Trabalho TELP

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Introdução

O presente trabalho da cadeira de


Técnicas de Expressão em Língua
Portuguesa subordina-se ao
tema: Texto Expositivo-
Explicativo. Pretende-se com este
trabalho identificar, a partir de
um
texto, as características do texto
expositivo-explicativo.
Para a realização deste trabalho, a
autora recorreu a revisão
bibliográfica. A importância deste
trabalho surge na medida em
que o mesmo contribui para o
avanço da ciência, fornecendo
conhecimentos acerca do tema ao
qual o mesmo se subordina.
De salientar que em ciência
nenhum trabalho é estanque, por
isso, a autora deste trabalho
espera
pela análise crítica para que os
próximos trabalho sejam
melhorados
Introdução
O presente trabalho da cadeira de
Técnicas de Expressão em Língua
Portuguesa subordina-se ao
tema: Texto Expositivo-
Explicativo. Pretende-se com este
trabalho identificar, a partir de
um
texto, as características do texto
expositivo-explicativo.
Para a realização deste trabalho, a
autora recorreu a revisão
bibliográfica. A importância deste
trabalho surge na medida em
que o mesmo contribui para o
avanço da ciência, fornecendo
conhecimentos acerca do tema ao
qual o mesmo se subordina.
De salientar que em ciência
nenhum trabalho é estanque, por
isso, a autora deste trabalho
espera
pela análise crítica para que os
próximos trabalho sejam
melhorados
Introdução
O presente trabalho da cadeira de
Técnicas de Expressão em Língua
Portuguesa subordina-se ao
tema: Texto Expositivo-
Explicativo. Pretende-se com este
trabalho identificar, a partir de
um
texto, as características do texto
expositivo-explicativo.
Para a realização deste trabalho, a
autora recorreu a revisão
bibliográfica. A importância deste
trabalho surge na medida em
que o mesmo contribui para o
avanço da ciência, fornecendo
conhecimentos acerca do tema ao
qual o mesmo se subordina.
De salientar que em ciência
nenhum trabalho é estanque, por
isso, a autora deste trabalho
espera
pela análise crítica para que os
próximos trabalho sejam
melhorados
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Tema: Textos escritos de organização e pesquisa de dados: O caso de Ficha de leitura


sobre textos expositivos e explicativos.

Nome: - Código:

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: TELP

Docente:  

Ano de frequência: 1º Ano

QUELIMANE, JULHO, 2022


Classificação
Indicadores Padrões
Categorias Pontuaçã Notas Subtotal
o máxima do
tutor
Estrutura Aspectos  Capa 0.5
organizaciona  Índice 0.5
is  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Conteúdo Introdução  Contextualização 1.0
 (indicações clara do
problema)
 Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do trabalho
Analise  Articulação e 2.0
discussão domínio do
discurso académico
(expressão escrita
cuidado,
coerência/coesão
textual)
 Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos 2.0
teóricos práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letras,
paragrafa,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência 4.0
bibliográfic 6ª edição em das
as citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

Índice
1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................4

1.1.Objectivos................................................................................................................4

1.1.1.Geral:.................................................................................................................4

1.1.2.Específicos:.......................................................................................................4

1.2.Metodologias...........................................................................................................4

2. Conceito de Textos de pesquisa de dados: fichas de leitura..........................................5

2.1. Fichas de leitura......................................................................................................5

2.2.Principais tipos de fichas de leitura.........................................................................5

2.3.Elementos que devem constar de uma ficha de leitura completa............................6

2.4.Principais funções das fichas de leitura...................................................................6

3. Exemplificação de fichas de leitura...............................................................................6

3.1.Textos orais e escritos de natureza didáctica e científica........................................6

3.2. Textos expositivos-explicativos: Definição............................................................8

3.3.Características dos textos expositivos-explicativos.................................................9

3.4. Tipologia de discurso científico............................................................................10

3.5. Características linguísticas....................................................................................12

4. CONCLUSÃO.............................................................................................................14

5. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................15
1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Técnica de Expressão de língua portuguesa, aborda sobre Textos


escritos de organização e pesquisa de dados: O caso de Ficha de leitura sobre textos
expositivos e explicativos.

Em muitas situações da nossa actividade (aulas, reuniões, pesquisas, etc.) somos


confrontados com discursos orais ou escritos extensos, cuja informação precisamos de
reter. A tarefa é facilitada se elaborarmos um resumo de texto. Ao produzir um resumo,
estaremos a distinguir a informação essencial da acessória, isto é, da menos importante,
a apreender o conteúdo do texto e a sintetizar a informação. Por outro lado, é importante
consultar livros nas bibliotecas frequentemente. Em relação ao Texto de exposição ou
expositivo apresentar uma questão, situação ou problema, de modo a que os
destinatários obtenham um conhecimento, tanto quanto possível, completo sobre o que
se explana.

1.1.Objectivos
1.1.1.Geral:

 Analisar Textos escritos de organização e pesquisa de dados: O caso de Ficha de


leitura sobre textos expositivos e explicativos.

1.1.2.Específicos:

 Conceito de textos escritos de organização e pesquisa e Ficha de leitura;

 Descrever sobre textos expositivos e explicativos.

1.2.Metodologias

O presente trabalho realizou-se com base nas regras de publicação de trabalhos


científicos da UCM. Para o desenvolvimento do tema em questão, recorreu-se a leitura
de várias obras literárias, artigos e manuais que abordam assuntos relacionados com o
tema. Como não basta-se, recorreu-se também ao uso da internet.

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2. Conceito de Textos de pesquisa de dados: fichas de leitura

Segundo Quivy e Campenhoudt, «A ficha de leitura é um momento de um movimento


mais alargado, constituído pela leitura sucessiva de conjuntos de textos, em que cada
conjunto ajuda a aperfeiçoar os nossos objectivos e estes determinam o novo conjunto a
ler». (Manual de Investigação em Ciências Sociais,  Lisboa, Gradiva, 1992: 51).

A ficha de leitura não é um fim em si mesmo, mas um meio para se conseguir relembrar


ou retomar as principais conclusões de um texto sem o tornar a ler.

É um instrumento de trabalho do seu autor e dirige-se exclusivamente a um único


público, ele próprio.

2.1. Fichas de leitura

As fichas são um instrumento importantíssimo na Vida estudantil, uma vez que


permitem identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer citações e criticar o
conteúdo da obra. Deves, no entanto, e, antes de mais, distinguir uma ficha de leitura de
uma síntese, de um resumo, de um sumário e de uma recensão crítica.

2.2.Principais tipos de fichas de leitura

Bibliográfica  – segundo Rei (Op. cit, 2000, pág. 68), consiste numa pequena cartolina,
contendo os elementos identificadores de documentos, entre os quais se encontram:
apelido do autor (em maiúsculas), nome do autor, titulo da obra (sublinhado ou em
itálico), subtítulo (se houver), local onde foi editada a obra, nome da editora, colecção,
ano da edição, número da edição, número do volume, indicação do número de páginas.

Citação  – é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra (incluindo erros,


que devem ser seguidos pelo termo sic, colocado entre parênteses rectos [sic]) e
reproduz frases consideradas relevantes num trabalho. As frases citadas são colocadas
entre aspas, referindo a página; para indicar a supressão de palavras, recorre-se também
a parênteses rectos.

Resumo ou conteúdo  – é uma sinopse das principais ideias do autor.

Comentário ou analítica  – contém a interpretação das ideias do autor, o valor critico


reflexivo do leitor. Pode incidir sobre o conteúdo, a forma, a clareza ou a obscuridade
do texto, uma perspectiva comparativa com outros textos e/ou a importância da obra.

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2.3.Elementos que devem constar de uma ficha de leitura completa

 Identificação do autor da ficha.

 Indicações sobre o tema da ficha.

 Cabeçalho com as referências bibliográficas.

 Informações sobre o autor.

 Corpo ou texto com o resumo das ideias do autor, ou citações literais dos trechos
que serão utilizados na redacção final.

 Comentários pessoais (se for uma ficha-comentário).

 Identificação do local (acervo ou biblioteca) em que a obra consultada pode ser


encontrada.

2.4.Principais funções das fichas de leitura

 Permitir o registo da referência bibliográfica completa, para uso posterior na


redacção do relatório final.

 Referenciar elementos do texto, de forma que, posteriormente, e sempre que


necessário, seja possível, de um modo fácil e rápido, localizar essa informação.

 Registar a informação de modo que esta possa ser facilmente localizada quando
necessitarmos dela (através de temas ou palavras-chave, por exemplo).

 Sintetizar o trabalho, de modo a podermos utilizar essa informação na redacção


do nosso texto.

3. Exemplificação de fichas de leitura


3.1.Textos orais e escritos de natureza didáctica e científica

Titulo: Guia do Professor Subtítulo: Textos No 1


de Língua Portuguesa didácticos e científicos

GOMES, A., et al., Guia do Professor de Língua Portuguesa, I vol., 1º Nível,


Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.

11
“Textos didácticos ou de natureza científica são os que se propõem a transmitir
conhecimentos ou informações científicas especializadas”, como exemplos, “os textos
de manuais escolares, os guias turísticos, as instruções relativas ao uso de
equipamentos ou de produtos químicos e farmacêuticos”. Os textos científicos
aparecem designados, genericamente, como textos de divulgação de dados científicos.

Como nos programas de ensino a que aludo, não se presta a devida distinção entre os
textos didácticos e os que são de natureza científica. Rigorosamente, um texto
científico poderá não ser didáctico, o mesmo acontecendo que o didáctico não seja
necessariamente científico. O texto didáctico é concebido com a finalidade de ensinar
ou instruir. O texto científico é concebido para transmitir uma informação científica.
Um texto só é didáctico-científico se combinar a finalidade e as características de um
texto didáctico e de um texto científico; de contrário ou é didáctico ou científico.

Titulo: Curso de Português Subtítulo: Questões de No 1


Gramática/Noções de
Latim

AREAL, A., Curso de Português, Questões de Gramática/Noções de Latim, 14ª edição,


Porto, Edições ASA, 1999.

O “texto didáctico é parte dos chamados géneros literários e compreende composições


em prosa e em versos”. O género didáctico abrange as composições literárias que têm
por fim ensinar. Os textos didácticos podem apresentar-se sob formas de prosa ou de
versos. As composições em prosa subdividem-se em: i. Tratados: exposições de
princípios, leis, definições e regras, que se referem a uma ciência ou arte; ii.
Dissertações: breves composições académicas de assuntos escolares; iii. Prelecções:
explicações em forma de lição. iv. Críticas literárias: apreciação do mérito de qualquer
trabalho científico ou literário.

Local: Biblioteca ASA

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3.2. Textos expositivos-explicativos: Definição

Titulo: T Textualité et Subtítulo: la typologie des discours No 1


séquentialité. L’exemple da la
description

ADAM, J. M. Textualité et séquentialité. L’exemple da la description. Langue


Française: la typologie des discours. Larousse, Paris: Armand Colin, 1987. Vol. 74, p.
51-72.

O texto expositivo explicativo é paradoxal ao texto informativo na sua essência, base e


princípio como, por exemplo, argumentar na concepção sem parênteses ou
reconfigurações começa com uma hipótese que ele até chama de opinião, contudo, ela
passa pela razão e escolhe um conjunto de dados que levem a uma tese ou que prove
e/ou valide a hipótese inicial. Percebe-se aqui uma reconfiguração diacrônica desde
que fez um paradoxo se transformar em uma dialética apresentada entre parênteses
conforme exposto a seguir.

Local: Biblioteca Larousse

Texto Expositivo- Texto Expositivo- N⁰1


Explicativo Explicativo

UNIVERSIDADE VIRTUAL MOÇAMBICANA. Texto Expositivo-Explicativo.


Mocambicana: Universidade Virtual, 2007.

O texto expositivo/explicativo é um tipo de texto cuja intenção de comunicação se


prende essencialmente com conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um
saber. A finalidade de acção da linguagem a atingir é a de informar, isto é, de transmitir
conhecimentos ao destinatário relativo a um referente preciso. Por isso, o texto
expositivo/explicativo é um texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do
destinatário. Portanto, a tipologia textual expositiva-explicativa é aquela estrutura
textual utilizada, por exemplo, nas dissertações de mestrados, teses de doutorados,

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artigos de revistas com tanto que cumpra seu objectivo de produzir um saber científico.

Local: Biblioteca virtual moçambicana

3.3.Características dos textos expositivos-explicativos

Actividades de linguagem, Por um interacionismo sócio N⁰1


textos e discursos discursivo

BRONCKART, J. P. Actividades de linguagem, textos e discursos: por um


interacionismo sócio discursivo. São Paulo, SP: EDUC, 2003.

A análise de qualquer texto requer o conhecimento das regras do seu funcionamento,


da sua estruturação, isto é, da sua gramática. Da mesma forma que o campo da
linguística desenvolve estudos visando a consciencialização dos elementos da frase,
torna-se imperioso o estudo dos elementos caracterizadores de cada tipo de texto. R
esume as fases de construção do texto expositivo/explicativo em três momentos:

1) A fase de questionar

2) A fase de resolução

3) A fase de conclusão

Estes três momentos (introdução, desenvolvimento e conclusão) podem ou não


aparecer explícito na superfície do texto. Todavia, a fase de questionar não contém
necessariamente uma interrogativa directa ou indirecta; poderá, por exemplo, ser
constituída apenas pela explicitação do tema / assunto da exposição, às vezes, aparece
no título do texto.

A ordem de ocorrência destas fases, regra geral, obedece ao seguinte encadeamento: de


questão poder-se-á ir à resolução, ou optar-se pela antecipação da parte conclusiva.

Local: Biblioteca EDUC

Exemplo.2

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Língua Portuguesa Características do texto expositivo N⁰ 1
explicativo.

PRESSUS, L. J. Língua Portuguesa. Santa Maria: Universidade Federal de Santa


Maria, 2017.

Características do texto expositivo explicativo tem a função de informar, mas não é o


único. Função que tem. Um texto expositivo não apenas fornece dados, mas também
adiciona explicações, descreve com exemplos a fim de orientar e facilitar a
compreensão determinada tópica.

A definição: O significado de um termo ou conceito chave para o tópico é explicado.

Comparações: são estabelecidas semelhanças e diferenças entre elementos


significativos para o tema discutido.

Exemplificação: Estes são os exemplos que servem para fundamentar o que é


explicado e também facilitar o entendimento.

Reformulação: Consiste em uma declaração que explica de forma mais simples o que
mencionado anteriormente.

Local: Biblioteca Virtual

3.4. Tipologia de discurso científico

Português 12ª Classe Pré-universitário.   N⁰ 1

FERNÃO, Isabel Arnaldo; MANJATE, Nélio José. Português 12ª Classe – Pré-


universitário.  1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

O texto expositivo/explicativo tem uma própria textura que o distingue das outras
formas de discurso.

Assim, este género textual é composto por três tipos de enunciados:

1. Enunciados de exposição, contendo uma sucessão de informações que visam fazer


saber.

2. Enunciados de explicação que tem como finalidade fazer compreender o saber

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transmitido.

3. Enunciados que marcam as articulações do discurso:  anunciar o que vai ser dito;
resumir o que se disse;  antecipar o que vai ser dito, através de títulos, subtítulos,
numerações, etc.,  focalizar o que é dito através de sublinhados e de mudanças
tipográficas. Os discursos de manuais (usados nas escolas) têm a ver com saberes
científicos de base de uma disciplina, escritos por autores que não são, grosso modo,
pesquisadores; jogam, sim, um papel de intermediários. Este facto leva o autor da
compilação a usar estratégias que ajudarão o estudante a compreender o texto.

Exemplo 2:

Gramática da Língua O texto expositivo-explicativo N⁰ 1


Portuguesa

MATEUS, Maria H. M. & et ali. Gramática da Língua Portuguesa; Lisboa, 6ª ed.,


Editorial Caminho, 2004.

O texto expositivo-explicativo obedece a um plano discursivo caracterizado por


apresentar:

Enunciados/ segmentos expositivos (contendo as informações com as quais o autor do


texto pretende fazer saber, ou seja, transmitir os novos saberes) – caracterizam-se pela
ausência de marcas gramaticais da primeira e segunda pessoa, cuja intenção é não fazer
transparecer a presença do sujeito enunciador; pelo uso do presente e do pretérito
perfeito do indicativo, e pelo recurso da forma passiva.

Enunciados/ segmentos explicativos (visando fazer compreender o que se transmite) –


são caracterizados pela recorrência a construções de detalhes, visando facilitar a
compreensão do fenómeno ou do estado de coisas recorrendo, por isso, a compreensão
e reformulações parafrásticas. É igualmente caracterizado pelo uso de asserções
afirmativas ou negativas.

Enunciado balizas ou segmentos meta-discursivos – com a finalidade de marcar as

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articulações do discurso, isto é, anunciar o que vai ser dito (através de títulos e
subtítulos); resumir o que se disse, focalizar o que é dito (através de destaques
tipográficos: sublinhados, negrito, itálico e maiúsculas).

Local: Biblioteca Caminho

3.5. Características linguísticas

A Dinâmica da Escrita Como escrever com êxito N⁰ 1

Nascimento, Zacarias & Castro pinto, José Manuel de. A Dinâmica da Escrita – como
escrever com êxito; Lisboa, 5ª ed., Plátano Editora, 2006

O texto expositvo/explicativo é um discurso de verdade, a sua objectividade manifesta-


se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido por um locutor ao qual não são
contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta autoridade, entra-
se no domínio da polémica, perdendo, assim o estatuto de texto de explicação.

A análise deste tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de


comunicação:

 Emprego da passiva;

 Nominalizações;

 Apagamento do sujeito falante;

 Emprego de um presente com valor genérico;

 Uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;

 Articuladores.

Uma das características do texto expositivo/explicativo consiste na abstracção do


sujeito entanto que membro duma sociedade determinada; deve neutralizar tudo o que
se possa resultar de uma apreciação pessoal, subjectiva. O discurso expositivo deverá,
por isso, fazer desaparecer do enunciado toda a referência a um caso particular, a um
momento determinado e situar-se no universal. Procedimentos de invisibilidade,
mesmo que em alguns textos apareça um nós, eu, estarão desprovidos do valor

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individualizante.

Local: Biblioteca Plátano

Exemplo. 2:

Português 11ª Classe Textos e sugestões de N⁰ 1


actividades

SEBASTIAO, Lica et ali. Português 11ª Classe: textos e sugestões de actividades;


Maputo, Diname, 1999, pp. 13-18.

Características discursivas e linguísticas O texto expositivo-explicativo tem uma


textura própria que o distingue das outras formas de discurso. Este género textual é
composto por três tipos de enunciados, a conhecer:

i. Enunciados de exposição – contendo uma sucessão de informações que visam fazer


saber. Caracterizam-se pela ausência de marcas gramaticais da primeira e segunda
pessoas, cuja intenção é não fazer transparecer a presença do sujeito enunciador, pelo
uso do presente e do pretérito perfeito do indicativo e pelo recurso à forma passiva.
Sublinhe-se que às vezes pode também ocorrer enunciados descritivo que, por se
situarem numa perspectiva histórica, se apresentam no pretérito perfeito simples ou
composto, ou no pretérito imperfeito do indicativo.

ii. Enunciados de explicação – que têm como finalidade fazer compreender o saber
transmitido. Os que são caracterizados pela recorrência a construções de detalhes,
visando facilitar a compreensão do fenómeno, através de comparações e reformulações
parafrásticas como (à semelhança de…;quer dizer…; etc.) são também caracterizados
pelo uso de asserções afirmativas ou negativas.

iii. Os enunciados que marcam as articulações do discurso ou meta discursivos ou,


ainda, “balizas” – anunciam o que vai ser dito através de títulos, subtítulos,
numerações, sublinhados e de mudanças tipográficas; resumem o que se disse. Estes

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permitem que o enunciador comente o desenrolar dos acontecimentos.

Local: Biblioteca Escolar

4. CONCLUSÃO

Ao produzir um resumo, estaremos a distinguir a informação essencial da acessória, isto


é, da menos importante, a apreender o conteúdo do texto e a sintetizar a informação. Por
outro lado, é importante consultar livros nas bibliotecas frequentemente. Falando sobre
o texto expositivo-explicativo, referem que existe determinado tipo de textos, sobretudo
os que se destinam a divulgar conhecimentos científicos, que parecem, à primeira vista,
extremamente obscuros e de difícil compreensão, devido à utilização de terminologias
científicas, instrumento criado não para prejudicar a compreensão, mas para exprimir,
com maior precisão, os fenómenos estudados.

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5. BIBLIOGRAFIA

Adam, J. M. (1987). Textualité et séquentialité. L’exemple da la description. Langue


Française: la typologie des discours. Larousse, Paris: Armand Colin,. Vol. 74, p. 51-72.

Areal, A. (1999). Curso de Português, Questões de Gramática/Noções de Latim, 14ª


edição, Porto, Edições ASA,

Bronckart, J. P. (2003). Actividades de linguagem, textos e discursos: por um


interacionismo sócio discursivo. São Paulo, SP: EDUC,.

Fernão, Isabel Arnaldo; Manjate, Nélio José. (2010). Português 12ª Classe – Pré-
universitário.  1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo,

Gomes, A., et al. (1991). Guia do Professor de Língua Portuguesa, I vol., 1º Nível,
Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,

Mateus, Maria H. M. & et ali. (2004).Gramática da Língua Portuguesa; Lisboa, 6ª


ed., Editorial Caminho,

Nascimento, Zacarias & Castro pinto, José Manuel de. (2006). A Dinâmica da Escrita
– como escrever com êxito; Lisboa, 5ª ed., Plátano Editora,

Pressus, L. J. (2017). Língua Portuguesa. Santa Maria: Universidade Federal de Santa


Maria,

Sebastiao, Lica et ali. (1999). Português 11ª Classe: textos e sugestões de actividades;
Maputo, Diname, , pp. 13-18.

UNIVERSIDADE VIRTUAL MOÇAMBICANA. (2007). Texto Expositivo-


Explicativo. Mocambicana: Universidade Virtual,

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