Região Hidrografica Do Rio Turiaçu
Região Hidrografica Do Rio Turiaçu
Região Hidrografica Do Rio Turiaçu
Agosto de 2010
Nota Prvia
O documento uma verso preliminar e prospectiva. Pretende apenas sinalizar o potencial e subsidiar a deciso de desenvolver estudo detalhado.
Sinopse
O presente documento pretende ser um MEMORIAL indicativo sobre a regio hidrogrfica do rio Turiau e apresentar uma VISO sobre as possibilidades de desenvolver a regio num horizonte de vinte anos. Apresenta informao sntese preliminar da situao geogrfica, administrativa, demogrfica, infra-estrutura fsica, econmica, de uso atual e condio ambiental, Estabelece inteno de promover desenvolvimento da regio observando a necessidade de estabelecer um cronograma para um perodo de vinte anos. Descreve possibilidades de interveno no sistema hidrolgico rios lagos campos mar, e sinaliza possveis localizaes Descreve expectativas de operao hidroviria e de prestao de servios porturios, mediante transbordo balsa navio ocenico, que possam caracterizar porto organizado. Estabelece expectativas de uso potencial para as atividades integradas agropecuria-florestais e quantifica matrias primas para beneficiamento e indica respectivas demandas de transporte e armazenagem Indica agroindstrias estruturantes que agregaro valor s matrias primas e estabelece a expectativa de quantidade de produtos produzidos e indica respectivas demandas de transporte e armazenagem Aborda questo da governana salientando a importncia de ter os municpios, atravs de secretarias de agricultura e de meio ambiente, como principais agentes de mudana. Estabelece quadro cronolgico para o crescimento das agroindstrias estruturantes. Aponta atividades indiretas que tero significativo desenvolvimento. Aborda questo da governana. Por ltimo estabelece necessidade de informaes criticas que precisam ser aprofundadas para consolidar ou revisar as expectativas de desenvolvimento apresentadas, Essas informaes, num primeiro momento em forma preliminar, sero obtidas mediante contratao de servios tcnicos especializados. Com os conhecimentos obtidos, poder ento formatar termo de referencia para elaborar Plano de Desenvolvimento para a Regio Hidrogrfica do Rio Turiau
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Sumrio
ndice analtico
NOTA PRVIA ................................................................................................................2 SINOPSE...........................................................................................................................2 SUMRIO.........................................................................................................................3 EQUIPE TCNICA .........................................................................................................5 REGIO HIDROGRFICA DO RIO TURIAU........................................................7 INSERO GEOGRFICA ADMINISTRATIVA ..................................................................8 MUNICPIOS .................................................................................................................10 Populao................................................................................................................10 Produto Interno bruto..............................................................................................12 Produo de Gros..................................................................................................13 Pecuria existente....................................................................................................14 Produo extrativista...............................................................................................16 GEOMORFOLOGIA, SOLO, VEGETAO E PLUVIOMETRIA .........................................17 Superfcies e Tabuleiros na floresta ombrfila........................................................17 Baixada Maranhense ...............................................................................................17 Tabuleiros Costeiros Maranhenses .........................................................................17 BALANO HDRICO .....................................................................................................17 REAS INDGENAS .......................................................................................................19 UNIDADES DE CONSERVAO .....................................................................................19 USO ATUAL ..................................................................................................................19 FISIOGRAFIA ................................................................................................................22 RIO TURIAU...............................................................................................................24 HIDROLOGIA ...............................................................................................................24 INTERVENES NA BACIA HIDROGRFICA .................................................................25 ECLUSAS INTERVENO ESTRATGICA ...................................................................26 A jusante de Santa Helena .......................................................................................26 A montante dos lagos...............................................................................................27 BAA DE TURIAU......................................................................................................27 USO ATUAL DA BAA ....................................................................................................27 SERVIO PORTURIO ..................................................................................................29 OS PRODUTOS PARA EXPORTAO .............................................................................29 A HIDROVIA .................................................................................................................30 LIMITAES ................................................................................................................30 TRECHOS DA HIDROVIA ..............................................................................................31
Entre a BR 316 e os lagos ................................................................................................. 33 Trecho do Mdio Turiau ................................................................................................. 33 Trecho do Baixo Paru...................................................................................................... 33
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EMBARCAES CONSIDERADAS ..................................................................................33 EXPLORAR A POTENCIALIDADE ATUAL ......................................................................36 CRONOGRAMA DE VIABILIZAO ...............................................................................36 DESENVOLVIMENTO AGROINDUSTRIAL...........................................................36 INTEGRAO AGRA FLORESTAL E PECURIA .............................................................36 ESTIMATIVA DE PRODUO MATRIAS PRIMAS .........................................................37 AGROINDSTRIAS ESTRUTURANTES ...........................................................................37 Unidade de Babau..................................................................................................38 Unidade de Pellet de Eucalipto ...............................................................................39 Unidade de Macaba...............................................................................................40 QUANTIDADE E CRONOGRAMA DE IMPLANTAO DOS MDULOS ............................41 LOCALIZAO DAS INDSTRIAS ESTRUTURANTES .....................................................41 PRODUTOS PARA EXPORTAO ..................................................................................43 OUTRAS ATIVIDADES ESTRUTURANTES ...........................................................43 COOGERAO .............................................................................................................43 CONSTRUO CIVIL ....................................................................................................44 CONSTRUO EMBARCAES ....................................................................................44 SERVIOS TRANSPORTE RODOVIRIO........................................................................44 SERVIOS DE NAVEGAO E PORTURIOS .................................................................44 GOVERNANA.............................................................................................................44 POLTICA .....................................................................................................................45 INSTITUCIONAL ...........................................................................................................46 AMBIENTAL .................................................................................................................46 EMPRESARIAL .............................................................................................................46
ndice de tabelas
Tabela 1 Regies administrativas populao crescimento .........................................8 Tabela 2 Populao por Municpio ............................................................................10 Tabela 3 Populao dentro da Regio hidrogrfica .................................................11 Tabela 4 PIB por municpio........................................................................................12 Tabela 5 produo de gros........................................................................................13 Tabela 6 pecuria de grande porte ............................................................................14 Tabela 7 pecuria de mdio e pequeno porte ............................................................15 Tabela 8 extrao vegetal............................................................................................16 Tabela 9 - expectativa de Uso Atual..............................................................................22 Tabela 10 caractersticas da frota ..............................................................................35 Tabela 11 trechos composio distancias velocidades tempo ..................................35 Tabela 12 Disponibilidade de matria prima ............................................................37 Tabela 13 implantao de mdulos agroindstrias ..................................................41 Tabela 14 produtos destinados exportao ............................................................43
ndice de Ilustraes
Ilustrao 1 - regies hidrogrficas do MA....................................................................7 Ilustrao 2 - municpios e rede viria............................................................................9 Ilustrao 3 - Balano Hdrico Tracuateua ..................................................................18 Ilustrao 4 - Balano Hdrico Turiau ........................................................................18 Ilustrao 5 - Balano Hdrico Z Doca........................................................................19 Ilustrao 6 reas indgenas e de Proteo Ambiental ............................................20 Ilustrao 7 uso atual sobre mosaico Landsat 1990..................................................21 Ilustrao 8 - Trechos da Hidrovia ...............................................................................32 Ilustrao 9 localizao das indstrias estruturantes...............................................42
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Ilustrao 10 representao de 65% dos votos uteis para estadual ........................45 Ilustrao 11 representao partidria de votos uteis para estadual......................45 Ilustrao 12 representao de 65% dos votos uteis para Federal..........................46 Ilustrao 13 representao partidria de votos uteis para Federal.......................46
ndice Fotos
Foto 1 pellet de eucalipto viabiliza o desenvolvimento ............................................6 Foto 2 ponte sobre o ria Turiau em Santa Helena ..................................................24 Foto 3 barragem eclusa do rio Pericum...................................................................26 Foto 4 - barcaa ocenica armazm ..............................................................................29 Foto 5 - rio Turiau a jusante de Requ .......................................................................31 Foto 6 - comboio padro rio So Francisco..................................................................34 Foto 7 cachos e raquis de coco de babau..................................................................38 Foto 8 plantao de eucalipto .....................................................................................39 Foto 9 cachos de macaba ..........................................................................................40
Equipe Tcnica
Jorge Manuel Rodrigues Cunha
Engenheiro agrnomo
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O desenvolvimento econmico da regio est estagnado, para no dizer que mais de 15 anos vem sofrendo regresso. No existe forma pragmtica de provocar mudana positiva, desencadear crescimento econmico, sem Poltica Pblica. E, nela tem que ser inserido um projeto estruturante e uma reconfigurao sensata da sustentabilidade. O projeto estruturante a deciso de implantar a HIDROVIA. Esta vai alterar paradigmas. Vai abrir um novo eixo de Logstica, vai oferecer viabilidade a atividades cujo potencial econmico estava congelado pelo custo de transporte interno proibitivo. A reconfigurao da sustentabilidade implica na reviso de dispositivos, conceitos, normas, portarias, que esto engessando a legislao ambiental, fazendo que a mesma congele o desenvolvimento em vez de exigir a sustentabilidade do mesmo. Pelas suas potencialidades e localizao geogrfica pode ser imaginada como uma regio equatorial capaz de oferecer commodities que complementam o atendimento das demandas de 730 milhes de europeus. Uma dessas demandas materializada por Pellets, uma forma slida de energia adensada de biomassa, para a se estima para o ano de 2020, uma demanda reprimida, em 140 a 240 milhes de toneladas. A recuperao de reas degradadas, mediante implantao de plantios florestais, e o beneficiamento do produto florestal, podem alavancar o desenvolvimento, e vo justificar a poltica publica de implantar a Hidrovia, gerando cargas superiores a seis milhes de toneladas ano. Os pressupostos observados so a sntese da VISO.
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A Regio Hidrogrfica do rio Turiau ocupa 23.314 km o que representa 7% do territrio do Maranho.
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Municpios
Doze municpios compartilham fraes do territrio da regio hidrogrfica.
Populao
Os nomes dos municpios, a participao percentual de cada um no territrio da regio hidrogrfica, e uma estimativa da populao rural e urbana esta indicada em tabela Tabela 2 Populao por Municpio
rea, populao residente, por situao e densidade demogrfica, conforme as regies de planejamento e municpios. Maranho 2000 Populao Residente por Situao Densidade Regies de Planejamento e rea (km) demogrfica Municpios Urbana Rural Total RURAL (hab/km) TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto Turi sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum sub total Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental sub total Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho 30.225 18.543 13.414 7.025 438 905 804 2.464 2.414 11.089 8.871 1.750 724 2.308 1.512 2.578 5.722 2.647 652 788 1.207 206.142 80.172 59.110 27.350 3.377 10.676 3.899 9.398 29.082 88.854 36.702 2.937 3.242 15.105 6.929 8.489 58.178 16.120 5.553 7.649 2.918 253.399 116.587 48.785 22.607 1.739 9.382 5.224 6.262 17.052 144.290 74.350 15.017 10.476 15.755 10.302 22.800 60.324 19.630 5.546 7.882 6.202 459.541 271.942 107.895 100.978 6.363 20.190 10.325 17.835 46.265 233.144 129.404 22.856 16.325 35.472 21.102 33.649 118.502 41.560 13.890 16.585 11.085 8,4 6,3 3,6 3,2 4,0 10,4 6,5 2,5 7,1 13,0 8,4 8,6 14,5 6,8 6,8 8,8 10,5 7,4 8,5 10,0 5,1
Estima-se a populao dos municpios abrangidos na regio hidrogrfica em cerca de 270.000 habitantes. Entretanto, efetivamente dentro da regio hidrogrfica, mediante proporo expedita, supem-se a existncia de 170.000 residentes.
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TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto Turi sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho
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TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto T uri sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum sub total Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental sub total Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho
1.314.818 719.087 384.037 348.716 19.887 101.095 28.182 59.914 139.638 651.918 280.417 47.540 39.584 72.103 42.111 79.079 278.863 89.954 29.995 32.208 27.751
409.570 242.803 153.180 132.736 7.847 41.513 14.712 27.805 40.859 176.464 82.333 11.462 12.744 14.275 16.517 27.335 79.926 27.734 8.835 6.178 12.721
766.318 405.935 197.584 184.827 10.302 51.759 11.479 28.094 83.193 399.807 167.622 31.462 23.380 46.442 21.777 44.561 168.927 53.486 18.164 22.418 12.904
104.726 55.760 24.514 22.754 1.260 5.177 1.678 3.335 11.304 55.894 25.694 4.051 2.930 9.629 3.301 5.783 24.318 7.312 2.514 3.033 1.765
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Produo de Gros
A agricultura da regio incipiente. A produo de gros, nos municpios abrangidos, atinge cerca de uma tonelada por produtor. Arroz milho e feijo so 94% da produo. Servem de base ao consumo das famlias rurais. Apenas um municpio, Araguan, refere um cultivo que aparenta ter objetivo industrial, amendoim. Tabela 5 produo de gros
PRODUO DE GROS - rea plantada ( h) IBGE 2007 Regies de Planejamento e Municpios TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto Turi sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum sub total Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental sub total Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho rea Plantada (ha) Amendoim 1.854 1.854 1.854 1.854 Arroz 20.202 15.125 7.286 5.052 528 2.076 1.854 2.448 Milho 16.156 12.497 5.077 3.942 264 1.480 978 1.220 Feijo 2.895 1.778 1.267 1.062 135 275 227 425
11.670 9.896 1.330 1.246 1.761 2.786 2.773 1.246 177 9 15 153
9.290 7.574 913 935 460 1.110 4.156 1.789 981 80 401 500
No entanto esta regio apresenta condio para produzir milho com boa produtividade e baixo custo. Para que essa produo possa virar negcio agroindustrial faz-se necessrio disponibilizar logstica competitiva.
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Pecuria existente
A pecuria aparenta ter maior representatividade. A analise da quantidade de bovinos, relacionada com a populao rural, sugere que CAD um dos produtores rurais possua em media 20 bovinos Tabela 6 pecuria de grande porte
Pecuria Existente Regies de Planejamento e Municpios Grande Porte (quantidades cabea) Bovinos 492.029 378.035 300.155 261.335 28.611 60.566 26.266 42.890 103.002 154.943 97.457 12.902 10.246 23.904 35.214 15.191 36.931 19.243 2.418 6.683 10.142 Bubalino 12.864 6.440 3.039 1.933 101 810 44 300 678 8.842 4.056 1.733 305 542 684 792 983 451 62 389 Equino 18.307 13.226 9.475 8.625 1.249 2.721 1.814 703 2.138 8.040 4.377 734 815 1.291 948 589 792 224 35 53 136 Asinino 7.846 4.899 1.967 1.582 107 169 315 602 389 3.937 2.610 490 432 91 668 929 1.942 707 105 217 385 Muar 9.880 7.958 4.109 3.573 225 518 444 750 1.636 5.241 4.180 963 558 278 1.547 834 530 205 27 72 106
TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto T uri sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum SUBTOTAL Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental SUBTOTAL Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho
As outras espcies animais tm menor expresso. Mesmo aves de postura tm quantidade inexpressiva.
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TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto T uri sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum SUBTOTAL Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental SUBTOTAL Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho
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Produo extrativista
A produo extrativista tem a madeira em tora como o produto mais representativo, entretanto a produo nos municpios no atinge 100.000 m. Tabela 8 extrao vegetal
Regies de Planejamento e Municpios TOTAL SUBTOTAL Regio do Alto T uri sub total Presidente Mdici Santa Luzia do Paru Araguan Nova Olinda do Maranho Z Doca Regio do Pericum sub total Pedro do Rosrio Presidente Sarney Santa Helena Turilndia Turiau Regio do Litoral Ocidental sub total Apicum-Au Bacuri Serrano do Maranho Extrao Vegetal e Silvicultura 2008 carvo vegetal babau madeira - lenha tonelada tonelada metro cbico 5.687 3.027 1.975 1.320 11 19 633 25 632 3.325 1.563 195 142 227 151 848 387 144 86 47 11 2.484 1.643 1.201 907 2 25 278 602 1.271 727 311 331 80 2 3 12 9 6 2 1 127.707 39.259 1.511 4.300 4.021 2.109 27.318 177.336 50.432 13.585 9.976 26.871 306.637 91.220 1.594 1.529 68 441 1.020 745 3.582 3.490 390 76 608 2.416 213 101 71 30 471 309 122 97 88 2 302 112 9 103 madeira - tora metro cbico 4.925 4.336 1.130 745 Produo de Aa tonelada 1.014 652 241 231 13 30 14 174
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Baixada Maranhense
reas inundadas e/ou sujeitas a inundaes, em cotas altimtricas variando de 20 a 55 m, constitudas por depsitos flvio-marinhos holocnicos onde dominam os Gleissolos e Solos Aluviais, recobertos pela vegetao de Formaes Pioneiras Aluviais. Cotas altimtricas variando de 10 a 20 m, proximidades do litoral ocorre a plancie flvio-marinha com Solos Indiscriminados de Mangue e Nos planos interfluviais, no nvel dos 20 m dominam Plintossolos e a cobertura vegetal a vegetao secundria da Floresta mais Formaes Pioneiras
Balano Hdrico
Dados de trs estaes do INMET formataram os grficos seguintes. Duas das estaes esto fora da regio hidrogrfica, mas a informao pode servir para inferncia Existe precipitao elevada e razoavelmente bem distribuda. As condies em sentido geral so muito favorveis para explorao florestal.
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reas indgenas
Na regio hidrogrfica esto inseridas fraes de duas reas indgenas Alto Turiau Awa
Unidades de Conservao
Toda a regio esta inserida na Amaznia Legal Parte da regio hidrogrfica est abrangida por duas reas de Conservao Ambiental Reentrncias Maranhenses Baixada Maranhense
Uso atual
Observao expedita do uso atual possibilita apresentar uma estimativa de hectares segmentados nas diferentes unidades de paisagem. Cerca de 40% da rea se encontra razoavelmente preservada. Corresponde s reas de reserva indgena situadas no sul da regio. Os outros 60% esto bastante antropizados. Neles, cerca de 400.000 hectares, podero ser consideradas como reas degradadas.
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Situao atual
Possibilidade de interveno hectares BAIXA 2.300.000,00 851.000,00 460.000,00 69.000,00 207.000,00 115.000,00 1.449.000,00 161.000,00 230.000,00 115.000,00 230.000,00 115.000,00 230.000,00 230.000,00 138.000,00 115.000,00 138.000,00 115.000,00 230.000,00 115.000,00 207.000,00 115.000,00 713.000,00 115.000,00 230.000,00 115.000,00 230.000,00 690.000,00 1.495.000,00 782.000,00 460.000,00 69.000,00 RAZOVEL 759.000,00 69.000,00
Assim, parece existir justificativa tcnica para interveno econmica em cerca de 690.000 hectares, principalmente terras com pastagem degradada, ou simplesmente com cobertura florestal degradada. O governo do Estado est tomando medidas para promover a converso de reas degradadas para plantios florestais de rendimento. Supese que essas terras, possam vir a ser recuperadas.
Fisiografia
A regio enquadra diferentes sub-regies fisiogrficas. Uma forma de sistematizar as mesmas observa a posio altimtrica como fator principal. As oportunidades de uso agro-silvo-pecurio se seqenciam em patamares topogrficos. Para cada um dos patamares se preconiza um tipo de uso. Alguns destes usos implicam em investimentos infra-estruturais prvios Nos nveis superiores com colinas Ocorrem a sul e a noroeste da Bacia Hidrogrfica - replantio de espcies florestais tradicionais com ciclo longo nas reas declivosas, manejo florestal, em reas de reserva certificada;
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Nos nveis intermedirios (cota superior a 20 m) planos Chapadas com campo aberto poucas palmceas Ocorrem no nordeste plantios de eucalipto de ciclo rpido para energia, plantio de macaba consorciada com pastagem, e culturas anuais mecanizadas; Nos nveis intermedirios (cota inferior a 20 m) planos, Chapadas com dominncia de babau Ocorrem na depresso onde se situam os maiores lagos, a montante de santa Helena manejo de babauais; plantio de macaba consorciada com pastagem; Nos nveis mais baixos (cota inferior a 12 m) terras protegidas de inundao e com drenagem assegurada Aquicultura de gua doce mecanizadas e irrigadas; em viveiros, culturas anuais
Nas reas de vazante em terras com drenagem assegurada Cultura anual mecanizada em terras com drenagem assegurada; Nos lagos Aquicultura de gua doce em tanques redes
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Rio Turiau
O rio Turiau caracteristicamente um rio de plancie, meandrico, formando grande lagos, antes de atingir Santa Helena. No fora o assoreamento generalizado, provocado pelo desmatamento, poderia dizer-se que se encontra em situao natural. Foto 2 ponte sobre o ria Turiau em Santa Helena
Hidrologia
Comprimento estimado em cerca de 340 km Vazo mdia da ordem de 500 m/s 1. No ano de 2009, em abril e maio, ocorreram as maiores cheias que se tem registro. A Jusante de Santa Helena o rio sofre forte influencia de mar tendo sua navegabilidade influenciada diuturnamente por esta. Acredita-se que este rio constitui um fator privilegiado para o desenvolvimento da Baixada, seja como: Fornecedor de gua para irrigao, podendo mesmo transferir gua para a Bacia do rio Pericum;
Meio de transporte, principalmente por diminuir custo e possibilitar; Oferecendo temporariamente terras para cultura de vazante no perodo de estiagem. Para que estas potencialidades possam se transformar em realidades, requere-se: Perodo de tempo adequado; Planejamento; Implantao de infra-estruturas, e; Polticas correlatas.
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Justificam que os lagos, a jusante de Santa Helena esto ficando assoreados e a navegao se tornou difcil. Sinalizam a localizao da mesma, cerca de 20 km a Norte-Nordeste de Santa Helena. Esse propsito parece exeqvel. Se implantada possibilitaria efetuar um manejo do nvel das guas. A estabilidade de cota favorece mltiplos objetivos Permite servio de carga hidroviria nos lagos; Alavanca a aqicultura em tanque rede; Gera energia no perodo da chuva; Aumenta a disponibilidade de gua para irrigao no perodo seco.
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Baa de Turiau
Imagina-se que nela podero ser estabelecidos servios porturios para navios ocenicos. Poder ser fator alavancador para o desenvolvimento viabilizando a exportao de produtos primrios beneficiados.
Nas praias das ilhas que circundam a baa so montadas artes para captura camaro. O canal mais profundo parece estar localizado no lado Oeste (w) da baa.
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Servio porturio
Este porto inicialmente comearia por operar com servios fluviais (transbordo Balsa Navio), usando meios flutuantes, no costado do navio. Num primeiro momento, a estocagem dos produtos exportados poderia ser feita sobre balsas (swiming warehouse armazm flutuante) que seriam fundeadas na baa de Turiau, e a estocariam os produtos transportados pelas balsas de menor deslocamento. Foto 4 - barcaa ocenica armazm
Fundeadas, aguardariam a chegada dos navios. Com estes no costado, mediante meios prprios transferirem, os produtos estocados para os pores dos mesmos. O ciclo de descarga das balsas de menor calado inferior a uma hora. O ciclo de carga dos navios inferior a um dia. Com o porto j desenvolvido poderia ento justificar a implantao de estrutura mais complexas. Com a hidrovia plenamente implantada poderiam ento ser implantadas piers estruturas de armazenagem da retro-rea dos piers. O servio porturio pode ser usado para exportar produtos originados fora da regio hidrogrfica e que acessam o porto num modal rodo-fluvial.
Granis Slidos Pellet de eucalipto. Pellet de endocarpo de babau Endocarpo de babau quebrado Granis Lqidos leo de babau leo de macaba leo de soja Madeira certificada Fardos de madeira serrada Madeira em toras Animais Vivos Os animais vivos podero ser os primeiros produtos exportados. Com estes precisam ser embarcados alimentos e gua para consumo durante a viagem. Cortes de aves e pequenos animais congelados Beneficiados a partir da produo orgnica certificada, processados, embalados para o retalho e conservados em containers refrigerados
A hidrovia
Acredita-se que poder ser implantada uma hidrovia no sistema rio lagos e baa de Turiau. A mesma pode ser implantada progressivamente, cobrindo seqencialmente, trechos do sistema rio-lagos-rio-baa, construindo infra-estrutura, ampliando progressivamente o calado de operao, trocando as embarcaes e aumentando a tonelagem transportada, at atingir operao plena em vinte anos.
Limitaes
Observados os critrios mega das hidrovias brasileiras, as condies naturais no rio Turiau apresentam limitaes fortes para a implantao de uma hidrovia. Mas podemos comparar com as hidrovias europias.
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Os cursos de gua europeus tem a mesma escala dimensional do rio Turiau. Suas caractersticas no possibilitam comboios como os do Mississipi ou do Madeira. No entanto o servio que prestam muito importante. O que pretendemos com esta hidrovia fazer com que a produo ao longo da BR 316 possa atingir o oceano por um custo oito vezes menor ao do modal rodovirio. Viabilizar a produo o que se pretende alcanar. A restrio maior parece vir a ser o raio de curvatura. Entretanto isso poder ser mitigado pelo uso de auto propelidos com propulso frontal auxiliar. A profundidade de operao poderia ser ampliada progressivamente
Trechos da Hidrovia
A hidrovia cumpre dois papis: Facilita a concentrao da produo extrativista e agrcola, Abre um meio de escoamento dos produtos beneficiados. A hidrovia contempla no mnimo seis trechos que da nascente para a foz. Foto 5 - rio Turiau a jusante de Requ
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Nos lagos
A operao ser efetuada em espelho de gua de nvel podendo um empurrador quer de transporte quer de coleta, operar com duas balsas uma em frente da outra.
Embarcaes consideradas
A definio da hidrovia implica na correspondente definio das embarcaes que podem ser utilizadas singelas ou formando conjuntos. As restries navegao que vierem a ser estudadas que permitiram definir as caractersticas da frota.
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Balsa coletora de produto extrativista Balsa para hidrovia Empurrador para hidrovia Balsa Armazm para Baa Empurrador para Baa Nos trechos dos lagos e da baa os equipamentos podem formar comboio de duas balsas com um empurrador. A operao nos meandros do rio Turiau no poder ser efetuada com comboios to longos quanto os do rio So Francisco Possivelmente poder ate considerar embarcaes autopropelidas. Neste caso o regime de operao seria adequado de modo a minimizar o perodo de carga e descarga. Foto 6 - comboio padro rio So Francisco
Autopropelida coletora de produto extrativista Comboio servio no rio nivelado Comboio servio nos lagos Comboio servio no rio com mar Comboio servio fundo da baa Comboio servio baa aberta Balsa armazm granis slidos Balsa armazm de granis lquidos
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29.736 18.749
5.000 3.300
24.736 15.449
18,11 60,00
5,84 12,00
2,25 2,50
1,50 1,60
0,75 0,75
40 1.200
30 165
10 800
9,40 27,00
2,92 5,00
2,25 2,25
1,50 1,50
0,75 0,75
25 186
20 60
5 126
E3
E2
E1
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Cronograma de viabilizao
A implantao da Hidrovia requer a implantao progressiva de infra-estrutura bsica para que a mesma possa atender o tipo de embarcao programada. E a dimenso das infra-estruturas tambm no tem escala de grandeza das eclusas de Tucurui. Informao a operadores estratgicos sobre a possibilidade de implantao de servio hidrovirio acredita-se que apareceram proposies de instalar agroindstrias. A hidrovia poder considerar-se implantada num perodo de tempo da ordem de 20 anos
Desenvolvimento Agroindustrial
necessrio caracterizar prospectivamente oportunidades econmicas exeqveis. Um processo de desenvolvimento sustentvel recomenda que ocorra distribuio espacial do mesmo. Isso nos leva a distribui as indstrias por todos os municpios. Uma restrio a considerar a disponibilidade de energia para uso industrial. Para isso cada uma das unidades agroindustriais ter uma unidade termoeltrica para coogerao.
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Converso de reas degradadas com plantios de eucalipto 2 Revitalizao de pastagens em consorcio com macaba Manejo de babauais Culturas mecanizadas de milho, girassol, cana, sorgo Criao de bfala para leite Criao de vaca para produo de bezerro Recria e engorda de boi Aquicultura em viveiros em terra e em tanques rede
0,7 m
328.354 656.708 1.313.415 1.970.123
1,0 ton
521.640 1.043.280 2.086.560 3.129.840
0,4 cab
74.520 149.040 298.080 447.120
1,0 ton
60.345 120.690 241.380 362.070
1,0 ton
28.800 57.600 115.200 172.800
Agroindstrias estruturantes
As indstrias estruturantes iro processar matrias primas fornecidas pelo setor primrio. Considera-se que as indstrias estruturantes podero ser implantadas junto s sedes municipais.
Supem-se que ocorreram alteraes nas legislaes florestais aplicveis regio da Amaznia legal. Acredita-se que semelhana do que foi formulado para o estado do Par as disposies para o estado do Maranho vo psiiibilitar cultivar essa espcie.
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As plantas sero moduladas podendo ser ampliadas medida que a produo de matria prima for aumentando. As plantas sero dimensionadas para trabalhar vinte e quatro horas. Foto 7 cachos e raquis de coco de babau
Unidade de Babau
A unidade de babau processa o fruto separando as quatro fraes do mesmo. Epicarpo Mesocarpo Endocarpo Amndoa 10 % de fibra celulsica destinada coogerao3 18 % de amido destinado a planta de lcool 56% de leninha destinado a pellet para exportao 7% de amndoa destinada extrao de leo
A usina ser dimensionada para mdulos de 100.000 ton de matria prima. Cada uma das fraes receber processamento local originando produtos beneficiados que correspondem em relao ao peso bruto da matria prima coco de babau a lcool Pellets leo Torta 8% 50% 3% 3% - 8.000 ton - 50.000 ton - 3.000 ton - 3.000 ton
A materia prima pode ser coletada de babauais existentes na proximidade das usinas. Vai proporcionar um complexo processo de organizao da coleta.
3
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Vai requerer aproximadamente 600.000 ton de materia prima. Esta pode ser produzida em plantios florestais vinculados ao empreendimento. Cada modulo vai requerer aproximadamente 15.000 ha de florestas plantadas. Estes plantios podero ser a soluo para a recuperao de reas de pastagem degradada.
Unidade de Macaba
A unidade de macaba segue fluxo industrial similar aos da unidade de babau. Tambm processa o fruto separando este em fraes que a seguir recebem processamento independente. Epicarpo e Mesocarpo Endocarpo Amndoa Foto 9 cachos de macaba destinada extrao de leo leninha destinado a pellet para exportao 7% de amndoa destinada extrao de leo
A usina ser dimensionada para mdulos de 60.000 ton de leo. Cada uma das fraes receber processamento local originando produtos beneficiados que correspondem em relao ao peso bruto da matria prima a: lcool Pellets leo Torta 8% 50% 3% 3% - 8.000 ton - 50.000 ton - 3.000 ton - 3.000 ton
A materia prima pode ser coletada de babauais existentes na proximidade das usinas. Vai proporcionar um complexo processo de organizao da coleta.
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Regio Hidrogrfica do rio Mdulos de Unidades agroindustriais estruturantes e anos Turiau de implantao ou ampliao Cenrio Dinmico capacidade mdulo em unidades IMPLANTADAS
2014 2018 2022 2026 AMPLIAES 2014 2018 2022 2026
Floresta Manejada 200.000 m 3 2 1 Babau manejado 100.000 eucalipto p/ Pellets 330.000 Macaba Pastagem manejada 1.200 Culturas anuais Irrigao 1.000 gua piscicultura 450
60.000
ton
10 5 5
st
10
ton
4
cab
360 60
ton
360 60 60 120 120 -
ton
360 60 60 120 120 -
10
60 120 120
20
20
3 3
10 10
10 10
4 4
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2018
2.803.760 126.000 30.000 88.000 8.000 80.000 80.000 2.190.000 500.000 1.650.000 40.000 330.000 90.000 240.000 77.760 21.600 7.200 28.800 14.400 5.760
2022
5.043.640 237.000 45.000 176.000 16.000 120.000 120.000 4.130.000 750.000 3.300.000 80.000 440.000 120.000 320.000 116.640 32.400 10.800 43.200 21.600 8.640
2026
7.257.520 252.000 60.000 176.000 16.000 160.000 160.000 6.030.000 1.000.000 4.950.000 80.000 660.000 180.000 480.000 155.520 43.200 14.400 57.600 28.800 11.520
TOTAL
OLEOS leo bruto babau leo bruto macauba1 leo bruto macauba 2 ALCOOL lcool de amido GRAN EL SOLIDO endocarpo cominudo pellet pellet endocarpo MADEIRA madeira serrada madeira em tora ANIMAIS VIVOS Boi Gordo Animais Vivos gua silagem rao
Coogerao
Todas as unidades industriais sero auto-suficientes gerando energia pela queima de resduos de biomassa. Os sistemas de gerao sero modulados e faro coogerao, oferecendo rede 33% do seu consumo nominal. Assim o acrscimo de demanda provocado pelo consumo local ser atendido pela prpria oferta local, mitigando ampliao da rede de transmisso
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Construo civil
A infra-estrutura requer obras civis tais como: Estradas, diques, Linhas de transmisso; Pontes, descarregadores, eclusas, PCH, estaes de bombeamento O uso Agrcola requer obras tais como: Diques Canais de rega e drenagem Nivelamento de terra
Construo embarcaes
A quantidade de embarcaes operando na hidrovia ser crescente. Pela sua natureza simples podem ser construdas na regio
Governana
A implantao da hidrovia vai exigir um cuidadoso processo de governana, a qual pode ser decomposta em:
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Poltica
A representatividade dos deputados eleitos merece ser analisada. Sobre essa representatividade deve ser estabelecida a base promocional para a hidrovia. Considerando apenas os dez deputados estaduais com maior numero de votos nos municpios da regio hidrogrfica verifica-se que o partido Verde lidera com praticamente 45% dos votos Ilustrao 10 representao de 65% dos votos uteis para estadual
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Institucional
Os Municpios precisam se organizar. A eles interessa o desenvolvimento sustentado. A Organizao de municpios poder viabilizar uma Agencia de Desenvolvimento da Regio do Turiau
Ambiental
As decises sobre o uso do recurso hdrico implicam na estruturao de um Comit de Bacia
Empresarial
A regio precisa de investimentos. importante negociar uma matriz financeira alavancadora . O propsito de desenvolvimento precisa ser vendido a fundos nacionais e internacionais.
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