Sousa Et Al, 2022
Sousa Et Al, 2022
Sousa Et Al, 2022
5, e54511528560, 2022
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28560
Resumo
A proposta deste trabalho é mapear algumas das produções acadêmicas, na modalidade dissertação de mestrado,
realizadas nos últimos cinco anos com os descritores autismo e/ou Transtorno de Espectro Autista (TEA) e Educação
Infantil. Baseamo-nos na análise dos resumos de dissertações em Programas de Pós- Graduação em Educação (2016 a
2020). A pesquisa teve um caráter analítico-descritivo a partir do seguinte método: levantamento realizado nos portais
de Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Encontrado o objeto de pesquisa, fazia-se a leitura flutuante, os
processos de exploração dos textos e formatada as unidades de registro e de contexto. Em seguida, passou-se a
descrição dos núcleos de sentido. Nos resultados foram encontradas pluralidades de subtemáticas, a saber: inclusão
escolar da criança com TEA, rotina de ações de alunos autistas, relação família-escola, subjetividade materna da
criança com TEA, políticas públicas educacionais inclusivas para a criança autista, formação docente e possibilidades
de capacitações colaborativas, entre outros. De forma geral, as produções indicam que ainda há grandes dificuldades
na promoção da educação infantil inclusiva direcionada ao TEA, especialmente pela insuficiência de políticas
públicas formativas para os profissionais da educação e a pouca acessibilidade (material e arquitetônica). Por fim, o
trabalho sugere que se faz necessário avançar em políticas públicas exitosas e práticas pedagógicas mais assertivas a
esse público-alvo e que se tenha nas instituições de ensino um olhar mais específico para o investimento em todos os
âmbitos para as crianças com TEA.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista-TEA; Educação infantil; Estado de conhecimento; Ensino.
Abstract
The purpose of this work is to map some of the academic productions, in the master's dissertation modality, carried
out in the last five years with the descriptors autism and/or Autistic Spectrum Disorder (ASD) and Early Childhood
Education. We are based on the analysis of abstracts of dissertations in Graduate Programs in Education (2016 to
2020). The research had an analytical-descriptive character based on the following method: a survey carried out in the
portals of Catalog of Theses and Dissertations of the Coordination for the Improvement of Higher Education
Personnel (CAPES) and the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations. Once the research object was
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found, the floating reading was carried out, the procedures for exploring the texts were carried out, and the registration
and context units were formatted. Then, the description of the nuclei of meaning was passed. In the results, pluralities
of sub-themes were found, namely: school inclusion of children with ASD, routine activities of autistic students,
family-school relationship, maternal subjectivity of children with ASD, inclusive public educational policies for
autistic children, teacher training and possibilities collaborative training, among others. In general, the productions
indicate that there are still great difficulties in promoting inclusive education for children with ASD, especially due to
the absence of training public policies for education professionals and poor accessibility (material and architectural).
Finally, the work suggests that successful public policies and pedagogical practices need to be more assertive to this
target and that educational institutions should have a more specific look at investment in all public areas for children
with ASD.
Keywords: Autism Spectrum Disorder-ASD; Child education; State of knowledge; Teaching.
Resumen
El propósito de este trabajo es mapear algunas de las producciones académicas, en la modalidad de disertación de
maestría, realizadas en los últimos cinco años con los descriptores autismo y/o Trastorno del Espectro Autista (TEA)
y Educación Infantil. Nos basamos en el análisis de resúmenes de disertaciones en Programas de Posgrado en
Educación (2016 a 2020). La investigación tuvo un carácter analítico-descriptivo basado en el siguiente método: una
encuesta realizada en los portales de Catálogo de Tesis y Disertaciones de la Coordinación para la Perfeccionamiento
del Personal de Educación Superior (CAPES) y la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones. Una vez
encontrado el objeto de investigación, se realizó la lectura flotante, se realizaron los procedimientos de exploración de
los textos y se formatearon las unidades de registro y contexto. Luego, se pasó a la descripción de los núcleos de
significado. En los resultados se encontraron pluralidades de subtemas, a saber: inclusión escolar de niños con TEA,
actividades rutinarias de alumnos autistas, relación familia-escuela, subjetividad materna de niños con TEA, políticas
públicas educativas inclusivas para niños autistas, formación de docentes y posibilidades de formación colaborativa,
entre otros. En general, las producciones indican que aún existen grandes dificultades para promover la educación
inclusiva de los niños con TEA, especialmente por la ausencia de políticas públicas de formación para los
profesionales de la educación y la escasa accesibilidad (material y arquitectónica). Finalmente, el trabajo sugiere que
las políticas públicas y las prácticas pedagógicas exitosas deben ser más asertivas a este objetivo y que las
instituciones educativas deben tener una mirada más específica a la inversión en todas las áreas públicas para los
niños con TEA.
Palabras clave: Trastorno del Espectro Autista-TEA; Educación infantil; Estado del conocimiento; Enseñanza.
1. Introdução
As pesquisas sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm avançado nas diversas áreas do conhecimento: seja no
campo das ciências Humanas, seja na área da Saúde, com destaque para os estudos da criança autista. O autismo ou TEA é
identificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, com um conjunto de comportamentos atípicos, e.g.: déficit na
interação social, na comunicação e na linguagem. A criança autista frequenta diferentes contextos, como a escola de educação
infantil, considerada um microssistema da sociedade que pode possibilitar desenvolvimento e aprendizagem.
O artigo tem o objetivo de mapear as produções acadêmicas na modalidade dissertações de mestrado produzidas em
Programas de Pós Graduação na área da Educação que tragam como objeto de pesquisa o Transtorno do Espectro Autista e
Educação Infantil. Nesse sentido, optamos pela estrutura do presente estudo trazer, por primeiro, uma discussão introdutória
sobre o tema em questão e, em seguida, apresentamos o levantamento realizado com as incursões dos principais elementos
O TEA apresenta como principais características, comprometimento da interação social, da comunicação verbal e não
verbal e comportamento restrito e repetitivo. O déficit interacional e na comunicação tem um conjunto de comportamento que
variam desde a dificuldade de iniciar ou dar continuidades nas interações, pouco ou falta de contato visual, dificuldade de
partilhar emoções, atraso ou ausência na linguagem, dificuldade de compreensão da fala e comportamentos atípicos de
comunicação não verbais (American Psychiatric Association – APA, Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais - DSM-V 2013).
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Em 2012, o Brasil instituiu a Lei Federal 12.764/2012 ou Lei Berenice Piana, que instaurou a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, um marco legislativo na defesa dos direitos das pessoas
com autismo. Essa lei garantiu em seu bojo o acesso às ações e serviços de saúde, como o diagnóstico precoce, o atendimento
multiprofissional, a nutrição adequada e a terapia nutricional, os medicamentos e as informações que auxiliem no diagnóstico e
no tratamento. Também estão previstos o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, à moradia, ao mercado de trabalho
e à previdência e assistência social. Ressalta-se que para garantir tais direitos o poder público poderá firmar contrato de direito
público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado. Garante também, o acesso à Educação, nas classes comuns de
ensino regular o direito ao acompanhante especializado durante as atividades na escola, com garantia ao direito à matrícula de
alunos com autismo na rede regular de ensino, cabendo aos gestores a não recusa destes.
Em 2013, a American Psyquiatric Association (APA), no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM-V) passou a denominar o autismo e outros transtornos de Transtornos do Espectro Autista (TEA), caracterizado por um
transtorno do desenvolvimento neurológico, presente desde o nascimento ou começo da infância, com as seguintes
especificidades:
1) Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de
todas as maneiras seguintes: a. Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social;
b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados
para o estágio de desenvolvimento.
2) Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das
maneiras citadas a seguir: a. Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais
incomuns; b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c. Interesses restritos,
fixos e intensos.
3) Os sintomas devem estar presentes no começo da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as
demandas sociais excedam o limite de suas capacidades (APA, DSM-V, 2013)
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escolares ainda de modo embrionária. Desde então, é comum encontrarmos na educação infantil crianças público-alvo da
educação especial (PAEE), dentre elas as crianças com TEA ou autismo e uma demanda de oferecer respostas educativas às
suas necessidades específicas, com estratégias da educação especial para auxiliar no trabalho pedagógico (Paniagua &
Palácios, 2007).
Por sua vez, a Educação Infantil busca acolher as vivências e conhecimentos das crianças, a partir do princípio do
educar e cuidar (Kramer, 2005). A proposta pedagógica das escolas de educação infantil intenciona a construção de novas
aprendizagens, a ampliação de experiências e a aquisição de competências das crianças. Nessa direção, na atualidade as
creches e pré-escolas fundamentadas em uma proposta de educação inclusiva, devem proporcionar a estimulação e meios para
aprendizagem de crianças público-alvo da educação especial e para o desenvolvimento de suas potencialidades (Base Nacional
Comum Curricular- BNCC, 2018).
Para Lopez (2011), ter consciência da singularidade dos estudantes da educação especial e suas demandas específicas
é um dos papéis dos atores que constroem as comunidades escolares (professores, gestores, coordenadores, outros
funcionários, famílias e alunos). A tomada de consciência leva a escola a um espaço inclusivo e a disponibilidade dos
processos de ensino-aprendizagem ao alcance de todos, com a construção de diferentes conhecimentos mediados pelos
integrantes da comunidade escolar.
Na educação do grupo alvo da educação especial se faz necessário pensar em políticas públicas inclusivas que sejam
assertivas e proporcionem não só o acesso, mas condições de permanência. Segundo Glat e Pletsch (2011) apesar do discurso
de inclusão, a política de educação inclusiva é complexa e apresenta problemas que dificultam as práticas cotidianamente.
Nessa perspectiva, a inclusão na Educação Infantil para as crianças com TEA é um desafio a ser vencido, pois, para ocorrer,
por certo, também, deve pensar que o suporte pedagógico seja sólido para a garantia do direito educacional à criança com
TEA.
De forma geral, a educação de criança do espectro autista se direciona para um planejamento com métodos didático-
pedagógicos e recursos específicos, como o TEACCH, a comunicação Suplementar ou Alternativa (CSA) e o ABA. O
TEACH, utilizado para comunicação em crianças não oralizadas usa estímulos visuais e audiovisuais, com o uso de símbolos,
no direcionamento de comportamentos até a autonomia da criança (Orrú,2011; Cardoso et al., 2021).
O atendimento educacional na infância tem como uma das funções potencializar o desenvolvimento em diferentes
áreas (física, cognitiva, emocional e social), no princípio básico do cuidar e educar. Um dos espaços de convivência de
crianças com TEA sãos as pré-escolas. Nessa direção, Oliveira (2021) sugere que a Educação Infantil inclusiva pode
proporcionar um ambiente positivo com experiências planejadas para crianças com TEA. Ainda, Cardoso et. al., (2021)
afirmam que o cenário da educação infantil pela via da estética, do lúdico, da imaginação e da criatividade, com a utilização de
tinta, areia, massa, cola papel e diversos estímulos táteis e visuais é possível trabalhar a inclusão de crianças com TEA,
amenizando os possíveis déficits de comunicação e interação.
A dimensão social é um dos aspectos a ser trabalhado desde a primeira infância na educação de crianças autistas sendo
a escola um dos espaços para trabalhar essas competências e diminuir o déficit interativo. A interação entre pares em
ambientes educacionais de crianças oportuniza o desenvolvimento de competências, e.g.: solução de conflitos e problemas,
compartilhamento de ideias e atividades, a troca de papeis, a construção de valores e conhecimentos, o brincar. Para os autores
a inclusão escolar permite a interação entre crianças e pode ampliar os repertórios de habilidades sociais, a aceitação de outras
crianças e o aumento nas brincadeiras (Sanini et al., 2013).
Logo, esse artigo tem o objetivo de mapear as produções acadêmicas do tipo dissertações dos Programas de Pós-
Graduação em Educação nos últimos cinco anos (período de 2016 a 2020) sobre a temática - autismo ou TEA e educação
infantil. A relevância da pesquisa está em identificar as produções com seus eixos temáticos emergentes sobre o TEA e
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Educação Infantil, contribuir com discussões sobre a temática a partir do estado de conhecimento e identificar as continuidades
e as fragilidades nas pesquisas ora exposta.
2. Metodologia
A pesquisa tem a proposta de apresentar uma reflexão de natureza bibliográfica ao modo das pesquisas sobre o estado
do conhecimento. Esta modalidade de levantamento possui um caráter bibliográfico e possibilita um mapeamento de
produções científicas sobre uma temática abordada num determinado período de tempo. No presente estudo, realizamos um
levantamento das pesquisas brasileiras realizadas em Programas de Pós Graduação em Educação na modalidade dissertação de
mestrado com um recorte para o período de 2016 a 2020, correlacionadas à temática TEA ou autismo na Educação Infantil.
Justifica-se, a priori, o uso da pesquisa em função de que “é requerida quando não se dispõe de informação suficiente
para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não pode ser
adequadamente relacionada ao problema” de livre escolha dos pesquisadores (Gil, 2002, p. 17). Por certo, entendemos que a
pesquisa científica é tida e caracterizada por diversas modalidades e moldadas segundo a necessidade do objeto da
investigação, e, neste estudo, optou pela pesquisa bibliográfica que é uma dessas modalidades, onde a mesma é concebida por
diversos autores, dentre os quais destacamos Marconi e Lakatos (2003), Gil (2002) e Fonseca (2002). Nesse sentido, fazemos a
caracterização usando a seguinte definição da pesquisa bibliográfica:
[...] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica,
que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se
baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher
informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (Fonseca, 2002, pp.
32).
No campo da pesquisa bibliográfica há diversos tipos, técnicas e instrumentos para se fazer pesquisa, dentre os quais,
optamos para o presente estudo o estado do conhecimento, que segundo Morosini e Fernandes (2014), caracterizam a partir da
seguinte técnica: identificação, registro, categorização que remete a uma síntese reflexiva sobre a produção científica em um
determinado período de em uma área de conhecimento específico. E, ainda, comumente este levantamento ocorre nos
periódicos, livros, teses, dissertações e livros, ou seja, “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos” (Gil, 2002, p. 44). Ademais, Gentil e Lacerda (2016) apontam a relevância do
estado de conhecimento na avaliação de continuidades e descontinuidades teórico-metodológicas em uma área de
conhecimento.
Na pesquisa de caráter analítico-descritivo utilizamos um processo metodológico em que delimitamos os critérios e
procedimentos adotados. Baseamo-nos na análise de resumos de dissertações publicadas na área da Educação no Brasil no
período de 2016 a 2020 utilizando como descritor - Autismo ou TEA e Educação Infantil. Nessa direção, buscamos mapear,
interpretar e organizar as produções acadêmicas na área nos últimos cinco anos. O levantamento foi realizado no Catálogo de
Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES e Biblioteca Digital Brasileira
de Teses e Dissertações (BDTD).
Os procedimentos metodológicos partiram de técnicas/etapas configuradas a partir dos estudos de Gil (2002) e de
Lakatos e Maconi (2003), conforme demonstra a Figura 1:
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Figura 1. Esquema com a descrita das etapas percorridas para o alcance dos objetivos do presente estudo.
Levantamento Bibliográfico
Aprofundamento e ampliação do
levantamento bibliográfico
Fonte: Autores.
A partir do esquema acima delineado, foi possível, inicialmente, a definição dos descritores: autismo ou TEA e
educação infantil. A partir desses descritores, fizemos o levantamento descritivo e quantitativo dos resumos das dissertações
junto aos portais Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES
e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do período de 2016 a 2020 em Programas de Pós-Graduação
em Educação. Encontrado o objeto de pesquisa, tomava-se aquela produção para posterior leitura mais fina e eram formatados
os principais elementos dos resultados correlacionados aos descritores buscados, com uma análise descritiva do material. Na
organização dos dados, especificamos o objetivo, o percurso metodológico e os resultados. Em seguida, apresentamos uma
interpretação das tratativas sobre o autismo e de como eram abordadas nas categorias conceituais nos resultados e discussão.
3. Resultados e Discussão
Para localização das pesquisas utilizamos os descritores, autismo ou Transtorno do Espectro Autista -TEA e Educação
infantil. Foram encontradas seis dissertações nos Programas de Pós- Graduação em Educação no período de 2016 a 2020,
configurando-se o corpus analítico da pesquisa e formado pelas seguintes produções: Almeida (2016), Vieira (2016), Fiorini
(2017), Ferreira (2017), Souza (2019) e Oliveira (2019).
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Nas dissertações, os autores enfocaram as seguintes subtemáticas: inclusão escolar da criança com TEA, rotina de
atividades de alunos autistas, relação família-escola, subjetividade materna da criança com TEA, políticas públicas
educacionais inclusivas na educação infantil para a criança autista, formação docente e as capacitações colaborativas,
interações e participação compartilhada e intervenções especializadas.
Nos trabalhos foram encontradas as seguintes características metodológicas: das seis dissertações, cinco associaram
pesquisa bibliográfica e levantamento de campo e uma fez somente pesquisa bibliográfica e documental. De forma geral, as
dissertações eram abordagens qualitativas. Os principais instrumentos de levantamento de dados foram entrevistos e
observação. Uma dissertação fez um delineamento experimental. Na fundamental conceitual os autores mais citados sobre o
TEA foram: Bosa, Schwartzman, Klin e Shmidt. E sobre educação infantil, os autores mais mencionados foram Kramer,
Kishimoto, Kuhlmann Jr., Rosemberg e Zabalza.
A seguir, no Quadro 1, apresentamos as dissertações com indicativo autoria, título, objetivos, método e resultados.
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Quadro 1. Dissertações encontradas com foco nos descritores acima mencionados, entre 2016 a 2020, produzidas nos
Programa de Pós-Graduação em Educação, Brasil, 2020.
Título/autoria Objetivo Método Resultados
1.Políticas públicas Analisar as políticas Abordagem qualitativa e Há disparidade entre a Lei, que assegura o direito à educação de
educacionais inclusivas públicas educacionais descritiva. Utiliza como qualidade para as crianças com TEA e o serviço educacional
para a criança com inclusivas para a fonte de informação a ofertado. Indicam: a falta de profissional de apoio especializado, a
transtorno do espectro do criança com TEA na pesquisa documental e necessidade de construção de Instituições de Educação Infantil para
autismo na educação Educ. Infantil da rede bibliográfica. E a análise atender o quantitativo de crianças estabelecidos no Plano Municipal
infantil na cidade de municipal de conteúdo no tratamento de Ensino e a necessidade de formulação de políticas públicas
Manaus. VIEIRA, G.L. de dados. efetivas para o serviço de estimulação essencial/precoce.
2016
2.A comunicação casa- Verificar como ocorre Para a escola a comunicação ideal é por agenda. Para as mães essa
escola no contexto da a comunicação casa- forma de comunicação é inadequada. A escola tenta envolver a
inclusão de pessoas com escola no contexto do família nas atividades e rotina da escola como forma de
TEA ALMEIDA, T. 2016 TEA comunicação, porém para os professores é sempre de cunho
acadêmico. A comunicação casa-escola é insuficiente
3.O aluno com Caracterizar a rotina Participantes: sete alunos A análise da rotina nas escolas de educação infantil permitiu
Transtornos do Espectro de atividades do aluno com TEA, suas professoras identificar a participação de crianças com TEA em diferentes
do Autismo na Educação com TEA no contexto e cuidadoras. Lócus: atividades: como conteúdos dirigidos pelo professor e o brincar. A
Infantil: caracterização da da Educação Infantil escolas de Educação observação permitiu a identificação das habilidades apresentadas
rotina escolar. FIORINI, Infantil da rede municipal. pelos alunos e as dificuldades que ainda são encontradas nas escolas.
B. S. 2017 Levantamento de dados:
entrevista, observação e
Escala de Avaliação de
Traços Autísticos (ATA).
Para tratamento foi
utilizado a análise de
conteúdo
4. Inclusão do aluno com Analisar o tipo de Abordagem qualitativa, do Para as professoras é necessário facilitar a interação da criança com
TEA, além da formação de tipo estudo de caso. autismo com seus pares. Percebem a necessidade de aprofundarem a
identificação das professoras que atuam Realizou-se um compreensão sobre as necessidades educativas e de aprendizagem.
habilidades apresentadas em uma Unidade levantamento bibliográfico Também, querem ter acesso a cursos e oficinas e de preparação de
pelos alunos e as Municipal de e documental. Técnica de recursos para crianças com TEA. Não se sentem preparadas para
dificuldades que ainda são Educação Infantil pesquisa: questionário e a atuar junto a crianças com TEA por desconhecerem particularidades
encontradas nas escolas. (UMEI) na formação entrevista da deficiência e não terem recebido formação específica sobre a
FERREIRA, R. F. A. 2017 inicial e ao longo da inclusão de crianças com TEA.
sua trajetória
profissional que e
como elas avaliam a
formação na inclusão
de crianças com TEA
5. Autismo e inclusão na Avaliar a eficácia de Delineamento de pesquisa Aumento na frequência de comportamentos mediadores da docente e
educação infantil: efeitos uma proposta quase-experimental as mudanças qualitativas no desempenho do aluno foram registrados
de um programa de pedagógica de intrassujeito, foi utilizado após o programa de capacitação.
intervenção colaborativa intervenção escolar, de para mensurar os efeitos do
nas práticas pedagógicas cunho colaborativo, na programa de capacitação
dos professores. SOUZA, escolarização de uma no comportamento
M. G.2019 criança com TEA, mediador do professor,
regularmente foram avaliados os efeitos
matriculada no Ensino da mediação docente no
Infantil desempenho acadêmico e
funcional do aluno.
6. A inclusão da criança Compreender aspectos Estudos de casos de duas As expressões simbólico-emocionais das mães imbrica-se a aspectos
com autismo na educação configuracionais mães de crianças na da história de vida e qualidade das relações interpessoais nos
infantil: compreendendo a constituintes da Educação Infantil com contextos família, escola e comunidade. Há uma tensão entre
subjetividade materna subjetividade da mãe, diagnóstico recente de subjetividade individual e social, com surgimento de novas
OLIVEIRA, S.R. 2019 ante a experiência de autismo. organizações subjetivas, o que favorece novos sentidos da ação de
maternar uma criança maternar uma criança com autismo. As vivências simbólico-
com diagnóstico emocionais são constituídas cultural e historicamente ao longo da
recente de autismo e vida, o que explica as singularidades do fenômeno nos indivíduos. A
em inclusão na produção de sentidos subjetivos está relacionada ao social, a
Educação Infantil a valorização do outro familiar e do outro social sobre a atuação como
partir da perspectiva mãe. Na subjetividade social há a valorização de aspectos culturais
da Teoria da subjetivados dos espaços de atuação da mãe (família, escola e
Subjetividade de comunidade) ligadas ao preconceito e a iatrogenia social do
González Rey diagnóstico de autismo.
Fonte: Autores.
Escolhemos duas dissertações para tecer o diálogo sobre elas, a primeira denominada: o aluno com Transtornos do
Espectro do Autismo na Educação Infantil -caracterização da rotina escolar de Fiorini (2017) e a segunda com o título Autismo
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e inclusão na educação infantil - efeitos de um programa de intervenção colaborativa nas práticas pedagógicas de Souza
(2019).
Fiorini (2017) em seu trabalho buscou caracterizar a rotina de atividades do aluno com TEA no contexto da Educação
Infantil. Os participantes envolvidos foram alunos com TEA, cuidadoras e professoras da Educação Infantil da rede municipal
de ensino. A autora em seus resultados afirma que apesar dos avanços nas políticas educacionais, a escola ainda apresenta
muitas dificuldades na inclusão de crianças autistas e também na comunicação destes sujeitos. Apontou nos resultados a
importância do planejamento individualizado à criança com TEA, indicou a participação de crianças com TEA nas atividades
dirigidas na sala e em outros ambientes. Além disso, observou que algumas crianças autistas compartilhavam as atividades a
partir da orientação da professora/cuidadora, outras não participavam destas atividades e nem atendiam as orientações da
professora/cuidadora, com prejuízos na comunicação, na interação social, no comportamento e na atenção compartilhada.
Sugere que poderia haver maior envolvimento das crianças com TEA e maior atenção compartilhada (AC) se houvesse a ação
de profissionais especializados.
Destacamos a categoria conceitual atenção compartilhada (AC) de crianças com TEA. A literatura da área indica que
na AC há a coordenação de atenção entre dois parceiros sociais direcionadas a um terceiro referencial externo e é um marco no
desenvolvimento infantil; crianças com TEA podem apresentar comprometimento nessa habilidade. Estudos apontam ser
possível o uso de estratégias metodológicas que estimulam as interações e AC, indo além do déficit de interação de crianças
autistas. Nas estratégias metodológicas a sugestão é envolver não só as funções cognitivas das crianças, mas também, as
experiências diversas em que as crianças com TEA dão um significado e sentido (Nunes & Silva, 2019; Zanon et al., 2015).
A dissertação de Souza (2019) com o título autismo e inclusão na educação infantil: efeitos de um programa de
intervenção colaborativa nas práticas pedagógicas dos professores, teve como objetivo avaliar a eficácia de uma proposta
pedagógica de intervenção escolar, de cunho colaborativo, na escolarização de uma criança com TEA na educação infantil. A
autora afirma que sucesso ou fracasso educacional de crianças com TEA está diretamente ligado à formação docente.
Evidencia lacunas no ensino-aprendizagem de crianças com TEA e sugere a parceria e consultoria colaborativa no processo de
capacitação de profissionais da escola. Essas mediações (parceria e capacitação) devem envolver as ações da professora nas
interações professor-criança e criança-criança, além de orientações sobre adaptações curriculares no planejamento escolar.
Nos resultados, Souza (2019) indica que sejam realizadas flexibilizações curriculares para o aluno com TEA. O
planejamento e a organização de estratégias de ensino precisam ser adequados à demanda específica. Concordamos com a
autora sobre o uso da flexibilização curricular para o sucesso de práticas inclusivas. Pesquisas como as de Gomes et. al. (2017)
e Windholz (2016) apontam a flexibilização curricular como um caminho a ser adotado na educação inclusiva, devendo estar
inserindo no projeto pedagógico e no planejamento da coordenação e dos professores, uma dimensão essencial para o
desenvolvimento e aprendizagem de crianças autistas.
Nessa perspectiva, concordamos com os autores sobre a possibilidade de flexibilização curricular, com modificações
de pequeno porte realizadas no planejamento com a turma até a utilização de planos individualizados para crianças com TEA.
Acrescentamos que a flexibilização curricular pode ser realizada a partir de uma perspectiva interdisciplinar, com a utilização
de outras áreas de conhecimento com a arte-educação. Esta (arte-educação) pode influenciar positivamente no
desenvolvimento e aprendizagem da criança, com a possibilidade de vivenciar experiências e oportunidades sensoriais,
cognitivas e afetivas, em uma inter-relação com intervenções terapêutico-pedagógicas de crianças com TEA (Cardoso, Sousa,
Oliveira, 2021).
Estamos de acordo que a Arte pode contribuir na inclusão da criança com TEA. Para Fernandes (2010) características
do autismo, como a dificuldade de comunicação e de interação podem ser amenizadas por meio das atividades artísticas como
as artes visuais ou à música. O lúdico, da imaginação e da criatividade pode ser estimulado pelas linguagens artísticas.
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Research, Society and Development, v. 11, n. 5, e54511528560, 2022
(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28560
Souza (2019) em sua dissertação sugere a necessidade de programa de capacitação de professores. Compreendemos
que em uma política inclusiva eficaz se faz necessária à formação docente, uma questão importante no processo de inclusão de
crianças com TEA.
Apesar da política educacional inclusiva estar vigente desde os idos de 1990, a inclusão escolar de crianças com TEA
ainda se constitui como um desafio para os profissionais da educação, com destaque para dificuldade de formação qualificada
de professores para o atendimento de crianças com TEA. O processo de formação docente envolve uma formação inicial e
continuada. Na formação inicial pensamos ser fundamental no currículo uma quantidade maior de componentes curriculares na
área da educação especial. Oliveira (2016) ao discutir sobre a estrutura curricular nos cursos de licenciatura sugere a oferta de
mais conteúdo, disciplinas e metodologias na temática Educação Especial na perspectiva da inclusão escolar.
4. Considerações Finais
De modo geral esse estudo buscou fazer um levantamento das dissertações produzidas entre 2016 a 2020 em
Programas de Pós-Graduação na área da Educação, na temática: criança com TEA e educação infantil, proporcionando o
mapeamento e reflexões sobre o atendimento a criança com autismo na educação infantil.
As produções indicam que é premente políticas educacionais mais eficientes com ações educativas e práticas
pedagógicas mais assertivas para esse público-alvo. Cabe salientar que a amostra de estudos analisada é somente um recorte
das pesquisas realizadas sobre o autismo ou TEA e educação infantil. Nos resultados a análise permitiu reflexão sobre os
trabalhos acadêmicos do tipo dissertação. Os dados sugerem que é preciso avançar em estudos sobre políticas públicas
educacionais e as práticas educativas direcionadas ao público-alvo da educação especial.
No contexto da Educação Infantil inclusiva, é preciso investir no desenvolvimento profissional docente, em específico
a formação em serviço, considerando as condições materiais, psicológicas, culturais e arquitetônicas.
Sugerimos o aumento de pesquisas que tratem sobre o processo formativo de professores para atuar com crianças
autistas; bem como, estudos e discussões sobre o trabalho pedagógico e as possibilidades assertivas na educação de crianças
com TEA na fase pré-escolar.
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