Pereira NX Me Soro
Pereira NX Me Soro
Pereira NX Me Soro
Sorocaba
2019
NARLON XAVIER PEREIRA
Sorocaba
2019
AGRADECIMENTOS
Agradecer em primeiro lugar a Deus, pois sem Ele não seria possível desenvolver
este trabalho.
Ao professor Dr. Antonio Cesar Germano Martins que gentilmente aceitou me
orientar. Pelas contribuições, pelos exemplos de humildade, profissionalismo e de amizade.
À Universidade Estadual Paulista, Instituto de Ciências e Tecnologia de Sorocaba,
pelo oferecimento do Curso e apoio dado durante a Pós-graduação.
Ao Programa de Pós-graduação em ciências Ambientais aquém estendo meus
agradecimentos a todos os professores e técnicos.
Aos membros da banca examinadora pela disponibilidade em poder contribuir para
o aprimoramento deste trabalho.
Aos meus amigos pela parceria e apoio na vida pessoal e acadêmica, além dos
demais colegas que tive convívio diário no programa da Pós e na cidade de Sorocaba.
E de maneira especial agradeço profundamente a minha família, pelo apoio,
confiança e principalmente pelo esforço em custear as despesas neste período de curso.
Por fim, agradeço a todos que contribuíram direta e indiretamente para a realização
deste trabalho. Obrigado! Muito obrigado a todos.
RESUMO
Nos últimos anos a energia solar fotovoltaica tem mostrado forte crescimento dentre as
fontes renováveis em várias partes do mundo. O Brasil vem discutindo mais intensamente
desde 2012 formas de incentivo para a inserção da energia solar fotovoltaica bem como a
adequação do modelo centralizado e distribuído na matriz elétrica nacional. Para contribuir
com esta discussão, neste trabalho foi realizado um levantamanto de informações a
respeito destes dois modelos a partir de consultas à livros, artigos, periódicos, sites e
reportagens. Os resultados dessas pesquisas foram agrupados e consolidados em gráficos,
tabelas e quadros que permitiram a avaliação das perspectivas da energia solar fotovoltaica
no Brasil, identificando os principais aspectos dos dois modelos de geração, levando-se em
consideração suas características distintas e relacionadas à geração, distribuição e consumo
salientando-se as vantagens e desvantagens segundo critérios ambientais, econômicos;
sociais e técnicos. As análises dos materiais constituintes da pesquisa denotam que, no
caso do Brasil, os dois modelos progridem de maneira complementar, porém necessitam de
políticas governamentais mais eficazes para as suas implementações de forma ampla e
significativa na matriz energética nacional.
In recent years solar photovoltaic energy has shown strong growth among renewable
sources in various parts of the World. Brazil has been discussing more intensively since
2012 incentive forms for the insertion of photovoltaic solar energy as well as the adequacy
of the centralized and distributed models in the national electric matrix. In order to
contribute to this discussion, in this work a survey of information on these two models was
made based on books, articles, periodicals, websites and reports. The results of these
surveys were grouped and consolidated in graphs and tables that allowed the evaluation of
the perspectives of photovoltaic solar energy in Brazil, identifying the main aspects of the
two generation models, taking into account their distinct characteristics related to
generation, distribution and consumption, highlighting the advantages and disadvantages
according to environmental, economic, social and technical aspects. The analyzes show
that, in the case of Brazil, the two models are complementary, but they need more effective
government policies for their implementations in a large and significant way in the national
energy matrix.
RESUMO ................................................................................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 15
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 73
15
1 INTRODUÇÃO
O mundo é movido por energia, e a cada dia que passa aumenta-se mais ainda a
demanda, principalmente por energia elétrica, seja nas atividades corriqueiras do dia a dia
ou na indústria. No entanto, grande parte da população que a utiliza desconhece a fonte ou
nem se importa em saber qual foi a sua origem. Porém, com as discussões sobre as
consequências da geração de energia por fontes poluidoras, o mercado energético vem
buscando soluções ou alternativas que provoque menos impactos ao meio ambiental
(OLIVEIRA, 2011).
Assim, as energias renováveis assumem um papel importante no fornecimento de
eletricidade com baixo impacto ao meio ambiente, como por exemplo, através do uso da
energia eólica, biomossa e solar, (OLIVEIRA, 2011). Porém, ainda são pouco exploradas
no mercado mundial, principalmente a energia solar, uma das alternativas energéticas mais
promissoras da atualidade (MONTALVÃO et al, 2012).
De acordo com Maia, (2018) a energia solar fotovoltaica tem mostrado forte
crescimento dentre as renováveis. Só entre 2010 e 2016 foram investidos mais de USD 2
trilhões em todo o mundo, com um crescimento total de 263 GW alcançando um número
recorde de mais de 300 GW instalados (REN21, 2017).
O Brasil possui um grande potencial em energias renováveis com destaque para a
hídrica, eólica e devido aos altos níveis de insolação, a energia solar (EPE, 2017). Graças a
essa característica, o País vem nos últimos anos discutindo formas de investimento dessa
nova tecnologia, seguindo a direção tomada por outros países que, mesmo com menores
potenciais solares, se destacam na geração fotovoltaica como é o caso de alguns países da
Europa.
Desde 2012, o Brasil vem discutindo algumas formas de incentivo a inserção da
energia solar fotovoltaica na matriz elétrica nacional através de um conjunto de elementos
como novas regulamentações e abertura de leilões (MAIA, 2018).
Segundo Caldas e Moisés, (2016) existem três tipos de subsistemas para a geração
de energia solar fotovoltaica. Uma delas é a geração centralizada formada por grandes
usinas que geralmente ficam afastadas dos centros de consumo, necessitando assim de
extensas linhas de transmissão. Há também o sistema solar fotovoltaico distribuído on-grid
formado geralmente por pequenas usinas instaladas no ponto de consumo ou próximo.
Neste sistema o proprietário pode produzir sua própria energia e em algum país seus
16
excedentes podem ser revertidos em creditos, podendo ser abatidos nas faturas mensais se
inserindo ao modelo centralizado, como acontece no Brasil (CALDAS e MOISÉS, 2016).
Além disso, há também o chamado sistema solar fotovoltaico isolado ou off-grid,
aquele em que a energia é produzida e o excedente precisa ser armazenado em bateria.
Esse tipo de geração ocorre em locais remotos ou de difícil acesso e são necessários por
estarem distantes dos sistemas interligados, (CALDAS e MOISÉS, 2016).
Neste trabalho, estão sendo abordados de forma mais profunda os aspectos do
sistema fotovoltaico on-grid, por ser o sistema que mais vem se desenvolvendo dentre a
geração distribuída, e o centralizado.
Nesse contexto, essa dissertação de mestrado contém cinco capítulos, divididos da
seguinte forma: Capítulo 01: Energia Fotovoltaica no Mundo, com o panorama da energia
solar fotovoltaica; o Capítulo 2: Os Desafios e Perspectivas da Energia Fotovoltaica no
Brasil que apresenta o panorama e aspectos gerais da climatologia e da radiação solar no
país; nos Capítulo 03 e 04 respectivamente geração de Energia Fotovoltaica Distribuída e
Centralizada com os aspectos positivos e negativos de cada modelo, e no Capítulo 5:
Discussões: Entre Geração Distribuída e Centralizada, nesse capitulo descreve se uma
síntese dessa interação por meio da abordagem dos diferentes pontos principais destacados
nessa pesquisa para se analisar a adequação de cada modelo ao panorama nacional e suas
diversidades.
Nesse escopo, o objetivo desse trabalho foi descrever e analisar as perspectivas da
energia solar fotovoltaica no Brasil, identificando os principais aspectos da geração
distribuída e centralizada na matriz energética do
Para a construção desta dissertação foi realizado um levantamento bibliográfico
com o intuito de conhecer as pesquisas já realizadas na área de energia fotovoltaica no
Brasil e partes do mundo, bem como os aspectos do sistema na arquitetura centralizada e
distribuída. Para análise descritiva textual, foram consultados livros, artigos, periódicos e
reportagens. Os resultados dessas pesquisas foram agrupados e elucidados em gráficos e
tabelas que permitiram uma melhor exploração do tema e uma breve apreciação analítica
descritiva da inserção de sistemas fotovoltaicos no Brasil
17
como uma tecnologia de energia renovável de aplicação em larga escala, programas como
as tarifas feed-in foram implementados em vários países para fornecer incentivos
econômicos para investimentos.
De acordo com (kaunda, et al, 2014) o objetivo das tarifas feed-in é oferecer
compensação baseada em custo aos produtores de energias renováveis, proporcionando
segurança de preço e contratos de longo prazo que ajudem a financiar investimentos em
energias renováveis.
Esse programa faz parte de um mecanismo de política projetado para acelerar
investimento em tecnologias de energia alternativa, permitindo o oferecimento de contratos
de longo prazo para produtores de energias renováveis baseando-se nos custos de geração
de cada tecnologia (COUTURE et al, 2010).
Durante vários anos, o crescimento da energia solar fotovoltaica foi impulsionado
principalmente pelo Japão e pelos países europeus pioneiros. Como consequência, o custo
da energia solar diminuiu significativamente devido aos efeitos da curva de experiência,
com o desenvolvimento da tecnologia e da economia (MAIA, 2018).
As energias renováveis, principalmente a solar fotovoltaica tornaram-se uma
alternativa energética para vários países, principalmente após o desastre nuclear de
Fukushima em 2011. Os alemães, por exemplo, intensificaram a desativação de suas usinas
nucleares e deram inicio a implementação de fontes renováveis com destaque para a eólica
e a solar fotovoltaica.
O Japão por outro lado, por não ter variedade de fontes energéticas, optou pelo
mercado fotovoltaico, onde até o final de 2017, a capacidade acumulada do país era de 49
GW, a terceira maior capacidade instalada de energia solar fotovoltaica do mundo.
A taxa de crescimento da energia solar fotovoltaico aumentou rapidamente
quando a produção de células solares e módulos começou a crescer nos Estados Unidos
com o projeto Million Solar Roofs, e quando as energias renováveis foram adicionadas ao
plano quinquenal de 2011 para a produção de energia. Desde então, as instalações de
energia fotovoltaica ganharam força em escala mundial, particularmente pelos asiáticos,
mas também pelos norte americanos bem como de outras regiões, onde a energia solar
fotovoltaica esta competindo cada vez mais com fontes convencionais de energia.
Ao longo da história, os Estados Unidos sempre estiveram entre os principais
países geradores de energia solar fotovoltaica. Foi nos Estados Unidos que aconteceram os
primeiros testes com a tecnologia fotovoltaica no ano 1838, quando o francês
Alexandre Edmond Becquerel descobriu o efeito fotovoltaico (BRAGA, 2008).
22
Além do mais, o país liderou a energia fotovoltaica instalada há muitos anos e sua
capacidade total chegou a 77 MW em 1996.
No entanto, o Japão ultrpassou os Estados Unidos e foi o líder mundial de
eletricidade solar fotovoltaica produzida até o ano de 2005, quando a Alemanha assumiu a
liderança. Porém, os alemães foram ultrapassados em 2015, pela China que tornou-se o
maior produtor mundial de energia fotovoltaica.
Em 2017, os chineses foram os primeiros a superarem os 100 GW de capacidade
fotovoltaica instalada. De acordo com a (IEA, 2018) as estimativas são para que a China
seja a líder em capacidade fotovoltaica instalada nas próximas décadas, seguida pela Índia
e EUA.
frente do Japão e da Alemanha que ficaram em quinto lugar no ranking como apresentado
no Gráfico 1 (IEA, 2018).
50
40 2012
2013
30 2014
2015
20 2016
2017
10
0
China Estados Índia Japão Alemanha Reino Unido Australia
Unidos
Fonte: Adaptada dos relatórios do IEA
120
100
80 2012
2013
60 2014
2015
40
2016
2017
20
Quando comparando a evolução do gráfico ao logo deste seis anos temos em 2012
a Alemanha maior geradora da época com 32,4 GW e a China que hoje é a líder na época
com 3,5 GW. Atualmente temos a China no topo com 131 GW acumulado e a Alemanha
na quarta posição com 42, GW (IEA, 2018).
29
Usina Termonuclear
O sistema elétrico do Brasil está quase todo conectado através do SIN (Sistema
Interligado Nacional) sendo que essa característica permite considera-lo como único em
âmbito internacional. Em 2015 a ONS destacou que apenas 1,7% da demanda total de
energia elétrica do país era atendida por sistemas isolados que estão localizados
principalmente na região norte. O mapa da Figura 4 mostra o Sistema Interligado do País.
Energia para as próximas 3 décadas é da ordem de 200% com base no consumo histórico
(MME, 2016).
De acordo com os dados do relatório anual do Balanço Energético Nacional (BEN,
2015), entre os anos de 2011 e 2015, ouve um significativo crescimento do uso de
combustíveis fósseis nas termoelétricas para atender à queda na participação de
hidroelétricas por conta da crise hídrica, decorrente do longo período de estiagem que
atingiu o Brasil, principalmente a região nordeste.
Foi observado também neste período, o crescimento na participação de fontes
renováveis não-hidro, porém em proporção menor do que da geração térmica,
demonstrando que o modelo adotado para manutenção da segurança energética do país
contraria o conceito de sustentabilidade adotado nos dias atuais (PEREIRA, 2017).
O Brasil, vem buscando diversificar as fontes de energia, principalmente por conta
dos compromissos apresentados nas Nações Unidas para a diminuição de gases do efeito
estufa (NDC, 2016).
Nestes compromissos, dentre outros, estão o de alcançar a meta de 45% de fontes
renováveis na matriz energética, que atualmente é de 43,1%, bem como o de reduzir em
43% as emissões de gases poluentes até 2030 (PEREIRA, 2017).
Além dos aspectos mencionados, há uma questão importante no setor energético
que é o planejamento para servir como ferramenta no apoio de formulações de políticas
públicas específicas para garantir a demanda crescente de energia.
Outro ponto importante do planejamento energético é assegurar o abastecimento
elétrico ao menor custo possível e com menos impactos ao meio ambiente (EPE, 2017)
Para Tiepolo, (2015) o outro instrumento relevante do planejamento energético se
refere ao acompanhamento do cosumo de carga do sistema elétrico, que permite analisar
em detalhes o comportamento da demanda exigida no sistema elétrico podendo-se verificar
quais futuros investimentos seriam necessários nos sistemas de transmissão, distribuição e,
principalmente, de geração de energia.
Pesquisas mostram que o pico do alto consumo de energia elétrica é entre as 18 e
21 horas, isso devido as atividades das fabricas, iluminação pública e residencial além do
chuveiros elétricos dentre outros. Porém, há também uma grande procura por energia
elétrica em horários comerciais, isso devido as necessidades de climatização do ambiente
principalmente no inicio da tarde. Para (TIEPOLO, 2015) a demanda por eletricidade no
período diurno coincide com o intervalo em que a radiação solar está disponível, o que
torna esse recurso uma opção natural para a geração de energia solar fotovoltaica.
32
Outra grande usina solar fotovoltaica é o Parque Solar Ituverava que fica
localizada em Tabocas de Brejo Velho na Bahia, com capacidade de 254 MW, ocupando
uma área de 579 hectares com 850 mil painéis fotovoltaicos e capacidade para atender 268
mil casas. Ainda em Tabocas de Brejo Velho se localiza o Parque Solar Horizonte com
capacidade de 103 MW, atendendo cerca de 108 mil residências. Também na Bahia se
localiza o Parque Solar de Bom Jesus da Lapa com capacidade de 158 MW, tendo sido
projetada para atender 166 mil residências (INSTALO SOLAR, 2018).
Quantidade de UCs
Potência
Tipo Quantidade que recebem os
Instalada (MW)
créditos
Pequenas
60 7.419 55
Hidroelétricas
Eólica 57 100 10
Pequenas
121 512 35
Termelétricas
6,48% 10,16%
1,90%
Pequenas Hidroelétricas
Eólica
Fotovoltaica
Pequenas Termelétricas
81,46%
Quantidade de UCs
Potência Instalada
UF Quantidade que recebem os
(MW)
créditos
1 MG 8.500 19.519 144
2 RS 5.639 6.824 70
3 SP 8.192 9.251 57
4 SC 3.632 4.527 34
5 PR 3.051 3.065 34
6 CE 1.293 1.564 30
7 RJ 2.923 3.149 28
residencial com pouco mais de 158 MW e em terceiro lugar na geração distribuída por
classe a industrial com 67 MW, as demais somaram 68 MW, como apresentado na tabela
6.
Tabela 5: Panorama da geração de eletricidade total pelo sistema distribuído por classe de
consumo
Quantidade de UCs
Potência
Classe de Consumo Quantidade que recebem os
Instalada (MW)
créditos
Gráfico 5: Panorama total da geração de eletricidade pelo sistema distribuído por classe de
consumo
0,30%
9,48%
Comercial
Iluminação pública
Industrial
45,88%
29,14% Poder Público
Residencial
Rural
Serviço Público
12,38%
2,80%
0,02%
0,10%
26,75%
Autoconsumo remoto
Geração compartilhada
Geração na própria UC
3,06%
Múltiplas UC
70,09%
Figura 4: Mapas de irradiação horizontal global horizontal Média anual e Media Mensal
Além disso, algumas linhas de crédito vêm sendo criadas especialmente para
empresas e investidores que se interessarem na geração distribuída. O ProGD ,
prevê, por exemplo, que Bancos apoiem com recursos e taxas diferenciadas
projetos de eficiência energética e de geração distribuída para fontes renováveis em
escolas e hospitais públicos.
Segundo Berger e Iniewski (2015), por conta dos atrasos das atualizações das
normas e resoluções das agências que regulam o sistema de geração distribuída, as
empresas distribuidoras não conseguiram acompanhar a expansão devido à falta de
infraestrutura e orçamento para conciliar o sistema de distribuição aos requisitos de
qualidade, controle e proteção.
Custos da Rede Inteligente - apesar dos estudos e do avanço na pesquisa das redes
elétricas inteligentes a mesma ainda tem um custo elevado mesmo andando em
paralelo com a expansão da energia distribuída em todo o mundo, para que a
tecnologia avance principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil, é
necessário subsídios e incentivos do governo (BARRETO, 2018). Nos Estados
Unidos foram necessários investimentos em forma de subsídio de
aproximadamente 4,5 bilhões de dólares para empresas de distribuição de energia,
empresas de telecomunicações, empresas de tecnologia da informação e
fornecedores de equipamentos (RIVERA et al., 2013).
Mas com a inserção da geração distribuída na rede, ocorre uma desestabilização por
conta da não operacionalidade das operadoras, ou seja, elas não conseguem
controlar a flexibilidade do sistema para o fornecimento de acordo com a demanda
podendo assim comprometer a qualidade, estabilidade e confiabilidade esperada.
(NETO, 2016)
Essas alterações ocorridas na rede precisam ser avaliadas com cuidado para manter
o sistema elétrico protegido de segmentos que não sejam oriundos ou controlados
por um órgão centralizado. Estudos apontam que com a velocidade do sistema de
geração distribuído o atual sistema elétrico pode ser comprometido por não está
preparado para essa nova modalidade de geração inserida na rede.
4.1.1 Incentivos
Nos últimos anos a geração de energia centralizada vem se destacando quando ela
é transformada em sistema hibrido, ou seja a tecnologia permite a utilização de mais de
uma fonte, como por exemplo, módulos fotovoltaicos com turbinas eólicas, ou conectados
a termoelétricas bem com a hidroelétricas (CRUZ, 2015).
Segundo Lima et al., (2017), um sistema híbrido baseado em fontes renováveis
oferece melhores opções em questões de custos, confiança e eficiência. Para (DE SOUZA,
2015), no sistema hibrido de energia hídrico/fotovoltaico, um sistema acaba compensando
o outro, esse fenômeno é observado em regiões em que parte dos reservatórios das
hidrelétricas baixam de volume por conta da estiagem, mas contam a radiação solar com
predisposição para geração de energia fotovoltaica.
Dessa forma, a capacidade de um sistema hibrido de energia depende
intrinsecamente das condições atmosférica, bem como da análise das características
meteorológicas de cada local (SINHA, 2015).
54
Assim, Knob (2015), destaca que as usinas poderiam ser uma forte aliada na
geração de energia em horários de grande demanda, como no horário vespertino devido ao
uso de aparelhos de ar condicionados. Dessa forma, a energia proveniente de usinas solares
seria preponderante, pois é o horário em que o sol está em grande abundância (KNOB,
2015).
De acordo com Filho et al., (2015), durante a construção e operação da usina solar
fotovoltaica ocorre alterações no habitat natural de algumas espécies, isso devido a
degradação da área provocada pela terraplanagem, retirada de cobertura vegetal além de
outros fatores. Corroborando com isso (REIS et al., 2014), destaca os ruídos e vibrações
provocadas durante a instalação e transporte de equipamentos.
Outro fator que prejudica a eficiência dos sistemas fotovoltaicos são as sujeiras típicas do
outono e o sombreamento provocado pelo acúmulo de folhas que caem e são levadas pelos
ventos aos painéis solares. De acordo com (GAIO E CAMPOS, 2017), uma única folha em
cima de um módulo pode afetar não apenas o painel, mas todo o sistema, uma vez que
56
quando as células são bloqueadas pela sombra, não geraram correntes elétricas, passando o
sistema a funcionar com uma carga limitada de corrente das demais células. Caso o
problema persista por muito tempo, as células sombreadas poderão queimar afetando assim
a geração de energia de todo o módulo (GAIO e CAMPOS, 2017).
Além do mais, o acúmulo de sujeira nos painéis contribui para a queda na produção
de energia solar fotovoltaica. Dessa forma, é necessária uma maior frequência na
manutenção e limpeza dos módulos, para se evitar o acúmulo de poeira, fuligem e outras
sujeiras como fezes de pássaros.
De acordo com Gaio e Campos (2017), o acumulo de poeira pode levar a uma
queda de até 15% na produção de energia. Indo ao encontro disso, (TONINI et al., 2013)
resalta que se os módulos forem instalados em locais propícios a altos índices de poluição
atmosférica é necessária uma regularidade maior na limpeza, pois o acúmulo de sujeira
pode se tornar significativo podendo afetar demasiadamente a geração de energia
fotovoltaica. Assim, em uma usina centralizada de energia solar fotovoltaica os custos e as
consequências acabam sendo maiores devido ao grande número de módulos instalados.
Segundo Tonini et al., (2013) a chuva auxilia bastante na limpeza dos painéis,
porém em algumas regiões cujo o período de estiagem são maiores o recomendável seria a
limpeza de pelo menos duas vezes ao ano.
Para Pereira (2017), apesar da chuva ser uma aliada na limpeza dos painéis
solares, ela também afeta a geração de energia, isso devido à nebulosidade que provoca a
diminuição dos níveis de irradiação. Dados do (INPE, 2018), mostra que a região nordeste
possui números de precipitação relativamente baixos.
Ainda, Souza (2016), destaca que existem outros fatores que podem prejudicar o
desempenho dos módulos fotovoltaicos como: falhas na instalação e fatores ambientais e
físicos como, ventos fortes, tempestades em geral e altas temperatura. Porém, esses aspectos
negativos são mais significativos em usinas centralizadas.
4.2.5 Temperatura
Assim, Feijóo (2017), ressalta que esse fato não deve se negligenciado, pois se for
desconsiderado, o cálculo do retorno de investimento para a implantação de um sistema
solar fotovoltaico seria diferente do esperado, principalmente para os empreendimentos de
usinas centralizadas que utilizam uma grande quantidade de módulos solares.
Com base nos resultados descritivos das pesquisas apresentadas nos capítulos
anteriores, nesse capítulo busca-se contribuir com as discussões para adequação dos
modelos de geração solar fotovoltaica no caso do Brasil. Para isso, foram reunidos os
pontos mais relevantes de cada um dos modelos distribuído e centralizado, as experiências
de outros países, bem como o panorama atual do Brasil no que se refere a geração de
energia fotovoltaica.
Com as discussões sobre os impactos que as fontes elétricas produzem no meio
ambiente, alternativas sustentáveis como a energia eólica, biomassa, solar fotovoltaica
dentre outras vem sendo adotada como opção por alguns países na tentativa de diminuir os
efeitos ambientais.
Assim, conhecer as experiências internacionais sobre sistemas fotovoltaicos
contribui para o debate que o Brasil precisa adotar para o desenvolvimento desta fonte. No
cenário internacional a tecnologia fotovoltaica deslanchou após o acidente nuclear de
Fukuchima no Japão, onde países, como a Alemanha, colocaram em prática um programa
de desativação das instalações nucleares substituindo as por fontes alternativas, dentre elas
a solar fotovoltaica.
Seguindo o exemplo da Alemanha outros países adotaram o sistema solar
fotovoltaico através da construção de plantas solares centralizadas, com destaque para a
China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Índia, além de outros mercados internacionais.
Nesse escopo, torna se necessário destacar que na geração de energia solar
fotovoltaica em nível internacional foi identificada com um maior predomínio da geração
fotovoltaica centralizada, com grandes usinas em operação, sendo as maiores localizadas
nos Estados Unidos e na China.
Todavia, foi identificado que a geração de energia através do sistema distribuído
vem sendo desenvolvido em alguns países, uma vez que fatores como preços e
regulamentações ainda são os principais motivos do baixo crescimento. No quadro 1
encontram-se alguns cenários da geração distribuída no mundo.
61
Países Cenário
Os Estados Unidos atualmente é destaque no mundo na geração
Estados Unidos fotovoltaica distribuída, dentre os fatores que vem contribuindo
para isso estão às flexibilizações das leis, o interesse do setor
empresarial e as políticas internas de cada estado (EPA, 2017).
O governo Chinês, adotou recentemente medidas para o
desenvolvimento do sistema de geração fotovoltaica distribuída,
China através de novas regulamentações e modelos de negócio que estão
sendo implementados pela Comissão Nacional de
Desenvolvimento e Reforma (NDRC) e a National Energy
Administration (NEA) (DUPUY e XUAN, 2018).
Os Alemães ainda continuam a liderar na Europa a geração
fotovoltaica distribuída, sendo que o país foi um dos primeiros no
mundo a investir nesta tecnologia e os avanços obtidos foram
Alemanha graças às políticas implementadas pelo governo que garantiram aos
consumidores o acesso as fontes renováveis através de preços mais
acessíveis a população (ARANTEGUI & JAGER-WALDAU,
2017).
O Reino Unido anunciou em 2017 um grande projeto popular de
energia solar fotovoltaica distribuída para os próximos anos. O
Reino Unido projeto é voltado para a população de menor renda e prevê
instalações de cerca de 800 mil painéis solares em moradias sociais
da Inglaterra e Países de Gales (BUZATTO, 2017).
Os australianos ultimamente vêm demonstrando interesse na
Austrália geração fotovoltaica distribuída e recentemente foi divulgado que
o país instalou mais de 150 mil sistemas de pequeno porte
(Australian Renewable Energy Agency, 2018).
Fonte: autoria própria
Usinas solares fotovoltaicas centralizadas É preciso ressaltar que nos desertos são
podem ser instaladas em regiões de menor registradas as maiores temperaturas do
impacto ao meio ambiente, como em mundo, influenciando dessa forma no
regiões desérticas. Atualmente as maiores desempenho do sistema fotovoltaico, pois
usinas fotovoltaicas do mundo são quanto mais alta for à temperatura
instaladas em desertos, como as usinas ambiente, maior será a temperatura das
dos Estados Unidos e da China células das placas solares e menor será o
(GUIMARÃES, 2018). rendimento (PEREIRA, 2017).
Os módulos fotovoltaicos possuem uma Os sistemas fotovoltaicos ao logo dos anos
vida útil de 25 anos, podendo variar para perdem eficiência na geração de energia
mais a depender da garantia da fabricante. fotovoltaica e, erroneamente, alguns
Com os avanços na tecnologia algumas autores afirmam que os sistemas de
fabricas garantem 90% da potência até a geração fotovoltaica operam na mesma
metade da garantia e 80% até os 25 anos potência de instalação (CANTOR, 2016).
(GUIMARÃES, 2018).
Usinas fotovoltaicas podem utilizar linhas Ocorre perda de energia nas linhas de
de transmissão de outras usinas de geração transmissão, que são projetadas para
de energia, desde que estejam próximas. transportar energia das usinas às
contribuído assim com a diminuição de distribuidoras até aos consumidores finais
impactos ao meio ambiente (CRUZ, (ANEEL, 2016).
2015).
Fonte: autoria própria
Distribuído
Aspectos positivos Aspectos negativos
Sistema de compensação de energia - o No Brasil, atualmente, no sistema de
consumidor passa a gerar sua própria compensação de energia - os créditos só
energia podendo acumular créditos que são validados desde que as unidades
poderão ser abatidos em faturas seguintes cadastradas sejam de mesmo titular da
de energia (MIRANDA, 2013). conta e de mesma distribuidora (ANEEL,
2018).
Redução nos Custos de Geração, Custos do sistema: o sistema de geração
Transmissão e Distribuição: Esse sistema distribuída fotovoltaica ainda é
pode contribuir para a redução de gastos considerado caro, dentre os motivos estão
públicos em obras relacionadas às os atrasos das regulamentações, custos de
construções de usinas, manutenções, implementação e gastos adicionais em
substituições de equipamentos e das linhas pesquisas dentre outros (BERGER e
de transmissão (BARRETO, 2018). INIEWSKI, 2015).
64
Em relação aos custos ambas os sistemas são despendiosos tanto para quem deseja
possuir um sistema particular, quanto para o governo que busca através da abertura leilões
diminuir os gastos na construção das usinas geradoras.
A área ocupada na geração distribuída fotovoltaica é outra vantagem desse sistema
que diferente do centralizado que demanda uma área maior para a implantação de usinas.
Além disso, no sistema centralizado há perdas muito grande de energia devido aos
processos de transmissão da mesma, que diferente do sistema distribuído à geração é no
local, podendo contribuir dessa forma para a inserção de mais energia na rede elétrica.
Contudo a inserção de energia distribuída na rede pode gerar problemas como o
fluxo de potência reverso, que ocorre quando a energia que deveria ser unidirecional acaba
sendo injetada em direções contrárias.
Por outro lado, ressalta se que as usinas centralizadas possuem a vantagem de
produzirem energia com grande potência além de poderem ser instaladas
concomitantemente com outras usinas de fontes distintas, através do sistema hibrido
aproveitando parte da área que já esta sendo utilizada bem como as linhas de transmissão.
Outro fator positivo do desenvolvimento da energia solar fotovoltaica centralizada
e distribuída é a geração de empregos tanto na construção de usina, como também na
fixação de módulos nos telhados ou fachadas de residências e indústrias, bem como
também, na fabricação, instalação, manutenção ou limpeza dos módulos que necessitam de
mão de obra qualificada, contribuindo assim com a geração de novos postos de trabalhos
nas áreas em que estão em operação.
A geração fotovoltaica centralizada e distribuída tem também a vantagem de
contribuírem com o fornecimento de energia em momentos de grande demanda elétrica
principalmente no período vespertino devido a utilização de mais aparelhos para
refrigeração.
Outros fatores importantes da geração solar fotovoltaica são os ambientais. Dentre
as fontes de energias renováveis, ela é uma das que mais se destacam por se apresentar
como o sistema que menos agride o meio ambiente. Além disso, 97% dos equipamentos
fotovoltaicas possuem capacidade de serem reciclados. Na geração distribuída os impactos
mais acentuados são a produção de resíduos dentre eles baterias que são típicas do sistema
off-grid. Por outro lado, a geração centralizada fotovoltaica pode apresentar impactos mais
severos ao meio ambiente como:
Degradação ou modificação da paisagem – durante a construção de uma usina solar
fotovoltaica é comum ocorrem alterações na paisagem, isso por conta das ações
66
Regiões Aspectos
A Região Nordeste apresenta climas equatorial, tropical e
tropical semiárido. É também uma das regiões que recebe
maior radiação solar do Brasil, possuindo temperaturas ao
longo do ano entre 20º e 28º C, com um índice de precipitação
Nordeste anual de 300 a 2000 mm, que dura poucos meses dando vazão
a longos períodos de estiagem, sendo considerada a região
mais seca do país. Porém é também uma das mais quentes e,
dessa forma, a eficiências dos módulos fotovoltaicos para a
geração de energia solar podem ser afetadas apesar do
potencial de radiação (MATTOS, 2018).
A região Norte apresenta um clima equatorial, com
temperaturas anuais entre 24º e 26º C, a precipitação anual de
chuva vária de 2000 a 3000 mm. A região apresenta o clima
Norte mais úmido do País em virtude da floresta Amazônica. Apesar
desses fatores recebe radiação solar com potencial para
geração de energia fotovoltaica, mas em virtude da grande
quantidade de chuvas a eficiências dos módulos podem ser
afetados. (PEREIRA, 2017).
A região Centro-oeste de acordo com dados climatológicos é
de clima quente, com lugares de temperaturas semelhantes à
da região nordeste. Durante o verão a região acumula até 70%
Centro-oeste dos totais pluviométricos, com inverno demasiadamente seco.
Para a EPE a região é propicia para a geração de energia solar
fotovoltaica graças a combinação de vários fatores dentre eles
os climatológicos.
A região sudeste se caracteriza por apresentar transição de
clima quente de baixas latitudes com clima temperado das
medias latitudes subtropical, com fatores intrínsecos
associados à formação de granizo. No verão ocorre acúmulo
Sudeste de até 70% dos totais pluviométricos com inverno
demasiadamente seco. Alguns desses fatores podem interferir
negativamente no desempenho de módulos fotovoltaicos como
concentração de nuvens e chuvas de granizo (PEREIRA,
2017).
O clima na região Sul é de influência subtropical, tropical e
temperado, as estações do ano são bastante diferenciadas e a
temperatura media anual varia entre 16º e 22º C. Esses fatores
Sul podem interferir positivamente no aumento da eficiência dos
módulos de geração de energia solar fotovoltaica devido as
temperaturas amenas (LIMA, 2015). No entanto, é a região
com menor incidência média de radiação devido a sua latitude.
Fonte: autoria própria
69
As áreas formadas pelo leste da Bahia, leste da região sudeste e região sul do país
que são identificadas por tonalidades mais claras são propicias a geração de energia solar
fotovoltaica distribuída, pois apesar de receberem menor quantidade de radiação solar,
estão em áreas mais densamente habitadas.
71
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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