Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia Com Habilidades de Quimica

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Catarina Damião

Dionisio Alberto César

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidades de Quimica

Trabalho da Práticas Pedagógicas Gerais

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2022
Anibal Iassini

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilidades de Química


Trabalho da Práticas Pedagógicas Gerais

Funções do Professor

Trabalho de caracter avaliativo a ser


entregue no Departamento de Ciencias
Naturais, Enginharia e Tecnologia e
Matematica, na Cadeira de PPG, Curso
de Biologia 1º Ano, orientado pelo
docente da Cadeira.

Docente: MSC Afido Pirilau

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Objectivo Geral.................................................................................................................5

Objectivos Especificos......................................................................................................5

Revisão da Literatura.........................................................................................................5

Funções do Professor.........................................................................................................5

Outras funções do professor..............................................................................................6

O PAPEL DA ESCOLA....................................................................................................7

O bom professor................................................................................................................8

CONCLUSÃO.................................................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................11
Introdução
O presente trabalho tem como pontos primordias as funções do professor, professor e
escola e bom professor.

A inquietação acerca do papel do professor da atuação da escola frente à formação


do educando no processo de ensino/aprendizagem vem, ao longo tempo, gerando
estudos entre os pesquisadores com o objetivo de ressaltar-se a importância do professor
na prática educativa, assim como sua atuação que deve estar voltada para a
produção do conhecimento do aluno.

Não existe quem ensina ou quem aprende, mas quem aprende a aprender.
Portanto o objetivo deste trabalho é fazer uma abordagem sobre o papel do
professor no processo de ensino/aprendizagem e suas responsabilidades. É
mostrar como a presença do professor é importante no ato educativo, sendo um
aprendiz e não o que ensina, pois a sua aprendizagem é proporcional à do aluno.

Nesta centa dizer que o professor e escola desempenham um papael importanta no


processo ede ensino e aprendizagem.

Considerando-se a escola o espaço onde acontece a intervenção pedagógica, e o


professor mediador da formação do aluno, percebe-se a necessidade de se
estabelecer um diálogo entre esses segmentos, objetivando adequar o
conhecimento difundido no contexto escolar as práticas sociais. O professor deve
atuar comprometido com essa difusão do conhecimento, mas sempre voltado à
pesquisa, socializando suas buscas e experiências durante a prática educativa, para a
melhoria da qualidade de ensino.

Observa-se que a responsabilidade de educar, hoje, recai tão somente sobre a


escola, especialmente sobre a figura do professor. Contudo, o ato de educar compete a
todas as instituições sociais comprometidas com o desenvolvimento do país.
Principalmente a família –uma das instituições mais antigas –deve ter sua
comparticipação junto à escola, uma vez que é ela que compete a transmissão de
valores morais. Essa parceria deve visar à formação do educando, a fim de que este
exerça sua autonomia e liberdade frente as suas atividades no contexto escolar e
no seu convívio em sociedade.
Objectivo Geral
 Conhecer as funções do professor e Escola

Objectivos Especificos
 Identificar as funções do professor e Escola
 Descrever as funções do professor e Escola
 Mencionar as caracteristicas de um bom profesor.

Revisão da Literatura

Funções do Professor
São várias as funções desempenhadas pelos professores no contexto escolar. Deste
modo encontra-se presente, abaixo, as várias funções do professor:
São funções do pessoal docente numa forma geral:

a) Leccionar as disciplinas, matérias e cursos para que se encontra habilitado de acordo


com as necessidades educativas dos alunos que lhe estejam confiados e no
cumprimento do serviço docente que lhe seja atribuído;

b) Planear, organizar e preparar as actividades lectivas dirigidas à turma ou grupo de


alunos nas áreas disciplinares ou matérias que lhe sejam distribuídas;

c) Conceber, aplicar, corrigir e classificar os instrumentos de avaliação


das aprendizagens e participar no serviço de exames e reuniões de avaliação;

d) Elaborar recursos e materiais didáctico-pedagógicos e participar na respectiva


avaliação;

e) Promover, organizar e participar em todas as actividades complementares,


curriculares e extracurriculares, incluídas no plano de actividades ou projecto educativo
da escola, dentro e fora do recinto escolar;

f) Organizar, assegurar e acompanhar as actividades de  enriquecimento curricular dos


alunos;
g) Assegurar as actividades de apoio educativo, executar os planos de acompanhamento
de alunos determinados pela administração educativa e cooperar na detecção e
acompanhamento de dificuldades de aprendizagem;

h) Acompanhar e orientar as aprendizagens dos alunos, em colaboração com os


respectivos pais e encarregados de educação;

i) Facultar orientação e aconselhamento em matéria educativa, social e profissional dos


alunos, em colaboração com os serviços especializados de orientação educativa;

j) Participar nas actividades de avaliação da escola;

l) Orientar a prática pedagógica supervisionada a nível da escola;

m) Participar em actividades de investigação, inovação e experimentação científica e


pedagógica;

n) Organizar e participar, como formando ou formador, em acções de


formação contínua e especializada;

o) Desempenhar as actividades de coordenação administrativa e pedagógica.

Outras funções do professor


I.Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do


estabelecimento de ensino;

III. zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV. Estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento;

V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar


integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;

VI. Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a


comunidade.
O PAPEL DA ESCOLA
A escola, enquanto instituição social, é um dos espaços privilegiados de formação e
informação, em que a aprendizagem dos conteúdos deve estar em consonância com as
questões sociais que marcam cada momento histórico. Ou seja, deve estar relacionada
ao cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global.

Sabe-se que a escola não é responsável sozinha pelas transformações sociais, porém é
nela que acontece a intervenção pedagógica, resultando no processo de
ensino/aprendizagem. É preciso então, que ela tenha consciência da sua importância
para desenvolver no educando a formação crítica e dar condições para que ele possa
participar das decisões da sua comunidade local ou mundial.

A escola é uma instituição social de extrema relevância na sociedade, pois além de


possuir o papel de fornecer preparação intelectual e moral dos alunos, ocorre também, a
inserção social. Isso se dá pelo fato da escola ser um importante meio social frequentado
pelos indivíduos.

Canivez (1991, p.33) mostra que a escola passa a ser o espaço social, depois da família:
A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de
pertencer exclusivamente à família para integrarem-se numa comunidade mais ampla
em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de afinidade,
mas pela obrigação de viver em comum.

A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade


de uma mesma regra. Entende-se que a escola é um espaço onde os indivíduos
começam a ter as relações para além da família, ou seja, passa a conviver com pessoas
de diferentes raças, cor, etnia, religião, cultura. os, depois do âmbito familiar.

Para Alves (1994, p.23) “o corpo não suporta um conhecimento morto que não possa
ser integrado com a vida.” Diante disso, a escola deve deixar de ser uma agência
transmissora de informações e transformar-se num lugar onde a informação seja
produzida e o conhecimento seja significante. O educando afirma sua identidade através
do conhecimento e competências adquiridos na escola.

Segundo Libâneo (1998, p. 45)


A formação de atitudes e valores, perpassando as atividades de ensino, adquire,
portanto, um um peso substantivo na educação escolar, por que se a escola silencia
valores, abre espaço para os valores dominantes no âmbito social.

Dessa forma, a escola, diante das transformações que ocorrem no mundo, não pode
deixar de recolocar valores humanos fundamentais como o reconhecimento da
diversidade e das diferenças, da justaiça, assim como o respeito à vida como suporte de
convicções.

A escola não é a que detém o saber, mas é a responsável por preparar o aluno para as
exigências postas pela sociedade. Ela não deve resumir-se ao papel de repassar
conteúdos que não estejam norteados com a realidade do aluno, como num processo
“bancário”, ou seja, ou seja, o acúmulo de conhecimento que o educando não sabe
mobilizar quando sai da escola, frente as suas aspirações pessoais.

Charlot (Nova Escola, p.18) afirma “a escola ideal é aquela que faz sentido para todos e
na qual o saber é fonte de prazer.” Diante dessa afirmação vê-se que a escola que se
deseja é a que promova saberes que o aluno entenda.

Na observância da Contextualização, as escolas terão presente que:

I. Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em


que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve
ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;

II. a relação entre teoria e prática requer concretização dos conteúdos curriculares em
situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e
do exercício da cidadania;

III. a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida cotidiana


e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão.

O bom professor
“O bom professor é aquele que não dá aula sem prepará-la”

“O bom professor é aquele que não dá aula. Ele constrói a sua aula de acordo com os
conhecimentos que recebe de seus educandos”
“O bom professor é aquele que não dá aula só para passar o conhecimento, mas pelo
amor à educação”

“O bom professor é aquele que não dá aula, e, sim, aquele que produz a aula de acordo
com a realidade de seus alunos”

“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que procura dar o melhor de si
aos seus alunos para prepará-los para a vida, ou seja, para o mundo”

“O bom professor é aquele que faz uma sondagem (diagnóstico) dos alunos e, depois,
planeja através dos relatos para desempenhar um produtivo trabalho”

“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que está sempre em busca do
conhecimento”

“O bom professor é aquele que não dá aula... É aquele que procura interagir com os
alunos, propondo uma maneira criativa e prazerosa dentro da sala, cultivando em cada
criança o prazer pelo aprender”

“O bom professor é aquele que não dá aula; ele a prepara e transmite” .

“O bom professor é aquele que não dá aula sem conhecer o conteúdo (conteúdo de
acordo com a realidade dos alunos) ”

“O bom professor é aquele que não dá aula sem conhecimento e sem preparo” (Simara).

“O bom professor é aquele que não dá aula, mas aquele que ajuda o próximo a conhecer
o ‘mundo’”

“O bom professor é aquele que não dá aula, mas mostra a realidade na maneira de
sermos para agirmos intensamente hoje”

“O bom professor é aquele que não dá aula, mas, sim, aquele que trabalha como um
intermediário entre o conhecimento e o educando, pois ele não só ensina, mas aprende”
CONCLUSÃO
Sabe-se que a educação ultrapassa o espaço educacional, porém são os
conhecimentos e competências adquiridos na escola que darão sentido à
afirmaçãode identidade do aluno.

No sentido de identificar o papel do professor no processo de


ensino/aprendizagem, este trabalho teve como objetivo relatar sua relevante
presença, assim como sua intervenção na produção do conhecimento, uma
vez que este conhecimento é construído em parceria com o aluno.

Freire (1996, p.42) enfatiza A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo
como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se
comunica e a quem comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo
comunicado. Não há intelegilidade que não seja comunicação e intercomunicação e que
não se funde na dialogicidade. O pensar certo por isso é dialógico e não polêmico.

A afirmação acima colabora com a prática educativa do professor numa


comunicação como educando, em que ambos participantes do processo de
conhecimento em um movimento dialógico.

Ressaltou-se ainda nesta pesquisa que a relação entre professor e aluno deve ser
harmônica e afetuosa.

O professor também deve exercer sua autonomia, mas sem autoritarismo,


respeitando as dificuldades do aluno e participando da sua vida.Observou-se também,
que a atuação do professor no processo de ensino/aprendizagem não pode
ser restrita a repassar conhecimento, mas orientar e valorizar as habilidades do
aluno.

Freire (1996, p.52) diz que “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. O professor aberto
às indagações dos alunos e a curiosidade.

Para que a escola tenha sentido para o aluno, é preciso também que o professor ofereça
condições e provoque situações que o leve a pensar, criticar e desenvolver o
aspecto cognitivo, baseando-se na sua experiência de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? Campinas: Papirus, 1991.

CHARLOT, Bernard. Fala mestre. In: NOVA ESCOLA, nº 196, p.15-18,


outubro, 2006.

CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de


Janeiro: Sextante, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e terra, 1996.-------- Pedagogia do oprimido. 20ª Ed. Rio de Janeiro: Paz
e terra, 1987.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora?: novas


exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.

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