Água Fria Sistemas de Distribuição
Água Fria Sistemas de Distribuição
Água Fria Sistemas de Distribuição
HIDRÁULICAS
Eliane Conterato
Lélis Espartel
Vinicius Simionato
Revisão técnica:
Shanna Trichês Lucchesi
Mestre em Engenharia de Produção (UFRGS)
Professora do curso de Engenharia Civil (FSG)
ISBN 978-85-9502-096-2
Introdução
O abastecimento de água sempre foi uma preocupação do ser humano.
Desde a antiguidade, as civilizações se acomodavam próximas a manan-
ciais e preocupavam-se com a manutenção da qualidade da água que
abastecia a população. Grandes obras foram construídas para permitir
o transporte da água de forma eficiente desde seu manancial até o con-
sumo, com destaque para os Aquedutos Romanos que forneciam água
corrente constante para abastecimento.
Hoje as edificações são projetadas para assegurar o abastecimento
de água potável de modo intermitente aos ocupantes. Ao longo das
últimas décadas, exigências técnicas foram estabelecidas a fim de garantir
higiene, segurança e conforto aos usuários.
Para que, ao abrir a torneira de nossa casa, a água escoe com quali-
dade e quantidade suficiente, um projeto foi desenvolvido com base no
conhecimento de componentes do sistema e de parâmetros de projeto.
Cada componente, desde a saída da rede pública até o reservatório e,
posteriormente, até o ponto de utilização, faz parte do sistema predial
de distribuição de água fria.
Neste capítulo você vai conhecer as principais possibilidades de
abastecimento do sistema de água fria e como é feita a distribuição em
uma edificação.
Coluna de distribuição
(sentido ascendente de distribuição)
VR
Distribuidor público
Barrilete inferior
reservatórios intermediários;
válvula redutora de pressão no pavimento térreo; e
válvula redutora de pressão em pavimento intermediário.
Reservatório
superior
Reservatório
Válvula intermediário
Bombas
Térreo Térreo Térreo
Reservatório duplo
Figura 7. Soluções para o caso de edifícios altos: a) válvula redutora de pressão em andar
intermediário; b) reservatório intermediário; e c) válvula redutora de pressão no térreo.
Fonte: Botelho e Ribeiro Jr. (2011, p. 9-11).
Para saber mais sobre o golpe de aríete, leia o texto “Golpe de aríete: como eliminar
esse problema” (VRP PREMIUM, 2017).
https://goo.gl/ThFEi5
(Continua)
(Continuação)
Para saber mais sobre a terminologia, consulte a norma ABNT NBR 5626:1998 “Instalação
predial de água fria”.
Registro
Muro Hidrômero
Abrigo do cavalete
Caixa para
registro de
calçada
Rua
Cavalete
Rede pública
de água
Ramal predial
Para saber mais sobre medição individualizada no caso de edifícios antigos leia o texto
“Lei do hidrômetro: como ficam os prédios antigos?” (SANTOS, 2016).
Tubulação de limpeza
https://goo.gl/KiGRJ8
a) b)
Caixa acoplada
ramal
coluna
sub-ramal
Leituras recomendadas
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MACINTYRE, A. J. Instalações hidráulicas prediais e industriais. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2010.