0% acharam este documento útil (0 voto)
35 visualizações36 páginas

AULA SIG Parte1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 36

Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Sistemas de Informação Geográfica (SIGs):


Conceitos
Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB)

Prof. Dra. Ana Cláudia dos Santos Luciano


CONTEÚDO

→ CONTEXTUALIZAÇÃO

→ DEFINIÇÃO E CONCEITOS

→ HISTÓRICO

→ CARACTERÍSTICAS

→ COMPONENTES E ESTRUTURA

→ TIPO DE DADOS USADOS EM SIG

→ ANÁLISE ESPACIAL

→ APLICAÇÕES AGRÍCOLAS
2
CONTEXTUALIZAÇÃO

Conceito Exemplos Aplicações


Geotecnologias
• SIG • Agronegócio
• Coletar • Topografia e Geodésia • Meio Ambiente
• Processar • GNSS • Obras de
• Analisar • Sensoriamento remoto
saneamento
• Disponibilizar • Governo e educação
• Fotogrametria

Informação com
referência geográfica 3
DEFINIÇÃO

SIG é um sistema de suporte à decisão que integra dados


referenciados espacialmente num determinado ambiente
de respostas a problemas (Cowen, 1988).

“Conjunto de funções/procedimentos
automatizados para adquirir, armazenar e
manipular dados georreferenciados”

4
CONCEITOS

FUNÇÕES DO SIG ...

→ Integrar informações geoespaciais numa base única (dados


cartográficos, censitários e de cadastramento, imagens de satélite,
redes e modelos de elevação digital);
→ Cruzar informações através de algoritmos de manipulação para
gerar mapeamentos derivados;
→ Consultar, recuperar, visualizar e permitir saídas gráficas para o
conteúdo da base de dados geocodificados.
5
CONCEITOS

→ Quais os bairros com maior risco


Infraestrutura
de enchentes?

→ Qual o melhor trajeto para a


construção de um gasoduto?

6
HISTÓRICO DOS SIGs

» Antes dos anos 60:


» Primeiras tentativas de definição dos conceitos
(Inglaterra e Estados Unidos).

» Entre 1960 e 1975:


» Pioneirismo no desenvolvimento de SIGs;
» Geração de saídas gráficas (mapas), avanços na
estrutura de armazenamento de dados (hardware e
software), etc;
» Inventário de recursos naturais do Canadá.
7
HISTÓRICO DOS SIGs
» Entre 1975 e 1990:
» Microinformática;
» Desenvolvimento de softwares e aplicações;
» Comercialização de soluções.
» Entre 1990 e 2010:
» Computadores mais rápidos, mais potentes e mais
baratos;
» Popularização dos SIGs;
» Considerada a fase em que os SIGs “decolaram”.
8
HISTÓRICO DO SIGs

» A partir de 2010:
» Explosão dos dados abertos;
» Desenvolvimentos de soluções “open source”;
» Computação em nuvem “Cloud computing”.

9
CARACTERÍSTICAS

Os SIGs englobam hardware, software e procedimentos integrados e


projetados para dar suporte ao armazenamento, processamento,
análise, modelagem e exibição de dados e/ou informações
espacialmente referenciadas, constituídas numa única base de dados.

10
COMPONENTES DO SIG

HARDWARE Equipamentos

SOFTWARE Aplicativos

DATAWARE Banco de dados

PESSOAS Pessoal especializado

MÉTODOS Procedimentos utilizados


11
DADO E INFORMAÇÃO

• Fenômenos relacionados ao mundo real:

• Dado: Conjunto de valores numéricos ou não, que


corresponde a descrição de fatos no mundo real.

• Informação: Conjunto de dados que possui um


determinado significado para um uso ou aplicação.

12
ESTRUTURA DO SIG

13
ESTRUTURA DO SIG

14
ESTRUTURA DO SIG

https://www.conab.gov.br/info
-agro/safras 15
ESTRUTURA DO SIG

16
DADOS

• Gráficos, espaciais ou geográficos:


• Descrevem características geográficas da
superfície

• Não gráficos, alfanuméricos ou descritivos:


• Descrevem atributos das características

17
DADOS ESPACIAIS
Representação
• Matricial ou
Raster
• Vetorial

Mundo real

Vetorial Matricial 18
RASTER
i1,j1
Tamanho da célula

Número de Linhas

(X,Y)

Número de Colunas 19
RASTER

→ Células ou elementos: Pixels;


→ A cada pixel é associado um valor de atributo;
→ Valores atribuídos:

→ Inteiros, reais e alfanuméricos.

→ Representações de feições ou fenômenos contínuos:


→ Elevação, precipitação, declividade.
→ Análise de informação: superposições de camadas -
camadas com mesmo tamanho de matriz.

20
RASTER
→ Cada pixel é associado a uma porção do terreno;
→ Tamanho do pixel afeta propriedades de áreas;
→ O número de pixels aumenta quando há redução da dimensão
do mesmo (mais memória computacional)

Mesma área representada em diferentes resoluções


21
RASTER: VANTAGENS

→ Estrutura de dados simples;

→ Operações algébricas e de superposição são


facilmente implementadas;

→ Operações de modelagem e simulação são simples,


pois cada unidade espacial tem mesma forma e
tamanho;

→ É uma tecnologia de baixo custo e tem sido bastante


desenvolvida. 22
RASTER: DESVANTAGENS

→ Estrutura de dados ocupa muito espaço de memória;

→ Relações topológicas são difíceis de serem


representadas;

→ O uso de grandes células para reduzir o volume de


dados pode resultar em perda de informação;

→ Produto final nem sempre é esteticamente


agradável.
23
RASTER: EXEMPLOS

→ Imagens digitalizadas e georreferenciadas;

→ Imagens geradas por sensoriamento orbital e não orbital;

→ Modelos gerados por interpolação de dados geográficos.

24
VETOR

→ Todo elemento espacial é representado por uma série


de vetores com coordenadas;

→ Cada elemento é representado por pontos, linhas ou


polígonos;

→ Permitem a estrutura vetorial a representar os dados


de forma mais precisa;

→ Descrição exata de posição, tamanho e dimensão.


25
VETOR

→ Entidade geográfica posicionada por coordenadas X e


Y;

→ Dados não espaciais ou atributos podem ser


arquivados, indicando que tipo de ponto se trata.

26
VETOR - PONTOS

27
VETOR - LINHAS

→ Pontos conectados com no mínimo dois pares de


coordenadas X e Y;

→ Ponto inicial e final são denominados nós e os pontos


intermediários vértices;

→ Representam feições lineares.

Vetorial Matricial
28
VETOR - POLÍGONOS

→ Definidos por uma série de pontos com coordenadas X


e Y formando linhas que fecham uma determinada
área;

→ Atributos que podem ser associados aos polígonos:


área, perímetro etc.

Vetorial Matricial 29
VETOR -VANTAGENS

→ Estrutura de dados compacta;


→ Permite codificação de topologia de forma eficaz;
→ Permite que relacionamento topológico esteja
disponível com objetos;
→ Recuperação, atualização e generalização de gráficos
e atributos são realizadas de forma eficiente.

30
VETOR -DESVANTAGENS

→ Estrutura de dados complexa;


→ Operações de superposição são difíceis de serem
implementadas;
→ Ineficácia na representação de regiões com alta
variabilidade;
→ Operações de modelagem e simulação são difíceis
devido a cada unidade espacial ter forma topológica
diferente.
31
VETOR -EXEMPLOS

→ Pontos, linhas e polígonos por GPS;

→ Malhas políticas (IBGE);

→ Malhas hidrográficas (ANA);

→ Limites geográficos de fazendas (CAR);

→ Dados pontuais de estações meteorológicas.

32
DADOS ALFANUMÉRICOS

→ Atributos de dados espaciais


→ Informação descritiva
→ Geocódigos
→ Feições espaciais

https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-
territoriais/15774-malhas.html?edicao=24048&t=sobre 33
FONTE DE ERROS DOS
DADOS

Cuidados na entrada de dados em um SIG:


→ Utilizar fontes confiáveis;
→ Adotar sistema de referência padrão;
→ Verificar a qualidade do georreferenciamento dos
dados;
→ Conhecer a precisão dos dados a serem utilizados

34
ESTRUTURA DO SIG

35
Próxima Aula... SIG parte 2

• ANÁLISE ESPACIAL
• APLICAÇÕES AGRÍCOLAS

36

Você também pode gostar