Dicas Audiovisuais
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Dicas Audiovisuais
SÉRIE DE FICÇÃO
Conflito central
Move o protagonista
Não se resolve
Geralmente envolve uma contradição
Conceito
Tema de fundo e motivação
Premissa
Tom
Gênero dramático
Enredo base e conflito central (série)
Enredo base completo com previsão de desfecho (longa)
Descrição do universo e suas leis
Previsão do arco e do final de temporada (série)
Previsão do número de episódios (série)
Duração
Referências
Gêneros e formatos
Procedural – caso do dia (Law in Order, CSI)
Serializado – trama com arco contínuo (Breaking Bad, The Killing Mixed, Mad Man, House
of Card)
Anthology (True Detective, American Horror Story)
Sitcom single-camera (Modern Family, The Office • Sitcom multiple-camera (Friends,
Two and a Half Men)
Dramady (Weeds, Girls, Orange is the New Black)
Drama – Policial, Médico, Familiar, Fantasia, etc. (The Affair, The Knick, Game of Thrones)
Janelas e temporadas
Janela de meia hora
Janela de uma hora
Temporada tradicional de 13 episódios
Temporada de 24 episódios – Infantil e Sitcom
Temporadas alternativas de 8 ou 10 episódios
Tom
Comédia (Modern Family, Two and a Half Men, Curb your Enthusiasm, Girls)
Drama Policial (CSI, The Killing, The Wire)
SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO
Objeto e abordagem
Descrição do objeto principal
Premissa e abordagem geral do tema
Estilo documental
Referências
Previsão de número de episódios por temporada
Duração dos episódios
Tipos de documentário
Modo Expositivo
Modo Poético
Modo Observacional
Modo Participativo
Modo Performático
Docudrama
Vídeo Diário
Investigativo
Livro: Bill Nichols – Introdução ao Documentário
Visão de comunicabilidade
Logline
Público Alvo
TV: espectadores, janelas, segmento, canais, horário, etc.
Cinema: espectadores, circuito exibidor
Argumento
Narrar a HISTÓRIA ≠ Narrar o FILME / SÉRIE
Dicas
Você não está narrando apenas os acontecimentos, você está narrando também a
atmosfera, o universo, a linguagem.
Você não vai contar no argumento qual é a sua linguagem e estrutura, você vai criar um
texto que expresse essa linguagem e estrutura.
Através do seu texto você vai expressar o ritmo e o tom do seu filme.
Um argumento é narrado sempre no presente, assim como um roteiro.
Tenha claro a sua curva dramática antes de escrever o argumento. Caso contrário o seu
argumento ficará confuso.
Tenha sempre em mente o gênero da sua obra. É desejável que o seu leitor ria caso
seu projeto seja uma comédia, fique curioso caso seja um suspense, ou até se
emocione se esse for seu tipo de drama.
Dê uma atenção especial para os primeiros parágrafos. Começar bem é importante para
cativar a boa vontade do leitor.
Descrição de personagens
Perfil físico: idade, características físicas, etc.
Perfil psicológico: valores, medos, neuras etc.
Motivações, objetivo
Conflitos (interno e/ou externo)
Relação com outros personagens
Trajetória no filme ou na temporada da série (curva do personagem, transformações)
1. Defina o cenário. Seja no papel ou na tela, seu personagem deve existir em algum
lugar, mesmo que esse lugar seja o vazio. Pode ser um apartamento em Paris, ou um
estacionamento em São Paulo. Isso não apenas mostra o lugar do seu personagem,
como também vai ajudar a definí-lo.
5. Use características específicas. Uma vez que o arquétipo de seu personagem foi
definido, você pode atribuir traços e características, e pouco a pouco começar a revelar
sua verdadeira personalidade, como a escultura escondida no mármore bruto. Pergunte
a si mesmo o que seu público quer sentir em relação ao seu personagem: amor, pena,
repulsão, compaixão – ou até mesmo nada. Projete seu personagem baseado no
resultado que você deseja
Estabeleça se seu personagem é masculino ou feminino. Isso mostrará o ponto de vista
geral dele e revelará características únicas dependendo do arquétipo usado, podendo até
gerar conflitos para o personagem e sua própria história, quando a sociedade o julgar por
suas ações, tanto para o bem ou para o mal. Por exemplo, um homem arrogante é visto de
forma diferente do que uma mulher arrogante.
A idade é crucial. Personagens mais velhos geralmente são vistos como mais sábios, mas
também podem ser abordados de forma diferente. Um jovem vilão geralmente é retratado
como a “ovelha negra” da família. Um velho vilão pode ser tudo isso, mas devido às
circunstâncias da vida – dando a ele mais profundidade e complexidade. O jovem herói
idealista provoca um sentimento diferente que do velho herói desgastado pelo tempo que
está apenas fazendo a coisa certa. E quando eles encontram seus finais na narrativa, as
reações causadas também serão diferentes.
Algumas vezes personagens também podem ser contraditórios. Dom Quixote era um velho
excêntrico que gastou sua vida em um quarto lendo contos de cavalaria, e era
lamentavelmente ingênuo. Porém foi essa ingenuidade que o levou a procurar por
aventuras e amor, e a criar situações fantásticas do mundo ao seu redor quando a
realidade não condizia com suas expectativas.
Dicas
O tipo de personagem que você cria determina como a narrativa irá se desenvolver.
Se os personagens principais estão bem alinhados com seus propósitos, a narrativa irá
começar superficialmente, e o personagem irá tender a se harmonizar com o ambiente e
os outros personagens ao seu redor.
Se os personagens estão descentralizados, um conflito irá se desdobrar desde o início,
resultando em obstáculos constantes para eles no desenrolar da obra.
Não entregue tudo sobre o personagem logo de início. Ao menos que não seja do feitio
do personagem manter segredos, faça com que ele seja um pouco misterioso. Dê a seu
público enigmas para serem desvendados nas entrelinhas. Apenas tenha cuidado para
não fazê-los muito misteriosos.
Lembre-se: esse processo pretende fazer com que você crie um personagem que seja
mais ou menos uma pessoa real. Se necessário, atribua ou remova os passos antes
citados para criar seu personagem.
Observe as pessoas ao seu redor; seu tio José ou sua tia Maria podem acabar entrando
em uma de suas histórias. Ou você pode acabar misturando os dois, e criar o tio José
Maria para sua narrativa.
Quando pessoas lhe contarem histórias interessantes, ouça-as! Sendo elas verdade ou
não. Quem sabe? Você pode arranjar um personagem perfeito na filha da ex-namorada
do seu pai que matou o marido que a maltratava.
Embora não seja necessário trabalhar esses passos na ordem em que são
apresentados, você pode achar muito mais fácil desenvolver a personalidade de um
personagem antes mesmo que você descubra como eles se parecem.
Se você está tendo problemas em criar personagens coadjuvantes, use estereótipos e
exagere-os.
Exemplo: Velha bibliotecária que se tornou amarga depois que seu marido a espancou.
Ela constantemente teme que ele algum dia irá encontrá-la.
Ou, ao invés do exposto acima, use estereótipos e inverta-os.
Exemplo: Velha bibliotecária que age como chata porque acha que deve agir assim. Na
verdade, ela é aquele tipo de pessoa que ama cachorrinhos e sorvete, e é o tipo de
senhora que você chama de “vovó”, mesmo que ela que não seja seu parente.