Portaria 168 2016 Alteracao A 311
Portaria 168 2016 Alteracao A 311
Portaria 168 2016 Alteracao A 311
mos do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2009, de tificadas e assumidas pela tutela do turismo, introduzindo
3 de abril, podendo tais competências ser delegadas nos um fator de flexibilização que contribua para o fomento da
Procuradores-Gerais Distritais do Porto, Coimbra e Évora atividade e indústria do turismo, como sector de atividade
e nos Procuradores-Gerais-Adjuntos colocados junto dos fundamental no tecido económico nacional.
Representantes da República para as Regiões Autónomas, Assim:
ou em magistrados do Ministério Público que dirijam Ao abrigo do disposto nas alíneas a) a d) do artigo 5.º
Procuradorias da República sediadas nessas Regiões, nos da Lei n.º 44/2004, de 19 de agosto, e da Lei n.º 68/2014,
termos do n.º 2 do referido artigo 2.º, conforme o Despa- de 29 de agosto, manda o Governo, pelo Secretário de
cho n.º 10266/2009, publicado no Diário da República, Estado da Defesa Nacional, o seguinte:
2.ª série, n.º 75, de 17 de abril, determinando-se ainda
que os Procuradores-Gerais-Adjuntos colocados junto Artigo 1.º
dos Representantes das Regiões Autónomas da Madeira Objeto
e dos Açores poderão subdelegar nos Procuradores da
República Coordenadores das Procuradorias da Repú- A presente portaria procede à primeira alteração à Por-
blica sediadas nessas Regiões Autónomas as referidas taria n.º 311/2015, de 28 de setembro, que aprova o regime
competências. aplicável à atividade de nadador-salvador, bem como às
restantes entidades que asseguram a informação, apoio,
Secretaria-Geral, 13 de maio de 2016. — A Secretária- vigilância, segurança, socorro e salvamento no âmbito da
-Geral, Ana Martinho. assistência a banhistas.
Artigo 2.º
Alteração à Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro
DEFESA NACIONAL
Os artigos 3.º e 23.º da Portaria n.º 311/2015, de 28 de
Portaria n.º 168/2016 setembro, passam a ter a seguinte redação:
de 16 de junho «Artigo 3.º
A Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro, veio estabe- [...]
lecer o regime aplicável à atividade de nadador-salvador,
bem como às restantes entidades que asseguram a infor- .........................................
mação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
no âmbito da assistência a banhistas. b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Com efeito, a regulação da atividade de nadador-salvador c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
introduziu um conjunto de requisitos de vigilância de d) ‘Piscina de uso público’ todas as piscinas de acesso
piscinas destinadas ao uso público, estabelecendo-se a público, condicionado ou não, a título gratuito ou one-
obrigatoriedade de dispor de dispositivos de segurança roso, disponibilizadas como valência autónoma ou como
certificados pelo Instituto de Socorros a Náufragos (ISN). parte de outra ou outras valências ou serviços, inde-
A Portaria estabeleceu, ainda, a necessidade de todas as pendentemente do fim a que se destinam, excetuando
piscinas de uso público contarem com os serviços de, pelo as piscinas dos empreendimentos turísticos, quando
menos, dois nadadores-salvadores e respetivo equipamento utilizadas exclusivamente pelos seus hóspedes, e as des-
de salvamento, definido pelo ISN, destinado à assistência tinadas exclusivamente ao alto rendimento desportivo,
a banhistas. à formação e competição e aos tratamentos de saúde,
Sucede que a Portaria não teve em consideração as es- beleza e bem-estar, bem como as piscinas com o plano
pecificidades das piscinas destinadas ao alto rendimento de água inferior a 100 m2;
desportivo e à formação e competição em contexto insti- e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
tucional. Na verdade, a prática da atividade realizada neste f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
âmbito é sempre devidamente acompanhada por técnicos g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
habilitados, que asseguram não apenas o acompanhamento h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
técnico e científico, mas também a vigilância e segurança, i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
essenciais para os desportistas.
Por outro lado, a Portaria não é adequada às especifici- Artigo 23.º
dades da atividade dos empreendimentos turísticos, cujas
[...]
piscinas merecem um tratamento diferenciado das de uso
público, uma vez que estas destinam-se a ser utilizadas 1— .....................................
exclusivamente pelos seus hóspedes. 2 — Nas piscinas de empreendimentos turísticos,
Neste sentido, nos casos das piscinas de uso público quando utilizadas exclusivamente pelos seus hóspedes, e
destinadas exclusivamente ao alto rendimento desportivo, nas piscinas destinadas ao alto rendimento desportivo, à
à formação e competição, e nas piscinas dos empreendi- formação e competição, no período em que decorrerem
mentos turísticos, quando utilizadas exclusivamente pe- essas atividades, a presença de nadadores-salvadores
los seus hóspedes, passa a ser facultativa a presença dos referida no número anterior é facultativa, desde que seja
nadadores-salvadores, mas mantendo a necessidade da assegurada vigilância adequada e mantido disponível
presença de um vigilante. o material e equipamento de informação e salvamento
Salienta-se, que a introdução desta alteração a respeito definido pelo ISN.
das piscinas de empreendimentos turísticos vem cumprir as 3 — (Anterior n.º 2.)
especificidades próprias do sector hoteleiro, tal como iden- 4 — (Anterior n.º 3.)
Diário da República, 1.ª série — N.º 114 — 16 de junho de 2016 1865
Artigo 3.º
Aditamento à Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro
São aditados ao Anexo A da Portaria n.º 311/2015, de
28 de setembro, as seguintes figuras ilustrativas:
Figura I
(Posto de praia)
Artigo 4.º
Republicação
É republicada, no anexo à presente portaria, da qual faz
parte integrante, a Portaria n.º 311/2015, de 28 de setembro,
com a redação atual.
Artigo 5.º
Entrada em vigor
A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao
da sua publicação.
O Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos
da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos, em 6 de
Figura II junho de 2016.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objeto
A presente portaria, adiante designada por Regulamento,
aprova o regime aplicável à atividade de nadador-salvador,
bem como às restantes entidades que asseguram a infor-
mação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento
no âmbito da assistência a banhistas.
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos do presente Regulamento entende-se por:
a) «Assistência a banhistas» o exercício de atividades
de informação, apoio, vigilância, segurança, socorro e
salvamento prestado a banhistas;
1866 Diário da República, 1.ª série — N.º 114 — 16 de junho de 2016
Aos concessionários, no âmbito da assistência a banhis- a) Número de identificação fiscal e sede social;
tas, impõem-se as seguintes obrigações: b) Identificação do objeto e indicação da data de pu-
blicação do respetivo estatuto ou diploma de onde conste
a) Garantir os meios definidos de modo a assegurar o a missão;
dispositivo de assistência a banhistas nos espaços con- c) Indicação dos meios humanos e materiais que pre-
cessionados destinados a banhistas no período da época tende afetar à atividade;
balnear; d) Declaração da situação contributiva e fiscal regu-
b) Possuir os materiais e equipamentos estabelecidos, larizada.
em condição adequada de utilização, destinados à infor-
mação, apoio, vigilância, segurança, socorro e salvamento 3 — O ISN, após a receção do pedido e sua apreciação,
prestado a banhistas; emite no prazo de 60 dias a licença necessária à prestação
c) Colaborar com as entidades intervenientes na garantia do serviço de assistência a banhistas.
da segurança e assistência a banhistas. 4 — O requerimento considera-se tacitamente deferido
se a decisão não for proferida no prazo previsto no número
Artigo 11.º anterior.
Associações de nadadores-salvadores 5 — A proposta de indeferimento do pedido é comuni-
cada ao requerente, por carta registada, para este se pro-
1 — As associações de nadadores-salvadores são en- nunciar em sede de audiência de interessados, nos termos
tidades que têm como objeto exclusivo a atividade de do Código do Procedimento Administrativo, com indica-
prestação de serviços de assistência a banhistas através ção dos respetivos motivos ou, em caso de falta suprível,
de nadadores-salvadores, em especial o salvamento e com a designação de um prazo para a apresentação dos
socorro. elementos em falta.
2 — Podem constituir-se como associações de nadadores- 6 — Da decisão de indeferimento cabe recurso a inter-
-salvadores quaisquer entidades de direito público ou pri- por no prazo de 15 dias para o Diretor-geral de Autoridade
vado, independentemente da forma de constituição, dotadas Marítima.
de personalidade jurídica. 7 — As alterações aos estatutos ou de qualquer dos
3 — As entidades previstas no número anterior têm elementos obrigatórios constantes do pedido devem ser
acesso à atividade mediante licenciamento pelo ISN. comunicadas ao Diretor do ISN.
Artigo 15.º
CAPÍTULO II
Registo
Licenciamento de associações de nadadores-salvadores
1 — O ISN procede ao registo das entidades licenciadas
Artigo 12.º no âmbito do presente regulamento, mantendo-o perma-
nentemente atualizado.
Acesso
2 — As licenças emitidas estão disponíveis para con-
1 — A atividade de assistência a banhistas prevista sulta pública de todos os interessados no sítio da Internet
no presente regulamento pode ser exercida por associa- do ISN.
ções de nadadores-salvadores nos termos do presente Artigo 16.º
regulamento.
2 — As entidades referidas no número anterior têm Revogação da licença
acesso à atividade mediante licenciamento concedido nos 1 — A licença pode ser revogada quando se verifique
termos do presente regulamento. alguma das seguintes situações:
Artigo 13.º a) Prestação de elementos obrigatórios de modo irre-
gular;
Licenciamento
b) Cessação da atividade da entidade licenciada;
1 — O licenciamento tem por fim autorizar a presta- c) Atos contrários à atividade de salvamento, socorro a
ção de serviços no âmbito da atividade de assistência aos náufragos e apoio aos banhistas;
banhistas. d) Alteração do objeto social suscetível de colidir com
2 — A licença emitida é válida por um período de três a atividade licenciada.
anos e identifica o tipo de atividade para a qual a entidade
autorizada está habilitada, podendo ser renovável automa- 2 — O ato de cancelamento é da competência do Di-
ticamente por igual período. retor do ISN, após audiência dos interessados realizada
nos termos do Código do Procedimento Administrativo.
Artigo 14.º 3 — Da decisão final cabe recurso, a interpor no prazo
de 15 dias, para o Diretor-geral de Autoridade Marítima.
Procedimento
4 — Nos casos previstos na alínea c) do n.º 1, o can-
1 — As associações de nadadores-salvadores que pre- celamento da licença determina a inibição da entidade
tendam ser licenciadas devem apresentar um requerimento em causa de obter nova licença pelo período de três anos.
dirigido ao Diretor do ISN a solicitar o licenciamento, 5 — A decisão de revogação é comunicada ao municí-
devidamente instruído nos termos previstos nos números pio, ao órgão local da Autoridade Marítima e à administra-
seguintes. ção de região hidrográfica com jurisdição no local.
1868 Diário da República, 1.ª série — N.º 114 — 16 de junho de 2016
Artigo 17.º res (UB) descontínuas, ou seja, separadas por áreas não
Requisitos da atividade
concessionadas;
b) Plano Integrado de Assistência a Banhistas (PIAB),
Para fins de licenciamento, as associações de nadadores- responsável pela garantia da assistência a banhistas e so-
-salvadores cumprem os seguintes requisitos: corro a náufragos numa ZAB constituída por várias uni-
dades balneares (UB) contínuas;
a) Plano de treinos e formação dos nadadores-salvadores;
b) Cumprimento das obrigações legais relativas à ati- c) Dispositivo de Segurança (DS) das piscinas respon-
vidade de assistência a banhistas. sável pela garantia da assistência a banhistas e socorro a
náufragos nos espaços qualificados como piscinas de uso
público.
CAPÍTULO III
2 — Os critérios gerais para a elaboração dos Planos
Contratação de nadador-salvador Integrados são definidos por Despacho do Diretor-geral
da Autoridade Marítima, sob proposta do ISN e ouvida a
Artigo 18.º CTSA.
O contrato
Artigo 22.º
1 — O contrato celebrado entre o nadador-salvador e as
entidades contratantes prevê, obrigatoriamente, os deveres Dispositivo em praias de banhos
e direitos específicos das partes contratantes, em especial 1 — Para assegurar a vigilância e o socorro necessários
a previsão do regime de proteção, assumindo a forma le- durante o horário estabelecido para as praias devem exis-
gal mais adequada, no respeito pelo enquadramento legal tir dois nadadores-salvadores profissionais por frente de
laboral vigente. praia e um posto de praia por cada 100 metros de frente
2 — Os termos e condições para o exercício da atividade de praia.
de nadador-salvador são sempre reduzidos a escrito. 2 — Nos casos em que a frente de praia tem uma exten-
3 — As entidades contratantes remetem para conheci- são igual ou superior a 100 metros, é obrigatório manter
mento ao órgão local da Autoridade Marítima Nacional um nadador-salvador profissional por cada 50 metros.
ou ISN, nos casos das piscinas de uso público e espaços 3 — Durante o período de almoço, definido entre as
destinados a banhistas fora da jurisdição marítima, cópia 11:30 e as 13:30 horas, é obrigatória a presença de um
dos contratos no prazo de 15 dias a partir da data de cele- nadador-salvador por cada 100 metros de frente de praia.
bração do contrato. 4 — É obrigatória a existência de um nadador-salvador
Artigo 19.º coordenador em zonas balneares abrangidas por disposi-
Contratação de nadadores-salvadores tivos de segurança aprovados pelo ISN, cujo dispositivo
seja composto por seis ou mais nadadores-salvadores.
A contratação de nadadores-salvadores assume a forma 5 — Através de Planos Integrados, pode ser alterado
legalmente adequada, no respeito pelo enquadramento o quantitativo de nadadores-salvadores mencionado nos
legal vigente, podendo assumir, entre outras, a forma de números anteriores.
prestação de serviços ou contrato de trabalho.
Artigo 23.º
Artigo 20.º
Dispositivo piscinas de uso público
Entidades contraentes
1 — Toda a piscina de uso público deve contar com os
1 — Nos espaços concessionados destinados a banhis- serviços de pelo menos dois nadadores-salvadores, e respe-
tas, a contratação dos nadadores-salvadores compete aos tivo material e equipamento de informação e salvamento,
respetivos concessionários. definido pelo ISN, destinado à assistência a banhistas.
2 — A contratação de nadadores-salvadores pode 2 — Nas piscinas de empreendimentos turísticos, quando
ser efetuada diretamente ou através das associações de utilizadas exclusivamente pelos seus hóspedes, e nas pisci-
nadadores-salvadores devidamente licenciadas. nas destinadas ao alto rendimento desportivo, à formação
e competição, no período em que decorrerem essas ati-
CAPÍTULO IV vidades, a presença de nadadores-salvadores referida no
número anterior é facultativa, desde que seja assegurada
Dispositivo de assistência a banhistas vigilância adequada e mantido disponível o material e
equipamento de informação e salvamento definido pelo
Artigo 21.º ISN.
3 — Para efeitos de cálculo do número de nadadores-
Planos Integrados
-salvadores empenhados nos dispositivos de segurança
1 — Entende-se por Plano Integrado, em espaços des- aquática em piscinas, deve atender-se a:
tinados a banhistas, o dispositivo de segurança a ser as- a) Um nadador-salvador permanentemente, quando a
segurado por nadadores-salvadores de forma integrada e lotação instantânea máxima de banhistas é de até 400;
em coordenação com meios complementares de salva- b) Mais um nadador-salvador permanentemente, por
mento em contexto do socorro a náufragos e da assistência cada 400 adicionais ou fração.
a banhistas, podendo classificar-se da seguinte forma:
a) Plano Integrado de Salvamento (PIS), responsável 4 — Para o cálculo do número de nadadores-salvadores
pela garantia da assistência a banhistas e socorro a náu- de um complexo de piscinas devem somar-se as lotações
fragos numa ZAB, constituída por várias unidades balnea- instantâneas máximas de banhistas de todos os tanques.
Diário da República, 1.ª série — N.º 114 — 16 de junho de 2016 1869
na manutenção dos equipamentos destinados à informa- 4 — Os conteúdos do exame específicos de aptidão são
ção, vigilância e prestação de socorro e salvamento, e sua definidos por despacho do Diretor do ISN, não podendo
verificação, de acordo com as normas fixadas pelo ISN e ser de igual constituição aos exames exame específicos de
pelos órgãos locais da Autoridade Marítima Nacional ou aptidão técnica de final de curso.
a APA, I. P., consoante o respetivo espaço de jurisdição; 5 — A não aprovação nos exames a que se referem os
j) Participar às autoridades competentes as situações de números anteriores determina a imediata suspensão das
socorro, aplicando os primeiros socorros, e providenciar atividades referidas.
de imediato a intervenção daquelas autoridades para a
evacuação das vítimas de acidentes que se verifiquem no Artigo 31.º
espaço de intervenção;
Autonomia técnica do nadador-salvador
k) Participar em ações de treino, simulacros de sal-
vamento marítimo ou em outro meio aquático e outros 1 — Os nadadores-salvadores desenvolvem a atividade
exercícios com características similares; de socorro a banhistas com autonomia técnica, indepen-
l) Participar, ao nível de salvamento no meio aquático, dentemente do tipo de relação laboral constituída.
na segurança de provas desportivas que se realizem no seu 2 — No caso de o dispositivo de assistência a banhistas
espaço de intervenção, com observância das determina- compreender a existência de nadador-salvador coorde-
ções do órgão local da Autoridade Marítima Nacional ou nador, este assegura a supervisão técnica do dispositivo.
do serviço territorialmente desconcentrado da APA, I. P.,
consoante o respetivo espaço de jurisdição; Artigo 32.º
m) Dispor de uniforme adequado que obedeça às espe-
cificações técnicas legalmente estabelecidas. Responsabilidade
Nas situações em que para o mesmo espaço destinado
Artigo 28.º a banhistas existam mais do que um concessionário res-
Deveres especiais do nadador-salvador ponsável pelo dispositivo deverá haver apenas um livro
de reclamações dedicado para a atividade de assistência
Sem prejuízo dos outros deveres que resultem do con- a banhistas.
trato celebrado, são deveres especiais do nadador-salvador:
a) Colaborar com o ISN, os agentes de autoridade ou CAPÍTULO VI
outras entidades habilitadas em matéria de segurança dos
banhistas, designadamente na elaboração de planos de Disposições finais e transitórias
emergência, vigilância e prevenção de acidentes no meio
aquático; Artigo 33.º
b) Colaborar em simulacros de salvamento e ações de
Taxas e emolumentos
sensibilização, mediante solicitação das entidades com-
petentes; Os custos administrativos, taxas ou emolumentos devi-
c) Colaborar, a título excecional e sem prejuízo da obser- dos pela prática dos atos previstos ao abrigo do presente
vância do seu dever prioritário de vigilância e socorro, em regulamento, nomeadamente o licenciamento e exame
operações de proteção ambiental, bem como em ações de específico de aptidão técnica, mantêm-se em vigor até à
prevenção de acidentes em locais públicos, de espetáculos entrada em vigor da portaria do membro do Governo res-
e divertimento, bem como locais para banhos, mediante ponsável pela área da Defesa Nacional que regulamente os
solicitação das autoridades competentes. encargos decorrentes com a atividade de nadador-salvador.
priado, formada por dois prumos verticais ligados por tra- c) Material esponjoso resistente e flexível, para se adap-
vessas, tendo na parte superior um painel onde se colocam tar em torno do tronco do náufrago;
as instruções do ISN. d) Extremidades unidas através de um mosquetão e de
2 — Os prumos laterais têm três cunhos para a coloca- uma argola em latão ou outro material da mesma resistên-
ção de meios de salvamento e assentam numa base circu- cia, não corrosivo;
lar com 70 cm de diâmetro, e cuja representação gráfica e) Na argola é preso um cabo com cerca de 2 m de com-
constitui a figura IV ao presente anexo. primento, terminando num tiracolo em cinta com cerca de
70 cm, com fecho em velcro.
Artigo 10.º
Artigo 15.º
Mastro de sinais
Prancha de salvamento
O mastro de sinais é uma estrutura de madeira ou de
outro material com tratamento apropriado, com cerca de A prancha de salvamento obedece aos requisitos técni-
5 m de comprimento e com olhal na sua extremidade para cos homologados pelo ISN, compreendendo o seguinte:
passar o cabo de içar a bandeira. a) Cor amarela com as iniciais do ISN a vermelho;
b) Material resistente, tendo na sua parte superior uma
Artigo 11.º tela antiderrapante;
Bandeiras de sinais c) Medidas máximas de 270 cm de comprimento e 60 cm
de largura;
1 — As bandeiras de sinais são de cor vermelha, ama- d) Peso aproximado de 6 kg;
rela, verde ou xadrez de cor azul e branca, e são de filete e) Possuir seis pegas laterais, três de cada lado, em
ou nylon, de um só pano, com as dimensões mínimas de material não cortante;
70 cm de comprimento por 46 cm de altura. f) Possuir uma fixação embutida para o croque na ex-
2 — As regras de utilização das bandeiras de sinais tremidade da popa;
constam do edital de praia. g) Pavilhão de encaixe.
Artigo 12.º Artigo 16.º
Boia circular Carretel
A boia circular obedece aos requisitos técnicos homo- O carretel obedece aos requisitos técnicos homologados
logados pelo ISN, compreendendo o seguinte: pelo ISN, compreendendo o seguinte:
a) Coroa circular de cor branca com as iniciais do ISN; a) Cilindro branco de material resistente que gira em
b) Capacidade para, em água doce, sustentar um indiví- torno de um eixo;
duo na posição vertical e com as vias aéreas fora de água; b) Extremidades assentes nos suportes existentes nos
c) Estar guarnecida com pequenos seios de retenida prumos da armação de praia;
devidamente abotoados e ter amarrada uma retenida de c) Capacidade de colher uma linha com cerca de 200 m
cor laranja com 36 m de comprimento e 6 mm de bitola. de comprimento;
d) A linha é de material leve e resistente, de cor laranja,
Artigo 13.º com 8 mm a 10 mm de bitola.
Boia torpedo
Artigo 17.º
A boia torpedo obedece aos requisitos técnicos homo-
logados pelo ISN, compreendendo o seguinte: Vara de salvamento
a) Formato oval de cor vermelha ou amarela; A vara de salvamento obedece aos requisitos técni-
b) Comprimento de cerca de 70 cm; cos homologados pelo ISN, compreendendo o seguinte:
c) Flutuabilidade para, em água doce, permitir rebocar a) Telescópica com uma amplitude máxima de 5 m;
um náufrago inconsciente ou três cansados; b) Material resistente e leve;
d) Possuir três pegas, sendo duas laterais e uma poste- c) Na extremidade mais delgada tem um arco rígido
rior, apresentando na sua parte interna uma forma adaptada em forma de raquete, de material resistente não cortante.
para os dedos, sem qualquer aresta;
e) Possuir um cabo com cerca de 70 cm de comprimento Artigo 18.º
com um tiracolo na sua extremidade, dispondo de uma
Mala de primeiros socorros
cinta de fecho em velcro;
f) Não ter costuras nem colagens. A mala de primeiros socorros é de material impermeá-
vel, com proteção apropriada, e deve estar identificada
Artigo 14.º como «MALA DE PRIMEIROS-SOCORROS», contendo
Cinto de salvamento
o seguinte material:
Figura I
(Posto de praia)
AMBIENTE