Ponte 2
Ponte 2
Ponte 2
CARREGAMENTOS DAS
PONTES
PONTES I
Deciv / EM / UFOP
RESISTÊNCIA E ESTABILIDADE
Determinar as
Conhecer as tensões e verificar:
Determinar as reações
forças atuantes σ < σadm
e forças internas
FORÇAS PRINCIPAIS
FORÇAS ESPECIAIS
3.2 FORÇAS PRINCIPAIS
A. CARGA PERMANENTE
B. CARGAS MÓVEIS
C. IMPACTO VERTICAL
3.2.1 CARGA PERMANENTE
PESO PRÓPRIO → Peso específico dos materiais
⊗ Concreto armado: γ = 2,5 tf/m3
⊗ Concreto simples: γ = 2,4 tf/m3
⊗ Alvenaria de pedras: γ = 2,7 tf/m3
⊗ Madeira: γ = 0,8 tf/m3
⊗ Ligas de alumínio: γ = 2,8 tf/m3
⊗ Ferro fundido: γ = 7,8 tf/m3
⊗ Aço e Aço fundido: γ = 7,85 tf/m3
PONTES RODOVIÁRIAS
Classe 45
Classe 30
Classe 12
PONTES FERROVIÁRIAS
TB - 32
TB - 27
TB - 20
TB - 16
Pontes rodoviárias - Gabaritos e cargas legais de caminhões e carretas (Lei da balança)
Pontes rodoviárias - Carga Excepcional
Semi-reboque especial com um transformador de 170 MVA e 145 tf (peso total: 273,6 tf)
Pontes ferroviárias - NORMA
A. Ação do vento
B. Esforços longitudinais
C. Empuxo de terra/água
D. Impacto lateral
E. Força centrífuga
F. Esforços de guarda-roda e barreiras laterais
G. Esforços produzidos por deformações internas
H. Atrito nos apoios
I. Recalque das fundações
J. Inércia das massas
3.3.1 AÇÃO DO VENTO
41
Ação do vento: APLICAÇÃO
PONTE: Rodoviária
Classe 45; L = 75 m 2,0 m
0,8 m
h(viga) = 2,25 m; h(barreira) = 0,8 m h(revest.) = 0,1 m
HIPÓTESES DE CÁLCULO:
Ftv = 34,3 tf
Ficamos com:
Flv = 10,4 tf
3.3.2 ESFORÇOS LONGITUDINAIS
ACELERAÇÃO
FRENAGEM
1. Pontes Rodoviárias
30% do peso do veículo tipo
5% da carga móvel aplicada no tabuleiro
2. Pontes Ferroviárias
15% do trem-tipo (cargas sobre o tabuleiro)
25% da carga móvel dos eixos motores
Esforços longitudinais: APLICAÇÃO
8,2 m
Exemplo 1: Rodoviária
Classe 45
Comprimento longitudinal: L barreira
lateral
Largura da pista = 8,2 m vigas
principais
Análise:
• Para: L ≅ 65,85 m → Ff = Fa
PRESSÃO DE ÁGUA: p = K v2
onde: v = velocidade (m/s)
K = coeficiente dimensional determinado experimentalmente
p → kgf/m2
K = 72 K = 35 K = 26
Empuxo de terra ou água: OBSERVAÇÕES
A. Expressão Geral:
1 1 ϕ
Ea = Ka γ b h 2 = tg 2 ( 45 − ) γ b h 2
2 2 2
Onde: Ea = Empuxo ativo do solo
Ka = Coeficiente de empuxo ativo
ϕ = Ângulo de atrito interno do solo
γ = Peso específico do solo
b = Largura da superfície de contato
h = Altura da superfície de contato
B. Sobrecarga móvel q:
q
b
Ea = Ka q h b
Ka q
C. Teoria de Rankine: ϕ
• Empuxo ativo: Ka = tg 2 ( 45 − )
2
1. Aterros horizontais:
ϕ
• Empuxo passivo: Kp = tg 2 ( 45 + )
2
2. Aterros inclinados:
onde: α = Inclinação do aterro sobre
cos 2 ϕ o plano horizontal
Ka = 2
2 sen(ϕ + δ) sen(ϕ − α ) δ = Ângulo de atrito entre o
cos α cos δ 1 +
cos δ cos α aterro e a superfície
vertical
1
Ea = Ka γ b h 2 onde: γ = γsat
h
2
Ka γ h
NA
2. NA ≅ superfície do terreno:
b
NA
1 1
Ea = Ka γ sub b h 2 + γ ág b h 2
h
2 2
Ka γsub h γág h
3. NA em posição intermediária: 1
Ea = Ka γ sat b h12 +
2
b
Ka γ sat b h1 h 2 +
1
h1 γsat
Ka γ sub b h 2 2 +
h
Ka γsat h1 NA 2
γsub
1
γ ág b h 2 2
h2
Pontes Ferroviárias
1. Pontes Rodoviárias
R ≤ 300 m → 7 % do veículo tipo x ϕ
R > 300 m → 2100/R % do veículo tipo x ϕ
2. Pontes Ferroviárias
R ≤ 600 m → 8 % ϕQ Bitola
R > 600 m → 4800/R % ϕQ Métrica
R ≤ 1000 m → 12 % ϕQ Bitola
R > 1000 m → 12000/R % ϕQ Larga
60 kN
60 kN
3.3.7 ESFORÇOS PRODUZIDOS POR DEFORMAÇÕES INTERNAS
1. Variação de Temperatura
aterro h2=4 m
n.a p1 p2 p3
h3=4 m
10 15 15
na
A na 0.15 revestim ento(asfalto)
1 2 3 4 5 6 7
5 1 0.1 0.25
A 0.2 barreira
co rtina 5 10 12 7 .5 7 .5 lateral
(b = la rgu ra 15 Corte A-A: concreto
d a p on te) p ila r en co ntro
(rig idez elev ad a;
4 2
p ilar p ilar p ila r
b = larg ura d a p on te)
0.4 10 0.4
o bs.: a s se çõ e s 2 e 4 e stã o
no m eio d o vã o
3. Para a ponte de CLASSE 45 a seguir, pede-se:
a. Modelo estrutural de análise para a VIGA PRINCIPAL 1 (VP1), indicando a carga permanente;
b. Os esforços atuantes devido: Empuxo no pilar encontro; Vento na parte central do tabuleiro.
trecho central
A B 5 C D
na
6 3 20 4 8 6
pilar P IL A R
pilar p ilar
ENCONTRO 3
(b = largura da ponte)
0.2
Revestimento (asfalto)
0.1
0.5 0.05
0.3
0.2
barreira
1.875 lateral
2 1.875
VP1 VP2 VP3
0.5
3.75 3.75
Área de influência de
VP3
4. Calcule a reação máxima no apoio A do tabuleiro da ponte,
como indicado na figura abaixo (ver livro texto págs. 47 e 48 - Exemplo 3.3.2.1),
para a carga móvel Classe 45.
ETAPA 1: Obtenção das cargas atuantes na ‘VIGA AC’
45 tf
1. Contribuição do VEÍCULO TIPO 18,5 m
15,5 m
2. Contribuição do FAIXA PRINCIPAL
0,5 tf/ m2
0,5 tf/ m2
RAC = (0,5 x 202)/ (2x20) = 5 tf/m
VAC VBD
ETAPA 2: Obtenção da reação em A 41,63 tf
0,4 m
5 tf/ m
3 tf/ m
MODELO ESTRUTURAL
DA ‘VIGA AC’
1,1 m 6m 1,1 m
A C
RA (VT) = 41,63 x 5,6 / 6 ≅ 38,85 tf
Portanto: RA = 54,25 tf
5. Para a posição do veículo tipo (carga móvel CLASSE 45) mostrada na figura abaixo,
calcule aproximadamente o momento fletor no ponto E e reações máximas nos pilares.
barreira lateral
1.5 A B
6.5
15 6
10 E 13
3
1.5 C D
barreira lateral
32
6. Calcular de forma aproximada, para a posição do veículo tipo mostrada na figura abaixo,
as reações máximas nos apoios A, B, C e D. Considere a carga móvel CLASSE 30.
barreira lateral
1.5 A B
7.5
6
12 3
15
1.5 C D
barreira lateral
25
7. Para a ponte CLASSE 45 em LAJE, determine, de forma aproximada,
o esforços resultantes máximos N, Mx e My (ver figura) para dimensionamento do Pilar P2.
Para cálculo desses esforços resultantes considere as seguintes cargas atuantes:
carga permanente; carga móvel; empuxo (atuante diretamente sobre o pilar); aceleração (ou frenagem);
vento (ponte carregada - componentes long. e transv.). Considere ainda que as forças de aceleração e
do vento (long. e transv.) são distribuídas igualmente entre os pilares.
CORTE BB
barreira lateral 0,2 0,2
1.5
corte BB
dilatação
junta de
10 13 1,5 10 1,5
corte AA corte AA
1
P2 P4 P6 1
concreto
concreto
1.5 P3 P4
barreira lateral
15
30
junta de dilatação
COR TE AA
N (carga permanente+
N.A. barreira lateral 0,5
carga móvel +
laje 0,25
y
aterro peso próprio)
15 15 aterro My
5
P4 = P5 Mx x
P1= P2 P3 = P4
0,5 0,5
0,5
8. Para as pontes de concreto armado com seções transversais mostradas nas figuras abaixo,
pede-se determinar o TREM-TIPO.
a. Para as Seções Transversais A e B considerar ponte CLASSE 45;
b. Para a Seção Transversal C considerar aponte CLASSE 30; obtenha o TREM-TIPO apenas para a VP2.
S.T. A
revestimento
S.T. B revestimento(asfalto)
barreira barreira
lateral concreto lateral
vigas
principais 2
12.8
S.T. C
revestimento
barreira
lateral
4 4
Seção Transversal A - Classe 45
15 tf
Veículo
Tipo 0,5 tf/m2
Faixa
Faixa Secundária
Principal
Vigas Barreira
Principais Lateral
3,1 m 6,6 m
3,1 m 6,6 m
Passo 5: Contribuição das cargas uniformemente distribuídas
3,1 m 6,6 m
barreira
lateral
2
10
• P = 1 em C → RVP = 1 10 m
RVP = 12 x 1 = 12 tf
VP
+ +
12 tf 12 tf 12 tf 1
1,5 m 1,5 m
10 m
Passo 5: Contribuição das cargas uniformemente distribuídas
VP
+ +
1
q = 5 tf/m
10 m
q = 5 tf/m q = 5 tf/m
Seção Transversal C - Classe 30
4 4
• P = 1 em VP1 → RVP2 = 0
• P = 1 em VP2 → RVP2 = 1
• P = 1 em VP3 → RVP2 = 0
P=1
4m 4m
Passo 4: Contribuição das cargas concentradas do VT
7 tf
RVP2 = 7 x 1 = 7 tf
7 tf 7 tf 7 tf
VP1 VP2 VP3
1,5 m 1,5 m
+ +
1
4m 4m
q = 2,48 tf/m 4m 4m
Passo 6: Definição do Trem
Trem--Tipo
Projeto
7 tf 7 tf 7 tf
1,5 m 1,5 m
q = 2,48 tf/m
Anteprojeto
21 tf
q = 2,48 tf/m