Intemperimo Químico e Geomorlogia Cárstica
Intemperimo Químico e Geomorlogia Cárstica
Intemperimo Químico e Geomorlogia Cárstica
PROCESSOS DE INTEMPERISMO
Intemperismo Químico
Professor: Doutoranda:
Dr. Vinicius Vasconcelos Dandara Caldeira
Intemperismo Geomorfologia
Fatores
Condicionantes
Processos Intempéricos Geomorfologia
biogeoquímico
Processos Intempéricos Geomorfologia
Retiradas da Internet
Intemperismo Químico Geomorfologia
(Barral, 2022)
Intemperismo Químico Geomorfologia
Reação Principal
Mineral I + Solução de alteração → Mineral II + Solução de lixiviação
Água da Chuva
Reação Principal
Mineral I + Solução de alteração → Mineral II + Solução de lixiviação
Hidrólise
Intemperismo Químico Geomorfologia
Hidrólise
Dissolução
Solubilização de um mineral.
Congruente: toda substância é
dissolvida; Incongruente: apenas
parte do mineral é solubilizado.
Alguns minerais estão sujeitos a
solubilização completa. Ex. calcita e
halita
CaCO 3 + H 2 O ↔ Ca2+ + HCO 3 - + H +
Teixeira et al 2007
Intemperismo Químico Geomorfologia
Dissolução
TOLEDO et al 2003
Intemperismo Químico Geomorfologia
Calcita - CaCO3
Dolomita - CaMg(CO3)2
Siderita - FeCO3
Magnesita - MgCO3
Ankerita Ca(Mg,Fe)CO3)2
Pseudocarste
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Relevo Cátstico Geomorfologia
Dinâmica Fluviocárstica
O complexo sistema cárstico com a circulação da água, bem como as feições de superfície divididas
em formas de recarga, residuais, descarga e de acumulação (Adaptado de Ford e Williams, 2007, p.3). (Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Vale Secos
Sumidouro
Ressurgência
Lapiás (Karren)
Feições de diversos tamanhos (nano a meso formas ). Depende de condições específicas para sua
formação (por exemplo, o clima, a litologia, o volume e a agressividade da água);
Mínimo de 50% de exposição da rocha para que a consideremos como um campo de lapiás;
Possível identificar tais feições de dissolução em outras rochas, como arenitos e granitos.
Aspecto geral de um campo de lapiás na região de Aspecto geral de um campo de lapiás nos Alpes Apulianos,
Itacarambi, norte do Estado de Minas Gerais Itália (Foto: L.E.P. Travassos). (Travassos, 2019)
(Foto: L.E.P. Travassos). (Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
(Springer 2005)
Detalhe de rillenkarren ou lapiás em caneluras em um afloramento
carbonático em Monjolos,
Minas Gerais (Foto: L.E.P. Travassos). (Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Paredão carbonático no norte de Minas Gerais. Pode ser Feições do tipo Schichtfugenkarren próximo à gruta da
interrompido por lapiás horizontais ou Schichtfugenkarren Lapinha,, Lagoa Santa, Minas Gerais. Distância da abertura
(Foto L.E.P.Travassos).(Travassos, 2019) dos karren é de aproximadamente 35 cm.(Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Modelo conceitual da evolução de um trittkarren. Adaptado Superfície carbonática coberta por trittkarren ou lapiás em
de Sweeting (1972) e Sauro (2008).(Travassos, 2019) degraus (Foto: M. Veress).(Travassos, 2019)
Relevo Cátstico Geomorfologia
Dinâmica Fluviocárstica
O complexo sistema cárstico com a circulação da água, bem como as feições de superfície divididas
em formas de recarga, residuais, descarga e de acumulação (Adaptado de Ford e Williams, 2007, p.3). (TRAVASSOS, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Dolinas (sinkhole)
Dolina de dissolução preenchida por sedimentos, que compõem Dolinas de dissolução no cárstico de Waitomo, Ilha do Norte,
o epicarste visível em um perfil em Pivka, Eslovênia (Foto: L.E.P. Nova Zelândia. (Fotografia de I. Gams.) (Ford and Williams,
Travassos). (Travassos, 2019) 2007)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Formadas essencialmente pelo rápido colapso da rocha ou solo. Às vezes, este tipo de forma
pode ter uma profundidade significativa e estabelecer ligação com o carste profundo.
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O principal processo pelo qual o sedimento se move é conhecido como sufusão e envolve
a peneiração e lavagem gradual dos finos por uma combinação de processos físicos e
químicos. A consequência topográfica desta atividade depende se o material é coesivo ou
não coesivo.
Dolina de subsidência em área residencial no município de Exemplo de dolina de sufusão em uma planície eslovena (Foto:
Matozinhos, Minas Gerais. No detalhe é possível identifcar o L.E.P. Travassos). (Travassos, 2019)
conduto por onde o material de cobertura teria sido drenado
(Foto: L.E.P. Travassos). (Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Tipologia morfológica de dolinas apresentada por Kholer (1995), adaptada de Nicod (1972)
e classificação morfológica de Angel et al. (2004) em planta. Retirado de Ferreira, 2020.
Relevo Cárstico Geomorfologia
Uvala
Depressão fechada, normalmente menor que um polje e maior que uma dolina. Geralmente são formas
alongadas e irregulares, que podem atingir extensões de escala quilométrica localizadas acima do nível
de base do carste regional. Sua origem e desenvolvimento são fortemente condicionados por fatores
estruturais e elas podem ser inundadas, ou não, apresentando um lago temporário (Travassos, 2019).
Modelo mais conhecido de gênese das uvalas Uvala na região do vetor norte da região metropolitana de Belo
(Fonte: White, 1988).Retirado de Travassos, 2015 Horizonte, Minas Gerais. Indicados pelas setas, vários pontos de
recarga e/ou descarga na superfície irregular da feição (Foto:
L.E.P. Travassos).(Travassos, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Poljes
Dinâmica Fluviocárstica
O complexo sistema cárstico com a circulação da água, bem como as feições de superfície divididas
em formas de recarga, residuais, descarga e de acumulação (Adaptado de Ford e Williams, 2007, p.3). (TRAVASSOS, 2019)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Alta porosidade.
Caverna
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C a r a j á s - PA
Caverna de sal Malham- Israel
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Caverna Aroe Jari -MT
Toca da Boa Vista - BA
Relevo Cárstico Geomorfologia
Espeleotemas
Espeleotemas
Espeleotemas
Face da amostra de estalagmite (A) Vista geral da estalagmite; (B) Fotos de sedimentos depositados em estalagmites após uma
depois de polida e amostrada Radiografia de raios-X (C) localização das inundação (Foto cortesia de M. Luetscher). Camadas de inundação
para geocronologia e isotopia. seções delgadas; (D) amostragem (Denniston and Luetscher, 2017)
(Novello, 2016) química; e (E) local de amostragem para
datação U–Th.). (Bertaux et al 2002)
Relevo Cárstico Geomorfologia
Expectativa
Realidade
Expectativa
Mambaí, Goiás.
Arquivo Pessoal
Relevo Cátstico Geomorfologia
Realidade
Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR), São Paulo. Arquivo Pessoal
Universidade de Brasília - UnB
Instituto de Geociências – IG
Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas
Dandara Caldeira
Orientador:
Prof. Dr. Rogério Uagoda
Introdução
Cavernas funcionam como “armadilhas” naturais para sedimentos clásticos e químicos, gerando depósitos
secundários que contém registros paleoambientais;
Sedimentos clásticos são compostos por fragmentos erodidos das rochas preexistentes, que são transportados
e depositados nas cavernas por correntes de água, perda de massa, vento, ação de ondas e gelo (Gillieson,
1996; Springer, 2005);
Mecanismo de entrada depende de fatores externos como o clima, geomorfologia e tectônica, representando
dessa forma o cenário do ambiente circundante;
Utilizados para determinar ambientes deposicionais, gêneses dos sedimentos, deposição por longos períodos,
relação dos sedimentos para o desenvolvimento de cavernas ou paisagens e investigações paleontológicas
(Springer, 2005);
Introdução
Processo de deposição análogo ao superficial porém mais dinâmica e complexa;
Modelo ilustrativo da dinâmica fluviocárstica demostrando diversas formas de conexão do sistema fluvial superficial e
cárstico. Fonte: Taylor, Charles J., (2008)
Introdução
A- Correlação entre as deposições superficiais (terraços fluviais) e B – Esquema evolutivo dos depósitos sedimentares da Caverna
subterrâneas (cavernas) (Harmand et al., 2017). Budimirica com as idades encontradas e a correlação com a mudança
no Vale Kamenica
(Temovski et al., 2016)
Introdução
PRO T EÇÃO NAT URAL INT ERVALO T EMPO RAL DIVERSI D A D E DE REG IST RO S
Preservação de sequências No geral, os sedimentos ficam Podem ser utilizados para
sedimentares enquanto os resguardados dos eventos compreensão do paleoambiente
depósitos superficiais geomorfológicos destrutivos local e regional, processos
equivalentes foram removidos permitindo assim o acúmulo na hidrológicos, paleoclimáticos e
(Auler et al., 2009) ordem de milhões de anos com entendimento da evolução do
mínimas alterações (Gillieson, relevo (White, 2007; Kadlec et al.,
1996; Ford and Williams, 2007; 2008; Bógalo et al., 2021;
Ballesteros et al., 2019; Krajcarz et Karkanas et al., 2021)
al., 2020)
Introdução
176.324,33 hectares
C- Dinâmica geomorfológica (GASPAR; CAMPOS, 2007) adaptado por UAGODA et al. (2019)
Objetivo Mambaí/GO
Mambaí/GO
Metodologia
Dandara Caldeira
Orientador:
Prof. Dr. Rogério Uagoda
Objetivo
Mambaí/GO
Gruna Tarimba Mambaí/GO
Mambaí/GO
Perfil 1 Mambaí/GO
A B C
Perfil 2 Mambaí/GO
A B
C
Perfil 3 Mambaí/GO
B
Metodologia
Granulometria
Índice de
Circularidade
Carbono 14
Análises
Análise de
LOE Fácies
Raio X ICP/OES
Metodologia
Resultados - Facies
A B C
D E F
Dccm
Resultados
Mambaí/GO
Resultados
Resultados
Discussão
20
Mambaí/GO
Mambaí/GO
Obrigada
[email protected]