Resumos Dentística
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Nomenclaturas
ISOLAMENTO ABSOLUTO
Benefícios
- tem como função cortar, clivar e planificar a - Os procedimentos que empregam a alta velocidade
estrutura dentária ou complementar a ação dos (acima de 100.000 rpm) relacionam-se com a
instrumentos rotatórios, podem ser simples ou remoção de restaurações antigas, obtenção da forma
duplos. de contorno (interna e externa), redução de cúspides
e desgastes axiais para coroas totais.
- ENXADAS: são usadas para alisar as paredes
cavitárias, principalmente da classe V. Instrumentos rotatórios:
- MACHADOS: São usados para clivar, aplainar Por corte: representados pelas brocas.
esmalte e planificar as paredes vestibular e lingual Por desgaste: representados pelas pontas
das caixas proximais de cavidades de classe II. diamantadas, pedras montadas de carborundum e
outros abrasivos.
- RECORTADORES DE MARGEM
GENGIVAL: são usados especialmente para CORTE:
planificação do ângulo cavossuperficial gengival, - São utilizados diversos materiais para a fabricação
arredondamento do ângulo axiopulpar e das brocas, a saber:
determinação de retenção na parede gengival/cervical
de cavidade de classe II. As lâminas dos recortadores Aço (liga ferro-carbono): mais empregado
de margem gengival são curvas e anguladas para em brocas para os procedimentos de remoção
aplicações dos lados direito e esquerdo, tanto nas de dentina cariada e acabamento das
superfícies mesial como distal, do dente cavidades com baixa rotação.
-A média velocidade (40.000 a 200.000 rpm) pode Tronco-cônicas: utilizadas para dar forma e
ser utilizada para o preparo cavitário, embora não contorno em cavidades com paredes
seja tão efetiva e eficiente como a alta. Os circundantes expulsivas e para determinar
procedimentos, como preparos de cavidades em sulcos ou canaletas em cavidades para
restaurações metálicas fundidas; são indicadas - Além das pontas diamantadas convencionais,
também para determinar retenções nas caixas encontram-se no comércio pontas diamantadas
proximais, em cavidades para amálgama. para acabamento superficial em resinas
compostas, que apresentam diamantes de
granulação fina (45 µm) e ultrafina (15 µm).
DESGASTE:
Podem ser divididos em dois grupos distintos,
segundo o método de colocação do abrasivo na ponta
ativa:
Instrumentos abrasivos aglutinados:
confeccionados de pequenas partículas
abrasivas fixadas com uma substância
aglutinante à haste metálica.
Instrumentos abrasivos de revestimento:
confeccionados com uma fina camada de
abrasivo cimentado em base flexível.
INSTRUMENTOS ABRASIVOS
AGLUTINADOS
- Os instrumentos aglutinados são representados
pelas pontas diamantadas, pedras e pontas de
carborundum, de óxido de alumínio, de carboneto
de silício ou de abrasivo impregnado com
borracha.
FORMA DE RESISTÊNCIA
- A forma de resistência não é muito crítica para essa
cavidade, pois a área gengival do dente não está
diretamente exposta aos esforços mastigatórios.
- Paredes circundantes perpendiculares à superfície
externa do dente.
- Parede axial convexa em todos os sentidos.
Observação:
- Em restaurações CLASSE II, a inserção e
condensação são sempre iniciadas pelas caixas
proximais.
resina/material restaurador, caso contrário, a
restauração pode vir fraturar.
RESTAURAÇÃO EM RESINA
Classe III
Passos
- (Acesso por proximal, vestibular ou palatina): a
1. profilaxia (pedra pomes e água) técnica é a mesma.
2. seleção de cor - Isolamento absoluto.
3. checagem do contato oclusal - A superfície da cavidade deve ser limpa
4. isolamento do campo operatório (absoluto ou cuidadosamente com pedra pomes e água.
relativo) - em seguida, o dente vizinho é protegido com uma
5. remoção de cárie e preparo cavitário fita de matriz poliéster e cunha de madeira.
6. limpeza - a cavidade é limpa com ácido fosfórico (30s em
7. proteção do complexo dentino-pulpar (quando esmalte e 15s em dentina) com extensão de
necessário) aproximadamente 2 mm da margem. Em seguida
8. aplicação do ácido fosfórico a 37% realiza-se a lavagem e secagem da cavidade com a
9. lavagem e secagem seringa tríplice por cima.
10. aplicação do adesivo e fotopolimerização - em seguida, realiza-se a aplicação do sistema
11. incrementos de resina e fotopolimerização adesivo (autocondicionante ou convencional).
12. acabamento e polimento - após a aplicação FOTOPOLIMERIZA.
- na sequência, um incremento de resina composta,
Estratégias restauradoras da cor escolhida antes do isolamento absoluto, é
levado à cavidade com espátulas apropriadas. Pincéis
Observação: são auxiliares úteis na acomodação da resina
Em classes que tem bisel, restaurar além do bisel, composta e remoção de excessos.
para mascarar a interface dente-restauração. - com a cavidade preenchida, realiza-se a
fotoativação.
Técnica incremental - Ainda com o auxílio do espaço obtido pelo
afastamento mediato com tiras de poliéster e cunha
Classe I e II de madeira, os procedimentos de acabamento e
polimento são realizados.
- incrementos de 2 mm --- divide em 4 partes com - ACABAMENTO: discos de lixa flexíveis em
espátula granulação decrescente são bastante indicados para
- (medir a cavidade e o incremento com sonda regularizar a superfície restaurada.
milimetrada) - POLIMENTO: discos de feltro apresentam-se
- Incremento + fotopolimerização como uma solução ótima para obtenção de brilho e
- incrementos de forma oblíqua lisura superficial final.
- sempre acompanhando a anatomia do dente
Observação:
Fator C= Fator de configuração cavitária - Sempre que eu tiver o envolvimento de proximais, a
O Fator C é compreendido pelo número de minha incrementação vai começar pelas proximais.
superfícies aderidas pelo número de - no entanto, quando eu tenho o envolvimento de
superfícies livres existente em uma cavidade. parede palatina e vestibular, ex: classe III, começo
Ex = classe I (5 paredes- mesial, distal, fazendo incrementos na palatina para criar o alicerce-
palatina, vestibular e pulpar) palatina, proximais, centro e depois vestibular.
Logo, 5:1
A adição de pequenos incrementos de resina Classe IV
diminui o Fator C, pois ocorre a contração de
incrementos que pode ser compensada pelo - Técnica reconstrução mão livre
incremento seguinte. - A superfície é limpa e são realizados os
procedimentos adesivos.
- Atenção: se for necessário o uso de CIV forrador e - inicialmente os dentes adjacentes são protegidos
Cimento/Pasta de CaOH, os mesmos devem ter uma com tira de poliéster.
fina película, pois o objetivo principal é a
- após o condicionamento ácido, lavagem, remoção - ao final, realiza as etapas de acabamento e
de excessos de umidade, aplicação do sistema polimento.
adesivo e fotopolimerização, uma nova tira de
poliéster é adaptada e estabilizada com uma cunha de
madeira.
- essa matriz de poliéster servirá como base para
delimitação dos contornos da restauração e para a
conformação da face palatal.
- a pressão digital é indicada para melhorar a
adaptação da matriz ao longo da margem de esmalte
palatal e, ainda, para conferir à matriz uma curvatura
côncava, característica dos terços médio e incisal da
face palatal.
Passos:
1. camada translúcida (esmalte palatal)
2. camada interproximal
3. camada de dentina profunda (+ cromática)
4. camada de dentina superficial (- cromática)
5. camada de esmalte cobrindo o bisel
6. Após isso, realiza-se o preenchimento do bisel
(além do bisel) – resina de esmalte.
- na mesma sessão em que a restauração é realizada,
são executados os procedimentos de acabamento
inicial.
- em uma sessão subsequente, finaliza-se o
acabamento e executa-se o polimento da restauração.
Observação:
- Resina de esmalte: translúcida
- Resina de dentina: opaca
Escolha de cor
Resina de esmalte: teste da parte média para incisal
Resina de Dentina: teste na parte cervical
*fotopolimeriza, pois depois de fotopolimerizada a
resina muda de cor.
Classe V
Acabamento
Acabamento intermediário
- é iniciado com discos de lixa abrasivos flexíveis
que tem como objetivos:
Granulação maior – menor
Refinar a relação altura-largura
Definir a localização dos contatos proximais
Ajustar os planos de inclinação vestibular
Esculpir a forma ideal das ameias gengivais
Delimitação da área de sombra e área de
reflexão da luz
Polimento
Materiais:
- escovas de carbeto de silício
- borrachas abrasivas
- discos de granulação fina
- pontas siliconizadas
Polimento final
Adesão aos tecidos dentais - Ou seja, o líquido deve apresentar BAIXA tensão
(SISTEMA ADESIVOS) superficial e a estrutura dentária ALTA energia
superficial.
- Os sistemas adesivos atuam como agentes - Viscosidade: o material deverá ter viscosidade
intermediários entre os tecidos dentais e o material capaz de se espalhar fácil e rapidamente sobre o
restaurador. substrato. Quanto mais fluído melhor vai penetrar no
- O mecanismo básico de união com esmalte e sólido. Ex: quem tem uma melhor viscosidade o mel
dentina é essencialmente a reposição dos minerais ou água? A água.
removidos de tecido duro por monômeros, os quais, - ou seja, quanto menos viscoso, melhor.
após polimerizados, tornam-se micromecanicamente
travados nas porosidades criadas. Resumindo:
- Substrato limpo
FATORES QUE FACILITAM A ADESÃO - alta energia de superfície
DENTÁRIA - líquido com baixa tensão superficial
- baixo ângulo de contato
- ótimo molhamento
1. Contato entre as partes
- é necessário que as partes se contatem intimamente Constituição do Esmalte e Dentina
2. Superfícies limpas
Características Esmalte Dentina
- a presença de contaminantes dificulta o
(homogêneo) (heterogêneo)
estabelecimento de adesão, visto que eles impedem o Porção orgânica 1% 20%
contato direto do adesivo com o substrato dental. Porção inorgânica 96% 70%
- assim, os contaminantes dificultam a capacidade de Fosfato de cálcio Fosfato de cálcio
molhamento do adesivo sobre o substrato dental. Água 2% 10%
- quanto melhor a capacidade de molhamento,
melhor o potencial para o estabelecimento de boas Constituição e função dos sistemas adesivos
interações adesivas.
- Molhamento: caracteriza-se como sendo a ÁCIDO:
capacidade que o material tem de se espalhar sobre a
superfície e penetrar em quaisquer irregularidades. - ácidos de 30-40%.
- o molhamento depende, ainda, do ângulo de - mais utilizado (ácido fosfórico a 37%)
contato entre o sólido e o líquido (superfície dental e - Em esmalte: é responsável por promover a
o adesivo) – quanto menor o ângulo de contato entre desmineralização e a, consequente, criação de
o sólido e líquido melhor a capacidade de microporosidades, além da exposição dos prismas de
molhamento e, consequentemente, maior o potencial esmalte. Posteriormente, estas são preenchidas pelos
para uma boa adesão. monômeros resinosos hidrofóbicos contidos no
adesivo.
3. Rugosidade superficial do substrato dental - Em dentina: a adesão é mais complexa. Esta
- rugosidades aumentam a capacidade de difusão dificuldade se deve à sua composição mais orgânica e
micromecânica, ou seja, quando se tem uma dentina à umidade contida nos túbulos dentinários. Além
lisa à força de adesão vai ser menor comparada com disso, observa- se a presença da smear layer, esta
uma dentina rugosa, mediante a aplicação de ácido camada de detritos reduz consideravelmente a
fosfórico a 37%. permeabilidade da dentina, diminuindo o fluxo de
fluido dentinário. O condicionamento da dentina com
4. Energia de superfície do substrato dental ácido fosfórico envolve a remoção completa da
- relacionada à sua capacidade de reagir, ser molhada, smear layer e a desmineralização deste substrato com
impregnada pelos líquidos. consequente exposição das fibras colágenas que,
- Energia superficial: superfícies sólidas (estrutura posteriormente, serão infiltradas pelos monômeros
dentária) com alta energia superficial têm melhor resinosos para formação da camada híbrida.
molhabilidade e, consequentemente, são mais
favoráveis ao estabelecimento de adesão. O que é a camada hibrida?
- é a estrutura formada pelos tecidos dentais duros
5. Características do líquido (adesivo) (esmalte, dentina e cemento) através da
- Tensão superficial: o líquido (adesivo) deve desmineralização da superfície e subsuperfície
apresentar uma tensão superficial baixa o que seguida de infiltração de monômeros e, subsequente,
favorece uma melhor penetrabilidade. polimerização.
- nesse tipo de técnica, a camada da lama
PRIMER: dentinária não é removida, mas sim modificada e
incorporada à camada híbrida.
- Constituído por monômeros hidrofílicos, moléculas - não condiciona, não lava, nem seca (Técnica
que possuem afinidade com água, dissolvidos em um seca).
solvente orgânico, portanto, são capazes de infiltrar - indicado para classe V, haja vista a sensibilidade
na dentina úmida e envolver as fibrilas colágenas que este tipo de preparo pode propiciar.
expostas pela desmineralização promovida pelo
condicionamento ácido, facilitando a penetração do Passo único:
adesivo (Bond). - técnica: o ácido, primer e adesivo são aplicados
- O primer tem como função primordial aumentar a simultaneamente sobre os tecidos dentais, volatiza de
energia de superfície livre da dentina, facilitando, longe, aplica uma segunda camada e depois realiza a
assim, a adesão. Por isso, é desnecessário o uso de fotoativação.
primer em esmalte. Dois passos
- composto por primer acídico e adesivo.
ADESIVO: - o primer ácido é o responsável pela modificação dos substratos
dentais, a fim de torná-los aptos a interagir com o agente
Atua como agente de união entre os substratos adesivo. Para isso, é importante que o primer apresente pH
baixo, o suficiente para desmineralizar os cristais de
dentários (esmalte e dentina) e diversos materiais hidroxiapatita do esmalte e dentina.
restauradores odontológicos. - o primer acídico, ao contrário da técnica
- No esmalte: preenche irregularidades e porosidades convencional, não deve ser lavado após o seu período
oriundas do condicionamento ácido, proporcionado de atuação.
uma excelente adesão. - técnica: aplica o primer-ácido, após isso aplica o
- Na dentina condicionada e com primer: irá se adesivo, volatiza de longe, aplica uma segunda
infiltrar pela rede de fibras colágenas e preencher os camada e fotoativa.
túbulos dentinários, formando a camada híbrida, com
prolongamentos resinosos chamados de TAGS; Adesivos convencionais/condicionamento ácido
prévio
A camada híbrida é responsável por reduzir a
sensibilidade, infiltrações marginais e melhorar o - Técnica mais sensível (+ agressiva)
vedamento, garantindo, assim, o sucesso da - caracterizam-se pela aplicação prévia e isolada de
restauração e longevidade. um ácido forte, o ácido fosfórico a 37% sobre as
estruturas dentárias.
Classificação do Sistema adesivo - Está disponível para o uso em dois passos ou três
passos.
- nesse tipo de técnica ocorre a remoção completa
da Smear Layer e desmineralização da estrutura
dentária com exposição dos prismas de esmalte e
fibras colágenas.
- Condiciona, lava e não seca (técnica úmida).
Dois passos
- composto pelo ácido e primer+adesivo.
- Autocondicionante - técnica: Aplica o ácido 15s em dentina e 30s em
- Convencional (com aplicação de ácido fosfórico esmalte, lava e seca, após isso aplica o
prévio) primer+adesivo em dentina, em seguida volatiza de
- Universal longe, aplica uma segunda camada e fotoativa.
Três passos
Adesivos autocondicionante - composto por ácido, primer e adesivo em frascos
distintos.
- técnica menos sensível (- agressiva) - Técnica: aplica o ácido em esmalte e dentina (30s e
- disponível em dois passos ou um passo único 15s respectivamente), em seguida, lava pelo mesmo
- dispensa o uso de ácido prévio, uma vez que o tempo ou dobro do tempo de condicionamento, após
primer já é acídico, composto essencialmente por isso, Aplica o primer com auxílio de microbrush na
monômeros funcionais de baixo pH, que atuam dentina (friccionando) espera de 10-20s e dá um leve
simultaneamente como condicionador e primer. jato de ar para solubilizar o solvente. Em seguida
- geralmente possuem maior proporção de água, aplica a camada de adesivo, dá um leve jato de ar
solvente e monômeros hidrofílicos.
(volatização), aplica uma segunda camada e, em
seguida, fotoativa.
- a reação de presa desse material é exotérmica. Fase 3: Formação do gel de sílica e presa final:
- se inicia a partir da aglutinação (mistura) do pó com
o líquido. - após os 8 min, a matriz de policarboxilato de cálcio
- é uma reação entre um ácido e uma base para e alumínio continuam se formando, porém a presa
formar um sal. inicial do material se dá pela precipitação da matriz
- é dividida didaticamente em 3 fases: de gel de sílica ao redor das partículas de vidro que
1. Deslocamento de íons e ionização do ácido não reagiram.
poliacrílico - a parte da partícula que é preferencialmente atacada
2. Formação da matriz de polissais é o fluoreto de cálcio, seguida pela de alumina e só
3. Formação do gel de sílica e presa final em um terceiro momento é que ocorre o ataque à
sílica, formando um complexo chamado de gel de
Fase 1: Deslocamento de íons e ionização do ácido sílica.
poliacrílico - durante as primeiras 48 hs, ocorre a maior parte do
processo de geleificação, portanto, o material só
- após a aglutinação, o ácido poliacrílico é ionizado adquira propriedades mecânicas após esse tempo.
na presença de água. Isso significa que íons H+ são - a reação de presa final depende do contato com a
liberados dos grupamentos poliacrílicos e passam a água.
“atacar” a superfície das partículas do pó. Isso - após os primeiros 8 minutos a superfície do material
promoverá a dissolução superficial de vidro e a deve ser protegida com vernizes ou sistemas adesivos
liberação de íons Na+, Ca+2, Al+3 e F-. ou até mesmo com esmalte cosmético, a fim de evitar
- no entanto, como há maior quantidade de pó em seu contato com a água.
relação ao líquido, nem todas as partículas do pó são - a estrutura final do material é composta por
atacadas. partículas não-reagidas e outras circundadas por gel
- as partículas não atacadas são as responsáveis pela de sílica unidas quimicamente em uma matriz de
maior parte de resistência do cimento. polissais.
Fase 2: Formação da matriz de polissais Obs: o flúor é liberado praticamente durante todo o
período da reação.
- a formação da matriz de polissais ocorre em duas
etapas. Na primeira, ocorre a formação de Mecanismo de adesão
- união química
- ocorre mediante a quelação entre os grupos - apresenta baixa resistência à compressão e à flexão
carboxílicos dos poliácidos com o cálcio presente na reduzida, microdureza e menor módulo de
hidroxiapatita do esmalte e dentina. elasticidade.
- a adesão do CIV está diretamente ligada à
quantidade de cálcio presente nos substratos dentais, Manipulação e inserção na cavidade
sendo assim, a adesão em esmalte é maior do que a
em dentina devido à maior quantidade de conteúdo Manipulação
inorgânico em esmalte.
- proporção de 1:1 (líquido e pó)
Classificação - divide o pó em 2 porções
- 1 gota na placa perpendicular
Indicações - leva a 1ª porção ao líquido – aglutina por 30s (até
Tipo I Tipo II Tipo III homogeinizar)
Cimentação Restauração Forramento - em seguida, leva a 2ª porção – aglutina por mais 30s
Artefatos ART Regiões de (até homogeinizar)
ortodônticos Odontopediatria fóssulas e fissuras ** manipulação de 45s - 1min
Artefatos Dentes decíduos - Massa final homogênea e com aspecto brilhante
protéticos
Cuidados necessários
- como o material é sensível à umidade, os frascos
Contra-indicações
devem sempre ficar fechados, e especialmente o
- Regiões que recebe um grande esforço mastigatório (dentes
anteriores e Classe IV) líquido não deve ser mantido em geladeira, pois
- Classe II com envolvimento de crista marginal poderá ocorrer geleificação com a baixa temperatura.
- Áreas de cúspides
Cuidados prévios ao proporcionamento do pó e
Características líquido
- agite o pó antes de fazer a dosagem. Isso permite
Liberação de flúor (+) homogeneizar os diferentes componentes.
- a liberação de flúor é mais alta nas primeiras 24- - utilizar o dosador disponibilizado pelo fabricante.
48hs e permanece constante durante longos períodos. - dosar primeiro pó depois líquido, pois poderá
- o flúor é incorporado aos tecidos mineralizados dos ocorrer ganho ou perda de água do líquido.
dentes, tornando-os mais resistentes aos ciclos de - pode-se utilizar placa de vidro ou bloco de papel.
des-remineralizaçao. - empregar o uso de espátula plástica.
Biocompatibilidade (+)
- é considerado biocompatível com os tecidos
dentários bucais, devido à: mínima reação exotérmica
durante a reação de presa, a rápida neutralização dos
ácidos durante a presa, substancias liberadas pelo
cimento geralmente serem benéficas aos tecidos e
ausência de componentes ácidos remanescentes.