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Método de Cross

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lOMoARcPSD|16351254

05 AULA - Método DE Cross

Engenharia Civil (Universidade Cidade de São Paulo)

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UNICID - UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

AULA - 5

MÉTODO DE CROSS

Prof. José Félix Drigo

2ºSem - 2019
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MÉTODO DE CROSS

Este método é usado para solução de estruturas


hiperestáticas e faz parte dos “Métodos das
Deformações”.

Também conhecido como “Método da Distribuição de


Momentos”.

Consiste em um algoritmo simples e rápido para


resolução de estruturas.

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Algoritmo: sequência finita de instruções bem


definidas para solução estrutural.

Foi desenvolvido por Hardy Cross em 1932, e parte


do conhecimento prévio dos momentos fletores em
apoios engastados de vigas de um só vão, aplicável a
elementos rígidos que possuem continuidade e nós
indeslocáveis.

CROSS, Hardy. Analysis of continuous Frames by


Distributing Fixed-end Moments; transactions. ASCE,
Paper in 1793, v. 96, 1936.

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Método de Cross
(Método da Distribuição dos Momentos)

- Libera-se o giro no apoio engastado, transformando-o em apoio


articulado.
- Calcula-se o giro que a viga sofre no apoio.
- Determina-se o valor do momento fletor que causa a mesma
rotação, de maneira que se reproduza a situação original, ou seja,
giro igual a zero, cujo valor, é correspondente ao MEP devido ao
carregamento.
MEP: Momento de Engastamento Perfeito
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Se não houver engaste => Há rotação nos apoios.

Condição de O giro é igual, mas


Continuidade da Viga:
=> com sinal contrário.

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Como os MEP são conhecidos, considera-se os apoios


internos das vigas contínuas como inicialmente engastados.
Isso pressupõe que não há qualquer espécie de giro.

Na realidade, quando a viga está em equilíbrio, o giro


existe, podendo ser horário ou anti-horário.

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Como o MEP de um lado do apoio é, normalmente,


diferente do outro, pois os vãos e carregamentos são
normalmente diferentes, significa que o nó considerado
engastado não está equilibrado, resultando um momento
desequilibrado positivo ou negativo.

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Para equilibrar o nó deve-se distribuir a diferença ∆M entre


os tramos adjacentes, de maneira que resulte o momento do
tramo esquerdo igual ao do direito, menos os sinais.
Convenção de Grinter
Trata-se da convenção de sinais adotados em cada lado dos
apoios da viga: Lado Esquerdo (-); Lado Direito (+)

Princípio Importante:
“O elemento mais rígido sempre absorve mais esforços.”

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TABELA DE MOMENTO DE ENGASTAMENTO PERFEITO - MEP

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(L + a) (L + b)


( ) ( )
( )
( )

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MEP - Momentos de Engastamento Perfeito

Bi-engastado: Engaste e Apoio: Em Balanço:

q ⋅ L2 q ⋅ L2 q ⋅ L2 q ⋅ L2
M AB = M BA =− M AB = M AB =
12 12 8 2

Pab 2 Pa 2 b Pab
MAB = 2 (L + b) MAB = PL
M AB = 2 M BA =− 2
L L 2L

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SEQUENCIA DE CÁLCULO:

1) COEFICIENTE DE RIGIDEZ (K)

Rigidez é capacidade de um corpo resistir à deformação no


momento em que lhe é aplicada uma força. Essa é uma
qualidade inerente do material.

A rigidez de uma viga é proporcional à quantidade de


engastes da barra e inversamente proporcional ao
comprimento

Usa-se uma redução de 25% na rigidez do tramo que


apresenta uma articulação e um engaste

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!" #$% :


K – Coeficiente de Rigidez
E – Módulo de Elasticidade
I – Momento de Inércia
L – Comprimento

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2) COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO (D)

O coeficiente de distribuição de momento de viga com


relação ao nó é: a razão entre o coeficiente de rigidez à
rotação da viga e o somatório dos coeficientes de rigidez à
rotação de todas as barras que convergem no nó.
'
'

- O somatório de todos os coeficientes de distribuição de
momento de todas as vigas adjacentes a um nó, com
respeito a esse nó, é unitário:

∑ '

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- Os apoios simples nas extremidades não são calculados,


tem o valor de “0”, porque o Momento é “0”.

- Da mesma forma, os apoios engastados nas


extremidades tem o valor de 1, pois, neste caso, não há
distribuição e o Momento é total no apoio.

Observação:
Ao se efetuar a distribuição das diferenças de momento o
resultado terá seu sinal mudado, o que pode criar
problemas em cálculos complexos, portanto, adota-se o
Coeficiente de Distribuição negativo.

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DBA DBC DCB DCD

KAB KBC KCD

DBA
)

DBC ou DBC DBA


)

DCB
)

DCD ou DCD DCB


)

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3) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO (β)

O coeficiente de transmissão dos momentos de


uma extremidade a outra da viga é dado pela razão entre o
momento que surge no nó oposto ao que sofreu o giro,
pelo momento na extremidade que sofre o giro.
De maneira que o apoio rotulado não recebe
qualquer esforço de momento, mas a diferença distribuída
no apoio engastado transmitira metade do seu valor:

Rotulado: β Engaste: β ,

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PROBLEMA: Calcular as reações e fazer os diagramas de


esforços cortantes e momento fletor.

Dado: EI = 1

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1) COEFICIENTE DE RIGIDEZ (K)

KAB KBC

3EI 3
K /0 ,
L 8

3EI 3
K 04 ,
L 6

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2) COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO (D)

DBA DBC

KAB , KBC ,

,
DBA ,
) , ) ,

DBA ,

DBC DBA 0,43


DBC ,

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3) COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO (β)

Rotulado: β Engaste: β ,

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4) MOMENTOS DE ENGASTAMENTOS PERFEITO (M)

q = 30 kN/m q = 50 kN/m

DBA 0,43 DBC 0,57

;<
. " . " . " .

789 789

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5) INTERAÇÃO DE CROSS:

A B C
D 0,43 0,57
MEP --- 240 225 ---
)

15

∗ , , ∗ , ,
O resultado da
6,45 8,55 distribuição tem o
sinal trocado
) , , ) , ,

233,55 233,55

, 789

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6) REAÇÕES DE APOIO:

, 789
> >
V0 (kN) 120 = 120 150 = 150

, ,
ΔM /L 29,19 kN 29,19 kN 38,93 kN 38,93 kN
?, ? ? , ) ?, ? ?, ? ,? ) ,? ,? ,

V(kN) 90,81 149,19 188,93 111,07


?, ? ) ,? ,

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Reações de Apoio - resumo:

A = 120 − 29,19 = 90,81kN

BA = 120 + 29,19 = 149,19kN


B = 149,19 + 188,93 = 338,12kN
BC = 150 + 39,93 = 188,93kN

C = 150 – 39,93 = 111,07kN

AB ? , 78 AB , 78 AB , 78

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7) FORÇA CORTANTE: V = V0 - qx

q = 30 kN/m q = 50 kN/m

90,81kN 188,93kN

Vão AB: 0 < x1 < 8m Vão BC: 0 < x2 < 6m


V = 90,81 – 30x1 V = 188,93 – 50x2
x1 = 0 => V = 90,81 kN x2 = 0 => V = 188,93 kN
x1 = 8m => V = – 149,19 kN x2 = 6m => V = – 111,07 kN
90,81 188,93
V =0 => x1 = V =0 => x2 =
EF GF

x1 = 3,03m x2 = 3,78m

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8) MOMENTO FLETOR:

q = 30 kN/m q = 50 kN/m

90,81kN

Vão AB: 0 < x1 < 8m


qx12 30x12
MBA = V0x1 – – M0 = 90,81x1 – – 0
2

x1 = 0 => M = 0
x1 = 8m => M = -233,55 kNm
x1 = 3,03m => MMÁX

MMÁX = 90,81(3,03) – 15(3,03)2 => MMÁX = 137,44 kNm

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q = 30 kN/m q = 50 kN/m

188,93kN

Vão BC: 0 < x2 < 6m

qx22 50x22
MBC= V0x2 – – M0 = 188,93x2 –
K
– 233,55

x2 = 0 => M = – 233,55 kNm


x2 = 6m => M = 0
x2 = 3,78m => MMÁX

MMÁX = 188,93(3,78) – 25(3,78)2 – 233,55 => MMÁX = 123,40 kNm

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Diagramas de Esforços Cortantes e de Momento Fletor


q = 50kN/m
q = 30kN/m

188,93
90,81

V (kN) 0 0

-111,07
-149,19

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Diagramas de Esforços Cortantes e de Momento Fletor


q = 50kN/m
q = 30kN/m

188,93

90,81

V (kN) 0 0
3,03m 3,78m

-111,07

-149,19

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Diagramas de Esforços Cortantes e de Momento Fletor


q = 50kN/m
q = 30kN/m

188,93

90,81

V (kN) 0 0
3,03m 3,78m

-111,07
-149,19
-233,55

M (kNm) 0 0

137,44m 123,40
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Diagramas de Esforços Cortantes e de Momento Fletor


q = 50kN/m
q = 30kN/m

188,93

90,81

V (kN) 0 0
3,03m 3,78m

-111,07
-149,19
-233,55

M (kNm) 0 0

137,44 123,40
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Diagramas de Esforços Cortantes e de Momento Fletor

q = 50kN/m
q = 30kN/m

188,93

90,81

V (kN) 0 0
3,03m 3,78m

-111,07
-149,19
-233,55

M (kNm) 0 0

137,44 123,40
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Exercício 1: Calcular as reações e fazer os diagramas de efeito


cortante e momento fletor usando o Método de Cross.
Dados: EIAB = 1,8
EIBC = 2,0

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