Sistema de Carga e Partida
Sistema de Carga e Partida
Sistema de Carga e Partida
SISTEMA
DE CARGA
E PARTIDA
Série automotiva
SISTEMA
DE CARGA
E PARTIDA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Conselho Nacional
SISTEMA
DE CARGA
E PARTIDA
© 2015. SENAI – Departamento Nacional
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nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
S491s
ISBN 978-85-7519-821-6
CDU: 629.3.0814
SENAI Sede
3 Bateria.................................................................................................................................................................................21
3.1 Definição.........................................................................................................................................................22
3.2 Funcionamento.............................................................................................................................................26
3.3 Tipos e características.................................................................................................................................27
3.4 Aplicação.........................................................................................................................................................28
4 Alternador.........................................................................................................................................................................33
4.1 Definição.........................................................................................................................................................34
4.2 Tipos e características.................................................................................................................................34
4.3 Função..............................................................................................................................................................35
4.4 Funcionamento.............................................................................................................................................35
4.5 Esquemas elétricos......................................................................................................................................40
4.6 Aplicação.........................................................................................................................................................40
5 Motor de Partida.............................................................................................................................................................45
5.1 Definição.........................................................................................................................................................46
5.2 Tipos e características.................................................................................................................................47
5.3 Funcionamento.............................................................................................................................................49
5.4 Aplicação.........................................................................................................................................................50
Referências............................................................................................................................................................................87
Minicurrículo do Autor.....................................................................................................................................................89
Índice......................................................................................................................................................................................91
Introdução
Seja bem-vindo à Unidade Curricular de Sistema de Carga e Partida. Nesta unidade, você
conhecerá aspectos referentes aos sistemas de carga e partida dos veículos automotores.
No século passado, quando o homem queria dar partida no seu automóvel, havia a neces-
sidade de se deslocar até a parte dianteira do automóvel e, com o auxílio de uma manivela,
girar o motor com bastante energia para que, desse modo, ele saísse da inércia e entrasse em
funcionamento.
Atualmente, o motorista do veículo não necessita mais de força, de toda aquela disposição,
e nem da tal manivela, uma vez que o veículo tem um sistema de partida que deixa a função da
manivela para os motores das épocas passadas. Hoje, ela é utilizada somente para a eventual
mudança de um pneu ou outros serviços mecânicos.
Este material foi desenvolvido utilizando linguagem clara e objetiva, visando a facilitar o
seu processo de aprendizagem. Ao final dos seus estudos nesta unidade curricular, você terá
desenvolvido fundamentos técnicos e capacidades sociais, organizativas e metodológicas que
lhe permitirão:
a) interpretar as informações do proprietário quanto às anomalias apresentadas pelo veí-
culo;
b) interpretar os procedimentos e normas técnicas aplicáveis à manutenção do sistema de
carga e partida;
c) reconhecer os diferentes tipos de ferramentas, equipamentos e testes de funcionamento
do sistema de carga e partida;
d) identificar, pela inspeção visual, possíveis falhas;
e) fundamentar tecnicamente a necessidade de serviços adicionais no sistema de carga e
partida;
f) reconhecer e fundamentar tecnicamente a necessidade de manutenção em outros siste-
mas, em função das anomalias apresentadas pelo veículo no sistema de carga e partida,
tendo em vista a orientação ao proprietário.
Lembre-se de que cada dificuldade que surge no percurso do aprendizado é uma oportuni-
dade de ampliar seu conhecimento.
Aproveite, e bons estudos!
Introdução ao Sistema de
Carga e Partida
Neste capítulo, você conhecerá os tipos, características e componentes dos sistemas de car-
ga e partida. Para que você possa compreender melhor esse assunto, serão apresentados os
componentes, sua função, seu funcionamento e procedimentos de testes.
Após a conclusão dos estudos deste capítulo, você será capaz de:
a) reconhecer os componentes do sistema de carga e partida;
b) compreender e aplicar os conceitos eletroeletrônicos do sistema de carga e partida;
c) identificar os componentes de carga e partida;
d) reconhecer funcionamento e anomalias;
e) realizar uma análise precisa e criteriosa durante os procedimentos de teste da carga e
partida.
Ficou interessado? Então continue seu aprendizado, e bons estudos!
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
12
Conteudista
Figura 1 - Alternador
Fonte: Schervenski Filho (2014)
Caso o alternador não alimente a bateria com energia elétrica, ela irá descarre-
gar, perdendo sua capacidade de alimentar os componentes elétricos do veículo,
tais como o sistema de iluminação, de ignição, de injeção eletrônica etc.
Pellizarro (2013)
Figura 2 - Bateria automotiva
Fonte: Thinkstock (2015)
Sabe-se que em tempos passados o homem tinha que fazer o papel de motor
de partida, utilizando uma manivela que girava esse motor e dava início à partida
para colocá-lo em movimento. Portanto, pode-se dizer que o motor de combus-
tão interna é incapaz de entrar em funcionamento sozinho. Para isso, ele precisa
de um sistema cujo componente chama-se de ‘motor de partida’. O motor de
partida tem a função de tirar o motor da inércia até colocá-lo em funcionamento.
Observe, na figura a seguir, o motor de partida.
Conteudista
2.2 Função
2.3 Funcionamento
A partir da energia fornecida pela bateria, a corrente elétrica circula pelo mo-
tor de partida, fazendo com que o impulsor de partida se acople ao volante do
motor, girando o induzido, tirando o motor térmico de inércia e colocando-o em
funcionamento. Esse motor já em funcionamento toca uma polia que, por meio
de uma correia, gira o rotor do alternador. Nesse momento, o alternador transfor-
ma a energia mecânica em energia elétrica, recarregando a bateria e fornecendo
corrente elétrica para os consumidores de energia, tais como sistemas de ignição,
de iluminação, de injeção, de áudio etc.
2.4.1 Simbologia
Bat+
Diego Fernandes (2014)
Bateria
Figura 4 - Simbologia da bateria
Fonte: adaptado de Guimarães (2013)
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
16
30 50
Motor de partida
30 61
Alternador
2.4.2 Ligações
1 7
F
2 3
30 50 4
30 61
Bat+
5 6 G
CASOS E RELATOS
O novo funcionário
Pietro é um garoto muito interessado em aprender coisas novas. Ele, com
muito esforço, conquistou uma oportunidade de emprego em uma ofici-
na perto de sua casa, e agora trabalha como auxiliar de eletricista na auto
elétrica do Sr. Luís.
Certo dia, um cliente chegou na oficina reclamando que, ao dar a partida
no veículo, escutava um estalo e o motor não entrava em funcionamento.
No entendimento do cliente, esse estalo vinha de baixo do capô. Como o
Sr. Luís estava trabalhando em outro veículo, chamou seu auxiliar e pediu
que fosse verificando e fizesse uma análise do sistema de carga e partida.
Como o novo funcionário era um auxiliar muito interessado, imediata-
mente cumpriu as ordens do chefe. Ao levantar o capô do veículo, Pietro
não conseguiu identificar os componentes que fazem parte do sistema
de carga e partida.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
18
Assim que possível, o Sr. Luís, com paciência e aptidão para passar os
conhecimentos que dominava, falou para seu auxiliar para não se preo-
cupar, pois ainda era cedo para identificar todos os componentes e que
com muito estudo e dedicação, Pietro logo conseguirá conhecer todo o
sistema de carga e partida e seus componentes.
Recapitulando
Anotações:
Bateria
Prepare-se para estudar sobre este componente dos sistemas de carga e partida que têm a
função do armazenamento de energia e fornecimento de energia para o alternador e compo-
nentes elétricos, quando solicitado.
Reflita sobre os questionamentos: você sabia que a bateria é um acumulador de energia
química? Que possui vários componentes e que cada componente tem uma função específica
para seu perfeito funcionamento? Saberia identificá-los? Saberia sua função e funcionamento?
Para conhecer mais sobre esse assunto siga em frente! Ao final dos seus estudos nesse capítulo,
você terá desenvolvido capacidades técnicas que irão lhe permitir:
a) identificar os componentes e o correto funcionamento da bateria;
b) relacionar as ferramentas e instrumentos para realizar manutenções nas baterias;
c) reconhecer os tipos de baterias e suas aplicações.
Ao contrário do que se acredita, as baterias não são componentes que acumulam energia
elétrica, mas acumuladores de energia química. As baterias fornecem energia elétrica quando
um circuito é conectado em seus polos, dando origem a uma reação química que ocorre em
seu interior, convertendo essa energia química em energia elétrica. Devido à diferença de po-
tencial, a bateria fornece um fluxo de elétrons ao circuito (corrente elétrica).
Na maioria dos veículos, a bateria é instalada o mais próximo possível do motor de partida,
que, em geral, é o maior consumidor de energia da bateria. Esse procedimento visa garantir
melhor fornecimento de energia ao motor de partida, diminuindo as perdas nos condutores.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
22
3.1 Definição
A bateria é uma caixa plástica composta por vários componentes, conforme vi-
sualizado na figura que segue. Pode-se defini-la como um acumulador recarregá-
vel de energia. Uma bateria automotiva de 12 V é formada por 6 elementos cons-
tituídos por placas positivas, negativas e separadores submersos em eletrólito.
As principais funções da bateria são:
a) fornecer corrente elétrica para fazer funcionar o motor de partida, que dará
início ao funcionamento do motor térmico;
b) fornecer corrente elétrica ao sistema de ignição durante a partida;
c) fornecer energia ao sistema de iluminação, tais como lâmpadas das lanter-
nas de estacionamento, sistema de áudio e outros equipamentos que pode-
rão ser usados enquanto o motor não estiver operando;
d) atuar como estabilizador de tensão para o sistema de carga e outros circui-
tos elétricos;
e) fornecer corrente quando a demanda de energia do automóvel exceder a
capacidade do sistema de carga;
f) armazenar energia sob a forma química, que será transformada em energia
elétrica quando o veículo solicitar, por meio de seus consumidores elétricos.
A bateria à base de chumbo-ácido, normalmente utilizada nos veículos, é
constituída basicamente pelos componentes indicados na figura a seguir.
Polo Polo
negativo positivo
Indicador
de carga
Tampa
Conexão
Blocos de
Envelope placas
separador
Diego Fernandes (2014)
Placa Caixa
Eletrólito
negativa (ácido sulfúrico)
Grade
Placa Sistema de
positiva �xa�ão
Figura 8 - Componentes internos da bateria
Fonte: adaptado de Johnson Controls (2014)
3 Bateria
23
Placas
separadoras
Placas
negativas
Diego Fernandes (2014)
Placas
positivas
Bornes
+ =
SENAI SP (2003)
Figura 12 - Teste de densidade do eletrólito
Fonte: adaptado de SENAI/SP (2003)
3.2 Funcionamento
Para que a bateria armazene a carga e, dessa forma, forneça energia necessária
aos consumidores do veículo, é preciso aplicar uma tensão elétrica, alimentando
os bornes positivo e negativo. Essa tensão fornecerá uma corrente elétrica inter-
namente, que provocará uma reação química, soltando os radicais de sulfato que
estão junto às placas de chumbo. Isso fará com que esses radicais se unam ao
hidrogênio da água, formando o ácido sulfúrico e, assim, adquirindo a densidade
necessária. Quando o eletrólito adquirir a densidade de carga, essa reação forne-
cerá oxigênio da água, de modo que as placas positivas ficarão com peróxido de
chumbo (PbO) e as placas negativas com chumbo puro (Pb).
_
G
_
+
+ _
H
O SO4
H
Pb O Pb
H
SO4 H
Diego Fernandes (2014)
H H
O
3.4 Aplicação
Modelo ABNT C20 (Ah) RC (min) C.C.A. (A) Corr. De teste (A) Dim. ext. (mm) Mont. Fix. Polos
040A325D 040D1KR 40 60 325 160 210 175 175 D1 1 I
040A325E 040D1K 40 60 325 160 210 175 175 E1 1 I
045A375E 045D1K 45 65 375 180 210 175 175 E1 1 I
045B375DF 045D1JR 45 65 375 180 210 175 175 D1 2 II
045C425D 045D2JR 45 75 425 210 242 175 175 D1 2 I
045C450DF 045D2JR 45 80 450 220 242 175 175 D1 2 II
045C425E 045D2J 45 75 425 210 242 175 175 E1 2 I
055C425D 055D2JR 55 90 425 210 242 175 175 D1 2 I
055C425E 055D2J 55 90 425 210 242 175 175 E1 2 I
060C450D 060D2JR 60 90 450 220 242 175 175 D1 2 I
045D425D 045D2KR 45 75 425 210 242 175 175 D1 1 I
054D425E 054D2K 54 90 425 210 242 175 175 E1 1 I
050D450E 060D2K 60 90 450 220 242 175 175 E1 1 I
054E450D 054D3JR 54 90 450 220 283 175 175 D1 1 I
063E500D 063D3JR 63 105 500 250 283 175 175 D1 1 I
063E500E 063D3J 63 105 500 250 283 175 175 E1 1 I
063E620E 06303J 63 115 620 310 283 175 175 E1 1 I
100H600E 100H1 100 160 600 300 330 172 239 E2 ¾ I
100H750E 100H1 100 165 750 370 330 172 239 E2 ¾ I
100H900E 100H1 100 165 900 450 330 172 239 E2 ¾ I
21MB 142S2 142 255 - - 510 222 238 D3 ¾ I
27CC 190N1 190 390 - - 528 282 248 D3 ¾ I
Fonte: adaptado de SENAI/SP (2003)
3 Bateria
29
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
30
CASOS E RELATOS
Identificando componentes
O auxiliar de eletricista, Pietro conheceu o sistema de carga e partida com
Sr. Luís e também aprendeu a identificar os componentes que consti-
tuem seu sistema. Entretanto, como ele é muito curioso, ao desmontar os
componentes do sistema de freio começou a se questionar qual a função
e como funciona cada um dos componentes que estavam à sua frente.
Logo começou a idealizar a função e o funcionamento de cada compo-
nente, mas como lhe faltava muita experiência, não conseguiu realizar a
montagem do sistema. Buscou orientações em várias fontes de informa-
ção, como manuais, livros e até na internet, mas não teve êxito. Foi então,
que recorreu ao Sr. Luís, homem experiente e dono da oficina onde ele
trabalhava.
Seu Luís, com calma e cautela, logo começou a explicar a função e o fun-
cionamento de cada componente, passando-lhe o funcionamento da ba-
teria veicular, tendo toda a certeza de que aquele tempo que ele aplicava
em passar seus conhecimentos àquele jovem jamais seria desperdiçado,
seria sim um grande investimento naquele funcionário tão dedicado.
Desta forma, Pietro conseguiu montar o sistema de freio e fazê-lo funcio-
nar normalmente.
3 Bateria
31
Recapitulando
Neste capítulo, você estudará sobre o alternador, o componente responsável por fornecer
energia aos componentes elétricos do automóvel. Nesse contexto, você aprenderá alguns de-
talhes importantes, tais como identificar os componentes internos do alternador com a sua
função e funcionamento.
Após o término dos seus estudos neste capítulo, você terá adquirido conhecimento que lhe
servirá de base para:
a) saber identificar alternador e seu funcionamento;
b) reconhecer as características desse componente;
c) realizar uma análise precisa e criteriosa dos componentes que constituem o alternador;
d) identificar as características de desgastes dos componentes do alternador.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
34
4.1 Definição
Bosch (2010)
Figura 15 - Vista de Corte de Um Alternador
Fonte: adaptado de Bosch (2010)
4.3 Função
4.4 Funcionamento
Suporte das
escovas
Escova
Rotor
Tampa
Tampa Rolamento traseira
dianteira
Placa de
Ventoinha díodos
Indutor
Rolamento
Espaçador
Paula Goes (2012)
Espaçador
Polia
1 Linha 15 Diodos de
excitação
Primeiro estágio da chave Regulador
de ignição, onde acende as
luzes do painel.
D+ D+ DF
Lâmpada
piloto
2 Linha 50
Chave
Diodos Diodos
Sinal de partida do motor. negativos positivos
D- B+
Bateria Para os
consumidores
_
(O)
(_) (+)
DIEGO FERNANDES
DF
Rotor
A polia está instalada na ponta do rotor e tem a função de, por meio de uma
correia, ser acionada, girando o rotor e fazendo com que o alternador transforme
essa energia mecânica em energia elétrica.
4 Alternador
39
rgouveia ([20--?])
D+ B+ W
Estrator
Rotor
Regulador
B-
Figura 20 - Esquema elétrico do alternador
Fonte: adaptado de Oliveira (2014)
4.6 Aplicação
K 1 ( ) 14V 35A 20
CASOS E RELATOS
Desmontando o alternador
O auxiliar de eletricista Pietro aprendeu alguns princípios do funciona-
mento do alternador para o sistema de carga e partida, e conheceu os
componentes que o constituem. Entretanto, ao desmontar um alterna-
dor, começou a se questionar sobre o funcionamento de cada um dos
seus componentes.
Logo, começou a estudar o componente recém desmontado para, em
seguida, montá-lo novamente. Em função das dificuldades que teve para
efetuar a montagem, recorreu ao seu empregador, Sr. Luís, que já tinha
anos de experiência nesse ramo.
Seu Luís, pacientemente, lhe explicou a função e o funcionamento de
cada componente desmontado, e o orientou a buscar ainda outras fontes
de pesquisa no curso que realizava, visando aprimorar ainda mais seus
conhecimentos.
Ao esclarecer as dúvidas de Pietro, Sr. Luís, aproveitou para reiterar que,
na profissão de técnico em manutenção, é preciso ter a capacidade de
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
42
Recapitulando
Anotações:
Motor de Partida
Neste capítulo, você estudará o componente do sistema de carga e partida, que tem a fun-
ção de girar o motor e colocá-lo em funcionamento. Vale ressaltar que, o motor de partida é um
transformador, que alterna a energia elétrica em energia mecânica, têm vários componentes
onde cada um destes tem uma função específica para seu perfeito funcionamento.
Ao finalizar seus estudos neste capítulo, você estará apto a:
a) compreender a definição de motor de partida;
b) reconhecer os tipos de motores de partida;
c) correlaciona-se os princípios de funcionamento e sua função;
d) interpretar esquemas elétricos.
Siga em frente!
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
46
5.1 Definição
Bosch (2012)
Chave
magnética
Bobina de
Mola de Bobina de chamada Contato
Borne de
retrocesso retenção
ligação
Alavanca de
comando Ponte de
contato
Mola de
engrenamento
Mancal do lado
do coletor
Disco de
freio Mola da
escova
Arraste
Coletor
Pinhão
Escova
SENAI-DR-PE ([20--?])
Eixo do induzido
Roda Induzido Carcaça
com fuso Batente Sapata
livre Bobina de
Anel de polar
guia campo
5.3 Funcionamento
SAIBA Você pode saber mais sobre a reparação dos sistemas de car-
MAIS ga pelo site www.revistaomecanico.com.br.
Chave
magnética
Bobina de campo
Roda livre Coletor
Induzido
Fuso
SENAI-DR-PE ([20--?])
Sapata polar
Anel de comando (eixo do
induzido)
Anel de encosto
Figura 25 - Representação do esquema de funcionamento do motor de partida
Fonte: adaptado de SENAI/PE (1999)
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
50
5.4 Aplicação
Os motores de partida são aplicados nos motores de combustão interna dos veícu-
los automotivos. Sua aplicação e potência específica são determinadas pelo projeto
do fabricante do motor térmico, tendo o princípio lógico de que motores de grande
porte necessitam motores de partida de maior torque e potência, como os motores
de pequeno porte necessitam motores de partidas de menor torque e menor potên-
cia, podendo ser conforme aplicação de motores de partida de 12V ou 24V.
CASOS E RELATOS
Recapitulando
Este capítulo versará sobre a manutenção dos componentes dos sistemas de carga e parti-
da. Nele, você aprenderá a diagnosticar e reparar componentes dos sistemas; este é o momen-
to para que você possa adquirir conhecimentos sobre diagnóstico e reparação.
Ao finalizar seus estudos neste capítulo, você estará apto a:
a) identificar e interpretar processos de desmontagem, selecionando ferramentas, equipa-
mentos e EPIs;
b) reconhecer normas e procedimentos de limpeza e inspeção de componentes;
c) identificar e interpretar informações disponíveis em manuais de serviço e manutenção;
d) interpretar procedimentos de reparação e montagem de componentes do sistema de
carga e partida.
Bons estudos!
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
54
6.1 Desmontagem
6.2 Limpeza
moodboard ([20--?])
Figura 26 - Limpeza
Fonte: Thinkstock (2015)
6.3 Inspeção
6.6 Montagem
6.7 Testes
Você alguma vez já ouviu falar em NR? Utiliza-se essa sigla para falar sobre as
Normas Regulamentadoras, que são orientações legais, cujo objetivo é assegurar
as boas condições para a execução de serviços das mais diversas naturezas.
Antigamente, a indústria aumentava sua produção e seus lucros sacrificando a
higiene, segurança e saúde de seus funcionários. No mundo moderno, a seguran-
ça dos profissionais ganha cada vez mais espaço. Atualmente, para executar uma
tarefa de risco, é necessário seguir as NRs relacionadas à atividade, para o bem do
empregado e do empregador.
CASOS E RELATOS
Recapitulando
Anotações:
Instrumentos de Medição e
Equipamentos de Teste
7.1 Multímetro
7.1.1 Tipos
7.1.2 Características
A leitura dos valores obtidos na medição das grandezas é mais fácil utilizando-
-se o multímetro digital. Nesse tipo de multímetro, não há necessidade de inter-
pretação dos valores, como ocorre com os instrumentos analógicos. Os analógi-
cos são aqueles que têm um mostrador com um campo magnético na bobina,
que interage com o campo magnético do ímã. Dependendo do sentido da cor-
rente elétrica, o ponteiro poderá se movimentar para direita ou para esquerda na
escala do instrumento.
7.1.3 Utilização
1,5V
mA A
V Ω
Com. A mA V/Ω
+
Pilha
Diego Fernandes (2014)
7.2 Densímetro
Alguma vez você já misturou dois líquidos e percebeu que um deles ficou no
fundo do recipiente e outro na parte superior? Já se perguntou por que isso ocor-
re? Essa situação ocorre devido a uma diferença de densidade entre os materiais,
ou seja, a densidade e a relação entre a massa e o volume de uma substância.
Quanto menor o volume e maior a massa, maior a densidade. Quando se coloca
duas substâncias de diferentes densidades juntas, pode-se observar uma separa-
ção.
Pode-se, por exemplo, colocar gasolina e água em um recipiente, que obser-
var-se-á a água no fundo e a gasolina na superfície.
Fala-se de água e densidade, e você deve estar se perguntando: “Em que isso
está relacionado à elétrica?”. Existem diversas soluções utilizadas no processo de
armazenamento e condução de eletricidade que podem ser avaliadas de acordo
com a sua densidade. Para medir a densidade de um fluído, utiliza-se um instru-
mento simples, chamado de densímetro.
FFX ([20--?])
Figura 30 - Densímetro
Fonte: adaptado de Tool (2014)
7.2.1 Tipos
Splabor ([20--?])
7.2.2 Características
Alicates
Cabo negativo
Amperímetro
+ _
Cabo positivo
(vermelho)
7.3.1 Tipos
7.3.2 Características
7.3.3 Utilização
7.4.1 Tipos
FAF1242350 ([20--?])
7.4.2 Características
Diversos testes podem ser realizados afim de identificar uma possível falha no
alternador, confira a seguir os principais:
Teste de diodos
Selecione no multímetro, a escala de teste de diodos. Para testar os diodos
positivos: posicione a ponta de prova vermelha do multímetro no terminal de
entrada da placa de diodos positivos e a ponta de prova preta no terminal deno-
minado B+, o valor obtido deve variar entre 0,4V e 0,6V.
Para testar os diodos negativos: posicione a ponta de prova preta do multí-
metro no terminal de entrada da placa de diodos negativos e a ponta de prova
vermelha diretamente na placa negativa. Se o teste for realizado corretamente
e os diodos negativos estiverem funcionando perfeitamente, o resultado obtido
deverá variar entre 0,4V e 0,6V.
Já para realizar testes nos diodos de excitação: aplique a ponta de prova preta
do multímetro no terminal D+ e a ponta de prova vermelha entre as conexões
do estator (terminais) e a placa de diodos de excitação. Da mesma forma que nos
testes anteriores, o valor encontrado deve variar entre 0,4V e 0,6V.
Teste do rotor
O teste do rotor é realizado a partir da medição da resistência da bobina inter-
na, para isso, selecione a escala de resistência do multímetro (ohms) e aplique as
pontas de prova nos anéis dos coletores do rotor do alternador, o valor obtido na
medição da resistência deverá ser próximo de 3Ω.
Outro fator que pode influenciar diretamente no funcionamento do alterna-
dor é a presença de um curto entre o rotor e a massa. Para realizar o teste, com o
multímetro em escala de resistência, aplique as pontas de prova do multímetro
entre o coletor e a massa do rotor (o ponto de massa pode ser o eixo do rotor).
Para indicar a ausência de curto entre o rotor e a massa, o multímetro deve
apresentar valores de circuito aberto, ou seja, valores de resistência infinita.
Teste do estator
Para realizar o teste do estator, ajuste o multímetro para a escala de resistência
e aplique as pontas de prova nas bobinas do estator. O valor encontrado deve
ser baixo, sendo que um multímetro convencional apresentará um resultado em
torno de 0,4Ω.
Além do teste de resistência entre as bobinas, deve ser verificada também, a
isolação delas em relação à carcaça do estator, para isso, mantenha a ponta de
prova vermelha no terminal e posicione a ponta de prova preta na carcaça do
estator, para indicar um perfeito funcionamento, o valor encontrado entre todas
as bobinas e a carcaça deve ser de circuito aberto. Valores diferentes indicam um
curto circuito no sistema.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
74
7.5.1 Tipos
7.5.2 Características
7.5.3 Utilização
CASOS E RELATOS
O multímetro
Certo dia, o Sr. Luís ensinou ao seu auxiliar, Pietro como utilizar um mul-
tímetro. Após receber as instruções do seu superior, e receber um mul-
tímetro para trabalhar, Pietro passou a utilizar o instrumento em suas
atividades relacionadas à reparação em sistemas eletroeletrônicos. Em
pouco tempo pode perceber que com o instrumento, o diagnóstico e a
manutenção desses sistemas, são consideravelmente facilitados, garan-
tindo maior eficiência e qualidade.
Recapitulando
Anotações:
Metrologia Aplicada ao
Sistema de Carga e Partida
Conheça a seguir um pouco sobre a metrologia para sistemas de carga e partida, seus instru-
mentos de medição, seus tipos, características, funcionamento e aplicação.
Saiba que a utilização desses instrumentos contribui para o bom funcionamento dos com-
ponentes do sistema de carga e partida.
Ao finalizar seus estudos neste capítulo, você estará apto a:
a) reconhecer o Sistema Internacional de Medidas;
b) realizar a conversão de unidades de medida;
c) identificar processos de limpeza e conservação dos instrumentos de medição.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
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Unidades Elétricas
hertz Hz Frequência
lux lx Iluminância
Figura 37 - Paquímetro
Fonte: Thinkstock (2015)
O micrômetro serve para medir diâmetros dos eixos do induzido e rotor alter-
nador. É fabricado em aço inox, tratado termicamente, suas pontas de medição
sofrem tratamento de dureza para minimizar desgaste, sua capacidade de medida
é geralmente escalonada em 25mm e sua resolução nos micrômetros pode ser de
0.01mm.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
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kevinmayer
Figura 38 - Micrômetro
Fonte: Thinkstock (2015)
Figura 39 - Multímetro
Fonte: Thinkstock (2015)
CASOS E RELATOS
Procedimentos de metrologia
Certo dia, Seu Luís viu seu auxiliar trocando alguns componentes do motor
de partida do sistema de carga e partida de um veículo. Perguntou se ele
tinha medido a folga das buchas do alojamento do eixo do induzido, mas
Pietro, por não conhecer esse procedimento, perguntou se não bastava o
exame visual. Seu Luís chamou seu auxiliar e imediatamente mostrou todos
os procedimentos de medição aplicados aos componentes do sistema de
carga e partida. Explicou também que, ao executar esse procedimento, po-
deria comparar os resultados coletados com os do manual do fabricante.
Sendo assim, além de fazer o processo certo, ele poderia relatar ao clien-
te, no laudo técnico, um esclarecimento melhor do serviço executado.
Agora que Pietro já realizou o serviço adequadamente, poderá entregar o
veículo do cliente, juntamente do laudo técnico, deixando-o bem informado
sobre os procedimentos realizados e cativando a fidelidade de outro cliente.
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA
84
Recapitulando
Anotações:
REFERÊNCIAS
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MINICURRÍCULO DO AUTOR
Eugênio Luis Pazini é técnico em Automobilística pela Escola de Educação Profissional SENAI Au-
tomotivo, no estado do Rio Grande do Sul, desde 2006. Concluiu o Programa de Fundamentação
Pedagógica para Docentes no SENAI/RS, também em 2006. Atualmente, é professor de Mecânica
Diesel na escola do SENAI/SC. Desde 2004, ministra aulas sobre sistemas de suspensão, direção,
freio, transmissão de veículos pesados e motor diesel. É também certificado pela ASE (National
Institute for Automotive Service Excellence), nas modalidades de Especialista em Reparo de Motor,
Especialista em Suspensão/Direção, Especialista em Freios, Especialista em Motor Diesel, Especia-
lista em Sistema Elétrico/Eletrônico e Especialista em Freios de Veículos Pesados.
Índice
A
Alternador, 5, 7, 8, 12, 14, 16, 17, 21, 27, 31, 33, 34, 35, 36, 38, 39, 40, 41, 42, 54, 55, 56, 57, 71, 72,
73, 74, 79, 85
Amperímetro, 9, 11, 15, 54, 56, 59, 60, 80
B
Bateria, 5, 7, 8, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 35, 39, 40, 54, 56, 57,
58, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 85
Bornes, 5, 17, 23, 24, 26, 49, 54, 57
C
Carga, 5, 7, 8, 9, 11, 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 25, 26, 27, 30, 31, 38, 40, 41, 45, 49, 50, 51, 53, 56, 58,
59, 60, 63, 69, 70, 71, 73, 74, 77, 79, 81, 82, 85, 86
Circuitos, 7, 12, 15, 21, 22, 23, 25, 27, 36, 39, 42, 51, 53, 66, 80
Combustão, 13, 35, 50
Componente, 12, 13, 14, 21, 27, 30, 31, 33, 41, 42, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 54, 55, 56, 57, 71, 73, 85
D
Densímetro, 5, 8, 24, 57, 67, 68, 74, 85, 86
Descarga, 8, 58, 69, 71, 74
Diagrama, 5, 7, 15, 16, 17
Diodos, 5, 36, 37, 38, 39, 56
E
Eletroeletrônico, 15
Eletrólito, 5, 22, 24, 25, 26, 27, 57, 58, 68, 71
Estabilizador, 22
Estator, 36, 37, 39, 40, 54
F
Falhas, 7, 9, 56, 57
I
Inspeção, 7, 9, 55, 60, 71, 73
F
Linha 15, 38, 39
Linha 50, 38, 39, 49
M
Medição, 8, 56, 60, 63, 65, 66, 74, 77, 79, 80, 81, 82
Motor, 5, 7, 8, 9, 13, 14, 16, 17, 18, 21, 22, 27, 28, 31, 34, 35, 36, 38, 39, 40, 42, 45, 46, 47, 48, 49, 50,
51, 54, 55, 73, 74, 81, 85, 86, 87
Multímetro, 5, 8, 63, 64, 65, 73, 74, 79, 80, 81
P
Partida, 5, 7, 8, 9, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 27, 30, 31, 35, 38, 39, 41, 42, 45, 46, 47, 48, 49,
50, 51, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 60, 63, 69, 73, 74, 77, 79, 81, 82, 85, 86
R
Reparação, 7, 15, 49, 53, 56, 57, 60
Rotor, 14, 34, 36, 37, 38, 39, 40, 54, 79
S
Simbologia, 5, 7, 15, 18
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