiram. Sou eternamente agradecido pelo apoio
incondicional, sem o qual não alcançaria meus êxitos.
Aos meus irmãos Jeverson e Noéli por todo apoio carinho e incentivo.
II RESUMO
III ABSTRACT
The aim of this paper is to study the manufacture viability of concrete blocks
with a structural function, with the addition of the waste "russeting steel" in partial
replacement of aggregates in its composition. This waste comes from steel
companies, which often become a problem to the industries sector, as most
companies do not have an adequate storage and a correct destination for this type of
waste. The residues used in this research came from the company Gerdau S / A,
Charqueadas – RS. The production of the blocks took place in the industry TBS SUL-
Constructive Systems and Architectural Ltda of Charqueadas – RS . The present
study analyzed the concrete blocks that were made with and without russetinh steel,
for comparative purposes, as its resistance to compression, the tests were performed
at, 7, 14, 28, and 218 days of age, were also examined the absorption, adhesion to
plaster and ceramic tile, and if the reaction to the painting, aiming to achieve an
alternative material for civil construction, thereby reducing the increasing
consumption of natural resources currently used in the manufacture of convertional
concrete blocks.
IV LISTA DE FIGURAS
V LISTA DE QUADROS
% Porcentagem
cm Centímetro
CP Cimento Portland
g Gramas
kg Quilo grama
Ltda Limitada
m³ Metro cúbico
MF Módulo finura
nº número
Ø Diâmetro
VII SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................1
2 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................4
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................5
3.1 Problemática ambiental ......................................................................................5
3.2 Recursos naturais e impactos ambientais........................................................6
3.3 Resíduos industriais no Brasil...........................................................................8
3.4 Indústria siderúrgica no Brasil...........................................................................9
3.5 Resíduos siderúrgicos......................................................................................13
3.6 Carepa de aço....................................................................................................13
3.7 Alvenaria estrutural...........................................................................................16
3.8 Legislação vigente de blocos de concreto .....................................................17
3.9 Principais normas sobre alvenaria estrutural (blocos de concreto) ............17
3.10 Bloco de concreto ...........................................................................................18
3.11 Benefícios dos blocos de concreto ...............................................................25
3.12 Paredes com blocos de concreto ..................................................................26
3.13 Blocos de concreto – Traço (dosagem) ........................................................26
3.14 Verificação visual das superfícies do bloco de concreto ............................27
3.15 Reboco em paredes ........................................................................................28
14
4 METODOLOGIA DE PESQUISA...........................................................................30
4.1 Aspectos gerais.................................................................................................30
4.2 Fabricação dos blocos experimentais com carepa de aço para definir o
traço ideal para produção dos blocos definitivos................................................31
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................................48
5.1 Blocos de concreto experimentais ..................................................................48
5.2 Blocos de concreto definitivos ........................................................................53
5.3 Absorção de água dos blocos .........................................................................57
5.4 Reboco sobre os blocos de concreto com e sem carepa de aço .................58
5.5 Revestimento cerâmico sobre blocos de concreto com e sem carepa de
aço ............................................................................................................................60
5.6 Pintura sobre blocos de concreto com e sem carepa de aço .......................60
6 CONCLUSÃO E SUGESTÕES..............................................................................63
6.1 Conclusões ........................................................................................................63
6.2 Sugestões ..........................................................................................................65
GLOSSÁRIO.............................................................................................................70
ANEXOS ...................................................................................................................71
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1 INTRODUÇÃO
Uma das grandes problemáticas nos dias atuais é a questão dos resíduos
industriais, onde o crescimento industrial e a industrialização, juntamente com os
efeitos sócio-ambientais, principalmente nas áreas urbanas estão entre os maiores
desafios da política de gestão ambiental. Com isso a grande geração e a carência
de um gerenciamento adequado estão agravando o quadro ambiental (Kipper,
2005).
2 JUSTIFICATIVA
Também vai contribuir para inserção social, para classes com possibilidade
financeira menor, pois com a redução de custos na confecção dos blocos de
concreto com carepa de aço, conseqüentemente, diminuirá o valor final das
edificações que optarem por construir com esse tipo de bloco.
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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para Sias (2007), muito se fala, mas pouco se tem feito para preservar o meio
ambiente. Apenas punir os procedimentos e maneiras consideradas agressoras com
sanções penais e administrativas não é o suficiente, deveriam ser criados incentivos
e benefícios fiscais além da redução de impostos para determinados setores
industriais que comprovarem ter contribuído com a preservação ambiental.
6
dos bens produzidos pelas indústrias. O menor impacto de todas fica por conta das
empresas prestadoras de serviço (Andrade et al. 2002).
Ceretta et al. (2003), realizaram estudos onde mostram que fica evidente que
é possível obter benefícios econômicos e ambientais fazendo a administração dos
recursos naturais, trazendo lucros econômicos e ambientais significativos sem
investimento ou com valores muito pequenos; para tanto, basta reorganizar o
processo operacional das empresas, com criatividade e inovação. Com isso,
comprova-se que a gestão ambiental não é onerosa e sem retorno expressivo.
“pais”. Já os não renováveis, como os minerais e petróleo, por exemplo, após o uso
não podem ser reproduzidos, até que um dia se esgotarão do planeta (Filho, 1992).
Uma das grandes problemáticas nos dias atuais é a questão dos resíduos
industriais, o crescimento industrial e a industrialização, juntamente com os efeitos
sócio-ambientais, principalmente nas áreas urbanas, estão entre os maiores
desafios da política de gestão ambiental, e a carência de um gerenciamento
adequado está agravando o quadro (Kipper, 2005).
9
2007 33900
2006 30901
2005 31610
Unit.:10³t
2004 32909
2003 31111
2002 29580
Exemplo disso é a indústria Gerdau S/A, que em 2007 produziu em seu grupo
de empresas aproximadamente 17,9 milhões de toneladas de aço (Gerdau, 2008);
com base nesses dados, nota-se um aumento de 13,6% em relação a 2006; apenas
no Brasil foram 8,1 milhões de toneladas em 2007, com aumento de 5,4% em
relação a 2006.
resíduos nas indústrias brasileiras, com uma média de 516 kg de resíduo por
tonelada de aço produzido, como pode ser visto na Figura 05.
2007 0,613
2006 0,517
Resíduos e Co-
produtos t/t
2005 0,498
2004 0,437
A definição de resíduo está restrita aos materiais que não têm utilização
técnica e economicamente viável; co-produtos são materiais gerados
secundariamente em operações industriais, para os quais foram desenvolvidas
tecnologias que permitem sua utilização, de forma ambientalmente adequada, como
matéria-prima ou fonte de energia (IBS, 2008).
2006). Para exemplificar, o quadro 01, que mostra alguns co-produtos gerados pela
empresa Gerdau S/A na produção de aço, no seu grupo de siderúrgicas.
De acordo com a Figura 07, que mostra o local de formação da carepa que se
origina na superfície do aço e sua aparência física, pode-se notar que se trata de um
resíduo com potencial para reaproveitamento. Pois segundo laudo emitido pelo
laboratório (Laborquímica, 1999), trata-se de um resíduo de Classe II A- não inerte,
não-inflamável, não-reativo, não-perigoso por toxidade e não-patogênico NBR 10004
(2004) e além da NBR 10006 (2000), classificá-lo quanto à sua solubilização como
sendo um resíduo não-inerte.
16
via de regra, uma redução nos custos de produção ao final da obra. Apesar disso o
sistema construtivo convencional ainda é o mais utilizado, por possuir um
acabamento de qualidade, possibilidade de mudanças fáceis e devido à cultura
tradicional de aceitação do brasileiro (Niglio, 2008). A Figura 08 mostra o sistema
construtivo da alvenaria estrutural.
• NBR 7173/82: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria sem função
estrutural (ABNT, 1982).
18
Segundo ABCP (2008), fica caracterizado como crime, conforme lei 8078 art.
39, inciso VIII do código de defesa do consumidor, a não-conformidade intencional
das normas técnicas, causando concorrência desleal entre as empresas do setor.
Peças Ocupação
Largura Altura Comprimento Peso Resistência
por carga m2
14 19 29 9,70 1.464 16.5 4.5 A 20.0 Mpa
14 19 39 12,50 1.070 12.5 4.5 A 20.0 Mpa
19 19 39 16,60 900 12.5 4.5 A 20.0 Mpa
Quando se opta por construir, cabe à equipe responsável pelo projeto definir o
tipo ou família do bloco, bem como sua resistência mínima, ou quaisquer outras
exigências que possam vir a ser necessárias para o bom andamento da obra.
% Mercado Nacional
80
70
60
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50
% 40
30
20
10
0
Bloco com função estrutural Bloco decorativo Bloco sem função estrutural
• Aditivos: plastificantes;
• Água.
Continua dizendo que, como regra geral, materiais usados para a produção
de concreto convencional são apropriados para a confecção de blocos de concreto,
embora várias características sejam particularizadas para o segundo caso,
notadamente as que dizem respeito à granulométrica.
Para que se tenha certeza de estar comprando blocos de concreto para uma
obra com qualidade, alguns cuidados bem simples podem ser tomados, como, por
exemplo, verificar visualmente se eles possuem as seguintes características
estabelecidas pelas normas (Faz Facil, 2008):
revestimentos e acabamentos.
Segundo Faz Facil (2008), o reboco define-se como sendo a camada mais
superficial da parede usada como revestimento e cobrimento do emboço, se for o
caso, fazendo com que a superfície proporcione o recebimento de peças decorativas
(como revestimento) ou um bom acabamento final, como cal, pintura, texturas e
outros.
Servem também para dar proteção externa às paredes com tijolo comum,
tijolo furado, bloco de concreto e também como impermeabilizante contra as
intempéries e com isso ajudando a aumentar a vida útil do material empregado
(ABCP, 2008).
4 METODOLOGIA DE PESQUISA
A segunda parte da pesquisa fez-se a partir dos dados coletados dos ensaios
dos lotes experimentais, fabricando-se os blocos definitivos para fazer os testes de
resistência à compressão, aplicação de pintura, reboco, revestimento cerâmico e
absorção. Testes foram realizados no laboratório de Tecnologia da Construção –
LATEC do Centro Universitário Univates e Laboratoria da TBS Sul - Sistemas
Construtivos e Arquitetônicos Ltda de Charqueadas – RS.
31
4.2 Fabricação dos blocos experimentais com carepa de aço para definir o
traço ideal para produção dos blocos definitivos
foram usados na continuidade da pesquisa, teve-se que testar alguns traços que
mais se adequariam às normas vigentes (NBR 6136/94); para tanto foram fabricados
no dia 16 de maio de 2008, três lotes de blocos de concreto com carepa de aço, aqui
chamados de traço 01, 02 e 03. Manteve-se sempre as mesmas quantidades de
materiais, apenas variando a quantidade de cimento, conforme Quadro 13.
Para a fabricação e ensaios dos blocos com carepa de aço, como dito
anteriormente, foram realizadas três dosagens diferentes de materiais; os blocos
foram fabricados com a mesma máquina, operada pelos mesmos funcionários, e ao
todo foram fabricados 40 blocos para cada traço. Após a fabricação, todos os lotes
de blocos foram ensaiados para determinar qual dos traços teria a maior resistência
característica à compressão, pois nessa etapa foi a única característica do bloco
levada em conta.
das formas. Estando a gaveta posicionada sobre a forma dos blocos, inicia-se uma
vibração para permitir o seu preenchimento.
De posse dos dados necessários obtidos nos ensaios dos lotes de blocos
experimentais, iniciou-se a produção dos blocos vazados de concreto simples para
alvenaria estrutural, com adição de carepa de aço.
Vários ensaios foram realizados nos blocos de concreto para determinar quais
características teriam maior alteração em sua produção. Isso se fez através de uma
35
comparação direta entre os blocos com carepa de aço e os convencionais, como por
exemplo, absorção de água, massa específica e resistência à compressão.
a) Pedrisco b) Pó-de-brita
% RETIDA
100,0
90,0
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80,0
70,0
60,0
Areia Média
% Retida
50,0 Pedrisco
Pó-de-Pedra
40,0 Carepa
30,0
20,0
10,0
0,0
o
15
,5
19
22
25
32
38
50
64
3
5
5
nd
0,
0,
1,
2,
4,
6,
9,
07
12
0,
Fu
0,
% RETIDA ACUMULADA
100,0
90,0
80,0
70,0
% Retida Acumulada
60,0
Areia Média
50,0 Pedrisco
Pó-de-Pedra
40,0
Carepa
30,0
20,0
10,0
0,0
o
15
,5
19
22
25
32
38
50
64
3
5
5
nd
0,
0,
1,
2,
4,
6,
9,
07
12
0,
Fu
0,
massa de agregado ( kg )
massa unitária =
volume de recipiente (m 3 )
39
FIGURA 22 – Pedrisco
A carepa de aço não foi selecionada e não passou por peneiramento; isso se
fez com o intuito de não haver sobras deste resíduo novamente, da mesma forma
40
que foi gerada na indústria GERDAU S/A, foi utilizada para a fabricação dos blocos,
com aproveitamento de 100% do resíduo.
A cura dos blocos (Figura 24), realizou-se no pátio da TBS Sul - Sistemas
Construtivos e Arquitetônicos Ltda, pelo sistema de cura natural em condições-
ambiente, com aspiração de água frequentemente para que não houvesse fissuras
durante a secagem e que se alcançasse a resistência mínima estabelecida pela
norma NBR 12118 (2006). Aos 7, 14 e 28 dias de idade foram ensaiados 12 blocos,
sendo 6 de blocos com carepa de aço e 6 de blocos convencionais, para fins de
comparação.
4.7 Determinação das resistências dos blocos de concreto com e sem carepa
de aço
Este ensaio serviu para verificar o percentual de água que é absorvida pela
amostra, sendo o valor da absorção de água de cada corpo-de-prova expresso em
porcentagem, calculada pela seguinte equação:
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A= (m2 – m1)x100
m1
onde:
De acordo com a norma, os blocos devem atender aos níveis de absorção por
secagem, estabelecida pela NBR 6136 (2006).
A média feita entre as três amostras com carepa de aço resultou em 4,98%,
considerada boa uma vez que a umidade estimada do projeto é de < 10%; já a
média entre as três amostras sem a utilização de carepa foi de 5,18%.
Foram usados seis blocos para o teste, três blocos com carepa de aço e três
blocos convencionais para fins de comparação, conforme Figura 30.
47
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3,2
3,1 3,1
3
Resistência (MPa)
2,9 2,9
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2,8
2,7
2,6 2,6
2,5
2,4
2,3
7 14 28
Tem po cura (dias)
5,55
5,52
5,5
5,45
Resistência (MPa)
5,4
5,35 5,35
5,3
5,25
5,23
5,2
5,15
5,1
5,05
7 14 28
Tem po de cura (dias)
4,1
4
3,96
3,9
Resistência (MPa)
3,8
3,7
3,6
3,5 3,5
3,4 3,4
3,3
3,2
3,1
7 14 28
Tem po cura (dias)
6
5,36
5
Resistência média (MPa)
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4
3,62
3 2,86
0
Traço 01 Traço 02 Traço 03
Traço
Onde:
m = n , se n for par
2
m = n + 1, se n for ímpar
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n = nº de blocos da amostra
Com isso foi calculado o valor característico à compressão, valores nos quais
podem ser verificados na Figura 35, os valores encontrados para os lotes de blocos
com carepa de aço para os traços 01, 02 e 03 ficaram respectivamente: traço 01
com fbk,est = 2,38 Mpa, já o lote com o traço 02 ficou com fbk,est = 4,53 Mpa e o
traço 03 com fbk,est = 3,05 Mpa; sendo assim, o único traço que atendeu à exigência
da norma NBR 12118 (2006), foi o traço 02, ficando acima da resistência
característica mínima que é de fbk,est = 4,50 Mpa. Portanto, com isso ficou
estipulado que seria usado o traço 02, para a fabricação dos blocos definitivos, para
dar sequência à pesquisa.
5
Resistência média (MPa)
4,53
4
3 3,05
2,38
2
0
Traço 01 Traço 02 Traço 03
Traço
Analisando os quadros 19 e 20, pode-se notar que todos os valores dos CPs
ficaram próximos à média, não sendo necessário descartar nenhum deles para
obtenção da mesma.
Para uma melhor visualização comparativa entre os dois tipos de blocos, fez-
se gráficos utilizando as resistências médias, conforme Figuras 36 e 37.
54
9,0
8,8
8,5
Resistência (MPa)
8,0 8,0
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8
7,8
7,7
7,6
Resistência média (MPa)
7,4
7,2
7,12
7
6,8
6,7
6,6
6,4
6,2
6 6,02
5,8
5,6
5,4
07 dias 14 dias 28 dias 218 dias
8
7 6,72 6,83
6,3 6,48
Resistência (MPa)
6 6,06
BDU – Biblioteca Digital da UNIVATES (http://www.univates.br/bdu)
6,6
6,3
6,2
5,8
Resistência média (MPa)
5,4
5 5,05
4,6
4,2
3,8
3,4 3,47
3
07 dias 14 dias 28 dias
7,8 7,7
7,2 7,12
Resistência média (MPa)
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6,6 6,7
6,3
6 6,02
Blocos sem carepa
5,4
Blocos com carepa
5,05
4,8
4,2
3,6 3,47
3
07 dias 14 dias 28 dias 218 dias
6,8 6,7
Resistência caracteristica (MPa)
6,2 6,1
5,6 5,7
5,1 5,2
5
Blocos sem carepa
4,4 4,3
Blocos com carepa
3,8
3,2
2,9
2,6
2
07 dias 14 dias 28 dias 218 dias
compressão dos blocos com carepa de aço tende a se aproximar dos convencionais,
como pode ser visto na Figura 40 com as médias aritméticas, quanto na Figura 41
com as resistências características.
Assim, os blocos de concreto com carepa de aço embora tenham peso maior,
possuem menor taxa de absorção de água; já os convencionais, têm peso menor e
possuem taxa de absorção maior.
A média feita entre as três amostras com carepa de aço resultou em 4,98%,
considerada boa, uma vez que a umidade estimada de projeto é de ≤ 10%; já a
média entre as três amostras sem a utilização de carepa, foi de 5,18%.
5.5 Revestimento cerâmico sobre blocos de concreto com e sem carepa de aço
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Conforme pode ser visto na Figura 42, apesar dos blocos de concreto com
carepa de aço serem de coloração mais escura, não há diferença de tonalidade
após aplicação de tinta, como se pode observar na Figura 45.
61
FIGURA 45 – Tinta acrílica sobre os blocos com e sem carepa em ambiente fechado
62
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FIGURAS 46 – Saliências de ferrugem sobre a tinta acrílica nos blocos com carepa
de aço expostos as intempéries
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6 CONCLUSÃO E SUGESTÕES
6.1 Conclusões
6.2 Sugestões
• Realizar estudos sobre corrosão do metal nos blocos com carepa de aço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
________. NBR 12117 – Retração por Secagem, Blocos de Concreto simples para
Alvenaria Estrutural , Rio de Janeiro, 1992.
67
ROHDE, Geraldo M.; ZWONOK, Oleg; CHIES, Fradique; SILVA, Neli Iloni da.
Cinzas de carvão fóssil no Brasil – Aspectos técnicos e ambientais. Porto
Alegre: CIENTEC, 2006.
GLOSSÁRIO
ANEXOS
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LISTA DE ANEXOS
ANEXO A – Laudos dos ensaios dos blocos com e sem carepa de aço e suas
respectivas idades ................................................................ 7373 a 82
ANEXO A – Laudos dos ensaios dos blocos com e sem carepa de aço e suas
respectivas idades
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