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Funcoes 10

O documento apresenta os principais conceitos sobre funções matemáticas, incluindo: 1) definições de funções injetiva, sobrejetiva e bijetiva; 2) transformações de funções através de translações, dilatações e reflexões; 3) noções de monotonia, extremos e zeros de funções.

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Funcoes 10

O documento apresenta os principais conceitos sobre funções matemáticas, incluindo: 1) definições de funções injetiva, sobrejetiva e bijetiva; 2) transformações de funções através de translações, dilatações e reflexões; 3) noções de monotonia, extremos e zeros de funções.

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MATEMÁTICA A

10º ANO

Funções

ANTÓNIO LEITE

2021
António Leite Funções • 10º Ano

FUNÇÕES

A
Função Injetiva
Dados dois conjuntos A e B, uma função f de A em B diz-se injetiva se e só se quaisquer
dois elementos distintos de A têm imagens distintas em B, ou seja,

H
∀ x1 , x2 ∈ A, x1 6= x2 =⇒ f ( x1 ) 6= f ( x2 )

Ou, pela implicação recíproca

∀ x1 , x2 ∈ A, f ( x1 ) = f ( x2 ) =⇒ x1 = x2

LP
Função Sobrejetiva
Dados dois conjuntos A e B, uma função f de A em B é sobrejetiva se para todo y ∈ B existe
um elemento x ∈ A tal que y = f ( x).
Resulta, assim, que uma função f é sobrejetiva se e só se o seu contradomínio coincide com
o conjunto de chegada.

Função bijetiva
A
Uma função é bijetiva se for simultaneamente injetiva e sobrejetiva.

Função composta
O

Seja f e g duas funções tais que:

g : D g → A e f : D f → B,

a função composto de f com g é f ◦ g : D f ◦ g → B, tal que:


N

( f ◦ g)( x) = f ( g( x)) ∧ D f ◦ g = { x : x ∈ D g ∧ g( x) ∈ D f }

Funções Permutáveis
A

Duas funções f e g dizem-se permutáveis, quando f ◦ g = g ◦ f .

Nota:
Duas funções f e g são iguais quando têm o mesmo domínio, o mesmo conjunto de chegada e cada
PL

elemento do domínio tem a mesma imagem por f e por g.

Função inversa de uma função bijetiva


Dada uma função f , bijetiva, de A em B, a função inversa de f é a função f −1 de B em A tal
que qualquer que seja y ∈ B, f −1 ( y) é o único elemento x ∈ A tal que f ( x) = y.
Resulta que D f = D 0f −1 e D 0f = D f −1 .
O gráfico de f −1 pode ser obtido do gráfico de f pela reflexão axial cujo o eixo é a reta de
equação y = x (bissetriz dos quadrantes impares).

1
António Leite Funções • 10º Ano

Paridade de uma função


• f é uma função par se e só se ∀ x ∈ D f , − x ∈ D f ∧ f (− x) = f ( x)

A
• f é uma função impar se e só se ∀ x ∈ D f , − x ∈ D f ∧ f (− x) = − f ( x)

• Uma função pode não ser par, nem ímpar.

H
Transformações do gráfico de uma função
• Translações
O gráfico da função g tal que g( x) = f ( x − a), obtém-se a partir do gráfico da função f pela
translação horizontal de vetor ~
u(a, 0).

LP
O gráfico da função g tal que g( x) = f ( x) + a, obtém-se a partir do gráfico da função f pela
translação vertical de vetor ~
v(0, a).

• Dilatações e contrações
O gráfico da função g tal que g( x) = f (ax), obtém-se a partir do gráfico da função f por
uma:
1
– Contração horizontal de coeficiente a se a ∈]1, +∞[.
A
1
– Dilatação horizontal de coeficiente a se a ∈]0, 1[.

O gráfico da função g tal que g( x) = a f ( x), obtém-se a partir do gráfico da função f por
uma:
O

– Contração vertical de coeficiente a se a ∈]0, 1[ .


– Dilatação vertical de coeficiente a se a ∈]1, +∞[.

• Reflexões
N

O gráfico da função g tal que g( x) = − f ( x), obtém-se do gráfico de f pela reflexão de eixo
Ox.
O gráfico da função g tal que g( x) = f (− x), obtém-se do gráfico de f pela reflexão de eixo
O y.
A

Função crescente e função decrescente


Dada um função real de variável real f e A ⊂ D f :
PL

• f é crescente em A se e só se ∀ x1 , x2 ∈ A, x1 < x2 =⇒ f ( x1 ) < f ( x2 ).

• f é decrescente em A se e só se ∀ x1 , x2 ∈ A, x1 < x2 =⇒ f ( x1 ) > f ( x2 ).

• f é constante em A se e só se ∀ x1 , x2 ∈ A, f ( x1 ) = f ( x2 ).

Os intervalos onde a função é decrescente, crescente ou constante designam-se por interva-


los de monotonia da função.
A monotonia de uma função pode ser apresentada numa tabela de variação.

2
António Leite Funções • 10º Ano

Monotonia de uma função afim


Seja f a função afim definida por f ( x) = ax + b, com a ∈ R \ {0} e b ∈ R:

A
• Se a > 0, então f é crescente em R.

• Se a < 0, então f é decrescente em R.

H
Extremos de uma função
• f (a) é mínimo absoluto de f se ∀ x ∈ D f , f (a) ≤ f ( x);

• f (a) é máximo absoluto de f se ∀ x ∈ D f , f (a) ≥ f ( x);

LP
• f (a) é mínimo relativo de f se existe r > 0, tal que ∀ x ∈ D f ∩ Vr (a), f (a) ≤ f ( x);

• f (a) é máximo relativo de f se existe r > 0, tal que ∀ x ∈ D f ∩ Vr (a), f (a) ≥ f ( x).

Consoante f (a) seja máximo ou mínimo, a diz-se maximizante ou minimizante, respetiva-


mente.
Resulta ainda que:

• Qualquer extremo absoluto (mínimo ou máximo absoluto) é também extremo relativo.


A
• Se f admite máximo absoluto, este é o maior dos máximos relativos e é, ainda, o maior
valor do contradomínio de f .

• Se f admite mínimo absoluto, este é o menor dos mínimos relativos e é, ainda, o menor
O

valor do contradomínio de f .

• Uma função pode ter extremos relativos e não ter extremos absolutos.

Função Quadrática
N

Uma função real de variável real definida por uma expressão do tipo f ( x) = a( x − h)2 + k, a ∈
R \ {0}, h, k ∈ R é uma função quadrática.
Esta expressão é redutível a outra do tipo f ( x) = ax2 + bx + c, a ∈ R \ {0}, b, c ∈ R.
A

• Se a > 0 o gráfico de f é uma parábola com a concavidade voltada para cima;

• Se a < 0 o gráfico de f é uma parábola com a concavidade voltada para baixo;

• x = h é a equação do eixo vertical da parábola;


PL

• V ( h, k) são as coordenadas do vértice;


¡ b ¡ b ¢¢
V − 2a , f − 2a são também as coordenadas do vértice;
p
− b ± b2 − 4ac
• x= são os zeros de f (resulta daqui que pode ter dois zeros distintos, um
2a
zero duplo ou nenhum zero).

3
António Leite Funções • 10º Ano

Inequação do segundo grau


1. Escrever a inequação na forma canónica;

A
2. Determinar os zeros da expressão do 1º membro;

3. Fazer o esboço da parábola;

H
4. Apresentar o conjunto-solução.

Função Módulo
A função f : R → R definida por:

LP
(
x se x ≥ 0
f ( x) = | x| =
− x se x < 0

designa-se por função módulo.

Expressões e Inequações com módulos


Se a > 0, então:
A
• | x| = a ⇔ x = a ∨ x = − a

• | x| < a ⇔ x < a ∧ x > − a ⇔ − a < x < a


O

• | x| > a ⇔ x > a ∨ x < − a

Se a < 0, então:

• | x| = a ⇔ x ∈ ;
N

• | x| < a ⇔ x ∈ ;

• | x| > a ⇔ x ∈ R

Se a ∈ R, então:
A

• | x| = | a| ⇔ x = a ∨ x = − a

Função polinomial
PL

Chama-se função polinomial à função real de variável real definida por

f ( x) = a 0 x n + a 1 x n−1 + · · · + a n−1 x + a n ,

onde a 0 , a 1 , . . . , a n−1 , a n são números reais e n ∈ N0 , sendo n o grau de f .


A função f pode ter, no máximo, n zeros distintos.

Caso particular da função cúbica: f ( x) = ax3 + bx2 + cx + d (a ∈ R \ {0}, b, c, d ∈ R)

4
António Leite Funções • 10º Ano

• 1º Caso ( f tem exatamente um zero: x1 )

A
x1 x x1 x

H
a>0 a<0

• 2º Caso ( f tem dois zeros: x1 e x2 (duplo))

LP
x2
x1 x x2 x1 x
A
a>0 a<0

• 3º Caso ( f tem três zeros: x1 , x2 , x3 )


O

x1 x2 x2
x3 x x1 x3 x
N

a>0 a<0

Função raiz quadrada


p
A função f : R0 + → R0 + tal que f ( x) = x designa-se por função raiz quadrada.
A

Função raiz cúbica


p
A função f : R → R tal que f ( x) = 3
x designa-se por função raiz cúbica.
PL

Equações Irracionais
f ( x) = a, a ∈ R
p

Se a < 0, a equação é impossível
Se a ≥ 0, f ( x) = a ⇔ f ( x) ≥ 0 ∧ f ( x) = a2
p

f ( x) = g( x) ⇔ f ( x) ≥ 0 ∧ g( x) ≥ 0 ∧ f ( x) = [ g( x)]2
p

5
António Leite Funções • 10º Ano

Operações com funções


• Soma: ( f + g)( x) = f ( x) + g( x) ∧ D f + g = D f ∩ D g

A
• Diferença: ( f − g)( x) = f ( x) − g( x) ∧ D f − g = D f ∩ D g

• Produto: ( f × g)( x) = f ( x) × g( x) ∧ D f × g = D f ∩ D g

H
³ ´
f f (x)
• Quociente: g ( x) = g(x) ∧ D f = D f ∩ { x ∈ D g : g( x) 6= 0}
g

LP
A
O
N
A
PL

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