04 Aula 12.11.22 Estrutura Peças 2fasepenal@escoladeconcursos
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PENAL
@PROF.KLEBERPINHO
@ESCOLADECONCURSOS
SÚMULAS
CONTINUAÇÃO PEÇAS
PROCESSUAIS
Guilherme foi condenado definitivamente pela prática do crime
de lesão corporal seguida de morte, sendo-lhe aplicada a pena
de 06 anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial
fechado, em razão das circunstâncias do fato. Após cumprir 01
ano da pena aplicada, Guilherme foi beneficiado com
progressão para o regime semiaberto. Na unidade
penitenciária, o apenado trabalhava internamente em busca da
remição. Durante o cumprimento da pena nesse regime, veio a
ser encontrado escondido em seu colchão um aparelho de
telefonia celular. O diretor do estabelecimento penitenciário, ao
tomar conhecimento do fato por meio dos agentes
penitenciários, de imediato reconheceu na ficha do preso a
prática de falta grave, apenas afirmando que a conduta narrada
pelos agentes, e que teria sido praticada por Guilherme, se
adequava ao Art. 50, inciso VII, da Lei nº 7.210/84.
O reconhecimento da falta pelo diretor foi comunicado ao
Ministério Público, que apresentou promoção ao juízo da Vara
de Execuções Penais de São Paulo, juízo este competente,
requerendo a perda de benefícios da execução por parte do
apenado. O juiz competente, analisando o requerimento do
Ministério Público, decidiu que, “considerando a falta grave
reconhecida pelo diretor da unidade, impõe-se: a) a regressão
do regime de cumprimento de pena para o fechado; b) perda da
totalidade dos dias remidos; c) reinício da contagem do prazo
de livramento condicional; d) reinício da contagem do prazo do
indulto.” Ao ser intimado do teor da decisão, em 09 de julho de
2019, terça-feira, Guilherme entra em contato, de imediato, com
você, na condição de advogado(a), esclarecendo que nunca
fora ouvido sobre a aplicação da falta grave, apenas tendo
conhecimento de que a Defensoria se manifestou no processo
de execução após o requerimento do Ministério Público.
Considerando apenas as informações narradas, na condição de
advogado(a) de Guilherme, redija a peça jurídica cabível,
diferente de habeas corpus e embargos de declaração,
apresentando todas as teses jurídicas pertinentes. A peça
deverá ser datada no último dia do prazo para interposição,
considerando que, em todos os locais do país, de segunda a
sexta-feira são dias úteis. (Valor: 5,00)
Peça de interposição
- Vara de Execuções Penais de São Paulo,
- Agravo em Execução, com fundamento no Art. 197
da Lei nº 7.210/84 – Lei de Execução Penal (LEP).
- pedido de retratação por parte do juízo a quo, na
forma do Art. 589 do CPP, por analogia.
- Em caso de não acolhimento, deveria haver
requerimento de encaminhamento do feito para
instância superior, com as respectivas razões
recursais.
Peça de razões
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
1. Ausência de procedimento administrativo. Invalidade da
falta grave: Art. 118, inciso I, da LEP e Súmula 534 do STJ.
2. Invalidade da perda do tempo remido: Art. 127 da LEP;
3. Invalidade do reinicio da contagem para o livramento
condicional: Súmula 441 do STJ
4. Invalidade da interrupção para comutação: Súmula 535
do STJ
Pedidos
conhecimento e provimento
15 de julho (Enunciado 700 da Súmula de Jurisprudência do
STF)
Exercício
Pedir absolvição, nos termos do art. 386, inciso I c/c 626 do CPP
ESTRUTURA DE PEÇAS
PRIMEIRO CASO
João, 22 anos, no dia 04 de maio de 2018, caminhava com
o adolescente Marcelo, cada um deles trazendo consigo
uma mochila nas costas. Realizada uma abordagem por
policiais, foi constatado que, no interior da mochila de cada
um, havia uma certa quantidade de drogas, razão pela
qual eles foram, de imediato, encaminhados para a
Delegacia. Realizado laudo de exame de material
entorpecente, constatou-se que João trazia 25 g de
cocaína, acondicionados em 35 pinos plásticos, enquanto,
na mochila do adolescente, foram encontrados 30 g de
cocaína, quantidade essa distribuída em 50 pinos.
Após a oitiva das testemunhas em sede policial, da juntada
do laudo e da oitiva do adolescente e de João, que
permaneceram em silêncio com relação aos fatos, foram
lavrados o auto de prisão em flagrante em desfavor do
imputável e o auto de apreensão em desfavor do
adolescente.
Toda a documentação foi encaminhada aos Promotores de
Justiça com atribuição. O Promotor de Justiça, junto à 1ª
Vara Criminal de Maceió/AL, órgão competente, ofereceu
denúncia em face de João, imputando-lhe a prática dos
crimes previstos nos artigos 33 e 35, ambos com a causa
de aumento do Art. 40, inciso VI, todos da Lei nº
11.343/06. Foi concedida a liberdade provisória ao
denunciado, aplicando-se as medidas cautelares
alternativas. Após a notificação, a apresentação de
resposta prévia e o recebimento da denúncia e da citação,
foi designada a audiência de instrução e julgamento,
ocasião em que foram ouvidas as testemunhas de
acusação. Estas confirmaram a apreensão de drogas em
poder de Marcelo e João, bem como que eles estariam
juntos, esclarecendo que não se conheciam anteriormente
e nem tinham informações pretéritas sobre o adolescente
e o denunciado.
O adolescente, ouvido, disse que conhecera João no dia
anterior ao de sua apreensão e que nunca o tinha visto
antes vendendo drogas. Em seguida à oitiva das
testemunhas de acusação e defesa, foi realizado o
interrogatório do acusado, sendo que nenhuma das partes
questionou o momento em que este foi realizado.
Na ocasião, João confirmou que o material que ele e
Marcelo traziam seria destinado à ilícita comercialização.
Ele ainda esclareceu que conhecera o adolescente no dia
anterior, que era a primeira vez que venderia drogas e que
tinha a intenção de praticar o ato junto com o adolescente
somente aquela vez, com o objetivo de conseguir dinheiro
para comprar uma moto. Foi acostado o laudo de exame
definitivo de material entorpecente confirmando o laudo
preliminar e a Folha de Antecedentes Criminais de João,
onde constava uma anotação referente a crime de furto,
ainda pendente de julgamento.
O juiz, após a devida manifestação das partes, proferiu
sentença julgando parcialmente procedente a pretensão
punitiva estatal.
Fechamento
Local, 13 DE NOVEMBRO DE 2018
Advogado e n. OAB.
MONTANDO A PEÇA
SEGUNDO CASO
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO
DA 1ª VARA CRIMINAL DE BONITO-MS.
Fabrício, já devidamente identificado nos autos em
epígrafe e Tancredo, também já devidamente identificado
nos autos em epígrafe, ambos, por este advogado que ao
final lhe subscreve com base no artigo 403, §3º, do CPP
apresentar ALEGAÇÕES FINAIS POR INTERMÉDIO DE
MEMORIAIS, pelas razões de fato e de direito a seguir.
1 PRELIMINARES DE MÉRITO
1.1 ILICITUDE DO RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO
POR AUSÊNCIA DE OBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO
ART. 226, DO CPP. UTILIZAÇÃO DO INADEQUADO
MÉTODO “SHOW-UP”.
1.2. CROSS EXAMINATION. CERCEAMENTO DE
DEFESA.
...
1.3. DA NULIDADE DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
PELO DESRESPEITO À ORALIDADE DA PROVA
TESTEMUNHAL
...
1.4 AUSÊNCIA DE PERÍCIA NO FURTO QUALIFICADO
...
1.5 DA NULIDADE DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
PELO DESRESPEITO À ORALIDADE DA PROVA
TESTEMUNHAL
...
2. MÉRITO
2.1. DO CRIME DE ROUBO MAJORADO (ART. 157, §2º,
II e §2º-A, I, CP).
2.1.1. AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA.
2.1.2 AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE
.
h) Em caso de condenação, a detração penal de todo o
período em que os acusados cumpriram a medida cautelar
do recolhimento domiciliar, em respeito aos artigos 42 do
CP e 387, §2º, CPP. Por consequência, que seja fixado o
regime inicial de cumprimento de pena menos rigoroso
possível, conforme art. 33 do CP;
i) A concessão aos acusados do direito de recorrer em
liberdade com a revogação das medidas cautelares que
vêm cumprindo, haja vista que o período de cumprimento
das medidas já se arrasta por mais de 3 anos;
Termos em que pede deferimento.
Local , ___.
Advogado oab
.
.
1º Vara criminal de Cuiabá-MT
Peça cabível e fundamentação: Apelação artigo 593, I,
CPP.
PEÇA DE RAZÕES para o TJ MT
Preliminares:
Prisão ilegal. Relaxamento.
O artigo 594 do CPP que determinava tal recolhimento foi
revogado pela lei 11.719/2008, perfazendo assim uma
prisão ilegal, devendo ser relaxada.
Prisão ilegal deve ser relaxada LXV - a prisão ilegal será
imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
Ainda mais que, o art. 596 estabelece que a apelação da
sentença absolutória não impedirá que o réu seja posto
imediatamente em liberdade.
Expedição de alvará;.
Nulidade pelo cerceamento de defesa. Ordem da
audiência
Jurisprudência dos Tribunais Superiores vem defendendo
a adequação do rito da Lei nº 11.343/06 ao artigo 400 do
previsto no Código de Processo Penal.
Deve ser alegado cerceamento de defesa infringindo os
arts 5. LIV e LV , legitimando a declaração da nulidade da
audiência por força do art. 564, IV, CPP.
Mérito
Excludente de culpabilidade pelo erro de proibição Art. 21
Desclassificação do crime de tráfico para porte artigo 28
Subsidiárias de mérito.
-Pena base no mínimo legal. Não é fundamento legal
(conduta mais reprovável daquele que trafica mesmo
tendo um sustento lícito)
-Pena intermediaria. Circunstancias atenuantes. Art. 65, I
(menor de 21 anos)e III, “d”, (confissão espontânea
mesmo sendo qualificada).
-Regime menos gravoso – artigo 33.
- Conversão da PPL em PRD.
- Sursis artigo 77 CP.
.
Pedido.
Que seja relaxada a prisão ilegal expedindo o competente
alvará de soltura.
Reconhecimento da nulidade. Art. 564, IV, pelo
cerceamento de defesa.
Que seja o réu absolvido com base no artigo 386, VI do
CP
Pena base no mínimo legal.
Reconhecimento do benefício do artigo 65, incisos I e III,
“d” ambos do CP.
Regime menos gravo’so – aberto.
Conversão da PPL em PRD.
Subsidiariamente caso não convertida a aplicação do
SURSIS etário do artigo 77, do CP.
.
AGORA É COM
VOCÊ!