Lei 1875-2006 - Plano Diretor
Lei 1875-2006 - Plano Diretor
Lei 1875-2006 - Plano Diretor
ÍNDICE SISTEMÁTICO
1
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
.........................................................
CAPÍTULO I – DOS ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO 46
DEMOCRÁTICA ......
CAPÍTULO II – DA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO MUNICIPAL 47
.....................................
ANEXO I 50
.................................................................................................................................
..
ANEXO II 54
.................................................................................................................................
.
ANEXO III 55
.................................................................................................................................
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Em atendimento ao disposto no art. 182, § 1º, da Constituição Federal,
no art. 7, inciso II, alínea g, da Lei Orgânica do Município de Petrolina e às
disposições constantes da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, a
política de desenvolvimento do Município de Petrolina será regulada de
acordo com este Plano Diretor, doravante denominado Plano Diretor
Territorial Participativo de Petrolina.
2
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
TÍTULO II
DA POLÍTICA TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS E DEMANDAS
Art. 2º A política de desenvolvimento do Município, a ser executada pelo
Poder Público Municipal de Petrolina, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e
rural garantir o bem-estar de seus habitantes, mediante as diretrizes gerais
fixadas no art. 2º da Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.
Parágrafo Único – A política de desenvolvimento do Município de Petrolina
aplica-se a todo o território municipal, área urbana e área rural (ribeirinha,
irrigada e de sequeiro).
Art. 3º Os objetivos da política de desenvolvimento do Município de Petrolina
consistem no atendimento às seguintes demandas:
I - O pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade
urbana, garantindo o direito à cidade sustentável.
II - O bem-estar e a melhoria da qualidade de vida da população, a inclusão
social, a redução da pobreza, e a ampliação das oportunidades de trabalho e
renda;
III - A melhoria das condições de habitabilidade, por meio do acesso à terra
urbanizada, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, aos serviços
públicos, ao transporte coletivo e aos equipamentos comunitários;
IV - A garantia da acessibilidade e da mobilidade para todos os cidadãos;
V - A valorização, a proteção e a preservação do meio ambiente e da
paisagem, promovendo o uso adequado dos recursos naturais;
VI - A identificação de áreas de preservação ambiental e o desenvolvimento
de ações para o manejo sustentável;
VII - A preservação dos valores culturais e do patrimônio histórico, artístico,
cultural e imaterial;
VIII - A promoção de melhores condições paisagísticas e de conforto
ambiental no ambiente urbano;
IX - A ordenação e controle do uso e ocupação do solo com vistas a respeitar e
valorizar a permeabilidade do solo e o uso adequado dos espaços públicos;
X - O ordenamento construtivo de forma a regular as relações de vizinhança,
a distância entre as edificações, a proximidade dos usos incômodos e os
impactos dos empreendimentos de grande porte;
XI - O controle das densidades de uso e ocupação do solo de forma a
promover a valorização imobiliária de forma equilibrada na área urbana;
XII - A revisão e atualização da legislação urbanística e da divisão político-
administrativa;
3
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
5
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
6
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Seção I
Do Abastecimento D’água
Art. 14 O serviço público de abastecimento de água deverá assegurar a oferta
domiciliar de água para consumo residencial regular e outros usos, em
quantidade suficiente para atender às necessidades básicas e qualidade
compatível com os padrões estabelecidos em planos e programas federais e
conforme as normas técnicas vigentes.
Art. 15 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e
investimentos relativos ao serviço de abastecimento de água na área rural
(ribeirinha, irrigada e de sequeiro):
I - Elaborar projetos de implantação, recuperação e ampliação de sistemas de
abastecimento de água tratada para as áreas rurais, priorizando as agrovilas,
assentamentos, distritos, povoados e vilas habitacionais dos projetos de
irrigação;
II - Implementar e melhorar o sistema de abastecimento, com obras de
pequeno porte como poços, cisternas, estações de tratamento,
dessalinizadores e de grande porte como adutora;
III - Fazer gestões junto ao Governo do Estado e Governo Federal, ONGs e
outros organismos nacionais e internacionais para obtenção de recursos
financeiros.
Art. 16. Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e
investimentos relativos ao serviço de abastecimento de água na área urbana:
I - Elaborar projeto de recuperação e ampliação de todas as unidades do
sistema;
II - Recuperar e readequar as condições de utilização do manancial e
estrutura de captação e adução de água bruta:
a) Realizar estudo de solução para a retirada dos barramentos do trecho final
do riacho Vitória implantados por indústrias do Distrito Industrial e pela
COMPESA, objetivando reestabelecer o lançamento dos deflúvios do riacho
no rio São Francisco em ponto a jusante da unidade de captação de água ou,
transferir esta captação para local a montante da desembocadura atual do
riacho Vitória;
b) Redimensionar a captação e adução de água bruta para atender à vazão
necessária, em função das demandas;
c) Garantir a permanência da titularidade dos serviços de água e esgotos,
bem como a organização e prestação dos serviços ao município.
III - Recuperar e readequar a estrutura de tratamento e adução de água
tratada:
a) Garantir a qualidade da água de acordo com as normas e parâmetros
estabelecidos pelos órgãos competentes, em nível federal e estadual;
b) Ampliar a estação de tratamento existente ou projetar uma nova unidade.
IV - Readequar a estrutura de reservação e de distribuição de água tratada:
7
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
9
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
10
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
11
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
12
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
I - Segurança;
II - Educação;
III - Educação Profissionalizante;
IV - Saúde das Pessoas e Saúde Pública;
V - Acessibilidade Urbana;
VI - Habitação;
VII - Turismo, Cultura e Lazer;
VIII - Assistência Social;
IX - Geração de Renda.
Seção I
Da Segurança
Art. 31 Ficam definidas como diretrizes prioritárias para as ações e
investimentos relativos à política de segurança municipal de Petrolina,
abrangendo a área urbana e a área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro):
I - Estabelecer parcerias com o Governo do Estado para:
a) Implementação de ações para melhoria das condições de segurança social;
b) Implantação de núcleos de segurança comunitários, devidamente
equipados, especialmente nas áreas de maior índice de violência;
c) Implementação de melhorias na estrutura dos postos policiais existentes;
d) Implantação de rondas nas vilas, assentamentos e povoados da área rural
(ribeirinha, irrigada e de sequeiro);
e) Implantação de postos móveis, com rondas freqüentes de policiais nos
bairros da área urbana e da área rural (ribeirinha, irrigada e de sequeiro);
f) Instalação das delegacias do idoso e da criança e adolescente, com seleção
de equipes técnicas especializadas através de concurso público;
g) Realização de concurso público para agentes femininas da delegacia da
mulher, garantindo atendimento de plantão 24 horas, assim como
implantação de juizado especial da mulher.
h) Efetivação dos programas de ressocialização, com atividades de trabalho
para presidiários, adolescentes infratores e/ou em situação de vulnerabilidade
pessoal e social;
i) Implantação da Lei Seca em todos os bairros da área urbana e da área rural
(ribeirinha, irrigada e de sequeiro).
II - Implementar melhorias na segurança dos equipamentos sociais, com
ampliação e qualificação da equipe da guarda municipal;
14
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
15
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
16
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
18
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
19
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Seção VIII
Da Assistência Social
Art. 50 A política municipal de assistência social deve ser realizada de forma
integrada às demais políticas setoriais, visando ao enfrentamento das
desigualdades sócio-territoriais, à garantia dos mínimos sociais, ao
provimento de condições para atender contingências sociais e à
universalização dos direitos sociais, conforme os princípios e diretrizes do
Sistema Único de Assistência Social - SUAS.
Art. 51 A política municipal de assistência social deverá abranger a área
urbana e a área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), e observará as
seguintes diretrizes:
I - Promover a implantação de Centros de Referência da Assistência Social –
CRAS, nas regionais;
II - Promover a implantação do Centro de Referência Especializado da
Assistência Social – CREAS, nas regionais;
III - Consolidar e ampliar as ações dirigidas aos idosos (grupos e Centros de
Convivência de Idosos – CCI’s);
IV - Ampliar o apoio às instituições não governamentais e sem fins lucrativos
que atuam na área de assistência social;
V - Realizar mapeamento e diagnóstico social do município, inclusive com
atualização permanente, sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento
Social, Juventude e Cidadania – SEDESC;
VI - Garantir a consolidação do Sistema Único da Assistência Social – SUAS;
VII - Realizar gestões junto ao Governo Federal para ampliação das metas dos
programas federais, como Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -
PETI, Agente Jovem, Sentinela e Bolsa Família, bem como para a ampliação
de recursos financeiros para melhoria da infra-estrutura destes programas;
Seção IX
Da Geração de Renda
Art. 52 A política municipal voltada para a geração de renda deverá abranger
a área urbana e a área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro) e observará
as seguintes diretrizes:
I - Realizar gestões junto ao Governo Federal para ampliação das metas do
Programa Bolsa Família;
II - Implementar a Lei do Primeiro Emprego;
III - Assegurar apoio às associações, cooperativas, clubes de mães e centros
desportivos, inclusive com espaço para exposições;
IV - Implementar o Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal,
de forma a garantir a aquisição de alimentos da agricultura familiar para a
merenda escolar das escolas municipais.
21
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA AMBIENTAL
Seção I
Das Normas Gerais da Política Ambiental
Art. 53 A Política Ambiental do Município de Petrolina é entendida como um
conjunto de diretrizes, instrumentos e mecanismos de política pública que
orienta a gestão ambiental do município, na perspectiva de fomentar o
desenvolvimento sustentável e a elevação da qualidade do meio ambiente.
Art. 54 A Política Ambiental do Município de Petrolina deverá ser aplicada na
área urbana e rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro), na forma do que
dispõe a Lei Federal nº. 4.771/1965 - Código Florestal, a Lei Municipal nº
1.199/2002 – Código Municipal do Meio Ambiente, e resoluções pertinentes
dos órgãos de meio-ambiente e demais instrumentos legais aplicáveis.
Seção II
Da Proteção Ambiental das Margens e das Ilhas do Rio São Francisco
Art. 55 A proteção ambiental das margens e das ilhas do Rio São Francisco
deve ser aplicada, na área urbana e rural, de acordo com a legislação citada
no art. 54 desta Lei.
Parágrafo Único - Além daquelas preconizadas na Lei Municipal nº
1.199/2002 – Código Municipal do Meio Ambiente, são diretrizes para a
proteção ambiental das margens e das ilhas do Rio São Francisco:
I - Fiscalizar a aplicação da legislação vigente e promover o seu respectivo
aprimoramento;
II - Executar o reflorestamento das margens continentais e das ilhas,
objetivando o combate à erosão nas referidas margens e assoreamento no
leito do rio.
III - Criar acesso público ao rio, em locais identificados como necessários
para fins de travessia e visitação, mediante desapropriação, pelo Poder
Público, quando se tratar de área privada, com instituição de corredores
dotados de infra-estrutura.
Seção III
Da Infra-Estrutura das Ilhas do Rio São Francisco
Art. 56 A infra-estrutura das ilhas do Rio São Francisco deverá ser
beneficiada, através de ações e implementação de serviços públicos,
mediante as seguintes prioridades:
I - Levantamento cadastral das ilhas;
II - Levantamento fito-sociológico das ilhas;
III - Implementação de serviços públicos de esgotamento sanitário,
abastecimeto de água tratada, provisão de energia, instalação de telefones
públicos, coleta de lixo, segurança publica, acesso seguro e sinalização;
IV - Construção de banheiros públicos.
Seção IV
22
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Da Sustentabilidade Ambiental
Art. 57 A sustentabilidade ambiental deve ser entendida como resultado de
um conjunto de medidas de preservação, proteção, conservação e
recuperação de forma sustentável e estratégica dos recursos naturais, da
paisagem e dos ecossistemas de todo o território municipal.
Art. 58 Para fins de Sustentabilidade Ambiental, são diretrizes gerais da
Política Ambiental do Município de Petrolina, aplicáveis na área urbana e na
área rural (irrigada, ribeirinha e de sequeiro):
I - Atender às prerrogativas do Código Municipal do Meio Ambiente, Lei
Municipal n° 1.199/2002, inclusive implantar e instrumentalizar o quadro de
agentes ambientais, conforme Art. 95, para exercício das suas funções;
II - Implementar as medidas corretivas e preventivas contra a salinização dos
solos, degradação da mata ciliar;
III - Coibir ações predatórias ao meio ambiente, tais como: extração ilegal de
areia nas margens das estradas, riachos e no entorno das vilas, pesca
predatória, degradação do solo (desmatamento e queimadas) e desmatamento
desordenado;
IV - Fiscalizar as empresas agrícolas quanto ao uso de agrotóxicos e adubos
químicos, de forma a evitar a poluição dos solos e mananciais, através de
receituário agronômico;
V - Fiscalizar as atividades poluidoras, tais como usinas de cana-de-açúcar,
matadouros, curtumes e outras, com imputação das penalidades aplicáveis;
VI - Criar corredores ecológicos interligando as reservas legais, com proteção
da fauna e da flora mediante levantamento e mapeamento das referidas áreas
de caatinga nativa, de mata ciliar dos rios existentes no município, dos
projetos de irrigação e assentamentos, visando à formação de mosaicos;
VII - Implementar o monitoramento permanente das condições ambientais do
município;
VIII - Instituir programas permanentes de revitalização do rio São Francisco e
da Caatinga;
IX - Implementar a autorização prévia dos órgãos responsáveis pelo meio-
ambiente para liberação de eventos em áreas públicas, avaliando o impacto
ao meio-ambiente e à vizinhança, inclusive instituir cobrança de taxa para
utilização eventual de áreas públicas, excluídos da cobrança de taxa os
eventos sem fins lucrativos de interesse social;
X - Promover e incentivar a educação ambiental, com campanhas educativas
para população, escolas e catadores de lixo;
XI - Elaborar Lei Municipal proibindo o banho nos canais e reservatórios das
áreas irrigadas e açudes públicos da área de sequeiro;
XII - Criar o Fórum Municipal de Defesa do Bioma Caatinga na jurisdição do
município;
XIII - Implantar o Fundo Municipal de Meio Ambiente, já instituído pela Lei
Municipal nº. 1.603, de 14 de dezembro de 2004, com a criação da Secretaria
Executiva;
23
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Seção V
Do Zoneamento Ambiental
Art. 59 Nos termos da Lei Municipal nº. 1.199/2002 - Código Municipal de
Meio Ambiente, o Zoneamento Ambiental consiste na definição de áreas do
território do município, de modo a regular atividades e definir ações para a
proteção e melhoria da qualidade do ambiente, considerando as
características ou atributos das respectivas áreas.
Parágrafo Único – Para cumprimento do disposto no art. 14 da lei citada no
caput, com objetivo de constituir legalmente o zoneamento ambiental no
Município de Petrolina, deverão ser adotadas as seguintes medidas:
I - Realização de zoneamento agroecológico e econômico do município,
buscando identificar as áreas indicadas para uso agrícola, áreas ecológicas e
áreas degradadas ou em processo de degradação;
II - Realizar e Apoiar estudos e pesquisas que visem à definição de
indicadores de sustentabilidade;
III - Utilização de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e de Relatório de
Impacto ao Meio Ambiente – RIMA, como instrumentos orientadores das
atividades empreendedoras;
24
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
26
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
27
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
31
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO II
DO ZONEAMENTO DA ÁREA URBANA
Art. 77 O território da área urbana do Município de Petrolina fica, através do
zoneamento, dividido em Zonas, classificadas em função das suas
especificidades, dos padrões urbanísticos e paisagísticos, das tipologias
construtivas, do sistema viário, dos recursos naturais, das potencialidades de
cada localidade e da intensidade de ocupação desejada.
Art. 78 As Zonas referidas no artigo anterior classificam-se em 7 (sete) tipos,
discriminados a seguir:
I - Zona de Atividades Múltiplas (ZAM);
II - Zonas Residenciais (ZR1, ZR2, ZR3, ZR4);
III - Zona de Patrimônio Histórico (ZPH);
IV - Zona de Preservação e Proteção Ambiental (ZPA);
V - Zonas de Interesse ao Desenvolvimento Urbano (ZIDU1 e ZIDU2);
VI - Zona Industrial e de Serviços (ZIS);
VII - Zona Portuária (ZP).
Parágrafo único - Os limites das zonas, com a descrição dos perímetros, estão
definidos no Anexo I desta Lei.
Art. 79 A Zona de Atividades Múltiplas (ZAM) é caracterizada pela
concentração de atividades diversificadas, com raio de influência urbano-
regional, notadamente comércio, serviços e equipamentos públicos, além do
uso residencial consolidado, configurando-se como o centro expandido da
cidade.
Art. 80 A Zona Residencial 1 (ZR1) é caracterizada pela predominância do
uso habitacional, inclusive multifamiliar, de padrão construtivo alto, pela
valorização imobiliária dos terrenos à beira-rio, bem dotada de infra-estrutura
e propícia a uma ocupação de densidade alta.
Art. 81 A Zona Residencial 2 (ZR2) é caracterizada pela predominância do
uso habitacional unifamiliar de padrão construtivo médio-alto, pela presença
de vários terrenos ainda vazios, pela boa localização geográfica com
incidência de ventilação, bem dotada de infra-estrutura e propícia a uma
ocupação de densidade média-baixa.
Art. 82 A Zona Residencial 3 (ZR3) é caracterizada pela predominância do
uso habitacional unifamiliar de padrão construtivo médio-baixo,
principalmente oriundo de conjuntos habitacionais, pela intensidade da
ocupação dos lotes, bem dotada de infra-estrutura e propícia a uma ocupação
de densidade média.
Art. 83 A Zona Residencial 4 (ZR4) é caracterizada pelo predominância do
uso habitacional unifamiliar de padrão construtivo baixo, pela presença de
loteamentos de habitação popular ainda não ocupados, assentamentos
irregulares e loteamentos clandestinos, dispõe de vazios urbanos entre os
loteamentos e em meio às áreas já urbanizadas, pouco servida de infra-
32
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
33
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
34
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO IV
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção I
Dos Usos e Atividades Urbanas
Art. 98 Para os fins desta Lei, os usos urbanos classificam-se nas seguintes
categorias:
I - Uso habitacional;
II - Uso não habitacional;
III - Uso misto.
§ 1º Considera-se habitacional o uso destinado à moradia, nas seguintes
tipologias:
I - Habitacional unifamiliar, cuja edificação é destinada a uma família;
II - Habitacional multifamiliar, cuja edificação é destinada a mais de uma
família, podendo ser um edifício vertical, um conjunto habitacional de vários
edifícios verticais ou um conjunto habitacional com várias habitações
unifamiliares, justapostas ou não, apart-hotéis, flats e congêneres.
§ 2º Considera-se não habitacional o uso destinado ao exercício de atividades
36
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
40
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
42
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
43
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
45
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
46
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
§ 3º Será facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este artigo
propor ao Poder Executivo municipal o estabelecimento de consórcio
imobiliário, nos termos do art. 46 da Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da
Cidade.
Art. 133 A lei municipal específica, citada no artigo anterior, determinará o
parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os
prazos para implementação da referida obrigação.
§ 1º Considera-se subutilizado o imóvel cujo coeficiente de aproveitamento
seja inferior a 0,20 (zero vírgula vinte).
§ 2º O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para
cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de
registro de imóveis.
§ 3º A notificação far-se-á:
I - Por funcionário do órgão competente do Poder Executivo municipal, ao
proprietário do imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha
poderes de gerência geral ou administração;
II - Por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na
forma prevista pelo inciso I.
§ 4º Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:
I - Um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto da
edificação ou do parcelamento dos imóveis não edificados ou subutilizados,
no órgão municipal competente;
II - Dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do
empreendimento.
III - Um ano, a partir da notificação, para que os proprietários dos imóveis
não utilizados, garantam o uso das suas propriedades e o cumprimento da sua
função social.
§ 5º Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a lei
municipal específica a que se refere o caput poderá prever a conclusão em
etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o
empreendimento como um todo.
Art. 134 A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis,
posterior à data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento,
edificação ou utilização previstas no art. 133º desta Lei, sem interrupção de
quaisquer prazos.
Art. 135 Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na
forma do art. 133 desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no §
5º do art. 133 desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre
a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo,
mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica
a que se refere o caput do art. 133 desta Lei e não excederá a duas vezes o
48
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
50
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
51
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
52
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
53
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
54
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
56
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
57
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
58
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
59
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
cas
ANEXO I
Rua Coronel Amorim, deflete à esquerda, e segue por esta até encontrar a
Avenida Souza Filho, deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Rua
Dom Vital, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Rua Abílio Dias,
deflete à esquerda e segue por esta até encontrar a Avenida Souza Júnior,
deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida das Nações, deflete
à direita e segue por esta até encontrar a Rua Conde D’Eu, deflete à esquerda
e segue por esta até encontrar a Avenida Nilo Coelho, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Avenida da Integração, que foi o ponto inicial,
fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Zonas Residenciais
Zona Residencial 1 (ZR 1)
Oeste:
Leste:
62
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Oeste-Leste:
Inicia no encontro da Rua S/D com o Riacho Vitória sobe pelo mesmo até
encontrar a cerca limite do Projeto Senador Nilo Coelho; segue em direção
Leste e distância de 2.612,80m; segue em direção Nordeste e distância
1.447,32m; segue em direção Noroeste e distância de 476,10m; segue em
direção Nordeste e distância de 619,03m; segue em direção Sudeste e
distância de 63,88m; segue em direção sudoeste e distância de 83,99m; segue
em direção Sul e distância de 127,10m; segue em direção Sudeste e distância
de 82,04m; segue em direção Sul e distância de 91,12m; segue em direção
Leste e distância de 171,45m; segue em direção Norte e distância de
1.909,47m; segue em direção leste e distância de 94,74m; segue em direção
Norte e distância de 386,61m; segue em direção Noroeste e distância de
423,89m; segue em direção Leste e distância de 2.208,78m; segue em direção
Noroeste e distância de 255,94 m; segue em direção Nordeste e distância de
6.550,28m; segue em direção Sudeste e distância de 360,00m; segue em
direção Nordeste e distância de 1.785,00m; segue em direção Sudeste e
distância de 1.057,64m; segue em direção Nordeste e distância de
1.221,14m; segue em direção Sudeste e distância de 2071,56m; segue em
direção Sul e distância de 1.424,29m; segue em direção Leste e distância de
278,09m; segue em direção Sudeste e distância de 1.042,95m; segue em
direção Nordeste e distância de 210,96m; segue em direção Noroeste e
distância de 910,25m; segue em direção Leste medindo 383,97m; segue em
direção Noroeste e distância de 725,95m; segue em direção Nordeste e
distância de 977,17m; segue em direção Sul e distância de 103,94m; segue
em direção Leste e distância de 925.79 m; segue em direção Norte e distância
de 200,00m; segue em direção Sudeste e distância de 2.770,00m; terminando
neste ponto a confrontação com a cerca do Projeto de Irrigação Senador Nilo
63
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Coelho; segue em direção Sul por estrada S/D até seu entroncamento com a
Estrada PE-020 e segue em direção Oeste pela PE-020 até seu entroncamento
com a Avenida João Pernambuco e a cerca da Área Militar; segue por esta em
direção Norte até encontrar a Avenida 02, deflete à esquerda e segue até
encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à direita e segue passando pelo
girador até encontrar a Avenida Sete de Setembro, deflete à esquerda e
segue por esta até o girador e encontrar a Avenida Dr. Ulisses Guimarães,
dobra à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Mario R. Coelho,
deflete à esquerda e segue por esta até a Rua S/D, deflete à direita e segue
por esta até encontrar o Riacho Vitória, que foi o ponto inicial, fechando
assim o polígono que delimita a área em questão.
Leste:
Inicia no encontro da Rua Abílio Dias com a Rua Dom Vital, segue por esta
última, no sentido leste, até encontrar a Avenida Souza Filho, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Coronel Amorim, deflete à
direita e segue por esta até encontrar a Avenida Joaquim Nabuco, deflete à
direita e segue por esta até encontrar a Rua Antonio Santana Filho, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Engenheiro Carlos Pinheiro,
deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Guararapes, deflete
à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Joaquim Nabuco, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, deflete à
direita e segue por esta até encontrar o Viaduto Barranqueiro (margeando a
Rua João Cigano), deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida
das Nações, deflete à direita e segue por esta até encontrar a Avenida Souza
Júnior, deflete à direita e segue até encontrar a Rua Abílio Dias, deflete à
esquerda e segue por esta até encontrar a Rua Dom Vital, que foi o ponto
inicial, fechando assim o polígono que delimita a área em questão.
Oeste:
Inicia no encontro da margem do Riacho Vitória com a Rua S/D, segue por
esta última, no sentido leste, até encontrar outra Rua S/D, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a margem de Rio São Francisco, deflete à direita
e segue por esta até encontrar a margem do Riacho Vitória, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Rua S/D, que foi o ponto inicial, fechando
assim o polígono que delimita a área em questão.
64
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Leste:
Inicia no encontro da Rua S/D com a Avenida Projetada, segue por esta última
até o encontro com a Avenida Ricardo Soares Coelho, onde a Avenida
Projetada passará a ser denominada Avenida José Theodomiro Araújo, segue
por esta última, no sentido leste, até a Avenida Cardoso de Sá, seu
prolongamento, e continua até encontrar a Rua Jatobá, deflete à direita e
segue por esta até encontrar a Avenida João Pernambuco, deflete à direita e
segue pela Estrada Petrolina/Pedrinhas que é o prolongamento desta última
até encontrar (o limite da área urbana), deflete à direita e segue por esta até
encontrar a margem do Rio São Francisco, deflete à direita e segue por esta
até encontrar o que seria o prolongamento da Rua S/D, fechando assim o
polígono que delimita a área em questão.
Inicia no encontro da Avenida Nilo Coelho com a Rua Conde D’Eu, segue por
esta última, no sentido leste, até encontrar a Avenida das Nações, deflete à
direita e segue por esta até encontrar o Viaduto Barranqueiro, deflete à
esquerda e segue por este até encontrar a Avenida Cardoso de Sá, neste
ponto retorna pelo Viaduto Barranqueiro (desta vez pelo lado oposto do
mesmo), segue por este margeando a Rua Padre Sizenando passa pelo
girador para encontrar a Avenida Nilo Coelho, deflete à direita e segue por
esta até encontrar a Rua Conde D’Eu, que foi o ponto inicial, fechando assim
o polígono que delimita a área em questão.
65
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
Inicia no encontro da Rua S/D com a Rua S/D, segue por esta última no
sentido leste até o encontro com outra Rua S/D, deflete à direita e segue por
esta até a margem do Rio São Francisco, deflete à direita e segue por esta até
o encontro com a Rua S/D, segue por esta até outra Rua S/D, fechando assim
o polígono que delimita a área em questão.
66
ESTADO DE PERNAMBUCO
PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA
GABINETE DO PREFEITO
PLANO
DIRETOR
LEI Nº 1.875/06
Petrolina, 14 de novembro de
2006
67