Preparação - Elementos Resistivos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA - CEEI


Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica - UAEE

PREPARAÇÃO - ELEMENTOS RESISTIVOS LINEARES (ERL) E


NÃO LINEARES(ERNL)

Professor: Pedro Luiz


Aluna: Iorranna Katlem da Cunha Brito
Turma: 08
Matrícula: 119211073

Campina Grande – PB

2022
1. Podemos dizer que a resistência elétrica de um elemento resistivo, em um circuito,
será sempre R = V / I (Lei de Ohm)? Explique, resumidamente, quais são as diferenças
fundamentais entre um elemento resistivo linear e um elemento resistivo não linear.
Sim, pois a razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica é sempre constante
em resistores ôhmicos, caso não pode ser variável em ERNL. Os ERL apresenta a
razão entre o potencial elétrico e a corrente elétrica constante. Já os ERNL não
obedece a lei de ohm, logo possui variações na resistência e assim podemos definir
como “resistência aparente”.

2. Esboce o circuito de uma montagem à montante e de uma montagem à jusante. Em


que circunstâncias é indicada cada uma dessas montagens? Em que circunstâncias as
duas montagens podem fornecer resultados satisfatórios?

Montagem à jusante
A montagem a montante dá resultados mais precisos quando a resistência a medir
é muito maior que a resistência interna do amperímetro. Já a montagem a jusante é
indicada para os casos em que a resistência interna do voltímetro seja muito maior
que a resistência a medir. Estas duas condições não se excluem. Nos casos em que
ambas sejam satisfeitas, os dois métodos darão resultados satisfatórios.
3. Explique em que consiste a função retificadora de um diodo, isto é, de que maneira
o diodo é capaz de retificar uma corrente alternada. Esboce a curva característica (I x V)
de um elemento resistivo não linear real (diodo). Este elemento possui uma resistência
definida? Explique.
O diodo deixa passar facilmente a corrente num sentido, e quase não a deixa passar
no sentido oposto. Não existe resistência definida, pois a resistência de polarização
direta do diodo não é constante, por conta que varia a d.d.p., a que ele é submetido.

4. Quando a temperatura de um condutor aumenta você espera que a resistência


elétrica do mesmo aumente ou diminua? Por quê? Esboce a curva característica (V x I)
para o filamento de uma lâmpada de 220W/220V, quando a voltagem aplicada
aumenta de 0 até 220 Volts. Normalmente aumenta, devido o material ocorrer um
aumento da distancia molecular entre as moléculas que compõem o material,
logo o material condultor expande e aumenta a resistência elétrica.

5. O gráfico abaixo relaciona as intensidades de corrente (I) em dois resistores A e


B com as tensões (V) neles aplicadas:

a) Calcule a resistência elétrica de A (RA) e de


B (RB); RA=9/3= 3 ohm
RB=6/3= 2 ohm
b) Calcule a resistência equivalente às associações de A e B em série (RS) e em
paralelo (RP). RS= RA + RB = 3 + 2 = 5 ohm
1/RP= (1/RA) + (1/RB)
RP=( RA x RB)/( RA + RB) = 6/5 = 1,5 ohm
INTRODUÇÃO

Chamamos de elemento resistivo linear aquele em que a razão entre a d.d.p.


aplicada V e a intensidade I da corrente que o atravessa é uma constante. A esta
constante de proporcionalidade chamamos de “resistência” do elemento. Esta relação é
conhecida como Lei de Ohm, e a curva característica V x I para tais elementos é uma reta.
No entanto, para alguns materiais, a relação entre a d.d.p. aplicada V e a corrente I que o
atravessa não é uma constante. Estes materiais, portanto, não obedecem à Lei de Ohm.
Isto significa que a curva V x I não é uma reta. Para tais materiais
podemos definir uma “resistência aparente”, a saber, a relação: Rap = V/I. Esta relação,
como
podemos observar, varia de ponto para ponto na curva característica, ou seja, a resistência
depende das condições a que esteja submetido o elemento, como voltagem, temperatura,
intensidade luminosa, etc.
O experimento a seguir tem como objetivos distinguir entre elementos resistivos
lineares e não-lineares, determinar experimentalmente as curvas características de
elementos resistivos e estabelecer circuitos que minimizem os erros na determinação da
resistência, devidos ao voltímetro e ao amperímetro.
Para realizarmos este experimento, usaremos: prancheta com bornes de ligação,
resistores, diodo, amperímetro, voltímetro e potenciômetro.
O experimento começará com a montagem a montante do circuito indicado pelo guia, e
em
seguida iremos medir e anotar os valores das resistências fornecidas. Daí, iremos girar o
potenciômetro e fazer variar a corrente e a voltagem em intervalos regulares que foram
anotados numa tabela. Em seguida, repetimos o procedimento com uma montagem do
mesmo circuito, porém a jusante. Depois faremos o levantamento de cada curva
característica do próprio miliamperímetro. Por último, para fazer o levantamento da curva
característica de um elemento não-linear medimos e anotamos os valores da f.e.m. da
fonte e a resistência do diodo diretamente e inversamente polarizado, montamos o circuito
a montante e medimos valores de I e V sendo o diodo colocado no lugar da resistência do
circuito anterior, e repetimos tudo a jusante.
OBJETIVOS
✓ Distinguir entre elementos resistivos lineares e não lineares
✓ Determinar experimentalmente as curvas características de elementos resistivos7
✓ Estabelecer circuitos que minimizem os erros na determinação da resistência,
devidos ao voltímetro e ao amperímetro7
✓ Avaliar a influência nas medidas devido às resistências internas do
Amperímetro e do Voltímetro.

MATERIAL UTILIZADO

➢ 8ultímetro analógico 8inipa ET - 3;;;;<7


➢ 8ultímetro Digital Tektronix D8>5;7
➢ Prancheta, modelo laboratório7
➢ Resistores7
➢ Cabos para ligação7
➢ @ma pilha7
➢ Aonte de tensão regulável7
➢ Aio homogêneo de B,;m7
➢ Potenciômetro7
➢ 8icroamperímetro C5;DAE7
➢ Acessórios de conexão.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

ELEMENTO RESISTIVO LINEAR (ERL) e ELEMENTO RESISTIVO NÃO LINEAR


(ERNL)

MONTAGEM À MONTANTE
1. No circuito abaixo, anote na tabela abaixo, os valores de I e V para cada resistor
fornecido. O potenciômetro P de 47 K deve estar inicialmente na posição de
resistência máxima.

Tabela 1 - R1 = 560 

3. Há algum valor discrepante nas Tabelas 1 e 2? Faça o gráfico V versus I e


determine a inclinação.

4. Determinação da resistência do próprio amperímetro. Levantamento da curva


característica
do amperímetro. Faça o gráfico V versus I e determine a inclinação; esta
inclinação representa a resistência do amperímetro?

Figura 2

6. Fez-se o mesmo procedimento da montagem a montante com os resistores de 560Ω


e 10KΩ. A única diferença é que dessa vez,o circuito foi montado com o voltímetro
paralelo ao resistor, ligado antes do amperímetro.

7. O circuito acima (Figura 2) mostra estas ligações e os valores de tensão no circuito


que foram medidos à medida que a corrente de 0,1mA era variada até o valor de
1,0mA. Sem ligar a fonte e com o potenciômetro P de 47 k na posição inicial de
resistência máxima, certificamos que estava correto a montagem do circuito
girando-se o potenciômetro fizemos variar, em intervalos regulares, a corrente (I)
através do amperímetro e a voltagem(V) através do voltímetro, anotando os valores
de I e V para cada resistor. Estes valores foram anotados na Tabela 4 para o
resistor de 560 e na Tabela 5 para o resistor de 10 k .
Tabela 4 - R1 = 560 

Figura 3 Figura 4

2. Iniciamos a experiência medindo e anotando os valores das resistências do


diodo diretamente e inversamente polarizado, utilizando o multímetro,em seguir,
montamos o circuito acima (Figura 3), com o diodo diretamente polarizado em
uma montagem a montante, verificamos em que posição a chave do
potenciômetro indicava a potência máxima. A partir daí, tomamos nota dos
valores experimentais da corrente (I) e da voltagem (V ).Valores que se
encontram na Tabela 6.
3. Repetimos o mesmo procedimento com o diodo inversamente polarizado em
uma montagem a jusante (Figura 4), verificamos em que posição a chave do
potenciômetro indicava a potência máxima. A partir daí, anotamos os valores
experimentais da corrente
(I) e da voltagem (V), valores que se encontram na Tabela 7
As curvas características V x I traçadas para cada resistor fornecido para os dois tipos
de montagens realizadas seguem em anexo.
Ao analisar os gráficos e calcular as resistências a partir da inclinação da reta
calculamos o desvio percentual para cada resistência, tanto no circuito a montante como
a jusante.
Painel de medidas de elementos resistivos lineares
Painel de medidas de elementos resistivos não lineares

CONCLUSÕES

O experimento nos mostra resultados mais satisfatórios para o resistor de


menor resistência (R1 = 560 O). Pá em relação ao diodo vemos que é melhor
utilizarmos a montagem à jusante, pois como medimos apenas a corrente no diodo
percebemos mais rapidamente o crescimento da corrente ao passar pelo mesmo,
enquanto que na montagem a montante percebemos que, como medimos a corrente
desde o amperímetro, demora-se mais para perceber seu aumento exponencial.
Portanto, os resultados obtidos foram satisfatórios, e provamos que para
grandes resistências é melhor utilizarmos a montagem à montante, enquanto que para
resistências menores a jusante será mais precisa. Também conseguimos mostrar o
principal objetivo do experimento que é diferenciar quando a curva do material
resistivo é linear ou não-linear. As fontes de erro foram poucas (resistência dos fios,
má conservação da prancheta), por isso tivemos um resultado bastante satisfatório.

ANEXOS:
Painel de medidas de elementos resistivos não lineares
Gráfico 1, montagem jusante e montagem
montante
Gráfico 2, diodo jusante e diodo
montante
Referências Bibliográficas

NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e


Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2019.

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