Bloco II Comp
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018.205.660-05
[Escola]
[Título do curso]
Sumário
CRONOGRAMA DOS DEMAIS TÓPICOS DO RESUMÃO 2.0 ......................................... 3
NOTA ...................................................................................................................... 3
LEI Nº 5.970/1973 .................................................................................................... 4
DOS CRIMES DE TRÂNSITO ....................................................................................... 4
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CTB ......................................................................10
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO .....................................................................11
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA.................................................15
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS .............................17
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS ........................18
DO CIDADÃO ..........................................................................................................18
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO ...........................................................................18
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ...............................................................................19
Luiz Henrique Serafini
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
[email protected]
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO ...............................................................19
018.205.660-05
DOS VEÍCULOS ........................................................................................................20
DA HABILITAÇÃO ....................................................................................................25
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS) ...................................................................26
DAS PENALIDADES ..................................................................................................37
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS ..................................................................................40
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ............................................................................43
RESOLUÇÕES DO CONTRAN ESSENCIAIS PARA A PROVA ..........................................43
2
CRONOGRAMA DOS DEMAIS TÓPICOS DO RESUMÃO 2.0
BLOCO 02: CTB - 21/01; RESOLUÇÕES 22/01, até 18h.
BLOCO 03: 23/01
BLOCO 01: 25/01
ARQUIVO COMPLETO
ALERTA: não imprima ainda o arquivo! Aguarde a versão final, no dia 25/01. Em razão
da necessidade agilidade de disponibilização do material, estamos adiantando em
partes os blocos para que você já possa ir estudando. Contudo, o arquivo completo
estará disponível no dia 25, conforme cronograma disponível na área de membros.
Possui alguma observação a fazer sobre o material? Deixe aqui seu comentário:
https://forms.gle/z9ZrDdmn3VNBnnGY8
NOTA
1. A prova da PRF será elaborada com base na letra de lei, criando situações hipotéticas de
aplicação do texto legal. Assim sendo, focando na pertinência temática, o material de
trânsito foi criado com base no texto legal, dando atenção maior o que costuma ser mais
cobrado em prova, e fazendoLuiz Henrique
pequenas Serafini
observações, quando necessário. Nesse momento,
menos é mais. [email protected]
2. O material será complementado com 018.205.660-05
baralhos de revisão espaçada no Anki (para alunos do
Reta Final avançado) e cadernos de questões (conforme cronograma da área de membros).
3. Além do Resumão 2.0, teremos uma apostila, com material mais extenso.
4. Em razão da importância dos crimes de trânsito para a PRF, vamos inverter a ordem do CTB.
5. Antes de adentramos no estudo, é preciso que você entenda uma coisa: o CTB prevê crimes,
cujas penas são aplicadas pelo judiciário, e prevê também infrações de trânsito, aplicadas
pelas autoridades de trânsito. Tanto os crimes quanto as infrações podem sujeitar o
indivíduo à suspensão do direito de dirigir. Do mesmo modo, tanto os crimes quanto as
infrações poderão sujeitar o indivíduo à multa. A esfera criminal e administrativa são
distintas e independentes, o que não impede que um fato possa caracterizar, ao mesmo
tempo, um crime de trânsito e uma infração de trânsito (a exemplo da alcoolemia).
6. Necessário saber que a banca, para confundir você, poderá trocar “detenção” por
“reclusão”, e vice versa. A reclusão é mais grave (lembre-se do som de hard – “rardi”, para
memorizar que reclusão é mais pesado). Detenção é mais ameno.
7. Outro ponto importante de você saber: os crimes de menor potencial ofensivo, que inclui
os previstos no CTB com pena de até 02 anos, poderão ser submetidos ao Juizado Especial
Criminal, com algumas benesses para o réu. Em tais casos, não há inquérito policial, mas
Termo de Constatação de Ocorrência Criminal, que é confeccionado pelo próprio PRF, sem
a necessidade de conduzir a pessoa presa em flagrante para a Polícia Judiciário. Por essa
razão, é interessante que você fique atento aos crimes que se enquadram como menor
potencial ofensivo.
8. Observação final: os pontos que foram modificados pela Lei 14.071/20 estão com fundo
azul.
3
LEI Nº 5.970/1973
Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a
imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos
nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o tráfego.
4
(CESPE/2019/PRF) Ao final de uma festa, Godofredo e Antônio realizaram uma disputa
automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem
que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houve colisão dos veículos, o
que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte. Considerando
a situação hipotética apresentada e o disposto no Código de Trânsito Brasileiro, julgue
o item a seguir.
Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de
inquérito policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a
realização dos exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em
comparecer a todos os atos necessários junto às autoridades policial e judiciária.
Gabarito: Errado.
Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
Quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de
passageiros ou de carga;
Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de
velocidade prescritos nas especificações do fabricante;
5
Sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
6
Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Detenção, de seis meses a dois anos (cabe TCO – crime de menor potencial
ofensivo) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima
do acidente;
no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos (não cabe TCO),
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo
com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão
corporal de natureza grave ou gravíssima.
7
Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos (não cabe TCO), multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Quando o crime estará configurado:
concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame
clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.
É crime de perigo abstrato (não precisa demonstrar perigo de dano).
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa (cabe TCO), com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Entende-se que o crime só se caracteriza com suspensão judicial do direito de dirigir
ou proibição.
Nas mesmas penas incorre LuizoHenrique
condenadoSerafini
que deixa de entregar, no prazo
[email protected]
estabelecido no CTB, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
018.205.660-05
Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou
competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente,
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos (não cabe TCO), multa e
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Se da prática do crime em questão resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o
risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão (mais grave), de 3
(três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas.
Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-
lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem
prejuízo das outras penas previstas.
8
Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
9
Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou
processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o
agente policial, o perito, ou juiz:
Para os crimes acima previstos, nas situações em que o juiz aplicar a substituição de
pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, esta deverá ser de
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das seguintes
atividades:
(CESPE/2019/PRF) Felipe, ao violar a suspensão para dirigir, foi flagrado e autuado pela
autoridade competente, em operação de fiscalização, conduzindo seu veículo
automotor em via pública. Nessa situação, Felipe responderá por crime de trânsito e
poderá receber como pena nova imposição adicional de suspensão pelo dobro do
primeiro prazo, sendo vedada a substituição de pena privativa de liberdade por
restritiva de direito, em razão da natureza da infração.
Gabarito: Errado.
10
programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito
seguro.
Disposições Gerais:
O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das
atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e
licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores,
educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
Nomenclaturas:
Luiz Henrique Serafini
DNIT: órgão executivo rodoviário da União.
[email protected]
DENATRAN: órgão máximo executivo de trânsito da União.
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DETRAN: órgãos estaduais executivos de trânsito.
Composição do SNT:
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Composição do CONTRAN:
Competência do CONTRAN:
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Normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional
de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária,
avaliações, exames, execução e fiscalização.
Câmaras temáticas:
JARI:
13
Organizar, manter e atualizar o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC).
Atribuições da PRF, nas rodovias (via rural pavimentada) e estradas federais (via
rural não pavimentada):
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DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá
ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento.
Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as
demais normas de circulação.
Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de
fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade no trânsito,
gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência,
de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as
seguintes disposições.
o a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
intermitente estiverem acionados, indicando a proximidade dos veículos,
todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda,
indo para a direita da via e parando, se necessário;
o b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente,
deverão aguardar no passeio e somente atravessar a via quando o veículo já
tiver passado pelo local;
o c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha
intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de
urgência; Luiz Henrique Serafini
o d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com
[email protected]
velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as
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demais normas deste Código;
o e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares
de alarme sonoro e iluminação intermitente;
o f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os
veículos estiverem identificados por dispositivos regulamentares de
iluminação intermitente.
Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento
na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço,
desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda,
obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste
Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito
de entrar à esquerda.
O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da
luz baixa:
a) à noite;
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar
com outro veículo ou ao segui-lo;
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III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser
utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente
ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que
circulam no sentido contrário;
O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver
parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga
de mercadorias.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou
pistas a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão
utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e à noite.
Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos
os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia.
É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo
onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observadas as
demais regras do CTB.
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas
vias:
o utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
o segurando o guidom com as duas mãos;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
Luiz Henrique Serafini
CONTRAN.
[email protected]
Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
transportados: 018.205.660-05
o utilizando capacete de segurança;
o em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do
condutor;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN.
A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação
de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que
dotado o trecho com ciclofaixa.
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
o nas vias urbanas (pouco relevante para a PRF):
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
o nas vias rurais (bastante relevante para a PRF):
16
(CESPE/PRF/2019) Nas rodovias de pista dupla localizadas em vias rurais, a velocidade
máxima permitida para automóveis, camionetas e motocicletas será a mesma.
Gabarito: Certo.
17
O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável
de velocidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta
ou ficha de trabalho externo, ou por meios eletrônicos instalados no veículo,
conforme norma do Contran.
O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente
de qualquer interferência do condutor, quanto aos dados registrados.
A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento
registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de
responsabilidade do condutor.
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação
de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação
e outros assuntos pertinentes a este Código.
Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever
de analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre
a possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise
efetuada, e, se pertinente, informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá.
18
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Os sinais de trânsito classificam-se em:
verticais;
horizontais;
dispositivos de sinalização auxiliar;
luminosos;
sonoros;
gestos do agente de trânsito e do condutor.
19
DOS VEÍCULOS
Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade
competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
características de fábrica.
Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter
alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas
restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas pelo Contran.
O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de
documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Será tolerado um
percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de
veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros poderão ser dotados de pneus
extralargos. O Contran regulamentará o uso de pneus extralargos para os demais
veículos.
Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de carga que não
se enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá
ser concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial
de trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as
Luiz Henrique
medidas de segurança consideradas Serafini
necessárias, conforme regulamentação do
Contran. [email protected]
A autorização será concedida mediante requerimento que especificará as
018.205.660-05
características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data
e o horário do deslocamento inicial.
A autorização não exime o terceiros da responsabilidade por eventuais danos que o
veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a.
Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na
inspeção de segurança e na de emissão de gases beneficiário poluentes e ruído.
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Luzes de rodagem diurna.
O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos veículos e
determinará suas especificações técnicas.
Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou acessório proibido, sendo o
infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas previstas neste Código.
VEÍCULO DE COMPETIÇÃO:
21
DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
22
(CESPE/PRF/2019) Se um policial rodoviário federal autuar, por infração de trânsito,
um condutor de veículo em circulação no Brasil, mas licenciado no exterior, o infrator
deverá pagar a multa no país de origem do licenciamento do automóvel, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.
Gabarito: Errado.
DO REGISTRO DE VEÍCULOS
DO LICENCIAMENTO
23
O mesmo acontece com os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega
ou entreposto alfandegário e o Município de destino.
DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
24
É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões
nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões
contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de
regulamentação do Contran.
Outras exigências poderão ser previstas.
DA HABILITAÇÃO
Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem
carro lateral;
Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da
espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não
exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito)
lugares, excluído o do motorista.
Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo
peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros,
cuja lotação exceda a oitoLuiz Henrique
lugares, excluído oSerafini
do motorista;
Categoria E - condutor de [email protected]
combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B,018.205.660-05
C ou D e cuja unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de
peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Aplica-se a regra acima ao condutor da combinação de veículos com mais de uma
unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso
bruto total.
O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor
destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de
terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via
pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E. O trator de roda e os
equipamentos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser
conduzidos em via pública também por condutor habilitado na categoria B.
É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de
Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o
condutor está habilitado.
O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames
para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo
CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena
concretizada na sentença.
Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos
exames mencionados acima, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito,
assegurada ampla defesa ao condutor.
25
EXAME TOXICOLÓGICO
26
Medida administrativa: recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção
do veículo até a apresentação de condutor habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.
(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Caio foi abordado por policial
rodoviário federal, que constatou que a validade de sua carteira nacional de
habilitação estava vencida havia mais de trinta dias. Nessa situação, Caio será multado,
sua carteira de habilitação será recolhida e seu veículo será removido.
Gabarito: Errado.
Infração: sem usar lentes, aparelho de audição, prótese ou adaptação no veículo
necessária
Infração: Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou
E sem realizar o exame toxicológico, após 30 (trinta) dias do vencimento do prazo
estabelecido
27
É gravíssimo e punido com multa + suspensão do direito de dirigir por 3 meses. A
retirada da suspensão depende de um teste com resultado negativo incluído no
Renach.
Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce atividade remunerada ao
veículo e não comprova a realização de exame toxicológico por ocasião da
renovação do documento de habilitação nas categorias C, D ou E.
28
Aplica-se em dobro a multa prevista no caso de reincidência no período de 12 (doze)
meses da infração anterior.
29
É infração média munida com multa.
Infração: fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos
casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja
devidamente sinalizado
30
** O CTB prevê também infrações para o caso de parar o veículo (parar é diferente de
estacionar) em locais/modos não permitido. Para tais casos, tendo em vista que o
condutor está presente, não é prevista medida administrativa de remoção.
Luiz
É infração grave punida com Henrique Serafini
multa.
[email protected]
Infração: ultrapassar pela direita,018.205.660-05
salvo quando o veículo da frente estiver colocado
na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda
31
É infração gravíssima munida com multa.
Aplica-se em dobro a multa prevista em caso de reincidência no período de até 12
(doze) meses da infração anterior.
Atente-se: ultrapassagem irregular como é punida com multa; ultrapassagem
forçada é punida com multa + suspensão.
Em declive:
32
Ao ultrapassar ciclista:
Infração: usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não
sejam autorizados pelo CONTRAN
33
com qualquer uma das placas de identificação sem condições de legibilidade e
visibilidade:
34
Infração: transitar com veículo produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis
superiores aos fixados pelo CONTRA.
É infração média.
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente;
35
É infração gravíssima punida com multa.
Medida administrativa - remoção do veículo.
Durante a noite;
de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
36
de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de passageiros em circulação em
faixas ou pistas a eles destinadas;
de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, no caso
de veículos desprovidos de luzes de rodagem diurna.
DAS PENALIDADES
A autoridade de trânsito poderá aplicar as seguintes penalidades:
advertência por escrito;
multa;
suspensão do direito de dirigir;
apreensão (não existe mais, desde 2016)
cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
cassação da Permissão para Dirigir;
frequência obrigatória em curso de reciclagem.
A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide (ou seja, não afasta) as
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme
disposições de lei.
As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao
embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e
deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados no CTB.
37
Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as
penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária
em infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per
si pela falta em comum que lhes for atribuída.
Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o
trânsito do veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas
características, componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus
condutores, quando esta for exigida, e outras disposições que deva observar.
Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos
praticados na direção do veículo.
O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o
único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for
inferior àquele aferido.
O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um
embarcador ultrapassar o peso bruto total.
O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração
relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou
manifesto for superior ao limite legal.
Luiz Henrique Serafini
[email protected]
018.205.660-05
Pontuação pelas infrações (pouco relevante):
Gravíssima 07 pontos
Grave 05 pontos
Média 04 pontos
Leve 03 pontos
38
Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação
será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
reciclagem.
A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a quantidade
de pontos computados, para fins de contagem subsequente.
No caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a penalidade de
suspensão do direito de dirigir será imposta quando o infrator atingir o limite de 40
pontos previsto na alínea c, independentemente da natureza das infrações
cometidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reciclagem sempre que,
no período de 12 (doze) meses, atingir 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação
do Contran.
Concluído o curso de reciclagem previsto acima, o condutor terá eliminados os
pontos que lhe tiverem sido atribuídos.
O motorista que optar pelo curso previsto no não poderá fazer nova opção no
período de 12 (doze) meses.
A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o direito
de ser informada dos pontos atribuídos aos motoristas que integrem seu quadro
funcional, exercendo atividade remunerada ao volante, na forma que dispuser o
Contran.
O processo de suspensão do direito de dirigir deverá ser instaurado
concomitantemente ao processo de aplicação da penalidade de multa, e ambos
serão de competência do órgão ou entidade responsável pela aplicação da multa,
Luiz Henrique Serafini
na forma definida pelo Contran.
[email protected]
018.205.660-05
(CESPE/PRF/2019) Para que uma concessionária de serviço público de transporte de passageiros conheça a
pontuação de infrações atribuída a um motorista de seu quadro funcional, que, no exercício da atividade remunerada
ao volante, tenha tido seu direito de dirigir suspenso, ela deve ter autorização do respectivo empregado, uma vez que
essa informação é personalíssima.
Gabarito: Errado.
39
Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator
poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à
habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de
habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito
competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de
defesa.
Advertência
Luiz Henrique
MEDIDAS Serafini
ADMINISTRATIVAS
[email protected]
018.205.660-05
A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas
neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas
administrativas:
retenção do veículo;
remoção do veículo;
recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
recolhimento da Permissão para Dirigir;
recolhimento do Certificado de Registro;
recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
transbordo do excesso de carga;
realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica;
recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio
das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento
de multas e encargos devidos.
realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de
primeiros socorros e de direção veicular.
Retenção do veículo (significa segurar o veículo no local, ou seja, não deixar seguir
viagem):
40
Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que
ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a
condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor
prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será
considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
A critério do agente (discricionariedade), não se dará a retenção imediata, quando
se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo
transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de
segurança para circulação em via pública.
Recolhimento da CNH
Transbordo de carga
O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa
prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem
prejuízo da multa aplicável.
Alcoolemia
41
Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar
sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165. O Contran disciplinará as
margens de tolerância quando a infração for apurada por meio de aparelho de
medição, observada a legislação metrológica.
O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo
de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou
outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada
pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa
que determine dependência.
A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran,
alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em
direito admitidas.
Evasão da pesagem:
Acidente x Tacógrafo
42
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Deve constar no auto de infração:
tipificação da infração;
local, data e hora do cometimento da infração;
caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros
elementos julgados necessários à sua identificação;
o prontuário do condutor, sempre que possível;
identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou
equipamento que comprovar a infração;
assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação
do cometimento da infração.
A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual,
reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível,
previamente regulamentado pelo CONTRAN.
Vamos lá...
43
14/1998: EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
Esta resolução trata dos equipamentos obrigatórios para transitar em vias públicas.
44
24/1998: IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
45
36/1998: VEÍCULO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O condutor, em situação de emergência, deverá acionar de imediato as luzes de
advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou
equipamento similar à distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo.
92/1998: TACÓGRAFO
O registrador instantâneo deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento,
pelo menos, as seguintes informações das ultimas vinte e quatro horas de operação
do veículo:
I. velocidades desenvolvidas;
II. distância percorrida pelo veículo;
III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
IV. data e hora de início da operação;
V. identificação do veículo;
VI. identificação dos condutores;
VII. identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de
emissão da fita diagrama.
46
Veículos não-articulados: máximo de 14,00 m.
Veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de
passageiros que possuam 3º eixo de apoio direcional: máximo de
15m.
Veículos não articulados de característica rodoviária para o
transporte coletivo de passageiros, na configuração de chassi
8X2: máximo de 15 metros;
Veículos articulados de transporte coletivo de passageiros:
máximo 18,60 metros;
Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator
e semirreboque: máximo de 18,60 metros;
veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou
ônibus e reboque: máximo de 19,80;
veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de
19,80 metros.
Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo,
nas superfícies das vias públicas, são os seguintes (principais):
peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da
capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo
fabricante:
peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;
Luiz Henrique Serafini
veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;
[email protected]
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
018.205.660-05
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento
total inferior a 16 m: 45 t;
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t.
O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados
para o transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de
Transito Brasileiro – CTB.
Art. 101 do CTB (atualizado): Ao veículo ou à combinação de veículos
utilizados no transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e
dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá ser concedida, pela
autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito,
com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as
medidas de segurança consideradas necessárias, conforme regulamentação
do Contran.
47
A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo
Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante
atendimento aos seguintes requisitos:
Para a CVC (principais):
a) Peso Bruto Total Combinado – PBTC igual ou inferior a 74
toneladas;
b) Comprimento superior a 19,80 me máximo de 30 metros,
quando o PBTC for inferior ou igual a 57t.
c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros,
quando o PBTC for superior a 57t.
O trânsito de Combinações de Veículos de Carga de que trata esta Resolução será
do amanhecer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h.
Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores
físicos e que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, será
autorizado o trânsito diuturno (prolongado – atente-se que diuturno é diferente de
diurno).
Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito
noturno de Combinações de Veículos de Carga, nas vias de pista simples com duplo
sentido de circulação, observados os seguintes requisitos:
I - volume horário de tráfego no período noturno correspondente, no
máximo, ao nível de serviço “C”, conforme conceito da Engenharia de
Tráfego;
Luiz
II - traçado adequado deHenrique Serafini de segurança, especialmente
vias e suas condições
no que se refere à[email protected]
ultrapassagem dos demais veículos;
III - colocação de placas018.205.660-05
de sinalização em todo o trecho da via, advertindo
os usuários sobre a presença de veículos longos.”
Para os veículos boiadeiros articulados (Romeu e Julieta) com até 25m (vinte e cinco
metros) o trânsito será em qualquer hora do dia.
48
227/2007: SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
As lanternas especiais de emergência que emitem luz de cor azul, conforme Anexo
XVI, poderão ser utilizadas exclusivamente em veículos destinados a socorro de
incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, quando em efetiva prestação do serviço de urgência e devidamente
identificados.
Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de no máximo 8 faróis,
independentemente de suas finalidades.
A identificação, localização e forma correta de utilização dos dispositivos luminosos
deverão constar no manual do veículo.
É proibida a coloção adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material que
não seja original do fabricante nos dispositivos dos sistemas de iluminação ou
sinalização de veículos.
É proibida a substituição de lâmpadas dos sistemas de iluminação ou sinalização de
veículos por outras de potência ou tecnologia que não seja original do fabricante.
É vedada a instlação de dispositivo ou equipamento adicional luminoso não previsto
no sistema de sinalização e iluminação veicular estabelecido nesta resolução.
Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro
de segurança laminado no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de
vidro de segurança temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas
demais partes envidraçadas.
A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos
pára-brisas e 70% para os pára-brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à
dirigibilidade do veículo.
Ficam excluídos dos limites fixados os vidros que não interferem nas áreas
envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros, a
transparência não poderá ser inferior a 28%. O mesmo vale para o vidro
traseiro, desde que o veículo esteja dotado de espelho retrovisor externo
direito, conforme legislação vigente.
Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo,
conforme ilustrado no anexo desta resolução:
I - a área do pára-brisa, excluindo a faixa periférica de serigrafia destinada a
dar acabamento ao vidro e à área ocupada pela banda degrade, caso
existente, conforme estabelece a NBR 9491;
49
II – as áreas envidraçadas situadas nas laterais dianteiras do veículo,
respeitando o campo de visão do condutor.
dotado de espelho retrovisor externo direito, conforme a legislação vigente.
Fica proibida a aplicação de películas refletivas nas áreas envidraçadas do veículo.
Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, a aplicação
de inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie será
permitida, desde que o veículo possua espelhos retrovisores externos direito e
esquerdo e que sejam atendidas a condição mínima de transparência para o
conjunto vidro- pictograma/inscrição de 28%.
É vedado o uso de painéis luminosos que reproduzam mensagens dinâmicas ou
estáticas, excetuando-se as utilizadas em transporte coletivo de passageiro com
finalidade de informar o serviço ao usuário da linha.
50
INMETRO – Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a
Capacidade Máxima de Tração da unidade de tração, conforme definida no item 2.7
do anexo dessa Resoluçãoe o limite máximo estabelecido na Resolução CONTRAN
no 211/06, e suas sucedâneas.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT): máximo peso que a unidade de tração é
capaz de tracionar, incluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas
condições de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos
elementos que compõem a transmissão.
51
Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima;
X ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = comprimento da carga.
Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de
carga indivisível, respeitados os seguintes preceitos:
I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás,
deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta
sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispositivo
refletor de cor vermelha.
Luiz Henrique Serafini
II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os
[email protected]
dois eixos do veículo. (figura 2)
018.205.660-05
52
quando amparado por convenções ou acordos internacionais, ratificados e
aprovados pela República Federativa do Brasil e, igualmente, pela adoção do
Princípio da Reciprocidade, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias,
respeitada a validade da habilitação de origem.
O prazo acima deste artigo iniciar-se-á a partir da data de entrada no
âmbito territorial brasileiro.
O condutor deverá portar a carteira de habilitação estrangeira, dentro do
prazo de validade, acompanhada do seu documento de identificação.
O condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no Brasil, que
cometer infração de trânsito cuja penalidade implique na suspensão ou cassação do
direito de dirigir, terá o recolhimento e apreensão desta, juntamente com o
documento de habilitação nacional, ou pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
do Estado ou do Distrito Federal.
432/2013: ALCOOLEMIA
53
Os sinais de alteração da capacidade psicomotora deverão ser descritos
no auto de infração ou em termo específico que contenha as
informações mínimas indicadas no Anexo II, o qual deverá
acompanhar o auto de infração.
Para confirmação da alteração da capacidade psicomotora pelo agente da
Autoridade de Trânsito, deverá ser considerado não somente um sinal, mas
um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor.
A infração prevista no art. 165 do CTB (conduzir veículo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência do álcool...) será caracterizada por:
I – exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro
de sangue;
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais
para Etilômetro” constante no Anexo I;
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do
CTB ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos
previstos sem prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB (conduzir
embriagado ou drogado) caso o condutor apresente os sinais de alteração da
capacidade psicomotora.
Luiz Henrique Serafini
306 do CTB será́ caracterizado por qualquer um dos
O crime previsto no [email protected]
procedimentos abaixo: 018.205.660-05
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis)
decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);
II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34
miligrama de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado
o erro máximo admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais
para Etilômetro” constante no Anexo I;
III Exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão
ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de
consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
54
Caso não se apresente condutor habilitado ou o agente verifique que ele não está
em condições de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade
responsável pela fiscalização, mediante recibo.
55
III- cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;
IV- estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o derramamento
da carga transportada.
Para fins desta Resolução entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólida
fracionada, fragmentada ou em grãos, transformada ou in natura, transportada
diretamente na carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem.
A carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria do veículo.
56
508/2014: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE CARGA
57
trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores,
protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em número suficiente.
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e
reapertado manual ou automaticamente durante o trajeto.
É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o
tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.
Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo
permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando
exigível.
Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de
haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração devem
ser tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura 1).
Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas
laterais.
Excetuam-se os casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da
carroceria, estando apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus
fueiros, impedindo a passagem dos dispositivos de amarração por dentro das
guardas. Neste caso, os dispositivos de amarração podem passar pelo lado
externo das guardas.
Os pontos de amarração não podem estar fixados exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte metálica da carroceria ou no próprio chassi.
Luiz Henrique Serafini
[email protected]
018.205.660-05
58
Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo
transportador, além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais
que impeçam os movimentos para frente e para trás da carga (Figura 2).
59
Nos veículos do tipo baú lonado (tipo “sider”), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de
amarração em número suficiente.
Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú
isotérmico, baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura
de contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.
60
A medida administrativa de remoção é independente da penalidade de
apreensão e não se caracteriza como medida antecipatória desta.
A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na
falta deste, valendo- se da própria capacidade de movimentação do veículo
a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito.
A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente
habilitado, sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a
operação de remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a
operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da
via.
Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente
licenciado e que esteja em condições de segurança de circulação.
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das
multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos
previstos na legislação especifica.
Condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor:
O condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado e
puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao
pedestre, estando sujeito às infrações previstas no CTB.
61
placa R-19, em trechos críticos e de vulnerabilidade dos usuários da
via.
Portátil: medidor de velocidade com registro de imagem, podendo ser
instalado em viatura caracterizada estacionada, em tripé, suporte fixo ou
manual, usado ostensivamente como controlador em via ou em seu ponto
específico, que apresente limite de velocidade igual ou superior a 60 km/h.
O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de
velocidade é restrito às seguintes situações:
I - nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a
velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h
(sessenta quilômetros por hora); e
II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual
ou superior a:
• a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e
• b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.
Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento
operacional prévio em trechos ou locais:
I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;
II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram
mortes ou lesões; ou
III - em que haja recorrente inobservância dos limites de velocidade
previstos para a referida via ou trecho.
Luiz Henrique Serafini
O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu
[email protected]
site na rede mundial de computadores relação de trechos ou locais em que está apto
018.205.660-05
a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil.
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os
medidores de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância
mínima de:
I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de vias rurais
com características de via urbana; e
II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias rurais.
Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por
autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções,
devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver
obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores,
postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que
impeça a sua ostensividade.
62
II - 10% (dez por cento) sobre os limites de peso regulamentares por eixo de
veículos transmitidos à superfície das vias públicas.
Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o
veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de
peso em algum dos eixos ou conjunto de eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a
parcela que exceder essa tolerância.
Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo,
acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre
a parcela que exceder essa tolerância.
A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado
o remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas
vivas e passageiros.
Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, independentemente da
natureza da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou
transbordo, desde que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam
simultaneamente inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor entre
os pesos e capacidades máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e
capacidades indicados pelo fabricante ou importador.
63