1 Estrutura Solar: Sol, Solis
1 Estrutura Solar: Sol, Solis
1 Estrutura Solar: Sol, Solis
Predefinição:Ver desambiguação Predefinição:Sol (es- Sol. A bolha no meio interestelar formada pelo vento so-
trela) O Sol (do latim sol, solis[1] ) é a estrela central do lar, a heliosfera, é a maior estrutura contínua do Sistema
Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema So- Solar.[10][11]
lar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas O Sol orbita em torno do centro da Via Láctea, atraves-
e poeira, bem como todos os satélites associados a es-
sando no momento a Nuvem Interestelar Local de gás de
tes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% alta temperatura, no interior do Braço de Órion da Via
da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa
Láctea, entre os braços maiores Perseus e Sagitário. Das
Predefinição:Fmtn vezes maior que a da Terra, e um 50 estrelas mais próximas do Sistema Solar, num raio
volume Predefinição:Fmtn vezes maior que o do nosso de até 17 anos-luz da Terra, o Sol é a quarta maior em
planeta.[2] massa.[12] Diferentes valores de magnitude absoluta fo-
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões ram dados para o Sol, como, por exemplo, 4,85,[13] e
de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na ver- 4,81.[14] O Sol orbita o centro da Via Láctea a uma distân-
dade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de cia de cerca de 24 a 26 mil anos-luz do centro galáctico,
147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou movendo-se geralmente na direção de Cygnus e comple-
periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros tando uma órbita entre 225 a 250 milhões de anos (um
(1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho.[3] A luz ano galáctico). A estimativa mais recente e precisa da
solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos velocidade orbital do sol é da ordem de 251 km/s.[15][16]
para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz so- Visto que a Via Láctea move-se na direção da constelação
lar é armazenada em glicose por organismos vivos atra- Hidra, com uma velocidade de 550 km/s, a velocidade do
vés da fotossíntese, processo do qual, direta ou indireta- Sol relativa à radiação cósmica de fundo em micro-ondas
mente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso é de 370 km/s, na direção da constelação Crater.[17]
planeta.[4] A energia do Sol também é responsável pelos
fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.[5]
É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua 1 Estrutura solar
massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa
solar, 7% do volume solar), com traços de outros ele-
mentos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, O Sol, tal como outras estrelas, é uma esfera de plasma
magnésio, néon, cálcio e crômio.[6] que se encontra em equilíbrio hidrostático entre as duas
forças principais que agem em seu interior. Em sen-
Possui a classe espectral de G2V: G2 indica que a es- tido oposto ao núcleo solar, estas forças são as exerci-
trela possui uma temperatura de superfície de aproxima- das pela pressão termodinâmica, produzida pelas altas
damente Predefinição:Fmtn, o que lhe confere uma cor temperaturas internas. No sentido do núcleo solar, atua
branca (apesar de ser visto como amarelo no céu terres- a força gravitacional. O Sol é uma estrela da sequên-
tre, o que se deve à dispersão dos raios na atmosfera);[7] cia principal que contém cerca de 99,86% da massa do
O V (5 em números romanos) na classe espectral in- Sistema Solar. É uma esfera quase perfeita, com um
dica que o Sol, como a maioria das estrelas, faz parte da achatamento de apenas nove milionésimos,[18] o que sig-
sequência principal. Isto significa que o astro gera sua nifica que seu diâmetro polar difere de seu diâmetro equa-
energia através da fusão de núcleos de hidrogênio para torial por apenas 10 km. Como o Sol é uma esfera de
a formação de hélio. Existem mais de 100 milhões de plasma, e não é sólido, gira mais rápido em torno de si
estrelas da classe G2 na Via Láctea. Considerado an- mesmo no seu equador do que em seus pólos. Porém,
teriormente uma estrela pequena, acredita-se atualmente devido à constante mudança do ponto de observação da
que o Sol seja mais brilhante do que 85% das estrelas da Terra, na medida em que esta orbita em torno do Sol, a ro-
Via Láctea, sendo a maioria dessas anãs vermelhas.[8][9] tação aparente do Sol é de 28 dias.[19] O efeito centrífuga
O espectro do Sol contém linhas espectrais de metais io- desta lenta rotação é 18 milhões de vezes mais fraco do
nizados e neutros, bem como linhas de hidrogênio muito que a gravidade na superfície do Sol no equador solar. Os
fracas. efeitos causados no Sol pelas forças de maré dos plane-
[20]
A coroa solar expande-se continuamente no espaço, cri- tas são ainda mais insignificantes. O Sol é uma estrela
[nota 1][22]
ando o vento solar, uma corrente de partículas carregadas da população I, rico em elementos pesados. O
que estende-se até a heliopausa, a cerca de 100 UA do sol pode ter se formado por ondas resultantes da explo-
são de uma ou mais supernovas.[23] Evidências incluem a
1
2 1 ESTRUTURA SOLAR
1.1 Núcleo
Predefinição:Artigo principal
Acredita-se que o núcleo do Sol estende-se do centro so-
lar até 0,2 a 0,25 raios solares.[28] O centro do Sol possui
uma densidade de até 150 g/cm³,[29][30] 150 vezes a den-
sidade da água na Terra, e uma temperatura de cerca de
Predefinição:Fmtn. Análises recentes da missão SOHO
indicam que a rotação do núcleo solar é mais rápida que
a do restante da zona de radiação.[28] Atualmente, e du-
rante grande tempo da vida solar, a maior parte da energia
produzida pelo Sol é gerada por fusão nuclear via cadeia
Uma ilustração da estrutura do Sol: próton-próton, convertendo hidrogênio em hélio.[31] Me-
1. Núcleo nos de 2% do hélio gerado no Sol provém do ciclo CNO.
2. Zona de radiação O núcleo solar é a única parte do Sol que produz ener-
3. Zona de convecção gia em quantidade significativa via fusão. O restante do
4. Fotosfera Sol é aquecido pela energia transferida do núcleo para
5. Cromosfera as regiões externas. Toda a energia produzida pela fusão
6. Coroa precisa passar por várias camadas até a fotosfera antes de
7. Mancha solar escapar para o espaço como luz solar ou energia cinética
8. Grânulos de partículas.[32][33]
9. Proeminência solar
1.4 Fotosfera
Predefinição:Artigo principal
Predefinição:Artigo principal
A zona de convecção é a camada externa do Sol,
que ocupa a região entre 0,7 raios solares do centro
(Predefinição:Fmtn abaixo da superfície solar) até a su-
perfície. Nesta região, o plasma solar não é denso ou
quente o bastante para transferir o calor do interior do
Sol para fora via radiação — em outras palavras, não é
A temperatura efetiva (a temperatura que um corpo negro do
opaco o suficiente. Como resultado, convecção térmica mesmo tamanho precisa ter para emitir a mesma potência) do
ocorre na medida em que colunas térmicas carregam ma- Sol é de Predefinição:Fmtn (Predefinição:Fmtn).
terial quente para a superfície solar. Quando a tempera-
tura deste material cai na superfície, o material cai na
A superfície visível do Sol, a fotosfera, é a camada sob a
direção da base da zona de convecção, onde recebe ca- qual o Sol torna-se completamente opaco à luz visível.[48]
lor do topo da zona de radiação, recomeçando o ciclo Visto que as camadas superiores à fotosfera também não
novamente. Na superfície solar, a temperatura cai para são opacas à luz visível, a fotosfera é região mais funda do
Predefinição:Fmtn, e a densidade, para 0,2 g/m³ (cerca sol que pode ser observada.[48] Nesta, e acima desta ca-
de 1/10 000 da densidade do ar ao nível do mar).[30] mada, luz visível é livre para propagar-se para o espaço,
As colunas térmicas na zona de convecção formam ca- escapando do Sol totalmente. A mudança de opacidade
racterísticas físicas na superfície do Sol, na forma de acontece com a diminuição da abundância de íons de hi-
grânulos solares e supergranulação. Tais grânulos são os drogênio (H− ), que absorvem luz visível facilmente.[48]
topos de células de convecção, estas possuindo cerca de A luz visível é produzida por eléctrons que reagem com
Predefinição:Fmtn de diâmetro. átomos de hidrogênio, produzindo íons H− .[49][50]
A convecção turbulenta desta parte do interior solar gera Estima-se que a espessura da fotosfera meça algo entre
um pequeno dínamo magnético que produz pólos norte e dezenas a centenas de quilômetros, sendo um pouco me-
sul magnéticos em toda a superfície do Sol.[30] As colu- nos opaca que o ar na atmosfera terrestre. Devido ao fato
nas térmicas são células de Bénard, e portanto, tendem a de que a parte superior da fotosfera é mais fria do que a
1.5 Atmosfera 5
Predefinição:Fmtn.[55] O aumento rápido da temperatura espacial Voyager 1 passou por uma região de choque, que
é facilitado pela ionização completa do hélio na região de cientistas acreditam ser parte da heliopausa. Ambas as
transição, que diminui significantemente o resfriamento sondas Voyagers registraram um aumento no número de
radiativo do plasma.[54] A região de transição não ocorre partículas energéticas à medida que elas se aproximaram
em uma altitude bem definida. Ao invés disso, forma um do limite.[60]
tipo de halo em torno de características da cromosfera,
tais como espículas e filamentos solares, possuindo uma
moção constante e caótica.[38] A região de transição não
é facilmente visível da superfície da Terra, mas é facil-
2 Composição química
mente observável do espaço por instrumentos sensíveis
ao extremo ultravioleta do espectro eletromagnético.[56] O Sol é composto primariamente dos elementos quími-
cos hidrogênio e hélio; estes compõem 74,9% e 23,8%,
A coroa solar é a atmosfera estendida externa do Sol, que respectivamente, da massa do Sol na fotosfera.[61] To-
é muito maior em volume do que o Sol propriamente dito. dos os elementos mais pesados, chamados coletivamente
A coroa expande continuamente no espaço, formando o de metais na astronomia, compõem menos de 2% da
vento solar, que preenche todo o interior do Sistema So- massa solar. Os elementos químicos mais abundantes
lar.[57] A base da coroa, que localiza-se muito próxima são oxigênio (compondo cerca de 1% da massa do Sol),
da superfície solar, possui uma densidade de partícu- carbono (0,3%), néon (0,2%), e ferro (0,2%).[62]
las muito baixa, cerca de 1015 –1016 m−3 na base, dimi-
nuindo com a altitude.[54][nota 3] A temperatura média da O Sol herdou sua composição química do meio interes-
coroa e do vento solar varia entre um milhão e dois mi- telar do qual foi formado: o hidrogênio e o hélio foram
lhões de kelvins. A temperatura nas regiões mais quentes produzidos na nucleossíntese do Big Bang, enquanto que
alcança 8 a 20 milhões de Kelvins.[55] Atualmente, não os metais foram produzidos por nucleossíntese estelar em
existe uma teoria que explique por completo a causa das gerações de estrelas que completaram sua evolução este-
altas temperaturas da coroa, sendo este um dos maiores lar, e retornaram seus materiais para o meio intereste-
problemas da física solar.[58] Porém, sabe-se que parte do lar antes da formação do Sol.[62] A composição química
calor provém de reconexão magnética.[55][57] da fotosfera é normalmente considerada representativa
da composição do Sistema Solar primordial.[63] Porém,
desde que o Sol foi formado, o hélio e os metais presentes
nas camadas externas gradualmente afundaram em dire-
ção ao centro. Portanto, a fotosfera presentemente con-
tém um pouco menos de hélio e apenas 84% dos metais
que o Sol protoestrelar tinha; este era composto de 71,1%
hidrogênio, 27,4% hélio, e 1,5% metais, em massa.[61]
Fusão nuclear no núcleo do Sol modificou a composição
química do interior solar. Atualmente, o núcleo do Sol é
composto em 60% por hélio, com a abundância de metais
não modificados. Visto que o interior do Sol é radiativo
e não convectivo, o hélio e outros produtos gerados pela
fusão nuclear não subiram para camadas superiores.[62]
As abundâncias dos metais descritas acima são tipica-
mente medidas utilizando espectroscopia da fotosfera
Diagrama mostrando a estrutura da heliosfera.
do Sol, e de medidas da abundância destes metais em
meteoritos que nunca foram aquecidos a temperaturas
A heliosfera, que é a cavidade em torno do Sol preen-
acima do ponto de fusão.[64] Acredita-se que estes mete-
chida com o plasma do vento solar, estende-se de 20 raios
oritos retenham a composição do Sol protoestelar, e por-
solares (0,1 UA), até o limite do Sistema Solar. Seu li-
tanto, não sejam afetados pelo afundamento dos elemen-
mite interior é definido como a camada onde o vento so-
tos mais pesados.
lar torna-se “superalfvénico” — isto é, onde a velocidade
do vento solar torna-se maior que a velocidade das ondas
de Alfvén.[59] Turbulência e forças dinâmicas fora deste
limite não podem afetar o formato da coroa solar, uma
2.1 Elementos ionizados do grupo 8
vez que informação pode viajar apenas na velocidade das
ondas de Alfvén. O vento solar continuamente sopra em Durante a década de 1970, extensiva pesquisa foi reali-
direção ao exterior do Sistema Solar dentro da heliosfera, zada sobre as abundâncias dos elementos do grupo 8 no
carregando material através do Sistema Solar, até encon- Sol.[65][66] Apesar disso, a determinação da abundância
trar a heliopausa, a mais de 50 UA do Sol. A moção do de certos elementos tais como cobalto e manganês fora di-
vento solar faz com que o campo magnético solar adquira fícil até 1978 por causa de suas estruturas hiper-finas.[65]
um formato de espiral.[57] Em dezembro de 2004, a sonda A força vibracional de todos os elementos ionizados do
7
grupo 8 foi produzida pela primeira vez durante a década Toda a matéria no Sol está presente na forma de gás e
de 1960,[67] e melhorias nas forças de oscilamento foram plasma, devido à sua alta temperatura. Isto torna possível
produzidas em 1976.[68] Em 1978, as abundâncias de ele- rotação diferencial, com o Sol girando mais rápido no seu
mentos ionizados do grupo 8 foram produzidas.[65] equador (onde o período de rotação é de 25 dias) do que
em latitudes mais altas (com o período de rotação solar
sendo de 35 dias nos pólos solares). A rotação diferencial
2.2 Relação entre massa fracionada do Sol do Sol faz com que as linhas do campo magnético entor-
e dos planetas tem com o tempo, provocando a erupção de anéis coro-
nais em sua superfície, a formação de manchas solares e
Vários autores consideraram a existência de uma relação de proeminências solares, via reconexão magnética. Este
de massa fracionada entre as composições isotópicas dos entortamento gera o dínamo solar e o ciclo solar de ativi-
gases nobres do Sol e dos planetas,[69] tais como néon e dade magnética, que repete-se a cada 11 anos, visto que o
xénon.[70] Acreditava-se que todo o Sol possuía a mesma campo magnético solar reverte-se a cada 11 anos.[76][77]
composição da atmosfera solar, ao menos até 1983.[71] O campo magnético solar estende-se bem além do Sol. O
Em 1983, uma nova teoria argumentando que o fraciona- plasma magnetizado do vento solar transporta o campo
mento do Sol é o que causa a relação entre as composi- magnético solar no [57] espaço, formando o campo magné-
ções isotópicas dos gases nobres dos planetas e do vento tico interplanetário. Visto que o plasma pode se mo-
solar.[71] ver apenas nas linhas do campo magnético, as linhas do
campo magnético interplanetário inicialmente esticam-se
radialmente do Sol. Uma camada fina de correntes difu-
sas no plano equatorial solar existe pois campos acima
3 Campo magnético e abaixo do equador solar possuem polaridades diferen-
tes. Esta camada é chamada de corrente heliosférica di-
Predefinição:Artigo principal fusa.[57] À medida que a distância do Sol aumenta, a ro-
tação solar entorta as linhas do campo magnético e a
corrente difusa, formando uma estrutura similar a uma
espiral de Arquimedes, chamada de espiral de Parker.[57]
O campo magnético interplanetário é muito mais forte
do que o componente dipolar do campo magnético solar.
Enquanto que a última possui 50 a 400 T na fotosfera, re-
duzindo com o cubo da distância para 0,1 T na órbita ter-
restre, o campo magnético interplanetário na órbita ter-
restre é 100 vezes maior, com cerca de 5 T.[78]
4 Ciclo solar
5 Evolução
Número de manchas solares observadas nos últimos 250 anos,
mostrando os ciclos solares, cada uma com aproximadamente 11 Predefinição:Artigos principais
anos de duração.
O Sol formou-se cerca de 4,57 bilhões (4,567 mil
milhões) de anos atrás quando uma nuvem mole-
mado de ciclo solar. No início do ciclo solar (no chamado cular entrou em colapso.[86] Evolução estelar é me-
período de atividade mínima), poucas manchas são visí- dida em duas maneiras: através da presente idade da
veis, e por vezes nenhuma é vista. Estas que aparecem sequência principal do Sol, que é determinada através
estão em altas latitudes solares. À medida que o ciclo de modelagens computacionais de evolução estelar; e
nucleocosmocronologia.[87] A idade medida através des-
solar continua, o número de manchas aumenta, e as man-
chas movem-se em direção ao equador solar, um fenô- tes procedimentos está de acordo com a idade radio-
métrica do material mais antigo encontrado no Sistema
meno descrito pela lei de Spörer. Manchas solares ge-
ralmente ocorrem em pares, de polaridades opostas. A Solar, que possui 4,567 bilhões (4,567 mil milhões) de
anos.[88][89]
polaridade magnética dos pares alternam-se a cada ciclo
solar (relativo à posição do par), tendo um pólo magné- O Sol está aproximadamente na metade da sequência
tico norte em um ciclo e sul no próximo (e vice-versa na principal, período onde o qual fusão nuclear fusiona hi-
outra mancha).[80] drogênio em hélio. A cada segundo, mais de 4 milhões de
O ciclo solar possui grande influência na meteorologia do toneladas de matéria são convertidas em energia dentro
espaço, e influencia significantemente o clima na Terra, do centro solar, produzindo neutrinos e radiação solar.
visto que a luminosidade solar está diretamente relacio- Nesta velocidade, o Sol converteu cerca de 100 massas
nada à atividade magnética do Sol. Quando o Sol está no terrestres de massa em energia, desde sua formação até
período de atividade mínima, costuma-se registrar tem- o presente. O Sol ficará na sequência principal
[90]
por cerca
peraturas médias mais baixas do que o normal na Terra. de 10 bilhões (10 mil milhões) de anos.
Por outro lado, temperaturas médias mais altas do que o Em cerca de 5 bilhões (5 mil milhões) de anos, o hidrogê-
normal estão correlacionadas com ciclos solares mais lon- nio no núcleo solar esgotará. Quando isto ocorrer, o Sol
gos que o geral. No século XVII, o ciclo solar aparente- entrará em contração devido à sua própria gravidade, ele-
mente parou por completo por várias décadas, visto que vando a temperatura do núcleo solar até 100 milhões de
poucas manchas solares foram observadas durante este kelvins, suficiente para iniciar a fusão nuclear do hélio,
período. A Europa experenciou temperaturas muito bai- produzindo carbono, entrando na fase do ramo gigante
xas durante este século, fenômeno que foi denominado assimptótico.[22]
6.1 Eclipses do Sol 9
Penumbra
Umbra
na área relativamente pequena da penumbra da Lua. massa total do Sistema Solar (99,86%).[106] O espaço en-
tre corpos celestes dentro do Sistema Solar não é vazio,
sendo preenchido por plasma proveniente do vento solar,
bem como poeira, gás e partículas elementares, que cons-
7 Sistema planetário tituem o meio interplanetário.[101]
Predefinição:Artigo principal
8 Movimento e localização dentro
da Via Láctea
s Or
riu io
n-
itta Cy
S ag gn
us
a-
rin
Ca
tum
Crux-Scu
Representação artística do Sistema Solar, tamanho não em es-
cala.
muitas vezes coincide com eventos de extinção em massa todos os três tipos de neutrino, e descobriu que a emissão
na Terra, possivelmente devido a um aumento de eventos solar de neutrinos é aproximadamente a mesma predita
de impacto causado por distúrbios gravitacionais de es- no Modelo Solar Padrão, embora dependendo da energia
trelas próximas.[114] O Sistema Solar completa uma ór- dos neutrinos, neutrinos elétron podem chegar a compor
bita em torno do centro da Via Láctea (um ano galáctico) apenas um terço do número total.[119][121] Esta propor-
a cada 225-250 milhões de anos.[115] com o Sol tendo ção é similar ao predito pelo efeito Mikheyev-Smirnov-
completado entre 20 e 25 órbitas desde sua formação. A Wolfenstein, que descreve a oscilação de neutrinos em
velocidade orbital do Sistema Solar em torno do centro matéria. Como consequência, o problema do neutrino
da galáxia é de cerca de 251 km/s.[15] Nesta velocidade, solar é considerado resolvido.[119]
o Sol toma cerca de 1,4 mil anos para percorrer um ano-
luz, ou oito dias para percorrer 8 UA.[116]
9.2 Problema do aquecimento coronal
A moção do Sol relativo ao baricentro do Sistema Solar é
complicado por perturbações dos planetas. A cada sécu-
los, esta moção alterna entre retrógrado e prógrado.[117]
9 Problemas teóricos
Predefinição:Artigo principal
Sabe-se que a fotosfera, a superfície visível do Sol, possui
uma temperatura de cerca de Predefinição:Fmtn. Acima
Número de neutrinos predito em teoria (em amarelo) e observa-
dos (em azul), em 2000. da fotosfera, porém, na coroa solar, as temperaturas au-
mentam para 1 a 2 milhões K.[55] A alta temperatura da
Predefinição:Artigo principal coroa solar indica que esta região é aquecida por um outro
[57]
Por muitos anos o número de neutrinos elétron solares de- mecanismo além de condução térmica da fotosfera.
tectado na Terra era um terço a metade do número pre- Acredita-se que a energia necessária para aquecer a co-
dito no modelo solar padrão. Esta anomalia foi chamada roa solar é fornecida pela moção turbulenta na zona de
de problema dos neutrinos solares. Teorias que foram convecção sob a fotosfera, e dois mecanismos primários
propostas para resolver o problema tentaram ou reduzir foram propostos para explicar este aquecimento.[55] O
a temperatura do interior solar para explicar os números primeiro mecanismo é aquecimento ondular, onde o qual
menores, ou argumentaram que neutrinos elétron podem ondas sonoras, gravitacionais ou magnetohidrodinâmicas
oscilar — mudar de sabor — durante a jornada do núcleo são produzidos pela turbulência na zona de convecção.[55]
solar para a Terra, para os neutrinos tau e múon, ambos Estas ondas locomovem-se para a superfície, e dissipam
indectetáveis com a tecnologia da época.[118] Vários ob- na coroa, depositando sua energia no gás ambiente na
servatórios de neutrinos foram construídos na década de forma de calor.[122] O outro mecanismo é aquecimento
1980 para medir o fluxo de neutrinos solares o mais preci- magnético, onde o qual energia magnética é estocada
samente possível, tais como o Observatório de Neutrinos continuamente pela moção fotosférica, e solta através de
de Sudbury e Kamiokande.[119] Dados destes observató- reconexão magnética, primariamente através de grandes
rios eventualmente levaram à descoberta de que neutrinos erupções solares, embora erupções solares de menor ta-
possuem uma pequena massa, e que oscilam, mudando manho mais comuns do que grandes erupções, embora a
de sabor.[120][44] Além disso, em 2001, o Observatório energia total hipotetizada solta por microerupções (erup-
de Neutrinos de Sudbury conseguiu detectar diretamente ções de tamanho muito menor) seja significantemente
12 10 HISTÓRIA DE OBSERVAÇÃO
menor do que a energia total solta por erupções solares 9.4 Outras anomalias
tradicionais — também contribuam para o aquecimento
da coroa solar.[123] O Sol está atualmente comportando-se inesperadamente
[128][129]
Não se sabe mecanismos de aquecimento ondular são efe- em várias maneiras:
tivamente responsáveis pelo aquecimento da coroa solar.
Análises mostram que todos os tipos de ondas exceto • O Sol está no meio de um período de atividade
ondas de Alfvén dissipam-se antes de chegar na coroa mínima do ciclo solar, muito mais longo, e com
solar.[124] Além disso, ondas de Alfvén não dissipam-se uma percentagem de dias onde o Sol não possui
com facilidade na coroa solar. Consequentemente, pes- nenhuma mancha solar, do que o esperado; desde
quisas sobre o problema do aquecimento da coroa so- maio de 2008, várias predições foram feitas indi-
lar estão centralizadas sobre mecanismos magnéticos de cando o aumento iminente da atividade solar, todas
aquecimento.[55] elas refutadas.
9.3 Paradoxo do jovem Sol fraco • Nas últimas duas décadas, a velocidade do vento so-
lar caiu 3%, sua temperatura caiu 13%, e sua densi-
dade, 20%.
1988 1948
1950
1981
1951
10 História de observação
1991
1964
1990 Nucleus of Sun
10.1 Na antiguidade
1952
1968
1955
1978 1945
Limb of Sun
Predefinição:Artigo principal
Modelos teóricos do desenvolvimento do Sol sugerem
que, entre 3,8 a 2,5 bilhões de anos atrás, durante o
arqueano, o Sol possuía apenas 75% do brilho atual. Com
esta potência, a energia solar recebida pela Terra não
seria suficiente para sustentar água no estado líquido, e Acredita-se que o carro solar de Trundholm seja uma escultura
portanto, vida não poderia ter desenvolvido-se durante ilustrando um importante aspecto da mitologia nórdica.
este período.[nota 5][126] Porém, estudos geológicos mos-
tram que a temperatura terrestre tem permanecido está- O conhecimento mais fundamental da humanidade sobre
vel desde o término de sua formação, e que de fato, a o Sol é esta como um disco luminoso no céu, cuja pre-
Terra era mais quente após ter completado sua formação sença acima do horizonte cria o dia, e sua ausência cria
do que no presente. O consenso entre cientistas é que a noite. Várias culturas pre-históricas e antigas acredita-
a antiga atmosfera terrestre possuía quantidades maiores vam que o Sol era uma deidade solar, ou outro fenômeno
de gases do efeito estufa (tais como dióxido de carbono, supernatural. O veneramento do Sol foi um aspecto cen-
metano e/ou amônia) do que atualmente, tornando pos- tral de civilizações como os Incas da América do Sul e
sível estocar calor suficiente para compensar pela menor os Aztecas no atual México. Vários monumentos antigos
quantidade de energia solar recebida pelo planeta.[127] foram construídos com fenômenos solares em mente; por
10.2 Desenvolvimento do conhecimento científico 13
exemplo, monumentos megalíticos podem ser encontra- uma das primeiras observações ocidentais de manchas so-
dos em Nabta Playa (no Egito), em Mnajdra (em Malta) e lares, teorizando que tais eram características na super-
em Stonehenge (no Reino Unido). Newgrange, um monte fície solar ao invés de pequenos objetos passando entre
pre-histórico construído na Irlanda, foi construído para a Terra e o Sol.[137] Manchas solares, porém, já haviam
detectar o solstício de inverno; a pirâmide de Templo de sido observadas desde a dinastia Han, com astrônomos
Kukulcán, em Chichén Itzá (no México), foi desenhada chineses mantendo documentos escritos destas observa-
para lançar sombras com o formato de serpentes subindo ções por séculos.
a pirâmide, nos equinócios de primavera e outono. Em 1672, Giovanni Cassini e Jean Richer determinaram
Durante a era do Império Romano, o aniversário do Sol a distância entre a Terra e Marte e, com os novos da-
era um feriado celebrado como Sol Invictus (“Sol não- dos, foram capazes de calcular a distância entre a Terra
conquistado”), logo após o solstício de inverno, pode ter e o Sol. Isaac Newton observou a luz solar utilizando
sido um antecedente do Natal. Com respeito a estrelas fi- um prisma, mostrando que a luz solar é feita de várias
xas, o Sol, relativo à Terra, aparenta girar uma vez por cores,[138] e em 1800, William Herschel descobriu a ra-
ano em torno da eclíptica, pelo zodíaco, fazendo com diação infravermelha, também utilizando um prisma ex-
que astrônomos gregos considerassem o Sol como um dos posto à luz solar. A descoberta foi realizada após Hershel
sete planetas (do grego planetes, que significa “perambu- ter notado os novos raios, localizados além da parte ver-
lador”), etimologia explicando o nome dos sete dias da melha da luz visível do espectro solar.[139] Durante o
semana em vários idiomas.[130][131][132] século XIX, estudos de espectroscopia avançaram signi-
ficantemente e Joseph von Fraunhofer fez as primeiras
observações de linhas de absorção no espectro solar - de-
10.2 Desenvolvimento do conhecimento ci- vido à sua descoberta, as linhas de absorção mais fortes
entífico do espectro são comumente chamadas de linhas de Frau-
nhofer. Uma observação detalhada do espectro solar re-
Uma das primeiras pessoas a oferecer uma explicação vela um número de cores desaparecidas, que aparecem
científica ou filosófica do Sol foi o antigo filósofo grego como bandas pretas.[140] Ainda não se sabe as causas de
Anaxágoras de Clazômenas, que chegou à conclusão que algumas destas bandas pretas.[140]
o Sol era uma bola enorme de metal em chamas maior A fonte de energia do Sol foi um significante mistério du-
do que até o Peloponeso, e não a biga de Hélio.[133] Por rante os primeiros anos da era científica moderna. Uma
ensinar esta heresia, Anaxágoras foi preso pelas autorida-sugestão feita por Lord Kelvin descreveu o Sol como um
des locais e condenado à morte, tendo, no entanto, sido corpo celeste líquido, em resfriamento gradual, cuja ener-
solto através da intervenção de Péricles. Eratóstenes, no gia emitida seria proveniente de uma fonte interna de
século III a.C., estimou que a distância entre o Sol e a calor.[141] Kelvin e Hermann von Helmholtz então pro-
Terra de "estádios de miríades 400 e 80 000”, cuja tradu- puseram o mecanismo de Kelvin-Helmholtz como sendo
ção é ambígua, visto que pode significar 4,08 milhões de esta fonte de calor. Porém, a idade estimada do Sol, utili-
estádios (755 mil km) ou 804 milhões de estádios (148 zando este mecanismo, foi de apenas 20 milhões de anos,
a 153 milhões de km); o último valor possui apenas uma bem menos do que a idade estimada do Sistema Solar,
pequena percentagem de diferença com o valor aceitado de no mínimo 300 milhões de anos, na época.[nota 6][141]
atualmente. No século I a.C., Ptolomeu estimou a distân- Em 1890, Joseph Lockyer, que descobriu hélio no espec-
cia entre o Sol e a Terra como Predefinição:Fmtn vezes o tro solar, propôs uma hipótese meteorítica para explicar
raio terrestre.[134] a formação e evolução do Sol,[142] onde o calor do Sol era
[143]
Contribuições árabes medievais incluem a descoberta mantido por meteoros.
de que a direção da excentricidade orbital do Sol está Foi somente em 1904 que uma solução substanciada foi
em constante mudança (o equivalente do movimento da proposta. Ernest Rutherford sugeriu desintegração radio-
Terra ao longo de uma órbita elíptica na astronomia mo- ativa no interior do Sol como a fonte de energia solar.[144]
derna), por Albatenius,[135] e Ibn Yunus recordou mais de Porém, foi Albert Einstein que forneceu a pista essencial
Predefinição:Fmtn entradas sobre a posição do Sol utili- da fonte de energia solar, através da equação E = mc².[145]
zando um grande astrolábio.[136] Em 1920, Arthur Eddington propôs que a pressão e a
Acredita-se que a primeira teoria heliocêntrica, onde o temperatura do núcleo solar poderia produzir uma rea-
Sol é o centro em torno do qual os planetas orbitam, ção de fusão nuclear, onde átomos de hidrogênio (pró-
foi proposta pela primeira vez por Aristarco de Samos. tons) são fundidos entre si formando núcleos de hélio,
Vários astrónomos babilônicos, indianos e árabes pos- resultando[146]
na produção de energia, e da perda de massa
teriormente também propuseram teorias heliocêntricas, solar. A preoponderância de hidrogênio no Sol foi
na antiguidade e na era medieval. Esta teoria foi revi- confirmada em 1925 por Cecilia Payne-Gaposchkin. O
vida no século XVI por Nicolau Copérnico. No início do conceito teórico de fusão foi desenvolvido na década de
século XVII, a invenção do telescópio permitiu observa- 1930 pelos astrofísicos Subrahmanyan Chandrasekhar e
ções detalhadas das manchas solares por Thomas Harriot, Hans Bethe, sendo o último o primeiro cientista a calcu-
Galileu Galilei, e outros astrônomos. Galileu realizou lar em detalhes as duas reações nucleares primárias que
14 10 HISTÓRIA DE OBSERVAÇÃO
que grandes ondas magnéticas emergiam em altas latitu- 11 Observação e efeitos em Terra
des solares, com estas ondas espalhando raios cósmicos
galácticos.[156] Sua última comunicação com a Terra foi
realizada em 30 de junho de 2009.
apesar da potência por unidade de área da imagem na fortemente atenuada pela camada de ozônio, e portanto,
retina ser a mesma, o calor não pode dissipar rápido o a quantidade de luz ultravioleta varia bastante com a
possível devido ao tamanho maior da imagem. Mesmo latitude, sendo parcialmente responsável por várias adap-
rápidas observações com binóculos sem filtros no meio- tações biológicas em seres vivos, incluindo variações da
dia podem causar cegueira permanente.[170] cor da pele humana em várias regiões da Terra.[175]
A observação direta de eclipses solares parciais são pe-
rigosos por causa de que a pupila dos olhos não estão
adaptados ao grande contraste de brilho: a pupila di- 12 O Sol na cultura humana
lata de acordo com a quantidade de luz total no campo
de visão, não de acordo com o objeto mais brilhante no Predefinição:Artigo principal
campo de visão. Durante eclipses parciais, a maior parte
da luz solar é bloqueada pela Lua passando à frente do
Sol, mas as partes da fotosfera não cobertas pela Lua pos-
suem o mesmo brilho de superfície do que durante um
dia normal. Neste caso, observação direta do Sol nestas
circumstâncias aumenta o diâmetro da pupila de 2 mm
para 6 mm, e neste caso, cada célula da retina exposto
à luz solar recebe cerca de 10 vezes mais luz do que ob-
servação do Sol em um dia normal, podendo lesionar ou
matar estas células, resultando em manchas de cegueira
permanente no campo de visão.[171] O perigo não é ime-
diatamente percebido por observadores inexperientes e
crianças, devido à ausência de dor, com os observadores
não notando de imediato que sua visão está sendo des-
truída. Os mesmos princípios aplicam-se para eclipses
totais do Sol, com exceção da fase de totalidade, embora
esta fase seja de curta duração, e observação direta nesta
fase deve ser realizada com cuidado.
Durante o nascer do Sol e o pôr-do-sol, a luz do Sol é Disco dedicado ao Sol Invictus.
atenuada devido à dispersão de Rayleigh e à dispersão
de Mie, através de uma passagem particularmente longa Como outros fenômenos naturais, o Sol foi um objeto
na atmosfera terrestre,[172] e condições atmosféricas tais de veneração em várias culturas ao longo da história da
como neblina, altas quantidades de pó na atmosfera e alta humanidade, sendo a origem da palavra domingo em vá-
umidade atmosférica, também podem diminuir o brilho rios idiomas. A origem da palavra “Sol” nos idiomas
do Sol em pleno dia. Nestes períodos, a intensidade do românicos e anglo-saxônicas provém do protoindo-
Sol pode diminuir o suficiente para ser visto confortavel- europeu, um antigo ancestral dos atuais idiomas indo-
mente a olho nu ou sem perigo utilizando instrumentos europeus, sendo utilizado há pelo menos cerca de três mi-
ópticos (desde que não haja risco de uma repentina mu- lênios, não possuindo nenhum significado cultural, sendo
dança nas condições atmosféricas, tal como o Sol apare- utilizada apenas para descrever a fonte de luz do céu du-
cendo de repente entre um espaço entre nuvens).[173] rante o dia.[176] “Sol” é o nome moderno da estrela em
vários idiomas além do português, tais como espanhol,
Um raro fenômeno óptico que pode ocorrer logo após
catalão, galego.[177] A moeda do Peru, o sol novo, foi
o nascer do Sol, ou antes do pôr-do-sol, que é conhe-
assim chamada em homenagem ao Sol Predefinição:Es,
cido como brilho verde. O brilho é causado pela luz do
bem como seus antecessores, o Inti (em quechua, além
Sol, este estando um pouco abaixo do horizonte, sendo
de ser o Deus solar da civilização Inca) e o sol antigo.
refracionada em direção ao observador, geralmente, atra-
Em persa, “sol” significa "ano solar".
vés de inversão térmica. A refração de luz de compri-
mento de ondas menores (violeta, azul e verde) é maior O Sol não possui um nome oficial, de acordo com a
do que aquela que ocorre em luz de comprimento de on- União Astronômica Internacional, o órgão responsável
das maiores (amarelo, laranja e vermelho). A luz violeta pela nomeação de corpos celestes.[178] Por exemplo, Sol
e azul dispersam-se mais do que a luz verde, fazendo com em inglês pode ser “Sun” ou “Sol”. Embora essa última
que a luz observada seja visto como verde.[174] forma seja aceita em inglês, não é comumente utilizada.
O adjetivo do Sol é “solar”.[179]
Luz ultravioleta do Sol possui propriedades anti-sépticas,
e pode ser utilizado no saneamento de objetos e água. No Leste da Ásia, o Sol é representado pelo símbolo
Raios ultravioleta possuem um papel importante na pro- (chinês pinyin rì, ou japonês nichi) ou , no chinês tra-
dução de vitamina D no corpo humano, embora em ex- dicional e japonês; ou , no chinês simplificado (pinyin
cesso cause queimaduras solares. A luz ultravioleta é tài yáng ou japonês taiyō). Em vietnamita, estes símbo-
los chineses são descritos como nhật e dương, respecti-
17
vamente, enquanto que a palavra vietnmanita nativa mặt [17] Predefinição:Cite journal
trời significa “face do céus”. A Lua e o Sol são associa-
[18] Predefinição:Cite journal
dos com o yin-yang, onde a Lua representa “yin” e o Sol
representa “yang”, representando opostos dinâmicos.[180] [19] Phillips, 1995, pp. 78–79
[10] A Star with two North Poles, April 22, 2003, Science @ [43] Predefinição:Cite journal
NASA.
[44] Predefinição:Cite journal
[11] Riley, Pete; Linker, J. A.; Mikić, Z., "Modeling the he-
[45] Predefinição:Cite web
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Journal of Geophysical Research (Space Physics), Vo- [46] Predefinição:Cite book
lume 107, Issue A7, pp. SSH 8-1, CiteID 1136, DOI
10.1029/2001JA000299. (Full text) [47] Predefinição:Cite book
[70] Kuroda and Manuel 1970 citado em Manuel e Hwaung [107] Predefinição:Cite journal
1983:7
[108] Predefinição:Cite journal
[71] Predefinição:Cite journal
[109] Predefinição:Cite journal
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[110] Predefinição:Cite journal
[73] Zirker, 2002, pp. 119-120
[111] Predefinição:Cite journal
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[112] Predefinição:Cite web
[75] Predefinição:Cite book
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[76] Predefinição:Cite web
[114] Predefinição:Cite journal
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[115] Predefinição:Cite web
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[117] Sun’s retrograde motion and violation of even-odd cycle
[80] Predefinição:Cite web rule in sunspot activity, J. Javaraiah, 2005.
[125] Predefinição:Cite journal [160] CNN:NASA unveils new images of the sun
[126] Predefinição:Cite journal [161] NASA’s New Eye on the Sun Delivers Stunning First Ima-
ges
[127] Predefinição:Cite journal
[162] Predefinição:Cite journal
[128] Robert Zimmerman, “What’s Wrong with Our Sun?", Sky
and Telescope August 2009 [163] Predefinição:Cite journal
[129] Título ainda não informado (favor adicionar). [164] Predefinição:Cite journal
[130] Predefinição:Citeweb Note: select the Etymology tab [165] Predefinição:Cite journal
[135] A short History of scientific ideas to 1900, C. Singer, Ox- [170] Predefinição:Cite journal
ford University Press, 1959, p. 151.
[171] Predefinição:Cite web
[136] The Arabian Science, C. Ronan, pp. 201–244 in The
Cambridge Illustrated History of the World’s Science, Cam- [172] Predefinição:Cite journal
bridge University Press, 1983; at pp. 213–214.
[173] Predefinição:Cite journal
[137] Predefinição:Cite web
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[138] Predefinição:Cite web
[175] Predefinição:Cite journal
[139] Predefinição:Cite web
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[140] Predefinição:Cite web
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[141] Predefinição:Cite journal
[178] Predefinição:Cite web
[142] Predefinição:Cite book
[179] Predefinição:Cite web
[143] Predefinição:Cite book
[180] Osgood, Charles E. “From Yang and Yin to and or but.”
[144] Predefinição:Cite web Language 49.2 (1973): 380–412 . JSTOR. 16 Nov. 2008
<http://www.jstor.org/search>.
[145] Predefinição:Cite book
• Predefinição:Link
• Predefinição:Link
17.2 Imagens
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LimbFlareJan12_lg.jpg Licença: Public domain Contribuidores: http://www.nasa.gov/mission_pages/solar-b/solar_017.html Artista
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sdo-fulldisk-670.jpg Licença: Public domain Contribuidores: NASA [1] Artista original: NASA’s SDO
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12-1.2.jpg Licença: CC BY 2.5 Contribuidores: Jastrow (2007) Artista original: Desconhecido
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300dpi_e.png Licença: CC-BY-SA-3.0 Contribuidores: Drawn by myself. The solar spectrum is the WRC spectrum provided by M. Iqbal:
An Introduction to Solar Radiation, Academic Press 1983, Table C1. The black body spectral irradiance has been computed from a black-
body spectrum for T equal 5777 K and assuming a solid angle of 6.8e-5 steradian for the source (the solar disk). Artista original: Sch
• Ficheiro:FusionintheSun.png Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/FusionintheSun.png Licença: CC-BY-
SA-3.0 Contribuidores: ? Artista original: ?
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Total_Solar_Eclipse.svg Licença: Public domain Contribuidores: Obra do próprio Artista original: Sagredo
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“other version” below).
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buidores: ? Artista original: ?
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BY-SA-3.0 Contribuidores: A redevelopment of Image:Milky Way Arms-Hypothetical.png: details about method below.
User:YUL89YYZ, User:Ctachme, Kevin Krisciunas, Bill Yenne: “The Pictorial Atlas of the Universe”, page 145 (ISBN 1-85422-025-X)
and µOR. Artista original: User:Rursus
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Center, NASA Goddard Space Flight Center. Artista original: Project leader: Dr. Jim Lochner; Curator: Meredith Gibb; Responsible
NASA Official:Phil Newman
22 17 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM
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