Curso Profissional de Turismo

Ano: 2º
Ano Letivo: 2022-2023

Deíticos
1. Identifique o deítico destacado em cada frase, associando as alíneas da coluna A aos
números da B.
Coluna A Coluna B

1. Nós fomos à manifestação.
deítico pessoal
2. À noite, vamos ao teatro.
3. Deram-lhe uma surra.
4. João, o teu irmão.
5. Caí aqui.
deítico espacial
6. Esse é o meu prédio.
7. A Maria está a estudar.
8. Viste a minha mãe?
9. Vieste até tão longe para isto?
deítico temporal
10. Agora é que são elas…

2. Classifique cada um dos deíticos destacados nas frases apresentadas.

a) Eles foram à manifestação ontem.

b) Maria, podes abrir essa porta ao engenheiro Sócrates?

c) Nesta planície, aconteceram coisas terríveis.

d) Passa-me o champô.

e) Deixei os meus óculos aqui. Não os viste, Joaquim?

f) Eu vou acabar esta ficha agora.

g) Estivemos longe de casa ontem.

h) Vou buscar-vos à porta do cinema.

i) Quero os meus amigos de volta à minha vida.

j) Dá-nos um presente para nós te passarmos de ano.

k) Aquele automóvel é teu?

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l) Põe os pratos aí.

m) Amanhã farei greve.

3. Identifique na sopa de letras que se segue:

a) três deíticos pessoais;

b) três deíticos temporais;

c) três deíticos espaciais.

4. Preencha os espaços em branco de cada frase com um deítico do tipo que é indicado
entre parênteses

a) Viste o _____ (deítico pessoal) caderno?

b) ______ (deítico temporal), vi o Fernando Virgínio em Lisboa.

c) Ofereço-______ (deítico pessoal) esta máquina de barbear.

d) ______ (deítico pessoal) vou sair ______ (deítico temporal) para a escola.

e) ______ (deítico pessoal) comprámos o automóvel no ______ (deítico temporal).

f) ______ (deítico espacial) casa é a ______ (deítico pessoal)?

g) Saí ______ (deítico espacial) lugar para ______ (deítico espacial).

h) ______, (deítico pessoal) compras-me o jornal no quiosque?

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Recursos expressivos

PRINCIPAIS RECURSOS ESTILÍSTICOS

 ALEGORIA - corporização de uma realidade abstrata através de jogos de metáforas e de comparaçõ

 ALITERAÇÃO - repetição dos mesmos sons (nível fónico).

 ANÁFORA - repetição de uma ou mais palavras no começo de diferentes períodos ou versos (nível
morfossintático).

 ANÁSTROFE ou INVERSÃO - inobservância da ordem direta ou normal da frase ,pela anteposição de

 ANIMISMO - atribuição de vida a seres inanimados (nível semântico).

 ANTÍTESE- apresentação de um contraste entre duas ideias ou coisas, (nível semântico). Ex:"... tant
unido com Deus, quanto mais apartado dos homens."

 APÓSTROFE (ou INVOCAÇÃO) - interpelação a alguém ou a alguma coisa personificada (nível semân
Ex.: "Ah moradores do Maranhão, quanto eu vos pudera agora dizer neste caso!"

 COMPARAÇÃO- consiste na relação de semelhança entre duas ideias ou coisas, através de uma pala
expressão comparativa ou de verbos a ela equivalentes (parecer, lembrar, assemelhar-se, sugerir...
semântico).

 ELIPSE - omissão de uma palavra (um adjetivo, um verbo, etc.) que se subentendem (nível
morfossintático).

 ENUMERAÇÃO- apresentação sucessiva de vários elementos (nível semântico).

 GRADAÇÃO - disposição dos termos por ordem progressiva no seio de uma enumeração. Pode ser
crescente ou decrescente (nível semântico).

 HIPÉRBATO - consiste na alteração da ordem mais comum das palavras na frase, a fim de dar mais
destaque a uma ou outra palavra, ciando mesmo, em muitos casos, um efeito de surpresa. Aparece
vezes, associada ao paralelismo e á antítese (nível morfossintáctico).

 IMAGEM - recurso a aspectos sensoriais para, a partir daí, provocar uma forte evocação afetiva (nív
semântico).

 INTERROGAÇÃO RETÓRICA – não visa uma resposta. Tem como objetivo procura dar ênfase e cria

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expectativa

Anáforas: Ah homens… Ah moradores… Quantos, correndo… Quantos, embarcados… Quantos, navegando… Quant
nau… A interjeição visa atingir o coração dos ouvintes; a repetição do pronome indefinido realiza uma enumeração
Gradações: Nau Soberba, Nau Vingança, Nau Cobiça, Nau Sensualidade; "passa a virtude do peixezinho, da boca ao
do anzol à linha, da linha à cana e da cana ao braço do pescador." O sentido é sempre uma intensificação para mai
menos.
Antíteses: mar/terra, para cima/para baixo, Céu/Inferno. Palavras de sentido oposto indicam as duas direcções do
peixes - homens, bem - mal.
Comparações: "… parecia um retrato maritimo de Santo António"; o peixe de Tobias, com um burel e uma corda, e
espécie de Santo António do mar: as suas virtudes eram como as de Santo António. "… unidos como os dois vidros
relógio de areia,": o peixe Quatro-Olhos possuía grande visão e precisão.
Metáforas: "… águias, que são os linces do ar; os linces, que são as águias da terra": sentido de rapidez e de visão
excepcional.

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Metáfora

"Esta é a língua, peixes, do vosso grande pregador, que também foi rémora vossa, enquanto o ouvistes;
porque agora está muda (...) se vêem e choram na terra tantos naufrágios."
"(...) pois às águias, que são os linces do ar (...) e aos linces que são as águias da terra (...)"
"(...) onde permite Deus que estejam vivendo em cegueira tantos milhares de gentes há tantos séculos?
" (...) vestir ou pintar as mesmas cores (...)"
"(...) e o polvo dos próprios braços faz as cordas."

Paradoxo
"(...) a terra e o mar tudo era mar."
"E debaixo desta aparência tão modesta, ou desta hipocrisia tão santa (...) o dito polvo é o maior traidor do mar."
"hipocrisia tão santa"

Paralelismo e anáfora
"Ou é porque o sal não salga, e os pregadores...;
ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes...
Ou é porque o sal não salga, e os pregadores...;
ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes...
Ou é porque o sal não salga, e os pregadores...;
ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes..."
"Deixa as praças, vai-se às praias;
deixa a terra, vai-se ao mar..."
"Quantos, correndo fortuna na Nau Soberba (...), se a língua de António, como rémora (...)
Quantos, embarcados na Nau Vingança (...), se a rémora da língua de António (...)
Quantos, navegando na Nau Cobiça (...), se a língua de António (...)
Quantos, na Nau Sensualidade (...), se a rémora da língua de António (...)"
"(...) com aquele seu capelo na cabeça, parece um monge;
com aqueles seus raios estendidos, parece uma estrela;
com aquele não ter osso nem espinha, parece a mesma brandura (...)"
"Se está nos limos, faz-se verde;
se está na areia, faz-se branco;
se está no lodo, faz-se pardo (...)"

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Quiasmo
"(...) os homens tinham a razão sem o uso, e os peixes o uso sem a razão."
"(...) pescam os bastões e até os ceptros pescam (...)"
"(...) pois às águias, que são os linces do ar (...) e aos linces que são as águias da terra (...)"
"Quem pode nadar e quer voar, tempo virá em que não voe nem nade."

Trocadilho
"Os homens tiveram entranhas para deitar Jonas ao mar, e o peixe recolheu nas entranhas a Jonas, para o levar v
terra."
"E porque nem aqui o deixavam os que o tinham deixado, primeiro deixou Lisboa, depois Coimbra, e finalmente Po
"(...) o peixe abriu a boca contra quem se lavava, e Santo António abria a sua contra os que se não queriam lavar.

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