Seminário Sobre As Grandes Religiões - Parte Escrita (Judaísmo)
Seminário Sobre As Grandes Religiões - Parte Escrita (Judaísmo)
Seminário Sobre As Grandes Religiões - Parte Escrita (Judaísmo)
Curso: Direito;
Disciplina: Cultura Religiosa: fenômeno religioso;
Professor: Amarildo Fernando de Almeida;
Turma: 2 (sala 703);
Religião estudada: Judaísmo;
Integrantes:
Ana Francisca Maroca da Luz Rocha;
Giulia Grillo Reis Silveira;
João Vitor Wanderley Lamon;
Maria Eduarda Albuquerque Vitorino;
Rafael Bruno Santos;
Yasmin Eduarda Modesto Miranda.
- Introdução:
- História:
- Origem:
- Escrito(s) Sagrado(s):
- Tradição e atualidade histórica e mundial:
- Tradição judia: rituais sagrados:
- Brasil (origem histórica):
- Doutrina:
- Revelação:
- Graça:
- Sofrimento: Primeiramente, para o judaísmo deve-se acreditar que tudo aquilo
que D'us faz é para o bem do indivíduo e geral. Acredita-se que o sofrimento é um
teste. Segundo o Tanya (uma das primeiras obras da filosofia hassídica),
especificamente em Igeret Hakodesh (Capítulo 11), compreende-se que grandes
homens devem passar por testes. Quem consegue negociar um teste com êxito
poderá merecer uma luz transcendente no Mundo Oculto, ou até transformar o mal
em bem. Para a religião, o mundo está repleto de sofrimento. Kuzari devota um
capítulo inteiro ao fato de por que animais sofrem e por que encontramos sofrimento
pela terra. Segundo a Cabalá, o sofrimento é parte da reparação do mundo, e
quando essa reparação for feita não haverá mais nenhum tipo de sofrimento.
Também, ao aproximarmos da revelação de Mashiach, o sofrimento aumentará, pois
todas as centelhas caídas devem ser redimidas. Além disso, o Alter Rebe, Rabi
Shneur Zalman de Liadi, explicita que é preferível para a pessoa sofrer, mesmo se
for incapaz de servir a D’us adequadamente devido ao sofrimento, pois não tem paz
de espírito. Concluindo que mereçamos logo a verdadeira redenção e o fim de todo
sofrimento.
- Alma:
- Espírito:
- Doutrinas secretas = Escolas:
- Ética:
- Violência:
- Pecado: No judaísmo a resposta pode variar dependendo de quem a pergunta é
direcionada. O Midrash (Yalcut Shimoni sobre Tehilim 25) propõe uma espécie de
"mesa-redonda" na qual esta pergunta é feita a quatro autoridades diferentes:
Sabedoria, Profecia, Torá e D'us. Para a Sabedoria, o pecado é um ato prejudicial.
De acordo com a Profecia, é morte. O Torá vê tal ato como uma tolice. E D'us o vê
como uma oportunidade.
A visão filosófica do pecado é que é uma má idéia, que se você faz coisas más,
haverá consequências más. Com isso, é entendível que há Alguém vigiando
pecados e atribuindo a estes, pecados. Basicamente há leis espirituais da natureza,
que ditam que os atos com viés benéficos produzem benefício espiritual, e ações
prejudiciais (o pecado) trazem consequências espirituais más. E como nossa
existência física se espelha em nossa realidade espiritual, o comportamento moral
de um indivíduo acabará prejudicando sua vida física também.
Na “Sabedoria”, Rei Salomão, seu criador, declara no Livro dos Provérbios (Mishlê):
"O mal persegue a iniqüidade."
Para a “Profecia”, o pecado serve também para afastar o homem de D’us, romper a
conexão entre eles, basicamente o pecado é a morte.
A Torá, também acredita nos princípios da Sabedoria e da Profecia, mas vai além.
Ela expõe que o pecado é um ato de insensatez, num momento de confusão
espiritual, a alma acaba desviando de seu verdadeiro desejo, mas o pecado pode
ser superado quando o indivíduo reconhece sua transgressão e reafirma sua
vontade, deixando claro o seu “eu” interior, a parte que não é maleável da alma.
Já D’us, além de trazer os raciocínios mencionados anteriormente, traz uma quarta
visão: o pecado como uma oportunidade para o "retorno" (teshuvá). Teshuvá é um
processo no qual nos permite transcender e redimir nossos erros, basicamente
“regredir no tempo” e redefinir a natureza essencial de um ato passado,
transformando-o de mau a bom. Para atingir esse objetivo temos de reconhecer,
rejeitar e renunciar a insensatez do ato. Apenas então poderemos voltar atrás e
alterar aquilo que fizemos.
Há quatro tipos de pecado no judaísmo:
“ חטאChet”: É o pecado sem a intenção daquele que comete o erro, por não saber,
por não ter lembrado, ou por engano.
“ עוןAvon”: O pecado cometido por intenção pois se sabia o que estava fazendo, mas
incitado por seu “Ietzer Hará” - inclinação má, carnalidade aflorada por impulso,
paixões carnais que cegam o entendimento momentaneamente, tiram a noção das
conseqüências que advirão de seus atos, no jargão jurídico seria a privação de
sentidos ou passionalidade.
“ הריבעAveirá”: É uma ofensa, transgressão de um limite moral. É o pecado
esporádico ocorrido com a intenção de pecar deliberadamente, premeditação,
sabendo das consequências da transgressão mas que ainda aceita a soberania de
D’us.
" פשעPesha”: O pecado constante, no qual o pecador rejeita a soberania de D’us,
conhecido como pecado imperdoável de Hebreus 10, literalmente é cair da graça.
(No meio cristão é o pecado de HaSatan ao incitar rebelião nos céus).
No judaísmo, três ideais cristãos são considerados pecados, sendo esses: O
Celibato (no cristianismo o casamento é, no máximo, um compromisso com a união
sexual. A verdadeira santidade é expressa por aqueles que podem viver sob os
limites de um voto de celibato. Enquanto no judaísmo, o sexo não é considerado
pecado, pois é fonte de toda vida e a vida é sagrada, tudo criado por D’us tem um
propósito divino, inclusive o sexo), A pobreza (enquanto no Novo Testamento o
cristianismo idealiza o voto de pobreza, o judaísmo não vê a pobreza como algo
bom e não vê a riqueza como pecado) e o isolamento (o judaísmo profetiza que D’us
diz que não devemos renunciar do mundo, mas sim, consertá-lo.).
- Bem e mal:
- Para o judaísmo um dos conceitos de mal se consiste na a ausência do
bem,como um princípio filosófico judaico,ademais a religião judaica prega
que deus criou o mal, provado pela frase da Torá onde deus diz:"Eu criei a
luz e as trevas eu fiz a paz e criei o mal", Já o conceito de bem e permanente
além de ser o ingrediente principal do mundo ao contrário do mal que é
transitório,Além disso o ser humano não nasce mal o ambiente o corrompe e
outro conceito do bem e mal judaico.
- Amor: No hebraico, ahavá significa amor. Essa palavra se origina sobre as
consoantes da raiz h-v, que significa "dar", sendo essa, basicamente, a visão do
amor para o judaísmo e D’us. O amor é originado de ações para ser verdadeiro, se
você ama alguém, isso deve ser demonstrado, da mesma maneira que se alguém
lhe ama, esta pessoa deverá, através de atitudes, demonstrar o afeto. Inclusive em
Deuteronômios 6: 5, D’us ordena os judaicos a o amar, sendo esse amor
demonstrado por ações.
- Liberdade:
- Sociedade:
- Compromisso social:
- compromisso social para o judaísmo está ligado a guiar seus novos
discípulos no caminho do correto perante a doutrina judaica além de também
ter a necessidade de prevenir qualquer forma de transgressão as
mesmas,que seria algo maléfico à sociedade caso ocorresse
- Meio ambiente:
- Na atitude clássica judaica, a natureza é consequência direta da crença de
que o universo inteiro é o trabalho de Deus, criado para a humanidade. É,
portanto, errado desperdiçá-la.
A base para toda a ética judaica – ama o teu próximo como a ti mesmo – se
aplicaria à proteção do ambiente. Para os judeus, Deus disse que os
primeiros seres humanos foram feitos para dominar a Terra e todas as coisas
vivas. Mas isso não significaria uma “carta branca” divina para explorar a
natureza sem remorsos. Deus situa o homem no jardim e diz a ele para
trabalhá-lo e vigiá-lo. Estas seriam as implicações desse domínio. Tal
mandamento, de vigiar o jardim, caracterizaria a Terra como propriedade de
Deus, não dos homens.
A narrativa da criação, que abre a Torá, é bem clara nesse sentido: “Preserve
este belo mundo para seus descendentes, porque, se você deixar de fazê-lo,
não haverá mais chances para restaurá-lo”.
Quando Deus criou o mundo colocou ordem no caos primordial. O Sol, a Lua,
as estrelas, as plantas, os animais e, finalmente, o homem foram criados com
um lugar legítimo e necessário no Universo. Na tradição cabalística, Adão
deu nome a todas as criaturas de Deus, ajudando a definir sua essência. E
jurou viver em harmonia com aqueles a quem ele havia nominado. Assim, no
início dos tempos, o homem aceitou a responsabilidade, diante de Deus.
O princípio da sustentabilidade estava presente na cultura dos antigos
hebreus, eles vivenciavam uma ética ecológica, viviam numa sociedade
agrária e se dedicavam fielmente à preservação da natureza com
responsabilidade para as futuras gerações. Eles cultivavam o conceito de que
a natureza pertence a Deus e que os povos devem zelar e usar com
sabedoria os recursos naturais. Um grão de arroz, uma folha de papel, um
copo de água, devem ser tratados com sabedoria, isso reflete que o
pensamento judaico sobre o não desperdício, mensagem básica do Tamulde
que se aplica ao meio ambiente e demais áreas da vida, não é apenas uma
questão econômica, se trata também de espiritualidade.