Relatório 2-Lei de Ohm e Resistividade Elétrica
Relatório 2-Lei de Ohm e Resistividade Elétrica
Relatório 2-Lei de Ohm e Resistividade Elétrica
Manaus-AM
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO 2
3 PARTE EXPERIMENTAL 3
3.1 MATERIAL NECESSÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4
4.1 TRATAMENTO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
5 CONCLUSÃO 11
6 REFERÊNCIAS 12
1
1 INTRODUÇÃO
Quando aplicada a mesma diferença de potencial (tensão), nas extremidades de ma-
teriais diferentes (um material conduto e o outro isolante, por exemplo), mas com as
mesmas dimensões, pode-se observar que o valor da resistência não é igual. De acordo
com a primeira lei de Ohm: U = Ri, onde isolando a resistência (R) obtém-se a seguinte
equação,
V
R= (1)
i
Com isso, é possı́vel compreender que a resistência elétrica não depende somente da
geometria do material, mas também, da propriedade do material (do material que é feito),
sendo está denomindada resistividade (ρ).
Fonte: Descomplica1 .
Material ρ em Ω · m a 20◦ C
Prata 1, 59 × 10−8
Ouro 2, 44 × 10−8
Ferro 1, 0 × 10−7
Constantan 4, 9 × 10−7
Vidro 1010 a 1014
Teflon 1022 a 1024
Fonte: FisicaNet2 .
[?]
1
Disponı́vel: <https://descomplica.com.br/d/vs/aula/corrente-eletrica-lei-de-ohm-e-resistividade/>.
Acesso em: 22 fev. 2022.
2
Disponı́vel: <https://www.fisica.net/constantes/resistividade-eletrica-(ro).php>. Acesso em: 22 fev.
2022.
2
2 LEI DE OHM E RESISTIVIDADE ELÉTRICA
2.1 OBJETIVO
Calcular a resistividade (ρ ± ∆ρ) Ωm do fio de constantan, por fim definir qual é o
melhor método para obtenção da mesma através da construção dos gráficos R = f (L),
R = f (1/A) e R = f (A).
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAL NECESSÁRIO
1 fio de constantan, (0, 207 ± 6 isoladores de montagem
0, 001)mm de diâmetro
1 fonte CC variável
4 fios de conexão
1 régua 2 amperı́metros
3
de ajustar a corrente (A), porém para 2, 3 e 4 pernas de fio de constantan, em que cada
perna significa os números de fios em paralelo (aumenta a espessura do fio, área). Os
dados obtidos foram registrados na tabela a seguir:
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 TRATAMENTO DE DADOS
Após a medição e coleta dos dados, fez-se um gráfico V = f (i) para cada distância cuja
voltagem foi medida. Por ser utilizado o mesmo tipo de material para todas as medidas,
sendo este (fio de constantan) um material ôhmico, a resistência é constante, portanto
segue a primeira Lei de Ohm. Foi utilizada a regressão linear em todos os gráficos. A
seguir pode-se observar os gráficos traçados para cada distância:
4
Gráfico 03 - Tensão em função da corrente Gráfico 04 - Tensão em função da corrente
5
Gráfico 07 - Tensão em função da corrente Gráfico 08 - Tensão em função da corrente
A resistência foi calculada através de uma regressão linear, onde obtêm-se a equação
da reta y = a + b ∗ x. Com essa equação, é possı́vel conhecer as seguintes informações:
b: coeficiente angular.
6
Tabela 3: Resistências obtidas através dos gráficos V = f (i)
Comparando a equação da reta, descrita pelo software origin, com a equação 2, chega-
se na conclusão de que,
(
L a =0
y = a + bx, R = ρ → ρ
A b =
A
Onde ρ = b · A, com isso é posssı́vel calcular a resistividade do fio de constantan com
o coeficente angular (b) obtido através do ajuste de curva do gráfico 09 e área (A) do fio
calculado apartir do seu diâmetro (D), (0, 207 ± 0, 001)mm.
D
A = πr2 , D =2·r → r=
2
7
0, 207mm
r= = 0, 1035mm = 0, 1035 × 10−3 m
2
A = π(0, 1035 × 10−3 m)2 = 3, 36 × 10−8 m2
Logo, ρ = b · A → ρ = 14, 0 · 3, 36 × 10−8 = 4, 704 × 10−7 Ωm, utilizando o método
dos máximos e mı́nimos pra obteção do erro da medida. Sendo calculado o raio máximo
e mı́nimo, logo após a área máxima e mı́nima com as equações descritas acima.
2
0, 207 × 10−3 m
1m ou 1 perna : A = πr 2
→ A=π = π(0, 1035 × 10−3 )2 = 3, 36 × 10−8 m2
2
2
0, 207 × 10−3 m
2 pernas : 2A = πr2 → 2A = 2π = 2π(0, 1035 × 10−3 )2 = 6, 72 × 10−8 m2
2
2
0, 207 × 10−3 m
3 pernas : 3A = πr2 → 3A = 3π = 3π(0, 1035 × 10−3 )2 = 10, 08 × 10−8 m2
2
2
0, 207 × 10−3 m
4 pernas : 4A = πr2 → 4A = 4π = 4π(0, 1035 × 10−3 )2 = 13, 44 × 10−8 m2
2
8
Gráfico 10 - Resistência em função da área
9
Gráfico 11 - Resistência em função inverso sa área
A resistividade elétrica do fio de constantan vai ser dada pela inclinação da reta do
gráfico R = f (1/A). O coeficiente angular obtido é aproximadamente: ρ = (4, 88 ±
0, 06)10−7 Ωm, sendo feito o mesmo procedimento descrito para o gráfico 10.
10
5 CONCLUSÃO
Após os resultados apresentados, pode-se avaliar a dependência da resistência do fio
com seu comprimento e área de seção transversal. Foi possı́vel também determinar a
resistividade do fio de constantan utilizado no experimento.
Em relação ao fio e sua resistência elétrica, foi possı́vel notar que, quanto mais longo
o fio, maior sua resistência, enquanto em áreas de seção transversal menores também au-
mentam a resistência. O que leva a concluir que a resistência é diretamente proporcional
à extensão do fio e inversamente proporcional à sua área.
Por fim, observou-se que os valores de resistividades obtitos pelo experimento são
muito próximos ao valor mencionado na tabela 1, ρ = 4, 9 × 10−7 Ωm. O gráfico R = f (L)
obteve ρ = (4, 7 ± 0, 1)10−7 Ωm e tanto os gráficos R = f (A) como R = f (1/A) obtveram
valores iguais, ρ = (4, 88 ± 0, 06)10−7 Ωm. Vale ressaltar que os valores da resistividade,
obtidos pelo experimento, são iguais dentro da margem de erro e que o melhor resultado
foram os dos dois últimos gráficos, pois resultaram no menor erro.
Com base nos dados apresentados, torna-se possı́vel compreender os princı́pios fun-
damentais em que se baseiam as Leis de Ohm, essenciais para estudos relacionados à
eletricidade.
11
6 REFERÊNCIAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.Fundamentos de fı́sica. 10.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. v.3.
12