Mapa Mental Adm
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851-79
Licensed to Luana Barbosa Ferreira - [email protected] - 060.478.851-79
CONTEÚDOdoREGIME
JURÍDICOADMINISTRATIVO
PRINCÍPIODASUPREMACIA PRINCÍPIODA
DOINTERESSEPÚBLICO INDISPONIBILIDADEDO
SOBREOPRIVADO INTERESSEPÚBLICO
- O interesse público é supremo sobre o interesse - As atividades do agente estatal são necessárias
particular. A finalidade das condutas estatais é a para satisfazer os interesses do povo, por isso não
satisfação das necessidades coletivas; podem deixar de atuar quando a necessidade da
coletividade exigir;
- Ao se relacionar com os particulares, a
Administração fica em uma situação de privilégio; - A SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO
SOBRE O INTERESSE PRIVADO e a
- Quando decorrentes da supremacia do interesse INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO
público, as prerrogativas da Administração Pública constituem o sistema administrativo, consistente em
consistem em um poder-dever com o objetivo de prerrogativas que o Estado goza para que conceda
melhorar desempenho na função de administrar, satisfação às necessidades públicas e também nas
satisfazendo, dessa forma, as necessidades da suas limitações, as quais se submete para que evite
coletividade. distorções de conduta;
A atuação administrativa é orientada pela busca do
interesse público, assim sendo: - A administração tem sua limitação de atuação dentro
do interesse público, embora goze de vantagens que
INTERESSE PÚBLICO PRIMÁRIO = equivale ao interesse são amparadas no interesse público.
do indivíduo da sociedade;
INTERESSE PÚBLICO SECUNDÁRIO = necessidades e
anseios que o Estado possui como sujeito de direito. A busca indevida dos interesses
secundários, quando abre mão
Obs: Ocorrendo conflito, prevalece o interesse público dos interesses primários, enseja
primário. abuso de poder do Estado.
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- PRINCÍPIO DA LEGALIDADE;
- PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE ;
- PRINCÍPIO DA INTRANSCEDÊNCIA ;
Normas orientadoras das condutas do agente público
que busca satisfazer os interesses da coletividade. - PRINCÍPIO DA MORALIDADE ;
- PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ;
PRINCÍPIOSDODIREITO - PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA ;
PRINCÍPIO
daimpessoal idade ATENÇÃO!
É necessário que ocorra uma atuação que
Não é necessário que a pessoa que será atingida não discrimine ninguém, sendo para Súmula Vinculante 13:
por tal ato seja conhecida, uma vez que a atuação beneficiar ou causar prejuízo a alguém. A nomeação de cônjuge,
do Estado é impessoal, fica o agente proibido de companheiro ou parente em linha
priorizar ou manifestar seu interesse ou de outro reta, colateral ou por afinidade, até o
(tendo por base o Princípio da Isonomia). terceiro grau, inclusive, da autoridade
nomeante ou de servidor da mesma
pessoa jurídica investido em cargo de
direção, chefia ou assessoramento,
Para alguns doutrinadores, esse princípio
para o exercício de cargo em
Deverá ser observada, sob a perspectiva do é sinônimo ao Princípio da Finalidade: a
comissão ou de confiança ou, ainda,
agente, que quando há atuação do agente finalidade seria pública e por isso seria o
de função gratificada na
público, não é essa pessoa do agente quem administrador impedido de buscar
administração pública direta e indireta
pratica determinado ato e sim o Estado, que é objetivos próprios ou para terceiros.
em qualquer dos poderes da União,
REPRESENTADO por ele. dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste
mediante designações recíprocas,
viola a Constituição Federal.
O exercício da função pública fica desvirtuado
quando utilizam imagens, nomes ou símbolos
que fazem ligação entre a conduta estatal e a
pessoa do agente público, resultando em SÃO VEDADAS as designações recíprocas,
pública a conduta do administrador e não do mesmo que de forma indireta, não sendo
ente estatal. possível garantir a nomeação de parente do
agente público, seja por meio de favorecimento
pessoal ou por meio de troca.
PRINCÍPIO
daPUBLICIDADE EXCEÇÕES À
PUBLICIDADE
A finalidade é o conhecimento público
acerca das atividades que são praticadas
no exercício da função administrativa. Não permite que ocorra edição de atos
secretos por parte do poder público.
Determina que a atuação da Administração
seja plena e transparente. A segurança nacional e o relevante
interesse coletivo devem ser
Acaba por ser uma forma de resguardados, conforme preceitua a
controle da administração. Constituição Federal e isso, desde que
haja fundamento, pode excepcionalizar o
Lei 12.527/2011 - A Lei de Acesso às Informações
Princípio da Publicidade
estabelece o dever da publicidade para todos os
(art. 23, Lei 12.527/11).
órgãos da Administração Direta, além de autarquias,
Havendo interesse, qualquer pessoa pode fundações públicas, empresas públicas e sociedades
solicitar acesso à informação ao órgão ou de economia mista, inclusive as entidades privadas
entidade pública (desde que por meio sem fins lucrativos que recebem para realizar ações
legítimo). No pedido deve constar: A Administração deve manter o sigilo das
cujo interesse seja público, ajustes ou outros. condutas quando a publicidade dos
identificação do requerente e especificação
da informação requerida que deve ser atos for de encontro a alguma garantia
fornecida de imediato ou, havendo constitucional prevista na Constituição
justificativa, que seja prestada no prazo Federal (art. 5º, X). A vida privada, a
PUBLICIDADE e PUBLICAÇÃO não se confundem: imagem, honra e intimidade das pessoas
máximo de 20 dias.
não são sinônimos, pois a publicação é apenas uma são INVIOLÁVEIS.
das hipóteses da publicidade. Quando não observado
o dever de publicar, pode ser caracterizado como ato
de improbidade administrativa, conforme o art. 11, IV,
da Lei de Improbidade Administrativa nº 8.429/92.
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Princípio
docontraditório Nenhum cidadão pode ser
Princípioda
continuidade
DIREITO DE GREVE:
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA DE BENS
- Militares e policiais civis não possuem E SUBSTITUIÇÃO:
direito de greve e de sindicalização, A atividade do Estado deve ser contínua, - A Administração Pública pode ocupar, de
conforme entendimento do STF; não pode parar de prestar seus serviços forma provisória, bens para evitar a
- Art. 37, VI e VII, CF = direito de greve dos e não deve tolerar falhas e interrupções, interrupção da atividade pública nos casos de
servidores públicos civis e direito à livre pois as necessidades de uma sociedade serviços essenciais;
associação sindical; são inadiáveis. - Findo o contrato de concessão de serviços
- O direito de greve é norma de eficácia públicos, admite-se a transferência de
limitada, conforme entendimento do STF; propriedade dos bens das concessionárias
- O STJ entende que mesmo que não tenha que estejam atrelados à prestação do serviço.
É a obrigatoriedade do
direito à remuneração pelos dias parados, A reversão de bens móveis, imóveis, pessoal
desempenho da atividade
não pode haver o corte da remuneração e serviços vinculados ao objeto do contrato
pública.
durante o exercício desse direito, sob a acontece no caso de necessidade de
condição de que o movimento paredista acautelar apuração administrativa de faltas
tenha sido realizado de forma lícita; contratuais pelo contratado e também no caso
- O direito de greve do servidor configura de rescisão do contrato administrativo;
uma exceção ao princípio da - A substituição e a suplência são formas de
continuidade, a despeito de ser exercido evitar que a ausência de um determinado
respeitando os limites que foram definidos agente ocasione a não execução do serviço
em lei com o objetivo de evitar a total que lhe era atribuído.
paralisação da atividade pública.
Princípioda
autotutel a PRINCÍPIOda
Sem interferência do Poder Judiciário, o ente estatal
pode anular os atos praticados em atividades
essenciais, quando estes atos forem ilegais, ou
PROPORCIONALIDADE
revogá-los, quando forem inoportunos ou
A atuação do agente público deve ser
inconvenientes.
proporcional, havendo sempre um equilíbrio
entre o que motiva a prática de algum ato e a
Exercer a autotutela não faz com que É um poder-dever do poder consequência jurídica dessa conduta.
a incidência da tutela jurisdicional público de anular os atos ilegais.
seja afastada.
A finalidade é impedir que abusos ocorram
durante a atuação dos agentes públicos, de
Quando o particular se sentir lesado pelo forma que condutas que sejam inadequadas
Salvo má-fé do beneficiado, a extrapolem o limite da adequação quanto ao
ato, mesmo que não se tenha êxito ao
Administração Pública Federal prevê o desempenho das funções.
requerer de forma administrativa a anulação
prazo de 5 anos para que os atos
da conduta, poderá recorrer ao judiciário
favoráveis aos particulares sejam
para que, mais uma vez, seja verificada a
revistos, conforme a Lei 9.784/99. Enseja equílibrio entre o ato que é
legalidade da atuação estatal impugnada.
praticado e o resultado buscado pela
Administração Pública.
Princípioda
presunçãodel egitimidadeede
veracidadedascondutasestatais
Estabalece caracterísicas aos atos
Quando as presunções forem relativas administrativos em decorrência da supremacia
ou juris tantum, até que o particular que do interesse público sobre o privado.
foi atingido prove o contrário, o ato
administrativo irá estampar a situação de
fato real. A presunção da legitimidade é a
O Art. 116, IV da Lei 8.112/90 dispõe presunção jurídica, sendo assim, até
que é dever do servidor cumprir as provar o contrário, o ato é editado nos
ordens superiores, com exceção se moldes da lei e configura hipótese de
forem manifestamente ilegais. presunção relativa.
Esse ato administrativo goza de fé
Há doutrinadores que consideram
pública e os fatos demonstrados
mitigação deste atributo, pois permite
presumem-se verdadeiros em
ao servidor que não cumpra alguma
equivalência aos que de fato
ordem de seu superior hierárquico. Essa presunção relativa poderá ser
aconteceram.
suprida mediante a comprovação do
interessado.
PODERESADMINISTRATIVOS
Funcionam como mecanismos e
prerrogativas que estão à disposição da OBS: os poderes do Estado NÃO
Administração, atribuídas a fim de se confundem com os da
viabilizar o interesse público. Administração, uma vez que não são
instrumentais, mas estruturais, ou seja,
que realizam atividade pública
(Executivo/Legislativo/Judiciário).
PODERNORMATIVO/
REGULAMENTAR
regul amentos
É o poder que a Administração Pública tem
Consiste no ato normativo do Chefe do de expedir normas gerais: atos
Poder Executivo, diferentemente do administrativos gerais e abstratos com Poder Regulamentar e Poder
decreto, que é sua forma. efeito erga omnes. Normativo não são sinônimos. Um
É diferente da edição de lei, este é somente serve para regular determinados atos
Se divide em duas espécies: um mecanismo para editar normas que são e outro expede regulamentos.
complementates. O PODER REGULAMENTAR é uma
- Regulamentos Executivos - editados espécie de PODER NORMATIVO,
para que cumpram a fiel execução da sendo poder privativo do Chefe do
lei; não é possível inovar o ordenamento Executivo.
jurídico, mas pode complementar a lei.
PODERhierárquico
PODERdiscipl inar
É o poder que apura as infrações e
aplica as devidas sanções por parte Nos parâmetros da lei, a autoridade
do Poder Público para todos que administrativa que for competente
É sujeito ao controle feito pela poderá definir a intensidade da
possuam o vínculo de natureza
administração e pelo Poder Judiciário penalidade a ser aplicada
especial com o Estado: servidores ou
toda vez que a conduta do considerando a gravidade da
não, geralmente por relação
Adminstrador não condisser com a infração, observando o Princípio da
contratual ou hierárquica.
legalidade ou quando aplicar sanções Proporcionalidade.
no exercício do Poder Discricionário
Por isso, não é possível que seja
SEM que seja observado o Princípio da Uma vez que as sanções estejam
aplicado aos particulares, já que não
Proporcionalidade. previamente estipuladas, resta ao
possuem vínculo com a Administração e
não são subordinados à disciplina agente público certa margem de
interna. escolha no que tange à aplicação da
pena e, por isso, não se pode dizer que
o Poder Disciplinar é, em sua essência,
OBS: a punição administrativa pelo discricionário, embora entendimento
ilícito praticado pelo agente público tradicional.
NÃO gera impedimentos quanto à
responsabilização pelo mesmo fato
na esfera penal e civil. Em conformidade com a doutrina
majoritária, os atos que decorrem do
O STF argumenta a impossibilidade de
Poder Disciplinar são discricionários,
substituição do mérito administrativo
porém essa discricionariedade não se
pelo Poder Judiciário quando o controle
estende à decisão quanto a sanção ou
jurisdicional estiver limitado à
não do agente infrator.
legalidade das sanções aplicadas.
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CICLOSDEPOLÍCIAEDELEGAÇÃO
PODERdepol ícia
- Ordem de Polícia = verifica-se da Restringe o exercício de liberdade
imperatividade e impõe restrições aos individual de uso, gozo e disposição da
particulares independentes de concordância. propriedade privada para que possam
Ex.: requisitos que o CTB estabelece para obter ser adequados ao interesse público. É
CNH. uma atividade administrativa que POLÍCIAADMINISTRATIVA
- Consentimento da Polícia = acontece no
momento em que a lei autoriza o exercício de
ocorre de forma típica, sendo aplicada X
aos particulares sem exigir vínculo de
atividade condicionada à aceitabilidade estatal. natureza especial. POLÍCIAJUDICIÁRIA
Ex.: autorizações e licenças. - Polícia Administrativa: recai sobre
- Fiscalização de Polícia = é a possibilidade que bens e direitos, condicionando-os à
o ente estatal possui para controlar as busca do interesse da coletividade. (Art.
atividades que são submetidas a este poder OBS: O STF declarou que os
78, CTN)
para verificar seu cumprimento. Ex.: fiscalização conselhos reguladores de
profissão possuem natureza
- Polícia Judiciária: tem como objetivo
pelos radares eletrônicos. prevenir e reprimir a prática de ilícitos
- Sanção de Polícia = consiste na aplicação das jurídica de AUTARQUIA, pois
atuam no exercício do poder de criminais.
penalidades quando se verifica o
polícia ao estabelecerem
descumprimentos das normas impostas pelo restrições ao exercício da
Poder Público. Ex.: multas, reboque de carros. liberdade profissional e que
este poder é indelegável a
particulares.
DISCRICIONARIEDADE
COERCIBILIDADE